07. Interlude

Última atualização: 20/07/2021

Capítulo Único

– Eu preciso de você agora, essa festa está extremamente entediante. – se arrepiou com o sussurro próximo ao seu ouvido. Ela olhou para o lado, para ver se alguém os observava, mas não havia ninguém na celebração que tinha os olhos neles. Os dois estavam sentados à mesa destinada aos funcionários da equipe de recursos humanos da Enlace, empresa ao qual trabalhavam.
– Você precisa ser mais discreto, . Alguém pode nos ver! – ela falou baixo, ainda olhando para o ambiente. Ele colocou a mão na coxa dela, subindo aos poucos por sua coxa, a fazendo fechar os olhos. – Deus!
– Eu vou sair agora, você espera 10 minutos e sai depois, ok? – ele tirou as mãos da região mais sensível de seu corpo, a fazendo suspirar baixinho.
– Ok... – e era assim que vencia a qualquer hesitação dela, ele sabia bem como convencê-la. Ele saiu, e ela o observou se despedir de algumas pessoas, ela levou o copo aos lábios com o restante de água que ainda tinha nele, ansiosa para ir embora dali também. Ele sumiu em direção ao estacionamento, e ela levou os olhos até o relógio.
Aqueles 10 minutos pareceram horas, mas, por fim, ela também se despediu dos colegas de trabalho e seguiu o mesmo caminho que ele. A mulher entrou no estacionamento da empresa, olhando para os lados, reconhecendo o carro preto do rapaz, olhou mais uma vez para o ambiente inteiro, e entrou dentro do veículo. Sem qualquer palavra dita, seus lábios se juntaram de forma intensa. O beijo era sôfrego, havia muita tensão acumulada ali.
– Aqui não... – com uma força descomunal ela conseguiu empurrá-lo, ofegante. – Vamos para o flat.
– Ok. – ele suspirou baixo, ligando o veículo.
Colocaram os cintos e ele começou a dirigir. se aproximou dele, e colocou a própria mão sobre a barriga do rapaz e em seguida foi descendo até chegar no membro dele, que suspirou quando sentiu as mãos quentes dela sobre o local.
, eu posso causar um acidente se você continuar me atiçando assim... – sorriu malicioso, puxou o rosto dela, dando um selinho e voltando os olhos para as ruas.
– Na hora de me atiçar no meio da festa da empresa você gostou, não é? – ele gargalhou, dando de ombros.
se esticou no banco, começando a deixar beijinhos no pescoço dele, conforme ela ia deixando os beijos, era como se fossem brasa no pescoço dele.
… – respirou fundo. – Pelo amor de Deus… Já estamos chegando!
– Tá eu parei, parei. – ela mordeu os lábios, voltando a se sentar corretamente, olhando para ele fixamente, admirando o quanto era lindo.
O rapaz entrou pelo estacionamento, e estacionou o carro de qualquer jeito na vaga ao qual era destinada ao apartamento. desceu do carro e assim que colocou os pés na garagem, se jogou nos braços do rapaz que tinha acabado de descer também. Ele a colocou em seu colo e a beijou profundamente, pegaram o elevador aos beijos, enquanto as mãos dele passeavam por onde conseguia alcançar no corpo dela. Para a sorte dos dois, eles desciam no segundo andar.
Ele tentava abrir a porta com ela em seu colo, mas a tarefa estava difícil. Por fim, conseguiu, desceu de seu colo, mas não parou de beijá-la, enquanto tirava os próprios sapatos, e ela fazia o mesmo. O casal foi tirando as peças de roupa do jeito que conseguiam enquanto iam para o quarto, com os conduzindo. Chegaram ao local e se jogou na cama seminua, se colocou por cima dela, voltando a beijá-la. Se separaram, ofegantes, tirou o próprio sutiã, deixando mais excitado do que já estava quando viu os seios dela.
– Você é muito gostosa! – ela sorriu, enquanto ele ainda a olhava. aproximou o rosto da região dos seios dela, e começou a beijá-los, e sugá-los, enquanto gemia extasiada, despertava um desejo animalesco nela.
Ele dividia sua atenção em seus seios, estimulando-os cada vez mais. arqueava as costas tamanho era o tesão que sentia. O rapaz foi descendo os beijos do colo e parando na barriga dela, ele a encarou enquanto segurava a lateral da pequena calcinha de renda que ela usava, a puxou, jogando-a em qualquer canto do cômodo.
Ele abriu as pernas dela, e começou a beijar a parte interna de sua coxa, traçando o caminho para a região que mais precisava da atenção dele. Não demorou muito para que ele começasse a investir a língua por toda a extensão da intimidade dela, arrancando gemidos da moça. Ele agora tinha a língua no clítoris dela, fazendo movimentos de vai e vem, causando sensações indescritíveis para a moça. Ela soltou um gemido alto quando o jogador a penetrou com um dedo, sabia o que fazia, e como fazia… Aquilo estava a deixando completamente fora de si, ela segurava os lençóis com força enquanto tinha os olhos fechados. Ele introduziu mais um dedo dentro dela e ela arfou.
, por favor… Mais rápido. – ela pediu e ele sem nenhuma objeção a obedeceu, agora a estimulando com o dedo, e a penetrando com a língua, ela estava quase chegando lá, ele continuou o que estava fazendo e não demorou muito para que ela atingisse um orgasmo intenso. Céus, ele conhecia seu corpo como ninguém.
tinha a respiração ofegante, mas com um sorriso no rosto, estava plena, e só de pensar que aquilo era só o começo a fazia ficar em êxtase, mal podia esperar para tê-lo dentro de si. foi trilhando beijos pela região da barriga dela, dessa vez subindo até parar de frente ao seu rosto, tendo a imagem mais perfeita, tinha os lábios presos pelos dentes, respiração ofegante e os olhos fechados.
– Já cansou? Porque eu só estou começando… – comentou. Ela sorriu maliciosamente, abriu os olhos e avançou nele, o surpreendendo invertendo as posições, agora quem estava por cima era ela. Ela lhe deu um beijo sugado, e o encarou profundamente. Pegou a mão que ele havia a masturbado e a levou até sua boca, lambendo lentamente os dedos molhados de com seu próprio gozo, passando sua língua por toda a extensão e chupando fortemente. Enquanto fazia isso, o fitava intensamente e o homem se sentia cada vez mais excitado só de vê-la fazendo aquilo.
– Mal posso esperar por isso... – piscou marotamente, passando a língua pelos lábios dele, lhe dando mais um daqueles beijos intensos.
abriu o móvel que estava ao lado da cama e lá havia um preservativo, pegou o pacotinho que naquele momento valia ouro e ela o tomou da mão dele. estava sentada sobre o membro do rapaz e começou a rebolar lentamente, somente a boxer de os separava. Ele respirava ofegante por conta daquela doce tortura. se colocou sobre a barriga dele, e como conseguiu começou a abaixar a cueca dele desajeitadamente, a ajudou, levantando o corpo da cama e finalmente liberou o membro rígido daquele pedaço de pano. Ela ia se direcionar para começar a chupá-lo, mas ele puxou o rosto dela.
, por favor… – respirava ofegante. – Não me tortura mais... – suplicou e ela soltou uma risadinha. Na verdade, ela o queria mais do que tudo dentro de si.
A mulher abriu o pacotinho, e colocou no membro do rapaz o preservativo. E antes que pudesse ao menos processar, se sentou sobre o membro dele, preenchendo-a completamente, fazendo com que um gemido escapasse pela boca dos dois ao mesmo tempo. As mãos de agarraram os ombros dele, deixando rastros de arranhões e as de a cintura dela, a ajudando a movimenta-se sobre o seu membro. ia devagar, seus olhos estavam fechados fortemente e ela mordia o lábio inferior, tomando impulso para movimentar-se gradativamente mais rápido.
Ela cavalgava habilmente sobre o membro de . O homem a ajudava, colocando as mãos em seu quadril para que ela rebolasse em seu membro, dando prazer a ambos com o atrito das peles. gemia alto, enquanto agarrava forte os lençóis para que pudesse apoiar-se para efetuar os movimentos. Os olhos dela estavam semiabertos e escuros de desejo, excitando o rapaz ainda mais.
– Ah, ... – ela gemeu o nome dele e o rapaz sentiu como se uma corrente elétrica tivesse passado por seu corpo. – Isso está tão... Nossa! É tão bom... – Ela jogou a cabeça para trás, dando a uma completa visão de seu pescoço e seios. Ele ergueu o corpo, encostando-se a cabeceira da cama, trazendo-a para mais perto de si e começou a distribuir beijos pelo pescoço dela, dando alguns chupões na região, aquilo estava maravilhoso que não pensou nas consequências que aquelas marcas poderiam ocasionar no dia seguinte.
– Você é tão gostosa... – ele sussurrou no ouvido dela, mordendo o lóbulo, enquanto suspirava fundo a cada nova investida. Aquilo arrepiou cada parte do corpo dela, que já estava chegando mais uma vez ao ápice àquela noite.
– Oh… – ela disse, em um tom de voz completamente excitante, enquanto gemia cada vez mais alto, arranhando as costas do rapaz. Ela cavalgou mais umas duas vezes e o orgasmo intenso a preencheu. inverteu as posições, e deu mais algumas estocadas em .
, eu amo v... – antes que pudesse completar as palavras o orgasmo o preencheu de uma vez, arrancando qualquer palavra que ele pudesse proferir.
O rapaz saiu de cima dela com um sorriso incrível, enquanto tentava se recuperar da sensação, a respiração estava bem ofegante. não estava diferente, ofegava, com um enorme sorriso na face. Se virou de lado, vendo o rapaz, olhando para o teto com um semi sorriso fofo, aquilo era tão adorável, nem parecia o mesmo que havia lhe dado uma de suas melhores fodas da vida.
Depois de alguns minutos em que apenas o som das respirações deles era ouvido, se levantou, indo ao banheiro para se higienizar, pelo caminho foi recolhendo suas roupas para se vestir. se remexeu na cama, incomodado. Ela voltou, e já estava completamente vestida.
– Você pode apenas ficar, ... – a mulher suspirou baixinho.
– Não, você sabe que eu não posso. – ela se sentou na ponta da cama, chateada. – Eu tenho um marido... – a mulher abaixou os olhos ao chão – Eu tenho uma filha. Isso tudo é muito errado.
– Eu odeio quando você faz isso. – ele fechou os olhos, chateado. – Eu amo você e eu sei que você me ama também. Sua filha vai entender se você se separar, vamos viver da forma mais intensa e límpida o nosso amor. – suplicava.
– E perder a guarda dela? Não, ! – ela se levantou da cama, irritada. – A gente não vai ter essa conversa de novo.
– Tudo bem, eu não quero te aborrecer. – ele suspirou. Ela sentiu o coração apertar, e voltou alguns passos, se aproximando dele, e deixando um beijo rápido nos lábios dele.
– Fica bem, a gente se vê. – piscou para ele e saiu do quarto, rumo à sua casa, tinha uma filha e um marido afoito que a esperavam.




Fim!



Nota da autora: Amante não tem lar, amante nunca vai casaaar 🎵. Nao resisti, gente, eu só lembrava desse hino da Marília enquanto escrevia kkk. Obrigada a quem leu, e não esqueça de dizer o que achou.

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