Última atualização: Fanfic finalizada.

Capítulo Único

Nal bureun ne moksorie shimjangi tuk
(A sua voz que chama o meu nome e faz meu coração cair)
Eonjebuteonga ttara hae nan ne maltu
(A partir de algum ponto eu comecei a falar exatamente como você)
Da arachael su isseo ne son jabeumyeon
(Eu posso entender tudo, uma vez que segure sua mão)
ne son jabeumyeon you know
(Uma vez que segure sua mão, você sabe)


!
Ele conhecia aquela voz. Como ele conhecia. E ver os cabelos esvoaçados de pelo vento da entrada da universidade o fez deixar que seus olhos pousassem nela um pouco mais, mesmo a garota estando ainda longe. Não era como se ele não tivesse feito isso nas milhares de vezes anteriores, o que de fato era algo que ele não cansaria nunca, mas cada vez que a observava um pouco mais, parecia descobrir um detalhe ou até mesmo um sorriso diferente para ele no delicado rosto de sua namorada. O rapaz sentia o corpo esquentar gradualmente na medida que ela se aproximava e, como em automático, o sorriso bobo em seus lábios crescia da mesma forma. Com toda certeza sabia que se ou estivessem por ali, fariam questão de achar graça na reação do rapaz.
Ele nem acreditava que ela era mesmo sua namorada. Já havia se passado um bom tempo desde que os dois estavam juntos. havia confessado seus sentimentos em um dos dias que haviam resolvido caminhar juntos, nas férias da universidade, quando aproveitavam a companhia um do outro, no final da tarde, próximos ao complexo de palácios de Ch'angdokkgung. Claro que tudo havia sido planejado, principalmente as falas ensaiadas e a postura confiante que ele sabia que precisaria ter em um momento como aquele.
Se ele soubesse que nada daquilo realmente era necessário…

olhava para os lados, um tanto inquieto e agitado. Não conseguia desgrudar o olhar das pessoas que adentravam pelo arco do palácio se perguntando a todo instante quando é que apareceria. Ele não queria se deixar convencer o quão agitado realmente estava, nem mesmo queria ficar mais nervoso do que aparentava, mas era impossível no momento em que na sua mente a única coisa que se passava era a questão de que confessaria seu amor pela garota naquela tarde e, da mesma forma, se praguejava por parecer tão infantil àquele ponto.
Ele não sabia dizer ao certo quando foi que todo aquele sentimento havia invadido seu peito, quando suas mãos começaram a suar quando Sooomin se aproximava e até mesmo quando sentia seu coração palpitar um pouco mais forte toda vez que a garota redirecionava seu olhar para ele.
Ah, se sentia como uma criança.
Em uma fração de segundos, deixou um sorriso ladino tomar conta de seus lábios por ter a pequena lembrança dos dois na universidade.
Claro que já havia sentido algo parecido quando mais novo, quando achava que poderia ser algo quase perto do que seria capaz de chamar de amor, mas todas as emoções e o jeito como ela o fazia se sentir não passavam nem perto de todo aquele sentimento que ele um dia achou sentir.
Quando o rapaz passou as mãos pelos cabelos escuros, deixando que sua atenção fosse voltada mais uma vez para a entrada do local, fora quase como se seu estômago se revirasse por completo e um frio bobo se apossasse dele.
caminhava lentamente em sua direção, mais do que deslumbrante.
E aquilo só fez com que ele sentisse suas mãos trêmulas mais uma vez.
Não demorou muito para que ela logo estivesse em sua frente e antes de dizer qualquer coisa, engoliu em seco ao observar o quão linda ela estava.
— Te deixei esperando por muito tempo? — questionou, deixando uma risadinha fraca escapar. Ele balançou a cabeça, negando.
— Não. Não tem muito tempo que cheguei também. — Piscou algumas vezes.
— Que ótimo então! Hoje está bem cheio aqui, não é? — A garota olhou ao redor. — Eu tenho certeza de que vou adorar ver tudo sobre esse lugar.
— Você nunca tinha vindo, não é? Tenho muita coisa pra te mostrar! — Sorriu, se aproximando. o olhou por alguns instantes, notando o quão adorável estava naquele dia, quando os raios de sol destacavam seus fios escuros e deixavam seus olhos reluzentes. — Você vem?
— Com certeza!
Os dois saíram caminhando pelo lugar, deixando que seus olhos vislumbrassem toda a paisagem e arquitetura que o complexo poderia lhes proporcionar. O local era inteiramente arborizado, algumas folhas estavam caídas ao chão por conta da chegada do outono e as pessoas passavam agitadas, completamente encantadas, assim como eles.
Não demorou muito para que o fim de tarde se aproximasse, deixando marcado às risadas e conversas que e haviam tido de forma agradável. Eles tinham descoberto um pouco mais um do outro, mais do que já sabiam antes e aquilo só fez com que uma pequena pontada de curiosidade crescesse ainda mais dentro de cada um. Como se quisessem realmente se conhecer um pouco mais.
não conseguia camuflar muito bem suas reações, nem mesmo todo aquele nervosismo que por mais que ele não quisesse, insistia em se tornar um pouco evidente. Ele observava sempre que podia o sorriso ladino que tomava conta do rosto de na maioria das vezes que conversavam, notava que sempre que ela o olhava, seus dedos seguiam até os fios dos cabelos, os colocando atrás da orelha, e céus… Como aquilo era lindo de se ver.
Por que era tão difícil demonstrar algo como ele queria?
Quando se aproximaram das escadarias do lugar, puderam ter uma visão mais ampla de todo o parque e tudo se tornou muito mais colorido do que já estava, fazendo com que um sentimento morno tomasse conta de seus corações. Eles só não sabiam explicar se era por conta da vista dos cinco palácios e as árvores que pareciam como pinturas ao redor ou se era o fato de que suas mãos roçavam umas nas outras brevemente, quase imperceptível.
— Isso é incrível. Eu não fazia ideia de que poderia contemplar uma visão dessas — dizia, com os olhos pousados na paisagem que conseguia avistar de onde estavam, no alto da escadaria de um dos palácios.
, por sua vez, deixou que seu rosto virasse em direção ao dela, analisando de forma vagarosa, sem pressa alguma, os traços delicados que faziam parte do rosto da garota que ele gostava.
— Você não faz ideia de como pode mesmo ser lindo — murmurou, mais para si. Ela sorriu, ainda com os olhos pousados no horizonte e sem perceber que ele ainda a olhava naquele ponto.
— Não parece ser a sua primeira vez aqui também. — A garota virou em sua direção, estreitando os olhos. — Você sabe cada cantinho e cada particularidade desse ponto turístico.
— Eu nunca disse que não tinha vindo. — Riu fraco. — Mas precisava te mostrar a beleza desse lugar.
Igualmente à sua, ele quis completar.
— Eu agradeço muito por isso. É incrivelmente lindo, .
Ele deixou os olhos caírem sobre ela mais uma vez, pressionando seus lábios enquanto em sua mente milhares de palavras rondavam de forma tão rápida que ele ao menos conseguia organizá-las. Respirou fundo, sentindo a garganta fechar um pouco e seu coração descompassar.
Olhou para ela e desviou o olhar para tomar coragem.
— Não acho que seja tão lindo como você, — disse, sentindo a voz um pouco mais amena por se redirecionar a ela. A garota piscou algumas vezes. — Não acho que seja tão encantador como seu sorriso ou até mesmo como todo seu jeito singular. Nada desse lugar pode se comparar à maneira como você faz eu me sentir e isso… Isso me deixa nervoso.
Deixou um sorriso de lado escapar quando seus olhos encontraram os dela, que brilhavam naquele instante em uma feição curiosa.
— Você está dizendo que...
— Eu gosto de você, . Eu gosto muito. Eu não sei quando tudo começou, mas eu não consigo guardar para mim por mais tempo. Queria que você soubesse de alguma forma. — Deixou que sua respiração pesada escapasse aos poucos, só então notando como estava a segurando. — Desculpe se te peguei de surpresa.
Ela ficou parada por alguns instantes, tentando digerir tudo o que o rapaz havia lhe dito. Observou como as bochechas de haviam ficado levemente avermelhadas e como seu próprio coração se aqueceu ao vê-lo confessar seu amor daquela forma.
Se sentiu tão tola por não o ter feito antes.
pressionou seus lábios, abaixando sua cabeça para conter o sorriso e esticou os pequenos dedos em direção às mãos do rapaz, que estavam inquietas. Ela afagou-as, acariciando levemente o peito delas.
— Não se desculpe por ter dito o que eu gostaria de ouvir. — Mordiscou os lábios, se aproximando dele, quase próxima à lateral do rosto do rapaz. Ele sentiu o corpo esquentar pela proximidade. — Eu também gosto de você. Muito.
Dizendo ao pé do ouvido dele, se afastou, podendo ver a expressão de incrédulo que havia feito. Aquilo fez com que ela achasse mais graça do que o normal. Ele era encantador.
Ainda segurando suas mãos, voltou seu olhar para ele, permanecendo com um sorriso bobo em seus lábios.
— O que acha de aproveitarmos o restinho dessa tarde juntos?
E com um último sorriso singelo, ele a seguiu. De mãos dadas.


sorriu.
Ele realmente tinha tomado a decisão certa naquele dia quando se declarou e mais certo ainda era como tudo estava naquele momento, como tudo tinha se encaixado exatamente como ele queria. A olhava agora mais perto e na medida que dava passos rápidos em sua direção, o sorriso aumentava ainda mais em seus lábios.
se aproximou com os braços levemente abertos, enquanto ainda observava o namorado a admirando de forma encantada e inclinou a cabeça levemente para o lado, achando curiosa a reação que ele transmitia.
Para ela, ele sempre havia sido adorável com todo o jeitinho que ela achava único e encantador, assim como naquele momento que seus olhos escuros brilhavam por vê-la ali.
Ok… O que é essa carinha? — perguntou, ao deixar que o corpo se aproximasse o suficiente para que uma de suas mãos fosse erguida em direção ao rosto do rapaz, que sorriu com seu toque.
— O quão estranho vai ser eu falar que toda vez que te vejo caminhar na minha direção, parece bom demais para ser verdade?
deixou uma risadinha fraca escapar, sentindo seu coração aquecer.
— Não é estranho, meu amor. Sabe que me sinto incrível quando você fala assim, não é? — Abaixou o rosto, deixando um beijo rápido em sua bochecha. — Você está aqui desde que sua aula acabou?
— Sim. Eu disse que ia te esperar, vou te levar em casa.
— Isso tem dois horários, — disse, um pouco mais séria por entender que ele havia esperado por muito tempo e já estava de noite. — Eu disse que não precisava… Você não ‘tá cansado?
Ele balançou a cabeça em negação.
— Não se preocupe com isso. Então... — ergueu sua mão em direção a dela, a afagando. levou seu olhar em direção ao seu toque e sorriu. — Quer fazer algo agora?
— Na verdade, queria sim. nos convidou para ir ao Bliss junto do e pelo visto, eles não se separam mais. — Fez uma pequena careta e se aconchegou bem perto do corpo de . Ele a abraçou pela cintura. — O que acha de convidarmos o restante?
e ? — perguntou, sentindo brevemente o perfume adocicado da namorada invadir suas narinas. assentiu. — Acho que eles estão precisando beber um pouco também.
Ela riu fraco junto a ele com seu comentário e deixou um leve carinho no ombro do rapaz.
— Eu não falei em beber, bobinho — disse mais baixo. — Mas acho que isso se encaixa melhor com eles dois, sim.
— Eu não posso concordar mais. Eles vão agora? — questionou.
Ela balançou a cabeça, concordando.
foi de frente com ele, disse que vai separar nosso cantinho. Vamos? — Deixou os olhos caírem sobre o namorado e ele sorriu, fechando os seus brevemente.
— Você que manda, babe.


🤍


Perto da entrada do Bliss, havia uma pequena aglomeração de universitários, assim como os amigos que logo se encontrariam por ali. tinha seus braços ao redor de , que olhava animada ao redor, enquanto uma música ressoava pelo lugar, ainda ao lado de fora, da mesma forma que as luzes coloridas piscavam dentro do pub.
O grupo de amigos não era tão grande, mas sabiam certamente que a amizade de cada um ali era indispensável no dia a dia rotineiro que tinham na universidade e em outros afazeres. e haviam conhecido logo no início da graduação, enquanto já conhecia de alguns esbarros da vida, o que resultou na junção dos quatro amigos e no relacionamento da melhor amiga de , , com um deles. O que, para ser sincero, os juntou ainda mais.
Não podiam agradecer mais por aquilo.
Quando o casal entrou pelo bar, podendo ouvir a música que algumas pessoas cantavam de forma inteiramente desafinada e engraçada no karaokê, observou a namorada achar graça de toda a situação enquanto procurava onde que seus amigos poderiam estar.
Em uma mesa ao fundo, falava animado para o restante enquanto em uma das mãos segurava uma garrafa de Soju.
— Não vá se embebedar — o mais alto disse, ao se aproximar, fazendo o amigo se virar com surpresa.
— Meu amigo! — disse, um pouco exaltado. — Achei que não viria. Oi, ! Sentem aí.
— E eu achei que a gente viria para se divertir e não para cair bêbado. Bom... me enganei — retrucou, deixando uma risada escapar, sendo seguido pelo restante. — Já estão aqui há muito tempo?
— Que nada — respondeu. — Só parece que alguém aqui resolveu afogar as mágoas no Soju.
— Você não tem nem desculpa dessa vez. — apontou, ao ver o descontentamento no rosto do amigo.
— Não são mágoas. É o estresse, as provas e os seminários. Qual é, pessoal, até parece que não estudamos na mesma universidade — respondeu pelo amigo, erguendo a garrafa já pela metade nas mãos. — E vocês, não vão beber?
Olhou para o casal de amigos que se aconchegava no meio de todos e sorriu ao ver assentir veemente.
riu fraco.
— É claro que vou. Ou você esqueceu que sou sua parceira nas bebidas? — O empurrou pelo ombro, fazendo o amigo piscar.
— Como eu poderia me esquecer disso? Vou pegar mais bebidas!
Com isso, se levantou, pedindo licença aos demais, ainda com seus amigos fazendo algumas brincadeiras enquanto ele passava e isso tirava risadas dos que ali estavam. Aquela era uma das noites em que nenhuma das pessoas que estavam no pub se preocupavam com o que tinham que fazer ou onde precisavam estar naquele instante. Eles só queriam aproveitar a presença um do outro e tentar esquecer de todos os problemas que cada um em particular tinha. O Bliss havia sido refúgio do grupo de amigos por um longo tempo.
Quando voltou, com suas mãos imersas em garrafas de cerveja, fazendo com que uma pequena agitação começasse por ali entre eles, cada um se aprontou para pegar a sua e engatar em uma conversa sem muita explicação, já que já não estavam tão sóbrios o suficiente para isso.
era o tipo de cara que não ligava muito para bebida, achava que não precisava necessariamente dela para que uma conversa fosse divertida ou mais interessante. Claro que, estando com seus amigos, aquilo mudava um pouco, fazia questão de comemorar com eles.
O rapaz observou a risada alta que escapava de e , resultado de algo que haviam contado entre si. balançou a cabeça negativamente, tentando segurar a risada sobre o assunto e aquilo só rendeu ainda mais provocação entre eles, o que também fez com que fosse puxado para entre os três, enquanto e se arriscavam, um pouco mais distante, ao tentarem cantar a letra de alguma música antiga.

Eotteokhaeya neoreul beotyeonaelji molla
(Eu não sei como posso resistir a você)
Ireon nae moseube nado kkamjjak nolla it’s true
(Até mesmo eu estou chocado sobre como estou sendo, é verdade)
Meotdaero jakku bali
(Meus pés não escutam)
Neol ttaraseo ganeun geol
(E continuam te seguindo)


Ele deixou que seus olhos caíssem sobre a garota mais uma das tantas vezes que havia o feito, aquilo só deixando mais evidente o quão apaixonado ele realmente estava. Não que fosse algo ruim, mas era completamente novo e diferente para . Achava até engraçado o fato de que, parando para pensar, o amor havia o deixado bobo, ingênuo… sonhador. E aquilo o fez lembrar de como era importante em sua vida, como ela havia o mostrado o verdadeiro significado de não estar só, de ter apoio e cumplicidade.
Ela era tudo que ele sempre quis.
Ele sorriu. Não percebeu quando um burburinho começou a ficar evidente ao seu lado, nem mesmo que o assunto estava sendo sobre ele, mas, ao voltar sua atenção para seus amigos, o viram achando graça e mexendo com de forma amigável pela cena.
— Parece que você foi fisgado para valer dessa vez — iniciou, deixando o queixo apoiado em uma das mãos. — Conta para gente, .
— Você está parecendo uma amiga fofoqueira — respondeu, arrancando risadas dos demais. Ele suspirou e deixou um sorriso quase imperceptível surgir no canto de seus lábios. — Cara, eu não sei, não posso mentir, mas… me pegou de jeito, não sei o que fazer.
Disse, por fim, fazendo com que outra algazarra se iniciasse entre eles. No entanto, deu de ombros, voltando a olhá-lo.
— Sua expressão já entrega tudo isso, , e parece até que vocês já…
O rapaz abriu a boca e fechou algumas vezes, enquanto arqueou uma das sobrancelhas em surpresa com a fala de seu amigo.
— Não! — se exaltou. — Não, quer dizer, nós ainda não…
— Você ‘tá brincando? Isso é sério? — perguntou, um tanto descrente com a resposta de seu amigo. piscou algumas vezes, arrancando um suspiro dos amigos. Os três recostaram o corpo na poltrona. — Não que isso seja ruim, mas…
— Eu estou falando sério. — Respirou fundo, assim como os amigos, e virou o rosto em direção a , que cantava animada com ao seu lado. — Eu quero respeitar o tempo de , é o mínimo que posso fazer. Ela é boa demais para ser verdade.
pôde ouvir um coro de sons melosos e as risadas vieram em seguida ao perceber que seus amigos achavam graça de sua reação. Não que fosse algo realmente ruim, os três achavam a forma que ele pensava genuína, mas não podiam perder a chance de tirar sarro do amigo naquele momento.
— Caramba, meu amigo. Você ‘tá caidinho por ela. — Sentiu a mão de repousar sobre seu ombro.
— O que posso fazer? Eu não resisto à , é impossível — disse, por fim, voltando a olhar para os amigos. franziu o cenho, parecendo captar o que os outros pensavam.
— E por que ainda não tomou alguma atitude? Você sabe — pausou, pegando uma garrafa que ainda continha cerveja. — Qualquer um consegue ver que ela gosta e muito de você, na mesma intensidade. E por mais que você queira respeitar o tempo dela, eu entendo, mas … — pausou outra vez, desta erguendo os olhos em direção ao amigo. — E se ela estiver esperando por você?

Aquilo fez com que o rapaz parasse de imediato, deixando que seus olhos pousassem sobre por um tempo indeterminado. Nunca havia parado para pensar daquela forma, nem mesmo se questionou se talvez a culpa, de fato, fosse dele. Não poderia considerar aquilo exatamente como culpa, mas e se ele só precisasse dar aquele passo? E se estivesse mesmo esperando por sua atitude?
Com uma pequena olhada, a viu sorrir abertamente quando a última batida da música tocou e assim que se afastou para iniciar outra, o olhou, acenando entusiasmada.
E aquilo fez com que o questionamento ficasse um pouquinho mais evidente em sua mente.

Pouco tempo depois, quando todos já haviam se despedido e a noite já caía um pouco mais fria, mas estrelada, soltou as mãos de levemente ao parar em frente à casa dela, observando a menina passar os olhos rapidamente pela residência e voltar em direção a ele, fazendo um biquinho que ele julgava inteiramente adorável.
— Por que essa noite passou tão rápido?
— Não faz isso que eu não resisto, . — A olhou, passando uma das mãos por seus cabelos e a puxou para perto. — O que pretende fazer amanhã?
Ela resmungou, enlaçando os braços ao redor do namorado.
— Vou estudar um pouco, mas queria mesmo era estar com você. Que crueldade — disse abafado contra o peito do rapaz e ele riu fraco pelo drama que ela sempre costumava fazer quando tinha que se despedir. Ao sentir o corpo da namorada sobre o seu, deixou que todos os pensamentos e questionamentos anteriores retornassem à sua mente, o fazendo se perguntar o que poderia fazer para que tudo acontecesse. Pôde sentir seu coração acelerar um pouco mais ao pensar na possibilidade de que, talvez, pudesse realmente acontecer o que ele tanto queria e com quem ele mais amava.
Ela continuou ali, ainda abraçada a ele na mesma posição, como se o fato de ter os braços de seu namorado ao seu redor a fizesse sentir mil vezes mais protegida do que sozinha em sua cama, com sua ausência. sabia que precisava entrar, mas não queria. Ela não queria ficar um segundo longe dele.
— E se eu disser que tenho uma surpresa? Posso te pegar amanhã pela tarde, se você quiser, claro.
o olhou, deixando evidente a forma com que seus olhos brilhavam.
— Uma surpresa? O que você está pensando? Sabe que sou curiosa. — Colocou uma das mãos no rosto, piscando em seguida. — O que vamos fazer? Hein?
— Deixe de ser curiosa, gatinha. Só saiba que vou fazer o possível para que seja bom para você. Agora... — Olhou para a namorada, depositando suas mãos cuidadosamente ao redor de seu rosto. Ela tinha um sorriso pequeno nos lábios. — Você precisa entrar, já está esfriando.
— Não quer entrar comigo?
A pergunta fez com que ficasse em silêncio por alguns segundos, até notar a feição sapeca e divertida que estampava o rosto de . E aquela era uma das coisas que o ganhava ainda mais.
— Engraçadinha. Vamos, entre, amor. Eu te espero — disse, deixando um beijo leve em seus lábios. fechou os olhos brevemente, suspirando. Ela assentiu, distribuindo alguns beijinhos no rosto do namorado e se afastou ao vê-lo colocar as mãos para dentro do casaco moletom. Ela caminhou um pouco mais, até a entrada da varanda, e se virou uma última vez, notando que ainda permanecia ali, esperando mesmo que ela entrasse em segurança. O pequeno ato a fez sorrir mais uma vez, se sentindo sortuda e inteiramente contente por saber que tinha alguém como ele ao seu lado, alguém que ela tinha certeza de que não se arrependeria de nada.


🤍

Feel so good neoye geu sonkkeuchi
(Me sinto tão bem, a ponto dos seus dedos me puxam)
Nal kkuleodanggin budeureoun geu neukkimi
(Com um sentimento suave)
Algo itni geu eolmana uimiga itneun geonji
(Você sabe? O quão significativo isso é?)
Gateun gonggan soge itneun geotman gata
(Parece que estamos no mesmo lugar)
Juwil dulleobomyeon modeun ge da neoya it’s true
(Por que quando olho em volta, tudo é você, é verdade)
Seuchineun modeun geoshi
(Todas as coisas que acontecem)
Teukbyeolhaejyeo neoraseo
(Se tornam especiais por sua causa)


O céu parecia mais azulado naquele dia.
Quando colocou os olhos através das janelas do ônibus, conseguindo avistar as nuvens que passavam de forma vagarosa, deixando evidente como aquela tarde em si tinha tudo para ser sublime. Não deixou de notar que suas mãos continuavam suando mesmo que as secasse vez ou outra, e como sua garganta embolava por se lembrar o que estava prestes a fazer. Não era certo, ele nem mesmo sabia se podia dar certo, mas só de pensar no que tinha planejado e que seu coração acelerava cada vez mais ao se lembrar de qual a surpresa iria fazer…
não sabia o que raciocinar. Nem mesmo sabia se estava apto a fazer aquilo no estado em que se encontrava.
Olhou mais uma vez para a cidade que passava ao lado de fora e se atentou um pouco mais para não perder o ponto em que desceria e, com isso, encostou sua cabeça na janela de vidro, como se aquilo fosse o acalmar.
O que, para ser sincero, não funcionou muito.
não soube dizer com todas as palavras sobre a forma que se sentia em relação a . Nem sabia se existiam palavras para aquilo, muito menos uma forma certa de expressá-las. Ele só tinha certeza de que era ela, sempre seria ela a garota que tomaria conta de seus pensamentos noite e dia, que lhe deixaria nervoso ao se aproximar e que o faria querer que tudo acontecesse pela primeira vez com ela. Ele não queria que fosse outra pessoa.
Poderia ser bobo considerar que ela fosse sua alma gêmea? Que seria ela o seu presente e futuro? Sim, poderia, como poderia. Só que não se importava, ele não ligava por aparentar ser ingênuo como estava sendo ou de achar algo como aquilo.
Ele desejava que fosse para sempre.
sabia que se apaixonaria loucamente depois que se declarasse, sabia que poderia ter uma reação completamente contrária da que desejava e aquilo poderia ser o fim, não só para seus sentimentos, como para si mesmo. Ele sabia que poderia dar errado, mas não fazia ideia de que iria dar tão certo como havia dado. Nem mesmo de que aquilo faria com que ele se entregasse por completo, demonstrando o quão romântico e atencioso poderia ser.
Respirou fundo.
Como alguém poderia ser tão graciosa como ela? Ele não conseguia entender.
Até continuaria se questionando sobre aquele fato, mas, ao passar pelo comércio central de Seul, só então pôde se dar conta de que tinha perdido o ponto que deveria ter descido e que estava um pouco mais longe da casa de naquele instante.
se praguejou, levantando-se rapidamente de onde estava e, de uma forma um tanto desajeitada, desceu na parada que estava naquele momento. Ele tinha certeza de que, por mais que quisesse comprar algo para e por mais que tivesse planejado fazer aquilo, não daria mais tempo.
Ele não poderia se atrasar mais.
Com passos pesados e rápidos, em uma pequena corrida, seguiu em direção à casa da namorada.

ajeitou as roupas e respirou fundo quando se aproximou da residência da garota, desejando piedosamente que não estivesse desastrado e envergonhado por ter cometido aquele pequeno erro. Ele ansiava que não estivesse tão desajeitado ou suado o suficiente para que parecesse mal arrumado para ela. O rapaz não queria mesmo aquilo.
Ele respirou fundo mais uma vez, passando uma das mãos pelo rosto como se aquilo fosse o mostrar mais apresentável e deixou um pequeno sorriso escapar de seus lábios ao vê-la tão serena e delicada na varanda de sua casa, deixando que o vestido claro e marcado em sua cintura a deixasse mais deslumbrante que nunca. sabia que ela podia ficar mais linda do que já era, mas não imaginava que sua beleza poderia ser tão fascinante como estava sendo naquele momento.
Ele podia sentir seu coração bater forte dentro do peito com a visão.
Quando colocou os pés na calçada, seguindo pela grama de encontro à namorada, observou o sorriso que começava a transparecer em seu rosto.
— Oi, amor — disse, acenando levemente ao vê-lo mais de perto. Rapidamente desceu as escadas, deixando um abraço apertado encobrir o corpo do rapaz. — Senti sua falta.
— E eu senti ainda mais. — Deixou um beijo delicado em sua testa, ao vê-la se afastar. sorriu mais uma vez.
— E você ‘tá tão bonito hoje! Aish, por que tem que ser tão lindo? — murmurou consigo mesma o questionamento e aquilo fez com que soltasse uma risadinha baixa com sua ação. Ela ficava ainda mais adorável daquela forma.
— Não estou bonito assim, estou um pouco desarrumado. Desculpe, — iniciou, a fazendo olhá-lo sem entender. — Eu acabei me atrasando um pouco e não pude trazer nada. Te prometo que vou compensar…
achou graça na reação de seu namorado ao demonstrar sua preocupação por não ter a presenteado e sorriu vagarosamente, deixando que uma de suas mãos seguisse em direção ao rosto do rapaz, acariciando levemente o local.
— Isso não importa, amor — mencionou, um pouco mais baixo. — Só de estar com você, já é suficiente.
Aquilo fez com que sentisse seu coração aquecer minimamente dentro do peito ao ouvir as palavras de sua namorada. Ele piscou algumas vezes, tendo plena certeza de que a garota era mais genuína e verdadeira do que ele poderia imaginar que um dia fosse. Ela era tão simples, tão humilde e sincera que ele não conseguia imaginar estar sem sua presença algum dia.
Antes que pudesse tomar qualquer outra atitude, sorriu, se afastando brevemente da garota e olhando através dela, podendo observar o jardim. Ele desceu os pequenos degraus que davam para as flores e os arbustos bem cortados, observando brevemente o colorido que ali continha e sua mão seguiu para uma miúda flor branca, com pequenas pétalas, a olhando antes de voltar para a namorada, desviando seu olhar do que segurava para ela.
— Eu sei que não é nada comparado ao que eu poderia te dar hoje, mas... — Seus dedos seguiram até o rosto da garota, o acariciando antes de colocar uma mecha do cabelo por detrás da orelha, onde depositaria a flor. — É linda como você. Encantadora.
E antes que pudesse dizer qualquer coisa, se aproximou, deixando um beijo delicado na ponta de seu nariz, com um sorriso aberto, inteiramente contente e satisfeito consigo mesmo por saber que ela era sua. soube naquele instante que ele era a pessoa certa e que nunca, nem mesmo por um instante, pensou em deixá-lo.
Ele era tudo o que ela havia sonhado um dia.


Chalnagateun sungan
(Em apenas um momento)
Geu aneseo deo keojyeoganeun
(Esse sentimento cresce)



O vento fresco soprava entre os dois pelas ruas de Seul durante aquela tarde em que as pessoas passeavam animadas ao redor e as folhas caíam das árvores sem qualquer resquício de sensação desagradável. Cada simples momento, cada pequeno ato fazia com que os dois percebessem que não queriam estar em outro lugar que não fosse aquele, sentindo o calor que emanavam de seus corpos próximos um do outro e o afagar das mãos dadas que não ousavam se soltar. deixava seu olhar cair sobre a namorada sempre que tinha a oportunidade e vê-la radiante daquela forma o fazia sentir seu peito se aquecer gradativamente, quase esquecendo toda a surpresa que havia planejado desde alguns dias atrás.
não era tão extrovertido, nem mesmo sabia se expressar da forma que achava certa e sempre se esforçava em fazer o melhor, mal sabendo que para ele não precisava nem mesmo medir esforços para tal, já que seu coração era todo do rapaz. Há tempos.
A verdade era que no fundo ele sentia que mesmo tendo planejado tudo da forma mais certa possível, o medo de fazer ou dizer algo errado era pior. Ele sentia, bem no fundo, o pavor crescer aos poucos só de pensar que sua surpresa poderia dar errado, só de pensar que isso poderia acontecer por culpa dele, mas não.
Naquele momento, podendo ver brilhar com os raios do sol de fim de tarde iluminando seus cabelos medianos, ele tinha certeza de que faria a primeira vez deles ser inteiramente inesquecível. Ele faria de tudo para que fosse romântica e memorável, do jeito que ela merecia.

Não demorou muito para que eles estivessem retornando para casa. Depois de passearem de mãos dadas enquanto sentiam as bochechas arderem levemente pela timidez e ansiedade de estarem juntos, de visitarem Grand Park, podendo criar memórias encantadoras e adoráveis ao redor de toda a arborização que cobria boa parte do parque e das atrações que estavam tendo, e em meio aos abraços e beijos roubados um pelo outro quando se distraiam com algo, sentia seu coração acelerar mais do que achava que poderia ao perceber que logo estaria chegando à sua casa.
Engoliu em seco. Sabia que seus pais não estariam e que tudo os esperava conforme ele havia deixado. Fez de tudo para que deixasse seu quarto o mais confortável possível, comprando e ajeitando as coisas exatamente como poderia gostar e, no fundo, ele sabia que ela iria.
Mas ainda assim desejava que seu desejo fosse o mesmo que o dele.
E se não fosse, bom… Ele esperaria um pouco mais, como sempre fez.
O rapaz colocou a mão livre no bolso da calça, como se aquilo fosse desacelerar os batimentos agitados e fazer com que sua própria mão parasse de suar daquela forma, mas, ao retirá-la mais uma vez para passar em seus cabelos, o olhou, tentando esconder um pequeno sorriso contido no canto de seus lábios.
— O que você tanto pensa? — perguntou, um pouco mais curiosa. parecia ter voltado à realidade com seu questionamento e piscou algumas vezes por ter sido pego divagando.
Ela continuou o olhando.
— Espero que tenha gostado de hoje. Só consigo pensar em como você ficou linda sorrindo daquela forma no parque. — Deixou um beijo na lateral de sua testa e voltou a olhá-la. A garota o olhava encantada, quase como se não acreditasse que era mesmo seu. — E você, o que tanto pensa?
— Que você é o melhor. O mais incrível e adorável. — Deixou um beijinho rápido em sua bochecha, se afastando para depositar outros. — E faz as melhores surpresas do mundo.
— E quem foi que disse que nosso passeio foi a surpresa?
arregalou os olhos, tentando entender o que ele falava
Hein? Tem mais?
riu fraco, a puxando para si, podendo sentir a mão da namorada espalmar seu peitoral.
— Já estamos quase lá.
E, ao virar a esquina, ele pôde avistar a fachada de sua casa com a luz amarelada da entrada iluminando, não tão forte, o pequeno caminho florido que os levava em direção à porta de entrada. sentiu sua boca secar brevemente por se aproximar e a olhou de forma rápida, podendo ver como a namorada se via curiosa por estar ali, já que sabia onde e qual era a casa dele. Quando o rapaz parou, depois de adentrar a residência, ainda segurando as mãos de , e antes de continuar o caminho em direção à escada de madeira que dava para o andar superior, deixou que seus olhos caíssem de vez sobre ela, sem saber exatamente como começar.
Ou se ao menos deveria.
deixou que ele estivesse pronto para falar algo, já que o olhar do rapaz demonstrava puro nervosismo e insegurança. Ela não queria apressá-lo para dizer o que queria.
Assim, segurou uma de suas mãos para encorajá-lo.

— Eu sei, me desculpe. Preciso dizer que isso vai parecer loucura. Eu te trazer aqui em casa, logo depois do nosso encontro, mas… Eu queria fazer algo. Sabe, para nós dois, por nós dois… Eu…
Ela ainda mantinha aquele olhar sobre o dele, sabendo exatamente sobre o que ele queria falar. Sabia que há tempos se sentia da mesma forma que ele, sentia a mesma vontade e o mesmo desejo, mas nunca conseguia compreender nem mesmo chegar a uma conclusão de como diria para ele ou como demonstraria que também queria aquilo. mordiscou os lábios e subiu uma de suas mãos pelos braços do rapaz, o acariciando levemente, seguindo em direção ao ombro e parando em seu rosto, depositando ali um carinho singelo com a ponta de seus dedos.

Stay oh
(Fique oh)
Neowa na jigeum idaero
(Você e eu, desse jeito)
Baby touch me neol neukkil su isseo
(Amor, me toque, eu consigo te sentir)
Chalnagateun sungan
(Em apenas um momento)
Geu aneseo deo keojyeoganeun
(Esse sentimento cresce)
I neukkimeun baby oh
(Ainda maior, amor oh)
Modu jeonhaejyeo neoegero
(Tudo isso vai para você)


— Não precisa se desculpar — respondeu, um pouco mais baixo dessa vez. Deixou que seu rosto se aproximasse do dele. — O que quer que seja, tenho certeza de que será especial.

Com isso, deixou que seus lábios tocassem os de em um beijo lento, sem pressa e calmo, tão sereno assim como o amor que os dois nutriam um pelo outro. deixou que suas mãos seguissem em direção à nuca da namorada, depositando seus dedos levemente no local enquanto ela espalmava suas mãos na cintura do rapaz. Nenhum dos dois sabia explicar exatamente o que estava acontecendo ali, nem mesmo se aquilo, de fato, poderia ser explicado. sentia que seu peito explodiria a qualquer momento, assim como podia sentir com clareza as borboletas que faziam volta na boca de seu estômago.
A verdade era que o casal não queria pensar em outra coisa, a única que se passava em suas mentes era de seguirem em direção ao quarto de para que pudessem selar aquele amor da forma que achavam certo.
Ele deixou que suas mãos descessem suavemente em direção à cintura da garota, durante o tempo em que subiam as escadas, em meio a sorrisos frouxos e risadinhas graciosas, sabendo exatamente no que tudo aquilo resultaria. tinha certeza de que a reação que ela havia demonstrado havia sido melhor do que poderia ter imaginado e que perceber que o correspondia não tinha explicação.
Pôde vê-la empurrar a porta de seu quarto com certa urgência, deixando que seus olhos, naquele instante, brilhassem, caíssem sobre assim que adentraram o cômodo.
não percebeu de primeira, mas quando olhou mais uma vez, pôde notar o quarto do namorado com uma decoração singela e minimalista, no mesmo momento que um perfume leve encobria todo o quarto, captando como tudo que ali estava parecia ter sido colocado de forma delicada, para que ela pudesse ver, assim como a luz baixa que o iluminava no quase anoitecer.
caminhou em direção a ela, sentindo o peito subir e descer levemente, ainda com seu olhar sobre o da namorada e com um sorriso fraco, ela ergueu as mãos em direção ao seu pescoço, podendo sentir a respiração do rapaz se misturar com a sua.
— Quero que seja minha, — iniciou, sussurrando contra os lábios dela. — De todas as formas, todos os jeitos.
Ela mordiscou os lábios, fechando os olhos brevemente.
— Eu serei sua, — respondeu, assim como ele, deixando um pequeno beijo em seus lábios. O rapaz olhou em seus olhos, quase como se quisesse captar o que ela realmente havia dito para ele, como se quisesse entender que ela havia dito com toda aquela certeza e clareza.
Só houve tempo para que ele tomasse seus lábios mais uma vez, erguendo para seu colo, deixando muito mais evidente o desejo que se espalhava pelo corpo dos dois.
A verdade era que aquilo era a única coisa que poderia tentar ser explicada. A cada toque, a cada carícia dada, uma explosão de sentimentos ressurgia no peito de cada um, os fazendo arfar, pedir por mais e ter ainda mais certeza de que nada poderia estar mais certo do que aquele momento, naquele fim de tarde, imersos em sensações e emoções que se afloravam por cada pequeno pedacinho de e , assim como preenchiam também a cama e todo aquele quarto.
Sendo exatamente como eles desejavam.

(Touch) ireoke touch me baby
(Toque, desse jeito, me toque, amor)
(Touch) ireoke touch me baby
(Toque, desse jeito, me toque, amor)
(Touch) geureoke touch me
(Toque, daquele jeito, me toque, amor)
Oh modu jeonhaejyeo neoegero
(Oh, tudo isso é para você)
Modu jeonhaejyeo neoegero
(Tudo isso é para você)

🤍


FIM



Nota da autora: Sem nota.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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