Capítulo Único
O torneio mundial de surfe tinha acabado de começar em The Right, Austrália ocidental, aquele era o primeiro ano em que homens e mulheres competiam no mesmo circuito. Geralmente as competições eram separadas pelo gênero, mas naquele ano as regras haviam mudado deixando assim tudo mais interessante. As meninas estavam empolgadas pois sabiam que eram tão boas ou melhores que os homens e que não haveria desvantagem, o recorde de algumas delas era muito maior que os dos primeiros no topo do ranking masculino e como o torneio seria televisionado, pois só o feminino nunca tinha sido, as chances de arrumar um bom patrocínio e uma melhor visibilidade para o trabalho delas ajudava naquela empolgação.
era uma daquelas que os números eram maiores que os de qualquer homem participante daquele evento, era o maior nome do surfe feminino e mesmo sendo esplêndida no que fazia, assistia a homens medianos conquistando coisas, por toda aquela atenção que a mídia e a divulgação certa os proporcionava, seu maior "rival" ali seria ele: ! Nascido e criado no Havaí, começou a pegar onda em uma das praias mais famosas do estado. Qual surfista por menos experiência que tenha, não conhece a Sunset Beach? Os pais dele ainda tinham a velha pousada - mesmo que agora ela estivesse toda modernizada e parecesse um resort - localizada no mesmo lugar em que ele começou a pegar ondas.
Mais que a rixa nos mares, eles se bicavam constantemente na vida, fosse por mensagens nas redes sociais com indiretas e comentários ácidos. Quando se encontravam pessoalmente então, o embate era tão forte que muitas vezes um ou os dois iam embora mais cedo para que a confusão não fosse maior. O que as pessoas não sabiam era que por trás de todo aquele ódio, algo mais queimava entre eles, eram como fogo e gasolina, quando se juntavam entre quatro paredes incendiavam tudo, claro que no sigilo, eles realmente não se suportavam, mas o sexo era o melhor de todos os que já tiveram na vida.
Depois da primeira bateria de competições, onde tinha ficado em primeiro, seguida de , do melhor amigo e companheiro de equipe/patrocínio dele e a melhor amiga dela , que inclusive dividiam um apartamento juntas, quando estavam treinando pras competições, e mais uma novata formando assim o top 5 de início, eles tinham mais alguns dias por lá, para a competição das outras categorias, a deles era o das maiores ondas e era o evento "principal" daquela competição. Então resolveram sair, um grupo com os 15 competidores daquela categoría para curtir, não só a cidade, como dar um tempo de todo aquele estresse, como estavam no meio de um torneio, não iriam beber, mas podiam ir para as baladas e dançar, não parecia, mas os surfistas adoravam dançar, ajudava no alongamento e muitos usavam a dança para manter o "corpo em forma" quando não estavam treinando ou competindo, as pessoas ainda tinham muito preconceito com isso ser uma profissão e julgavam demais, achando que era coisa de vagabundo, mas eles levavam aquilo muito a sério!
— Eu escolho o lugar, vamos ao Chinese Laundry! — disse no saguão do hotel, eles tinham marcado ali para decidir o que fariam naquela noite de folga.
— E por quê? — perguntou afrontoso.
— Porque eu ganhei, ué. — Ela disse como se fosse simples, e os amigos dos dois se entreolharam, sabendo que a discussão começaria em instantes.
— O Ivys é muito melhor! — Ele disse prepotente, e abrindo aquele sorrisinho de lado sacana que ela morria de raiva.
— Talvez quando você ganhar, você escolha. — Ela piscou, vitoriosa e estalou a língua indo até a porta de saída do hall.
Eles foram para o local que ela escolheu, chamaram carros por aplicativo porque não estavam afim de usar os carros alugados e não conheciam bem o trânsito do lugar, preferiram não arriscar. O local era incrível, uma pista de dança maravilhosa. Um lounge enorme e o melhor, drinks sem álcool, era difícil achar um local como aquele com drinks sem álcool.
Dado um momento da noite se sentou, cansada de dançar e pediu um mojito sem álcool, era a bebida preferida dela com ou sem tequila e de longe dela via , com um sorriso brilhante, recusando o que parecia ser a terceira mulher que chegava nele com um interesse a mais, por mais que ele fosse um pé no saco, mala, chato pra caralho, ela admirava o fato dele não conseguir sair ficando com meio mundo, mesmo ele tendo fama de garanhão ela sabia que ele era daquele jeito.
— Se comam logo! — se jogou no sofá, ao lado da amiga, ofegante e com a maquiagem um pouco borrada.
— O quê? Do que você está falando e onde a senhora estava, dona ? — Perguntou, estendendo uma garrafa de água que estava na mesa deles para que a amiga se recompusesse.
— Você e o , ficam nesse fogo no cu de não se gostarem, nada tensão sexual que paira sobre vocês não é humana, e eu sei que vocês se pegam, não é possível. — Tomou um longo gole da água e voltou a atenção para a amiga. — Eu te odeio, , sabe onde eu tava? Eu tava dando pro ali no banheiro, porque a tensão sexual sua com o é tão grande que nos afetou, eu e ele nos pegamos, foi gostoso, mas você sabe que agora ele nunca mais vai me deixar em paz. — Bufou, tirando uma risada alta da amiga.
— E o que eu tenho a ver com isso, pra você me odiar tanto? — Ela pareceu confusa.
— Toma vergonha nessa sua cara, todo mundo sabe que vocês se pegam, e vocês ficam deixando todo mundo no rolê respirando essa tensão sexual de vocês, se o não me deixar em paz, eu juro que acabo com a sua vida. — a ameaçou, ela sabia que a amiga estava brincando, mas que também era capaz de fazer aquilo, às vezes ela era meio doida aquele ponto.
— Não sei do que você está falando. — tomou mais do seu drink desconversando.
— Daqui a pouco você vai sumir dona , vai aparecer amanhã cedo no nosso quarto de hotel, com o cheiro do perfume dele e dizer que saíram para tomar um ar, e depois cada um seguiu seu caminho, você acha que engana a quem? Eu ein! Se não quer assumir, tudo bem, mas você não me engana viu, mocinha.
E assim como chegou, ela se levantou e foi até o bar, provavelmente pedir outra cerveja sem álcool para repor os líquidos que ela tinha perdido. ficou pensativa, as vezes ela imaginava que, pelo menos os amigos mais próximos desconfiavam, mas que todo mundo tinha aquele pé atrás era novidade. E eles não deixariam de fazer aquilo, já tinham conversado como eram bons e a menos que entrassem em um relacionamento sério e monogâmico, continuariam, ok, talvez não fosse tão saudável assim, já que viviam para se matar quando não estavam um em cima da outro, mas como tinham consentimento e queriam aquilo. Depois de um tempo, ainda sentada ali, sentiu vontade de ir embora, talvez fosse sozinha aquela noite, passou tempo demais pensando naquilo e só conseguiu se sentir estranha, não era um julgamento da amiga, mas ela sentia que era julgada pelas pessoas por aquilo e foi estranho, nunca tinha parado para pensar como as pessoas julgavam o sexo casual, ainda mais se ele fosse, aquele que vivia em pé de guerra.
Se levantou para ir embora e quando estava a metros da porta de saída sentiu uma mão segurar seu pulso.
— Vai fugir na encolha? — Aquela voz que ela conhecia bem, sussurrou no pé do seu ouvido e fez seus pelos na nuca arrepiar.
— Eu vou, então finja que não me viu. — Se afastou e seguiu até a porta.
— O que aconteceu gatinha, a foi te encher o saco, com aquele papo que a gente devia se pegar logo? — O sorriso sacana nos lábios dele junto com aquele sorriso brilhante a fizeram querer dar um soco e um beijo nele, era difícil resistir aquele charme todo.
— As pessoas estão comentando e nos julgando, você sabia? — Ela disse já do lado de fora, fazendo sinal para algum táxi.
— E desde quando você liga para o que as pessoas dizem? Quantas pessoas já te julgaram por você ser uma mulher e estar em um esporte majoritariamente masculino, nessa sociedade machista e estúpida. Ou quando desistiu da sua faculdade para viver do que ama, para , você é a pessoa mais "foda-se" que eu conheço e é por isso que as coisas com você acontecem com tanta intensidade. — Ele disse enquanto a via praticamente se jogar na frente dos táxis e nenhum parar.
— Isso parece uma declaração pra mim. — Ela parou o que estava fazendo para olhar para a cara dele e rir
— Cheia de gracinha você, vamos , eu tô falando sério, porque se importar agora? — disse, pegando novamente o pulso dela de leve.
— Eu não sei, tá legal ? Eu só me senti estranha, acho que tudo bem pessoas que eu não conheço me julgando, mas as pessoas que eu conheço, que passam mais tempo comigo do que a minha família, eu sei lá! — voltou a dar sinal para o táxi que a ignorou categoricamente.
— Pior ainda, eles mesmo deviam saber que você não liga para isso, as vezes eles nem estão te julgando, você é muito paranóica. — Olhou nos olhos dela e fez com que ela olhasse de volta derrotada, sabia que ele estava certo, ele quase sempre tinha razão, mesmo que ela odiasse admitir. — Acho que deveríamos mostrar a eles que não ligamos! — Ainda com o sorriso sacana nos lábios a puxou pelo pulso para um beco ao lado da casa noturna.
sabia o que passava pela mente dele, porque passou a mesma coisa pela mente dela. Aquela hora, mesmo com os táxis não parando para ela - e isso aconteceu, porque tinha um ponto de táxi super perto de onde ela estava e eles não costumavam parar assim em qualquer lugar - a calçada não estava cheia, bem como os arredores. Quer dizer, haviam algumas pessoas transitando pelas ruas, mas como ali era lugar de passagem de barzinhos e outras boates, as pessoas ou estavam bêbadas ou entretidas com outras coisas, mesmo assim, era arriscado fazer o que estavam prestes a fazer.
Assim que chegaram no beco, que estava mal iluminado, sentiu medo, estavam em um país desconhecido, não tinha lido sobre a segurança, mesmo que em seu país de origem, nunca tivesse que ter pensado sobre aquilo, já que era um dos países mais seguros do mundo, começou a se importar depois que se mudou para outro país e ainda mais quando começou a falar como o país de qual vinha era perigoso, a ponto de as mulheres não se sentirem seguras de saírem sozinhas, em qualquer horário depois de escurecer. Mas o medo misturado com a adrenalina da possibilidade de serem pegos a deixou estranhamente mais excitada.
a encostou em uma das paredes e segurou firme sua cintura, o que a fez arfar e soltar um gemidinho involuntário. Ele grudou os corpos e começou a beijar seu pescoço, enquanto as mãos passeavam pelo corpo em quando as dela cravava as unhas nos braços dele. Aquele ponto que ele beijava em seu pescoço era seu fraco, ele sabia daquilo e fazia de propósito para deixá-la de pernas bambas.
— Isso é loucura… — Ela disse em meio às respiradas profundas que dava a fim de controlar os gemidos, quando uma das mãos dele alcançou a intimidade dela e começou a massagear o local, foi fácil, já que ela usava um vestido curto e uma calcinha extremamente pequena, enquanto a boca ainda trabalhava pelo pescoço. — E… se alguém… pegar a gente? — Não conseguiu segurar os gemidinhos por muito tempo, aquela movimentação circular em seu clitóris estava a deixando sem rumo nenhum.
— É loucura mesmo… — Ele sussurrou no ouvido dela, ainda trabalhando com as mãos. — Acho que se alguém pegar a gente, podemos ir presos.
Assim que disse as palavras enfiou dois dedos para dentro da cavidade úmida e quente que pulsava em busca de um contato mais expressivo e teve de colocar a outra mão na boca dela para abafar o gemido mais alto, que ele sabia que sairia da garganta dela, eles realmente poderiam ser presos por atentado ao pudor ou seja lá o nome que davam para aquilo naquele país, então era melhor os gemidos ficassem menos evidentes aquela altura, mas ele não sabia o quanto conseguiriam se controlar, seu pau já pulsava duro em seus jeans, querendo participar da brincadeira.
— Mas você é tão gostosa… — Tirou a mão da boca dela que gemia baixinho conforme os dedos dele iam e vinham. — Que vale a pena o risco, a menos que você não queira. — Tirou os dedos de dentro dela esperando uma resposta, se odiou por não ter perguntado antes, e ela ter deixado as coisas mais claras, estava implícito que ela também queria, afinal ela o acompanhou e não disse não em nenhum momento, mas eles não eram assim, sempre esclareciam tudo para que não desse nada de errado.
Ela gostou da forma assustada que a expressão dele tomou, não estava se importando se ele não tinha perguntado, se ela não quisesse tanto quanto ele, já tinha dado um chute nas bolas dele e ido para o hotel, mas gostou daquilo e era aquilo que o fazia diferente na hora do sexo. Ele podia ser um mala, arrogante e prepotente - os olhos dela - nos mares e na vida comum, mas na hora do sexo, ele gostava das coisas esclarecidas, concensuais e extremamente excitantes. E ela era daquela maneira também, assim como não queria que as pessoas invadissem seu espaço, mesmo em um momento tão íntimo como aquele, não o fazia, porque cresceu com o lema em casa de "nunca faça para os outros, o que não deseja para você".
Sem responder a pergunta dele, pegou a mão que a pouco estava dentro dela e colocou os dois dedos melados com o prazer dela em sua boca, chupando-os e olhando com uma expressão travessa para o mais alto.
— Eu quero tanto quanto você, mas se eu for presa por causa disso, eu te mato. — Respondeu, enfim, aquela pergunta, alcançando os lábios dele para um beijo que começou lento para que ambos saboreassem o gosto dela e depois foi tomando mais intensidade.
Como estavam em público, não tinham tempo de demorar - como costumavam fazer usualmente na hora do Sexo - nas preliminares, então enquanto ainda se beijavam, abriu o zíper de suas calças, baixou um pouco ela e a cueca, a ponto de colocar o pau para fora, mas não ficar com mais nada a mostra, segurou pela cintura mais uma vez e ainda se beijando, encostou ela na parede, que entrelaçou as penas na cintura dele que afastou a calcinha para o lado e sem cerimônias, enfiou seu pau dentro dela de forma lenta, e forte. Os lábios se soltaram para dar vez aos gemidos baixos que ambos soltaram com aquele ato. Ele a segurava pela bunda, enquanto ela apoiava suas costas na parede, por sorte não tinha nada ali que a machucasse, então eles seguiram na movimentação, ele ainda dava estocadas longas e lentas e ela tentava rebolar naquela posição, para que as coisas ficassem mais intensas, ela não era muito fã de não estar no comando, porque fazia de tudo para que ela implorasse por mais rapidez e força, ele sabia como a torturar de forma prazerosa quando queria ela também sabia, não podia ser hipócrita, mas ali, com aquela adrenalina de serem pegos, ela queria muito que ele fosse mais rápido com aquilo.
— Vamos , eu sei que você é melhor que isso! — disse, em um tom firme, segurando os gemidos e sons que estava soltando, não é que não estava gostoso, aquele homem era gostoso como ninguém mais, mas ela queria gozar logo.
— Isso é uma súplica? — O desejo nos olhos dele era tão profundo que ela pensou que gozaria ali mesmo, nem precisava ir mais rápido.
— Isso é medo de sermos pegos e eu nem ter conseguido gozar, uh? Vamos! — Ele aumentou um pouco mais o ritmo depois das palavras dela, mas mesmo assim não era o suficiente.
— O que eu ganho com isso? — Parou os movimentos, quando estava entrando no clima.
— Vai tomar no cu! — Ela disse, frustrada, queria jogar ele no chão e assumir o controle.
— Tenha modos, ou paramos por aqui. — Riu da cara de deboche que ela fez instantâneamente.
— O vibrador na minha mala pode resolver o meu problema então. Me coloca no chão, vai! — Baixou as pernas na cintura dele para que ele a colocasse mesmo no chão.
— Eu estava brincando… — Deixou que ela descesse do seu colo e ficou igualmente frustrado.
— Você ainda vai me comer, mas vai ser de um jeito que você não resiste ir devagar. — Sorriu, safada e se empinou para ele, afastando a calcinha e enfiando dois dedos para dentro de sua intimidade, como se o enviasse um convite para a festinha.
ficou alguns minutos parado olhando a forma com que ela se masturbava, e começou uma pequena masturbação em seu próprio pau, era uma delícia como ela era safada e embarcava nas loucuras que ele propunha. Não demorou muito para que ele afastasse novamente aquela calcinha e encaichasse o pau na entrada dela. Realmente naquela posição - que era a preferida dele - ele não se segurava, começou a estocadas fortes e rápidas, ergueu o vestido que ela usava para deixar aquela bunda que ele tanto gostava a mostra e a medida em que continuava um ritmo frenético das estocadas, ela massageava seu próprio clitóris e estava um pouco difícil não gemer alto, estava tudo muito gostoso e sensorial, um tapa de leve desferido na bunda de e as pernas dela começaram a tremer com indícios do orgasmo vindo.
— Goza gostosinho pra mim, goza!
A voz rouca de , com o aumento do ritmo dos corpos fizeram com que o calor tomasse conta do corpo da mulher e sem se importar se alguém a escutaria, soltou um gemido alto e deixou que o prazer se espalhasse por seus sentidos. Ele não demorou muito para gozar também, estava extremamente excitado, adorava quando conseguia fazer ela gozar antes e com mais algumas estocadas, sentiu seu ápice chegar, ao contrario dela, não gemeu alto, algumas pessoas estavam passando próximo ao beco na calçada a frente, e ele realmente não queria ser preso.
Se ajeitaram e quando saiam do beco para buscar um táxi e voltar para o hotel e continuar aquela aventura, encontraram os amigos, indo embora também, já estava tarde e eles viajariam no próximo dia para o novo destino, os olhares estavam sugestivos, mas dessa vez não se importou, pegou a mão de , entrelaçou os dedos e mesmo que no dia seguinte eles se matassem, ali, calariam a boca de todo mundo. Eles eram adultos e seus corpos eram livres, eles dormiam com quem quisessem e ponto final.
era uma daquelas que os números eram maiores que os de qualquer homem participante daquele evento, era o maior nome do surfe feminino e mesmo sendo esplêndida no que fazia, assistia a homens medianos conquistando coisas, por toda aquela atenção que a mídia e a divulgação certa os proporcionava, seu maior "rival" ali seria ele: ! Nascido e criado no Havaí, começou a pegar onda em uma das praias mais famosas do estado. Qual surfista por menos experiência que tenha, não conhece a Sunset Beach? Os pais dele ainda tinham a velha pousada - mesmo que agora ela estivesse toda modernizada e parecesse um resort - localizada no mesmo lugar em que ele começou a pegar ondas.
Mais que a rixa nos mares, eles se bicavam constantemente na vida, fosse por mensagens nas redes sociais com indiretas e comentários ácidos. Quando se encontravam pessoalmente então, o embate era tão forte que muitas vezes um ou os dois iam embora mais cedo para que a confusão não fosse maior. O que as pessoas não sabiam era que por trás de todo aquele ódio, algo mais queimava entre eles, eram como fogo e gasolina, quando se juntavam entre quatro paredes incendiavam tudo, claro que no sigilo, eles realmente não se suportavam, mas o sexo era o melhor de todos os que já tiveram na vida.
Depois da primeira bateria de competições, onde tinha ficado em primeiro, seguida de , do melhor amigo e companheiro de equipe/patrocínio dele e a melhor amiga dela , que inclusive dividiam um apartamento juntas, quando estavam treinando pras competições, e mais uma novata formando assim o top 5 de início, eles tinham mais alguns dias por lá, para a competição das outras categorias, a deles era o das maiores ondas e era o evento "principal" daquela competição. Então resolveram sair, um grupo com os 15 competidores daquela categoría para curtir, não só a cidade, como dar um tempo de todo aquele estresse, como estavam no meio de um torneio, não iriam beber, mas podiam ir para as baladas e dançar, não parecia, mas os surfistas adoravam dançar, ajudava no alongamento e muitos usavam a dança para manter o "corpo em forma" quando não estavam treinando ou competindo, as pessoas ainda tinham muito preconceito com isso ser uma profissão e julgavam demais, achando que era coisa de vagabundo, mas eles levavam aquilo muito a sério!
— Eu escolho o lugar, vamos ao Chinese Laundry! — disse no saguão do hotel, eles tinham marcado ali para decidir o que fariam naquela noite de folga.
— E por quê? — perguntou afrontoso.
— Porque eu ganhei, ué. — Ela disse como se fosse simples, e os amigos dos dois se entreolharam, sabendo que a discussão começaria em instantes.
— O Ivys é muito melhor! — Ele disse prepotente, e abrindo aquele sorrisinho de lado sacana que ela morria de raiva.
— Talvez quando você ganhar, você escolha. — Ela piscou, vitoriosa e estalou a língua indo até a porta de saída do hall.
Eles foram para o local que ela escolheu, chamaram carros por aplicativo porque não estavam afim de usar os carros alugados e não conheciam bem o trânsito do lugar, preferiram não arriscar. O local era incrível, uma pista de dança maravilhosa. Um lounge enorme e o melhor, drinks sem álcool, era difícil achar um local como aquele com drinks sem álcool.
Dado um momento da noite se sentou, cansada de dançar e pediu um mojito sem álcool, era a bebida preferida dela com ou sem tequila e de longe dela via , com um sorriso brilhante, recusando o que parecia ser a terceira mulher que chegava nele com um interesse a mais, por mais que ele fosse um pé no saco, mala, chato pra caralho, ela admirava o fato dele não conseguir sair ficando com meio mundo, mesmo ele tendo fama de garanhão ela sabia que ele era daquele jeito.
— Se comam logo! — se jogou no sofá, ao lado da amiga, ofegante e com a maquiagem um pouco borrada.
— O quê? Do que você está falando e onde a senhora estava, dona ? — Perguntou, estendendo uma garrafa de água que estava na mesa deles para que a amiga se recompusesse.
— Você e o , ficam nesse fogo no cu de não se gostarem, nada tensão sexual que paira sobre vocês não é humana, e eu sei que vocês se pegam, não é possível. — Tomou um longo gole da água e voltou a atenção para a amiga. — Eu te odeio, , sabe onde eu tava? Eu tava dando pro ali no banheiro, porque a tensão sexual sua com o é tão grande que nos afetou, eu e ele nos pegamos, foi gostoso, mas você sabe que agora ele nunca mais vai me deixar em paz. — Bufou, tirando uma risada alta da amiga.
— E o que eu tenho a ver com isso, pra você me odiar tanto? — Ela pareceu confusa.
— Toma vergonha nessa sua cara, todo mundo sabe que vocês se pegam, e vocês ficam deixando todo mundo no rolê respirando essa tensão sexual de vocês, se o não me deixar em paz, eu juro que acabo com a sua vida. — a ameaçou, ela sabia que a amiga estava brincando, mas que também era capaz de fazer aquilo, às vezes ela era meio doida aquele ponto.
— Não sei do que você está falando. — tomou mais do seu drink desconversando.
— Daqui a pouco você vai sumir dona , vai aparecer amanhã cedo no nosso quarto de hotel, com o cheiro do perfume dele e dizer que saíram para tomar um ar, e depois cada um seguiu seu caminho, você acha que engana a quem? Eu ein! Se não quer assumir, tudo bem, mas você não me engana viu, mocinha.
E assim como chegou, ela se levantou e foi até o bar, provavelmente pedir outra cerveja sem álcool para repor os líquidos que ela tinha perdido. ficou pensativa, as vezes ela imaginava que, pelo menos os amigos mais próximos desconfiavam, mas que todo mundo tinha aquele pé atrás era novidade. E eles não deixariam de fazer aquilo, já tinham conversado como eram bons e a menos que entrassem em um relacionamento sério e monogâmico, continuariam, ok, talvez não fosse tão saudável assim, já que viviam para se matar quando não estavam um em cima da outro, mas como tinham consentimento e queriam aquilo. Depois de um tempo, ainda sentada ali, sentiu vontade de ir embora, talvez fosse sozinha aquela noite, passou tempo demais pensando naquilo e só conseguiu se sentir estranha, não era um julgamento da amiga, mas ela sentia que era julgada pelas pessoas por aquilo e foi estranho, nunca tinha parado para pensar como as pessoas julgavam o sexo casual, ainda mais se ele fosse, aquele que vivia em pé de guerra.
Se levantou para ir embora e quando estava a metros da porta de saída sentiu uma mão segurar seu pulso.
— Vai fugir na encolha? — Aquela voz que ela conhecia bem, sussurrou no pé do seu ouvido e fez seus pelos na nuca arrepiar.
— Eu vou, então finja que não me viu. — Se afastou e seguiu até a porta.
— O que aconteceu gatinha, a foi te encher o saco, com aquele papo que a gente devia se pegar logo? — O sorriso sacana nos lábios dele junto com aquele sorriso brilhante a fizeram querer dar um soco e um beijo nele, era difícil resistir aquele charme todo.
— As pessoas estão comentando e nos julgando, você sabia? — Ela disse já do lado de fora, fazendo sinal para algum táxi.
— E desde quando você liga para o que as pessoas dizem? Quantas pessoas já te julgaram por você ser uma mulher e estar em um esporte majoritariamente masculino, nessa sociedade machista e estúpida. Ou quando desistiu da sua faculdade para viver do que ama, para , você é a pessoa mais "foda-se" que eu conheço e é por isso que as coisas com você acontecem com tanta intensidade. — Ele disse enquanto a via praticamente se jogar na frente dos táxis e nenhum parar.
— Isso parece uma declaração pra mim. — Ela parou o que estava fazendo para olhar para a cara dele e rir
— Cheia de gracinha você, vamos , eu tô falando sério, porque se importar agora? — disse, pegando novamente o pulso dela de leve.
— Eu não sei, tá legal ? Eu só me senti estranha, acho que tudo bem pessoas que eu não conheço me julgando, mas as pessoas que eu conheço, que passam mais tempo comigo do que a minha família, eu sei lá! — voltou a dar sinal para o táxi que a ignorou categoricamente.
— Pior ainda, eles mesmo deviam saber que você não liga para isso, as vezes eles nem estão te julgando, você é muito paranóica. — Olhou nos olhos dela e fez com que ela olhasse de volta derrotada, sabia que ele estava certo, ele quase sempre tinha razão, mesmo que ela odiasse admitir. — Acho que deveríamos mostrar a eles que não ligamos! — Ainda com o sorriso sacana nos lábios a puxou pelo pulso para um beco ao lado da casa noturna.
sabia o que passava pela mente dele, porque passou a mesma coisa pela mente dela. Aquela hora, mesmo com os táxis não parando para ela - e isso aconteceu, porque tinha um ponto de táxi super perto de onde ela estava e eles não costumavam parar assim em qualquer lugar - a calçada não estava cheia, bem como os arredores. Quer dizer, haviam algumas pessoas transitando pelas ruas, mas como ali era lugar de passagem de barzinhos e outras boates, as pessoas ou estavam bêbadas ou entretidas com outras coisas, mesmo assim, era arriscado fazer o que estavam prestes a fazer.
Assim que chegaram no beco, que estava mal iluminado, sentiu medo, estavam em um país desconhecido, não tinha lido sobre a segurança, mesmo que em seu país de origem, nunca tivesse que ter pensado sobre aquilo, já que era um dos países mais seguros do mundo, começou a se importar depois que se mudou para outro país e ainda mais quando começou a falar como o país de qual vinha era perigoso, a ponto de as mulheres não se sentirem seguras de saírem sozinhas, em qualquer horário depois de escurecer. Mas o medo misturado com a adrenalina da possibilidade de serem pegos a deixou estranhamente mais excitada.
a encostou em uma das paredes e segurou firme sua cintura, o que a fez arfar e soltar um gemidinho involuntário. Ele grudou os corpos e começou a beijar seu pescoço, enquanto as mãos passeavam pelo corpo em quando as dela cravava as unhas nos braços dele. Aquele ponto que ele beijava em seu pescoço era seu fraco, ele sabia daquilo e fazia de propósito para deixá-la de pernas bambas.
— Isso é loucura… — Ela disse em meio às respiradas profundas que dava a fim de controlar os gemidos, quando uma das mãos dele alcançou a intimidade dela e começou a massagear o local, foi fácil, já que ela usava um vestido curto e uma calcinha extremamente pequena, enquanto a boca ainda trabalhava pelo pescoço. — E… se alguém… pegar a gente? — Não conseguiu segurar os gemidinhos por muito tempo, aquela movimentação circular em seu clitóris estava a deixando sem rumo nenhum.
— É loucura mesmo… — Ele sussurrou no ouvido dela, ainda trabalhando com as mãos. — Acho que se alguém pegar a gente, podemos ir presos.
Assim que disse as palavras enfiou dois dedos para dentro da cavidade úmida e quente que pulsava em busca de um contato mais expressivo e teve de colocar a outra mão na boca dela para abafar o gemido mais alto, que ele sabia que sairia da garganta dela, eles realmente poderiam ser presos por atentado ao pudor ou seja lá o nome que davam para aquilo naquele país, então era melhor os gemidos ficassem menos evidentes aquela altura, mas ele não sabia o quanto conseguiriam se controlar, seu pau já pulsava duro em seus jeans, querendo participar da brincadeira.
— Mas você é tão gostosa… — Tirou a mão da boca dela que gemia baixinho conforme os dedos dele iam e vinham. — Que vale a pena o risco, a menos que você não queira. — Tirou os dedos de dentro dela esperando uma resposta, se odiou por não ter perguntado antes, e ela ter deixado as coisas mais claras, estava implícito que ela também queria, afinal ela o acompanhou e não disse não em nenhum momento, mas eles não eram assim, sempre esclareciam tudo para que não desse nada de errado.
Ela gostou da forma assustada que a expressão dele tomou, não estava se importando se ele não tinha perguntado, se ela não quisesse tanto quanto ele, já tinha dado um chute nas bolas dele e ido para o hotel, mas gostou daquilo e era aquilo que o fazia diferente na hora do sexo. Ele podia ser um mala, arrogante e prepotente - os olhos dela - nos mares e na vida comum, mas na hora do sexo, ele gostava das coisas esclarecidas, concensuais e extremamente excitantes. E ela era daquela maneira também, assim como não queria que as pessoas invadissem seu espaço, mesmo em um momento tão íntimo como aquele, não o fazia, porque cresceu com o lema em casa de "nunca faça para os outros, o que não deseja para você".
Sem responder a pergunta dele, pegou a mão que a pouco estava dentro dela e colocou os dois dedos melados com o prazer dela em sua boca, chupando-os e olhando com uma expressão travessa para o mais alto.
— Eu quero tanto quanto você, mas se eu for presa por causa disso, eu te mato. — Respondeu, enfim, aquela pergunta, alcançando os lábios dele para um beijo que começou lento para que ambos saboreassem o gosto dela e depois foi tomando mais intensidade.
Como estavam em público, não tinham tempo de demorar - como costumavam fazer usualmente na hora do Sexo - nas preliminares, então enquanto ainda se beijavam, abriu o zíper de suas calças, baixou um pouco ela e a cueca, a ponto de colocar o pau para fora, mas não ficar com mais nada a mostra, segurou pela cintura mais uma vez e ainda se beijando, encostou ela na parede, que entrelaçou as penas na cintura dele que afastou a calcinha para o lado e sem cerimônias, enfiou seu pau dentro dela de forma lenta, e forte. Os lábios se soltaram para dar vez aos gemidos baixos que ambos soltaram com aquele ato. Ele a segurava pela bunda, enquanto ela apoiava suas costas na parede, por sorte não tinha nada ali que a machucasse, então eles seguiram na movimentação, ele ainda dava estocadas longas e lentas e ela tentava rebolar naquela posição, para que as coisas ficassem mais intensas, ela não era muito fã de não estar no comando, porque fazia de tudo para que ela implorasse por mais rapidez e força, ele sabia como a torturar de forma prazerosa quando queria ela também sabia, não podia ser hipócrita, mas ali, com aquela adrenalina de serem pegos, ela queria muito que ele fosse mais rápido com aquilo.
— Vamos , eu sei que você é melhor que isso! — disse, em um tom firme, segurando os gemidos e sons que estava soltando, não é que não estava gostoso, aquele homem era gostoso como ninguém mais, mas ela queria gozar logo.
— Isso é uma súplica? — O desejo nos olhos dele era tão profundo que ela pensou que gozaria ali mesmo, nem precisava ir mais rápido.
— Isso é medo de sermos pegos e eu nem ter conseguido gozar, uh? Vamos! — Ele aumentou um pouco mais o ritmo depois das palavras dela, mas mesmo assim não era o suficiente.
— O que eu ganho com isso? — Parou os movimentos, quando estava entrando no clima.
— Vai tomar no cu! — Ela disse, frustrada, queria jogar ele no chão e assumir o controle.
— Tenha modos, ou paramos por aqui. — Riu da cara de deboche que ela fez instantâneamente.
— O vibrador na minha mala pode resolver o meu problema então. Me coloca no chão, vai! — Baixou as pernas na cintura dele para que ele a colocasse mesmo no chão.
— Eu estava brincando… — Deixou que ela descesse do seu colo e ficou igualmente frustrado.
— Você ainda vai me comer, mas vai ser de um jeito que você não resiste ir devagar. — Sorriu, safada e se empinou para ele, afastando a calcinha e enfiando dois dedos para dentro de sua intimidade, como se o enviasse um convite para a festinha.
ficou alguns minutos parado olhando a forma com que ela se masturbava, e começou uma pequena masturbação em seu próprio pau, era uma delícia como ela era safada e embarcava nas loucuras que ele propunha. Não demorou muito para que ele afastasse novamente aquela calcinha e encaichasse o pau na entrada dela. Realmente naquela posição - que era a preferida dele - ele não se segurava, começou a estocadas fortes e rápidas, ergueu o vestido que ela usava para deixar aquela bunda que ele tanto gostava a mostra e a medida em que continuava um ritmo frenético das estocadas, ela massageava seu próprio clitóris e estava um pouco difícil não gemer alto, estava tudo muito gostoso e sensorial, um tapa de leve desferido na bunda de e as pernas dela começaram a tremer com indícios do orgasmo vindo.
— Goza gostosinho pra mim, goza!
A voz rouca de , com o aumento do ritmo dos corpos fizeram com que o calor tomasse conta do corpo da mulher e sem se importar se alguém a escutaria, soltou um gemido alto e deixou que o prazer se espalhasse por seus sentidos. Ele não demorou muito para gozar também, estava extremamente excitado, adorava quando conseguia fazer ela gozar antes e com mais algumas estocadas, sentiu seu ápice chegar, ao contrario dela, não gemeu alto, algumas pessoas estavam passando próximo ao beco na calçada a frente, e ele realmente não queria ser preso.
Se ajeitaram e quando saiam do beco para buscar um táxi e voltar para o hotel e continuar aquela aventura, encontraram os amigos, indo embora também, já estava tarde e eles viajariam no próximo dia para o novo destino, os olhares estavam sugestivos, mas dessa vez não se importou, pegou a mão de , entrelaçou os dedos e mesmo que no dia seguinte eles se matassem, ali, calariam a boca de todo mundo. Eles eram adultos e seus corpos eram livres, eles dormiam com quem quisessem e ponto final.
Fim
Nota da autora: Olá Jiniers, como estamos? Eu sempre quis escrever uma coisa nessa vibe surfe, praiana e como os filmes que eu assistia na sessão da tarde, mas podemos ver que virou um cine privê, mesmo assim eu amei hahahahahaha espero que tinham gostado de ler como eu gostei de escrever
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AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.
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