Meu nome é e gostaria de lhe contar uma história rápida, você me permite tomar um pouco do seu tempo?
Pode ser?
Bem... Como você continua por aqui vou considerar como um sim, então começarei como toda boa história começa.

Era uma vez um garoto, seu nome era .
era um garoto muito bonito, pela clara, olhos azuis, cabelos castanhos, traços fortes e masculinos. O rapaz era simpático, charmoso, talentoso, engraçado, inteligente... Acredite, ele tinha tantas qualidades, que não existem palavras o suficiente para descrever todas elas. E só para você saber, esse cara sou eu. – Caso isso ainda não tenha ficado claro. E sim, eu tenho todas essas qualidades que descrevi e muitas mais, mas não estou lhe contando essa história para me gabar disso. Só quero relatar algo que aconteceu em minha vida que também pode acontecer com a sua. Eu estava há um ano na faculdade, curtindo o máximo que conseguia. Afinal é a faculdade, claro que é um pouco puxado, tem as provas e tudo mais, mas também tem as festa, as bebidas e o sexo. Tudo que um adolescente retardado gosta em um único lugar. Mesmo vivendo o sonho de qualquer adolescente cheio de hormônios, eu sentia que estava faltando algo ali. A maior parte do tempo eu sentia saudades de casa, da minha família e dos meus antigos amigos. Muitas vezes, quando estava sem nada para fazer em meu quarto, deitado em minha cama e olhando para aquele teto ridiculamente branco sobre a minha cabeça, eu me pegava pensando Jason e . Eu cresci junto com os irmãos , eles eram os melhores amigos que eu tinha, mas não os via a mais de um ano.
Então teve uma noite em que eu estava sentado em minha cama, com o violão em mãos, tentando escrever algo que pudesse ser útil, quando recebi uma das melhores noticias da minha vida.
Era noite de sexta-feira, faltavam três dias para a volta das aulas da faculdade e meus colegas tinham me chamado para sair e comer alguma coisa, mas decidi aproveitar a minha folga do trabalho e ficar no meu quarto me dedicando a criação de a uma musica nova, para a competição que meu grupo participaria em alguns meses. Eu estava quebrando a cabeça tentando pensar em algo, mas nada me vinha à mente, até o meu celular começar a tocar. Ouvir a musica Over The Hills and Far Away do Led Zeppelin me fez sorrir, pois aquilo identificava quem estava me ligando, então deixei o violão de lado e peguei o celular sobre o criado mundo. O nome de estava na tela, junto com uma foto de nós dois, onde ela me abraçava com enorme sorriso no rosto – um dos sorrisos mais lindos que eu já vi na vida, se me permitem dizer – e eu com a cara inchada de sono, porque tinha acabado de ser acordado por ela e seu irmão no dia do meu aniversário de dezoito anos. Aquela era uma das minhas fotos preferidas, de um dos meus dias preferidos, com uma das minhas pessoas preferidas.
Passei o dedo pela tela para atender a lição e levei o celular ao ouvido.
- Hey lady, you got the love I need, maybe more than enough. – cantei o começo da musica, enquanto me deitava com cuidado na cama, para não derrubar o violão e o resto das coisas que estavam sobre a mesma. A risada de do outro lado da linha era suave e doce, como uma canção de ninar. - Lembrou de mim?
- Eu nunca me esqueço de você, . – respondeu ela, de um jeito tão gentil e carioso que podia imaginá-la sorrindo daquela forma incrivelmente bela que me deixava meio vidrado. – Apenas estava ocupada demais com essa coisa de formatura, baile, escolha da faculdade... – ela fez uma pausa e suspirou. – Você conhece meus pais, sabe do que estou falando.
Sorri, imaginando ela rolando os olhos enquanto falava.
Realmente, eu conhecia os pais dela e com certeza eles a fizeram visitar todas as faculdades dos EUA.
- Posso imaginar. – respondi enquanto colocava um dos braços sob minha cabeça para apoiá-la. – E o que te fez deixar a correria de lado e me ligar?
- Conta logo! – gritou uma voz masculina, que eu identifiquei como a de Jason, meu melhor amigo e irmão de .
- Cala a boca, Jason. – respondeu no mesmo tom que o irmão, me fazendo sorrir ainda mais. – A novidade é minha e eu conto quando eu quiser.
- Contar o que? – perguntei com curiosidade, devia ser uma grande novidade para me ligar do nada.
- Que ela está indo para a faculdade e... – Jason começou a contar, mas foi interrompido pelo barulho inconfundível de um tapa.
- Já disse que sou eu vou contar. – gritou . – Fora do meu quarto!
- Novamente. – falei calmamente, enquanto os ouvia discutir do outro lado da linha. – Contar o que? Por que eu já sabia há muito tempo que você tinha passado na faculdade.
- Que eu vou para a faculdade no próximo fim de semana. – respondeu com animação.
- E? – perguntei, confuso, pois não tinha lógica ela me ligar apenas para contar isso porque eu conhecia bem a , ela só falava no celular quando era extremamente necessário.
- E... Eu gostaria que você fosse me buscar no aeroporto no domingo de noite e arrumasse um lugar onde eu possa ficar pelo menos na primeira semana, até encontrar um lugar legal...
- Espera ai. – falei rapidamente me sentando sem acreditar no que estava ouvindo. – Está vindo para cá?
- Sim. – respondeu ela, sorrindo em seguida. – Surpresa! Vou estudar na mesma faculdade que você.
- isso é ótimo! – respondi também sorrindo. A notícia era maravilhosa, uma das melhores que tinha recebido nos últimos meses. – Chegará que horas?
- Por volta das nove horas da noite, pode ir me buscar?
- Eu estarei no trabalho, mas posso usar meu horário de jantar para te buscar. – respondi, dando de ombros mesmo, sabendo que ela não podia me ver.
- Não quero te atrapalhar . – disse ela.
- Querida amiga , a sua vinda irá melhorar minha vida. – respondi e a ouvir sorrir em seguida. – Quando chegar no aeroporto é só me ligar, o bar em que trabalho é bem perto de lá.
- Okay, te vejo no domingo.
- Te vejo no domingo. – respondi, desligando em seguida, com um largo sorriso nos lábios. Eu sentia que com a chegada de me deixaria melhor, fazendo aquele lugar finalmente se tornar uma casa para mim.

O sábado e o domingo passaram mais lentos do que de costume provavelmente pela ansiedade de reencontrar minha melhor amiga. A notícia me animou tanto, que a inspiração apareceu e eu finalmente consegui escrever alguns trechos da musica nova para o campeonato.
Meu celular tocou a música do LZ por volta das nove e meia.
- Fala, monstrinho.
- Cheguei. – respondeu ela com animação. – E monstrinho é a sua...
- Me espera na saída. Estou indo te buscar. – falei a interrompendo e desligando em seguida. Sorri ao imaginá-la quase espumando de raiva.
Atendi mais um cliente antes de chamar eu amigo, e colega de trabalho, Noah, para ir comigo pegar a pequena .
Assim que estacionei o carro na frente do aeroporto, avistei com uma grande mala olhando para os lados a minha procura. Desci do carro, fechei a porta e encostei-me ao mesmo, assobiando em seguida.
se virou e sorriu. Ela começou a correr na minha direção, puxando sua enorme mala e eu não pensei duas vezes, apenas me desencostei do carro e abri os braços para recebê-la.
- !
soltou a mala, pulou em meu colo, envolvendo suas pernas ao redor da minha cintura, seus braços ao redor do meu pescoço e começou a beijar meu rosto de uma forma desesperada. Sorri, envolvendo os braços na cintura dela e a apertando contra meu corpo em um abraço forte de pura saudade.
- Que saudade! – falei contra o ouvido dela, que sorriu ainda mais.
- Nem me fale. – respondeu num sussurro, enquanto se soltava do meu corpo e colocava os pés no chão.
- Olha só para você, está mais linda que nunca. - falei ao me afastar dela para poder ver melhor a bela garota que estava a minha frente. tinha mesmo crescido.
Ela sorriu e deu um tapa leve em meu ombro.
- Deixa de ser bobo. – respondeu ela. - Você que está um galã de Hollywood.
- Mas você também não está nada mal. Olha só para você! Acho que terei que espantar alguns garotos a tiros e ponta pés. – falei sorrindo.
- Idiota! – disse ela. – Cala a boca e ajude com as malas.
Assobiei e Noah saiu do carro, fazendo com que ficasse com uma expressão de admiração nos olhos. – Mas sinceramente? Noah nem era tão bonito assim. Ele tinha cabelos pretos e arrepiados, pele clara, cílios grandes e negros e olhos azuis. Viu? Nada demais! - Ele me deu um sorriso torto para que suspirou sem perceber.
- , esse é meu amigo Noah Novak. – falei assim que ele parou na nossa frente, olhando para com aquele olhar que ele lançava para uma garota quando queria transar com ela. - Noah, essa é a minha amiga e quase irmã .
- Prazer! – foi a primeira a se pronunciar, estendendo a mão para cumprimentá-lo e ele a segurou firmemente.
- O prazer é todo meu. - disse ele, se inclinando um pouco e dando um beijo na pele delicada das mãos dela.
Ela pareceu surpresa ao sentir os lábios dele tocar a sua pele e olhei para mim que apenas rolei os olhos e dei uma cutucada no ombro de Noah que apenas se afastou e sorriu.
- Mais respeito, é quase como minha irmã.
Noah deu de ombros e piscou para .
- Te ajudo com as malas. – disse ele, pegando a bagagem dela.
olhou para mim e fez um bico enorme. Ela sempre fazia isso quando queria muito algo. Revirei os olhos novamente e abri a porta do carro para ela.
- Deixa de ser atirada. - sussurrei e ela gargalhou, entrando no veiculo.

Acho que você já percebeu que essa história não é apenas sobre eu, mas sobre eu e , uma garota engraçada, bonita, talentosa, bondosa, inteligente e mais um milhão de coisas boas... Acredite, ela tem ainda mais qualidades do que eu.
Prosseguindo com a história...
Comecei a contá-la desse ponto para mostrar a você mais ou menos como era a minha amizade com a , quando ela chegou para estudar na mesma faculdade que eu.
Até ai tudo bem, mas acontece que as coisas foram mudando aos pouquinhos e não tenho ideia de quando as mudanças no nosso relacionamento começaram, mas sei muito bem quando elas começaram a ficar críticas.
estava morando no meu apartamento há uns dois meses, porque ainda não tinha encontrado nenhum imóvel que a agradasse e eu esperava que ela não encontrasse porque gostava de tê-la ali.
Era uma noite louca de sábado e nós tínhamos chegados tão bêbados de uma festa que mal conseguíamos nos manter em pé. e eu entramos cambaleando em meu apartamento e dando risadas tão altas que provavelmente tinha acordado metade da vizinhança.
Ela se sentou no sofá e eu me sentei ao seu lado.
Ela colocou suas pernas sobre as minhas e eu me inclinei na sua direção encostando minha cabeça em seu ombro.
Ela sorriu e eu senti o cheiro de uísque misturado com o perfume suave que estava impregnado nas roupas dela.
Ela se inclinou na minha direção e eu ergui a cabeça para olhá-la.
Ela encostou nossas testas e eu...
Eu uni nossos lábios...

Claro que eu poderia tentar descrever a sensação, mas tem coisas na vida que simplesmente são indescritíveis e aquele primeiro beijo que dei em se encaixa nessas coisas.

E depois disso chegou o outro dia.
Eu estava de ressaca, deitado no sofá, quando apareceu na sala me olhando como se eu fosse alguma espécie de bicho vindo do espaço.
- Bom dia. – falei com o meu melhor sorriso, mas ela não correspondeu.
- Bom dia. – disse de forma seca.
- Vem aqui. - falei, batendo a mão no espaço vazio do sofá onde o corpo dela deveria estar.
suspirou, passando as mãos pelos braços como se estivesse com frio, mas na verdade era apenas o puro nervosismo.
- Não... - disse sem convicção, enquanto dava um passo para trás em direção a porta de seu quarto. - Acho melhor dormir um pouco mais.
Ela estava com medo de que eu a beijasse de novo e eu não sabia o que dizer por que ela realmente tinha motivo para temer. Eu estava mais que louco de vontade de beijá-la novamente.
- não precisa ficar assim. – falei e ela me olhou com surpresa. – Foi só um beijo bobo de amigos. Nós estávamos bêbados demais, não tenho esse tipo de atração por você. Essas coisas de bêbados sempre acontecem.
- Acontecem? – ela perguntou, fazendo uma careta esquisita.
- O tempo todo. – respondi mesmo sem entender o motivo de sua careta. – Ainda sou seu grande amigo e quase irmão .
engoliu em seco, concordou com a cabeça e forçou um sorriso, sim, eu sei quando os sorrisos dela não são sinceros, antes de andar na minha direção e se sentar ao meu lado, mas deixando um grande espaço entre nós.
- Claro que é. – disse ela se virando para TV e daí em diante, ignorando minha presença por dias a fio.
Fiquei chateado e irritado com o fato de que estava me evitando até dentro de casa. Ela passava tanto tempo trancada em seu quarto, que às vezes eu batia na porta para me certificar de que ainda estava viva.

No começo eu realmente tentava fazer com que nossa relação voltasse ao normal, mas depois acabei desistindo.
Eu já tinha a minha turma e ela encontrou a dela.

(Coloque a musica para carregar: https://www.youtube.com/watch?v=MDC0982A1Qo )

Quando passou mais um mês falou comigo...
Mas não por muito tempo.
Era sexta de manhã quando ela me perguntou se eu iria à audição para recrutar novos membros para o clube de canto do qual eu participava, mas não foi uma pergunta com interesse sincero.
Ela não olhou para a minha cara, não sorriu, não foi gentil e a pergunta saiu de seus lábios de uma forma quase robotizada.
- Você vai ao teste? – ela perguntou, enquanto passava geleia na sua torrada.
Primeiro fiquei surpreso com ela falando comigo e depois decepcionado ao perceber que não estava realmente interessada em saber.
- Vou, sou um dos juízes. – respondi simplesmente. – Vai participar?
- Sim. – respondeu enquanto fechava o pote de geleia.
- Legal. – falei. – Boa sorte.
- Obrigada. – disse ela por fim, pegando sua torrada com geleia e sumindo do meu campo de vista.
E essa foi a nossa sensacional conversa.
A conversa mais incrivelmente merda que tive na vida.
Dá pra acreditar? Não, não dá. Eu merecia? Sim e muito.
Na verdade, eu não me lembrava, mas merecia.


Subiram ao palco dezenas de aspirantes a cantores, mas apenas três tinham me impressionado. Eu já estava pensando que tinha desistido de cantar, já que ela tinha pavor de palco, mas me surpreendi ao vê-la entrar e se sentar em frente ao piano eletrônico.

Ela ficou um bom tempo parada, em pânico, e eu senti vontade de subir no palco e ajudá-la.

- Estamos esperando . – disse Melanie ao meu lado, parecendo tirar do transe em que estava e se encolher um pouco, suspirando profundamente enquanto olhava para o teclado a sua frente. O tempo parecia passar lentamente enquanto ela continuava apenas respirando e olhando para o teclado, tudo parecia demorar uma eternidade.

(Aperte o play.)

Quando ergueu os olhos, cheguei a pensar que ela fosse se levantar e sair correndo, mas as mãos delas se pousaram sobre as teclas, um grande suspiro saiu de seus pulmões e a musica começou a ser tocada.
Eu sabia que o coração dela estava quase saindo pela boca ao pensar que várias pessoas estavam lhe assistindo. Eu podia ver e sentir todo o nervosismo que estava quase dominando o seu corpo.
- E eu odeio dizer que te amo. – Quando ela começou a cantar meu coração quase se desmanchou dentro de mim e minha mente se abriu, libertando memórias. - Quando é tão difícil para mim.

E odeio dizer que eu te quero
Quando você deixa bem claro
Que você não me quer


E quando ela ergueu os olhos e olhou diretamente para mim... Fui nocauteado.
As imagens da noite do beijo voltam a minha mente, tão rápidas que a sensação foi como se tivesse levado o maior e mais doloroso soco do mundo. Caído no chão, derrotado, sem conseguir reagir porque algo em mim sabia e gritava que ela estava cantando aquilo para mim.

Eu nunca iria te perguntar porque lá no fundo
Tenho certeza que eu sei o que você diria
Você diria: “Me desculpe, acredite em mim
Eu te amo, mas não desse jeito”


Todo o sentimento envolvido estava quase transbordando dos olhos dela em forma de lágrimas. Fechei as mãos em punho e mordi meus lábios tentando não me contorcer, pois cada palavra que saia nos lábios trêmulos dela era uma facada que atingia meu peito.

E odeio dizer que eu preciso de você
Sou tão submisso
Sou tão dependente
Sou um tolo


Tentei puxar o ar de volta para os meus pulmões, mas não consegui. Aparentemente ou meu corpo tinha se esquecido como se respirava ou meus pulmões tinham parado de funcionar por causa da surra emocional que eu estava levando.

Quando você não está aqui
Me pego cantando blues
Não consigo suportar
Não consigo encarar a verdade


Levantei do meu lugar, com certo desespero, e cambaleei pela fileira de acentos pedindo mil desculpas para as pessoas que tentavam assistir a magnífica cena que era ver cantar.
Eu também queria assisti-la, mas a melodia daquela musica e a voz de estavam me fazendo mergulhar nas lembranças da noite em que nos beijamos.

Você nunca vai saber qual é essa sensação
Você nunca vai ver por estes olhos


era perfeita, como não seria? Os cabelos sedosos com cheio de lavada, a pele macia como veludo, os lábios saborosos como chocolate derretendo na boca... Não foi apenas um beijo.
A noite foi muito além de apenas senti o sabor dos lábios dela.
Eu tinha transado com .

Eu nunca iria te perguntar porque lá no fundo
Tenho certeza que eu sei o que você diria
Você diria 'me desculpe
Acredite em mim
Eu te amo
Mas não desse jeito


Mas eu estraguei tudo agindo como se fosse algo banal, mesmo sendo capaz de beijar o chão ao qual ela pisava, se ela desejasse.
Eu era um idiota que achava ter feito a coisa certa achando que ela não sentia nada por mim.
Estava errado e agi errado causando dor para nós dois.

Você diria 'me desculpe
Acredite em mim
Eu te amo
Mas não desse jeito


Foi incrível como consegui chegar tão rápido a porta.

Acho que cambaleei até a saída do prédio da faculdade, pois só me lembro que estava sentado na escada quando recuperei a minha capacidade de pensar. Então a dor me atingiu como uma onda gigante, destruído tudo.
Que merda eu tinha feito com ?
- Posso me sentar? – uma voz perguntou atrás de mim e eu me virei.
tentou sorrir, mas acabou fazendo uma careta engraça.
- Sim. – respondi, batendo com a mão no espaço ao meu lado para que ela se sentasse. desceu mais alguns degraus e se sentou, forçando um sorriso.
Ela abriu a bocas algumas fazes para falar, mas desistiu e suspirou.
- Só me lembrava do beijo. – tomei a iniciativa de falar. – O resto estava tão borrado em minha mente e era tão bom para ser verdade que...
Eu nem consegui terminar a frase, pois me beijou.
E como eu disse antes:
Claro que eu poderia tentar descrever a sensação, mas tem coisas na vida que simplesmente são indescritíveis e aquele segundo beijo com se encaixa nessas coisas.

Fim.



Nota da autora: (12/06/2015)
Nem tenho o que falar. HSUAHUSHU Só espero que gostem. Beijinhos ;*
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Minhas outras fics:

We need to talk about your father – Restrita/Em andamento
Boys Don’t Cry – Supernatural/Finalizada
Por trás das câmeras – Supernatural/Em andamento
10. Feelings - Ficstape album V do Maroon 5/ Finalizada
13. Sex and Candy - Ficstape album V do Maroon 5/ Finalizada
09. Free The Animal - Ficstape album 100 Forms Of Fear da Sia/ Finalizada




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