Última atualização: Fanfic Finalizada

Capítulo Único

Era um final de semana comum, como qualquer outro, onde duas primas decidiram ir ao cinema. Como moravam longe, as duas se encontraram na casa da mais velha, Alice, e pediram um Uber até o shopping. Durante o trajeto, a mais nova, , prestava muita atenção no caminho que o homem estava fazendo, por algum motivo, ela sentia algo estranho naquela viagem. Olhando pelo retrovisor do meio, ela percebeu um carro, que estava os seguindo desde que elas saíram do prédio. Não quis comentar nada com Alice, para que o homem não percebesse, pensou em puxá-la para fora do carro, quando o carro parasse no sinal vermelho, mas percebeu que as portas estavam trancadas. Colocou uma música para tocar e fingiu que atendia o celular. — Alô?! — Perguntou, ao atender o celular. — Sim, é essa placa mesmo! A gente está quase passando aí, peraí que vou perguntar! — Ela se aproximou do motorista no banco da frente. — Moço, o senhor pode parar na hamburgueria ali da próxima esquina? Meu irmão está com a minha carteira lá, que eu esqueci em casa, tô com ele na linha. — O homem fez uma cara feia, mas assentiu. — Ele vai parar sim, já tô chegando aí! — mantinha o olhar fixo no carro que os seguia. Alice estava um pouco confusa, mas fez sinal para que ela ficasse quieta.

Mais à frente, o homem estacionou o carro, desceu e chamou Alice.
— Só uma desce, como vou saber se vão descer sem pagar? — Disse ele, travando a porta. engoliu seco e assentiu, o carro que estava os seguindo, estacionou logo atrás. entrou na hamburgueria, mas saiu pela porta do lado, discretamente. Bateu no vidro do carro que os seguia, e o homem abaixou o vidro.
— Pois não? — Perguntou ele.
— Você é policial? — estava tensa, então ele abriu a porta para ela entrar.
— Detetive, o que aconteceu? — Perguntou novamente, reparando no quanto a menina estava nervosa.
— Minha prima está naquele carro, ele está fazendo um trajeto estranho e você está nos seguindo, inventei uma desculpa para parar aqui. — Ela estava tremendo.
— Foi inteligente de sua parte, eu vou abordá-lo, e abrir a porta para sua prima, aí vocês correm, ok? — levantou a sobrancelha, aquele cara parecia mais um cantor de boyband que um policial, mas ela assentiu. Confiou nele porque viu o distintivo, então apenas assentiu. Ela o seguiu calmamente até o carro, mas para a surpresa deles, o carro deu partida antes mesmo deles se aproximarem, pelo visto o homem percebeu a presença do detetive. Ele correu para o carro, fez o mesmo, mas falharam em conseguir alcançar.
— Minha prima… — Ela deu um soco no painel do carro. — Você não é uma droga de um detetive?! Por que ela foi levada e você não conseguiu fazer nada? — Ele colocou a mão no ombro da garota.
— Eu tenho que ser cauteloso na abordagem com ele, ele é extremamente perigoso e… — Ela o interrompeu.
— Ele é perigoso e você deixou que levasse minha prima! — olhou no fundo de seus olhos. — Você é novo nisso, ou o quê? — Perguntou, ele engoliu seco. — Esquece, você definitivamente vai precisar da minha ajuda para achar a minha prima. — Ela rolou os olhos e começou a mexer no celular.
— Você é algum tipo de detetive? — Perguntou ele, chocado com as palavras dela.
— Bom, não sou! Mas certamente eu sou cômica, e posso te ajudar. — Ela mostrou o rastreador do celular da prima, dando uma rota. O homem ligou o carro, e seguiu a rota do celular. — A propósito, meu nome é .
— O meu é Detetive , mas pode me chamar de . — Ele sorriu de lado.
— Que pessoa dá o nome de detetive para o filho? — Brincou ela.
— Achei que estivesse nervosa demais para brincadeiras. — Respondeu ele, ela se deitou no banco.
— Eu estou nervosa, e é por isso que estou brincando. — Ela colocou os pés para cima. — Desculpe, preciso relaxar. — Ele riu fraco.
— Você é estranha.
— Eu sei. — Respondeu ela, sorrindo. — Ah, a propósito eu tenho um plano.
— Compartilhe comigo, então. — estava achando a menina engraçada, apesar de estar nervosa.
— Eu vou sozinha, você pede reforço, enquanto eu distraio ele, vocês cercam e ele não vai ter para onde fugir. — Ela olhava para o celular com a rota a cada segundo, passou um rádio pedindo reforços. Se sua prima não tivesse sido sequestrada, acharia aquilo tudo super legal.

Eles pararam em um tipo de galpão, no caminho, descobriu que ele estava sendo procurado por tráfico humano, então, as coisas tinham ficado mais sérias que ela esperava. Mas ela fez conforme o plano, uma colega de trabalho de , acrescentou algumas coisas e ela entrou no galpão. Com as mãos para cima, chamando pela prima, quando escutou um barulho de arma engatilhando e se abaixou, o tiro passou de raspão por ela.
— Cadê a minha prima? — Perguntou ela, com uma voz trêmula.
— Ah, é você?! — Disse o homem, saindo do escuro, empurrando Alice, que estava amarrada e amordaçada. — Não achei que seria tão burra de vir sozinha, visto que percebeu que tinha algo estranho e foi chamar ajuda. — Ele tinha um sorriso malicioso no rosto.
— Devolve a minha prima! — Os olhos das duas estavam cheios de lágrimas, nesse tempo, já estava dentro do galpão.
— Eu não tenho como recusar, quando elas vêm tão facilmente até mim. — Ele empurrou Alice para longe, e correu na direção de , que tirou uma arma da cintura e tentou atirar nele, falhando. Ele sorriu e apontou sua arma para ela, mas foi surpreendido com uma arma na sua cabeça.
— Acabou, Daniel. — O homem soltou a arma e levantou as mãos, a polícia invadiu o local e correu até Alice.

Se a vida de sua prima não estivesse em perigo, ela diria que foi uma aventura e tanto. Principalmente pela parte que a convidou para visitar a delegacia em que ele trabalha. E ela estava lá, no dia seguinte, pensando seriamente em usar sua faculdade de direito para fazer parte daquilo. estava esperando por ela, na porta da delegacia. O dia se passou, ela adorou conhecer o lugar, e conhecê-lo também, ele era menos sério e mais atrapalhado quando não estava em serviço. Tinha covinhas quando sorria, o que ela achava extremamente fofo e fazia mil piadas só para vê-lo sorrir. Quando anoiteceu, todos foram embora, apenas os dois ficaram ali. Ele se ofereceu para levá-la em casa, e ela aceitou.

Eles estavam no carro, em frente da casa dela. Todo mundo tinha ido embora, eles sabiam que deveriam ir também, mas eles continuaram. Em um ato um pouco impulsivo, quando tentavam se despedir, seus lábios se tocaram por um instante. O que os deixou paralisados.
— Acho melhor eu ir embora. — Disse ele.
— Tem certeza? — A resposta dela o surpreendeu.
— Bom, se você me pedir para ficar, eu posso mudar de ideia. — Respondeu ele, sorrindo.
— Então, fique. — Ela desceu do carro e os dois caminharam juntos até a porta. Era estranho como os dois se sentiam, mas aquele toque, despertou um choque pelo corpo inteiro dos dois. Não tinha música alguma tocando, e os dois dançavam juntos, talvez seja tudo loucura causada pela adrenalina do dia anterior, ou talvez não.


Fim



Nota da autora: oii gente, tudo bem? espero que sim! espero que tenham gostado, queria fazer algo melhor, mas to com um bloqueio péssimo, desculpem :( vou deixar meu insta de autora, pra vcs conferirem minhas outras fics, e o grupo no whatsapp de leitoras, beijos!

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