Última atualização: Fanfic finalizada.

Capítulo Único

mordeu o lábio inferior fortemente, disposta a não bufar outra vez e atrair a atenção de . A patinadora sabia que a amiga tinha total conhecimento de que algo tinha acontecido, afinal de contas, estava indo para uma festa em pleno meio da semana, mas também sabia que não ia forçá-la a contar, mesmo que a curiosidade estivesse matando-a.
E era por esse motivo que ao menos precisava fingir que estava tudo certo. Não queria estragar o início da noite com a melhor amiga enquanto reclamava — mais uma vez — sobre a sua matriarca. Queria aproveitar a noite como uma adolescente normal de dezoito anos, e era isto que faria.
— Como vai a preparação para o programa curto? — questionou, disposta a não deixar que ficasse se martirizando por qualquer que fosse o motivo que assombrava sua mente. — Ouvi dizer que a coreografia de vocês está quase pronta.
concordou com a cabeça, um hábito que tinha, mesmo sabendo que a amiga não enxergaria.
— Está ótimo, eu e Patrick estamos nos dando extremamente bem e a coreografia está realmente quase que inteiramente finalizada — confidenciou, com um sorriso nos lábios. — O único problema é que tenho sérias dúvidas se vou conseguir chegar viva até o final do programa, minha mãe está me matando.
E aquele era o problema de .
A cobrança exacerbada que sua mãe depositava em si, a incessante vontade de que a filha retornasse para a patinação solo e, principalmente, a mania de querer que fosse a patinadora perfeita que ela própria não tinha sido.
— E este é o motivo pelo qual ter sua mãe, uma ex-patinadora profissional, como o ponto principal da sua equipe é uma péssima escolha — murmurou, ao estacionar o carro.
— Acredite, não é meu desejo que ela fizesse parte de minha equipe — confidenciou, em um murmúrio, ao sair do carro. — Essa mulher me deixa louca, olha o que eu estou fazendo.
— Aproveitando sua vida? — questionou retoricamente, em tom de obviedade, ao começar a caminhar ao lado da amiga em direção à casa.
— Saindo para encher a cara, em plena quarta-feira, enquanto eu tenho treino amanhã pela manhã — rebateu no mesmo tom de obviedade, fazendo com o que rolasse os olhos.
— Não surte, quase todo mundo que está aqui tem treino amanhã. — deu de ombros, fazendo pouco caso.
deixou que um suspiro cansado saísse de seus lábios e contentou-se em balançar a cabeça levemente em sinal de negação, não valia a pena debater com a amiga.
Afinal de contas, dava o braço a torcer que a amiga não estava de todo caso errada, só não iria dizer aquilo em voz alta.
— Acho que aproveitar um pouco não faz mal — murmurou baixo, arrancando um sorriso de , que soltou uma exclamação feliz.
Entrelaçaram seus dedos fortemente conforme se aproximavam da casa, sabiam que se não mantivessem o aperto, se perderiam facilmente no meio dos convidados de . abriu a porta, parando próxima à porta e dando espaço para que entrasse também, soltaram suas mãos apenas para livrarem-se dos casacos pesados que vestiam, deixando-os com os restantes dos casacos, juntando seus dedos no segundo seguinte.
— Uma festinha — murmurou irônica, arrependendo-se levemente de não ter se arrumado um pouco mais. — Acho que toda a população jovem de Crystal Lake está aqui.
— Vamos beber — murmurou, conforme arrastava a amiga até a cozinha.
A casa estava lotada, sequer conseguia enxergar por entre as pessoas para onde estavam indo, mas era frequentadora assídua de todas as festas de e poderia fazer aquele caminho de olhos fechados.
Cortaram o contato novamente ao adentrarem a cozinha, podendo descansar da força que faziam uma contra a mão da outra para que não se soltassem. O cômodo estava devidamente mais vazio, fazendo com o que deixasse que um suspiro aliviado escapasse de seus lábios.
Não que fosse contra festas ou que não gostasse de estar cercada por outras pessoas de sua idade, apenas não curtia locais cheios aos extremos, e era assim que a sala de se encontrava. Poderia jurar que se levantasse o pé, não conseguiria voltá-lo para o mesmo lugar que estava segundos atrás.
— Toma. — A voz de fez com que piscasse os olhos, encarando de modo confuso o rosto da amiga, desfazendo a expressão de confusão apenas ao encarar o copo que era estendido em sua direção.
Sorriu de lado, tomando o copo da mão da amiga e virando o conteúdo de uma só vez, arrependendo-se da decisão e de não ter questionado o que lhe oferecera ao sentir a vodca queimar sua garganta, fazendo com que uma lágrima rolasse por sua face, causando risada na melhor amiga.
— Era para virarmos juntas — resmungou, tomando o copo da mão da amiga e enchendo-o novamente. — Agora vai ter que virar novamente, mas desta vez junto comigo.
rolou os olhos e pegou o copo da mão de mais uma vez, sabia que se arrependeria das suas decisões no dia seguinte, mas, pela primeira na vida, não queria pensar no amanhã e em suas consequências.
Ela iria contentar-se apenas com o hoje.
— Vamos logo antes que eu desista — resmungou, ao encarar o copo, notando que desta vez estava mais cheio. — Você encheu mais meu copo — resmungou em indignação, recebendo apenas um balançar de ombros de . — Vamos virar isso logo ou eu vou me arrepender de dar ouvidos a você.
sorriu marota e piscou para a melhor amiga. Acenaram levemente com a cabeça e levaram os copos até suas respectivas bocas, virando todo o conteúdo de uma vez só.
piscou os olhos fortemente, não sentindo o forte ardor da bebida como da primeira vez, mas ainda assim não contendo a careta.
— Não acredito que começaram a festa sem mim — murmurou, com um sorriso nos lábios ao romper a cozinha, caminhando em direção às patinadoras. — Que prazer recebê-la na minha casa, .
A mais velha contentou-se em revirar os olhos, ignorando o anfitrião e seguindo em direção à geladeira para pegar outra bebida. Se iria aturar e suas insinuações para cima de si, ao menos precisaria estar bêbada.
riu da situação, balançando a cabeça levemente e cumprimentou . Não tinha nada mais interessante que o chove não molha entre os dois melhores patinadores da cidade, e não via a hora de finalmente ceder aos encantos de .
— Vai querer? — questionou, ao encarar a amiga, estendendo uma cerveja em sua direção.
contentou-se em negar com um aceno de cabeça, preferia continuar com suas bebidas quentes.
fechou a geladeira e parou de frente para , estendendo a cerveja em sua direção em um pedido mudo para que abrisse. Ela simplesmente se achava a pessoa mais lesada do mundo por não conseguir abrir uma daquelas garrafas idiotas, e olha que basicamente só era preciso de um pouco de força e pressão.
apoiou sua mão sobre a de , aumentando a intensidade do aperto ao redor da garrafa e abrindo a tampa sem muito esforço, mas de modo que a tampa voasse para o outro lado da cozinha.
— Hm, bruto — sibilou lentamente, com os olhos fixos nos de e com a mão dele sobre a sua.
Sorriu internamente ao observar o ladino que ostentou em seus lábios, afastando-se do patinador ao ver Alex — a atual parceira de nos rinques — adentrar na cozinha, seguindo em direção até eles.
sabia da fama de , enquanto de um lado todos os treinadores de patinação artística o adoravam, do outro as mães de Crystal Lake o odiavam. Ele era um incrível patinador — e , mesmo que quisesse, também não poderia negar o quão belo era —, mas também era extremamente mulherengo.
— Vamos dançar, chamou pela amiga, por mais que seus olhos estivessem presos em .
Manteve a expressão neutra no rosto ao encarar Alex abraçá-lo pela cintura, notando o corpo tenso de ao ter os braços da parceira ao seu redor. sorriu irônica, inclinando a garrafa de cerveja levemente na direção de em um gesto tão rápido que, no segundo seguinte, a boca da garrafa já se encontrava contra seus lábios, enquanto arrastava a amiga em direção à sala.


O cômodo lotado já não a incomodava mais, talvez fosse pelo fato de que algumas pessoas já tinham ido embora e se dispersado pela casa, ou talvez fosse apenas o álcool que circulava livremente por seu corpo e a deixava mais amigável e menos reclamona.
Tinha perdido de vista fazia alguns segundos, ou talvez fossem minutos, não sabia muito bem e, sinceramente, não se importava. Sabia que, onde quer que estivesse, estava se divertindo e tinha completa certeza de que o sumiço da amiga era simplesmente pelo fato de que a mais nova provavelmente estava beijando alguém por algum canto da casa.
Estava descansando apoiada contra uma parede, mas precisou ignorar seu repouso no momento em que uma música estranhamente familiar tocava, mas que ela não conseguia identificar.
Levantou as mãos em direção ao ar, mexendo o corpo no ritmo da música conforme caminhava para o meio da sala ao dançar. Parou próxima ao local anterior ao qual estava e continuou a dançar, rebolando ainda mais os quadris quando a música atingiu o refrão.
Sentiu uma mão apertar sua cintura no momento que o corpo masculino se aproximou do seu, colando-os o máximo possível e acompanhando-a no ritmo que dançava.
não se importou em olhar para trás para verificar quem era o homem que dançava com ela. Estava gostando de ter o corpo masculino contra o seu enquanto a acompanhava na dança e queria aproveitar aquela noite ao máximo, o que fez com o que ela virasse na direção do desconhecido.
Arqueou as sobrancelhas ao notar que o corpo do homem colado ao seu era de , contentando-se em menear a cabeça levemente em sinal de negação ao notar que o patinador ostentava o mesmo sorriso ladino de mais cedo.
— O que está fazendo aqui, ? — questionou séria, mantendo o olhar fixo nos do homem, mas ainda movimentando-se com ele no ritmo da música.
— Dançando com você, achei que tivesse notado — respondeu indiferente, aumentando o sorriso ao ver revirando os olhos. — Se quiser, eu paro.
manteve a sobrancelha arqueada e deixou que o sorriso malicioso estampasse seus lábios ao dizer:
— Eu não disse isso. — Direcionando as mãos para a nuca de , arranhando-o suavemente conforme seguia dançando com o corpo colado ao dele.
diminuiu o espaço entre seus corpos, colocando as duas pernas ao redor de uma das coxas de , rebolando ali ao ritmo da música enquanto mantinha os olhos fixos aos do patinador.
Não sabia o que estava lhe dando aquela coragem, mas não podia negar que estava completamente atraída pelo patinador naquela noite.
Poderia se arrepender no segundo seguinte, mas ao menos teria saciado sua curiosidade.
— Você está brincando com fogo, murmurou, próximo ao lóbulo da patinadora, observando seus pelos se eriçarem e não contendo o sorriso malicioso.
aumentou levemente a pressão de suas unhas contra a nuca de , sentido os pelos eriçados triscarem na ponta de seus dedos, fazendo com que um sorriso vitorioso pintasse nos lábios dela.
Não era segredo nenhum que mexia com , mas a patinadora estava gostando de poder visualizar tão de perto o que causava no homem.
— Essa noite eu vou deixar queimar — foi tudo o que precisou dizer para que, no segundo seguinte, os lábios de estivessem prensados contra os seus em um beijo desesperado.
possuía o desejo e a curiosidade de poder beijar os lábios de desde o início de sua adolescência, e agora que ela finalmente estava retribuindo nas investidas que ele dava, um alerta soou em sua mente, fazendo com que rompesse o beijo.
Ao abrir os olhos, deparou-se com o semblante confuso no rosto da patinadora.
— Achei que você quisesse isso — murmurou baixo, descolando o corpo do de , mas mantendo a proximidade para que ele pudesse a escutar perfeitamente.
— Eu quero, . Quero te beijar desde os meus doze anos — confidenciou, sem importar-se com o que ela pensaria sobre aquilo. — Mas não quero me aproveitar de você, não sei o quanto você já bebeu.
deixou que um sorriso sincero estampasse seus lábios, feliz com a preocupação de . Ela estava bêbada, isto era um fato inegável, o bom humor e a facilidade com que sorria entregavam aquilo. Mas não estava mal, tinha completa e total noção do que estava fazendo e do que queria.
E, naquele momento, tudo o que ela queria era o patinador.
— Estou ciente dos meus atos, . — Deixou que o sobrenome de saísse de modo arrastado, arranhando-o novamente. — Que tal voltarmos para o que interessa?
Os sorrisos libidinosos eram ostentados enquanto a troca de olhar permanecia fixa, a tensão sexual no local tornava-se quase palpável.
— E o que você quer, ?
— Eu quero o que você quer — soprou vagarosamente, contra os lábios de , selando-os novamente em um beijo ao finalizar a frase.
Seus corpos colados pareciam que iriam se fundir a qualquer momento, as mãos de continuavam enlaçadas no pescoço de de modo que suas unhas arranhassem a nuca dele.
Se pudesse, não pararia nunca mais de beijar aquela boca.
As mãos de a seguravam com tamanha precisão — como se a qualquer momento pudesse sair correndo, segurando-a para impedir que o deixasse — e uma corrente elétrica parecia percorrer sua pele que estava em contato com a de .
Eles queriam mais, precisavam de mais contato, e foi com aqueles pensamentos em mente que rompeu o beijo.
— Vamos subir? — questionou inseguro, temeroso de que negasse, mas o sorriso feminino e o aceno positivo de cabeça fizeram com que um sorriso abrisse em lábios.
Se apenas os beijos de já a deixavam em êxtase, mal conseguia imaginar quais as sensações que sentiria mais tarde. Naquela noite, estava disposta a deixar fazer o que ele sabia.
Queria desfrutar dos prazeres que sabia que ele era capaz de lhe proporcionar, naquela noite ele seria seu guia.
não se preocupou muito além de puxar para dentro de seu quarto, batendo a porta em seguida e colando a patinadora contra a estrutura de madeira, voltado a selar seus lábios.
A música alta soava abafada dentro do cômodo escuro. prensava o corpo de contra a porta e suas mãos seguravam fortemente a cintura da mulher, forçando ainda mais o contato entre seus corpos. O beijo afobado e desesperado era a definição perfeita de como se encontrava naquele momento.
Vinha sonhando há meses — alguns anos, sendo exato — em como seria beijar e o quanto queria fazer aquilo.
Agora que seus lábios se chocavam com força e o calor de seus corpos parecia demasiadamente intenso para aquele quarto, sentia-se satisfeito por não ser igual a nenhuma das vezes que imaginou aquela cena. Beijar era ainda melhor do que sua mente tinha idealizado.
mantinha uma mão arranhando a nuca de e a outra dentro de sua camisa, fazendo o mesmo. Conforme continuava a beijá-lo, apenas dois pensamentos corriam por sua mente.
Primeiro, se arrependia de ter negado a vontade por tanto tempo.
Segundo, agora compreendia a razão pela qual o patinador era um tópico sempre presente nos assuntos femininos. Aparentemente, ele realmente era bom em tudo o que se disponibilizava a fazer.
Romperam o beijo — clamando por falta de ar — e afastaram-se poucos milímetros, com os lábios ainda se roçando levemente e as respirações entrecortadas misturadas. Não precisavam falar nada, tudo o que queriam estava explícito na troca de olhares.
afastou-se, levando as mãos, que antes estavam em , na direção da própria blusa que utilizava. Sorriu abertamente na direção da patinadora e rompeu o contato visual apenas quando tirou a blusa, jogando-a de qualquer jeito no chão do quarto, voltando a encarar e observando-a morder os lábios enquanto o admirava.
focou a atenção no tronco nu de , não podia negar que o desgraçado era gostoso. Os anos de patinação em conjunto com o treinamento diário proporcionaram um ótimo condicionamento físico, além de uma aparência bastante agradável para os olhos.
Não esperou que diminuísse a distância — tinha medo de parar e pensar quanto arrependimento aquilo lhe proporcionaria —, puxou-o pela nuca e colou seus lábios novamente, beijando-o de modo feroz. Desceu a mão pelo dorso do patinador, sorrindo entre o beijo ao sentir a pele arrepiar e as costas arqueadas, fazendo-o prensá-la ainda mais contra a porta.
O baque do corpo de contra a porta fez com o que ela soltasse um gemido, arqueando a perna até a altura da cintura de . O patinador rompeu o beijo, prendendo o lábio inferior de entre os dentes e puxando-o. Apoiou as mãos na bunda de e levantou-a de modo que cruzasse as pernas ao redor de sua cintura.
Seguiram daquele modo até a cama, não precisava olhar para que fizesse o caminho corretamente. livrou-se das sapatilhas no meio do caminho, tirando-as com os próprios pés e deixando que caíssem de qualquer modo no chão de madeira.
sentou-os na cama, de modo que ficasse sentada em seu colo. Rompeu o beijo uma vez mais, questionando-a com o olhar se realmente desejava prosseguir com aquilo.
A patinadora saiu de seu colo, sustentando-se no colchão com os joelhos, mantendo o olhar preso no de conforme retirava lentamente o vestido que usava. Rompeu o contato visual apenas para despir-se completamente da peça de roupa, jogando-a de qualquer jeito no chão, trajando agora apenas sua calcinha.
Sentou-se sobre as coxas de , direcionando a mão para o volume sobressalente em seus jeans. Desabotoou a calça que ele vestia e abriu o zíper, observando o patinador erguer quase que de modo mínimo os quadris, para que pudesse tirar sua calça, mas acabou sendo ignorado.
dedilhou suavemente da coxa até a ereção de , que marcava a boxer, contentando-se em alisar superficialmente seu pau enquanto mantinha o olhar fixo no dele, observando-o praguejá-la.
Cansada de sua própria provocação, adentrou subitamente a mão na boxer, envolvendo o membro de com seus dedos, começando a masturbá-lo. Sorriu satisfeita ao observar a reação que causava no patinador, continuando a masturbá-lo da base até sua glande em movimentos vagarosos, demorando um pouco mais sempre que seus dedos chegavam até a cabeça do pau de , circundando toda a área com seu polegar.
gostava das reações que estava causando em com as provocações, mas sua boca já salivava com o mero pensamento de chupar o pau de .
Parou com os movimentos, trazendo sua mão para próximo de si e saindo de cima de , sentando-se no espaço ao lado dele no colchão, reparando no semblante confuso estampado no rosto do patinador.
— Se livra dessas roupas e deita na cama.
não esperou que repetisse, despiu-se de uma vez só da calça e da boxer que vestia, acomodando-se na cama e fazendo o que mandou.
A patinadora ajoelhou-se na cama, molhando os lábios com a ponta da língua ao encarar a nudez de . Apoiou uma de suas mãos na coxa de , retornando a outra para o pau dele, repetindo o movimento anterior — masturbando-o da glande até a base — apenas uma vez, abocanhando-o em seguida.
fechou os olhos, apoiando a cabeça no travesseiro, praguejou alto ao sentir a os lábios da mulher ao redor do seu pau. Voltou a fixar seus olhos em , por mais que sua vontade fosse permanecer de olhos fechados enquanto a mulher lhe proporcionava o melhor oral de sua vida, sentia a incessante necessidade de estar com os olhos fixos em , observando-a chupar seu pau enquanto o encarava de modo malicioso.
Só aquela visão já fazia seu pau latejar entre os lábios rosados da patinadora.
chupou toda a extensão de seu pau, abocanhando-o por inteiro, deixando com nenhuma outra opção a não ser fechar os olhos uma vez mais conforme um gemido rouco saía de sua garganta.
aumentou o ritmo de suas sugadas — motivada pelo som erótico e tentador que era o gemido de homem —, aproveitando para arranhar a coxa de .
— Puta que pariu — praguejou baixo, já completamente entregue a , atraindo a atenção dela para si. — Se você continuar assim, não vou aguentar por muito tempo — murmurou, ao reabrir os olhos.
passou a masturbá-lo apenas com a mão, passando a morder o lábio inferior e encarou .
— Relaxe, , deixe-me fazer isso como eu quero. — E voltou a abocanhar o pau de , deixando com que sua mão brincasse com as bolas dele.
A rapidez do boquete que o proporcionava começava a torná-lo irracional. Sabia que se ela mantivesse aquele ritmo, não demoraria para que gozasse. Embrenhou a mão no cabelo feminino, observando o brilho indecente no olhar de . Enrolou os fios ao redor de seus dedos, usando-os como forma de ditar o ritmo em que iria chupá-lo.
Puxou fortemente os fios enroscados em seus dedos ao sentir que estava perto de atingir seu ápice, fazendo com que aumentasse ainda mais — se fosse possível — os movimentos de seus lábios no pau duro e latejante, pronto para esporrar em sua boca.
A mão que antes acariciava as bolas de agora revezava-se entre o saco escrotal e a base do pau — sempre que sua boca deixava a parte do membro.
Aquele era o máximo que conseguiria aguentar.
Pressionou a cabeça contra o travesseiro, cortando o contato visual e fechando os olhos ao sentir a primeira jatada sair, fazendo-o gemer roucamente ao gozar com os lábios de ainda em seu pau, chupando com afinco o gozo de em sua boca.
aproveitou a mão nos cabelos de , puxando-a em sua direção e selando seus lábios. Aproveitou para inverter as posições, deitando-a na cama e ficando por cima. Rompeu o beijo, arrastando o lábio para a bochecha de , começando a distribuir beijos pela pele eriçada da mulher.
Desceu para o queixo, seguindo para o pescoço e os ossos levemente marcados na clavícula, dirigindo-se para o meio dos seios e seguindo pelo meio da barriga até alcançar a barra da calcinha de .
Levou suas mãos até a lateral da peça, não tardando em tirá-la rapidamente, direcionando-a para o mesmo local das outras peças, o chão.
Direcionou o polegar ao ponto inchado e necessitado de atenção, pirraçando-o em movimentos circulares e penetrando a boceta de com dois dedos. Acelerou o ritmo dos movimentos de vai-e-vem — fazendo com que jogasse a cabeça para trás —, sorrindo satisfeito com o ritmo necessitado que rebolava fortemente contra os seus dedos.
parou os movimentos que fazia no clitóris e direcionou a língua para o ponto inchado, sugando e mordiscando o mesmo, arrancando ainda mais gemidos de .
A patinadora não queria pensar naquilo agora, mas fazia jus à fama que as outras patinadoras gostavam de atribuir a ele.
relaxou ao travesseiro, queria manter o contato visual com enquanto ele a chupava, mas a intensidade dos dedos dentro se si a impediam. Embrenhou os dedos no cabelo de , puxando os fios do patinador sempre que ele alcançava em um ponto demasiadamente sensível. Gemeu alto ao sentir mordiscar seu clitóris e rolou os olhos, sabendo que não estava tão longe de chegar ao seu ápice.
— Não me provoca assim — murmurou sôfrega, arrancando um sorriso malicioso do homem, que já sentia seu pau começando a demonstrar sinais de mais uma ereção.
Notando a expressão de , penetrou mais um dedo — sentindo-o deslizar com facilidade —, afastando a boca do clitóris da mulher e voltando a pirraçar o ponto inchado e sensível. Sorriu abertamente ao escutar gemer ainda mais alto, aumentando a fricção de seu rebolado contra os dedos que lhe ajudavam a alcançar o melhor dos prazeres.
puxou o cabelo de , deixando que um gemido longo ecoasse pelo quarto, sua boceta contraía-se contra os dedos que a penetravam, enlouquecendo o patinador, que só conseguia pensar em como queria senti-la apertando seu pau. não conteve o ímpeto de levantar o corpo e debruçar-se sobre o de .
Queria senti-la gemer contra sua pele, queria assistir sua expressão deleitosa enquanto lhe proporcionava um orgasmo.
Selou seus lábios rapidamente, deixando em seguida que os dentes de pressionassem seu lábio inferior.
sentiu os espasmos percorrerem seu corpo, fincando as unhas no ombro de .
— Geme para mim enquanto eu faço você atingir seu ápice — soprou contra os lábios femininos.
E ali foi o fim de .
Soltou o lábio de e manteve suas bocas coladas, gemendo de modo prolongado enquanto atingia o ápice ao encarar o sorriso malicioso que estampava os lábios do homem. retirou os dedos da intimidade de , levando-os até a boca e lambendo todo o mel da mulher, mordendo o lábio inferior em seguida.
Precisava sentir a boceta dela ao redor de seu pau enquanto a penetrava o mais fundo possível.
Esticou-se na cama e alcançou o criado-mudo — a melhor ideia que teve, próximo o suficiente para que não precisasse levantar da cama —, e retirou uma camisinha dali.
Ajoelhou-se sobre a cama e colocou devidamente a proteção em seu pau, notando o olhar desejoso de em sua direção.
deitou-se na cama, após a rápida revezada de olhar de entre ele e a cama, em um pedido mudo para que ela controlasse a situação. abriu um sorriso malicioso, satisfeita por ter entendido e acatado o que ela desejava.
Posicionou-se sobre ele, sentando de uma vez em seu pau, rebolando com vontade contra seu membro. Os corpos ritmados seguiam a rapidez ditada por , os olhos presos um no outro deleitavam-se com as expressões prazerosas explícitas nas faces rosadas por causa do esforço.
As mãos de seguraram firmemente a cintura de , forçando um atrito ainda maior em seus quadris, fazendo o som do impacto de seus corpos ecoar pelo quarto, produzindo uma melodia melhor que a da música abafada antes presente no quarto.
quicava prazerosamente contra o pau de — subindo e descendo sem interrupções —, deixando os rastros de suas unhas pelas costas do parceiro. Sorria maliciosamente sempre que aumentava a pressão das mãos em sua cintura, juntando ainda mais suas intimidades e socando fundo em sua boceta, atingindo o ponto que a fazia querer rolar os olhos.
sentiu o corpo tremer ao ter o dedo de estimulando seu clitóris em movimentos circulares, sentindo os pelos se eriçarem pela sensibilidade ainda maior no local após seu orgasmo, enquanto ele estocava fundo. Arqueou as costas e colou sua testa na de , encarando com um sorriso fraco a expressão prazerosa e desejosa que a encarava.
Era como se o simples fato de dar prazer para ela fosse extremamente prazeroso para ele.
Fincou as unhas nos ombros de e sentiu o gemido roco ecoar pelo quarto quando a penetrou ainda mais fundo devido ao aperto em sua cintura, sabia que aquilo deixaria marcas mais tarde.
O nó em seu baixo ventre se fez presente e voltou a cavalgar no pau de , sentindo novamente a sensação pré-êxtase tomar conta de todo o seu corpo. diminuiu a intensidade dos movimentos, ignorando o aperto de em sua cintura, reproduzindo o movimento de sobe e desce vagarosamente, ouvindo o praguejar de .
Sorriu maliciosa na direção do patinador, mantendo seu melhor olhar inocente, observando o leve balançar de cabeça negativo de .
— Não faz isso, suplicou.
Manteve o ritmo devagar, provocando-o o máximo possível, mas não conteve o suspiro frustrado ao ter os movimentos circulares no clitóris interrompidos.
saiu de dentro de , recebendo outro suspiro frustrado.
Se o queria provocar, aquele era um jogo que os dois poderiam jogar.
— Fica de quatro — murmurou, ajoelhando-se na cama, observando o brilho malicioso no olhar de antes dela o obedecer.
apoiou os cotovelos e os joelhos na cama, arqueando as costas e empinando a bunda na direção de . Ela gostava de comandar, possuir as rédeas da situação e ficar por cima. Mas sua intimidade umedeceu ainda mais com o pedido do patinador.
segurou a base de seu pau, provocando ao insinuar que a penetraria, mas apenas pressionando levemente sua glande contra os lábios da boceta excitada de .
O patinador gostava da provocação e curtia ainda mais quando era com , mas, ao provocá-la, demorando para lhe entregar o que ela mais queria, ele também acabava por se provocar.
Posicionou a mão livre no quadril de , apertando-o fortemente no mesmo momento em que a penetrava de uma vez só, arrancando um gemido arrastado da patinadora.
Enroscou a mão direta nos cabelos femininos, enrolando-os em seus dedos e puxando-os para trás, levantando a cabeça de .
O ritmo frenético de seus corpos era tamanho, que o aperto de na cintura de quase não conseguia manter seus corpos próximos. O quadril de movia-se incessantemente, socando o mais fundo que conseguia e arrancando gemidos sôfregos em meio aos murmúrios inaudíveis pronunciados por , que tentava inutilmente prender os lábios entre os dentes para que seus sons não escapassem pelo quarto.
A unhas de estavam fincadas em seus próprios braços, aumentando o aperto das unhas contra a pele sempre que ameaçava tirar tudo apenas para preenchê-la inteiramente em seguida.
As pernas de já tremiam, o aperto em seu baixo ventre tornava-se presente e ela sabia que logo mais alcançaria o ápice uma vez mais. também sabia, o aperto da boceta em torno de pau o alertava disso e o deixava completamente louco.
Soltou o quadril de ao penetrá-la profundamente, desferindo um tapa pesado na nádega da patinadora, fazendo com que um gemido alto ecoasse pelo quarto.
sorriu marotamente, nem em seus melhores sonhos aquele momento era tão delicioso.
jogou a cabeça para trás e gemeu alto no exato momento em que os espasmos tomaram conta de todo o seu corpo, sentindo a contração involuntária de sua boceta apertar-se ainda mais contra o pau de , arrancando um gemido arrastado dele.
deleitou-se com o prazer de , mas manteve o ritmo acelerado em que metia na patinadora. Não demorou muito para atingisse o ápice novamente, esporrando seu líquido na camisinha, deixando que o gemido rouco escapasse de seus lábios.
Saiu de dentro de , dando um tapa suave na marca levemente avermelhada pelo tapa desferido anteriormente. Deixou que tombasse o corpo na cama e seguiu para o banheiro, livrando-se do preservativo. Retornou para o quarto, ocupando o lugar ao lado de na cama, inseguro se a trazia para perto de si ou não, mas acabou por enlaçar os braços na cintura feminina, colando seus corpos.
— Você poderia ser minha parceira — murmurou, contra os cabelos de . — Digo, no rinque, seríamos uma ótima dupla.
suspirou fundo.
— Alex é sua parceira e eu já tenho o Patrick — contentou-se em murmurar.
mordeu o lábio inferior. Queria dizer que para que os dois fossem uma dupla no rinque, ele abriria mão de qualquer coisa, mas preferiu manter o fato apenas para si.
— Poderíamos ser ótimos parceiros, no rinque e na cama. — sabia que estava se arriscando, mas não se importava com aquilo no momento.
mordeu o lábio inferior, não podia ser parceira de e muito menos podia continuar dormindo com o patinador. Contentou-se em debruçar-se sobre o corpo masculino e beijou , rezando para que aquilo fosse distraí-lo.
Permaneceram trocando carícias até que dormisse, fazendo com que suspirasse aliviada, saindo do abraço de e levantando-se da cama.
gostou do modo como ele a tocava e gostou de como ele puxava seu cabelo, sem contar do quanto gostou que estivesse a fodendo o mais fundo possível.
E era por esse motivo que não podia permanecer ali, não passaria a noite naquela cama a qual muitas outras antes dela já passaram, não queria se apegar, principalmente a .
E nem iria.
Catou as peças de roupas espalhas pelo chão e as vestiu rapidamente, saindo daquele quarto — que parecia sufocá-la — o mais rápido possível.


FIM



Nota da autora: Finalizo essa história rezando para conseguir ter passado a essência desse hino, e na esperança de que vocês gostem dessa história tanto quanto eu.
Se você quer saber o que acontece com o nosso casal, é só ir ler I’ll Never Let You Fall.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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