05. You

Finalizada em: 01/11/2023

Capítulo Único


— Você conversou com ele, não foi? — Jesse chamou sua atenção, apontou para o sofá que estava na sala, um dos poucos móveis que já estavam por ali.
— Sim, eu estava aproveitando os últimos minutos naquele lugar quando ele chegou. — sorriu, não conseguia não ficar feliz quando lembrava de .
— E como foi? — Jesse sentou ao lado de .
— Foi muito bom. — não conseguiu esconder sua felicidade. Ela e não estavam numa situação muito agradável para quem era amigo, mas ainda assim, eles sempre foram uma peça fundamental na vida um do outro desde que se conheceram. E agora, saber que ele está de volta a cidade, é como se tudo estivesse finalmente indo para o seu devido lugar.
— Eu o vi chegando com o Boris, mas não sabia que ele chegaria hoje. — Jesse disse um pouco apreensivo.
— Você sabia que ele ia voltar? — Foi a vez de questionar.
— A gente conversava às vezes, não posso dizer que não sabia disso.
— E ia me contar quando? — A mais nova começou a ficar brava com a atitude do irmão.
— Não sei, , não deu tempo. — Ele tentou se explicar.
— Jesse, a situação toda já é horrível e quando você esconde uma coisa dessas de mim, é como se eu nunca saísse daquela bolha de proteção que você sempre me coloca. — Ela disse mais calma.
— Eu sei, desculpe. — Ele abraçou a mulher pelos ombros, a puxando para perto. — Mas me conta, o que vocês conversaram?
— Ih, sente cheiro de fofoca, né? — cutucou o irmão, implicando com ele. — Vai morrer de curiosidade. Vamos arrumar essa casa logo.
— Essa casa é tão grande, porque escolheu essa?
— Porque eu quis. Ela não é tão grande, é o suficiente pra mim e tem um quarto para você.
Jesse revirou os olhos ao ouvir a resposta da irmã, mas logo os dois começaram a arrumar tudo que estava fora do lugar. Porém, por mais que quisesse, ainda não conseguia tirar aquele pequeno reencontro com de sua cabeça; a conversa ainda fervilhava como se não quisesse dar espaço para nenhum outro pensamento, e estava funcionando. Mas aquilo impedia que fizesse qualquer outra coisa, nada conseguia sua total atenção quando as palavras de ainda estavam tão frescas em sua mente. Por fim, respirou fundo e fechou os olhos, deixando aquela sensação de alívio invadir seu corpo novamente, repassando a conversa de mais cedo.

— Boris, não! — Eu conhecia aquela voz. Por um momento, achei que estivesse delirando, mas quando o cachorro preto e peludo - tão conhecido por mim - invadiu meu campo de visão, eu tive certeza de que era real.
— Ai, meu Deus, Boris! — o animal girava em torno de mim e esfregava a cabeça no meu corpo, como forma de carinho. — Meu Deus, eu não acredito.
— Boris! — Vi parado na porta, como uma estátua, provavelmente achando que aquilo não era real.
— Por favor, me diz que isso é real e eu não estou delirando? - Minha voz soou mais firme do que eu imaginava. Eu precisava ter certeza que tinha o controle do que restou da minha sanidade mental.
— Eu espero que isso seja real, porque eu quero muito que seja. — Senti os braços de me envolverem num abraço caloroso. O abraço que eu mais senti falta nos últimos anos. Na verdade, não havia nada sobre que eu não tivesse sentido falta ou que eu não lembrava. Não havia absolutamente nada.
— Eu queria muito te odiar agora, mas eu não consigo. Não é da minha natureza fazer isso, não quando é com você. Então, por favor, não vá embora nunca mais ou eu arranco suas bolas e dou pro Boris comer.
— Eu prefiro que você as jogue no lixo, o Boris não está acostumado a comer esse tipo de carne. — fechou os olhos enquanto ria, era típico dele. Os seus olhos castanhos encontraram com os meus, e eu me permiti me perder na imensidão e intensidade daquele olhar.
— Eu preciso ir embora, Jesse está me esperando. — Quase esqueci do meu irmão, ele provavelmente já estava uma fera me esperando no carro. — Eu comprei uma casa e vim buscar algumas coisas hoje, que ainda estavam aqui. Se for ficar na cidade, você sabe meu número. — Me despedi de com outro abraço, depois alisei a cabeça de Boris e caminhei até a porta, quando escutei meu nome ser chamado.
… — Parei na porta, esperando continuar. — Eu preciso te fazer uma pergunta, antes de qualquer coisa.
— Não. — Eu sabia o que ele ia perguntar, era justamente o motivo dele ter ido embora; por mais que ele tentasse negar e esconder de mim, eu sabia. — A resposta é não para a sua pergunta. Mas é uma longa história e não quero contá-la agora. — E dolorosa, dolorosa demais para ser contada em voz alta nesse momento. Eu não precisava lembrar daquilo e nem queria, sabia que ia respeitar minha vontade. E, então, quando eu estivesse a vontade para contar todos os detalhes, eu sei que ele estaria disponível para me ouvir sem julgar minhas escolhas. Pelo menos o do passado faria isso e, sinceramente, eu esperava que esse mesmo do presente também fizesse.



escutou os passos de Boris passear por todo o apartamento, mais uma vez, como se ele não conhecesse o lugar. Mas quando o cachorro começou a arranhar a porta do seu quarto com a pata, percebeu que não tinha como continuar dormindo, então era melhor levantar logo do que esperar que o animal derrubasse a porta.
— O que foi, cara? Eu também sinto falta dela, mas achei que você já estivesse acostumado a ser apenas nós dois. — abriu a porta do quarto, saindo do cômodo e sendo seguido pelo animal.
Era normal quando costumava falar sozinho pela casa, na verdade, não era tão sozinho assim já que Boris escutava seu dono resmungar, mas como não tinha resposta para tudo o que falava, ela acabava falando sozinho dessa forma. Quando chegou na cozinha, encheu a tigela com ração e trocou a água de Boris, assim como ele, o animal também precisava ser alimentado, e se tinha alguma prioridade na vida de — depois de —, essa prioridade era o Boris.
Depois do encontro com naquele apartamento, a pequena conversa em que tiveram não saía de sua cabeça, mas ele também não teve coragem de entrar em contato com a amiga, por mais que estivesse morrendo de vontade. Toda vez que pegava seu celular, ele morria de vontade de discar o número tão conhecido, e que por alguns anos tinha sido seu contato de emergência.
Para conseguir começar o dia decentemente, colocou água para ferver e preparou um café forte, acendeu o primeiro cigarro do dia e esperou a nicotina fazer o efeito em seu corpo. O tempo em Leeds tinha feito bem para ele, mas Lancastre sabia que não pertencia mais àquela cidade, não enquanto estivesse sozinho. De uma forma ou de outra, sua mente sempre acabava lhe trazendo de volta para Londres. E enquanto ele pensava sobre , o seu telefone tocou em cima da mesa.
— Alô? — atendeu sem ver quem era.
? — O corpo de estremeceu ao reconhecer a voz, ele sentia tanta falta que quase não lembrava como era aquela sensação.
— Oi, , tá tudo bem? — Pigarreou, recuperando o controle.
— Tudo e você?
— Também. — Ele respondeu, e os dois ficaram alguns segundos em silêncio.
— Eu tava pensando se você não quer dar uma volta...com o Boris. — Ela completou, um pouco receosa. — Eu estou aqui embaixo.
— O que? — Ele deu um pulo da cadeira, apagando o cigarro em seguida. — Eu desço em cinco minutos.
— Tudo bem, não esqueça do Boris. — Soltou uma risada baixa antes de encerrar a ligação.
— Caralho. — disse olhando para o Boris.
voltou correndo para o seu quarto, tomou um banho rápido e conseguiu escovar os dentes mais rápido ainda; pegou a primeira calça de moletom, uma camiseta simples e calçou o tênis que estava atirado no meio do quarto. Alguns hábitos nunca mudam. Quando pegou a guia de Boris, o animal logo se animou e balançou o rabo, sabia que ia passear.
— Vamos. — desceu as escadas do prédio rapidamente, tentando segurar Boris pela coleira, guardar a carteira no bolso da calça e responder a mensagem de sua irmã. Não estava sendo muito fácil fazer tudo ao mesmo tempo, mas assim que abriu o portão e avistou na calçada, todas as suas preocupações sumiram.
— Hey! — sorriu, animada. Acariciou a cabeça de Boris e o animal logo balançava o rabo freneticamente.
— Oi. — sorriu da mesma forma. — Como você está? — Eles começaram a caminhar lado a lado, enquanto conversavam.
— Bem, e você?
— Bem também. — Eles ficaram um pouco em silêncio, ainda que fossem amigos, era como se eles estivessem pisando em ovos novamente. — Você sabe que pode subir, né?
— Acho que sim. — Ela deu de ombros, prestando atenção no caminho. — Você já tomou café? Eu to com um pouco de fome.
— Café eu tomei, mas só café mesmo. O que está fazendo nesses lados tão cedo? — a olhou desconfiado.
— Tive que resolver algumas coisas da empresa, nada muito importante. O Green Cafe está aberto, vou ali pegar alguma coisa pra gente, tudo bem? — concordou e ficou com Boris na calçada.
Alguns minutos depois, voltou com dois copos de café, um croissant de chocolate para e um brownie para ela. Era incrível, que apesar do tempo longe um do outro, ainda lembrava do que ele gostava.
— Como ainda lembra que eu gosto de croissant? — Ele deu uma mordida no salgado.
— A gente morou muito tempo junto, e o apartamento vivia com migalhas no chão desse negócio.
— É a melhor coisa do mundo. — se defendeu. — Como o seu irmão está?
— Bem, sei que vocês conversaram. Mas ele está me enlouquecendo por causa do aniversário do Marty. — Ela reclamou, mas não estava realmente brava.
— Qual bolo você vai comprar dessa vez? — tentou não rir, mas não deu certo.
— Para! — bateu no braço do amigo.
— Desculpa, é só que ele sempre quer que você faça um bolo e todo ano você compra um diferente.
— Ele quer que todo mundo morra intoxicado, isso sim, porque eu não sei fritar um ovo e nem gosto. Jesse tem cada ideia absurda.
— Ele só faz pra te provocar. — sorriu e piscou para . — Mas qual o tema da festa?
— Os Incríveis. — respondeu, terminando de beber seu café.
— Você quer sair mais tarde? — perguntou de repente.
— Ah, acho que sim, tudo bem.
— Então, eu passo na sua casa mais tarde, tá bom? — perguntou, um pouco apreensivo.
— Eu vou estar no Jesse, me pega lá. — Ele balançou a cabeça concordando. Boris parecia entender que seus donos não estavam tão confortáveis como costumavam, e até o animal estava mais quieto naquela manhã.
— Acho que o Boris já está cansado. — comentou. — Eu acho que vou indo também.
— A gente se vê mais tarde, então. — queria pedir para ela ficar, mas eles teriam tempo para conversar mesmo, então achou que seria melhor se despedir aquela hora.
— Até mais. — sorriu e abanou, se despedindo e seguindo para sua casa logo em seguida.



— Você vai sair com ele então? — Jesse entrou no quarto, após ver que a irmã já estava vestida.
— Sim, ele perguntou se eu queria sair mais tarde. Sei lá, acho que vai ser bom. — respondeu de dentro do banheiro.
— Ok, você me liga qualquer coisa. — Jesse disse pela milésima vez desde que soube que iria sair com .
— Eu sei. Não é como se fosse acontecer alguma coisa ruim, você tem falado mais com nos últimos meses do que eu. É a primeira vez que estamos conversando, pra ser sincera. — Ela terminou de passar o rímel e pegou sua jaqueta.
— Onde vocês vão?
— Jesse. — ralhou com o irmão, mas soltou um suspiro, cansada. — Eu não sei, não perguntei. Enfim, é o , caramba.
— Tá, tudo bem. Mas se cuida.
— Eu sei. — desceu as escadas da casa assim que a campainha tocou alto pelo ambiente.
não sabia o que esperar de , ela nem ao menos sabia para onde estava indo, mas sentia que podia confiar em Lancastre, então não se deu ao trabalho de mandar uma mensagem perguntando onde iriam. Na verdade, qualquer lugar na companhia do amigo seria o suficiente para ela, e também compartilhava do mesmo sentimento. Porém, assim que abriu a porta e deu de cara com o amigo e a sua moto estacionada na calçada, começou a suar de nervoso.
— Você tá me zuando, né? — apontou para a moto estacionada, desviou o olhar da amiga para o automóvel e voltou a olhar para . — Desculpe, mas eu não vou, não. — deu um passo para trás.
, eu juro que é seguro e não vou correr. Tanto. — Ele sorriu sem graça.
! — Ela riu de nervoso. — Não sei se consigo, eu tenho medo, você sabe.
— Não vai acontecer nada, , eu prometo. — Ele esticou a mão para que a mulher pegasse.
— Se eu morrer, juro que volto para puxar teu pé. — Ela esticou o braço, segurando na mão de . Quando chegaram na calçada, esticou o capacete para colocá-lo e assim ela o fez. — Onde você vai me levar?
— É surpresa.
Quando agarrou a cintura de , ficando bem próxima de seu corpo, ele deu partida na moto, tentando ignorar todas as sensações que o corpo de junto ao seu lhe trazia. O mesmo acontecia com , o cheiro amadeirado do perfume de ainda era o mesmo, e quando um arrepio passou por sua espinha por sentir o aroma, ela foi obrigada a apertar ainda mais o abraço em seu corpo. O clima de primavera ainda tinha rastros do inverno, já que no fim do dia a temperatura começava a cair e o vento ficava mais forte; porém, a sensação de estar ao ar livre e com alguém que ela gostava muito e, principalmente, confiava, deixava tudo ainda melhor. Naquele momento, esqueceu do seu medo de andar de moto, esqueceu dos últimos meses difíceis, e percebeu que a vida estava lhe dando uma nova chance. Ela não sabia se aquilo seria para sempre, se estaria presente de novo na sua vida, embora ela quisesse acreditar que sim; mas por ora, apenas aproveitou a sensação de liberdade que estava tendo. viu pelo espelho quando apoiou a cabeça em seu ombro e sorriu, ele sabia que estava fazendo a coisa certa. Alguns minutos depois, estacionou no Hampstead Heath, um dos maiores parques de Londres e que fica no topo mais alto da cidade. O parque era incrível, era quase como se não estivesse na capital inglesa, e gostava de ir lá justamente por isso.
— Gosto desse lugar. — foi o primeiro a quebrar o silêncio, assim que desceram da moto.
— Ele te lembra Leeds, não é? — perguntou, observando o pôr do sol. — Gosto desse bairro.
— Sim, mas me traz sempre uma sensação de conforto, queria que você também sentisse isso.
— Você quer entrar no lago? — perguntou, sorrindo.
— Está frio.
— Frouxo. Eu vou sozinha.
começou a tirar a jaqueta, depois as botas e por último a calça e a blusa que vestia, ficando apenas com o conjunto de lingerie preto.
— Estamos no Hampstead Heath, que desperdício não aproveitar. — Ela chegou perto do lago, quase se arrependendo ao perceber que a água estava realmente gelada.
— Tarde demais para se arrepender. — a pegou no colo e, num movimento rápido, os dois pularam no lago. agarrou ainda mais o pescoço de ao sentir o contato da água gelada com o seu corpo. Assim que emergiram, ela conseguiu se soltar, o olhando assustada.
— Você tá maluco, ? — Ela perguntou, um pouco ofegante após o mergulho.
— A ideia foi sua.
— Não de pular!
olhou ao seu redor, sem vontade alguma de sair do lago, ela estava se sentindo bem, mesmo que o aperto em seu peito estivesse voltando. Ela sabia que teria que ter aquela conversa, e se não acontecesse agora, então talvez nunca mais tivesse vontade de falar. Quando encarou o rosto de , era como se ele estivesse tendo os mesmos pensamentos que ela, ele já não sorria mais e parecia até um pouco tenso. Na cabeça de era como se um filme sobre a sua vida estivesse passando, não havia outra pessoa no mundo que ele quisesse estar ali, mas algumas coisas precisavam ser consertadas.
— Durante muito tempo eu fiquei com raiva e me culpei pelo o que aconteceu com você. Pensei que se eu estivesse aqui e se não tivesse feito aquela promessa, então as coisas teriam sido menos piores. Foi muito difícil voltar, . Sei que não chega perto do que você está sentindo, e se estiver com raiva de mim por eu ter feito o que fiz, eu vou entender. Mas quero que saiba que não importa o que aconteça, se você me permitir ficar, eu não vou sair da sua vida nunca mais.
observou todo o rosto e dorso de , observou cada pedaço de pele fora d’água, principalmente alguns hematomas que ainda estavam em seu corpo e a cicatriz que ela tinha adquirido nas costas também não passou despercebida. estava tão aliviada por ouvir aquelas palavras, mas o medo de acordar e saber que tinha ido embora, assim como havia acontecido há um ano atrás, era tão grande que ela não conseguia se sentir cem por cento segura. Entretanto, ela não se sentiria segura tão cedo e a culpa não era de .
— Eu juro que tentei não sentir raiva de você, mas eu ainda tô muito magoada. Eu não sou mais a que você conheceu. Kurt me destruiu, não há nada bom aqui — ela apontou para o seu corpo, deixando que algumas lágrimas escorrerem pelo seu rosto. — Não há nada inteiro, e aquela de 22 anos não existe mais. Não sei se algum dia vai existir de novo. É muito difícil e doloroso juntar os cacos e tentar consertar, principalmente quando você não está aqui. A que você tá vendo hoje só carrega traumas e feridas abertas.
— Nós vamos juntar todos esses cacos e fechar todas as feridas, . Vamos fazer isso juntos. Você nunca mais vai ser machucada.
— É tudo o que eu quero, . Ainda dói muito.
— Me deixa fazer parte da sua vida de novo, por favor.
juntou seus corpos, abraçando à medida que ela deixava o choro dominar seu corpo. Precisava colocar para fora todo aquele sentimento de angústia que estava vivendo nos últimos meses. Agora que estava de volta, era como se uma parte sua também estivesse, o elo que eles mantinham era muito mais forte que qualquer erro que cometeram no passado. Nesse caso, fez o que foi necessário para não causar consequências mais graves, e se afastar de custou sua amizade com a garota. O que restou foi tentar reconquistar sua amizade, mesmo sabendo que nunca havia perdido a confiança na melhor amiga. Até mesmo em Leeds, teve notícias de , embora não conversasse diretamente com ela, ele manteve contato com Jesse, e o irmão da mulher também a mantinha informado sobre o amigo. No fundo, gostava de saber que estava bem.
, você quer conhecer a minha casa?

I got some baggage
Let's do some damage
I am not made for no horsey and carriage
You know I'm savage
You're looking past it
I want that late night sweet magic, that forever lasting love
But only if it's with you






FIM



Nota da autora: Ai, deu até um quentinho no coração, mas também deixei algumas lágrimas caírem enquanto escrevia essa conversa deles. Eu sou muita suspeita pra falar da Sam e do David, amo tanto que nem cabe em mim.
Espero que tenham gostado, e se quiser conferir mais desses dois, o link com a história completa tá aqui embaixo.
Até a próxima <3


Outras Fanfics:
Last Mistake [Longfic] - http://fanficobsession.com.br/fobs/l/lastmistake.html


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