Se tem algo mais vergonhoso do que uma mulher virgem de vinte e oito anos eu desconheço. Minha vida amorosa era ativa, posso te falar o nome de dez namorados que já tive desde os vinte e cinco anos até agora. O problema era a insegurança. Na maioria das vezes, os pêlos pubianos, o medo de não saber fazer oral, ou qualquer outro de uma virgem. E eu já havia tentado milhares de vezes, em milhares de lugares, em milhares de posição, com MILHARES de homens, e nunca dera certo. A solução que minhas amigas haviam achados era um GoGoBoy, em um clube de strip qualquer. E, mesmo que não fosse para transar, pelo menos eu tiraria vantagem do possível corpo malhado dele.
O lugar estava lotado, com corpos dançando para todos os lados, com gritos vindo do cassino. Minhas amigas disseram que tinha um amigo para me apresentar, e logo saíram para o pegar. Eu estava sentada em um sofá azul quando um homem chegou, seu cheiro não era forte, provavelmente era um perfume caro.
-Posso me sentar aqui?- assenti.- É aquele velho ditado: o que uma moça bonita faz sozinha aqui?
-Isso é sério?- revirei os olhos.- Você não tem mais nenhuma cantada idiota e barata para...- fui interrompida por uma de minhas amigas limpando a garganta, em um leve tom de aviso.- Desculpe.
-Você deve ser a , certo?
-E você, quem é?
Ok, ele era bonito e gostoso. Ok, ele era o homem. Isso não era motivo para me entregar na primeira cantada, pelo menos eu achava.
-Me chame por Z.- piscou.
-Z? Estamos no Pretty Little Liars, agora?- irônica, soltei um sorriso nada convincente, apenas para amenizar a situação.
- .
As luzes não me deixavam ver muito de seu rosto, mas me parecia que ele não estava de brincadeira. Eu estaria sendo hipócrita se dissesse que homens magros fazia o meu tipo. O negócio era aqueles malhadão, no maior estilo lutador de WWE. Mas não é de se jogar fora.
-Posso te levar para um lugar?- sussurrou, perto do meu ouvido. Apenas assenti, sendo puxada por até uma sala escura.- Senta na cadeira, eu já volto.- piscou.
Me sentei na cadeira que havia no meio da sala, que, por sinal, estava mau iluminada. O cômodo não era grande, era apenas a cadeira, ao lado havia um botão, na frente uma parede de vidro separando-me do outro cômodo, este havia um poste de pole dance. Espera. era o GoGoBoy que as meninas haviam falado?
Alguma música sexy começou a tocar, Candy Shop, para ser mais precisa. Logo que a batida começou, apareceu, dançando sexualmente, vezes 'encoxando' o poste, vezes dando uma leve apertada no próprio membro.

Te leva a lugares diferentes
Para um espaço diferente
Ooh, a fumaça se aproxima
Sinto o nosso sangue jovem percorrer

Minha imaginação estava aflorando, imaginando cada parte do corpo daquele deus, imaginando o toque de sua pele com a minha. Minha intimidade clamava por ver mais partes nuas daquele corpo, entretanto, não sabia, e não correspondia meu desejo. Acho que ali estava o desejo de todas as mulheres; um homem dançando só para elas, parecendo uma puta por tão pouca roupa.

E todo mundo quer ser tocado
Todo mundo quer um pouco
Mas não toque uma música sobre amor
Quando eu mexer o meu corpo
Não preciso falar de ninguém
Deixe os químicos fazerem o seu trabalho
Até que a energia seja grande.

Eu não lembrava de nenhum outro namorado, nem de nenhuma tentativa de transa, focalizei somente naquele corpo magro e maravilhoso.  Eu teria que achar uma maneira de chamar atenção de , para que ele atendesse meu pedido árduo. Passei os olhos pela sala, e uma solução veio em minha mente. Acima do botão que havia ao lado da cadeira estava escrito "luz", e logo este seria usado. Aproveitando que estava de vestido, apenas abaixei a calcinha, me posicionando confortavelmente para fazer aquilo, só quando fiquei pronta consegui apertar o botão, chamando, finalmente, sua atenção.

Oh, começo a sentir agora
Sentir como se eu realmente fosse livre
Estou livre
Ooh, o calor é mútuo
Não importa qual é a sua história
Seja livre comigo

Abandonando totalmente o posto de GoGoBoy, ele puxou a parede de vidro, vindo em minha direção. Eu me tocava incessantemente, aproveitando que o calor estava maior do que antes. puxou minha mão para trás, prendendo-as no encosto da cadeira com suas mãos. passou a língua por toda minha intimidade, dando mais atenção ao clitóris. Quando eu já estava lubrificada o suficiente, ele penetrou um dedo, me fazendo agonizar de prazer, abrindo mais as pernas. logo percebera minha virgindade, vendo que, apenas seu dedo indicador, já estava apertado demais.
-Deixa eu sentar ai, por favor.- perguntou, parando subitamente os movimentos.
Era agora, e eu não me sentia nem um pouco pressionada. não me passava segurança de que iria vagarosamente, mas eu confiava no seu taco. já havia colocado a camisinha, não havia mais nenhuma peça de roupa em seu corpo, só o seu pênis que parecia estralar de prazer. A dor da primeira vez se fez presente, ardendo tanto que eu quase chorava. Ele fazia um carinho gostoso em minha bunda, enquanto eu continuava estática. Só voltei a me movimentar quando senti a dor se amenizando, cinco minutos após a primeira sentada. Eu me mexia lentamente, tentando parar a dor incômoda que insistia em permanecer ali. olhava para algum lugar com o olhar entediado, provavelmente percebendo que eu não era aquilo tudo. pegou um controle que estava perto da perna da cadeira, colocando uma música sexy para tocar, tentando me estimular para parar de frescura, e adiantou. Eu me esforçava para seguir o ritmo da música, dando até algumas reboladas em cima de seu pênis.
Algum tempo depois, quando eu já tinha me acostumado com o tamanho dele, ele finalmente assumiu a posição dominadora, levando-me à loucura. Nossos corpos não estavam funcionando corretamente, os dois lutavam pelo poder de dominância, mas no final dera tudo certo.

É, tudo o que eu preciso
É do ritmo, eu e o ritmo
E nada mais
-Quanto eu te devo?- perguntei, terminando de me vestir. já estava devidamente arrumado.
-O número do seu telefone.- sorrimos.

Nota da autora: Olá, pessoas. Como estão? Essa é mais uma das minhas várias peripécias com o mundo da escrita, quem me conhece das outras (Capitã Invernal, Needed Me, etc) sabe que eu não me preocupo em arriscar algo novo, não é? Dessa vez eu arrisquei minha primeira cena de sexo explícita, eu não achei que ficou digna da competir com as outras do site, mas, para nossa primeira vez (minha e da personagem) até que está boa. E vocês? O que acharam? Não se esqueça que você é sempre bem-vinda (o) para deixar um comentário, eu terei o prazer de lhe responder. Beijos, até a próxima.

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