09. Pushing Me Away

Última atualização: 05/02/2016

Capítulo Único

— Nós precisamos que você nos conte tudo desde o começo. Tudo o que você disser será avaliado, e, se possível, encontraremos nossa suspeita. Mas precisamos saber com o que estamos lidando, .
— Tá, eu respondo o que vocês quiserem.

Se você quer saber minha história desde o início vai ter que prestar muita atenção. Eu não sei como eu gravei tantos detalhes, mas esse foi, de longe, o pior caso que eu já peguei para resolver. E quando eu percebi, eu estava dentro dele, como uma das personagens chaves. Mas para mim, eu ainda era apenas uma detetive particular.
Quando você pensa em pessoas com poderes, o que vem em sua mente? Elas enroladas em capas, sendo heroicas e salvando o dia, contra aquelas que perderam o limite de sua razão por terem poderes? Ou pessoas reclusas, que são chamadas para trabalhar em grupo com outros do mesmo porte que eles? A vida não é assim, nos quadrinhos sim, não aqui.
Saia por aí mostrando que você levanta uma tonelada com uma só mão para ver do que vão te chamar. Procure uma pessoa que se mostre diferente. Está por toda a internet. Pessoas e mais pessoas diferentes que viram motivos de piadas e brincadeiras que as pessoas nem ligam de pensar se essa imagem se importa, se essa imagem tem sentimentos.
Conte para qualquer um que consegue ler mentes e eu perco o meu trabalho.
Esse é o começo.


, prenda-se aos faltos. . Quem era ele?

Tudo começou quando um cliente me pediu para seguir sua esposa. Como de praxe, ele suspeitava que ela estava tendo um caso, e queria que eu apenas afirmasse isso. Não desejava saber quem era, qual o nome. Para ele só importava saber se estava acontecendo uma traição.
Segui a mulher, e foi o pior erro que cometi. Ela ia para Belladona uma vez por semana se encontrar com um professor da faculdade. Eu tinha meu trabalho pronto, se não fosse por uma foto.
Dois estudantes pulavam uma janela do segundo andar, enquanto comecei a ouvir barulho de tiroteio, e não muito tempo depois disso, um rapaz chegou vestido todo de vermelho, botas pretas e uma máscara vermelha que cobria o seu rosto inteiro, espremido em uma parede, se escondendo de alguém.
Fiquei quieta, só observando a cena se desenvolver, talvez eu pudesse vender aquelas fotos para os jornais e ganhar um dinheiro extra, sabe? É difícil ter fotógrafos naquela região, você conhece a fama de Belladona.
Não demorou muito e uma moça loira apareceu, falando com ele e atirando em um cara. Depois ela matou o líder mafioso mais influente, Don alguma coisa. Eu saí de lá o mais rápido possível, não queria estar envolvida em nada daquilo. Não podia ter meu nome no meio desse assunto ou eu estaria morta. Não, eu não darei mais detalhes sobre isso. Procure na polícia.
Mas isso já fazem anos. Aquela cidade ainda está um caos, mas você sabe, agora é a briga das máfias que ficarão no lugar. Sempre acontece. Mas me descobriram. Começaram a me mandar cartas, deixar mensagens, tudo era uma forma de dizer que se eu não sumisse do mapa, sumiriam comigo. Mas eles não sabiam que eu não era comum, eles pensavam que estavam lidando com uma civil, não com alguém da ALIAS. Ora, não se assuste, você já sabia disso. Todos aqui sabem disso.
Bem, ALIAS queria que eu fosse atrás de dois jovens que estavam se tornando conhecidos em Belladona, Halfbreaker e Electra Queen. Ele salvava a cidade e ela emergia tudo ao caos. Ele reparava tudo aquilo que ela tinha criado, ela sempre estava um passo à frente dele. Mas as habilidades deles eram ótimas, novas, assim como as mentes eram poderosas. Tudo aquilo que ALIAS mais queria.
E sabendo que eu estava com esse emprego para apenas fuxicar a vida de cidadãos comuns que não têm mais nada para pensar além de uma pulga atrás da orelha se a mulher está realmente na casa de uma amiga ou com outro homem. Mas isso paga as minhas contas, quem sou eu para reclamar?

, vá direto ao ponto.

Tudo o que eu sei é que era uma das alunas mais brilhantes daquela faculdade. Ela tinha sempre as melhores notas, excelente em tudo o que fazia, dentro e fora do local. Estava conseguindo um estágio na polícia, e era com isso que ela queria trabalhar no futuro. Ela também achava um rapaz muito interessante, mas ele é noivo, então ela nunca tentou se aproximar.
Naquele dia ela tinha acordado exausta pela patrulha que tinha feito no dia anterior para um dos mafiosos. Ela trocou de roupa e foi em direção da cozinha para tomar seu café da manhã reforçado e ter mais um belo dia de trabalho.
O seu único problema seria ter que dividir a moradia com seu pai, um militar que já estava na reserva e não aceitava que sua filha estava na carreira policial.
Já era bizarro o suficiente ela ter as características de Hércules e ele saber, mas ele achava uma perda de tempo uma mulher atuando em um trabalho como aquele. E ele nunca deixava de demonstrar sua insatisfação com o emprego da filha.
— Mais um dia em que você não desiste desse emprego heim. Daqui a pouco vão te chamar de Maria Sapatão. — ele disse enquanto tomava seu café, praticamente do outro lado da cozinha. —Já não bastam as suas roupas, agora o seu emprego também?
, tinha vezes que não ligava para o que o pai falava, mesmo que ficasse magoada. Porém existiam dias em que ela queria respondê-lo.
— Não são minhas roupas ou meu emprego que mostram minha opção sexual, só eu posso determinar isso. E eu não vou desistir de um emprego onde eu faço o que eu quero por causa da minha formação. Não é porque eu sou mulher que eu sou mais fraca que eles. E você sabe muito bem disso. — ela estava vermelha. Claro que o pai dela tinha que escolher uma das piores manhãs para atormentá-la com comentários machistas e misóginos.


— Como eu sei disso? Bem, eu leio mentes. Isso quer dizer que não só sei que você queria mesmo era dar um belo tapa no meu rosto, mas também sei o que você fez ontem à noite com a sua esposa. Tem certeza que estamos nos papéis certos, oficial Smith.

Bem, eu estava perseguindo a mulher e já tinha me cansado de esperar que algo finalmente acontecesse para que eu pudesse tirar as fotos e sair dali satisfeita com o meu dinheiro. Mas quando prestei atenção, vi dois projetos muito interessantes sendo corrigidos por aquele professor.
Um era de , que era um novo teste de DNA para descobrir como alguns super-heróis já nascem superpoderosos, enquanto outros precisam da ajuda de radiação ou da ciência para ficarem mais fortes e resistentes.
O outro era de , que o professor parecia suspirar a cada segundo que lia o projeto dele, falando as mesmas baboseiras que . Pela explicação do rapaz, deveria receber a nota máxima com todas as estrelas, mas isso foi para .
Então, quem é ? Bem, ele é um rapaz que estuda na faculdade de Belladona e tem poderes. Assim como a e assim como eu. Somos todos parte desse grande processo de evolução. Bem, alguns de nós são apenas ratos de laboratórios, mas alguns de nós recebemos os poderes de maneira inaceitável.
tem uma força sobre-humana. Ele pode levantar caminhões sem suar. Quase um Hulk, mas sem ter que ficar verde e com raiva. Ele também é muito mais inteligente do que vocês possam imaginar, e, se eu fosse vocês, trazia ele para a polícia o mais rápido possível. Quem sabe a criminalidade não diminui?
Os pais dele educavam por histórias em quadrinhos de super herói. Toda aquela baboseira de Batman, Flash e Super Homem. Por isso ele ficou pirado em ser mais um. Aquele que salvaria Belladona do caos que haviam transformado a cidade.
estava passando por alguns momentos ruins em seu relacionamento também, então passava a maior parte do tempo tentando encontrar Electra Queen, para descobrir o que teria acontecido desde o seu último encontro. Aquele que resultou na primeira foto dos dois.
Quando ALIAS descobriu que eu tinha acabado de flagrar mais duas pessoas com superpoderes, logo me contataram para um serviço, que seria algo como apenas observar o dia-a-dia dos dois jovens, para que, num futuro, entrassem em contato.


— E o que é a ALIAS, afinal?

Bem, se vocês não sabem não serei eu quem contarei. Mas é quase como a S.H.I.E.L.D. da vida real. Mas sem Nick Fury ou o Capitão América. Funciona mais com o Demolidor. Mas bem, se a polícia não sabe, eu, uma mera informante, não irei contar.
O fato é que não estava sã, ou melhor, ela não parecia ter mais controle de suas ações. Ela tinha ficado maluca, e deveria ser internada antes que algo ainda mais horrível acontecesse com ela.
Ela já teve toda uma infância perdida por ter sido uma das crianças daquele projeto militar de criar armas e não pessoas. Mas adultos que, controlados pelo governo se tornariam armas poderosíssimas. Mas, claro, os militares forçaram a barra, e não muito tempo depois um deles adotou e passou a tratá-la como filha.
Mas já não era mais a mesma. Alguém estava a fazendo ser daquela forma. Em nenhum momento ela quis matar aquele mafioso, mas alguém tornou aquilo necessário para ela. E sim, é essa pessoa quem vocês procuram.
Essa pessoa que fez, anteriormente, que aquela super heroína tentasse atacar ALIAS, que a deixou tão submissa ao ponto que, depois dela se libertar, ela se matou. Sim. Ele mesmo. Ele quem manteve esse tempo todo. Ordenou a ela continuar parecendo normal com a sua rotina, mas que, ao colocar sua roupa heroica, virasse uma nova vilã para aquela cidade. Não a sua suspeita.
Mas teria sido um dia diferente para ela, caso ela não usasse as roupas. Caso não quisesse bancar a heroína. Mas depois de todos esses filmes, todas essas pessoas, é impossível vermos a nossa capacidade e não querer ajudar as pessoas.
Quando sumiu e Electra Queen apareceu, uma outra personalidade tomou conta dela. Era como se ela não pudesse mais controlar as suas vontades, o seu corpo. Era como se ela ficasse escondida em um canto escuro de sua mente, enquanto uma outra pessoa tomava posse de seus sentimentos. Eu nunca quero que aconteça comigo. Mas também, nunca acontecerá.
Mas , ela estava acabada. De ver as lembranças dela eu pude sentir todo o seu desespero, todo o seu potencial sendo desperdiçado por um bosta que sabe controlar mentes. Por um qualquer com sede de poder.
Eu tenho as lembranças, dos dois, vívidas em minha mente, como se eu tivesse vivido aquilo pelos dois lados. As duas verdades. E dói. Dói em mim, em e em o que aconteceu naquela noite.


— Fez isso pelo dinheiro?

Não! Eu vi pedindo ajuda, desesperada. E , ele tentou ajudá-la, mas, você sabe. It was already too late. Claro que eu conseguiria pagar alguma conta com aquilo, mas mesmo se eu não ganhasse nada, eu ajudaria. Você não sabe como é ouvir os gritos desesperados das pessoas querendo se libertar. Seu ajudante, por exemplo, não vê a hora de que meu relato termine, porque estou sendo muito longa. Ah, não se assuste, sweetheart.
Tudo começou com uma noite. Halfbreaker e Electra estavam em um prédio, provavelmente para observar o movimento. Ele todo de vermelho, e ela em seu melhor modelito de rainha do baile de inverno. Botas, vestido, cabelo com coroa. E uma loucura dominando sua mente.
— Hoje você se atrasou. — ele disse com uma voz séria. Nunca dava para saber quais eram suas expressões, já que ele usava uma meia como máscara. Mas uma meia grossa que não dava nem para ver seus traços. — Mas tudo bem, já sei aonde vamos hoje combater os crimes das ruas. Ou acionar a polícia. Você quem sabe.
Ela sorriu, isso ele conseguiu perceber. Não conseguia ver muito além dos lábios escuros que ela tinha. Mas logo ela tornou a ficar séria.
— E então, o que vamos enfrentar hoje, ó senhor Heartbreaker? Enfeitiçar algumas meninas? Poderíamos mudar o seu nome para Homewrecker.
— De onde você tirou isso, Queen?
Electra soltou a sua risada mais marcante e começou a correr. Cantarolava e saltitava como se estivesse de volta ao jardim de infância e quisesse apenas colher flores e viver uma história como a de Alice. Mesmo que dentro dela ela já estivesse caindo em um grande buraco sem volta. Half era seu coelho branco. E aquele que controlava sua mente era o Chapeleiro.
Claro que foi atrás dela. Não dava para saber quando ela atacaria outro mafioso e criava outra crise em Belladona. A única pessoa que saberíamos o que quer com tudo isso, ela estava em outra cidade. Não só em outra cidade, mas como planejando outro ataque. Maior, com mais caos.
E como ela corria. Ele sempre a espreita, mesmo que ela estivesse uma peça do tabuleiro mais próxima de sua conquista e mais longe dele. , ou melhor, Halfbreaker tentava entender porque ela tinha mudado tanto de uma hora para outra. Eles eram melhores amigos, parceiros do combate ao crime, e agora ela corria por aí, matando todos a sua frente.
tinha sede de sangue. O vestido manchado, assim como as mãos podiam mostrar o estado que esta estava. Nada tira ela daquele transe demoníaco. tinha medo do que poderia acontecer, mas ele também queria entender.
Toda vez que ele tenta ajudar ela o manda embora, mesmo que ele só queira entender o que ela está falando. Ele só quer entender por que ela está agindo daquela forma. Era só isso que ele queria. E ela? Só queria fugir.


, prenda-se aos fatos.

escapou por pouco da morte várias vezes. Eram carros e caminhões na estrada, balas perdidas. Nada a matava, nada tocava nela. Ela estava invencível, graças a ele. Ele sabe cada movimento que cada pessoa vai fazer, ele pode até te fazer não desejar mais a sua mulher e matá-la. Não é a !

— Pare! Conte-nos a verdade, você já está andando em círculos, .
— Eu estou te contando o que eu sei, o que eu vi e o que eles viram. EU SOU A JUSTIÇA AQUI. Sou a única que viu os dois lados, e sabe dos dois lados. E você oficial Smith? O que você é? Um policialzinho de merda que nem me deixa contar toda história para o seu chefe. EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ AÍ. SAIA LOGO.
— Senhorita, peço para que continue a narrativa. — um som ardente saiu da garganta dele.

Ela matou quase uma centena naquele dia. Todos eram capangas da Fish Mooney, se é o que vocês querem saber. Ela atacou todos, as gargantas cortadas, corpos espalhados pelas ruas e as pessoas dentro de casa, não sabendo de quem era o ataque, se era seguro sair. Se seria seguro, um dia, sair de suas casas na cidade.
afastou todos aqueles que se propuseram a ajudar, e Half já estava mais do que cansado de limpar a bagunça que ela estava fazendo. Alguma coisa já dizia que Electra Queen havia se perdido, que aquela moça que ele conhecia já não era mais ela. Era uma psicopata maluca, sedenta por sangue que fazia tudo o que lhe pediam. Feliz? Porque a verdade dói, e dói não só na mas em mim também.


— Então, quem está fazendo isso?

Calma, ainda não terminei meu testemunho. Eu quero que cada palavra minha fique guardada para que o seu chefe de merda se supere após ouvir. Quero que ele sinta o mesmo frio na espinha que senti quando descobri quem estava fazendo isso. Não, ainda não direi quem é. Não até provar que nenhum dos dois tem culpa pelo o que aconteceu. Ainda não fui clara o suficiente, e nem falei de todas as provas.
Então ela matou uns caras porque ele quis e o que fez? Tentou pará-la. Segurar, prender, tudo parecia perfeito em sua mente, mas ele não conseguiu tornar disso uma ação. Eu via isso, de um prédio. Vi uma sombra, e podia jurar que ela era roxa. Púrpura como a morte. E aquela sombra parecia estar adorando toda a situação. Então segui a sombra por onde pude, sem que pudesse me ver. E fui parar no escritório de Fish Mooney por causa disso. Sabe como a ALIAS me odeia agora por causa disso? Esse jogo com super heróis e super vilões, isso vai nos levar a uma guerra civil.
As pessoas gritavam em minha mente, e justo aquela que eu queria descobrir quem era e o que queria eu não conseguia, era um bloqueio muito forte. Quem quer que fosse, era muito poderoso. E eu já tinha uma leve dúvida de quem seria. Quem poderia, afinal de contas, convencer a fazer tudo aquilo, para emboscar Mooney? É. Ele mesmo.
Ao que eu falo, está no hospital a ponto de morrer, está desmaiado em algum ponto da cidade e mais um mafioso está enterrado nos confins do inferno, graças a um grande personagem que vocês deixaram passar.
Steve, eu sei que você está vendo isso. Natasha, Banner, Tony, Clint. Eu sei que vocês estão vendo isso. Não é um simples caso de polícia, nem um simples caso da ALIAS. Por causa de vocês, mais pessoas estão morrendo. Uma minúscula cidade pode fazer com que tudo vire o caos. Mas continuem aí em Nova Iorque cuidando do seu mundinho perfeito. Aliens, Thor, Ultron. Eles vão voltar, em outras formas, com outros rostos. E enquanto tivermos mais Jessicas morrendo, mais Killgraves ficarão fortes.
Não foi , nem e nem Belladona. Nada disso tem a ver com o que Killgrave quer. Ele quer o completo caos para nos separar e transformar esse país na grande desordem mundial. Então saia por aí desfilando com sua capa e sua bandeira, enquanto nós, aqueles que não quiseram entrar para o seu clubinho continuamos morrendo nas mãos de Killgrave.
Se a não morrer, ela se mata. Foi o que aconteceu com a Jessica, depois de tudo. E vocês conheceram ela, viram o olhar, sabiam o que ela pensava. E nem ofereceram ajuda.
É bom que vocês vejam a gravação e percebam o erro de vocês em nos deixar perdidos assim. Porque enquanto eu perco meu precioso tempo falando com o Smith aqui, Killgrave está botando para quebrar. Provavelmente mais um mafioso vai morrer. Belladona vai cair em um caos tão grande que, quando perceberem, o inferno estará mais perto do que imaginam.
Então é bom que vocês o encontrem logo, porque ele está preparado. Quem ele consegue controlar a mente está virando um aliado dele, e mesmo que vocês tentem, ah, ele vai afastar vocês de todos. Vai torná-los os vilões que vocês mesmos combatem.
Sweethearts, vocês vão arrepiar de escutar aquele sotaque britânico, daquele terno púrpuro. Vocês vão suar frio ao ouvir o nome de Zebediah. Afinal, até mesmo uma simples moça que lê mentes pode ser manipulada por ele. Até alguém que também tem poderes mentais. Isso não é incrível?
Eu deveria ser imune a isso, mas eu não sou. Só mostra como Killgrave está ficando mais forte. Como eu estou ficando mais forte. E vocês, bem. Hit me with your best shot
.

— Senhorita ? Por favor, levante, senhorita. — Faziam três horas que ela tinha desmaiado naquela mesa, o policial não sabia mais o que fazer.
— John? — ela esfregava suas têmporas. — O que houve? Em um momento eu estava perto do corpo da Fish Mooney e quando acordo estou aqui? Eu já a encontrei morta! Não fui eu.
— Nós sabemos. — a bebida do copo que ele a entregou estava muito doce, mas mesmo assim ela sorriu em agradecimento. — Chamamos aqueles que você pediu, ou melhor, que ele pediu.
— Quem pediu o quê?
— Killgrave. A sombra púrpura que a senhorita seguiu.
— Por isso minha cabeça parece que vai explodir. Quando eu encontrar o filho da mãe eu juro que vou fazê-lo relembrar de umas coisas que ele deixou reprimidas. Ninguém entra na minha mente.
O policial a carregou pela porta, levando-a para a sua sala, onde pudesse se acalmar. Ela tinha um buraco de trinta e seis horas apagadas de sua mente e aquilo poderia ser muito mais do que estranho para ela compreender.
— Smith, certo? está bem?
— Ela está no hospital. Aparentemente tomou mais remédios do que deveria.
— E vocês acharam ? Por favor, não façam nada com eles. São apenas crianças ainda, não tem nada a ver com isso.
— Por enquanto, tente continuar viva, . — Smith sorriu para ela. — E nós te chamaremos assim que possível para dar o próximo relato. Só não faça como a e não se afaste, viu?


Um homem já com 40 anos entrava no hospital de Belladona, com um terno muito bem cortado roxo. O olhar dele congelava, quase que literalmente, qualquer pessoa, e mesmo com o sorriso, não dava para esperar que saísse algo bom de sua boca.
Com o sotaque britânico mais carregado, aproximou-se de uma enfermeira.
— Você vai me levar até o quarto de .




Fim.



Nota da autora: Nossa eu to até suando frio com essa história. Gostaram desse vilão? Killgrave é o pior vilão que tive o desprazer de conhecer nesse universo Marvel e DC, então tive que colocar ele aqui. E se você não conhece o Halfbreaker e a Electra Queen, leia 10. Immortals, que é quase que a primeira parte dessa história. E espero que vocês tenham gostado da história.
E como tudo o que é da Marvel…

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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