06. Spaceship Coupe

Capítulo Único

Harry encarava seu reflexo no espelho. Seu cabelo, que agora chegava a encostar em seu ombro, encontrava-se em sua perfeita desordem. Ele o adorava naquele estado, passar as mãos por entre os fios era um vício que possuía.
- Harry, ela vai entrar em 20 minutos. Você tem certeza que vai fazer isso? – Liam entrou no banheiro masculino ao qual seu amigo tentava arrancar forças para o que estava prestes a fazer. Seu paletó preto posicionado em cima de sua camisa social branca, já com os três primeiros botões abertos, o fazia sentir como se pudesse pegar fogo a qualquer momento, o que não melhorava em nada o nervosismo que estava sentindo.
- Eu não sei o que fazer, Liam. – Passou, nervosamente, as mãos pelos cabelos.
- Harry, olha pra mim. – O amigo pegou em seu rosto e o faz o encarar. – Você a ama. Eu nunca pensei que você fosse capaz de sentir o que você sente por essa mulher. – Harry desvia seu olhar. O peso das verdades de seu amigo faz seu estomago embrulhar. – Você bebeu?
- O que você esperava que eu fizesse? – Harry desvia-se das mãos de seu amigo aumentando seu tom de voz. - A mulher que eu amo está vestida de noiva no quarto ao lado, mas não serei eu a esperando no altar.
- Porque você quer Harry. Você é um idiota. – Liam eleva, igualmente, seu tom. – Você é um completo idiota.
- Você acha que eu não sei? Você acha que eu não tentei convence-la? Você acha que eu não demonstrei o que sentia o suficiente? Eu tentei tudo, Liam. TUDO. – Lágrimas começavam a se formar em seus olhos à medida que as imagens da noite passada ecoavam sem rumo em sua mente. – E sabe o que eu ganhei em troca?! – Ele encara seu amigo, agora com rosto molhado. – A merda de uma porta batendo na minha cara.
- Você disse que a ama? – Liam sabia que essas palavras eram as mais difíceis de serem ditas pelo amigo. Harry olhou para ele e depois para seu reflexo no espelho e em um impulso deu o soco no vidro refletor. Uma ardência se espalhou por toda sua mão. Sabia que havia cortado, sabia que o sangue escorria sem pudor pelos cortes, mas nada se comparava com o que sentia. Viu alguém pegar seu pulso e direcionar a bica, agora aberta, em sua frente.
- O que foi isso? – Louis entrou no banheiro acompanhado de Niall e Zayn. – Meu Deus! O que você fez Harry? – Louis via o sangue escorrer da mão do amigo em direção ao ralo.
- Ele enlouqueceu. – Liam dizia já enrolando o lenço branco de seu bolso no punho do amigo.
- Faltam 15 minutos Harry. – Niall disse com o tom de voz carregado de preocupação. – Você precisa fazer alguma coisa agora.
- Essa pode ser sua última chance, cara. – Zayn apoiou a mão nas costas do amigo. Harry desviou-se de mão e, surpreendendo a todos, caminhou firme e sem dizer uma única palavra para fora do banheiro.
Não sabia exatamente o que estava fazendo. Seus pés o estavam levando para um caminho que ele, no fundo, sabia onde iria terminar. Seu coração estava consumido pela adrenalina, o soco em seu reflexo não chegava nem a um terço do que estava acumulado naquele instante. Posicionou sua mão na maçaneta do quarto e abriu.
Ao fundo uma jovem se vislumbrava no espelho. Não havia risco de nenhum tipo de sorriso em seu rosto, somente um véu de sentimentos indefinidos. Harry encarou a figura imóvel da garota e sentiu como se o ar não existisse mais a sua volta. Lembranças da noite interior o invadiu.
- Para de palhaçada. Você não dançou comigo a noite toda. – caminhava charmosa em sua direção. Estava um pouco alterada devido ao consumo excessivo de álcool.
- Mas é óbvio que não. Você me obrigou a ir naquela festa de despedida. – Ela chegava mais perto e o coração de Harry começava a perder batidas. Desde o dia que soube que sua melhor amiga estava prestes a subir ao altar, com um cara que ele mal conhecia, um buraco havia se formado em seu estomago.
- Eu não podia ir para um bar cheio de homens pelados se esfregando em mim sem meu segurança favorito. – Harry estava sentado em uma cadeira na sala da casa de . Olhava a menina andando provocante em sua direção, ou era o que lhe parecia. Ao menos, em seu interior, podia jurar que ela o queria o tanto quanto ele a ela.
aproximou-se da caixa de som posicionada em uma pequena estante ao seu lado e aos poucos as primeiras notas de Spaceship Coupe do Justin Timberlake começaram a invadir o local.

Hey, yeah, yeah
Hey, I wrote this song for you
(Ei, fiz essa canção pra você)
Listen

(Escute)


Ela parou por um instante, rindo de algo.
- Lembra dessa música? – Olhou em sua direção. Era um olhar diferente. Um olhar que não recebia fazia tempos.
- Como eu poderia esquecer? – Harry sorriu sem mostrar os dentes. Inclinou-se para frente apoiando os cotovelos nos joelhos. Levou a mão esquerda em direção ao seu queixo e ali a deixou. Estava hipnotizado pelo modo que movia-se. Queria ir de encontro a ela, queria levantá-la até onde suas pernas pudessem entrelaçar sua cintura, queria a beijar.

Everybody’s looking for the flyest thing to say (Flyest thing to say)
(Todo mundo procura pelas mais belas palavras)
But I just wanna fly (Fly away with you, you, you, you)
(Mas eu só quero voar – Voar para bem longe com você)
I don’t wanna be the one to alienate, yeah (Alienate)
(Não quero ser o único estranho, yeah – Estranho)
You see, I’m trying to find an alien in you, you, you, if it’s cool, cool
(Veja, estou tentando descobrir algo estranho em você – Se não tiver problema)


Mas seu senso só o dizia que aquilo estava errado. Estava errado por querer tanto alguém que não mais o pertencia. Só em pensar no assunto, sentia-se infeliz.
- Você derrubou sua bebida no meu vestido favorito. – Ela estava chegando perto, podia sentir o perfume que exalava. Era um entorpecente para seus sentidos.
- Você esbarrou em mim. Você casou aquele acidente. – Harry apontou para a garota com um sorriso de canto. Sua voz estava rouca e arrastada.

We can’t take an airplane
(Não podemos pegar um avião)
Where we’re going is way too high
(Onde vamos é muito mais alto)
Going where the day sky turns into night
(Onde o dia torna-se noite)
I got the windows special tinted for the stars that get too bright
(Tenho janelas com vidros escuros para que as estrelas brilhem ainda mais)
And I saved you a seat, so let’s ride
(E reservei uma cadeira para você, então vamos)


- Não mesmo. – Ela levantou o dedo indicador fazendo o gesto de negação. – Só porque você estava, extremamente, gato com aquela blusa azul social meio aberta e aquele chapéu, que devo admitir, parecia um sombreiro, não quer dizer que a culpa não seja sua. – A surpresa estampou-se em seu rosto. Ela se lembrava da roupa que usara no dia que a conheceu, no seu aniversário de dezoito anos. Pensara que era o único. – E ainda por cima, você entrou de penetra na minha festa.
- Pelo jeito alguém passou tempo demais me observando. – brincou com lábio inferior em seus dedos.

Hop into my spaceship coupe
(Entre na minha nave especial)
There’s only room for two (Me and You)
(Só tem lugar para dois –Você e eu)
And with the top up you wrap up
(E na parte de cima você poderá se enrolar)
In my space lover cocoon
(No meu casulo de amor espacial)


- Nem um pouco. – Ela parou na sua frente o fazendo voltar à posição vertical. – Nem reparei nessa tatuagem de borboleta que você tem aqui. – Ela passeou com as pontas dos dedos na parte exposta de seu peito, parando precisamente em cima da tatuagem. Correntes saindo de cada toque. Estava a ponto de agarrá-la. A vontade de tê-la outra vez o fazia perder a cabeça. – E não se faça de inocente para mim. Sei que você estava olhando, descaradamente, para o meu decote. – Ela abaixou-se, na altura de seu ouvido, e sussurrou. – Como está fazendo nesse exato momento. – A sentiu sentar-se em seu colo, uma perna de cada lado do seu corpo. O tecido de seu jeans já o estava incomodando. Perguntava-se o que aquela garota estava fazendo com ele.
- O que você está fazendo comigo? – Sua voz, mais rouca que o normal, encarou seus olhos. – Está querendo acabar com o que ainda resta de sanidade em mim? Você sabe que estabelecemos limites, . – Olhou para sua boca entreaberta. O tom avermelhado de seus lábios devia ser proibido de existir.

And I love it when I hear you say
(E adoro quando ouço você dizer)
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Sing to me
(Cante para mim)
I love it when I hear you say
(Eu adoro quando ouço você dizer)
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh


- Limites? Não me lembro deles. – Disse brincalhona. Passou sua mão no rosto do garoto.
- , não se faça de boba. – Harry segurou a mão de . – Não podemos fazer isso. Nós tentamos e não tá certo. – A dor no peito espalhava-se por todo corpo. Afastar-se de seus toques era doloroso demais.
- Por que? Nós erámos dois idiotas naquela época, Harry. – Ela livrou-se de sua mão o tocando novamente. – Tudo o que decidimos naquele parquinho, não pode valer até hoje. Você não lembra como nós nos sentíamos? Como eu te fazia sentir? – O garoto já estava perdendo sua linha de raciocínio. Por que? Por que não podia, enfim, ficar com a garota que amava? Realmente eram idiotas, principalmente, ele. Mas e a amizade que foi capaz de substituir a dor? Não queria perder.
- , - Levou as mãos até sua bochecha, acariciando de leve, a fazendo fechar os olhos e depositar um pequeno beijo. – isso não tá certo. – Como doía.
- Quer dizer que ainda resta sanidade em você, Styles? – pegou a mão de Harry em sua bochecha, sorriu e mudou seu olhar. Não era mais o apaixonado e sofrido, e sim, um carregado de desejo. Posicionou a mão dele sobre sua coxa descoberta pelo vestido. O garoto apertou involuntariamente. – Então quer dizer que aquelas garotas todas estavam mentindo quando disseram que você quebrou o coração delas? E que você nunca as amou? Eu não lembro disso. – fez menção de mexer o quadril. Um quase rosnado escapou por entre os dentes de Harry.
- Não posso discordar da parte de quebrar o coração delas, mas não tive a intenção. Porém, meu coração nunca pertenceu a nenhuma delas. – Posicionou a outra mão em sua coxa, logo em seguida subindo, lentamente, as duas, variando a pressão que fazia sobre elas.

Now everybody knows that you from outer space (Outer space)
(Agora todos sabem que você é uma extraterrestre – extraterrestre)
But honey, I just want to turn out this space with you (you, you, you, you)
(Mas querida, eu quero revirar o espaço com você)
So drive me to your galaxy where I could play, yeah (That milky way)
(Então me leve para sua galáxia onde eu possa brincar – Aquela via Láctea)
And sugar I’ll take my time
(Docinho, tomarei meu tempo)
And show you the backseat view, view, if it’s cool, cool
(E mostrar a vista do banco transeiro, se não tiver problema)


- Então quer dizer... – desabotoou mais um botão de sua camisa. - ...Que esse coração aqui... – Passava suas unhas vagarosamente sobre o local onde o órgão pulsante encontrava-se. - ...Tem dona? – o olhou mordendo seu lábio.
- Eu posso até te contar, mas teria que te matar. – Sorriu sombrio. Suas mãos chegaram às nádegas da garota, apertou-as com firmeza. – E tenho inúmeros jeitos de matar uma pessoa. – um gemido saiu da boca de .
- Inúmeros é? – chegou perto de seus lábios, tão perto que pode sentir os roçar nos seus. Terminou de desabotoar sua camisa a deslizando por seus ombros. A garota não sabia explicar o que estava acontecendo. Queria parar, mas não conseguia. Estava movida por seus hormônios, pelo seu coração. – Será que em algum deles partirei... – Lambeu o lóbulo de sua orelha e mordeu delicadamente. – Satisfeita? – Sentiu os dedos de Harry brincar com as alças de sua calcinha e logo depois apertando, mais uma vez, suas nádegas. Não pode conter o gemido que escapou de seus lábios, levou sua mão para os cabelos do menino.

We can’t take an airplane
(Não podemos pegar um avião)
Where we’re going is way too high
(Onde vamos é muito mais alto)
Going where the day sky turns into night
(Onde o dia torna-se noite)
I got the windows special tinted for the stars that get too bright
(Tenho janelas com vidros escuros para que as estrelas brilhem ainda mais)
And I saved you a seat, so let’s ride
(E reservei uma cadeira para você, então vamos)


- Satisfeita? – A risada sombria fez com que seu corpo tremesse por inteiro. Como conseguiu adiar aquele momento por tanto tempo? Como pode aguentar a saudade de tocá-lo?– Você nunca será capaz de se saciar quando eu começar... – Harry puxou seu cabelo para trás, deixando seu pescoço a amostra. Respirou aquele perfume que bagunçava seus sentidos, começando a fazer um caminho de beijos e mordidas em direção a sua boca. - ...vai me implorar por mais, até que não tenha mais forças para continuar, porém, ainda sim não estará satisfeita. – Frisou a última palavra quando estava a milímetros de beijá-la. – Então me diga, você está pronta pra mim? – pode sentir o duplo sentido de sua frase, mas a proximidade de sua boca não a deixava pensar com clareza.
- Como nunca antes. – Sussurrou e, como se já soubesse a resposta, desceu o zíper de seu vestido e grudou seus lábios.

Hop into my spaceship coupe
(Entre na minha nave especial)
There’s only room for two (And that’s me and you)
(Só tem lugar para dois – Somos você e eu)
And with the top down we’ll cruise around
(E na parte de baixo nós veremos tudo em volta)
Land and make love on the moon (Love on the moon)
(Deitaremos e faremos amor na lua – amor na lua)


Harry pegou a barra do vestido de e, sem qualquer esforço, tirou-o e logo a peça estava jogada no chão. A sensação de ter sua língua em contato com a dela fazia a tensão de seu corpo aumentar.
As mãos, um pouco gélidas, de passeavam sem pudor por seu abdômen descoberto, causando-lhe todos os tipos de sensações. A garota começara a fazer movimentos constantes com seu quadril. Soltou um gemido rouco em meio ao beijo, sua mão, em um reflexo, foi de encontro ao seio, ainda coberto pelo sutiã apertando-o com delicadeza e firmeza. Pela camada fina de renda da peça, podia sentir seu bico enrijecido. Sua boca salivava com imagem de circulá-lo com sua língua.

Hop into my spaceship coupe
(Entre na minha nave especial)
There’s only room for two (Me and You)
(Só tem lugar para dois –Você e eu)
And with the top up you wrap up
(E na parte de cima você poderá se enrolar)
In my space lover cocoon
(No meu casulo de amor espacial)


Com seu dedo contornou o bico, ainda por cima da renda, depois o envolveu em seus dedos e o puxou, torcendo sem muita força. jogou a cabeça para trás ao senti-lo mais uma vez repetir o processo, terminando assim o beijo. Sentiu que a outra mão de Harry estava indo em direção a sua calcinha. Prendeu a respiração quando sua mão fez pressão contra seu clitóris por cima do tecido. Ela queria mais, por isso impulsionou seu corpo para frente fazendo pressão em sua mão.
Harry a olhava. Estava com os olhos fechados, seu corpo já não resistia aos pedidos de seu desejo. Pressionava a intimidade contra sua mão. Começara a estimulá-la por cima do tecido. Alternava a pressão que fazia enquanto mantinha movimentos circulares rápidos e lentos. Da sua boca entreaberta saiam gemidos sem acanhamento.

And I love it when I hear you say
(E adoro quando ouço você dizer)
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Sing to me
(Cante para mim)
I love it when I hear you say
(Eu adoro quando ouço você dizer)
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Go on and sing to me
(Anda, cante para mim)


- Harry, por favor. – Um sorriso formou-se em seus lábios. Estava conseguindo o que queria. Ela o queria. Sua voz carregada e repleta de libido.
- Por favor? – Ele aumentou o movimento que fazia em seu sexo, assim como o que fazia em seu seio. – Eu mal comecei e você já está implorando? – Começou a beijar seu pescoço, descendo por sua clavícula, enfim chegando à base de seu outro seio. Prendeu o tecido do sutiã entre seus dentes e desceu lentamente o a renda, deixando o bico à amostra. Umedeceu seus lábios. Estava ansioso por aquilo.

Now break it down
(Pare a batida agora)
Hey, this is the part
(Ei, essa é a parte)
Where you and me and all of the stars collide tonight
(Onde eu e você e todas as estrelas colidem hoje à noite)
This is the part
(Essa é a parte)
Where we take off
(Onde partiremos)
And then we fly far away, far away, far away
(E voaremos para bem loge)


- Eu quero você agora. – Sentiu as unhas de cravarem em seu coro cabelo, o fazendo rugir.
- Seria muito fácil. – Falava roçando seus lábios em seu bico. Prende-o com os dentes, passando a língua superficialmente. Um gemido, quase como um choro, escapou de seus lábios. – O tempo não está em seu favor. – Afastou o tecido que tampava seu sexo. – Eu sou o único que o dito. – abriu sua boca e, finalmente, pode sugar e beijar o seio que tanto almejava ao mesmo tempo em que, sem pressa, penetrou seus dois dedos nela. O grito de prazer que escapou dos lábios de ecoou por toda a sala enquanto aumentava o ritmo de suas mãos e boca.
Harry, apesar de querer continuar ali, levantou-se da cadeira com , que envolveu suas pernas em sua cintura. Parou de penetrá-la com os dedos, recebendo um gemido de protesto em retorno. Suas unhas cravadas em suas costas o faziam aumentar a sucção que fazia, agora, em seu outro seio. Seus pés os guiavam pelo caminho já conhecido por ele.
Antes de entrar no quarto, Harry a encostou na parede pressionando o volume de seu jeans preto em sua intimidade, suficientemente umedecida pra ele. puxou os cabelos do garoto para trás afastando-o de seu seio, e sem esperar grudou seus lábios. Harry manteve um movimento de vaivém, mas logo havia parado a desencostando da parede e indo em direção à porta do quarto aberta e adentrando.
Harry a jogou na cama e ela pode admirar o tronco tatuado dele em sua frente. Queria beijar cada parte daquele abdômen. Mordia o lábio só de imaginar. Livrou-se do seu sutiã. Harry, em pé, puxou suas pernas sua direção, segurou os dois seios em suas mãos. Beijou a barriga descoberta da garota, descendo vagarosamente, saboreando cada toque de sua língua no corpo dela. Os gemidos dela haviam se tornado constantes, ele não queria isso. Começou a descer a calcinha, logo que suas mãos deixaram seus seios. Quando a peça já encontrava-se no chão, olhou-a. Seus olhares se encontraram, sorriu. Passou bem de leve sua língua em seu clitóris. Ela abriu a boca ofegando, ainda o encarando. Aumentou a pressão de sua língua, a sentiu tremer e soltar um gemido. Penetrou lentamente um dedo, depois outro e outro. Seus olhares estavam conectados e seus gemidos eram mais alto. Começou a sugar e lamber cada centímetro de sua intimidade. Ele não mais o encarava, estava entorpecida demais de prazer.
Harry começou a sentir as paredes ao redor de seus dedos se comprimirem, ela estava chegando ao ápice. Rapidamente, parou de estimula-la.

Hop into my spaceship coupe
(Entre na minha nave especial)
There’s only room for two (And that’s me and you)
(Só tem lugar para dois – Somos você e eu)
And with the top down we’ll cruise around
(E na parte de baixo nós veremos tudo em volta)
Land and make love on the moon (Love on the moon)
(Deitaremos e faremos amor na lua – amor na lua)


- Por... Por que parou? – Ela perguntou ofegante. Ele sugou uma última vez, levantou-se olhou para o volume em sua calça e depois a encarou com o sorriso de lado. Ela mordeu o lábio. Ela estava esperando aquele momento. Ajoelhou se na cama e foi em sua direção. O olhar de desejo que Harry lhe lançava a fazia gemer. O olhou e começou a beijar suas tatuagens espalhadas pelo seu tronco: os pássaros, a borboleta e por fim os galhos. Segurou com firmeza a barra de seu jeans o puxando para mais perto. Desfez-se do cinto e abriu o fecho da calça. Gemeu ao ver todo excitado. Desceu a roupa, ajudada por ele, e passou a mão pelo o volume o fazendo jogar a cabeça para trás. Agora era sua vez. Apertou, delicadamente, deslizando seus dedos pelo tecido. Ele a olhou intensamente, podia vê-lo implorando pelos olhos. Ela sorriu.

Hop into my spaceship coupe
(Entre na minha nave especial)
There’s only room for two (Me and You)
(Só tem lugar para dois –Você e eu)
And with the top up you wrap up
(E na parte de cima você poderá se enrolar)
In my space lover cocoon
(No meu casulo de amor espacial)


Enfiou sua mão dentro da cueca puxando o membro tão almejado para fora, encarou-o. Seus lábios já estavam úmidos. Segurou com um pouco mais de força e ele urrou. Desceu da cama, mudou sua posição e o empurrou para que sentasse. Ajoelhou na sua frente. Foi até a base de seu membro sugando a região de seus sacos escrotais. Ele agarrou seu cabelo. Começou a lamber seu membro já ereto. Ao chegar à cabeça, passou a língua calmamente. Olhou-o, ainda lambendo, fazendo-o gemer e morder o lábio. O cabelo estava grudado em seu rosto e caindo em seus olhos. Começou a estimulá-lo com uma mão, enquanto a outra se livrava da cueca. Assim que o fez, afastou sua boca e com as duas mãos fazia um ritmo sincronizado, para cima e para baixo. Ele havia apoiando-se em seus cotovelos só admirando o que fazia. Voltou a lamber o topo de seu pênis e logo enfiou na boca até onde conseguia, depois o retirou e assim permaneceu: suas mãos os estimulando junto com o vaivém de sua boca por todo seu membro.
Quando sentiu que estava perto de seu ápice, Harry afastou-a e, com um rapidez a puxou para cima da cama e posicionou seu corpo em cima dela.

Hop into my spaceship coupe
(Entre na minha nave especial)
There’s only room for two (Me and You)
(Só tem lugar para dois –Você e eu)
And with the top up you wrap up
(E na parte de cima você poderá se enrolar)
In my space lover cocoon
(No meu casulo de amor espacial)

Hop into my spaceship coupe
(Entre na minha nave especial)
There’s only room for two (And that’s me and you)
(Só tem lugar para dois – Somos você e eu)
And with the top down we’ll cruise around
(E na parte de baixo nós veremos tudo em volta)
Land and make love on the moon (Love on the moon)
(Deitaremos e faremos amor na lua – amor na lua)


- Você é boa no que faz. – Ele sorriu encarando a boca vermelha a sua frente. – Adoraria que continuasse, mas perderia toda graça. – Abriu suas pernas onde pode ter a visão completa de sua intimidade. Chegou seu membro perto de seu sexo e começou a roça-lo. Ela gemeu imediatamente acompanhada de seu gemido. – Quando gozarmos, será por conta disso. – E por fim penetrou-a com força. Ela agarrou o lençol ao seu redor gritando de prazer. Harry tirava e botava seu membro de dentro dela com estocadas fortes e lentas, porém não conseguiu mantê-las por muito tempo. O ritmo das estocadas estavam acelerados. Como era bom estar dentro daquela garota a sua frente. As paredes comprimindo seu pênis o faziam urrar de prazer. Já podia sentir o clímax chegando, assim como o dela. Afastou mais suas pernas, puxou mais seu quadril e acelerou o ritmo. Segurou as mãos da garota acima de sua cabeça. Estava quase lá. Ela começou a rebolar gritando de prazer. Fechou os olhos e pode sentir o alívio percorrer todo seu corpo. Continuou com as estocadas, soltou as mãos dela e passou a estimular seu clitóris. Queria vê-la chegar e gritar seu nome. Ele diminuiu a estocadas a deixando bem leves.

Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Baby, can't you see all the stars?
(Amor, consegue ver todas as estrelas?)
They shine, they shine
(Elas brilham, elas brilham)
Just for you
(Só pra você)
I said oh, yeah, yeah
(Eu disse)
Just hop into my spaceship coupe
(É só entrar na minha nave especial)
I saved a seat for you
(Guardei um lugar pra você)
Right here next to me
(Bem aqui ao meu lado)
I'm gonna take you to the moon
(Vou te levar pra Lua)
And I'll make you say
(E fazer você dizer
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
I love it when I hear you say
(Eu adoro quando escuto você dizer)
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
And you love it when I make you say
(E adoro quando faço você dizer)
Ooh, ooh, ooh, ooh, ooh
Baby this is the part
(Amor, essa é a parte)
Where you and me and all of the stars collide tonight
(Onde você e eu e todas as estreles colidem essa noite)
This is the part
(Essa é a parte)
Where we take off
(Onde nós fugimos)
And then we fly far away, far away, far away
(E depois voamos para bem longe)


- Agora peça, eu quero ouvir você dizer meu nome. – Ela começou a rebolar para continuar na mesma velocidade que estava. Ele segurou sua cintura.
- P...Por favor. Harry, por favor. – E assim ele acelerou ela desencostou as costas da cama, mudou as posições e sentou em seu colo. Apoiou-se em seu peito e começou a quicar em seu colo junto com suas investidas. Estava chegando. – Harry, mais rápido. – Ele acelerou assim como ela. Ela gemeu alto e jogou seu corpo sem forças por cima dele. Ela rebolou, ainda sentindo seu membro dentro dela. Era tão gostosa a sensação. Queria mais, porém seu corpo estava exausto. Ele deu um beijo em seu coro.
- Você foi maravilhosa. – Ele saiu de dentro dela, escorregando seu corpo mole para deitar ao seu lado. A cabeça de repousava em seu peito.
- Eu te amo, Harry. – O garoto ficou sem reação. Ele já sabia disso, mas aquilo era diferente. Queria dizer o mesmo. Queria abrir a boca e dizer o mesmo, mas ao olhar para menina sua respiração sincronizada e tranquila demonstrava que havia dormido. Beijou, mais uma vez o topo de sua cabeça. Ainda não estava preparado para dizer.
- Boa noite, minha . –fechou os olhos e caiu no sono.

Acordou naquela manhã sentindo-se o homem mais completo do mundo. Abriu os olhos esperando ver , mas o lado da cama estava vazio. Ficou confuso. Onde ela estaria. Levantou-se, pegou sua cueca e vestiu-a.
- ? – Escutou barulhos vindos da sala. Um choro. Foi em direção ao som. – , está tudo bem?
- Tudo bem? – Ela o olhou, seu rosto estava completamente molhado por lágrimas. – Como você tem a coragem de perguntar isso, Harry? – Ele não estava entendo. – Você sabe que dia é hoje? – Um aperto no seu coração fez seu estomago embrulhar. Por que ela o lembrou disso?– Hoje é meu casamento, Harry. Meu casamento. – Ela empurrou o peito do garoto. – Eu vou me casar hoje, com o homem que eu amo e que eu escolhi ficar. – Ele segurou seus punhos.
- Não diga que o ama. Nós dois sabemos que isso é mentira. – Ele olhou em seus olhos. Ela desviou, não conseguia olhá-lo, se o fizesse perderia as forças e não seria capaz de fazer o que queria.
- Pelo menos quando eu falo que o amo ele diz o mesmo. Diferente de você. – As suas palavras perfuraram, sem pudor, seu peito. – Eu disse que te amava ontem, Harry e tudo o que você disse foi um: boa noite. Eu não acredito que deixei meus sentimentos por você se meterem com a minha razão, outra vez. – Ela passou pelo garoto, entrou no quarto pegou suas roupas no chão e jogou em cima dele. – Vá embora.
- Você não pode estar falando sério. Depois de tudo que aconteceu ontem, você só pode estar brincando. – Segurou suas roupas a olhando. Quando ela chegou perto, não conteve o que estava prestes a fazer. Posicionou sua mão na nuca da garota e puxo-a para si, juntando os lábios. – Não me manda embora, eu não quero te perder de novo. – Estavam com as testas coladas. Lágrimas já se formavam em seus olhos.
- Por favor, não quero ter que implorar dessa vez. – Ela afastou-se dele. – Saia pelos fundos. Tem paparazzi na porta da frente. – Ela olhou para outro lado, longe de seus olhos.
- Não faça isso. – Ela o empurrou para fora. – , espera.
- Adeus, Harry. – E bateu a porta em sua cara.

- Harry? – a voz de invadiu seus ouvidos. A lembrança havia acabado. – O que está fazendo aqui? – Harry adentrou o quarto e fechou a porta atrás de si.
- Não casa com ele. – as palavras saíram de sua boca como em um cuspe. Aquela frase estava entalada em sua garganta havia tempo.
- Pensei que você soubesse o significado da palavra adeus. – cruzou os braços e o olhou. Seu coração estava acelerado. Pensou que nunca mais o veria, pensou que não teria a coragem de aparecer ali. Olhou para sua mão e a viu enrolada, uma mancha de sangue surgia. A vontade de poder cuidar dele a invadiu, contudo a afastou.
- Você não quis dizer adeus, . – Ele deu um passo em sua direção, fazendo com que ela recuasse.
- Você está errado, eu, realmente, queria dizer adeus. – Deu um longo suspiro. – Pensei que não iria ter a coragem de aparecer.
- Era isso que você queria? Que eu não aparecesse aqui? – Harry chegava cada vez mais perto e ela se afastava. – Você queria tornar a sua escolha mais fácil, é isso? Queria que eu ficasse com raiva de você? – estava com suas costas contra a parede enquanto ele se aproximava mais. – Eu sou seu melhor amigo, querendo você ou não. Eu sei coisas sobre você que ninguém nunca vai saber, eu sei decifrar seu olhar como ninguém e nesse exato momento tudo que ele me diz é que você sabe que estará cometendo um erro se caminhar por aquele altar. – Ele posicionou suas mãos na parede em cada lado do seu rosto.
- Harry, eu não quero ter que dizer de novo. – estava nervosa. Tinha certeza do que queria. Tinha certeza de quem amava, mas como poderia fazer algo assim? Como poderia despedaçar o coração de alguém como se fosse apenas um brinquedo?
- Você disse que me amava ontem à noite. – Acariciou o rosto da garota. Mais do que tudo, sabia o que sentia agora. Todo esse tempo nunca percebeu como tentou não ver. Ela era a razão pela qual não conseguia prolongar um relacionamento. Ela era a razão pela qual não se apaixonava mais. – E eu te disse que meu coração tinha dona. – podia sentir seu coração bater nos ouvidos, sua respiração descompassada e suas pernas bambas. – A dona dele sempre foi você. – Segurou o queixo da menina a sua frente. – Eu te amo. – Ela viu o sorriso mais sincero forma-se em seus lábios. – Eu te amo muito e eu quero você pra mim. – Harry estava prestes a extinguir o espaço que os separava quando batidas na porta o assustou.
- ? Está na hora, querida. – Era a voz de uma mulher. Harry a amaldiçoava. Tudo que precisa era de mais cinco minutos.
- Já vou, Teresa. – saiu de perto do garoto, olhou-se no espelho e abriu a porta. – Eu só preciso retocar meu batom e já saio. – Encarou a senhora a sua frente. Vestia um belo vestido longo coral que combinava perfeitamente com seus cabelos louros. A mãe de Matt era de uma beleza estonteante. Ela sorriu gentilmente para sua nora.
- Mais um minuto e nada mais. – concordou e fechou a porta. Virou-se e encarou Harry escorado a parede e seus braços cruzados.
- Então, nada do que eu disse faz diferença pra você? – Harry sentia seus olhos arderem, mas não podia chorar. Não queria que o visse desse jeito. Não queria que sentisse pena dele. o encarava. Seu coração doía, sua garganta estava seca e as lágrimas ameaçavam a cair de seus olhos.
- Agora que eu estou com outra pessoa você diz que me ama? – Tudo que ela queria era sair daquele quarto e acabar com aquilo. Não conseguiria vê-lo chorar. – Bom, agora não é o suficiente – Abriu a porta do quarto, fazendo um pequeno pingente reluzir em seu pulso. – Você esperou tempo demais e agora é tarde. – Deu uma ultima olhada no garoto parado, uma lágrima corria por sua bochecha. Olhou sua mão. – Você devia cuidar disso. – E assim, fechou a porta.
Harry levou suas mãos ao rosto. Não pode prevenir a onda de sentimentos que o invadiu e nem as lágrimas que lavaram seu rosto. Por que ela fez aquilo? Por que ele foi um completo idiota? Não acreditava que perderia a garota que amava. Escorregou pela parede. Ao sentar-se no chão encaixou a cabeça entre as pernas. Queria que a dor parasse, queria que o ar voltasse aos seus pulmões. Queria gritar. Queria berrar. Voltou à posição vertical e gritou, gritou com toda a sua força, porém nada adiantou. Levou a mão para o pequeno pingente em seu pescoço.

- O que é isso? – Harry olhava a menina parada à sua frente segurando algo pequeno e dourado. Estavam conversando em seu jardim.
- É um pingente. – Ela sorriu boba. Estava feliz, ele podia ver, talvez até ansiosa.
- Um pingente, legal. – Harry sorriu e coçou a cabeça, ainda sem entender muita coisa.
- É pra você. – Ela revirou os olhos. – Sou eu. – lhe entregou uma pequena estrela dourada. – Pra nunca esquecer de mim. – A garota levantou seu punho para que o garoto pudesse ver uma pulseira. – Isso serve pros dois. –Harry sorriu. Achava engraçado como sua, agora, amiga apegava-se em coisas tão banais.
- Eu não vejo a nesc... – ela tapou sua boca.
- Não estraga com suas críticas desnecessárias. – bufou, tirou o cordão do garoto onde um crucifixo ficava pendurado.
- O que vai fazer? – Harry a olhou, ainda achando graça.
- Como você nunca tira esse cordão, eu vou por o pingente nele. – Logo após fazê-lo, retornou ao seu pescoço. – Viu? Fácil. Sem dificuldade. – Ela riu e apertou sua bochecha.
- Aposto que Matt deve ter um parecido. – Odiava que estivesse em um relacionamento, ainda mais um tão sério. Vê-la com outra pessoa era um ideia que não entrava em sua cabeça, mas não poderia aparentar ter ciúmes, pelo bem de sua amizade.
- Esse anel já é lembrete o bastante. – Ela mostrou um solitário em seu dedo anular direito. O anel. A barreira que foi posta entre eles. – Um tanto exagerado, até. – Ela riu, mas sua expressão não era de felicidade.
- O que houve? – Aproximou-se da garota segurando seu rosto. – Está tendo dúvidas? – Uma felicidade estava tomando conta de seu peito. Tudo que queria era um único lampejo de esperança.
- Dúvidas? Não. – Ela o olhou. Perguntava como ele não percebia o que estava acontecendo. Ela afastou-se e sorriu. – Não poderia estar mais feliz. Eu vou me casar, Harry. Está na hora de você arranjar alguém. – O coração do garoto tornou-se pesado e sem vida. Não era a resposta que esperava.
- Eu estou saindo com alguém. – Aquilo não era mentira, realmente, estava. – O nome dela é Taylor.
- Taylor? – arregalou os olhos. – Não me diga que você está pegando a Taylor Swift, Harry? – Ela colocou a mão na boca para esconder a surpresa.
- Pode-se dizer que sim. – Passou a mão pelos cabelos com um sorriso de lado.
- Não acredito nisso. – Ela bateu em seu braço. – Vê se não termina pelo telefone ou ela, com certeza, vai escrever uma música pra você. – Ela revirou os olhos. – Ok, ela vai escrever de qualquer jeito. Espero que ela saiba no problema que ela se meteu.
- Hei! Eu não sou um problema. – Harry a olhou indignado. – Eu sou uma pessoa legal e ela também.
- Não duvido disso, mas não dou dois meses pra esse rolo. – Disse rindo. Embora soubesse que Harry era a pessoa que mais se preocupa com os outros, sabia que depois de tudo que aconteceu entre os dois, ele não conseguira se apaixonar por ninguém. – Você nunca se apaixona. – o garoto a olhou sentar-se no banco.
- É claro que eu me apaixono. – sentou-se ao seu lado.- E você sabe disso. – A encarou, deixando no olhar o que sentia, ela desviou. – Mas, não tem ninguém que mereça minha paixão – Riu sarcástico.
- Você não presta. – Ela riu alto para acabar com o clima estabelecido entre eles. – Tadinha da Swift, vai ter o coração quebrado pelo meu Styles. – Harry riu com ela.
- Talvez ela consiga me mudar, nunca se sabe. – Harry a olhou em desafio a fazendo estreitar os olhos.
- Vou fingir que acredito. Agora vamos entrar, porque o frio tá me matando. – Pegou sua mão, levantaram-se e caminharam para dentro de casa.

Harry olhou para o pingente e lembrou que ela estava usando o dela. A esperança tomou conta de todo seu coração. Tudo que ele precisava, tudo que ele queria.
- Harry? Você ta ai? – Niall batia na porta. – Ela acabou de entrar, Harry. Eu sinto muito, cara. – A porta abriu em um lampejo, sobressaltando Niall.
- Não precisa sentir, ainda não é o fim. – Harry sorriu. O primeiro sorriso verdadeiro naquele dia. – Eu tenho uma ideia. Chama os meninos. Ela é minha, Niall.

nunca sentiu-se tão nervosa do que como se sentia em cima daquele altar. Matt estava lindo. Seus olhos azuis tentavam lhe passar segurança, mas não estava adiantando. A mente da garota não estava presente ali, ela havia ficado naquele quarto junto com o cara que tinha seu coração.
- Você está linda. – Matt sussurrou segurando suas mãos. Os votos estavam se aproximando. Mais algumas palavras e o Padre chamaria as alianças. sorriu. Precisava estar feliz, afinal, a vida dela podia ser magnifica ao seu lado.
- ...e assim esperamos. As alianças, por favor. – O Padre havia anunciado. Não havia volta. Olhou ao seu redor a procura da única pessoa que lhe importava, mas sabia que não estaria ali. Uma música diferente da qual tinha escolhido, começara a tocar. Virou-se para a entrada da Igreja. Parado lá estava Harry. Segurava a almofada com as alianças e um microfone em mãos.
I got a heart and I got a soul
(Eu tenho um coração e tenho uma alma)
Believe me, I use them both
(Acredite, eu uso os dois)
We made a star
(Nós fizemos uma estrela)
Be it a false one, I know
(Talvez seja falsa, eu sei)
Baby, I don’t want to feel alone
(Querida, eu não quero me sentir só)


A voz de Harry havia invadido toda a Igreja. não podia acreditar no que ele estava fazendo. Matt a olhava sem entender, mas ela não conseguia pronunciar uma palavra.

So kiss me where I lay down
(Então me beije onde coloco)
My hands pressed to your cheeks
(Minhas mãos sob suas bochechas)
A long way from the playground
(Crescemos bastante desde o parquinho)


Zayn apareceu logo atrás dele. O que eles estavam fazendo? Eles tinham que parar, mas ela não queria isso. Ela queria escutar, ela queria correr.

I have loved you since we were 18
(Eu te amo desde que tínhamos 18 anos)
Long before we both thought the same thing
(Bem antes de pensarmos do mesmo jeito)
To be loved and to be in love
(Ser amado, e estar apaixonado)
All I can do is say that these arms
(Tudo que posso dizer, é que esses braços)
Were made for holding you
(Foram feitos para te abraçar)
I wanna love like you made me feel
(Quero amar como você me fez sentir)
When we were 18
(Quando tínhamos 18 anos)


Harry andava agora em direção ao altar. O andar dele era ameaçador. podia senti-lo penetrá-la e expô-la para todos ali. Não os desviava e nem pretendia. Ele precisava que ela soubesse como sentia. Ela precisava saber que ele era o cara certo. A garota, ainda desacreditada, sorriu. Ele havia escrito uma música. Ela nunca tinha ouvido, na verdade, ele havia recusado a mostrar as suas novas músicas. Agora ela entendia porque, era sobre ela.

We took a chance
(Nós arriscamos)
God knows we tried
(Deus sabe que tentamos)
Yet all along
(E mesmo assim, durante todos esse tempo)
I knew we’d be fine
(Eu sabia que ficaríamos bem)


Ele chegava perto, e os meninos se espalhavam pelo local. A pouca impressa no local, já havia levantado suas câmeras e começado a gravar o que acontecia.
- , o que está acontecendo. – Matt pegou em meu braço, fazendo-me o encarar. – Me responda. – O olhar do homem era diferente de qualquer um que ele havia lhe lançado em todo o tempo que estiveram juntos, um olhar de ódio. Sua mão a estava machucando. Ela soltou-se.
- Eu não sei. – Mentiu. Sabia exatamente o que acontecia, e ele também.

So pour me a drink, oh love
(Então, pegue uma bebiba pra mim, amor)
Let’s split the night wide open
(Vamos passar a noite acordados)
And we’ll see everything
(E veremos todas as coisas)
We can live in love in slow montion.
(Poderemos viver nesse amor em câmera lenta)


Harry estava tão perto, o sorriso em seu rosto estava largo e podia vê-lo refletido nos lábios dela. Essa era sua última chance, não poderia perdê-la.

So kiss me where I lay down
(Então me beije onde coloco)
My hands pressed to your cheeks
(Minhas mãos sob suas bochechas)
A long way from the playground
(Crescemos bastante desde o parquinho)


A mãe de Matt havia levantado de seu lugar e ido em nossa direção.
- , o que é isso? – Perguntou tão confusa quanto todos. Seu coração se apertou. Teresa era uma mulher adorável, havia lhe tratado como filha desde o primeiro dia que seu filho lhe havia apresentado. Não queria magoá-la, mas o que acontecia estava longe de seu controle e tudo o que pode dizer foi:
- Eu sinto muito. – A olhou. A tristeza espalhava-se em sua feições, mas não ligava mais.

I have loved you since we were 18
(Eu te amo desde que tínhamos 18 anos)
Long before we both thought the same thing
(Bem antes de pensarmos do mesmo jeito)
To be loved and to be in love
(Ser amado, e estar apaixonado)
All I can do is say that these arms
(Tudo que posso dizer, é que esses braços)
Were made for holding you
(Foram feitos para te abraçar)
I wanna love like you made me feel
(Quero amar como você me fez sentir)
When we were 18
(Quando tínhamos 18 anos)


Ele havia chegado. Estava ali em sua frente. A almofada em suas mãos e o sorriso em seus lábios.
- Você enlouqueceu? – perguntou, tentando parecer irritada.
- Desde o dia que você entrou na minha vida. – Ela riu. Como ele tinha a coragem de fazer algo assim.
- O que você ta fazendo aqui? – Matt pôs se entre os dois. – Pensei que vocês tivessem brigado.
- Era tudo que você queria, não era Matt? – Harry entregou as alianças para Teresa. – Deixar as coisas mais fáceis pro seu lado e alcançar a . – o garoto aproximou-se do louro.
- Como você se atreve? – Matt ameaçou avançar em sua direção, mas o deteve. – Eu devia saber. – Ela a olhou. – Eu devia saber que você nunca foi minha.
- Exatamente, cara. – Harry o provocou e ele, mais uma vez, fez questão de avançar, sendo impedido.
- Harry, cale a boca. – o repreendeu. – Matt, eu fui sua, mas nunca completamente e sei que no fundo você sabia disso. – Ela o olhou, transmitindo a sinceridade dentro de si, mas o que via a sua frente era somente um recipiente cheio de ódio.

When we were 18
(Quando tínhamos 18 anos)
Oh, Lord
(Oh, Senhor)
When we were 18
(Quando tínhamos 18 anos)


- Você nunca me amou. – Ele falava entre dentes. – Isso tudo foi uma grande piada pra você?
- Nunca disse isso. Eu te amo, Matt, mas não o suficiente. – tentou chegar perto dele, mas ele deu um passo para trás.

So kiss me where I lay down
(Então me beije onde coloco)
My hands pressed to your cheeks
(Minhas mãos sob suas bochechas)
A long way from the playground
(Crescemos bastante desde o parquinho)


Ele virou-se para todos na Igreja. Todos o olhavam com um tipo de pena, até mesmo, com um riso preso. Quem eles pensam que eram? A raiva o enchia por completo.
- Eu te amei com toda a minha força. – Matt segurou mais uma vez o braço de , a puxando para si. – Como você foi capaz? – falava entre dentes.
- Você está me machucando, Matt. – não reconhecia mais o homem em sua frente.

I have loved you since we were 18
(Eu te amo desde que tínhamos 18 anos)
Long before we both thought the same thing
(Bem antes de pensarmos do mesmo jeito)
To be loved and to be in love
(Ser amado, e estar apaixonado)
All I can do is say that these arms
(Tudo que posso dizer, é que esses braços)
Were made for holding you
(Foram feitos para te abraçar)
I wanna love like you made me feel
(Quero amar como você me fez sentir)
When we were 18
(Quando tínhamos 18 anos)


Harry o empurrou e começava a ir pra cima dele.
- Chega. – Teresa se meteu. –Você, vai embora. Não quero te ver nunca mais. –O olhar que Teresa a lançou, a rasgou por dentro. Era um olhar de completo desprezo, mas ela sabia que era o mínimo que merecia pelo que o estava fazendo.
- Desculpa, mas não posso continuar com isso. – olhou pra Harry. – Seu idiota. – e bateu em seu braço e sorriu. – Me tira daqui. – Harry sorriu, pegou em sua mão e os dois saíram em direção à porta. Enfim, tinha conseguido o que queria. Tinha a garota que amava.
olhou pra trás uma ultima vez ao sentir o olhar dele. Aquele olhar que não reconhecia nos olhos de Matt. O ódio. Não aguentava mais encara-lo. Decidiu não olhar mais trás e simplesmente ser levada pra onde o garoto a sua frente a queria. Finalmente, sentia como se estivesse no lugar certo. Sentia-se completa, como era em seus dezoito anos. Estava feliz. Estava com ele. O que veria, não os abalaria.

Fotos espalhavam-se por toda a extensão do quadro negro. Fotos do casal posicionada estrategicamente para conectar-se com os fios ligados a foto do rapaz. O homem encarava a sequencia. O copo de uísque em sua mão era sua companheiro.
- Como você pode? – Pegou a foto a mulher em suas mãos. – Eu te amava. – Jogou a foto no lixo e tacou o copo na parede, manchando a foto do garoto. – Você vai pagar pelo que fez. Isso é uma promessa. – Matt encarava a foto. O ódio nunca havia o deixado, só intensificado. Conseguiria o que queria. Só esperava o momento certo.


FIM


Nota da autora: Esperando, ansiosamente, a crítica de vocês. Preciso delas pra melhorar ou manter.
Obrigado por terem lido. Significa MUITO pra mim.
Qualquer coisa eu estou sempre por aqui:



Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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