Finalizada em: 24/04/2021

Capítulo Único

Out of time...

Observei o sol se pôr no horizonte, sentindo aquele aperto tão conhecido no peito. Os raios alaranjados iam de encontro à água azulada, me fazendo julgar como sendo uma das coisas mais maravilhosas que eu já pude presenciar na vida.
O som das ondas quebrando ao longe e a brisa tocando meu rosto fez com que eu sentisse uma repentina melancolia, a que eu conhecia bem. Ter, de fato, vindo para Tenerife me fez pensar que talvez fosse coisa do destino. E eu sequer acreditava em tal coisa, mesmo que os acontecimentos aqui me fizessem crer nisso.
Deixei minha mente voltar a algumas semanas atrás, lembrando da minha chegada e do quanto estava desanimado, ouvindo Jordan — meu melhor amigo — dizer que o desânimo era quase como parte de meu corpo.
Era total verdade o que ele dizia, já que na primeira semana que cheguei minha maior vontade era a de ficar jogado naquela enorme cama box macia. Mas conhecendo bem o amigo que eu tinha, ele me arrastaria para qualquer canto que fosse.
E, cá entre nós, foi a melhor coisa que ele fez.
De primeira, quando cheguei àquela boate, encarei meu amigo com a pior cara possível, apesar de estar lotada das mulheres mais sexies que já encontrei. Daria alguns passos para trás, em direção à saída mais próxima se eu não tivesse encontrado aquele par de olhos azulados. Foi como se o tempo tivesse parado, falando de forma óbvia. As luzes ficaram lentas e pude observar seu olhar tedioso percorrendo toda a extensão do local. Eu já tinha perdido meu amigo de vista, então a única coisa que havia passado em minha mente foi me aproximar, e assim eu fiz.
O cabelo marrom estava caído ao lado do pescoço, sobre os ombros, e algumas mechas pelas costas. Automaticamente, meus olhos percorreram seu corpo, observando o vestido curto e simples que ela usava. Não estava vulgar, como a maior parte das mulheres por ali.
“Temos um caso de tédio por aqui” eu disse fazendo graça, assim que me aproximei.
Ela era totalmente o contrário do que eu havia pensado. Esboçou um sorriso sapeca nos lábios e virou o rosto para me olhar e só percebi que a estava observando por um bom tempo quando a vi inclinar a cabeça para o lado, esperando uma resposta. Ficamos sentados naquele banco do bar, conversando por um bom tempo. Nessa conversa, pude descobrir muitas coisas sobre ela, assim como ela sobre mim. Incluindo seu nome, .
Descobri também que ela odiava lugares cheios e música alta, apesar de adorar ir a shows, e até riu, dizendo o quão contraditório isso soava. Eu só conseguia a escutar, porque tudo o que ela dizia era exatamente o que eu pensava. Eram quatro da manhã quando ela disse que iria embora e eu, como um bom cavalheiro, a ofereci uma carona de táxi. Ela não hesitou em nenhum instante e prontamente aceitou, caminhando comigo até um ponto próximo da boate. Trocamos o número de celular e alguns olhares também. A melhor parte foi a dos olhares.
abaixava a cabeça toda vez que se virava e percebia que eu a olhava. Era linda, as maçãs do rosto ficavam coradas.
Depois desse dia, a troca de sms foi instantânea. E o sorrisinho cúmplice também.
Jordan havia chegado à casa na manhã seguinte, completamente bêbado. Aquilo não me surpreendeu, já que ele pegou no sono assim que tombou o corpo na cama. Naquele mesmo momento, eu pude sentir como se estivesse perdendo todo o ar e meu peitoral estivesse se comprimindo. Era mais um dos sintomas e isso me surpreendeu.
Fazia tempos que eu não os sentia, mas ter parado o tratamento obviamente havia piorado as coisas. Eu não achava que pudesse complicar para chegar a esse ponto...
Passaram alguns dias e eu finalmente tive coragem o suficiente de chamar para sair. Não como um encontro, só... Sair.
Ela estava bem animada e logo aceitou meu convite. Fomos a um quiosque na beira da praia, nada muito casual. Pessoalmente, ela estava tímida, diferente de como tinha atendido o telefone, mas, independente disso, seus olhos brilhavam e ela sorria com eles. Pedimos uma mesa perto dos coqueiros e nos sentamos por lá, sentindo a brisa do mar acariciando nossas peles.
Conversamos por horas, como na boate, e o que me deixou fascinado foi o jeito que ela conseguia manter a conversa. E isso não fazia com que tivéssemos que procurar assunto hora alguma.
Em todos os momentos, ríamos de algo qualquer ou simplesmente por olhar um para o outro. E quando ela bebericou a cerveja, olhando para o calçadão, pude admirar seu rosto com a expressão leve, parecia não ter preocupações. E isso me intrigou um pouco mais.
não era o tipo de pessoa que pedia por atenção. Ela simplesmente chamava a de todos, sem um esforço qualquer. O rosto sereno, os olhos tão claros quanto o céu e o sorriso aberto chamavam atenção por si só.
Era divina.
Bebemos alguns copos de cerveja e decidimos caminhar pela orla antes de ir embora. Só o fato de ter mencionado que precisava ir havia me deixado para baixo. Eu não queria que ela fosse. deu um sorriso de canto, fechando os olhos brevemente quando um vento rápido passou por nós dois.
Ela sorriu quando os fios do cabelo foram de encontro ao seu rosto e olhou para mim, parecendo ter descoberto algo incrível já que seu sorriso era, inexplicavelmente, enorme.
Quis beijá-la. De verdade, como eu quis beijá-la.
Era como se tudo estivesse ao nosso favor. A rua sem movimento, o vento fraco e o céu estrelado. Estava tão perto, os lábios entreabertos e os olhos fixos em meu rosto.
Eu realmente quis beijá-la, mas foi aí que ela me beijou.
Eu me senti um idiota de primeira. Não por tê-la beijado, mas por não ter tomado a atitude já que eu tanto queria isso. A verdade era que, depois de ter sentido seus lábios, eu não consegui pensar em mais nada e me praguejar estava fora de cogitação no momento.
partiu o beijo, olhando em meus olhos e, sem pensar muito, eu a puxei novamente. Passamos o resto da noite assim, aos beijos. E dessa vez eu estava parecendo um tanto infantil. Um sorriso abestalhado no rosto e os olhos brilhando mais que as estrelas no céu.
Cheguei ao apartamento com a cabeça em outro mundo, por assim dizer. Jordan estava jogado em sua cama com as garrafas de cerveja em volta e assim que olhou para mim, franziu o cenho. Ele sabia que algo estava errado. Ou certo demais.
Contei tudo o que tinha acontecido, aliás, ele já estava ciente de que eu iria sair com ela, só não acreditou quanto à parte de ter me beijado e acabou caindo na risada.
Eu não tinha gostado de seu comentário, mas acabei rindo também.
Não demorou muito para que fôssemos sair outra vez. E isso se repetiu muitas e muitas vezes. Em uma dessas, Jordan conheceu a amiga de , Jane. Os dois se deram muito bem, até demais. Era um casal... Diferente. Não se importavam de sair aos beijos em plena luz do dia na rua. Já eu e , éramos um pouco mais discretos. Dávamos algumas escapadas, encontrando um lugar mais reservado e longe de todos. Essa era a melhor parte de quando estávamos juntos: os beijos.
Eram viciantes e eu não tinha vontade alguma de descolar meus lábios dos seus.
Faltava pouco menos de uma semana para eu e Jordan irmos embora. Eu a deixaria e mesmo não querendo admitir o que era verdade, seria para sempre. Eu voltaria para Nova York, um lugar completamente distante desta ilha. não ficaria presa a mim, eu a conhecia apesar do pouco tempo, mas já sabia seu jeito e sabia o quão independente ela era.
Jordan tinha até pensando na loucura de ficar alguns dias a mais, porém logo voltou à realidade, lembrando de nosso trabalho no escritório de advocacia. Capaz de perdemos o emprego por termos faltado, como ela tinha pensado, uma semana. Estava fora de cogitação, então, pouco tempo depois, pedi para que viesse ao apartamento em que estávamos.
Jordan fez o mesmo com Jane. Quando ela chegou, olhei em seus olhos azuis por algum tempo. Então ela sorriu, tirando completamente minha sanidade. Aproximou-se e depositou um selinho demorado em meus lábios, o que me fez desviar meu olhar de seus olhos para Jordan rapidamente. Ela estava animada, ou parecia estar, mas não fizemos cerimônia em contar sobre o que iria acontecer.
Jordan que começou, me fazendo prender o ar. Segurei a mão de com um pouco mais de força e ergui meu olhar até seus olhos, tentando captar qualquer tipo de sentimento, mas tudo o que vi ali estampado em seu olhar quebrou meu coração em pedacinhos.
Decepção e mágoa.
Jane foi a primeira a sair do quarto quase correndo e assim que olhei para , tentando explicar melhor, ela seguiu a amiga em direção ao corredor. Jordan saiu atrás da garota e eu logo o segui, não as encontrando em lugar algum. Quando avistei o saguão vazio, senti aquele conhecido aperto no peito e em seguida voltei rumo ao quarto.
Deixamos cerca de trinta mensagens na caixa postal das duas durante dias. Nenhuma delas retornava. E em dois dias, Jordan havia se embebedado. Eu até arriscaria dizer que era drama, mas não era porque em todos os anos que eu conheço meu melhor amigo, nunca o vi ficar tão chapado por ter magoado uma garota. E eu pude ter certeza de que não era uma garota qualquer.
Nos dias que estivesse sem ela, sentindo meu coração comprimir cada vez mais, os sintomas vieram com mais intensidade. Perdi peso consideravelmente, estava perceptível. Comecei a sentir as câimbras com mais frequência e até babava vez ou outra. Não era algo comum, não mesmo. Eu precisava voltar com o tratamento ou algo pior poderia acontecer.
E foi então que nessa manhã, quando acordei, constatei que meu celular apitava uma nova mensagem.
.
Percebi que meu coração saltava rapidamente dentro do peito, até ler sua mensagem.
Eu não devia ter feito aquilo. Três palavras, milhões de sentimentos e um coração partido.
“Eu sinto muito.” Era tudo o que dizia.
O sol terminava de se pôr no horizonte e eu senti aquele aperto tão conhecido no peito. Os raios não invadiam mais a água cristalina, tinham perdido toda a cor. O lugar, antes colorido e vívido, agora estava escuro e sem vida, mas ainda bonito. O vento havia parado e as ondas não quebravam mais, um cessar significante.
Fechei os olhos com força, percebendo o nó se formar em minha garganta. Eu poderia chorar, ser um cara fraco e deixar tudo o que eu estava sentindo vir à tona, mas eu não faria isso.
Porque naquele instante vi aquela silhueta na areia e ouvi aquela voz que tanto amava dizer aquelas três palavras que me fizeram ter milhões de sentimentos e um coração regenerado.
— Eu te amo.


Seven months later.


Eu a deixei. Depois de tantos meses, eu ainda me sentia um merda por ter feito isso e eu não conseguia desligar minha mente dela. nunca me perdoaria e eu já começara a crer que ela, talvez, esteja começando a me esquecer.
Eu já estava fraco, pensar no assunto me adoeceria ainda mais. Fazia dias que eu estava internado, sem possibilidade alguma de ter alta e muito menos de sair dali com uma boa saúde.
Conseguia respirar com ajuda de aparelhos e já não conseguia pegar objetos como copo ou talher.
A verdade era que eu já não tinha forças para lutar mais contra isso. Eu não podia continuar daquela forma. Não tão debilitado. Foi então que tomei uma decisão.
Expliquei tudo a Jordan. Sobre a doença que eu tinha, ELA* e sobre tudo o que estava pensando. Jordan não conseguia me olhar. Não por raiva ou decepção por eu não o ter contado sobre a doença, mas sim porque toda vez que se atrevia a pôr os olhos em mim, eles marejavam, chorando em seguida. Jordan, meu único melhor amigo. O cara que conseguia ser um tremendo idiota, mas que era fiel e estava ao meu lado sempre, mesmo não pedindo isso. Dormiu no quarto junto comigo todas as noites, desde que desmaiei. Não reclamou e muito menos questionou.
Jordan, o cara que eu tenha orgulho de dizer que era meu melhor amigo.
Respirei vagarosamente ao ouvir o barulho do aparelho indicando meus batimentos cardíacos acelerados. Eu tinha as melhores pessoas ao meu lado, mas não a tinha.
Do que adiantava ter tudo se ao menos eu poderia aproveitar isso? Sabia que não mais.
não estava ali. Nunca mais estaria.
Abri os olhos com um pouco de dificuldade, já que a claridade os fazia arder. Encarei a enorme janela ao meu lado e observei o céu azul. Um lindo dia para estar internado — pensei ironizando.
Ouvi o barulho da porta se abrindo, mas não me dei o trabalho de olhar na direção contrária.
. — Era a voz do meu amigo. Fechei os olhos e virei em direção a ele, o observando. Jordan tinha grandes olheiras e parecia não estar dormindo direito há dias e, de certo modo, não estava. Ele tinha um sorriso amigável no rosto e se aproximou. — Você tem visita, .
— Não é um bom momento para visitas, Jordan.
— Pode, por favor, ceder dessa vez? — Não era meu amigo que estava dizendo.
Uma voz feminina invadiu o quarto e assim que olhei, senti meu queixo trêmulo. estava parada um pouco mais atrás de Jordan e seus olhos estavam marejados, mas as bochechas já indicavam o quanto ela tinha chorado. Tentei dizer algo, mas minha garganta estava seca. Com muita força, consegui mexer um dos dedos da mão esquerda para que ela visse.
... — ela disse fraco, começando a chorar baixinho assim que se aproximou. Segurou uma das minhas mãos com cuidado e encostou o rosto nela, acariciando. — Você não... Por que não me procurou?
— Achei que... Você não queria... — dizia com dificuldade, minha voz ainda saía baixa. Ela tornou a chorar, o que me fez começar também. Jordan estava num canto, sentado na poltrona e tentava não manter o olhar sobre nós dois, apesar de que não era difícil de ver que ele estava tão emocionado quanto nós.
Ela continuou me olhando com os olhos cheios d’agua. Observei seus olhos azuis, mirando-os tão lindos. Os azuis que eu tanto gostava.
— Você não precisava ter vindo — mencionei.
— Por que não me contou, ? — questionou. — Eu poderia...
— Não poderia. Ninguém poderia fazer nada. — Respirei com dificuldade, sentindo os olhos pesados. — Eu tomei uma decisão.
, não agora. É melhor não... — Jordan se aproximou, colocando uma das mãos em meu ombro. Ergui meu olhar em direção a ele e balancei a cabeça, dando a entender que aquilo seria o certo a se fazer. O rapaz ao meu lado tinha os olhos vermelhos e tentava não manter o olhar sobre nós dois, apesar de que não era difícil de ver que ele estava tão emocionado.
Com o dedão, acariciei sua mão lentamente, com dificuldade.
... — chamei, a fazendo levantar a cabeça rapidamente, assim como meu amigo. — Você foi a melhor coisa que me aconteceu nesse curto período... — Engoli a seco, sentindo a garganta queimar e a voz falhar. — Eu queria que soubesse que tudo o que passamos naquelas pequenas férias foi real, foi incrível, foi... Único. — Dei um pequeno sorriso, vendo a mulher com os olhos marejados. — Você consegue ver, eu não vou sair daqui. Não como antes. Mas tenho as melhores lembranças. — Continuei a olhando, já sentindo algumas lágrimas molhando meu rosto. — Por isso decidi parar por aqui. Eu não posso mais seguir em frente.
Ela continuou me olhando, o rosto já imerso em lágrimas. Observei seus olhos azuis, mirando-os tão lindos. Os azuis que eu tanto gostava.
— O jeito como o azul se destaca em seus olhos... — disse, a olhando. — É como Tenerife.
Ela tentava conter o choro soluçado, mas assim que ouviu minhas palavras abaixou a cabeça, com os lábios pressionados. Eu queria abraçá-la apertado, tão apertado... Queria tê-la próxima a mim, sentir seu perfume adocicado como sentia antes.
, não faz isso. Podemos correr atrás de tratamentos, de medicações... — Respirei fundo, a interrompendo. Era doloroso demais vê-la querer fazer tanto, mesmo sabendo que não havia mais nada.
— Por favor, , não. Você sabe que não tenho chance — dizia com dificuldade, a garganta seca influenciou uma pequena crise de tosse. Jordan rapidamente se aproximou com um copo d’água. — Eu só quero que se lembre de uma coisa.
— O que quiser, .
— Sendo essa a última coisa que verei... — Afaguei sua mão, mesmo não estando com força. — Quero que saiba que é o bastante pra mim. Você foi o bastante.
Ela abaixou o olhar, voltando a chorar de forma incessante. Balançou a cabeça em negação, como se dissesse para si mesma que eu não partiria, mesmo sabendo que era mentira. Eu estava fraco demais, praticamente à beira da morte. Todos sabiam disso, já havia aceitado o fato, aceitado meu destino. Não aguentaria muito tempo naquele lugar.
Tentei puxar todo o ar que me restava para dizer o que queria. Olhei em seus olhos, tentando sorrir minimamente, apesar das dores que sentia. Aquela mulher na minha frente, com os olhos marejados, foi a que conseguiu colocar um dos sorrisos mais verdadeiros em meu rosto, foi a que me fez viver um pouco mais. Aquela mulher, essa que me olhava como se o mundo fosse acabar a qualquer momento, ela me fez viver um pouco mais.
O bipe lento da máquina ao meu lado anunciou o quanto meu coração batia vagarosamente. Eu já começava a sentir algumas partes do corpo dormentes. Vi de relance Jordan se desesperar, vi embaçado a entrada de alguns médicos e o quanto eles estavam empenhados em fazer alguma coisa. Qualquer coisa.
Era desnecessário àquele ponto. Eu havia pedido para que não fizessem nada.
Dei um pequeno sorriso fraco, já com os olhos lentos e foquei toda a última atenção que teria no rosto da mulher à minha frente.
Ela fez o mesmo e seu olhar, avermelhado pelo choro, estava preso nos meus, como se soubesse que eu partiria ali, como se soubesse que aquele seria nosso último momento.
Meu último momento com . Exatamente como deveria ser.
E foi com esse último pensamento que toda a escuridão tomou posse, deixando o borrão do rosto de para trás.

Such a price that we pay, we gotta be so strong...
I lost my final fight to disease, I feel that this is where it ends...



*ELA — Esclerose Lateral Amiotrófica (é uma doença rara, neurodegenerativa progressiva, para a qual não existe evidência de tratamento que leve à cura da doença. Ela afeta o sistema nervoso e acarreta paralisia motora progressiva, irreversível, de maneira limitante. A pessoa sente dificuldades de se locomover, comer, falar; perde habilidade dos movimentos, inclusive das próprias mãos, não consegue ficar de pé por muito tempo, pois a doença acaba por afetar toda a musculatura).


FIM



Nota da autora: Oi, pessoal! Primeiro preciso dizer que escrever uma história com esse tema mexeu um pouquinho comigo e não preciso nem dizer o quão emotiva fiquei ao escrever. Eu espero que vocês não fiquem chateadas comigo pelo final, por favor! Hahahah. Espero também que vocês tenham gostado, por mais que tenha sido algo um pouco pequenininho. Beijão e até a próxima!



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