Capítulo Único
“Let me touch you where you like it
Let me do it for ya
Give you all of my attention
Dive into that ocean of your love, oh
Let me show you just how much I want ya…”
Let me do it for ya
Give you all of my attention
Dive into that ocean of your love, oh
Let me show you just how much I want ya…”
Finalmente havia conseguido a minha bolsa de estudo para iniciar o mestrado no país e na cidade que tanto amava. Estava morando em Londres na Inglaterra, fazendo mestrado em Ciências no Imperial College of Science, Technology and Medicine, uma das universidades mais renomadas de todo o Reino Unido.
E apesar de todas essas coisas boas acontecerem na minha vida e fazer meu maior sonho acontecer, o maior impacto que sofri, e ainda no primeiro dia, foi descobrir que o garoto de Londres, ao qual eu tive a aventura mais prazerosa da vida, agora seria o meu professor de uma das disciplinas do mestrado, e seria exatamente na mesma área que eu trabalhava e ao qual exigiria mais atenção e dedicação de mim. E foi exatamente por esse motivo, por ser meu professor, que depois daquele dia fingi que nunca havia o visto na vida, que nós nunca havíamos nos conhecido em um pub alguns meses antes e que nada havia rolado entre nós. Primeiro que agora éramos aluno e professor, e segundo que não era aceito pela universidade nenhum tipo de relacionamento entre seu corpo docente e alunos.
e eu havíamos conversado naquele mesmo dia após a primeira aula e chegamos ao consenso juntos que o melhor era se afastar, mas o ver na frente da sala, com seus grandes olhos azuis completamente hipnotizantes, os cabelos penteados para trás, a barba sem um pelo fora do lugar e o terno completamente moldando seu corpo me fazia imaginar loucuras. Não nego que era difícil ficar longe de ou melhor , o belo e maravilhoso garoto de Londres que de garoto não tinha nada. Era difícil ficar longe, porque a todo momento as lembranças daquela noite vinham em minha mente, a todo momento as memórias de com seu abdômen totalmente esculpido e suado em cima de mim tomavam a minha mente e fazia com que o ponto entre as minhas pernas latejasse, mas eu precisava ser profissional, necessitava disso.
— , está tudo bem? — Escutei a voz de Kira, uma amiga de classe, me perguntar.
— Sim, porque não estaria? — A questionei sem entender.
Kira abaixou a cabeça e deu uma risadinha, depois voltou a sua atenção para mim.
— Você deu uma leve gemida agora enquanto o professor explicava sobre os mecanismos das bombas de transportes de drogas nas células — Kira contou.
Imediatamente senti as minhas bochechas coragem, eu havia gemido pensando em ?
— Não nego que o professor é um pedaço de mau caminho, e que eu poderia usar e abusar por completo daquele corpo, e imagino que você também, mas o tema nem está tão interessante assim para isso — Kira falou.
O que me fez dar uma leve risadinha.
— Só estava entediada — Disse por fim — Acho que foi mais um suspiro do que um gemido e você interpretou errado — Menti.
— Está entediada, senhorita ? — Ouvi a voz de muito perto de mim e seu perfume amadeirado tomar conta do meu nariz.
Virei então minha atenção para a minha frente e ele estava ali, bem ao lado, me encarando com o olhar desafiador e sedutor que só ele tinha.
As aulas da pós-graduação eram em anfiteatros devido a grande quantidade de alunos que tinham nas aulas. Os anfiteatros tinham várias fileiras que eram separadas em três grupos, um do lado esquerdo da sala, um no centro da sala e outro à direita. Entre o grupo central e os dois lados, havia duas escadas, uma de cada lado e era exatamente ali que estava. Eu me sentava no grupo central na quinta fileira e na cadeira da ponta, bem ao lado da escada.
— Não é com a sua aula, Professor — Respondi imediatamente querendo me justificar.
E realmente não era com a aula de , ela era incrível, só era difícil me concentrar por ser ele e por ter todas as memórias do que já fizemos tão vívidas em minha mente.
— Então o que é, senhorita ? — perguntou me desafiando.
Nessa altura, todos os outros alunos já prestavam atenção no nosso papo, o que me fez bufar irritada.
— Desculpa, não queria interromper a sua aula — Disse com sinceridade abaixando a cabeça e evitando olhar para ele e para todos os outros da sala.
— O que estão olhando? — perguntou ao restante da sala.
Ele não falou mais nada para mim, apenas se afastou de onde estava e tomou a frente da sala voltando a explicar o conteúdo.
Durante todo o restante da aula, a minha atenção ficou toda sobre , sem nem por um segundo desviar o olhar, para que assim, ele notasse que eu estava prestando atenção. Nossos olhares se cruzaram em alguns momentos, e era nítida a satisfação que ele sentia em me ver dando toda a minha atenção a ele.
Quando a aula terminou, peguei meus materiais e sai da minha cadeira para seguir em direção ao laboratório, já que estava realizando um treinamento para me adequar às normas e as formas ao qual os meus colegas trabalhavam.
— Senhorita — Escutei me chamar antes que eu saísse pela porta.
Desviei meu olhar para trás, indicando a ele que havia escutado, já não havia mais ninguém na sala, apenas nós dois.
— Posso ter um minuto de sua atenção? — pediu.
Ele estava ali, sentada na mesa que ficava a frente da sala conferindo alguns papéis que estavam sobre ela.
— Claro! — Respondi já me dirigindo para o lugar que ele estava e parando em frente a sua mesa.
então se levantou de sua cadeira, deu a volta na mesa e depois parou ao meu lado, se encostando na mesa.
— Me desculpe por hoje, não quis ser rude — disse me pegando totalmente de surpresa.
— Tudo bem, você tinha razão, eu não estava prestando muito atenção — Respondi sincera.
levou uma das sobrancelhas e depois me encarou enquanto passava uma das mãos pela barba e outra pela boca.
— E no que você estava pensando? — me confrontou se aproximando de mim.
Encarei aqueles olhos azuis cor de oceano, era muito difícil resistir a eles, mas eu precisava lembrar de todos os meus princípios, das normas da universidade, precisava me manter sã para não juntar os meus lábios nos dele ou sentir aquela barba passando por meu pescoço ou até entre as minhas pernas.
— Garota brasileira? — me chamou me fazendo voltar para realidade.
Eu nem havia percebido o quanto tinha dispersado meus pensamentos.
— Estava pensando em você, garoto de Londres, não vou negar — Confessei.
soltou um sorrisinho sacana.
— Então eu não deveria ter te interrompido — proferiu se aproximando ainda mais de mim e colocando uma de suas mãos em minha cintura — Mas exatamente no que você estava pensando?
Mordi os lábios ao escutar a provocação de .
— No dia que você foi a minha mais bela boa noite — Confessei mais uma vez.
Notei que umedeceu os lábios ao ouvir o que eu disse, e eu acabei fazendo o mesmo por impulso, só imaginando o quão perfeito era quando nossos lábios se tocavam.
levou uma das mãos até o meu cabelo e colocou todo o lado esquerdo atrás do meu ombro, deixando o meu pescoço e a clavícula à mostra. Em seguida ele se aproximou ainda mais ao ponto de eu sentir a sua respiração em minha orelha, o que me fez arrepiar.
— Você sabe que eu posso ser novamente sua boa noite, não sabe?! — sussurrou ao pé do meu ouvido fazendo o arrepio se prolongar por todo o meu corpo.
— , você sabe que… — Tentei falar, mas ele acabou me cortando.
— Você diz uma coisa, mas seu corpo diz outra — ainda estava ali, ao pé do meu ouvido — Mas se você mudar de ideia sobre nós, você sabe onde me encontrar.
então deu um beijo no meu pescoço e depois se afastou de perto de mim, foi até a sua mesa, pegou a sua pasta e as folhas que estavam ali e caminhou em direção a porta enquanto eu não conseguia dizer uma palavra, apenas o acompanhei com os olhos.
— A gente se vê por aí, garota brasileira — se despediu e depois passou pela porta da sala, sumindo de vista.
Respirei fundo ainda estagnada no mesmo lugar, precisava me manter longe de o máximo que eu pudesse.
DUAS SEMANAS DEPOIS
Depois da interação ao fim da aula que eu e tivemos, evitei qualquer proximidade ou qualquer coisa que deixasse nós dois sozinhos. Sempre ao fim das aulas, eu saía junto com Kira para que não houvesse tempo de ele me chamar para conversar ou algo do tipo. Quando ele passava pelo corredor com seu perfume amadeirado carregado, eu sempre cortava o caminho antes dele me ver ou atravessava o corredor para não passar ao lado dele, mas ainda assim, o cheiro dele sempre me atingia com tudo, e a vontade de esquecer de tudo e o agarrar no corredor aparecia, e era exatamente por esse motivo que eu estava o evitando. Porque eu sabia que , mesmo apenas uma única noite, havia se tornado um vício para mim. Quando estávamos perto, era como se um campo magnético estivesse ao nosso redor e nos juntasse como imãs.
Inclusive, nesse exato momento, acabou preenchendo meu campo de visão, ele estava na porta da sala ao qual eu teria aula agora, uma aula que não seria com ele, o que me fez ficar confusa. Será que a aula havia mudado de lugar e eu não havia ficado sabendo?
Caminhei então em direção a porta, e enquanto me aproximava, pude notar mais como estava lindo, como sempre. Ele vestia uma calça social de linho cinza, que marcava perfeitamente as suas pernas torneadas e sua bunda, ele também estava com uma camisa branca e um colete por cima dela na mesma cor da calça. Quando ele notou que eu estava indo em sua direção, um sorriso satisfeito escapou de seus lábios enquanto seu perfume tomava conta de todo o meu ser.
— Professor Wrigth, a aula do professor Archebault mudou de sala? — Perguntei assim que me aproximei evitando puxar qualquer papo que não fosse este.
— Não, ele está ali — respondeu apontando para o professor que se encontrava dentro da sala.
Para minha surpresa, não era apenas o professor Archebault que se encontrava na sala, mas sim todos os professores que davam disciplinas para a pós-graduação.
— Obrigada! — Agradeci já me dirigindo para dentro da sala e deixando e seu cheiro inebriante para trás.
Procurei a cadeira ao qual eu normalmente sento e me guiei até ela, me acomodando em seguida. Kira chegou alguns minutos após eu me acomodar, e assim que ela se sentou, a movimentação de professores a frente da turma começou.
— Bom dia alunos — O professor Archebault começou a falar — Vocês devem estar estranhando todos os professores aqui presentes na aula de hoje, mas é porque vamos explicar e realizar as distribuições para o trabalho de avaliação do semestre.
Assim que o professor Archebault disse aquilo, um arrepio se fez presente em meu corpo, seria um pressentimento?
— Basicamente vocês terão que escrever uma revisão sistemática sobre o tema do professor ao qual vocês serão sorteados para trabalhar — O professor voltou a explicar — Ao todo serão 5 alunos para cada professor e vocês decidirão com ele como funcionará o trabalho de cada um. Este trabalho vale dois terços da nota, então é de extrema importância. Caprichem, pois ele será um artigo que poderá ser publicado.
Kira parecia toda animada ao meu lado enquanto ouvia a explicação.
— Seria incrível se eu fosse sorteada para trabalhar com a professora Velaquez — Kira comentou.
Apenas confirmei com a cabeça enquanto ainda prestava atenção à frente da sala. estava ali sentado junto aos outros professores na primeira fileira do auditório, uma ponta de mim queria muito trabalhar com ele, afinal, nosso campo de atuação era o mesmo, porém a dificuldade seria conseguir me controlar para não querer o agarrar o tempo todo.
— E você, ? — Ouvi Kira perguntar, o que me fez voltar a atenção a ela.
— Eu o que? — Perguntei confusa, porque realmente não havia escutado o restante do que ela tinho dito.
— Com quem gostaria de fazer o trabalho? — Kira quis saber.
A encarei pensando no que poderia responder, afinal, ela sabia que a área de era a mais próxima da minha.
— Com o — Falei.
— ? Quem é ? — Kira me encarou sem entender.
Foi então que notei que chamei pelo apelido, ao qual, poucas pessoas sabiam. Aquele dia no pub ele me contou, porque era algo informal, e depois acabamos nos conhecendo melhor, mas aqui, no ambiente mais formal possível, ninguém ao menos sonhava que esse era o apelido dele.
— O professor — Corrigi — É que ele parece um Duque, e eu mesma coloquei esse apelido nele, mas ninguém sabe, só refiro a ele assim para mim mesma.
Tentei contornar a situação.
Kira riu e concordou com a cabeça.
— Realmente ele parece um Duque — Kira só comentou isso.
Logo após, ainda levemente constrangida por ter falado do apelido de , voltei a minha atenção para a frente da sala, o professor Archebault se preparava para o começar o sorteio. Sentado em sua cadeira a frente da sala, ele abriu a lista com o nome de todos os alunos, os 70, e a projetou para que todo mundo visso, depois começou a numerar um por um, parando no número 14 e voltando a numerar novamente pelo número 1, sendo assim, o grupo de alunos foi formado de forma aleatória e sem preferências. O número atribuído a mim havia sido o 2, então eu estaria no grupo em que todas as pessoas haviam sido numeradas pelo número 2, agora só restava saber qual seria o professor responsável por nós.
— Todos já foram separados em grupos, como podem ver — Professor Archebault voltou a explicar — Agora será a atribuição dos demais professores que já estava pré definido por nós, sendo assim eu fico com o grupo 1, e professor com o grupo 2…
Assim que o professor Archebault falou que o responsável pelo grupo 2 seria o , não consegui ouvir mais nada. Foquei minha visão nele, que exibia um sorriso de orelha a orelha. Ao notar meu nome na lista, ele deu uma leve olhada em minha direção, fazendo com que nossos olhares se cruzassem e então piscou sutilmente para mim, sem que ninguém percebesse.
O medo de não resistir a era eminente, mas não podia negar o quanto aquilo também poderia ser interessante.
DOIS MESES DEPOIS
Os encontros com agora eram frequentes, ao menos uma vez na semana estávamos juntos com os demais alunos decidindo todos os detalhes da revisão sistemática que seria o nosso trabalho do semestre. Confesso que esses dois meses foram difíceis em estar no mesmo ambiente que ele, nossos encontros eram cheios de olhadas, risinhos e às vezes algumas indiretas suaves, mas eu precisava me manter firme e forte, pela carreira dele e da minha também. A revisão estava incrível, na próxima semana seria a entrega, só faltavam alguns últimos detalhes que decidiríamos amanhã.
Hoje o meu dia estava sendo dedicado às pesquisas laboratoriais que eu havia iniciado, estava realizando a primeira fase do meu projeto, que era entender as células com as quais eu estava trabalhando e também estava estudando todos os protocolos necessários para realizar os próximos experimentos. Havia conseguido uma vaga no maior laboratório da Universidade, o da professora Clarke, estava estudando o efeito de um composto natural em células de câncer de mama. O espaço físico do laboratório era grande, havia uma parte central, onde era realizado os experimentos em bancada, havia também a sala estéril onde havia os fluxos laminares, além deles também tinha a sala dos alunos, onde cada um tinha sua mesa para trabalhar, uma sala para estufas, geladeiras e afins, o depósito e por fim a sala com os microscópios, que era exatamente onde eu me encontrava. Estava analisando as fotos dos meus ensaios pilotos que ficavam no computador ligado ao microscópio.
Já era começo de noite, e como eu estava morando no campus da universidade, ainda estava no laboratório trabalhando quando ouvi o barulho de alguém batendo na porta. Me levantei e sai da sala para atender quem quer que fosse, assim que fiz isso, uma confusão tomou conta de mim por notar quem estava atrás da porta de vidro, era .
— Olá professor , em que posso te ajudar? — Cumprimentei assim que abri a porta.
— Você não precisa me chamar assim, , você sabe — falou dando seu típico sorriso sedutor.
— Em que posso te ajudar, ? — Falei rindo.
O analisei bem enquanto esperava a sua resposta, ainda estava vestido com roupas de trabalho, a calça social e uma camisa azul clarinha com alguns botões aberto, ele também estava com a mochila nas costas, indicando que estava indo para casa, mas uma pasta estava em suas mãos, mostrando que provavelmente era por causa dela que ele estava ali.
— Vim te entregar isso — falou me entregando a pasta — É a revisão, preciso que você corrija uma última coisa que ficou confusa no seu texto.
O encarei confusa, eu tinha certeza de absolutamente tudo o que havia escrito e que tudo estava correto, havia corrigido milhares de vezes, mas não disse nada, apenas peguei a pasta de sua mão e a abri, quando fiz isso, para a minha surpresa, não era o revisão que estava na primeira página e sim um recado escrito à mão por .
“Esses encontros semanais não me deixam parar de pensar em você e naquela noite em especial que estivemos juntos, nas suas unhas arranhando as minhas costas enquanto eu estava dentro de você. É difícil não poder te beijar, é difícil não poder te ter.
Existe uma mínima possibilidade, de um dia, pode não ser agora ou mês que vem ou ano que vem, só quero saber se um dia ainda poderemos repetir a dose?
Ainda quero ser o seu reparo temporário.
”
Enquanto lia aquilo foi impossível não sentir a minha intimidade ganhar vida, as imagens também vinham na minha cabeça e o que eu mais queria era repetir a dose.
Assim que retirei os olhos da folha, voltei a olhar para , mas ele não estava mais ali, notei que ele se aproximava do fim do corredor.
— — O chamei.
Ele apenas virou para trás e sorriu, aquele sorriso que era tão encantador e que ainda pegava meu coração desde aquela noite do pub.
— Onde você vai? — Questionei.
voltou a caminhar em minha direção, mas um ar confuso tomava conta de si.
— Ia para casa — Ele disse assim que parou em minha frente.
Lhe entreguei a pasta que estava na minha mão para ele e ele ainda me encarava confuso.
Não sei se era a saudade, eu provavelmente não estava pensando direito, ou até estava, mas era , e naquele momento a única coisa que eu precisava era dele.
— Entra no laboratório — Disse com tom mandão.
imediatamente sorriu, o mesmo sorriso galanteador de sempre, e não disse nada, apenas passou por mim, entrando para dentro do laboratório e deixando o rastro forte de seu perfume impregnado de vez em minha narina.
Entrei também para dentro do laboratório e fechei a porta de vidro, então me aproximei de , ficando praticamente cara a cara com ele.
trouxe a mão até minha bochecha e fez um carinho gostoso ali, fazendo com que um arrepio se fizesse presente sobre a minha pele e com que eu fechasse os olhos para apreciar. Depois ele desceu fazendo o carinho pelo meu pescoço, seguiu pelo meu ombro, clavícula e foi até chegar ao vale entre meus seios.
— Eu só tenho uma coisa em minha mente agora — começou a dizer, sua voz já estava levemente rouca e eu já sabia bem o porquê — Me deixe mostrar o quanto quero você.
Não respondi nada, não tinha mais sanidade alguma para aguentar ficar longe dele, então apenas juntei nossos lábios. Assim que fiz isso, imediatamente levou uma das mãos até a minha cintura me trazendo para mais perto dele enquanto levou a outra até a minha nuca colocando mais pressão no nosso beijo. Aquele beijo tinha tanta intensidade, tanto calor, tesão e desejo reprimido dos meses que estávamos perto, mas que não podíamos ter nenhum tipo de contato além do profissional. Nossas línguas dançavam sincronizadas, como se sempre pertencessem uma à outra, como se ainda estivéssemos naquele pub a meses atrás.
Ainda em meio ao beijo, retirou a mão da minha nuca e levou as duas até a minha cintura, me fazendo impulsionar para cima e me colocando sentada sobre a bancada de mármore que tinha na parte central do laboratório.
— Eu não vou conseguir mais parar de te beijar hoje, não me peça para parar — proferiu sem fôlego assim que separamos nossos lábios.
Abri meus olhos e eles se conectaram rapidamente com as duas orbes azuis à minha frente, os olhos que eu eram tão cristalinos e nítidos que eu poderia ver todas as coisas mais bonitas e também mais sórdidas que se passavam na cabeça de .
— Eu não quero parar, não vou te pedir isso — Confessei.
voltou a juntar nossos lábios, eles necessitavam ficar juntos. Durante o beijo, levei minhas mãos até os botões da camisa de e abri um por um enquanto ele desabotoava o meu sutiã, mesmo eu ainda vestindo a minha blusa. Quando a camisa dele estava completamente aberta, passei as minhas unhas pelo seu abdômen totalmente esculpido até chegar à beirada da sua calça, onde já era visível a sua ereção.
Encerramos o beijo com selinhos e então ele desceu os beijos pela minha mandíbula e depois pelo meu pescoço, me fazendo gemer.
— Me deixe te tocar onde você gosta, me deixe fazer isso por você, eu quero te dar toda a minha atenção — falou em meio aos beijos.
Porém não tive tempo de responder nada, pois ouvimos vozes vindo do corredor.
Imediatamente me levantei da bancada e pegou a sua mochila que estava no chão.
— Para a sala dos microscópios — Falei baixinho para ele, apontando onde ficava.
seguiu o caminho comigo logo atrás dele, assim que entrei na sala a tranquei e fiquei ouvindo a movimentação lá fora. estava sentado numa cadeira e ria da situação.
— Porque você está rindo? — Perguntei.
então se levantou e se aproximou de mim, me grudando contra a parede.
— Agora que tem gente ali fora, não nego que fiquei ainda mais excitado em fazer isso — falou com a voz completamente rouca e fazendo com que eu me sentisse ainda mais encharcada por ele.
— Você só pode estar louco — Falei num sussurro que mais pareceu um gemido.
— E estou, estou louco por você, garota brasileira — falou soltando um risinho safado.
Logo em seguida nossos lábios já estavam juntos novamente.
levou as mãos até a barra da minha blusa a tirando, depois retirou o sutiã, deixando meus seios completamente à mostra para ele. Ainda com os lábios unidos, levou as mãos até a minha bunda, pedindo impulso para que eu colocasse as minhas pernas ao seu redor e assim o fiz. Ele então andou poucos passos comigo assim, até me por, novamente, em outra bancada de mármore. Ali desceu a trilha de beijos até chegar aos meus seios. Ele colocou um deles na boca, brincando com a língua sobre o meu mamilo e me deixando completamente à mercê do prazer que aquilo me proporcionava. Eu mordia os lábios para tentar conter os gemidos, porque ninguém podia escutar.
Após um tempo dedicado aos meus seios, voltou a trilhar os beijos pelo meu corpo, até chegar à beirada da minha calça. Rapidamente ele a retirou juntamente com a calcinha e então ele se sentou na cadeira, ficando cara a cara com a minha intimidade.
— Você não imagina quantas noites eu me toquei só pensando em fazer isso novamente, em poder sentir seu gosto, me sentir dentro de você — sussurrou, me fazendo sentir a sua respiração em minha intimidade.
Logo ele tocou meu ponto mais sensível com a língua, fazendo com que uma onda ainda maior de calor e prazer tomasse conta do meu corpo, me fazendo o desejar ainda mais. Enquanto ele ainda se deliciava com meu clítoris, ele introduziu dois dedos dentro de mim me fazendo soltar um gemido levemente audível.
— Tem alguém aí? — Alguém perguntou do laboratório central.
saiu de entre as minhas pernas, me encarou profundamente e então levou um dos dedos que estava dentro de mim até sua boca, fazendo sinal de silêncio. Depois ele chupou aquele dedo com vontade e então voltou a introduzir dentro de mim e a me chupar com gosto.
— Acho que não — A pessoa voltou falar e então foi possível ouvir os passos se distanciarem e a luz do laboratório central ser apagada.
ainda se deliciava com meu clitóris e meu gemidos eram abafados enquanto eu mordia os lábios. Logo foi possível sentir meu ventre começar a se contrair e uma sensação de prazer tomar conta de mim, um arrepio tomou conta de todo o meu corpo e então acabei gozando sobre os lábios de .
— O seu gosto é o melhor de todos — falou ao se levantar e ficar em pé à minha frente.
Me recompus e voltei a admirar ele a minha frente, ainda estava com a camisa aberta e completamente duro, a sua ereção parecia doer na calça de tão apertado que parecia.
— Vamos fazer essas janelas embaçarem, a minha pele na sua pele, de novo — Disse de forma sedutora para que logo atacou meus lábios com vontade.
Levei a minha mão até a sua ereção e a apertei, sentindo o quanto gostava de o ter entre os meus dedos e dentro de mim.
Rapidamente levei a mão até a sua calça, abrindo seu cinto, e então, retirando a sua calça e a sua cueca. A ereção de estava completamente exposta para mim, da forma que eu gostava.
— Te quero dentro de mim — Gemi em meio aos beijos.
rapidamente se afastou, procurou algo entre os bolsos da calça, que provavelmente era a sua carteira, retirou a camisinha de dentro dela, a abriu com os dentes e já a colocou nele. Era nítido o tamanho da vontade que ele sentia, o tanto que ele queria estar dentro de mim. então voltou a ficar frente a frente comigo e se colocou entre as minhas pernas. Ele posicionou o seu membro bem na minha entrada, mas não fez mais nada, apenas se aproximou do meu ouvido.
— Eu poderia me perder em um piscar de olhos, eu não consigo superar seu corpo, não consigo tirar meus olhos de você — sussurrou ao meu ouvido.
— Eu quero que você se perca — Gemi em resposta.
E em apenas uma estocada, me adentrou de uma vez, me fazendo me sentir completa.
As estocadas eram fundas e eram lentas, fazendo com que nós dois gemessemos. O suor já estava presente em nossos corpos, as minhas unhas passavam por suas costas fortes as deixando provavelmente vermelhas. conectava nossos olhos, era possível ver o prazer neles, era possível ver o quanto ele queria aquilo tanto quanto eu.
— Não me afaste mais, garota brasileira, eu não aguentarei — falou em meio aos nossos gemidos e enquanto ele se colocava ainda mais fundo dentro de mim.
— Não vou — Respondi.
intensificou ainda mais as estocadas e pude o sentir ainda mais rígido e pulsante dentro de mim. Segundos depois sua respiração ficou pesada e então acabou chegando ao máximo do prazer, gozando dentro de mim.
Ficamos longos segundos com os dois respirando fundo e se encarando, até que riu, saiu de mim e retirou a camisinha e a jogando no lixo em seguida, e assim eu pude perceber que, apesar de estarmos na nosso segundo dia transando, eu estava apaixonada por ele, completamente apaixonada.
— Acho que estou apaixonado por você, garota brasileira — confessou ainda ofegante, exatamente a mesma coisa que estava passando pela minha cabeça.
— Acho que também estou por você, garoto de Londres — Confessei.
voltou a se aproximar de mim e então juntou os nossos corpos num abraço.
Como faríamos aquilo dar certo? Isso ainda era um mistério, afinal, muita coisa ainda estava envolvida, mas eu não podia negar, eu não conseguia ficar longe de , nem que eu quisesse, e nesse momento eu não queria, não queria agora, não quis a dois meses atrás e não ia querer nunca, afinal, ele era o meu garoto de Londres, o meu reparo temporário que tinha se tornado definitivo. Nós éramos bons juntos e isso era a única coisa que importava. Pelo menos por enquanto.
FIM
Nota da autora: Olá rainhas, como estão? Espero que estejam bem!
E é isso mesmo que vocês estão vendo, mais uma -pequena- parte da história de e . Eu sou apaixonada demais por London Boy e queria que eles tivessem mais um pouco de história contada. É óbvio que essa história não acaba aqui, mas quando teremos mais? Ah, isso é sempre um mistério.
Agora me falem, o que acharam desta história? Confesso que London Boy ainda é a minha parte favorita, mas poder viver e de novo já me deixou muito feliz.
Enfim, vocês sabem que estão mais do que convidadas a entrar nos meus grupos, além disso também tenho perfil no instagram e mais história para vocês conhecerem.
Obrigada por estarem lendo mais uma coisinha minha.
Love, Kels.
Outras Fanfics:
→ Backstage Queen
→ Queen of My Heart
→ Fração de Segundo
→ Elysian
→ London Boy
→ 'tis the damn season in Coney Island
→ 08. August
→ 03. Cool
→ Into It
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Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Agora me falem, o que acharam desta história? Confesso que London Boy ainda é a minha parte favorita, mas poder viver e de novo já me deixou muito feliz.
Enfim, vocês sabem que estão mais do que convidadas a entrar nos meus grupos, além disso também tenho perfil no instagram e mais história para vocês conhecerem.
Obrigada por estarem lendo mais uma coisinha minha.
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