Última atualização: 20/08/2017

Capítulo Único


Seria a primeira e última vez que faria aquilo. Seu estômago já se corroía com a ansiedade e certo pavor em relação ao que presenciaria dali algumas centenas de passos, alguns botões de elevador e uma porta. Ele esteve dirigindo o dia todo sozinho pela 405 em sua moto, tentando distrair sua mente e se convencer que conseguiria fazer aquilo sozinho. Reconhecer como a vida era tão frágil fazia como se ele pudesse chorar. Há quinze minutos ligara para , pedindo que o buscasse em uma lanchonete ali próxima por volta das dez e meia, pois sabia que não conseguiria voltar para casa sozinho são após o que presenciaria.
Imaginar em estado vegetativo com certeza era algo que ele gostaria que nunca tivesse que passar por sua cabeça. Eles não tinham mais uma relação, isso era verdade. Ele fora um otário com a garota que um dia fora sua, e socaria sua própria cara se pudesse voltar no tempo. Contudo, ao mesmo tempo em que reconhecia seus erros, também reconhecia o carinho que ainda sentia por , e o quanto aquela visita era necessária para ambos.
A notícia do estado de fora recente para ele, mesmo que já perdurasse por alguns meses. Quando recebera a ligação de , também próximo a garota, achara que ele estava fazendo uma piada de muito mau gosto. No entanto, quando lhe caiu a ficha da veracidade da notícia, seus joelhos cederam. Ele se sentia anestesiado, impotente, fraco, com a mente totalmente esvaziada. Seu coração pesara de uma forma que parecia estar sendo arrancado sem qualquer tipo de hesitação. Ele não conseguia imaginar aquela menina tão ativa, alegre e sorridente presa em um quarto sem falar, sem se mover, sem se quer expressar alguma coisa.
O acidente de ocorrera há dois meses. Ela estava em sua moto, voltando de uma viagem que fizera para a casa de seus avós, quando fora atingida por um motorista embriagado, que dirigia um carro na contramão. O impacto fora tão violento que o corpo de atravessara o para-brisa dianteiro do carro e seu corpo foi parar do banco de trás. Já o motorista sofrera apenas algumas escoriações. sofrera uma sequela grave em seu cérebro que a deixou no que os médicos diagnosticaram como um estado vegetativo contínuo. E assim ela esteve até agora, completando-se três meses.
finalmente tivera coragem, há uma semana, de ligar para a casa de e ouvir a voz familiar de sua ex-sogra na linha. O que se seguiram foram vinte minutos de conversas sobre o estado da garota, lembranças do passado, e lágrimas vindas da mãe dela. Ele sentia o nó na garganta e seus olhos marejados, mas não conseguia liberar toda aquela angústia. Ele tinha que ser forte, sentia que deveria passar segurança a mãe de para poder ter acesso à garota.
Há quanto tempo ele não via ? A última vez acontecera por acidente, quando eles se esbarraram na secretária geral da faculdade. Ele acabara de pegar seus documentos de transferência, e ela andava aérea, agarrada aos seus livros e distraída pela música em seus fones de ouvido. A garota apenas o olhou por um breve momento e meneou a cabeça negativamente, saindo rapidamente pelo corredor que dava acesso aos prédios. , em contrapartida, ficou paralisado em frente a porta da secretária, observando a garota se afastar até desaparecer de sua visão.
Antes de sair de seu apartamento, ele observara a estante, onde guardava todos os seus CDs e vinis. Observara, em especial, um vinil do Johnny Cash que ganhara dela quando completaram um ano de namoro. Aquele vinil lhe trazia tantas lembranças felizes, ele quase conseguia ouvir claramente a voz de cantando o refrão de You Are My Sunshine enquanto olhava para ele, apaixonada. A garota dançando e rodopiando por sua cozinha enquanto fazia o café-da-manhã vestida apenas com alguma camiseta do Metallica que ele deixara jogada pelo apartamento. A maneira como ela sorria e isso fazia com que se formasse uma pequena covinha do lado esquerdo de sua bochecha. O charme de seus dentinhos tortos, que ela tanto odiava. Seu cabelo volumoso, o qual ele adorava acariciar e sentir o cheiro adocicado. A pele quente dela em encontro com a sua. Sua risada contagiante. Sua respiração calma e compassada enquanto dormia no peito dele.
Agora lá estava ele, entrando no prédio do hospital onde a garota estava internada. Deu de cara com a recepcionista e, tentando ao máximo não expressar o seu péssimo humor, se limitou apenas em identificar-se e dizer o motivo de sua visita.
- – disse rapidamente, entregando seus documentos a mulher atrás do balcão.
- Quarto andar, . 483 – ela lhe respondeu após fazer o cadastro, e lhe entregou um crachá de visitante junto a devolutiva de seus documentos.
apenas acenou com a cabeça, em um agradecimento mudo à mulher. Direcionou-se a catraca que levava aos elevadores e aproximou o crachá, liberando o acesso ao corredor. Seu estômago se corroía em ansiedade, seu coração começava a palpitar, suas mãos suavam. Dentro do elevador, cada andar parecia uma eternidade para ele, que balançava sua perna freneticamente de maneira inconsciente, como se seu corpo tentasse aliviar toda aquela tensão de alguma forma. O quarto andar é finalmente anunciado. Ele respira fundo, fechando os olhos brevemente, e sai em direção ao caminho que seguiria.
Ao seguir pelo corredor, começara a ouvir um ruído musical ao longe. Era delicado, quase angelical. Quanto mais se aprofundava pelo corredor, mais o som parecia se aproximar. passara a prestar mais atenção, quando reconheceu vagamente. Era uma caixinha de música. Ele percebera que o quarto 483 se aproximava juntamente ao som.
Quando chegou afrente da porta, concluiu que o som realmente vinha de lá. Agora, mais próximo, conseguia reconhecer as notas musicais que compunham You Are My Sunshine. Aquilo o atingiu como um baque, e o nó em sua garganta se fechou dolorosamente. O quarto estava com a porta entreaberta, sendo possível para ver uma parte do braço dela apoiado na poltrona afrente da janela. Ele apoiou sua mão no batente da porta, aproximando-se um pouco mais para poder enxergar melhor.
- Ela gosta de olhar a janela.
assustou-se com a voz feminina sussurrada próxima de si. Quando se virou, deparou-se com uma mulher negra, grisalha, baixa, com um cabelo preso em um coque e totalmente vestida de branco. Ela segurava uma prancheta de madeira nas mãos.
- Como você sabe disso? – ele perguntou com desdém.
- Ela só não parece se expressar – ela voltou seu olhar a prancheta, e a analisou por alguns segundos – , certo?
- Sim. – ele desceu o olhar até o crachá para poder ler a identificação – Enfermeira Carter.
- Por mais irritante que fique, não pare a caixinha de música – a enfermeira aconselhou – E se parar, dê corda novamente.
- É a música favorita dela. – ele respondeu, sentindo um nó lhe tomar a garganta – Não irei.
- Boa sorte – a enfermeira lhe indicou a permissão para que adentrasse o quarto, e ele assim o fez.
caminhou para dentro do quarto branco e iluminado, observando o ambiente ao redor. O quarto era amplo, porém com pouca mobília. Apenas uma cama grande, bem arrumada no momento, uma poltrona preta onde estava, outra poltrona bem ao lado dessa cama, uma televisão apoiada em um suporte preso a parede e uma porta que provavelmente daria a algum banheiro. Além disso, apenas um armário pequeno, no canto do quarto, se somava a mobília simples, juntamente a um banquinho de madeira localizado ao lado da poltrona onde a garota estava.
Após observar o quarto a sua volta, deu alguns passos incertos em direção a poltrona onde estava, parando a alguns centímetros das costas do móvel. Ele fechou os olhos e respirou fundo, como se tentasse reunir forças para encarar a sua garota em um semelhante estado catatônico. Deu mais alguns passos para direcionar seu corpo a dar a volta na poltrona e ficar de frente a garota, ainda sem olha-la. Percebeu uma mesinha, colocada à frente da poltrona, onde repousava a caixinha de música que tocava incessantemente aquela melodia que preenchia o quarto. observou o a caixinha por alguns segundos antes de reunir coragem para encarar o corpo a sua frente.
Os cabelos volumosos, perdidas as definições dos cachos que ele conheceu tão bem, continuavam a se destacar, mesmo secos e desgrenhados. Apenas pela finura dos braços, ele conseguia reconhecer o quanto ela havia emagrecido, e que com certeza não aconteceu de uma maneira saudável. A camisola branca própria do hospital, usada como vestimenta, fazia o coração de apertar-se um pouco mais. Algumas cicatrizes se espalhavam pela pele exposta, provavelmente consequentes do acidente. Ela não se mexia, mas soava como uma piada de muito mau gosto achar que ela fosse capaz.
Ele se agachou em frente ao corpo que repousava na poltrona e encarou a mulher a sua frente com ternura. Seu peito, ao mesmo tempo em que se apertava, se aquecia por poder vê-la outra vez depois de tanto tempo.
- Oi. – ele sussurrou e repuxou um sorriso.
A garota não esboçou qualquer reação. Seus olhos permaneciam presos a caixinha de música em frente à janela. Os mesmos olhos que um dia cruzaram os dele cheio de brilho e, hoje, eram opacos e mortos. suspirou, desmanchando sua tentativa inicial de sorrir, e acomodou-se no banquinho ao lado da poltrona. Olhou para a mão esquerda da garota, com a pele tão ressecada que começava a se acinzentar e rachar, e arriscou-se a aproximar sua própria mão para tocá-la. O choque de temperaturas foi eminente: ela, gelada; ele, febril.
No entanto, o choque para não foi apenas de temperaturas, mas também de lembranças. Era como se um filme com tudo o que eles já passaram juntos se exibisse em sua cabeça. Desde o começo, com uma troca de olhares nos corredores da faculdade, até o fim. O fim em que a garota jogou a toalha, cansada das situações desgastantes, e ele partiu o coração dela. Todas aquelas lembranças lhe pareciam tão antigas.... Pensar que ela era o seu tudo.
- Essa era sua música favorita – ele disse, olhando para a caixa – Eu lembro bem. Você sempre teve um gosto musical maravilhoso.
Os olhos de se voltaram a garota, analisando seu rosto. Suas pálpebras estavam plenamente abertas e piscando, como se ela tivesse realmente consciente. Olheiras fundas rodeavam seus olhos opacos. Sua boca estava sem cor e ressecada, diferente do que ele estava tão acostumado a ver. Ele suspirou, sentindo seus olhos queimarem com as lágrimas que queriam sair, mas que segurou.
- Lembra de quando conversávamos a noite toda? – ele riu nasalado, apertando a mão dela levemente – O tempo não foi fácil conosco, não é mesmo?
Ele matutava em sua própria cabeça seus questionamentos. Como pode aquele amor morrer? Talvez o mais óbvio fosse a fortaleza que construiu em volta de seu coração, que mesmo com todas as investidas de , não conseguiu ser demolida. só percebeu o quanto a amava quando ela se foi.
A música da caixinha de música foi diminuindo sua velocidade até se dissipar. prontamente, lembrando do pedido da enfermeira, voltou suas mãos e atenção para a caixinha de música. Deu o máximo de corda que foi possível e a música voltou a tocar. Ele colocou uma das mãos de entre ambas as suas, tentando passar seu calor a ela.
- Essa caixinha de música deve ser bem especial. Você sempre gostou de Johnny Cash, eu me lembro. Ainda guardo aqueles CDs que você me deu, nunca os joguei fora – ele sorriu, olhando para o rosto apático com a esperança de que alguma resposta lhe fosse dada – Nunca te tirei da minha vida totalmente, na verdade...
tinha tanta coisa a dizer, mas não podia evitar de se sentir como se estivesse camuflado. É óbvio que não era culpa de , nunca foi. No entanto, ele nunca diria como estava se sentindo, ela poderia não se importar, mesmo se estivesse consciente, e isso não iria ajudar de qualquer forma. E se os sentimentos não fizessem sentido a ela? Ele decidiu se conter apenas.
Ele sentia o peso em seu coração se multiplicar a cada minuto ali. A sensação de impotência era mais do que ele poderia aguentar. desejava até mesmo que pudesse trocar de lugar com e deixa-la viver uma vida normal, mesmo que fosse ele quem ficasse naquele estado de prisão dentro de seu próprio corpo.
- Eu conversei com sua mãe esses dias, e ela me disse que eu poderia te visitar. Não trouxe flores e nem nada, pois você nunca gostou disso – ele riu nasalado – Lembra? “Flor você dá pras suas abelhas, eu gosto é de comida” – ele permaneceu sorrindo por um tempo, antes de perceber que ela não riria de volta. Então, seu sorriso se desfez – Senti sua falta esse tempo todo.
acariciou a mão de com seu polegar, fazendo círculos sobre a pele gélida, e permaneceu observando os traços da garota, que apenas piscava seus olhos. Ele suspirou, amaldiçoando mentalmente o homem que fizera isso com ela, e amaldiçoando a maneira como ele saíra ileso. sabia que era ruim desejar mal aos outros, mas não conseguia se controlar a cada minuto que a realidade socava sua cara com o estado de .
- ? – ele ouviu uma voz feminina chamar, quando se virou, deparou-se com a Enfermeira Carter – Está na hora de ir, acabou o horário de visitas.
Instantaneamente ele apertou a mão de mais firme, num reflexo do corpo que se negava a sair do lado de sua amada. Porém ele sabia que não poderia ficar ali para sempre. O celular em seu bolso vibrou, e ele sabia que era avisando que tinha chego para busca-lo, sendo mais um aviso de que ele deveria sair dali.
- Eu preciso ir – ele sussurrou para a garota – Mas foi bom te ver novamente... Eu não gostaria de te dizer adeus – ele pausou sua fala, que começava a se embriagar devido ao choro que lutava a sair – Mas já passou das dez, e eu preciso pegar minha carona.
, ainda sem soltar a mão de , levantou-se de onde estava para ficar à frente do corpo da garota. Com sua mão livre, acariciou o rosto inexpressivo, abaixando seu corpo até ficar na altura em que o olhar da garota se direcionava. Fitou aqueles olhos opacos, sem vida, em contraste aos seus que queriam transbordar as emoções em lágrimas incessantes.
- Eu amo você, raio de sol. – ele fechou os olhos brevemente, permitindo que uma lágrima solitária escorresse por seu rosto.
Ele aproximou seus lábios da testa de , dando um longo beijo na região e permitindo com que mais lágrimas caíssem de seus olhos. Afastou seu rosto para olhar o dela e acariciar cada traço seu com a ponta de seus dedos. Ele respirou fundo, tentando encontrar forças para sair dali, mas parecia que ela o atraía como um imã natural, em uma magnetização que ele não conseguia escapar.
- . – a enfermeira o chamou novamente.
Ele acenou com a cabeça, limpando as lágrimas de seu rosto e finalmente soltando a mão de . Caminhou até a porta sem olhar para trás, pois sabia que, se o fizesse, aquilo seria a sua ruína. Ele ouviu a enfermeira fechando a porta atrás de si e, antes de ir embora, decidiu tirar uma dúvida que estava lhe matutando.
- Por quê me pediu para não parar a caixinha de música? – perguntou curioso.
- A mãe dela acredita que isso a fará acordar um dia. Nós do plantão médico não demos esperança de que aconteça por isso, mas são exigências, apenas cumprimos.
Foi como se algo tivesse socado seu estômago com toda a força. Ele apenas acenou com a cabeça para se despedir e caminhou até o elevador. O resto do caminho até a lanchonete onde encontraria foi um espaço em branco em sua memória. Ele estava imerso em um vazio de pensamentos, como se tivesse sido anestesiado após sair do quarto. O mundo a sua volta passava totalmente despercebido, como se existisse apenas ele e o vazio.
avistou se aproximando como um zumbi, com o rosto pálido e abatido, e logo andou rapidamente em direção ao amigo, a fim de ampará-lo. Colocou ambas as mãos nos ombros de , assim que se aproximou, e o chacoalhou levemente.
- Cara. . . Fala alguma coisa – tentava se comunicar, mas não estava bem o suficiente para isso.
apenas acenou negativamente com a cabeça para , indicando que não gostaria de falar naquele momento. suspirou e compreendeu, fazendo seu caminho de volta ao carro e sendo seguido pelo amigo. O caminho até o prédio de foi silencioso em questão de conversa. Apenas o rádio tocando baixo e o barulho do tráfego preenchia o ambiente. não tirava seus olhos da janela, mas não prestava atenção em nada do caminho. Seu cérebro estava preso as lembranças de , de tudo o que acontecera entre eles, até o momento no quarto. Ele sentia a angústia em seu peito lhe machucar lhe sufocar.
estacionou o carro logo à frente do prédio em que morava. Suspirou e colocou a mão no ombro do amigo, em forma de conforto.
- Você vai ficar bem? – perguntou preocupado.
- Hoje não. – ele respondeu sincero. – Mas preciso ficar sozinho. De verdade.
- Tudo bem. Boa sorte, cara. Qualquer coisa é só me ligar. – ele bateu nas costas de como consolo.
- Obrigado. – foi o que conseguiu dizer após dar um sorriso frouxo.
Ele se dirigiu a entrada de seu prédio e caminhou até o elevador de cabeça baixa. Chegando ao seu apartamento, fechou a porta atrás de si e encostou-se a ela por um breve tempo, respirando fundo para tentar não desabar completamente ainda. Ele sentia aquela queimação em seus olhos e o nó na garganta apertando cada vez mais, mas não queria se permitir chorar. Não ainda.
se dirigiu até sua estante e logo pegou o presente dado por . Abraçou o vinil do Johnny Cash como se fosse a coisa mais preciosa que tinha na vida. Decidiu então testar a velha vitrola, que havia pegado apenas como artigo de decoração, pela primeira vez. Retirou o vinil de dentro da capa e o colocou cuidadosamente na vitrola, posicionando a agulha para que pudesse tocar.
A música ecoou pelo ambiente e logo a voz grossa de Johnny Cash preencheu os ouvidos de . A melodia original completava a da caixinha de música que não saíra de sua mente até então. Ele, então, se direcionou a cozinha, onde pegou uma garrafa de whisky esquecida num canto. Voltou a sala e sentou-se no sofá, tomando um gole da bebida diretamente da garrafa, que desceu de forma desconfortável por sua garganta.
Tudo se combinara com a imagem de sorrindo, se movendo, sendo feliz. E as lágrimas que conseguiu segurar por todo o dia finalmente foram liberadas, na forma catártica que ele necessitava para liberar toda aquela dor e sentimentos desconfortáveis misturados. As lembranças da última briga com pareciam extremamente nítidas. A voz aguda que lhe gritava “você era meu até ontem, e hoje não sei mais quem você é” nunca fizera tanto sentido como agora. Quem imaginaria que ele seria tão frio naquela época e, agora estaria tão arrependido e sentindo um peso tão grande em seus ombros? Ele se sentia realmente perdido.
- You are my Sunshine... My only Sunshine – ele sussurrou a letra, juntamente ao seu interprete, deixando as lágrimas banharem seu rosto sem arrependimentos.


Fim.



Nota da autora: Sem nota.



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