Fanfic Finalizada

Capítulo Único

São 20:00 horas em ponto no relógio que fica na parede, do lado direito da sala. Estou sentada no sofá ao lado de , assistindo um filme na TV. está impaciente, pois nossa filha ainda não chegou da saída com as amigas.
- Onde se meteu essa menina? Eu disse para ela estar em casa antes das 20:00! E olha que horas são! - dizia enquanto trocava o canal pela milésima vez, acho que tentando controlar sua preocupação desenfreada com Bárbara.
- Relaxe, homem! São 20:05, logo ela chega! Você tem que parar de ser tão protetor com ela, meu amor. - disse, tentando acalmá-lo.
- Você não dá limites pra essa menina, . É claro que eu tenho que ser protetor. - ele me olha e fico o admirando, sempre foi um ótimo pai. - O que? - pergunta ele.
- Nada. Só estou admirando seu jeito protetor com nossa filha. Acalme-se! - disse, chegando mais perto dele no sofá.
- Não vale isso! - responde ele e logo me dá um sorriso. Ah, esse sorriso.
- Anos se passaram e eu ainda fico derretida quando você sorri. - digo.
- Bom saber disso. - ele responde e se inclina para me dar um beijo. De repente ouvimos um barulho no portão, Bárbara entra feito um furacão e vai direto para o quarto. - O quê deu nessa menina? Vou ir ver!
- Espere! Deixa isso comigo, se for algo grave eu te chamo, certo? - ele olha pra mim e concorda comigo.
Ser mãe não é fácil, nessas situações entendo o porquê de minha mãe dizer que quando estivesse no lugar dela, entenderia suas angustias de me esperar chegar em casa, de me dar conselhos amorosos, de me dar atenção, ser uma boa ouvinte, essas coisas maternas. E aqui estou eu, para mais uma dessas situações.
- Bárbara, filha! Abre a porta pra mamãe! - disse.
- Não quero, me deixe sozinha! - Bárbara respondeu e sua voz estava abafada, frágil. Minha filha estava chorando.
- Eu tenho a chave, ou você abre por bem ou eu mesma vou abrir. Escolha! - minha voz saiu mais firme que o esperado. Coração de mãe é com uma manteiga derretida, sempre sofre ao repreender um filho. Então a porta se abre. Bárbara está deitada na cama com o rosto escondido pelas mãos. - Vamos, me conte o que aconteceu.
- Nada. - ela responde.
- Filha, eu sei que não saiu com as suas amigas. Quem partiu seu coração? - disse, chegando mais perto de onde ela estava.
- Como a senhora sabe? - perguntou com os olhos arregalados.
- Suas amigas. Telefonaram atrás de você, disseram que viriam aqui para estudar. E quando eu disse que você havia dito que sairiam juntas, ficaram sem saber o que dizer. - observo minha filha ficar nervosa, deve achar que vou brigar com ela e eu vou. - Não precisa me esconder as coisas, Bárbara. Já tive sua idade, já enrolei sua avó para sair, e também já tive um coração partido.
- O papai? - me perguntou, curiosa.
- Ah, com certeza não. Seu pai, foi o melhor homem que conheci. Ele me deu esperanças. - disse com nostalgia, lembrando do começo de nossa história.
- Nunca me contou sobre vocês. Gostaria de ouvir, quem sabe ajuda o meu coração triste. - disse, e notei algumas lágrimas teimosas aparecendo em seus olhos, tão parecidos com os de .
- Você nunca me perguntou sobre isso. - disse, analisando que minha pequena garotinha já estava se tornando uma adolescente e descobrindo o amor.
- Ah, mãe, é que eu nunca... É. Bem, nunca havia me apaixonado antes, e nada saiu como eu esperava. O Arthur, é um grande idiota. - Bárbara disse, abraçando sua almofada azul e fechando a cara.
- Oh, minha vida! Essa é sua primeira decepção e já está assim? Imagina daqui alguns anos. Faz parte da vida, minha querida. Mas, sua sábia mãe está aqui para te dizer que tudo isso passa! - disse.
- Então, senhora sabichona, me conte a história de amor da senhora e do papai! Quero sorrir um pouco, esquecer o Arthur. - falou empolgada.
- Está bem! Tudo começou no colégio, eu era perdidamente apaixonada por um dos populares da escola, obviamente ele não me dava bola, mas um dia na sala de aula...

Março de 2006


- Oi. - o garoto disse ao se sentar do meu lado.
- Oi. - respondi.
- , poderia me ajudar com esse trabalho? Realmente está um pouco difícil pra mim! - enquanto falava ele me olhava fixo, me deixava tonta.
- Claro! O que não está conseguindo fazer? - pergunto.
- Esses exercícios estão me quebrando, já fiz milhões de vezes e o resultado saí diferente. - parecia aflito em não entender.
- Calma, eu vou te explicar. - disse.
- Obrigado. - respondeu e abriu um sorriso pra mim.
, era o típico garoto que as meninas ficam caidinhas, inclusive eu. Era simpático, bonito, popular, inteligente, claro se o assunto não fosse matemático. Não sei como, mas nos tornamos próximos e um dia ele me pediu em namoro e eu aceitei. Claro que isso rendeu muita fofoquinha de corredor, estava me sentindo uma atleta que conquistou a medalha de ouro. Estava nas nuvens, admito. Ele era o quê eu sempre quis, atencioso, me dava presentes, saíamos sempre juntos, eu vivia um filme, achava tudo perfeito. Ficamos namorando por um ano. Mas quando o ensino médio chegou, as coisas mudaram. E o fim veio logo após de uma conversa que eu ouvi entre e Felipe, seu fiel escudeiro, nunca gostei dele.
- Cara, estamos no ensino médio, já viu o quanto de gata nova que entrou esse ano? - Felipe dizia na maior felicidade para o meu namorado.
- E você acha que eu não vi? Mas eu estou com a . - respondeu, mas o tom da voz dele tinha... Pesar?
- Termina com ela! Você sabe que nunca gostou dela, sempre foi mais por interesse. Ficou até tempo demais com ela. - Felipe disse, despreocupado.
- Cara, também não é assim! A é uma garota legal, só que as coisas saíram do controle, ela foi se apegando a mim, quando vi estávamos namorando e eu estava visitando ela nas quartas e nos sábados, na casa dela. - ouvia atentamente a conversa, não é muito educado ouvir conversa alheia, mas dessa vez passava.
- Eu te avisei várias vezes e você sempre dizia que ia terminar e voltava mais enrolado que antes! Eu sei que não é fácil sair de um relacionamento, mas assim você está mentindo pra ela, e isso sim não é legal. - Felipe aconselhou o amigo. Não sei o que me deu, mas sai de onde estava escondida e me meti na conversa, deixando um Felipe assustado e um pálido.
- É, , seu amigo tem razão! Já fez muita merda pelas minhas costas! Agora acho que já chega, né? - não tinha reação nenhuma, pego no flagra por mim.
- , não! Meu Deus, não foi assim! Deixa eu explicar. - Um todo perdido? Olha, essa é nova pra mim.
- Sério que tem explicação? Ninguém me disse, eu ouvi! - senti os olhos marejarem, mas na frente dele não iria chorar, de jeito nenhum.
- Acho melhor eu deixar vocês resolverem isso sozinhos. Te vejo depois cara. - Felipe pegou sua mochila e deu dois tapinhas no ombro de . - , me desculpe. - nem o respondi.
- , me escuta! Droga, eu não queria terminar assim, nunca quis te magoar. Desculpe, eu me envolvi também. Eu gosto de você. - me parecia sincero, bom, no último ano achava isso também, e olha agora. - Só que somos muito novos, acho que deveríamos curtir um pouco, nos amarramos muito cedo.
- Vai me dizer agora que eu te obriguei a ficar comigo? Que eu sou digna de pena? Sou a nerd imbecil que você usou para conseguir passar de ano? A garota certinha para impressionar seus pais e assim você passar de bom moço pra sua família? É isso? FALA PRA MIM! - a raiva se apossava de mim, eu sentia meu coração em pedaços.
- Calma, não sou um monstro. Eu só... Ok, eu fiquei com pena de terminar, não sabia como, para não te magoar, ou pelo menos não tanto. , você é especial, nunca ninguém foi tão legal comigo, me cuidou assim. Eu sinto muito por ter sido um babaca com você. - disse sem me olhar nos olhos.
- Por quê? Por que tudo isso? Você tinha qualquer menina aos seus pés! Tinha que brincar logo comigo? Você sempre soube que eu era apaixonada por você! SEMPRE! - suspirei e então recomecei a falar. - Eu confiei em você, a gente quase... - não quero nem pensar nisso.
- Eu sei, eu sei! Me desculpe, mesmo que você tenha descoberto assim, desse jeito todo errado, o pior, foi melhor. Assim não existe mais essa mentira, eu posso viver e você também. Podemos ser amigos? - perguntou, enfim me olhando nos olhos. Seu olhar tinha arrependimento? Não saberia dizer.
- Eu quero você longe de mim, nunca mais fale comigo! - disse e dei as costas pra ele.
- Desculpe. - disse e senti que agora estava sozinha, ele havia ido embora.

- Está me zoando, mãe? Isso realmente aconteceu? - Bárbara estava de boca aberta.
- Aconteceu! Eu achava que tinha encontrado o príncipe encantado, mas na verdade era um sapo horrível e idiota. - disse.
- Uau! É, podem existir piores que o Arthur. - minha filha disse e seu olhar entristeceu. - Mas agora estou curiosa, onde entra o papai nessa história toda? - perguntou ela e sua curiosidade me fez sorrir.
- Na melhor parte! Tivemos um começo bem complicado, coitado do seu pai, não sei como não cansou de mim! Depois do término com o , eu não queria mais saber do amor, passei dias chorando, desiludida, e odiando todos os garotos da face da terra. Como você, agora.

Maio de 2006


Fazia um mês desde aquele episódio desastroso entre e eu. Nunca mais nos falamos, ao menos ele teve a decência de respeitar o meu pedido, de sumir da minha vida. Tirando os intervalos, que ele ficava pelos corredores cada dia com uma garota diferente, era como se tivesse sumido mesmo. Por mais que eu negasse, ainda me doía vê-lo com outras garotas, até mês passado era eu que ficava com ele. Para evitar tudo isso, ficava nos fundos do colégio, lendo.
- Ei, posso sentar? - um desconhecido perguntou, nem me deixou responder e foi se sentando ao meu lado. - Oi, me chamo , sou novo aqui. E você, como se chama? - QUÊ? De onde esse ser humano brotou?
- , seja bem-vindo, eu acho. - disse e voltei os olhos para o meu livro.
- Não gosta de conversar? Não é a toa que está se escondendo. - disse me observando. Mas o quê está acontecendo aqui?
- E você muito metido para alguém que me conheceu agora! De onde você saiu? - disse indignada com a atitude desse .
- Saí da barriga da minha mãe, acredito que foi da onde você veio também. Não da minha mãe, da sua. - ele respondeu. Ele estava tirando onda com a minha cara?
- HA-HA-HA, muito engraçado! Pra sua informação, não estou me escondendo! Só estou em um lugar calmo para ler meu livro, que aliás, momento esse que você interrompeu. - disse.
- Me desculpe, madame. Você é linda, é uma pena ficar aqui escondida. - disse, se levantou, piscou pra mim e sumiu da minha vista.
O sinal tocou e relutante fui em direção a minha sala, ainda tentando processar o que aconteceu minutos antes, entre eu e o novato. Graças a Deus, e o bando dele já tinham saído dos corredores, um desgosto a menos no meu dia maravilhoso. Entrei na sala e logo me sentei sem olhar para ninguém, minha cabeça estava uma bagunça.
- Alunos e alunas, atenção por favor. - professora Micaela falava com seu tom autoritário de sempre. Nem liguei e continuei folheando meu caderno, procurando o espaço da matéria. - Eu disse, atenção! - a voz da professora de repente ficou muito perto, ergui a cabeça e ela estava muito brava na minha frente. - Obrigada. Bom, quero apresentar um novo aluno, . - ele lançou um meio sorriso em minha direção. É pegadinha do Faustão isso? Fiquei em choque.
- Bela surpresa, ser seu colega! - passou por mim e sorriu.

- Papai, super folgado! Já sei a quem puxei. - Bárbara disse animada, me fez recordar quando contava histórias para ela dormir.
- Seu pai, era um chato! - disse e rimos juntas.

Agosto de 2006


Depois de cinco meses, se tornou só uma lembrança vaga, mas que deixou marcas; um coração quebrado, uma desconfiada de todos. Mas me intrigava que estava sempre perto, nos tornamos amigos, apesar de seu jeito irritante.
- Oi. - estava de pé na porta da minha casa, faríamos um trabalho em dupla.
- Entra aí. - disse deixando espaço para que ele entrasse. - Já arrumei a mesa da cozinha, para começar o trabalho. - fechei a porta e indiquei o caminho.
- Tem suco, ? - perguntou ele se acomodando na cadeira. Garoto folgado, mas me fazia rir. Peguei um copo e servi o suco.
- Aqui. - disse e entreguei o copo a ele.
Passamos a tarde discutindo e projetando como seria a apresentação do nosso trabalho de química.
- Eu sei sobre sua história com o . - disse do nada e eu parei de escrever minha ideia no caderno. Visivelmente incomodada com o rumo daquela conversa. - Eu não seria assim, eu cuidaria de você, te amaria como merece.
- Para. Não estrague o que você conquistou, minha amizade. – disse irritada. - O amor não existe mais pra mim.
- E você sabe que eu prezo muito o que consegui, desde que vi você se escondendo atrás daquele livro, eu quis você. - ele disse, e mesmo sem olhar pra ele sentia seus olhos fixos em mim. - Já segurei bastante isso, eu gosto de você. Poderia me dar uma chance? - um soco no estômago, é o que eu sinto.
- , não faça isso! E por que isso agora, do nada? Eu não quero nada com ninguém. - disse finalmente o olhando de volta, encontrando um determinado, ah não.
- Não é do nada, eu venho tentando te dizer há meses, mas você sempre escapa. E se foge é porque tem medo do que sente. Você me corresponde. - afirmou e continuou - Eu não vou quebrar seu coração, eu prometo. Não sou do tipo daquele babaca, só me dê uma chance.
- Vai embora, já terminamos aqui. O resto pode ser feito em aula. - disse me levantando e seguindo para a porta e mandá-lo embora, eu não podia estar apaixonada por ele. Podia?
- Eu não vou desistir. - disse ao passar por mim, apertando minha mão de leve e sorriu.

- Que amor, meu Deus! Mãe, como a senhora era dura. O papai foi muito fofo. - Bárbara comentou muito empolgada.
- Eu estava magoada, estava desacreditada que alguém poderia me amar ou que eu pudesse amar alguém. - falei e deixando um suspiro escapar, foi uma época complicada.
- Oh, mamãe! - Bárbara saiu de sua posição para me dar um abraço. - Me conte mais, estou louca para saber sobre como o papai te dobrou!
- Ora, menina! Me dobrou, nada! Seu pai nunca me dobra, ainda sou a mesma teimosa de sempre. - minha filha gargalhou, seu humor estava melhorando.

Setembro 2006


Um mês se passou desde a declaração de , o novato maluco, que depois virou meu amigo e que agora me tira o sono. Sempre que ele tinha a oportunidade, voltava o assunto, me pedindo uma chance, e eu desconversava ou fugia. Desde aquela merda toda, é só o que eu faço: fugir. Deveria fugir? quebraria meu coração? Me parece tão sincero. Não, , também parecia sincero e olha no que deu. Mas não conseguia negar que sua declaração carinhosa aqueceu meu coração frio.
- Aí está você! - apareceu de repente.
- Imagina, não sou eu não. Está vendo uma miragem. - disse irônica.
- Ok, já chega! - disse, me encurralando na parede, tentei fugir dele, mas não consegui. Meu coração começou a bater mais rápido. Que inferno! - Para de fugir de mim! De você, da gente! , o que eu tenho que fazer para te fazer entender, EU NÃO SOU COMO ELE! Eu te amo.
- Não, não vou correr esse risco! Não vou aguentar outra dor, . - desabafei sem conseguir mais me conter, deixei uma lágrima teimosa escapar.
- Now all I ask is for a chance... To prove that I love you - éramos um encontro de olhares, seu rosto chegava cada vez mais perto do meu, até que sua boca estava na minha, seu beijo era doce, delicado, me fazia me sentir especial. Toquei seu rosto, e ele sorriu. Me puxou mais para perto, me encaixado em seus braços, que agora estavam abraçando minha cintura. - Posso interpretar esse beijo como um sim? - perguntou ele me olhando e esperando ansiosamente uma resposta minha.
- Não sei, não sei. - estava tão confusa.
- Por favor, se permita tentar. Eu vou cuidar do seu coração, que aquele imbecil machucou. - disse e sua raiva era notável. Agora entendo seu jeito com , sempre que podia alfinetava ele. Achava que era por ele ser zoeiro.
- E se eu confiar em você? , eu tenho medo. - respondi e olhei pro lado, não conseguia manter contato visual com ele por muito tempo.
- Eu sei que você tem medo. Mas se deixar eu entrar no seu coração, posso afastá-lo. Só deixe. - sua voz era calma, poderia dizer que nunca me senti tão amada. Ele se importava com os meus sentimentos.

- Bom, acho que você já sabe o que eu decidi! - disse, abrindo um sorriso bobo.
- Nossa mãe, a história de vocês é tão bonita. Mas, como o papai existem poucos... O Arthur parecia me amar. - minha filha disse olhando para suas mãos.
- Existem poucos, mas dentre eles está um que vai ser o seu cara certo, irá te mostrar que o amor pode ser bom, acolhedor, salvador. E sua mãe está aqui, para cuidar de você! Se esse garoto te fez chorar, não te merece. - disse e ganhei um abraço apertado de Bárbara.
- Obrigada mamãe! Sou um pouco complicada, mas sempre está aqui quando eu preciso. Vou tomar um banho e descansar, tentar não pensar. - disse ela me soltando do abraço.
- Vai passar. Qualquer coisa, estou disposta a conversar sempre. - Bárbara assentiu e sorriu.
Saí do quarto de minha filha aliviada. Ela sempre teve o gênio mais difícil das minhas filhas. Karina, a mais velha, foi sempre responsável, nunca me deu trabalho, a do meio, Giovana, foi aquele meio termo, fazia as suas mas nada comparado a Bárbara com sua personalidade forte. Ia descendo as escadas quando fui arrastada para o canto e encurralada na parede.
- Eu ouvi a conversa. - tinha nos lábios um sorriso radiante. - Decidir conquistar aquela garota que eu encontrei escondida, foi a melhor decisão da minha vida. Eu te amo. - se aproximou me dando um beijo.
- Aquela garota agradece sua persistência e teimosia. Hoje ela te ama, e muito. - disse e sorri radiante como ele.



Fim!



Nota da autora:(25/01/2016)
Espero que gostem, amei escrevê-la! E um agradecimento especial para Louise, que leu e me deu apoio! Obrigada, Lou. <3

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