Fanfic finalizada.

Capítulo Único

Eu sempre me sentia ansioso pelo final do meu expediente, mas nunca havia sido daquela forma.
Talvez fosse exagero da minha parte, talvez tudo parecesse muito mais intenso na minha própria mente do que realmente era, mas, sinceramente, não estava muito preocupado com isso.
Muitas pessoas faziam pouco caso quando ouviam falar do meu emprego, mas eu não poderia estar em um lugar melhor. Afinal, ter uma loja de quadrinhos sempre foi o meu maior sonho desde criança. Viver cercado por todas as histórias que eu mais gostava era a minha ideia de paraíso.
E foi em uma tarde de pouco movimento na loja que tudo começou.
Eu folheava meu exemplar de Marvel: Torneio de Campeões quando a sineta tocou, indicando que alguém havia acabado de entrar na loja.
Imediatamente, me endireitei, pronto para atender o possível cliente como eu sempre costumava fazer e já imaginando que seria um de meus fregueses assíduos.
Me surpreendi, no entanto, quando dei de cara com uma silhueta feminina e, com todo o respeito, muito agradável aos meus olhos.
Rapidamente, ajeitei os óculos na ponte do nariz e fiquei a postos, observando a moça enquanto caminhava pela loja, preparado para atender qualquer que fosse o seu pedido, caso viesse.
Ela permaneceu em silêncio por alguns minutos apenas olhando o lugar, analisando algumas miniaturas e funko pops que eu vendia para depois seguir ao local onde ficavam as HQs da Marvel.
Não pude conter um sorriso com aquilo. Como um fã incurável, era sempre bom encontrar pessoas que compartilhavam do mesmo sentimento que eu.
— Você tem a primeira edição do Doutor Estranho? — De repente, sua voz ecoou e eu demorei a assimilar se tinha falado mesmo ou era ilusão minha porque a garota permanecia vasculhando a pilha à sua frente.
Permaneci então do mesmo jeito de antes, encarando-a feito um paspalho. A moça levantou seu olhar até mim e arqueou a sobrancelha, certamente questionando internamente se eu era lerdo ou algo do tipo.
— Tem? — tornou a questionar, me fazendo sair de trás do balcão e tropeçar em meus próprios pés no caminho de forma patética para me aproximar dela e atendê-la.
— Desculpe, tenho o quê? — E assim eu corria o risco de perder uma cliente em potencial, mas sei lá o que deu em mim, eu ainda estava meio avoado com aquela garota bonita na minha loja de quadrinhos.
— A primeira edição do Doutor Estranho. — Ao contrário do que eu esperava, ela apenas me encarou com paciência e abriu um pequeno sorriso. — Ando procurando em todas as lojas de quadrinhos da cidade e até agora nada. E, sabe, ele é meu herói favorito, então… — Torceu a boca, enquanto me olhava como se implorasse para que eu tivesse o que queria tanto.
— Para a sua sorte, eu tenho certeza de que essa eu ainda não vendi. — Retribuí o sorriso dela, vendo a garota dar um pulinho de animação.
Voltei rapidamente até o balcão, onde eu costumava guardar as primeiras edições porque era bem comum aparecerem pessoas me pedindo aquilo, como aquela garota havia feito. Ela prontamente me seguiu até lá, parecendo bastante ansiosa.
Folheei rapidamente as edições naquela caixa, então encontrei a HQ e estendi em sua direção.
— Aqui está. Primeira edição do Doutor Estranho — soltei em um tom orgulhoso porque os olhos dela pareceram se iluminar ao olhar aquela capa.
— Meu Deus, você não faz ideia do quanto eu queria essa HQ! Nossa, nem estou acreditando. — Pegou o exemplar em mãos e o abraçou de um jeito absurdamente adorável.
Pela milésima vez eu questionei se não estaria sonhando com aquela garota ou algo do tipo. Ela não podia ser real.
— Quanto eu te devo? — perguntou quando se recuperou do surto de empolgação.
Eu acabei cobrando um pouco menos do valor porque, sim, eu era meio idiota assim mesmo, mas só de vê-la mais uma vez sorrindo radiante para mim eu havia ganhado o meu dia.
Me entregando o dinheiro e declarando que eu podia ficar com o troco, eu nem acreditei quando em uma questão de segundos depois ela simplesmente havia saído pela porta e eu voltado à minha cara de otário.
Eu não fazia ideia se algum dia ela voltaria à loja e nem ao menos seu nome eu havia perguntado.
, o prêmio de trouxa do ano vai para você.


👾


Durante o ensaio da minha banda, eu preferi apenas me concentrar nessa nova música que estávamos compondo e nem falei nada sobre a garota da loja porque tinha certeza de que seria zoado até a morte por não ter pego um nome e muito menos um número de telefone.
Todos os dias eu me reunia com meus amigos para ensaiarmos mesmo que aquela história de banda fosse mais um hobby nosso do que qualquer outra coisa e no fim das contas era até bom ficar imerso nas notas musicais, deixando de lado qualquer outra coisa que viesse à minha cabeça.
Deu certo e eu só fui lembrar da garota e consequentemente do meu fracasso quando estava na minha casa, de banho tomado e cerveja na mão enquanto me atirava no sofá.
— Provavelmente você nunca mais vai vê-la, . Desencana — murmurei para mim mesmo, sabendo que esse era o tipo de coisa que um de meus amigos me diria.
Bebi um longo gole da minha cerveja, soltando um suspiro satisfeito depois de sentir o líquido gelado refrescando a minha garganta. Não havia nada melhor do que aquela sensação após um dia longo de trabalho. Pelo menos na minha humilde opinião.
Zapeei os canais, à procura de alguma coisa interessante para assistir e falhando miseravelmente.
Talvez eu devesse ir dormir mais cedo ou algo do tipo, mas eu realmente não estava com sono, então encarei o controle do meu Playstation e resolvi que jogar um pouco me ajudaria a relaxar e passar o tempo.
Eu ainda não havia começado o Marvel Strike Alliance e ali estava uma ótima oportunidade para fazer isso.
Imediatamente eu o coloquei e selecionei a opção para jogar online. Achava o máximo poder me comunicar com pessoas de outros lugares do mundo através do jogo, coisa que eu jamais imaginei ser possível quando era criança.
Procurei alguma aliança onde pudesse entrar e uma chamada Sanctum Protecters chamou a minha atenção. Talvez eu ainda estivesse meio fixado na garota da loja e no papo da HQ do Doutor Estranho, mas não me importei muito e resolvi me aliar àquele grupo.
Normalmente, eu gostava de escolher o Wolverine ou o Spider-Man como meus personagens porque eram alguns dos mais fortes e imediatamente eu me dispus a fazer o necessário para que conseguisse desbloqueá-los.
Acabei liberando o Star Lord antes dos meus favoritos, então decidi que eu ia usar ele mesmo nas primeiras missões.
Entramos em uma batalha contra uma aliança inimiga e o objetivo era destruir o porta-aviões no maior estilo do que acontecia no primeiro filme dos Vingadores, quando o Loki usava o Hulk para isso.
— Derrubem o compartimento de carga primeiro! Ele dá mais pontos de dano. — Tomei um pequeno susto ao ouvir a voz pelos fones de ouvido e só então me dei conta de que poderia me comunicar com a aliança daquela forma.
De novo, aquilo era o máximo.
Procurei a identificação de quem havia falado e era o jogador que se identificava como Dandaman e utilizava Thanos como seu personagem principal.
Estamos a um passo de detonar o hangar de vez. Se irmos por ali primeiro, conseguimos liberar a ponte. Ela vai nos dar duzentos pontos de dano, Dandaman — uma voz feminina soou logo depois e de repente eu senti um arrepio engraçado tomar conta de mim. Era quase uma sensação de familiaridade e sinceramente eu devia ser louco porque eu não conhecia nenhuma daquelas pessoas.
Tem razão, Bloody Roxy. Vamos ao hangar primeiro. Preparem-se para atacar com força total — Dandaman tornou a falar e eu assenti, me sentindo idiota segundos depois porque eles não poderiam me ver.
Pessoal, eu vou ter que sair daqui a pouco. Não me expulsem da aliança, por favor — era o jogador que se identificava como Leach e usava o Miles Morales.
Fica tranquilo, Leach. Só expulsamos quem não ajuda em nada. Precisamos nos esforçar para chegar até a liga Diamante. — Era a Bloody Roxy mais uma vez e alguma coisa no jeito dela me fez querer conversar com a mulher mais um pouco.
Mas como eu faria isso?
Prestei um pouco mais de atenção aos personagens da tela e quando eu a localizei soltei uma risada, esquecendo completamente que eles podiam me ouvir.
— Claro que ela é a Gamora!
As ironias do destino realmente eram uma coisa engraçada.
Que bom que gostou, Store Lord. — Eu sei, eu tinha escolhido um nome péssimo, mas é que realmente estava sem criatividade para selecionar algo legal, então apenas coloquei a primeira coisa que me veio à cabeça, um trocadilho besta com o fato de que eu tinha uma loja de quadrinhos.
Mas não era isso que importava naquele momento e sim o fato de que Bloody Roxy havia falado comigo.
Soltei uma risada em função do que ela havia dito e já que eu já tinha passado vergonha mesmo, não liguei em passar um pouco mais.
— É que eu estava aqui pensando que tinha gostado da sua voz, Bloody Roxy. Daí fui procurar sua personagem no jogo e qual a minha surpresa em saber que você é justo a Gamora?
Imediatamente escutei um assovio vir de um dos jogadores, enquanto outro dizia “Boa, garoto”, porém não identifiquei quem havia sido.
Bom, obrigada, eu acho. Se você tiver um pouquinho do bom humor do Star Lord, tenho certeza de que nos daremos muito bem. — Mal acreditei quando escutei ela dizer isso.
Os pombinhos querem um pouco de privacidade? — Dandaman nos zoou e eu apenas ri com isso.
Olha, não vou reclamar, não. Esse Lord me parece bem interessante.
Talvez eu estivesse maluco em flertar com uma garota assim por um jogo, sem nem saber como era a cara dela, mas não consegui me segurar, ela usando a Gamora como personagem fazia minha mente ir longe.
— Eu digo o mesmo de você, Roxy. Já até me perguntei como é que você não é a capitã dessa aliança. Sem ofensas, Dandaman, mas ela parece saber bem melhor do que você — me senti à vontade a ponto de brincar com eles.
Chegou agora e já quer sentar na janela, moleque? Mas você tem um ponto. Vou tornar ela co-capitã.
E em questão de segundos apareceu a mensagem de que Bloody Roxy era a nossa nova capitã junto a ele.
Olha isso. Você tá merecendo uma recompensa, Lord. — Sorri mais ao ouvir aquilo.
— Sinta-se livre para fazer isso quando quiser — respondi prontamente.
É sério. Vão arrumar uma sala pra vocês! — dessa vez era Leach.
Depois disso, seguiram-se horas em que destruímos o porta-aviões pouco a pouco enquanto eu me divertia trocando piadas e conversando com aquele pessoal sobre a história do jogo e depois dos próprios quadrinhos.
Durante todo o tempo, Bloody Roxy e eu acabamos soltando alguns flertes um para o outro e não apenas isso, mas a paixão que ela tinha pelo jogo e os quadrinhos me fez ficar cada vez mais interessado nela.
O que era completamente louco porque eu não fazia ideia de quem estava do outro lado da tela.
Fui sair do jogo quando já eram quase três horas da manhã, mas eu me sentia tão eufórico que fui conseguir dormir bem depois.


👾


No restante da semana eu me vi completamente viciado naquele jogo, mas suspeitava que não era bem isso.
Todos os dias eu ficava extremamente ansioso para o fim do meu expediente, muito mais do que o habitual, e, embora me dedicasse da mesma maneira aos ensaios, a minha mente estava em outro mundo, o que eu tenho certeza de que meus amigos notaram, mas deixaram para lá por enquanto.
Eu não via a hora de tomar meu banho e ligar o videogame para me juntar mais uma vez à aliança e cumprir àquelas missões bobas, mas que me proporcionavam mais algumas horas de conversa com ela: Bloody Roxy, a minha Gamora.
Talvez eu estivesse fantasiando as coisas demais e o nível já não fosse mais saudável para mim.
E quando esse pensamento me ocorreu eu acabei passando uns dois dias de fora, sem nem olhar para o controle e indo para a cama logo depois do banho para evitar que me sentisse tentado.
O problema era que a tal Gamora resolveu aparecer nos meus sonhos.
Era possível que eu tivesse me apaixonado por uma personagem? Não, não era isso. Era aquela voz um tanto familiar mesmo que eu não me lembrasse de ninguém à minha volta que falasse daquele jeito. Era os nossos pensamentos, que pareciam sempre em sintonia, a um ponto que às vezes falávamos da mesma estratégia no mesmo momento.
Senti falta de Bloody Roxy. Muito mais do que imaginei que sentiria, então voltei para o jogo.
Poderia falar com ela apenas mais uma vez, não poderia?
Você estava prestes a ser banido da aliança, Store Lord — a voz dela havia sido a primeira a me receber.
— Andei meio ocupado com algumas coisas… — menti, sorrindo fraco mesmo que ela não pudesse ver.
Achei que tinha me abandonado. Com quem mais eu zoaria o Leach por ter tomado uma surra do Máquina de Combate? — Aquilo me fez rir um pouco mais e eu já estava esperando os protestos do rapaz, mas não ouvi nada dele e nem de Dandaman, que eram os mais ativos no jogo.
— Onde estão os outros? — perguntei estranhando porque eles sempre estavam ali.
Leach comentou alguma coisa sobre precisar estudar. Dandaman disse que volta daqui uma hora — ela respondeu e eu senti meu peito acelerar de um jeito engraçado.
— Então estamos a sós, Bloody Roxy? — Constatei o óbvio.
Estamos a sós, Store Lord.
O silêncio reinou entre nós dois por alguns minutos enquanto nos focamos em derrotar uma horda de Krees.
Nosso primeiro momento jogando sozinhos e você vai ficar em silêncio? — Ela me acusou e eu neguei com a cabeça, sentindo que meu rosto esquentava como nunca havia acontecido antes. Eu podia ser um tanto atrapalhado, mas não era exatamente uma pessoa tímida.
— Estava pensando na forma certa de falar contigo — soei sincero.
Você não precisa disso. Pode me falar qualquer coisa, Lord. Qualquer coisa que quiser.
Pensei por mais alguns segundos. O que eu queria dizer a ela?
— Eu queria poder te ver, Bloody Roxy — confessei antes mesmo que pudesse controlar minha língua.
E você não está me vendo, bobão? Eu continuo sendo a Gamora do seu Stard Lord aí. — Riu divertida.
— Não desse jeito, Roxy. — E algo me dizia que ela sabia.
De qual jeito então?
— Queria te ver pessoalmente.
De novo o silêncio reinou entre nós dois e eu me praguejei mentalmente. Certamente havia falado merda e estragado completamente o clima entre nós dois.
E se você não gostar do que ver, Lord? — Seu tom de voz era inseguro, de um jeito que eu não havia ouvido antes.
Ri fraco.
— Com a voz que você tem, eu duvido que não vou gostar. Além do mais, gostar de alguém nunca deveria se resumir à aparência.
É realmente assim que você pensa? — seu tom de voz era surpreso.
— Vem até a minha loja, se você mora na mesma cidade que eu. Se não morar, daí teremos um problema. — Dei risada de mim mesmo porque não tinha sequer pensado nessa possibilidade.
Onde fica a sua loja, Lord? — Eu mal acreditei que tinha escutado aquilo dela. Imediatamente eu fiquei eufórico e talvez isso tenha transparecido em minha respiração porque logo ela completou. — Não estou dizendo que é um sim. Na verdade, é um talvez.
— Saiba que o talvez já é suficiente.


👾


Nunca estive tão inquieto dentro da minha loja quanto nos dias que se seguiram. A todo momento eu esperava que uma garota passasse pela porta e precisava controlar a frustração sempre que dava de cara com algum dos meus fregueses.
Bloody Roxy havia aparecido novamente nos jogos futuros, mas em nenhum momento tocou no assunto que tivemos entre nós dois e sequer me deu um sinal de que iria mesmo me visitar ou de que ela morava mesmo na mesma cidade que a minha.
Era um sábado à tarde e sinceramente eu já estava perdendo as esperanças de que fosse conhecer a garota que havia me encantado completamente sem nem eu ter lhe visto pessoalmente.
Atendia dois clientes adolescentes que buscavam HQs do Lanterna Verde quando escutei a sineta tocar, indicando que mais alguém acabava de entrar.
Por puro reflexo, olhei em direção à porta e quando realmente consegui focar em quem passava por ela meus olhos se arregalaram de surpresa e eu literalmente quase caí para trás.
Era a garota de semanas atrás, aquela da HQ do Doutor Estranho.
— Com licença, garotos. Se precisarem, já sabem — eu disse rapidamente, vendo os dois concordarem, então caminhei da forma mais controlada que pude, me dirigindo até a garota.
Como na outra vez, ela parou diante das HQs da Marvel e começou a procurar por alguma coisa.
— Fico feliz em vê-la novamente por aqui — soltei, vendo-a sorrir e então me encarar. — Está procurando algo específico?
A bela moça então umedeceu os lábios antes de me responder.
— Sim. Estou procurando pelo Store Lord, você o conhece? — Sua expressão então ganhou um sorriso ladino e eu reconheci sua voz de imediato.
Era ela.
Como aquilo era possível? Coincidências como aquela não aconteciam comigo.
— Bloody Roxy. — Soltei uma risada, completamente empolgado por aquilo. — Quais as chances de isso acontecer?
Ela riu junto comigo.
— Eu não faço ideia. Fiquei realmente surpresa quando você me passou o endereço da loja. O que aliás foi meio maluco da sua parte. E se eu fosse uma assassina psicopata? — Ergueu uma sobrancelha pra mim e eu imitei seu gesto.
— Veja bem quem fala. E se eu fosse um assassino psicopata, que tem um porão com uma caixa de vidro no maior estilo Joe Goldberg? — Gargalhamos os dois, então estendi a minha mão para ela porque dessa vez não a deixaria passar. — .
Sem pestanejar, ela segurou minha mão de volta, me fazendo sentir o quanto sua mão era macia e quentinha. Seria clichê se eu dissesse também que se encaixava perfeitamente na minha? Não importa, era isso mesmo.
. É um prazer te conhecer.


FIM



Nota da autora: Eu tô completamente apaixonada por esse casalzinho. Sempre quis escrever algo com um pp bem nerd, no maior estilo do meu crushzão supremo (a.k.a. Sebastien Lefebvre do Simple Plan) e disso nasceu My Alien.
Espero que vocês tenham gostado. Quem sabe eu não volte a escrever mais sobre esses dois, não é? Comentem comigo o que acharam, por favor!
Caso queiram interagir comigo ou conhecer outras histórias minhas, me sigam no instagram e entrem nos meus grupos do whatsapp e facebook.
Beijos e até a próxima.
Ste.



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