Finalizada

Capítulo Único

Caso queira ouvir a música enquanto lê a fic, clique aqui. Não é absurdamente necessário, mas fica legal.


O som alto, o cheiro forte de bebida e luzes piscando faziam minha cabeça girar, mas eu me mantinha em pé, me apoiando na parede, encarando a porta de entrada da casa do Steve. A festa estava rolando há algumas horas e eu tinha perdido de vista assim que eu entrei. Ela estava junto com as amigas rindo de alguma coisa, enquanto levantava as mangas de sua jaqueta de couro. Eu olhei atentamente em seu rosto, me imaginando indo até lá, pegando sua mão e levando-a para algum lugar onde eu, finalmente, poderia fazer o que sempre quis. Mas enquanto eu estava perdido nos meus pensamentos, senti algumas pessoas esbarrarem em mim e quando eu levantei meus olhos novamente, ela já havia sumido. Então me contentei em procurar meus amigos e gastar o restante da minha noite ficando bêbado.

As pessoas sempre perguntam o motivo dessa minha quase obsessão por ela, mas ao mesmo tempo que é fácil de explicar, é extremamente complicado. Tudo isso começou no primeiro dia de aula no ensino médio, eu estava sentado no fundo da sala, me escondendo de todas as outras pessoas, coisa que era comum para mim. Bem, até o instante que eu a vi entrar pela porta, com o rosto erguido, o nariz apontado pra cima, como se soubesse muito bem que era superior a qualquer um e fizesse questão de deixar isso claro. Aquela imagem dela não saiu da minha cabeça por um longo tempo, eu costumava me trancar no banheiro e imaginá-la me olhando daquele jeito, mas numa situação completamente diferente. Na minha mente ela estaria sentada em meu colo, rebolando e se remexendo, fazendo com que eu me sentisse o cara mais foda de todo o mundo. Minhas mãos agarrariam sua pele, sentiriam seu calor, sua maciez. E ela me olharia daquela forma superior e o mostraria que é ela que manda em tudo. Até mesmo no meu corpo. Eu nunca quis que ela me amasse, eu só queria que ela me desse alguns minutos do seu tempo e o seu corpo. Ela poderia me fazer mal se quisesse. E, bem, eu até que queria...

Quando apoiei a décima oitava latinha de cerveja na pequena pilha que criamos, vi a silhueta de passando do outro lado da sala, mas foi tão rápido que a reconheci apenas sua jaqueta de couro pela forma que ela sempre usava a gola levantada. Segui seu corpo com os olhos, mas a perdi novamente quando ela passou pela porta que levava até o quintal dos fundos. A galera mais descolada da escola estava toda por lá, então eu não queria me atrever e ir até lá, porque eu, digamos, não sou bem aceito por eles. Isso não meu sono, longe disso, eu nem mesmo me importo. O grande problema é que ela é dessa galera, o que torna tudo mais complicado, não sou o master pegador da escola, mas também não sou o virjão idiota, mas minhas táticas de conquista não funcionarão se eu estiver cercado de pessoas que não desejam minha presença.


- , , ... Será que nunca vamos mudar o assunto? – perguntou, jogando a cabeça para trás. é meu amigo há muitos anos, acho que até mesmo antes de qualquer coisa que eu possa lembrar da minha vida. Então essa minha história de longa data – e mão única – com a não é novidade pra ele. – Sério, cara, três anos! Três anos nessa agonia. Tem duzentas outras garotas na escola, cinquenta nessa festa, por que tem que ser a ?
- Por que tem que ser a ? – repeti sua pergunta. Suspirei, apontando na direção em que ela estava e, como se estivesse nos ouvindo, ela passou a mão pelos cabelos presos, enrolando as pontas em seus dedos e ergueu um dos cantos dos lábios, num sorriso tímido, e extremamente sexy, em nossa direção. Não consigo me lembrar de um único momento em que eu olhasse para e ela não estivesse sendo naturalmente irresistível. Até mesmo nos intervalos das aulas de ginástica ou durante os testes de cálculo. Sempre achei humanamente impossível alguém ser sequer apresentável enquanto se ferra em cálculo, mas até nesses momentos ela parecia a minha própria versão de paraíso... Ou fantasia para o banheiro. – Por que não a ?
- É, ele tem um bom argumento. – falou, colocando outra latinha de cerveja no tipo da nossa pequena pirâmide. tinha se juntado ao nosso grupo no começo do ano, ele veio transferido de outra escola e, por mais que ele tivesse material para ficar com a galera importante, ele decidiu se enturmar com a gente por duas únicas razões: Ele estava cansado de amigos no estilo babaca-rico-popular; e eles não o aceitariam de qualquer jeito. – Mas o que eu não entendo é porque você nunca falou com ela.
- , presta atenção. – apontei novamente para o outro lado da sala e mostrei que não éramos os únicos que estávamos de olho nela, tanto que tinha um cara indo em sua direção. Ela o olhou de cima a baixo, o medindo sem ao menos disfarçar, e antes mesmo que ele pudesse dizer algo, ela fez um sinal com a mão, pedindo para que ele se afastasse. E não tinha nada que ele pudesse para mudar isso, então ele deu meia volta e retornou ao canto que ocupava. – Quase todos os garotos da escola são loucos por ela, por que ela vai querer ficar comigo, se pode ficar com um playboy babaca qualquer? Essa sempre foi a nossa maior diferença, ela fica cercada pelos playboys babacas e eu só pelos babacas. – completei, recebendo um tapa na cabeça logo em seguida.
- Tá, então se você não vão falar com ela, pare de falar dela. É meio irritante. – continuou reclamando, mas foi cortado por .
- Deixa o cara, , não tá vendo que ele tá apaixonadinho. – ele disse, rindo logo em seguida. era primo mais novo do e quase não fazia aulas com a gente, só algumas optativas. E como ele entrou na escola sem conhecer ninguém, só sobrou para ele o laço perpétuo de sangue que tem com o ou almoçar sozinho na arquibancada.
- Eu não estou apaixonado, eu só quero ela debaixo de mim por algumas horas...
- Horas? Te dou segundos. – comentou , num tom descrente. – Enfim, eu nunca vi tanto romantismo numa única frase. Vai até lá e diz isso pra ela, será impossível ela dizer não.
- Eu não vou falar com ela. – respondi, vendo levantar a mão fechada e erguer os dedos aos poucos, como se estivesse contando os segundos. Dez dedos depois eu soltei o ar pesadamente e disse:
- Eu vou falar com ela.
- Duvido. – falou, erguendo as sobrancelhas. – E só não aposto com você por dois motivos: 1. É idiota apostar por uma garota e 2. Eu não tenho grana. Somos só babacas, lembra?
- Eu não quero seu dinheiro. – respondei, balançando a cabeça negativamente.
- Então vai lá pegá-la.

Virei meu corpo em sua direção e me preparei mentalmente para a dolorida rejeição que viria a seguir. Talvez se eu fosse até lá com a certeza do não, ele não doeria tanto. parecia alheia a minha presença, como sempre foi, ela segurava um copo e ria alto de alguma coisa que falavam com ela. Reconheci Steve, o dono da casa e da festa, de um lado e suas amigas do outro. Mas algo mudou de um segundo para o outro, olhou em minha direção, sorriu e deu um leve aceno com uma das mãos, como se estivesse me chamando. Eu parei onde estava e olhei para os lados, tentando encontrar a pessoa com quem ela falava. Voltei meus olhos para trás e encontrei outros seis me encarando de forma surpresa, quase chocada. foi o primeiro a se manifestar, sinalizando freneticamente que eu deveria ir até ela. Sim, eu deveria, mas minhas pernas pareciam feitas do metal mais pesado da face da Terra. Eu reuni todas as minhas forças e consegui mover meus pés, seguindo calmamente até o outro lado da sala. Mas antes que eu pudesse me aproximar o bastante, vi um cara estranho parar ao seu lado, pegar sua mão e puxá-la para mais perto. A primeira reação de foi afastá-lo, mantendo uma expressão nada agradável. Ele deveria ter percebido que ela não é desse tipo, que ele não conseguiria nada com ela se chegasse atacando. Erro de principiante...
Só que conforme aquelas peças foram se encaixando na minha cabeça, o peso foi se dissipando de minhas pernas e eu consegui me movimentar mais rápido. Parei bem em frente aos dois, sabendo que não poderia apenas parar ali, eu deveria falar alguma coisa. Só que parecia que eu havia engolido uma bola de tênis, eu sentia um bolo terrível em minha garganta, que me impossibilitava de falar qualquer coisa. Meu nervosismo era tão aparente, que as amigas da , que mal haviam notado a presença do outro cara, tiram virado os corpos em minha direção e agora prestavam atenção em meus movimentos. Ele tirou os olhos de por alguns segundos e os passou por mim, me medindo e me considerando incompatível, insuficiente e desnecessário. Só que para a surpresa dele, algo me dizia que aquela era a minha noite.
Vamos lá, vamos lá, vamos lá, pensei. E respirando fundo, levantei uma de minhas mãos, coloquei no ombro dele e falei:
- Ela está comigo.
E assim que as palavras saíram da minha boca, o olhar incrédulo reapareceu, mas antes que ele pudesse responder, eu estendi a mão para e rezei para que ela pegasse.
E como se todos os anjos, santos e deuses estivessem ao meu lado naquele momento, ela pegou.

Nós caminhamos um pouco, até pararmos numa distância considerável do outro cara. Ela continuava sorrindo como se nada estivesse estranho, mas estava. Na verdade estava tudo muito estranho. A naturalidade com que ela estava lidando com tudo era até um pouco curiosa, como se ela estivesse quase familiarizada em estar comigo. Sua mão continuava entrelaçada na minha e assim permaneceu até mesmo depois de sentarmos no sofá, coisa que ela mesma tomou a iniciativa para fazer. Quem a visse sentada de frente para mim, segurando minha mão e rindo tranquilamente, pensaria até que nós somos namorados. Mas longe disso, muito longe disso.

- E então, . – ela disse, com aquela voz melodiosa, quase cantada. Senti os pelos do meu corpo se arrepiarem ao ouvir, pela primeira vez, meu nome saindo pelos seus lábios. – Eu estou com você?
- Bem. – forcei minha voz a sair, lutando contra aquele bolo estranho na garganta. – Desculpe se eu fui muito atrevido, é que parecia que você não estava a fim do cara e...
- Não foi isso que eu perguntei. – me cortou, passando a língua nos lábios antes de continuar. – Eu estou com você? – ela perguntou novamente, forçando na entonação dessa vez. Olhei em seus olhos por alguns segundos, tentando decifrar o que havia por trás dessa pergunta e assim descobrir que tipo que resposta ela queria. O medo de ser intrometido ou abusado demais era grande, mas todo mundo naquela sala sabia que essa era a minha única chance, então era minha obrigação ser um pouco atrevido.
- Está. – tentei responder com a maior convicção possível, mas forma que as minhas pernas tremiam acabam com toda a credibilidade da minha resposta. Ela sorriu mais abertamente, como se fosse exatamente aquela palavra que ela esperava.
- Que bom então. – disse, antes de juntar nossos lábios para o beijo mais inesperado, inacreditável e inesquecível da minha vida.

Eu não lembro muito bem o que aconteceu depois daquele beijo, mas minha primeira recordação pós-beijo são outros beijos. Seu corpo se chocou contra o meu enquanto entrávamos em algum cômodo pequeno, só recordo de tentar girar uma maçaneta, manter a concentração no beijo e equilibrar nossos corpos, porque não era a pessoa mais atenta quando sua atenção estava voltada para outra coisa. Mas longe de mim reclamar, porque essa outra coisa era uma pessoa.
E essa pessoa era eu.
Senti uma superfície lisa e macia roçarem pelas minhas pernas e abri os olhos, tentando descobrir onde estávamos. percebeu minha desatenção momentânea, me empurrou para que eu caísse sentado na cama, e se afastou um pouco. Meus olhos percorreram rapidamente o ambiente, que descobri ser um quarto bem pequeno, de empregada, talvez. Bem apropriado, eu pensei comigo mesmo. E então me ocorreu que durante meu curto diálogo interno, ela poderia ter percebido a loucura que estava fazendo e ido embora, mas quando voltei meu olhar para a porta, vi o exato momento em que ela virava a chave, nos prendendo ali dentro. Suas mãos foram para a sua jaqueta, que ela tirou lentamente e jogou num canto, e em seguida para a barra de sua blusa. Minha mente se clareou por um instante e uma pergunta se fixou nela:
Por que ela está fazendo isso?
É claro que precisaria de um motivo bem contundente, pois se uma garota pode ter qualquer um, é bem provável que ela escolha o melhor. E, convenhamos, eu não sou esse cara. Só que ao mesmo tempo em que eu tomava consciência disso, eu também chega a conclusão que um homem não deve perguntar o motivo de uma garota querer transar com ele, um homem de verdade tem que transar e deixar essa história de motivos pra lá. Mas, convenhamos, eu também não sou esse cara.
Quando voltei a prestar atenção em seus movimentos, ela estava a poucos passos de mim, ainda segurando a barra de sua blusa. Ela me olhava como se esperasse minha total atenção para continuar com seu show e quando viu que tinha, ela o recomeçou.
- . – chamei sua atenção, colocando minhas mãos sobre as suas. Meus dedos roçaram na pele exposta de sua barriga e eu quase desisti do que eu tinha para falar. – Por que você tá fazendo isso? – ela olhou em meus olhos, soltou suas mãos e as colocou em minha nuca.
- . – ela disse baixo, olhando fundo em meus olhos. – Você me ama? – eu franzi a testa, assustado com a sua pergunta, mas não precisei de muito tempo para respondê-la.
- Não. – talvez essa tenha sido a resposta mais rápida que eu dei durante todo esse tempo. Pensei que isso poderia fazê-la recuar, mas descobri que estava errado quando ela falou novamente.
- Então não faça mais perguntas. – dizendo isso, ela me puxou para mais um beijo e não foi preciso mais nada para me manter calado.

Ela tirou a blusa e reduziu nossa distância a nada, colocando uma perna sua de cada lado do meu corpo. Eu, que estava paralisado desde a sua última pergunta, continuei sem saber o que fazer. Percebendo meu nervosismo, me olhou da forma que eu sempre imaginei, com aquele olhar altivo, superior, como se ela fosse a minha dona. Ela levou as mãos ao fecho do sutiã e o retirou, deixando os seus seios ocuparem todo o meu campo de visão. Talvez tenha sido a sua jogada, ou manobra, mais certeira, porque a partir daquele momento não havia nada no mundo que pudesse me parar. Puxei seu rosto contra o meu e colei nossos lábios, levando minhas mãos aos seus seios e fazendo com que ela sentisse a intensidade do desejo que eu sentia. Um sorriso quase sacana fez com que ela repuxasse os cantos de sua boca, enquanto eu apertava suavemente seus mamilos entre meus dedos. Desci meus lábios até o seu colo, por onde passei a língua e distribui diversos beijos. pôs a mão em minha e puxou meus cabelos sem o mínimo cuidado, fazendo com que eu a olhasse. Ela curvou o corpo, deixando seus seios roçarem em mim, conforme levava sua boca próxima ao meu ouvido.

- Me diga, , o que você quer que eu faça com você? – ela perguntou, de forma arrastada, levantando minha blusa e a tirando, e depois de jogá-la num canto qualquer, ela deixou que uma de suas mãos deslizasse pelo meu peito, descendo pela barriga e parando no cós da minha calça. – O que você me imaginava fazendo? – respirei bem fundo. Ali eu percebi que não era um sonho, não era minha imaginação voando pelo mundo durante meus momentos trancados no banheiro. – Talvez isso? – perguntou, abrindo o botão e o zíper da minha calça, passando a mão pelo meu membro. Tive que usar todo o meu controle para não gozar naquele momento. Ela estava ali, sentada no meu colo, com seus peitos quase colados na minha cara. Aquele era o meu momento e eu não poderia deixá-lo passar em branco. Tomei coragem e imitei seu gesto, soltando seus cabelos e segurando firme em alguns fios da região da nunca.
- Eu quero que você me faça mal. – confessei, despejando todos os desejos que eu tinha em minha mente, deixando seus lábios próximos aos meus, mas sem tocá-los. – Muito mal.

Sem demora sua mão que segurava firmemente o meu membro, mas sem se movimentar. Ela buscou meus olhos novamente e só moveu um centímetro sequer depois se sentir que estava no controle novamente. Ela tinha uma habilidade impressionante, como se tivesse feito isso em mim por toda a sua vida. Seu toque tinha a firmeza exata, alternando momentos mais intensos e rápidos, com outros mais suaves e lentos. Eu sabia que não aguentaria por mais muito tempo, eu nunca havia estado tão excitado na minha vida. Eu parecia a ponto de explodir... literalmente.
Ela usou suas mãos em mim por mais alguns segundos, até que eu realmente não conseguisse me segurar de verdade. Quando esse momento chegou, eu girei meu corpo sem que ela esperasse e fiz com que meu corpo ficasse sobre o seu. Ser pega desprevenida fez com que sua guarda abaixasse um pouco. fez como se fosse falar alguma coisa, mas eu a calei com um beijo, descendo minha mão até o fecho de sua calça e a abrindo. Levantei o corpo por alguns segundos, puxei a peça para baixo, deixando-a apenas com a sua calcinha. Eu não a queria nua agora. Não agora. Eu olhei seu corpo quase nu da cabeça aos pés, sentindo a reação bem clara em meu corpo. Antes de voltar para o meu lugar, tirei minha própria calça e apoiei meu corpo contra o seu mais uma vez. Levantei uma de suas pernas e encaixei melhor meu quadril, deixando com que eles se chocassem, tocassem e roçassem. Forcei meu corpo para frente e mesmo com duas peças de roupa entre nós dois, eu já consegui senti-la e aposto que ela também sentiu algo e ela pareceu gostar, pois a flagrei prendendo a respiração por alguns segundos. Sorri de lado, levantando uma sobrancelha, como se deixasse claro que ainda não estava na hora. Eu precisava fazer tudo o que imaginei.
Desci beijos pelo seu pescoço e fui descendo mais, até chegar ao espaço entre seus seios. Enquanto eu usava a mão para acariciar um, eu usava a língua para sentir o outro. Seu corpo se retorcia um pouco embaixo do meu e eu tomava isso como um estimulo. Uma coisa que eu sempre imaginei em minhas fantasias era o seu gosto e eu precisava descobrir se era tão deliciosa como aparentava. E sem me preocupar se era o que ela queria, continuei meu caminho até mais abaixo, onde puxei sua calcinha e fiz com que ela tomasse o mesmo caminho que o restante das roupas. Antes de ir ao ponto, eu apertei suas coxas, beijei a parte interna de suas coxas e me aproximei de sua intimidade. Senti uma resposta positiva no primeiro contato. Assim que meus lábios tocaram sua região, arfou, erguendo um pouco seu corpo. Ergui um pouco mais sua perna, deixando que meus lábios e língua trabalhassem. Comecei de forma suave e lenta, queria que ela sofresse um pouco, que ela sentisse tudo o que eu senti. Queria que esse tesão reprimido que estava dentro de mim, se transformasse num belo orgasmo para ela. Assim ela poderia se lembrar de mim de alguma forma. Porque, pra mim, essa noite é mais do que inesquecível. Conforme minha língua se aprofundava mais nela, seu corpo respondia mais facilmente, ele tremia, suava e se curvava sobre a minha ordem. Pela primeira vez os papéis se inverteram e eu pude ser o mandante. Ergui os olhos e encontrei os seus, sua expressão era a melhor possível, tão absurdamente excitante, que eu poderia gozar só de olhar em seu rosto. Seus lábios se movimentavam como se ela pedisse algo e eu sabia bem o que era. Voltei à minha tarefa e enquanto minha língua trabalhava em seu clitóris, eu levei minha mão até a região e usei um dos meus dedos para elevar seu nível de falta de controle. Assim que eu o fiz, ergueu um pouco do seu corpo, gemendo alto. Queria que tivesse sido alto o bastante para todos escutarem. Queria que todos soubessem que eu sou bom o bastante para fazer gemer. Levantei o rosto e continuei a movimentação com a minha mão. Era quase um absurdo ver seu corpo reagindo ao toque. Era mais erótico que todos os filmes pornôs que eu já havia visto na vida. Era mais que erótico, era quase a visão do meu paraíso particular. Ela conseguiu levantar um pouco, ficando quase sentada, puxou meu rosto contra o seu e me beijou da forma mais intensa que eu já tinha experimentado. E puxando meu cabelo seu o mínimo cuidado, ela disse em meu ouvido:
- Eu quero você agora, .
- E eu sempre quis você, . – respondi, sem o mínimo pudor.

Empurrei a cueca para baixo, girei o corpo, ficando deitado de barriga para cima e puxei seu corpo para cima do meu. Se isso vai acontecer, deve ser da forma que sempre imaginei. Ela se posicionou em cima de mim e eu tive a visão que sempre quis. Ela pegou um pacotinho em cima da cama, o abriu e colocou a camisinha em mim de uma forma lenta e torturosa. Ela desceu o corpo lentamente, parecendo um martírio muito prazeroso, e repetiu isso algumas vezes. Até que quando eu não esperava, ela desceu de vez o corpo e eu a senti por completo. Parecia que todas as partes do meu corpo, até mesmo as menorzinhas, sabiam que eu estava a sentindo, porque uma onda de calor absurda passou por mim, fazendo com que todo o meu corpo ficava quase fervendo. se movia vigorosamente, apoiando os braços em meus ombros e procurando novas formas de contato, fricção, pressão. Por Deus, ela sabe mesmo o que tá fazendo. Eu me sentia mais do que bem, eu estava em estado de graça, nada que mundo poderia ser melhor do que aquilo, melhor que o corpo nu, suado e perfeito de se movendo sobre o seu. Eu não sabia onde estava buscando forças para aguentar, mas meu próprio corpo parecia responder muito bem a isso. Eu não queria parar, não podia gozar logo, tinha que prolongar aquele momento até que ela alcançasse o meu estado de espírito e senti que esse era um trabalho meu. Ergui o corpo e girei sobre a cama, para que eu ficasse por cima sem que precisássemos nos separar. Levantei uma de suas pernas e a penetrei bem profundamente. Suas unhas se agarraram em meus ombros e eu, novamente tomei isso como um incentivo. Seus olhos estavam fortemente fechados e ela mordia os lábios de uma forma que os debaixo estavam quase brancos. Eu dei outra estocada mais profunda, fazendo com que outro gemido contido saísse de seus lábios e assim continuei até que ela não conseguisse mais se segurar. Ela ergueu o quadril e rebolou, mudando a forma de contato e eu quase vi as estrelas. Suas pernas se cruzaram nas minhas costas e eu colei nossos corpos, me movendo da forma mais rápida que conseguia. Ela gemia em meu ouvido, me deixando mais excitadamente descontrolado do que já estive na vida. Seu corpo começou tremer, sua respiração acelerou e eu me tornei mais contundente do que rápido, mais preciso que intenso. E eu vi em seus olhos que ela também não aguentaria por mais muito tempo. E foi assim, mais unidos do que nunca estivemos, que eu consegui fazê-la gozar pela segunda vez na noite. Cai ao seu lado na cama, tentando fazer minha respiração voltar ao normal. pôs suas mãos em meu rosto e me fez olhar para ela. Os olhos brilhavam e um sorriso safado ocupava seus lábios. Ela os juntou aos meus mais uma vez, de fora íntima e intensa. Eu tentava manter meus olhos abertos, mas isso se tornava cada vez mais difícil, então os mantive fechados, mas tentando me manter acordado. Senti sua respiração em seu pescoço e depois sua voz em meu ouvido.

- E agora, , você me ama? – e novamente sua pergunta me assustou, mas dessa vez eu não tive a mesma rapidez para responder. Em minha mente todos os últimos minutos que estivemos juntos passaram como um filme e tornava mais difícil responder a pergunta. Ela não a amava, eu a queria, queria seu corpo e apenas ele. Bem, era isso que eu acreditava, mas agora que eu a tive, será que sempre foi isso que eu senti, ou o desejo se dispôs a falar mais alto do que qualquer outra coisa e me enganar? Não sei quanto tempo eu demorei para responder, mas quando eu abri os olhos para responder, ela não estava mais lá. Sentei na cama, encarei a porta fechada e uma calcinha vermelha pendurada na maçaneta. Levantei, me vesti e guardei meu presente antes de voltar para a festa. Eu não fazia ideia de quanto tempo nós ficamos longe, mas não esperava encontrar tanta gente na sala. Vasculhei o cômodo com os olhos e a encontrei com as amigas perto da porta. Ela já segurava um copo e passava a mão pelo cabelo, agora solto. Um sorriso tímido ganhou seu rosto no instante que ela me viu e, naquele momento, eu sabia que ela tinha descoberto a resposta de sua última pergunta.


Fim.


Nota da autora:
Só tenho uma palavra para vocês: UFA!
Eu penei para terminar essa fic no prazo, acho que teram três da manhã quando, finalmente, acabei.
Creio que seja a fic mais restrita que já escrevi na vida! Sério, fui ler de novo depois e fiquei pensando: Meu Deus, eu escrevi isso?!
Espero que tenha ficado boa e que vocês tenham gostado. Ah! Não esqueçam de ler as outras fics da série, estão todas maravilhosas, de verdade.
Beijos,
That.

Deu problema na caixa de comentários e eu perdi TODOS os poucos comentários que tinha, porque todo castigo pra corno é pouco, né?



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