Última atualização: 10/10/2020

Capítulo Único

- , preciso ir... Sinto muito. – chamou o garçom, assim que desligou o celular. – O motorista te leva, está bem?
- Mas, ... Eu quero te falar uma coisa...
Ele abriu o talão de cheques e preencheu rapidamente.
- Aqui... – Ele a alcançou o cheque preenchido com um alto valor. – Assim que eu conseguir, te ligo, ok?
não conseguia esconder seu descontentamento. Apenas concordou com a cabeça e ele depositou um beijo rápido em seus lábios, antes de deixá-la no restaurante.
Ela jamais havia se imaginado passar por uma situação dessas, mas infelizmente no dia que ela descobriu que era casado, ela já havia se apegado a ele e de certa forma à vida que ele estava proporcionando a ela, então decidiu manter a relação. Sabia que tudo era sua culpa, não podia exigir nada, a partir do momento em que se submeteu a ser sua amante, odiava esse termo, mas afinal era o que ela era na vida dele.
Tomou o último gole de sua taça de vinho e respirou fundo, olhou ao seu redor, aquele restaurante luxuoso, encarou os dígitos daquele cheque e mesmo se sentindo incomodada com tudo, dobrou o cheque e o guardou na bolsa.
Pegou seu celular e mandou uma mensagem dizendo que amanhã eles precisavam conversar. Levantou-se, pegou sua bolsa e saiu ainda meio desnorteada, ela queria sair daquela situação, mas ainda não tinha tomado essa coragem. Ser amante de um político poderoso, no início parecia “divertido”, mas agora era um peso muito grande, esse “segredo” estava acabando com ela.
Na porta do restaurante dispensou, Jake, o motorista de . E pegou um táxi, aproveitou que estava em Brighton, afinal jamais que a lavaria livremente a algum lugar em Londres, sempre em outros lugares, e ela sabia exatamente onde queria estar agora.
- Pode parar aqui. – pediu assim que o taxista se aproximou da orla da praia. Pagou e saiu do táxi.
Lembrou-se da festa que sua amiga tinha organizado para a reinauguração do bar de seus amigos e Blake. não ia arruinar a sua noite e nem mais a sua vida. Ela havia se afastado de seus amigos para estar sempre disponível para quando ele a chamasse. ainda se perguntava como ela havia se deixado envolver dessa maneira? Tudo que ela precisava é parar de pensar nisso essa noite.
entrou e logo atraiu alguns olhares. Caminhou até o bar abrindo um pouco o blazer, exibindo levemente e transparência do “body” que estava usando por baixo, olhou para o bartender e sorriu.
- Boa noite Julian, eu gostaria de um Bood Mary, por favor.
- , que bom que você veio.
- Estava com saudade do pessoal. – Respondeu e colocou seu celular sobre o balcão.
Ela aguardou o pedido ficar pronto, olhou por cima do ombro e sorriu para dois rapazes na mesa à esquerda e voltou sua atenção para o seu drink pronto. Julian, continuou atendendo os outros clientes.
Enquanto degustava seu drink, seu celular vibrou em cima do balcão. Deslizou o dedo na tela, revelando duas chamadas perdidas e algumas mensagens de . Apenas ignorou e tomou mais um longo gole. Sempre as mesmas desculpas, tudo escondido, ela estava exausta de tudo isso, aquela situação já havia saído fora do controle. Secou a taça e resolveu pedir mais um drink. Levou a taça aos lábios, tomando mais um gole. Pegou o drink e afastou-se do bar com o copo na mão. Caminhou até um daqueles sofás bonitos de veludo, sentou-se ali e ficou observando o movimento e seu olhar não tardou para focar em... . Sim, ela se perdeu por longos minutos nele, não o via há três semanas, para ser mais exata, desde o dia que tiveram uma recaída e passaram a noite juntos, mas ela acabou arrependida e saiu logo cedo pela manhã, apenas mandando uma mensagem para ele mais tarde, pois precisou viajar com . Depois disso conversaram apenas por mensagens, que foi quando ele a convidou para a reinauguração do bar.
Enquanto andava pelo bar, não poupava seu maxilar ao sorrir o tempo todo para cada um. chegou a ter uma pontinha de ciúmes com os olhares femininos do bar que pairavam sobre ele. e eram amigos há alguns anos, chegaram a namorar quase um ano, mas alguns contratempos sempre faziam com que eles terminassem, mesmo assim não conseguiam perder a conexão e carinho que sentiam um pelo outro.
- Hey, ! – Gritou sorrindo, sacudindo a mão para cima.
olhou surpreso, não esperava nesta noite, não deixou de notar quão bonita ela estava.
- Oi, ! – a abraçou. - Fico feliz que tenha vindo.
- O bar está incrível. – Ela olhou ao redor, observando como uma pequena reforma havia transformado o bar, estava super moderno.
- Ficou, não é mesmo? E o... – fez uma pausa, fingindo não lembrar do nome do namorado de . – O... Peter? – Deu um risinho, errando o nome de propósito.
- É ... – balançou a cabeça, notando a provocação de .
- Isso... – Ele riu. – Ele não quis vir com você?
- Ele teve um compromisso... – Ela usou sua melhor cara de desprezo.
Foi inevitável um sorriso surgir no rosto de . Embora ele nem o conhecesse, não gostava dele. Annie nunca havia apresentado aos seus amigos, nem poderia.
- Oi ! – Blake se aproximou e a cumprimentou. – Desculpa atrapalhar vocês, mas , preciso te apresentar alguém...
- Eu já volto. – virou-se acompanhando Blake.
Ela resolveu pegar mais uma bebida e voltou para o sofá. Pegou seu celular e resolveu ler as mensagens de :
“Me atende, .”
“Preciso falar com você.”
“É sobre amanhã... Quero que você comigo na viagem amanhã.”

Ela foi deletando uma a uma, até que se deparou com a última.
“É melhor não me ignorar... Atende logo.”
“Eu vou mandar suspender o cheque. Cadê você?”

foi obrigada a responder:
“Eu não quero a porcaria do seu dinheiro. Me deixa em paz, .”
Após apertar enviar, praticamente atirou o celular dentro da bolsa. Passou as mãos pelos cabelos e um nó formou-se em sua garganta. só conseguia pensar em como ele era um estúpido, só o que importava era o dinheiro dele. Ela estava se sentindo um lixo. Pegou aquele cheque e rasgou ele todinho e jogou os pedacinhos de volta na bolsa.
e Blake estavam em uma mesa conversando com algumas mulheres, estavam bem animados, resolveu não atrapalhar. Levantou-se e foi até o bar e pegou uma garrafa de champagne e em seguida resolveu sair do bar. Foi caminhando até a praia. Tirou seu blazer, colocou sobre a areia grossa e sentou-se em cima. Abriu a garrafa e começou a beber direto do gargalo. Ela não queria ir para casa, corria o risco de encontrar plantado lá na frente.
- Com certeza deve estar com medo de que eu conte para a mulher dele. – resmungou para ela mesma enquanto bebia.
No inicio os passeios de helicóptero, jantares nos melhores restaurantes e melhores hotéis, tudo parecia um sonho, até ela começar a se sentir como uma prostituta de luxo, afinal tudo envolvia pagamento, mesmo ela recusando certas quantias que ele oferecia, alguns “pagamentos” vinham disfarçados de “presentes”, bolsas de marca, sapatos, vestidos, joias.
Semana passada ela já havia pensado em terminar, mas não tinha aceitado muito bem e ela resolveu dar mais uma chance. Ela sabia coisas demais e tinha receio que pudesse envolvê-lo em algum escândalo.
Já havia quase secado a garrafa e olhou para seus pés, aquele par de Manolo Blahnik que estava usando, eram presente de . Arrancou dos pés e jogou longe e fez o mesmo com a pulseira. Ela estava com nojo dela mesma.
Tomou o último gole e cravou a garrafa ao seu lado, seu celular então começou a tocar incessantemente.
Pegou o aparelho e na tela mostrava “”. Ficou na dúvida, mas resolveu atender.
- O que você quer? – Atendeu friamente.
- O que você fez com o cheque?

- Rasguei... Não quero mais nada seu.
- Não posso confiar em você, precisamos conversar.
- Eu não quero mais conversar, . Já me decidi, chega dessas mentiras. Vai ficar com a sua esposa e me deixa em paz.
- Foi você que contou pra ela, não foi?
- Contei o que?
- Não se faz de sonsa, ela recebeu no celular dela, de um número desconhecido, contando tudo e com fotos nossas.
- Por que eu ia contar?
- , se foi você que fez isso... Você vai se arrepender.
- Eu não contei nada.
- Ela está furiosa e não vai deixar barato.
- Você que se entenda com ela, está bem?
- Onde você está? Precisamos conversar. – Sua voz estava nitidamente alterada. – Quanto você quer pra sumir por um tempo?
- , já chega. Eu não quero mais nada, só quero que todos me deixem em paz. Tchau!
- , tudo tem um preço. Não desliga... –
- Chega... Não tenho mais nenhum assunto com você, só me deixa em paz.
Encerrou a ligação e desligou o aparelho de celular. se culpava por ter se deixado envolver por ele, era certo que uma hora a verdade ia explodir, mas nunca ia estar preparada para esse momento. “Tudo tinha um preço”, ela ficou se perguntando o que ele quis dizer com isso. Sentiu um aperto no peito. Levantou-se, estava zonza, mal parava em pé. Pegou seu blazer, bateu a areia das pernas, desenterrou a garrafa e calmamente foi tentando voltar até o bar. Estava decidida a pegar outra garrafa de champagne, queria poder esquecer tudo com o álcool. Com certa dificuldade ela finalmente conseguiu chegar até o bar.
O lugar já estava vazio, havia perdido a noção do tempo que ficou na areia bebendo e refletindo sobre o rumo que a sua vida tinha tomado. estava sozinho recolhendo umas garrafas e limpando o balcão do bar.
Ela não falou nada, sua mente de repente voltou para três semanas atrás e ela não conseguiu evitar um sorriso quando lembrou do beijo de e como tudo foi muito intenso e o quanto estava gostoso naquele momento. era muito mais sexy que , óbvio, só de lembrar daquela noite ela sentiu um arrepio agradável. Seus sentimentos por estavam apenas adormecidos e deveriam continuar desse jeito. Eles já haviam tentado várias vezes e não tinha dado certo e afinal ambos haviam seguido com suas vidas, era melhor assim.
- ? – olhou surpreso ao vê-la entrando no bar de pés descalços e com uma garrafa na mão. – Pensei que você tinha ido para casa.
- Fui dar uma voltinha na praia. – Ela respondeu rindo, com a voz arrastada. – Precisava espairecer. – O seu sorriso murchou ao lembrar da bagunça que estava sua vida.
- O que aconteceu? – largou o pano, contornou o balcão e foi até ela. Ele pegou a garrafa da sua mão e largou na mesa. – Vem, cá. – A segurou pela mão e a guiou até o sofá, sequer contestou. – Você está bem? – Sentaram-se no sofá.
- Estou legal. – Balançou a cabeça afirmativamente e desviou o olhar.
- , relaxa. Sou eu. Eu te conheço, você não está bem. – não queria contar que havia se tornado amante de um cara rico e poderoso e que mesmo terminando com ele as coisas não seriam fáceis. Tinha medo de que nunca mais a olharia da mesma forma, aquilo estava dando um aperto no peito dela. – Olha, passamos por muita coisa e nunca deixamos de um apoiar o outro. – ficou ainda mais próximo de e a segurou pela mão. baixou a cabeça, controlando-se para não chorar, provavelmente o álcool havia aflorado mais suas emoções.
- Não era para as coisas estarem assim. – Ela começou a desabafar. – Mas tudo foi se complicando rápido demais. Não sei mais o que fazer. – Sua voz estava rouca.
- Tudo bem... – De maneira calma ele a puxou para um abraço. envolveu seus braços ao redor do pescoço do . Os braços de envolveram sua cintura e ela relaxou automaticamente. Ela se sentiu tão bem e segura com ele. encostou seu rosto contra a curva do pescoço de . Ele respirou fundo, sentindo o perfume de , ambos não queriam que aquele abraço terminasse.
Lentamente afastou seu rosto, ainda mantendo suas mãos nos ombros de . O olhar dele tinha uma intensidade que fez o corpo de aquecer e seu coração acelerar, quase como se implorasse pelo seu contato.
A mãos de subiram até o pescoço e deslizou os dedos até a nuca de , passando por seus cabelos suavemente e o puxando para um beijo inicialmente calmo, mas aos poucos foi ficando cada vez mais quente e cheio de desejo. ainda estava com as mãos na cintura dela, desceu até seu quadril e a puxou colocando-a sobre o seu colo. sentiu seu corpo queimar, seu coração parecia que ia sair pela boca, necessitava mais dele, era sempre assim quando estavam juntos.
Sim, também sentia falta de ter em seus braços, uma vontade incontrolável de arrancar sua roupa e deitar em cima dela, de sentir sua respiração ofegante em seu ouvido enquanto ele prova seu pescoço. Tudo isso não deixava ele raciocinar direito, mas sabia que ela havia bebido, algo dentro dele mandava ele parar: “Ela está bêbada, pare”, mas seu corpo reagia de forma contrária, queria continuar a beijá-la, tocá-la. também ainda o desejava muito, queria sentir as mãos fortes de a despindo e a acariciando por completo.
colocou suas mãos por baixo da camiseta de , e subiu lentamente a ponta dos dedos em seu abdômen até seu peitoral, depois desceu roçando a pontinha das unhas chegando ao botão da sua calça. Ele já estava saindo fora de si, mas não podia se aproveitar dessa situação.
- ... – Pronunciou seu nome, ofegante. – P-Por favor. – Hesitante ele interrompeu o beijo e se afastou um pouco. – Sinto muito.
- O quê? - Ela também estava ofegante e olhou surpresa para ele.
- Melhor não. – Ele sabia que ela não estava por completo ali. Talvez ele se arrependeria, mas ele amava demais ela para permitir algo ir adiante.
O olhar de baixou, nitidamente decepcionada e um pouco envergonhada. - Não, ... Não é que eu não queira ficar com você. Eu quero... E muito. – Respirou fundo. - Mas, tem algo acontecendo com você, é só me dizer o que é, eu posso ajudar.
- , é complicado...
- Tem a ver com o tal , não é mesmo?
- Em partes. - concordou com a cabeça.
- Mais uma briga, não é mesmo? - se sentiu um estúpido, mais uma vez ele seria a ponte para uma reconciliação entre ela e o namorado.
- Não exatamente... – Ela soltou o ar em rendição. – Só que...
- Só que passar mais uma noite comigo não vai resolver seus problemas, .
- Você está certo. – respirou fundo. Ela sabia que tinha toda razão, passar a noite com ele não faria toda aquela situação ir embora. – Eu preciso resolver tudo isso, eu mesma. – Levantou-se do sofá, ainda um pouco zonza, pegou seu blazer e a bolsa que estavam no banco, próximo à porta. levantou-se atrás dela.
- Vem que eu te dou uma carona. – riu ao ver de pés descalços.
Terminou de fechar o bar e a levou para casa.

(...)

- Obrigada, . – O abraçou despedindo-se dele.
- Amanhã vai ter uma festa e... Se você quiser vir comigo. Digo, quero que você vá comigo. – Ele sorriu. – Acho que você está precisando se divertir mais.
- Pode deixar eu vou sim... Boa noite .
ficou esperando entrar e não pode deixar de pensar sobre momento que tiveram antes no bar. Ele se sentia um idiota, afinal provavelmente não sentia mais o mesmo que ele ainda sentia por ela. Eles haviam tentado dar certo tantas vezes, mas estava confuso, ele sabia que ainda a amava e ele precisava dizer isso à ela. Antes de ir embora, ligou para o celular dela, mas depois de algumas chamadas ele desligou. Decidiu que era melhor deixar as coisas assim. Deu partida no carro e foi embora.

(...)

tomou um banho e antes de deitar viu que tinha uma ligação do , mas antes de ligar de volta decidiu mandar uma última mensagem para .

“Aquela pasta que você resolveu esconder na minha casa semana passada, está muito bem guardada, não está mais comigo e pra que ela continue bem segura, é melhor você esquecer que eu existo e eu farei o mesmo. Não se preocupe nossos caminhos não vão mais se cruzar e qualquer ameaça, ou aproximação sua essa pasta vai parar nas mãos da mídia. Adeus .”

Ligou para , mas caiu no correio de voz e ela resolveu deixar uma mensagem.
- , vi que você me ligou. Só queria agradecer por tudo. Já resolvi meus problemas sozinha, como você me disse. Terminei tudo com Patrick e pensei que poderíamos tentar mais uma vez? Sem mais complicações e dramas, só nós. Sabe, eu... Nunca deixei de te amar, .

(...)

chegou na festa que ela e haviam combinado de ir. Entre uma cerveja e outra ela dava uma espiada no celular, não conseguia acreditar que não havia sequer mandado um sinal de vida.
De repente na tela do seu celular o nome do apareceu, ela sentiu um frio no estômago.
- ?
- , eu ouvi a sua mensagem de voz.
- Só agora?
- Sim... Há poucos minutos. Você está aí na festa?
- Estou sim e...
- Eu até ia dizer para me encontrar aí no estacionamento do bar, mas...
- Aqui? No estacionamento?
- Eu sei, pode ser uma má ideia, não ia conseguir me conter, mas é isso que você faz comigo, .
- , do que você está falando?
- Eu quero continuar onde paramos aquele dia no meu bar. – Ele riu.
- ...
- Você sabe que meu apartamento está em reforma e eu estou ficando no hotel e...
- Você é doido, . – Annie riu.
- Sim, doido por você. Faz o check in no Hard Rock Hotel, não é longe. Estou te esperando, quarto 505.
não estava acreditando na ligação que havia recebido, ela riu de como sempre a surpreendia.
Ela sabia onde ficava, apenas pegou sua bolsa e desceu a quadra a pé mesmo.
Assim que o elevador parou no andar, pode sentir um friozinho no estômago, como se fosse a primeira vez que fosse se encontrar com .
Bateu na porta e ele logo abriu, já estava a aguardando com um sorriso nos lábios.
Bastou um olhar para que a puxasse para dentro do quarto. Começou a beijá-la pelo pescoço, o segurou com uma mão pelo maxilar e puxou seu rosto para perto do dela e o beijou como se fosse a última vez que fosse o ver. Ele sentiu tanta falta de seus beijos delicados, então saboreou seus lábios, sentindo o calor da sua pele.
estava complemente perdido em seus movimentos carinhosos e lentos, enlouquecendo sua mente. Ele soltou os lábios de e deu um leve sorriso. O corpo dela ansiava por ele.
Ela começou a desabotoar a camisa de , deixando seu peitoral à mostra e começou a distribuir beijos suaves pela região. Ele a empurrou até a parede e prensou seu corpo contra o dela, passou a ponta do nariz contra o seu pescoço e ela se arrepiou toda, sentindo uma onda de calor tomar conta de seu corpo.
- ... – Ela falou baixinho. Ela o olhou e seus olhos já delatavam o desejo ardente. Aquele sorriso sexy de que ele já havia visto tantas vezes, mas que sempre parecia único. Não demorou e ela colocou a mão em sua nuca e deu um beijo afobado e quente. Ele sentiu suas mãos em seu cabelo curto, puxando de leve. agarrou com força sua cintura, como se sua vida dependesse disso e ela deslizou seus lábios pelo pescoço dele, sugando de leve.
- Eu esperei tanto por isso... – falou próximo ao seu ouvido. Suas mãos firmes percorriam as curvas do corpo de , com tanta suavidade, mas ao mesmo tempo com paixão e tesão estampado em seus olhos.
Ela o guiou até a cama e subiu por cima dele, apertando firme o corpo dele com seus joelhos. Ele sentia sua pele queimar onde quer que ela o encostasse.
- Ah, , eu te quero tanto. – As palavras saiam ofegante. Ele segurou a barra do vestido curto dela e ela logo entendeu o que ele queria. Se afastou um pouco e deu a liberdade de ele puxar o vestido por cima dos ombros, atirando a peça para o lado. Com ela em seu colo, ele começou a beijá-la, sedento, correu suas mãos pelas costas de e com uma mão ele soltou seu sutiã. Ele sentiu as mãos dela puxando sua blusa para cima e ele deu espaço para que ela terminasse. Ela abaixou o rosto em direção ao dele e levou os lábios ao seu pescoço.
explorava cada centímetro do peitoral e abdômen de com a boca, aos poucos roçou sua virilha contra a dele, sentindo-o ficar rígido e fazendo movimentos de vai e vem lentamente, provocando-o. Ela olhou em seus olhos e sorriu de forma maliciosa, afastou discretamente seus lábios e moveu sua boca até o seu ventre, depositando leves beijos pela região. Levou uma de suas mãos até a borda da sua calça, para soltar o botão. Enquanto distribuía beijos foi baixando sua calça, vagarosamente. observava atento, sua respiração estava descontrolada, ele ajudou com os pés a se livrarem da calça. voltou com sua boca até a virilha de , passando sua língua quente e úmida pela região. Ela o provocou abocanhando sua rigidez, ainda por cima do pano de sua boxer azul marinho, deixando ainda mais desesperado implorando para que ela se livrasse logo daquela peça de roupa. As mãos dela passeavam pelas suas coxas, arranhando de leve. E ela fica ainda mais excitada com a reação de a cada toque dela, gostava de se manter no controle e dar as direções. A sua respiração ofegante e os gemidos controlados, a levavam à loucura. Delicadamente ela finalmente se livra de sua boxer e a joga para um canto na cama e então ela molha seus lábios com a língua e aproxima sua boca de seu membro rígido. Ele segurou firme em seus ombros, mas seus dedos tremiam e era nítido seu estado de desespero. E então ela lhe deu o prazer tão esperado envolvendo-o por completo com os lábios úmidos e quentes. delira e ela desfruta de um real prazer ao estimulá-lo dessa forma. Ele estava fora de si, suas pernas estavam bambas, ele se delicia ao ver e sentir a boca de ir e vir e busca ar, para se aguentar, ele acaricia seus cabelos, até quase não suportar mais.
- Para, ... – Quase sem fôlego ele implora. Ela ainda contorna sua língua por toda região o provocando mais um pouquinho. E ele a segura pelos ombros e a ergue, trazendo-a para cima dele mais uma vez. Em um movimento brusco ele inverte as posições agora ficando por cima dela e a beija cheio de necessidade e começa a distribuir beijos pelos seus seios, fazendo-a arfar, uma de suas mãos desceu até a sua calcinha, que estava encharcada e ele sorriu satisfeito, abriu um pouco suas pernas e a beijou devagar, sentindo-a estremecer, tirou sua calcinha bem devagar. Passou a língua pela sua intimidade molhada e seu clitóris bem durinho e estimulou de leve a região a provocando também. A voz de estava cada vez mais rouca, suas pernas estremeceram e ele cada vez mais motivado ao vê-la cada vez mais molhada. O corpo de estava quente e a cada gemido dela, ele sentia mais vontade de fazer isso por horas e horas, a madrugada inteira. Passou as mãos pelo corpo dela e uma leve camada de suor já se formava. Ele estava com o rosto próximo ao quadril dela e distribuiu beijos contra a sua coxa, sentiu a pele dela arrepiada sob os seus lábios, isso fazia o corpo dele inteiro estremecer.
voltou sua boca até os lábios de , beijando a com intensidade e deslizou seus lábios até o lóbulo de sua orelha.
- Seus gemidos são, deliciosos... – com a voz rouca, ele sussurrou em seu ouvido. colou os lábios contra os dele e beijaram-se desesperadamente. Seus corpos estavam quentes e ela revolveu inverter mais uma vez as posições. Rolou para o lado e subiu mais uma vez sobre ele, o corpo dela se movia mais e mais contra o dele e ele não sabia como aguentar a explosão de sensações. A segurou pelo quadril e a penetrou o suficiente para fazê-la gemer alto.
tentava permanecer com os olhos abertos, para manter a linda visão do corpo de em cima dele, seus seios balançando enquanto movia-se para cima e para baixo, isso o deixa louco. As pernas dela começaram a falhar e colocou mais força nas mãos que seguravam a cintura dela. Ela rebolava cada vez mais e ele podia sentir agora suas pernas começarem a tremer, estava se segurando para não gozar. Ela manteve suas mãos ao lado do corpo, segurando a colcha com força, ela também estava muito perto de se render ao orgasmo.
- Continua assim... - pediu com a voz trêmula. sentia o suor pingando pelas costas dela e seu corpo estava em combustão. Ela fechou os olhos por alguns instantes, estava chegando no seu limite. Ele apertou mais forte sua cintura e ela soltou um gemido alto em resposta e em seguida ela mordeu os lábios segurando mais um gemido. Em seus movimentos de sobre e desce, ela tremeu contra os braços de , ele logo sentiu que o corpo dela iria se render. Ela gemeu não se contendo tamanho o prazer, respirava ofegante, seu corpo amoleceu e com as pernas trêmulas ainda manteve seus movimentos, alternando lentos e rápidos. não conseguiria mais se controlar e a puxou contra seu corpo e a abraçou mais forte, então beijou seus lábios de forma desesperada e intensa, tentando abafar um gemido rouco que acabou escapando contra os lábios de quando ele atingiu seu gozo. Sua respiração ficou totalmente descompassada e eles caíram na cama esgotados.
a abraçou, passando seus braços ao redor do corpo de , alisando suas costas com carinho enquanto recuperam o fôlego, apenas sentindo suas respirações em sincronia.
- Estou destruída. – Ela riu ainda ofegante. – Mas muito feliz.
beijou o topo da cabeça de e ficou por alguns minutos acariciando suas costas, em um silêncio gostoso.
- Sabe, ... – Ele quebrou o silêncio. – Eu até tentei esquecer de todos os momentos gostoso que passamos juntos, mas não consegui. E o que eu quero agora é poder acordar todos os dias e te enxergar ao meu lado. Poder te sentir assim aqui comigo. – Ele apertou mais contra o seu corpo.
- Eu preciso de dizer uma coisa antes... – Ela estava receosa, não queria estragar aquele momento. – Sobre mim e... E sobre o .
- Eu já sei . Eu sei quem é o tal ... O poderoso político, Morgan.
- Você sabia? – Ela sentiu-se envergonhada e cobriu o rosto com as mãos e ele puxou suas mãos para baixo e segurou seu queixo para cima, para que ela o olhasse.
- , você realmente acha que isso me faria te ver de outra forma? O importante é que acabou e eu estou disposto a ser aquele que você merece. Aquele que pensa em você segundos depois de acordar, alguém que te motiva, incentiva e que faz se sentir viva, porque é assim que me sinto com você.
- , estou sem palavras.
- Então só me beija. – Ela inclinou-se e ele a puxou para perto beijando sua boca, seu queixo e pescoço.
- Vamos de novo? – Ela pediu, mais divertida que pode soar, afinal depois daquela declaração de , estava disposta para mais.
- Nós vamos ficar aqui por horas, horas e horas. - a tomou em seus braços novamente e respirou fundo contra o seu pescoço. – Eu te amo.
- Eu também te amo. – Respondeu selando seus lábios mais uma vez.






FIM




Nota da autora: E aí minhas leitoras, como estão? E mais um ficstape do nosso querido Liam, Rude Hours uma das minhas músicas favoritas desse álbum. E esse casal tão hot... Espero que tenham gostado. Não equeçam de deixar um comentário e quem quiser ler outras histórias minhas, abaixo tem o link delas. Bjãooo





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Qualquer erro nessa fanfic e reclamações somente no gabi_dpi@ymail.com.


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