Última atualização: Fanfic Finalizada

Capítulo Único

Prólogo

Tum, tum...

tum, tum...

Era o som de meu coração. Eu sentia que estava cada hora mais perto do fim. Scarlet não a deixaria viver, e eu estava disposto a fazer de tudo para que ninguém a machucasse, por isso levei aquele tiro, porque eu a am...

Tum, tum...

Tum... tum... Sentia meu coração vacilar a cada segundo.
Será que este é meu fim? Morrer por uma paixão, por um amor... A escuridão estava tão perto que eu nem pensava mais em lutar contra ela.

Tum...

- NATHAN!!! – ouvi chamarem meu nome. Abri os olhos, afinal, eu sabia muito bem de quem era aquela voz doce.
- Corra, ! Ela irá te matar! – falei, com toda força que me restava.
- Não! – gritou. – Acabou! – Ela ergueu as mãos ensanguentadas. – Eu a matei. Acabou, ! Estamos livres. – Ela sorriu, com aqueles lindos olhos castanhos marejados, e se agachou ao meu lado.
- Tão linda! – Sorri, acariciando sua bochecha e me entregando por completo para aquela escuridão.

Pi...

Pi...

Tentei abrir os olhos, mas era como se tivessem sido costurados.

Pi...

Mas eu precisava saber da onde vinha esse barulho! Eu tinha morrido, não tinha? Lembro-me muito bem daquela escuridão. Com certeza era o inferno me pregando uma peça, porque deus nenhum iria me querer lá no céu.

Itália, 24 de março de 2012
18:52 pm – pov’s


- Aquela vadia! – Scarlet caminhava de um lado para o outro. Já tinha derrubado os quadros das paredes, os papéis da mesa, chutado a cadeira...
- Essa foi a última vez em que aquela vagabunda de quinta estragou nossos planos! Está marcada a sentença de morte dela! – A raiva borbulhava em cada palavra que saia de sua boca. – ! – Scarlet apontou para mim. – Eu não sei como você irá fazer isso, afinal aquela vagabunda é inteligente e sabe se virar, mas quero que você me entregue a cabeça dela. Somente a cabeça!
- E tenho quanto tempo para isso? – perguntei, assustado. Nunca tinha visto Scarlet daquele jeito.
- Leve o tempo que for necessário, . Eu só quero a cabeça daquela vagabunda, para que eu possa pendurar onde todo mundo possa ver que ninguém mexe com a nossa máfia... – ela ia continuar seu discurso, quando Jeff se intrometeu.
- Mas, senhora. Você não acha que seria se expor demais, pendurar a cabeça dela? – disse, de um jeito irônico. Scarlet sentiu isso e, na mesma hora, voou na arma que estava na sua mesa, apontando para a cabeça dele.
- Ouse falar comigo neste tom mais uma vez, que eu não precisarei de mais motivos para estourar seus miolos, babaca! – Deu um soco forte na cara do menino. – Quem manda nessa máfia sou eu. Se ela é tão conhecida desse jeito, é porque eu consegui fazê-la crescer, não há uma pessoa que não nos conheça e não mije nas calça só por citarem nosso nome! E eu não vou deixar uma lazarenta daquelas estragar meus planos. Era para o Gilbert estar morto, aquele desgraçado! Mas graças àquela putinha, tudo deu errado, tudo! Se ela pensa que a máfia dela é melhor do que a minha, aaaah, ela está muito enganada. – Scarlet riu e, pela primeira vez na minha vida, senti medo daquela mulher. – , eu quero que você a conquiste, a faça te desejar, a foda do melhor jeito, se necessário! Mas, primeiro conquiste seu coração e, depois, parta-o no meio, da pior forma possível! E, por último, arranque a cabeça dela a sangue frio.

Itália, 24 de março de 2012
19:00 pm – pov’s


- E esse vai para ! – Charlie mostrou um vinho que, pelo que vi, devia ser mais caro e mais velho do que eu poderia imaginar. – Que protegeu o Gilbert com perfeição, armou o melhor plano! Não há pessoa melhor do que ela, em qualquer máfia desse mundo!
- Aeeee!! – escutei todos gritarem ao meu lado.
- Obrigada, obrigada! Vocês são mais do que uma máfia, vocês são uma família para mim! E só irá melhorar quando roubarmos o banco! – Levantei a taça que continha vinho e todos fizeram o mesmo gesto.

- ! – Charlie me chamou, fazendo sinal com sua cabeça para que eu entrasse na sala dele.
- Sim? – Olhei para ele e vi que não era coisa boa. Tinha certeza de que ele pediria mais um trabalho daqueles...
- Sente-se, meu bem! – Charlie sorriu amigavelmente. Ok, as coisas estavam realmente fora dos eixos. Charlie sorrindo para mim? Certamente ele estava reservando uma missão suicida! – Você sabe que isso tudo é só o começo, né? Quando Gilbert nos procurou, não falou exatamente de quem estava querendo se proteger, mas nos ofereceu uma grana boa, por isso aceitamos... Porém, andei dando umas investigadas, e o cara tá devendo para a Scarlet. – Engoli seco. Scarlet e sua máfia mais conhecida como “A Camorra” eram pessoas de barra pesada, assim como nós, pessoas de sangue frio e que davam um belo trabalho. – E, como você sabe – continuou Charlie – é o cabeça da máfia! Assim como você é a cabeça da nossa máfia. – “Cabeças” eram as pessoas que faziam os melhores planos dentro da máfia, e executavam seus planos com mais perfeição ainda, sem deixar faltar o menor detalhe que pudesse ter. – E nós precisamos pôr um fim nele. Ele já nos deu trabalho de mais, e eu não quero pessoas desse tipo importunando nosso trabalho, afinal está difícil arranjar clientes, e você sabe como nós da Cosa Nostra somos reconhecidos e como botamos medo. – Charlie deu uma risadinha.
- Tudo bem! – resolvi me manifestar depois de ouvir tanta coisa. - Você quer que eu arme um plano para os caras pegarem ele?
- Não! – Olhei curiosa para ele. Como assim, não queria um plano? – Quero que você vá atrás dele. é um cara desconfiado, já trabalhei com ele. É inteligente também e muito desconfiado! Se percebesse que qualquer um estava na sua cola, com certeza mataria a pessoa sem pensar duas vezes! Preciso que você conquiste sua confiança e depois mate-o. Posso contar com você? – Respirei fundo. Sabia que isso me daria trabalho para caramba e teria que adiar minhas férias no Brasil.
- Tudo bem, Charlie. Pode contar comigo, sim! Tenho quanto tempo para isso?
- O tempo que for necessário, querida! – sorriu, mais uma vez, amigavelmente, e apertou minha mão.

Não era novidade para ninguém o porquê de Charlie tem me escolhido para matar , afinal foi ele quem matou John, meu noivo, há 5 anos, e o ódio que eu nutri dele, durante esses anos, era o bastante para que eu quisesse morto, decapitado... Precisaria de um plano perfeito, sem riscos, com várias outras alternativas, porque, se o A não desse certo, eu partiria para o B, depois C, D... Faria o alfabeto todo, só para ver aquele verme enterrado a sete palmos do chão. E eu sabia por onde começar, e seria no melhor estilo, tomando uma cerveja no Fritz, onde eu sei que toda noite ele está. Só não seria hoje, pois eu estava em uma festa, bebendo um dos vinhos mais caros que vi na vida e não iria esquentar a cabeça com ele. Nesse dia 24 de março de 2015, além de eu ter ganhado milhões para proteger o idiota do Gilbert, eu tinha assinado a sentença de morte de , e não há prazer melhor do que este!

Itália, 30 de março de 2012
21:18 pm pov’s


- Josh, mais uma, por favor! – levantei minha cerveja vazia.
- Sua vez, ! – Jeff me cutucou com seu taco de bilhar.
- Já vou, cara. Me deixa pensar! – resmunguei para ele. Estava completamente fodido naquele jogo.
- Bonitão, - Jeff chegou ao meu lado – hoje é seu dia de sorte. Olha só quem acabou de chegar. – Estava inclinado, pronto para fazer minha jogada, quando olhei para a porta.
entrava no Fritz, de calça de couro, tomara que caia preto que realçava seus seios, e um salto alto vermelho. Ela estava uma tremenda gostosa, pronta para ser fodida. Ao meu ver, claro! Talvez, antes de matá-la, eu poderia fazer um sexo selvagem com ela, não poderia? Não vejo por que não... A acompanhei com os olhos e vi que estava sozinha, havia sentado no balcão e pedido uma dose para John. Meu plano se baseava em: fingir ser um cara super a fim dela e pronto para uma foda a qualquer hora. Ela uma hora aceitaria, eu a foderia com força, daria drogas para ela dormir e a mataria. Simples! Simples, e eu precisava começar executá-lo antes que algum outro otário tivesse intenções parecidas com as minhas – em relação ao sexo – e eu tivesse que esperar mais um tempo para conquistá-la.
- Uma moça bonita como você é digna de uma companhia boa! – disse, sentando ao lado de .
- Você está mesmo falando de você, ? – Ela me olhou pelo canto dos olhos e sorriu, irônica.
- Sem ironias, ! Você sabe que aquele lance com John é passado, certo? Hoje você está aqui para curtir, e eu também! Josh, sirva a moça para mim? Eu pago – sorri, galante.
Josh trouxe imediatamente outra dose de tequila, e , no mesmo instante, virou o copo, sem sal e limão.
- Moça valente essa! – comentou ele, querendo atenção.
- Escuta – começou a dizer. – O lance do John é passado mesmo, mas não pense que eu irei transar com você só por causa disso, entendeu? Eu vim aqui para me distrair. Você sabe, né? Problemas demais...
- Sei, sim! E pode deixar que só te comeria, se você me pedisse - pisquei para ela e a mesma bufou.
- Babaca. Me dá licença que eu vou embora. Não posso nem vir à merda de um bar que já dá vontade de matar alguém.
- Ei – segurei em seu braço, me controlando para não rir. – É brincadeira. Senta ai, . Prometo não ser inconveniente. Quer jogar bilhar?
me analisou.
- Primeiro comentário que eu julgar ser baixo, eu arranco suas bolas, , e você não irá ter tempo nem de dizer “eu sinto muito” – ela me olhou, feroz, e a mulher conseguia ser sexy, mesmo dizendo que iria arrancar minhas bolas.
- Tudo bem, . A senhorita é quem manda.

Itália, 15 de maio de 2012
13:00pm pov’s


- E como anda o ? – Charlie perguntou.
- Estamos cada dia mais próximos. Vou todos os dias jogar bilhar com ele, mas é como você disse: o cara é desconfiado, Charlie – expliquei a ele minha situação com . Para mim, era completamente superficial e sem sentimentos. Só fingia para conseguir iludi-lo, afinal John precisava ser vingado.
- Certo! – Charlie afirmou. – Eu lhe disse que ele é complicado, mas, pelo que você me conta, o plano está caminhando bem!
- Sim – acenei com a cabeça. – E hoje temos um encontro. Nada de mais. Vamos a um restaurante, aqui no centro. Quero passar para ele confiança, sabe?
- Sei. Boa sorte – disse Charlie, e me levantei, indo até a porta, afinal tinha que passar para comprar roupas para o super encontro de hoje.
- – Charlie me chamou novamente. – Tenha cuidado, ok?
Acenei com a cabeça e sai de sua sala. Hoje seria um dia daqueles...

Italia, 15 de maio de 2012
19:05pm


havia acabado de chegar ao restaurante onde ele e haviam combinado de se encontrar. Suas mãos suavam e ele sabia que aquilo não era um bom sinal. Lógico que seu plano não era matá-la ali e, muito menos, hoje. era uma mulher desconfiada de tudo e qualquer brecha que ele desse, com toda a certeza, arrancaria sua garganta fora, por isso ele precisaria de mais tempo e mais confiança da parte dela, afinal o plano tinha que ser perfeito!
- Olá. Liguei hoje à tarde para reservar uma mesa no nome de – o homem disse à atendente.
- Ok, só um momento, por favor, senhor! – a moça disse sorridente. – Tudo ok, me acompanhe, por favor! – a loira disse em um tom sensual, e deixou escapar uma risadinha, ele sabia que a loira estava tentando flertar com ele. Ela era extremamente gostosa, mas ele não estava no clima de pensar em outra mulher enquanto tinha que lidar com . A loira gostosa no qual nem o nome ele perguntou, apontou a mesa onde eles iriam se sentar, era a parte de fora do restaurante. Um deck de madeira, pouco iluminado. A vista do lugar era de frente a um rio e do lado do estacionamento, onde ele estava olhando quando o carro de chegou.
A mulher estacionou na primeira vaga que viu e logo desceu do carro, vestindo um vestido vinho, tendo um toque elegante e sexual. estava vestida para causar inveja em qualquer mulher do planeta, e ela sabia disso, por isso andava daquele jeito tão superior a todos, de cabeça erguida, nariz e bunda empinados, rebolando de um jeito que hipnotiza qualquer olhar masculino. Atravessou todo o local até chegar ao balcão onde a loira, de mal gosto a trouxe até . O olhar de faiscou nos dele, era como se tudo pegasse fogo, eles sabiam o quanto de ódio que eles nutriam um do outro!
- Quanta elegância – ele disse, bajulando-a.
- Quem vê pensa que você é esse tipo de cara que corteja uma dama dessa maneira – comentou, sorrindo sarcástica!
- Não seja tão asquerosa, , nós estamos aqui pra nos divertir hoje e, por falar nisso, champanhe ou vinho? – disse, olhando o cardápio.
- Acho que eu vou pedir um saquê de frutas vermelhas – ela disse, mordendo os lábios, pensativa, e ele a encarou. ergueu as sobrancelhas e sorriu.
- Boa escolha, pequena. – Ela revirou os olhos rindo, por mais que o ódio a dominasse, ela não conseguia mudar perto dele, era como se houvesse uma química ali. Mas era só um exemplo, porque na verdade, ela sabia que de química ali não havia nada!
O jantar já havia chego, vários saques, vinhos, e tudo que havia com teor alcoólico no cardápio já tinha sido ingerido. Os dois já estavam perigosamente alterados.
- Sabe, você até que é gente boa, mas não te perdoo pela morte de John.
- Ah, , sem essa! Não venha com esse papo bad pro meu lado, o cara bem que mereceu, vai! E outra: teu chifre já estava ficando maior do que as torres gêmeas. – encarou-o, como ele ousava falar daquele jeito com ela? Ainda mais sobre John, a pessoa que ela mais amou na vida, ele jamais seria capaz de traí-la!
- Cale a boca, ! John jamais seria capaz de fazer isso. – ele a encarou. Os olhos de esbanjavam puro ódio.
- Você não sabe disso ainda, ? John estava preste a se casar com a Scarlet, é por isso que ela tem aquele ódio mortal por você. A missão dele era se infiltrar na sua máfia para conseguir informações, e tudo ficou mais fácil quando você se apaixonou por ele! Eu me pronunciei pra fazer essa missão, mas não fui aceito porque era conhecido, e fiquei mais bolado ainda quando soube que ele estava com você, afinal você é uma baita gostosa! – sorriu cafajeste.
- Então é isso que você quer de mim, ? Informações para aquele bando de energúmeno? – disse com a raiva tomando conta de si, e com a típica sobrancelha levantada.
- Não, pequena, eu apenas queria conhecer a tão inteligente e gostosa da . – sorriu malicioso e a encarou nos olhos.
- Para depois tentar me foder e ir correndo contar para seus amiguinhos filhos da puta? - bateu uma de suas mãos na mesa, completamente revoltada, como ele tinha a audácia de chama-la de pequena, e, ainda por cima, falar uma coisa daquelas em público.
- Bom, a parte do sexo até está na minha lista, mas tá difícil de te conquistar. Só quer uma dica? – segurou a mão de . – Você não sabe o que tá perdendo porque eu fodo como um animal. – e piscou para ela, molhando seus lábios com a língua. Mas, aquelas palavras foram o fim tanto para ela quanto para o álcool.
estava com uma raiva fora do comum, não tinha razões mas ela acreditava nas palavras dele em relação a John, e para o sexo, bom... O sexo era um sentimento recíproco entre os dois, ela estava muito afim de transar com antes de matá-lo. Porém, ela não admitia o jeito como ele falava com ela, homem nenhum nunca se atreveu falar dessa maneira, e por esse motivo, e muitos outros como a vontade que ela ficou de beijar aquela porcaria de boca carnuda depois que ele molhou os malditos dos lábios, fez com que ela voasse pra cima dele, acertando um belo soco em sua boca. tentava imobilizá-la, mas a mulher continuava a acertá-lo belos socos e cotoveladas. conseguiu, por uma brecha de , rolar no chão e montar em cima dela, segurando suas mãos acima de sua cabeça.
- Você ficou louca? – ele perguntou assustado. – Já percebeu o lugar onde estamos? De pura classe alta, ! – estava revoltado, havia levado vários socos daquela maldita mulher e mesmo assim estava com vontade de beijá-la.
- VOCÊ É UM IDIOTA, NATHAN! Um idiota!!! Como ousa falar daquele jeito comigo? Não sou as vadias que você come, não! Me solta – ela começou se debater para se soltar.
- Está tudo bem aqui, senhores? – o gerente do restaurante apareceu, parecendo um tomate, completamente revoltado com a situação que acabará de ver, um casal se socando no meio de uns dos mais reconhecidos restaurantes da Itália, não pegaria bem para um lugar daqueles.
- Está tudo bem, senhor! Não precisa nos expulsar daqui, porque eu já estava indo mesmo! – disse se desvencilhando de , e arrumando seu vestido. – Me desculpe, aqui está o dinheiro da conta, com licença! – disse antes de sair de nariz empinado e esbarrando em :
- Você me paga por isso, ! – deu uma última fuzilada com o olhar para ele, antes de caminhar elegantemente até a saída do local.
E sabia bem o poder daquela mulher, tanto é que quando ela acabou de pronunciar as suas últimas palavras antes de ir embora, ele se arrepiou dos pés à cabeça sabendo que iria ser punido. E pensando pelo duplo sentido da frase, ele estava louco por isto!

Itália, 19 de maio de 2012
20:17pm pov’s


Eu sabia que tinha perdido a paciência numa hora ruim naquele jantar, não podia deixar ir assim, eu ainda tinha uma missão, não é? Acabar com aquele desgraçado, e é claro que eu não havia me saído muito bem quando decidi socar a cara daquele ordinário, teria que correr atrás do prejuízo, mostrar muito interesse – do qual eu não tenho nenhum – para poder voltar a etapa em que eu estava.
“Merda, como pude ser tão burra assim?” pensei revoltada comigo mesmo, vai ser um castigo eu correr atrás daquele traste.
Mas como nada nessa vida são flores, e sou muito bem paga pra tudo isto, cá estou eu, na frente do Fritz, criando uma coragem do além, para entrar lá e conversar com o bonitinho, dizendo o quanto eu me “arrependo” muito.
- A que honra lhe devo a tua ilustre presença neste humilde bar, ? – disse irônico, no canto de sua boca, pude ver ainda o inchaço causado pelos meus belos socos.
Sorri vendo sua boca um pouco inchada e pensei em alguma resposta sem educação para ele, quando aquela luzinha apareceu na minha mente me lembrando do porquê eu estava naquele bar.
- Preciso pedir desculpas a um amigo meu, pisei um pouco na bola com ele, sabe? – pisquei pra ele, que logo já ergueu as sobrancelhas, visivelmente curioso. – Podemos conversar ?
- Agora deu pra me chamar pelo apelido também, ? – cruzou os braços, fazendo com que seus belos músculos delineassem.
- É sério, , eu realmente pisei na bola com você. – fiz bico, pensando no quanto poderia seguir carreira de atriz.
- Venha. – fez sinal com a cabeça para que eu acompanhasse ele até a mesa mais próxima.
- Olha, eu realmente estou arrependida, – disse enquanto me sentava – não quero que você me entenda a mal, nem nada, só é muito difícil pra mim, entende? Eu realmente quero sei lá, pegar um cinema contigo, tomar sorvete. – sorri sem graça, não acredito ainda que tenho que me rebaixar a tudo isso. – O problema que aquele assunto com álcool na minha cabeça, com certeza não foi uma bela combinação. Mas você toparia um almoço em um lugar mais de boa? Por favor. – sorri inocente, sabendo que disso eu não tinha nada.
- Espera um pouco, deixa eu ver se eu entendi direito. – ele disse alisando sua mão na barba mal feita. – Tomar sorvete? – ele ergueu uma sobrancelha com um ar totalmente sexy, que até mesmo tentei ignorar o incomodo que tive no meio das pernas. – Você está bem mesmo, ? Almoçar, ir ao cinema não parece coisa do seu tipo. – ele cruzou os braços em cima da mesa, mostrando aquela merda de músculo, só para esfregar na minha cara o quanto ele era gostoso.
- Existem muitas coisas sobre mim que você nem sonha, . – pisquei para ele – E ai, topa?
abaixou a cabeça e sorriu, levantando logo em seguida com aquele sorriso malicioso e olhar feroz:
- Só se você for a sobremesa. – falou um tom a mais do que um sussurro, com aquela voz grossa, me fazendo salivar pensando nas loucuras que esse homem podia fazer.
Pena que teria que matá-lo.

Itália, 20 de maio de 2012
13:00pm pov’s


Há um grande problema quando você se sente atraído por uma pessoa que você tem que matar, e o problema cresce mais quando você sente um enorme tesão pela mesma pessoa. Se eu estava fodido? Mas é lógico! Eu a mataria sem problemas, mas não me perdoaria se não provasse do fogo dela antes! Minha curiosidade não parava de se perguntar como ela era nua, a cara de prazer que ela fazia quando atingia seu ápice, ou melhor, olha-la enquanto eu fodia ela de quatro.
- Meu deus, essa mulher vai me endoidar! – disse alto, sem me importar com os olhares alheios das pessoas que passavam na rua.
Como o destino é irônico, não? Após minha mente maluca fazer com que eu ficasse com pensamentos inapropriados de na minha mente, tenho que esbarrar com ela na rua, de mini saia e regata preta. Ela não me dá escolhas mesmo! Desse jeito vou ter que fode-la aqui, agora, na frente de todos.
- Oi, – ela disse com aquela merda de sorriso transbordando malícia pra mim.
- E ai, .- sorri sem jeito, tentando avisar ao Juca para não se animar porque a festa iria demorar para começar, então seria muito decente se ele não se endurecesse.
- O que faz aqui? – ela perguntou curiosa, fazendo uma cara que eu julgava ser linda. Mas, não podemos se enganar com , senhoras e senhores, anotem isso, não se enganem com ela!
- Eu? – disse nervoso, como iria dizer a ela que estava caminhando no parque e pensando em algumas maneiras de fode-la? – Eu, é... Eu estava caminhando. – sorri sem graça.
- Humm... – ela franziu o cenho. – Vamos tomar sorvete? – arqueei a sobrancelha, ela estava mesmo encanada com essa história de tomar um sorvete. – Ah, qual é, , é só um sorvetinho. - ela insistiu.
- Hmmmm... Ok então – sorri, e dei o braço para que ela passasse o dela entre o meu.
Caminhamos até uma sorveteria perto da praça. Era a melhor sorveteria da Itália, creio eu, venho aqui desde criança e não a troco por nada.
Sorri para uma velhinha que nos observava entrar.
- Boa tarde! – disse ao atendente.
- Olá – o rapaz disse todo galante para ela.
- Eu quero um cascão de céu azul e menta com chocolate – ela disse quase como uma criança, pude jurar que seus olhos até brilhavam.
- Dois, por favor – pisquei para o rapaz que ficou visivelmente emburrado após ver que estava “acompanhada”. Mal sabe da história, meu caro, mal sabe...
e eu pegamos nossos cascão e fomos até uma mesinha que tinha na sorveteria.
Ela começou a tomar seu sorvete, dando uma lambida aqui, outra ali, e meus pensamentos sujíssimos começaram a fluir na minha mente com mais clareza, é obvio que, se eu continuar olhando ela tomar essa merda de sorvete, capaz de eu começar a babar aqui. Mas imagina ela me chupando? Deve ser um arraso...
- Nossa, nunca vim aqui, é muito bom! – disse, me tirando do transe. Sorri para ela quando percebi que o canto da boca dela estava suja. Me inclinei até ela e a limpei, por incrível que pareça sem malícia alguma, e a vi corar. Era muito fofo, ver vermelha por uma coisa simples.

Itália, 30 de maio de 2012
09:08pm pov’s


- Me chamou? – perguntei ao Charlie.
- Sim, , hoje você vai investigar uma coisa pra mim e, se alguém tentar interromper, pode matar – Charlie disse, impaciente. – Estou completamente esgotado com as coisas que andam acontecendo por essa cidade. Cansei de poupar a vida das pessoas, então elimine todos que te encher o saco, e também, estou até agora esperando a cabeça de !
Prendi a respiração por um tempo, o assunto de estava virando algo complicado para mim, o porquê? Eu também não fazia ideia!
- Já estou resolvendo isso, ele é esperto demais, Charlie, preciso de mais tempo. – mordi minha boca por pura mania.
- Tudo bem, pode ir, ! – ele fez um gesto para mim com as mãos, indicando a porta.
Soltei a respiração de uma vez, logo após que fechei aquela maldita porta. Meu Deus! O que anda acontecendo comigo? Que sensação estranha. Eu realmente preciso de férias!

Itália, 01 de junho de 2012
11:37am pov


Já estava na hora de uma "aproximação" mais melosa, não podia ficar mais nessa rola e enrola. Engolindo completamente meu orgulho, convidei para um encontro casual no cinema. Seria estranho, a última vez que tive esse tipo de encontro, deve ter sido a uns 4 anos atrás. O que um emprego não faz com as pessoas!

19:34

Faz exatos quatro minutos que estou esperando a atrasada, vontade de me levantar do banco e ir embora? Não falta, mas algo dentro de mim, tirando meu emprego em jogo, não me deixa levantar meu traseiro da cadeira, algo que diz: "Fique. Você terá uma bela noite, uma surpreendente noite. Você não vai se arrepender. F fique, !"
Cinco minutos. Estava quase me levantando para ir, quando vi cruzar meu campo de visão, e que mulher era essa? Um vestido de um palmo acima do joelho, azul marinho, simples, mas tão... sexy. Sapatilhas vermelhas e o cabelo preso em um rabo de cavalo sem jeito, tão despojadamente sexual...
E lá estava eu, babando pela pessoa que teria que matar, novamente.
- Ei! – falei em um tom que chamasse atenção.
- Ah! – corou – Ai está você, pensei que não viria. – sorriu sem jeito, e eu a acompanhei.
- Claro que viria. – galanteei – E ai, vai querer assistir qual filme? – me levantei e a cumprimentei com um beijo estalado no rosto, afinal, tinha que conquista-la, não?
- Ah, qualquer um, só quero dizer que estou com fome, muita fome. – ela sorriu, mostrando aqueles belos alinhados dentes brancos.
- Tudo bem, linda, vamos assistir um filme e depois comer, ok? – ela assentiu e seguimos até à bilheteria.
Depois de discutirmos umas meia hora para decidir o bendito filme, optamos por um de comédia, onde saiu com um sorriso estampado de orelha a orelha, já que para mim, o mais votado seria de guerra.
- A próxima vai ser o que eu escolher – Disse emburrado.
riu.
- Ahh, , pare com esta manha, não combina com você. – rolei os olhos, sorrindo. – Mas então... – continuou – quer dizer que vai ter próxima vez? – ela sorriu, aquele sorriso cafajeste, típico de .
- Só se você quiser. – pisquei para ela. Maliciosamente!

O filme foi uma beleza, tão engraçado que a cada um minuto, gargalhava ao meu lado, e acabei reparando que era linda gargalhando.
- Vem, , vamos comer no Mc. Preciso de um mega Big Mc. – disse me puxando pela mão.
- Estou indo, sua doida. – falei rindo, sendo puxado por ela.
***
- MEU DEUS! – exclamou – Se eu comer mais um grão, irei explodir – ela disse alisando sua barriga.
- Ah, qual é – disse a empurrando pelo ombro -, não cabe mais nenhum sorvetinho? – disse sorrindo.
- Por que meu menino está acompanhado e eu não sabia disso? – prendi a respiração na hora, não podia ser verdade, não, ali não.
- Oi, mãe. – sorri amarelado para a senhora que estava na minha frente, mas conhecida como minha mãe.
- Olá, , meu garoto! Como vai? Que bela moça você arranjou, em? – minha mãe disse levantando as sobrancelhas para mim.
- Quem diria em, meu garoto, que bela mulher! – meu pai fez uma cara surpresa.
- Oi –sorri sem jeito -, essa é , minha namorada. – sorri, mas parecia estar com alguma dor, já que arregalei meus olhos para que ela entendesse a tal mentira e entrasse na onda.
- Olá, senhor e senhora , é um prazer em finalmente conhecê-los – sorriu cordialmente.
- Uhuhuh – mamãe fez um barulho engraçado com a boca -, não é mesmo que nosso garoto está namorando, Augustus. – sorriu para meu pai. – Não sei porque não te apresentou antes, mas é um prazer, querida...
- Filho, você vai amanhã, né? Afinal, não é todo dia que seu velho aqui faz 70 anos.
- Claro, pai. – cocei a cabeça sem jeito.
- NATHAN THIAGO SMITH – minha mãe gritou assustando tanto eu quanto . -, cade a sua educação, além de não nos apresentar a sua namorada, não a chama para a festa de seu pai?
- Mas, eu...
- Sem mas!
- Como você sabe que eu não a convidei? – arqueei minha sobrancelha.
- Está estampado na cara dela, a pobre menina parece uma barata tonta. – mamãe respirou fundo. – Me desculpe, pela pouca educação que possui, mas lhe garanto que a dei, ele que não possui o habito de usar. Minha querida, você está convidada para a festa de Augustus, e não aceito não como resposta! Agora tenho que ir, preciso comprar uma camisa decente para seu pai, faz séculos que ele só usa ela. – mamãe revirou os olhos. – até mais, queridos. – apertou nossas bochechas e saiu logo em seguida.
Se eu estava vermelho? Parecia mais um pimentão, não havia coragem no mundo que fazia com que eu olhasse para naquele momento.
- Eles, é... – começou – São tão fofos – ela sorriu.
- Eu sei que você deve ta pensando, “como são velhos” – fiz aspas com as mãos –, mas eu sou o mais novo dos cinco irmãos. Então, amanhã te pego as sete?
- Ou, ou, ou, ou. – ela balançou as mãos – Como assim me pega as sete?
- Ué, você não ouviu a senhora Margot, ? Se eu aparecer lá sem você ela irá me matar, por favor?
me analisou por um instante, bufando logo em seguida.
- Ok, ok, , mas só se você me pagar um sorvete.
- Pago o que você quiser, namorada. – ela sorriu, rolando os olhos e andando logo em seguida para a sorveteria mais perto.

Italia, 02 de junho de 2012
19:02pm pov


Esse encontro seria a chave base para eu poder começar a desmontar , isso era óbvio, conhecer a família dele seria minha carta na manga, que me faria estar vários passos a frente dele, tudo tinha que sair perfeito, tudo tem que sair perfeito!
Escutei a buzina e soube que ele tinha chegado, essa era minha grande chance.
- Oi – o cumprimentei com um beijo no rosto.
- Ei – ele sorriu nervoso. – , antes de mais nada, sei que não temos um bom histórico e tudo mais, mas, eu te peço por favor, não desaponte minha família, eu preciso muito que eles pensem que eu estou bem, e feliz com você, eles andam muito no meu pé, sabe? Afinal, eu sou o mais novo, - ele passou uma das mãos no cabelo, nervoso. – então, eu te peço por favor, novamente, da pra fingir que somos o “casal perfeito”? – fez aspas com as mãos.
Ok, ele estava claramente nervoso.
- Mas é claro, namorado. – sorri para ele.
Esse dia ia me render muito, e eu mal podia esperar para ver no que ia dar.
Sorri maliciosa e Nat engoliu seco.
***
Eu podia esperar qualquer coisa, menos uma, os senhores ’s moravam numa puta mansão. A casa era enorme.
estacionou o carro, e abriu a porta para mim, que eu achei até que um gesto lindo.
Mesmo que eu tentasse negar, ele estava irresistivelmente maravilhoso, gostoso, e tudo de bom! Uma blusa social preta, calça meio agarrada branca que delineava bem seu bumbum, e um sapatênis azul marinho, ele estava sensacional, tão sensacional que minha amiga aqui de baixo apitou a partir do momento em que ele laçou seus braços em minha cintura, apertando com certa firmeza que me dizia claramente: sexo.
Antes que me perguntem. Sim, eu estava pingando de tesão por ele, e achava isso um absurdo, mas preferi admitir para mim mesma do que viver numa luta interior sem fim.
***
De três coisas eu tinha certeza, a família do era demais, a comida estava sensacional, e ? Ou ele fingiu extremamente bem, ou há alguém completamente diferente dentro dele, e esse alguém, só aflora quando esta perto de sua família.
Estavámos todos – quando digo todos, incluo os outros irmãos deles – sentados numa das salas de estar. Tudo estava ocorrendo extremamente bem, bem até demais , diria.
- Mas então, querido, como foi que você conheceu essa flor de menina? – perguntou a senhora Margot.
Meu coração parou, olhei para , e o vi chocado como eu, seus olhos pareciam que iam esbugalhar para fora. Prendi a respiração. Como não havíamos combinado nada desde tipo? Lógico que alguém ia perguntar sobre isso, todo mundo gosta dessas “histórias de amor”. Eu precisava agir, todos estavam nos olhando estranhos, percebendo que havia algo ali. Me prontifiquei para falar...
- me viu, uma vez na rua, e não me tirou da cabeça mais – começou a tagarelar o grandíssimo filho da puta -, dai um dia, ela me encontrou correndo no park, foi até mim e começou a falar, eu fiquei sem jeito no começo, é claro. – ele sorriu galanteador. Nessa hora, eu já devia estar roxa de raiva. Aquele projeto de homem gostoso estúpido! Mas não podia deixar aquilo assim.
- Pode deixar que eu continuo, querido. – sorri para ele e depositei uma mão em sua perna, de canto de olhos, vi ele engolir seco. – No começo da nossa conversa, trocamos nosso número, mas com o decorrer dela, percebi que ele não era tudo aquilo, faltava algo, arrumei uma desculpa e saí de perto dele. Mas, quem ficou louco depois disso foi ele – sorri cordialmente, e me olhava com olhos ferozmente sensual. – Porém, eu me havia esquecido de um certo detalhe, eu tinha passado meu número, e ele me ligou incontáveis vezes, desesperado, até que marcamos um encontro em sua casa, onde...
- Onde nós transamos pela primeira vez – ele disse disparado, me cortando, olhei incrédula para ele. –, vocês tinham que ver, nossa primeira vez e ela gozou três vezes, ficou louquinha.
Eu estava vermelha de raiva, ódio, vergonha, frustração e... Tesão? Mordi meu lábio.
- Não se deixe enganar, querido, seu pau é tão pequeno! – e sorri para ele, que ficou roxo de raiva, nesse momento, seus pais e irmãos já estavam de queixo caído, mas não era por menos, depois de um assunto desses.
- Mas, você é louca por esse “pau pequeno” – fez aspas -, e não vive sem. – sorriu para mim.
- Esse é meu filho! – Augustus bateu em suas costas. – Trace todas, com sua mãe foi assim, ela se apaixonou pelo sexo!
E agora era eu quem estava de boca aberta. “Seu pau é pequeno, Augustus”, “sua teta sempre foi caída”, e assim foi, milhares e milhares de frases estranhas soando em meus ouvidos, sendo faladas pelos senhores . E seus filhos, agora, nesse exato momento, estavam abrindo um abismo no chão, de tanto que seus queixos caíram. Apenas dava risada, e me olhava, com seus olhos verdes pegando fogo!
Me levantei discretamente para ir ao banheiro ou qualquer lugar onde não envolvesse aquele assunto estranho, precisava de ar, que família maluca!
Estava quase fechando a porta do banheiro, quando um pé que continha um sapatênis azul marinho me impediu de tal ato. Abrindo a porta em seguida.
- Que história aquela de pau pequeno? Você nem sequer já viu meu pau! – ele disse claramente incomodado – E quer saber? Ele é enorme, se eu quisesse te arrebentaria por dentro e te deixaria pedindo por mais! – ele disse todo convincente.
- Ah, pare, por favor, , ai já é demais, você... – apontei para ele, chegando bem perto e dedilhando meus dedos até o seu membro que acordou com meu apertão. – fala tanto que é o foda, comedor, mas esquece que eu entendo muito sobre sexo, também – massageei seu membro por fora da calça. E o senti, ele era realmente enorme!
- , pare ou eu não respondo por mim! – ele disse segurando a respiração.
Dei mais um apertão em seu membro rígido, como um sinal claro de provocação.
me pegou pelas pernas e me sentou na bancada do banheiro. Me olhou com seus olhos borbulhando tesão.
Se seus olhos borbulhavam tesão, imagina o resto do corpo!
Ele segurou firmemente meu cabelo e se aproximou lentamente, roçando seus lábios macios aos meus, lambeu suavemente minha boca, seu hálito quente bateu sobre meu rosto, aquele pequeno banheiro não aguentaria mais uma gota de tesão! Ele passou novamente sua língua em mim, e eu a suguei com gosto, escutando o baixo gemido dele de aprovação! Começamos um beijo suave, nossas línguas dançavam umas com as outras. O beijo dele, o gosto dele... era irresistível. Cada apertada que ele dava em minha perna, e puxada no cabelo, me levava a lua e voltava. Já estava começando a ficar quente demais aquele lugar!
Comecei desabotoar sua blusa, e ele a levantar meu vestido. Me despiu, e fiquei apenas de calcinha, já que o vestido tinha bojo. E ele mostrou seus belos músculos quando tirou sua blusa e calça.
Ele devia ser um deus, o deus do sexo talvez? Apenas seu olhar já me causava calafrios, seus toques faziam com que eu me molhasse mais e mais.
A essa altura, ele já sugava um de meus seios, e apertava o outro. Aquilo estava bom demais para ser verdade! Ele subiu beijando até minha orelha, onde eu me estremeci toda quando aquela voz grossa, soando sexo falou:
- Eu quero sentir seu gostinho, linda, deve ser tão bom – alisou minha entrada por cima da calcinha. -, posso?
- Se você começar, só vai parar quando me fizer gozar! – ele me olhou sorrindo de lado, e eu soube que se ele me olhasse daquele jeito por mais alguns segundos, eu teria gozado sem precisar de mais nada!
Eu já estava pingando de tesão quando abaixou até a direção da minha boceta. Ela tremia regularmente, de tanta vontade. Ele me mordeu suavemente ali, em cima da calcinha e eu soltei um gemido baixo, quase inaudível.
Com uma das mãos ele arrancou de mim a última peça de roupa que faltava. Começou beijando delicadamente minha perna, virilha e chegou em meu clitóris. Onde o bolinou suavemente, me encarando. Depois fechou seus olhos e começou seus movimentos.
O cara era realmente um deus! Começou me lambendo toda, logo em seguida sugou meu clitóris e eu soltei um gemido mais alto. Alto o bastante para ele parar de sugar, depositar seu dedão no lugar da sua boca e fazer uma pressão suave e gostosa
- Silêncio, minha linda, você não quer que eles escutem, não é mesmo? Mesmo seu gemido sendo uma delicia, temos que ficar quietos, gostosa. – e minha vagina vibrou com aquele elogio.
voltou a massagear meu clitóris com sua língua, e me foder com dois dedos.
Aquilo tudo estava sendo demais para mim. Eu mordia fortemente minha boca para que ninguém me escutasse, enquanto estava tendo o melhor sexo oral de minha vida. Aquela pontada na altura do umbigo conhecido começou a dar em mim.
- Por favor, lindo, não para. – falei rebolando em sua boca.
- Goza gostoso para mim, delicia. – e com essas palavras eu gozei, baixinho.

Meu vestido estava amaçado, eu estava descabelada, e mesmo com aquela gozada sensacional, eu queria mais. E isso me deixava puta da vida! estava todo amaçado também, mas com um sorriso de orelha a orelha.
A senhora Margot me mostrou as fotos de quando ele era pequeno, uma gracinha, diga-se de passagem.
- E essa foi quando ele se sujou todo, eu tinha acabado de limpar a casa e fiz ele ficar pelado no quintal e tomar banho de torneira! – ela apontou para uma foto onde mostrava com uma cara de inconsolável.
- Eu sofri muito, esse dia. – ele sentou-se ao meu lado, beijando meu rosto e fazendo cara triste.
Sim, nós estávamos levando muito a sério esse negócio de “casal perfeito”.
- Ai, que dó do meu amor! – disse sorrindo, aproveitando para roubar um beijo seu.
logo se afastou e foi conversar com seu pai, pedi licença para Margot e ao invés de ir ao banheiro, fui bisbilhotar a conversa alheia.
- Você é um cara de sorte, , ela é uma ótima menina, eu e sua mãe estamos tão contente por você!
- Obrigada, pai, ela é realmente incrível – ele disse, e eu pude sentir o sorriso se formando em seu rosto.
Meu coração parou, o porquê? Preferia não pensar no momento.
- Espero que vocês tenham um futuro, sabe? Se casar, ter filhos. Ela é tão linda! – Augustus continuou.
- Eu também espero, pai. Também espero! – ele disse rindo, dando tapas nas costas de seu pai, e voltando para a sala.
Engoli a seco. Eu estava fodida!
***
- Obrigada por hoje, , se quer saber, eu gostei muito!
- Não há de que, – sorri sem graça e ele tirou uma mecha que caiu em meus olhos, ergueu meu rosto com uma de sua mão, enquanto a outra acariciava meu cabelo.
- Boa noite, namorado. – sorri para ele, e depositei um delicado e longo selinho.
E ali, havíamos deixado claro um para o outro, como nosso “ódio” havia mudado, drasticamente...

Itália, 05 de junho de 2012
21:34 pov


- Mas uma, por favor! – pedi para Josh. Por algum motivo, vivia sonhando com uma mulher de cabelos longos, sorriso doce e olhos castanhos. Me via bastante interessado por essa mulher em meu sonho. E isso não é era bom. Jeff estava comigo, no Fritz, perdendo mais uma partida no bilhar. Estávamos rindo quando entrou. Fiquei congelado, não sei porque, mas a presença dela fazia minhas mãos soar, pernas tremerem, respiração acelerar. Macumba ruim!
Seus olhos castanhos cruzaram com os meus, e seu típico sorriso doce surgiu em seus lábios, e antes que eu pudesse me conter, havia retribuído o sorriso.
Jeff me cutucou com o cotovelo, claramente confuso.
- Que sorrisinho gay é esse, cara? Você sabe que vai ter que mata-lá, né,
- Lógico que sei! – mexi em meus cabelos, nervoso. – Você esqueceu que eu tenho que conquista-lá e bla bla – revirei os olhos para ele.
- Tudo bem, cara, só fiquei confuso! Mas então, você quer mais uma partida? – Jeff me olhou, se apoiando no taco.
- Claro, cara, vamos lá. – sorri amarelo, dando tapas em suas costas.
***
Aquele ambiente já estava ficando pequeno de mais, não conseguia parar de olhar para . Aquele rosto angelical simplesmente me chamava. Era impossível não ficar admirando aquilo.
- Eiiii, ou, dude! Terra chamando – Jeff estalou os dedos no meu rosto. -, o que anda acontecendo com você? – olhou desconfiado. – NÃO! NÃO PODE SER – ele deu risada. -, você está mesmo amarradão nela, por isso não tira os olhos de lá!
- Não, espera. O que? Lógico que não, dude! – sorri amarelo para ele, só não estou muito bem, vou no banheiro rapidão. – pisquei e saí de perto dele. Eu só precisava de um pouco de paz.
- Meus amigos estão reparando! – escutei aquela doce voz falar.
- Hã? – arqueei a sobrancelha confuso – Eles perceberam os olhares, !
- E o que você sugere, ? – passei uma das mãos nos meus lábios. – Não faço por mal, entende? Hora que vejo, já estou olhando para você e sua turma. Mas você também ficou olhando, então não jogue a culpa em mim!
- Ok, me desculpa, Nathp, é que é ruim!
- Sabe o que é ruim? – ela me olhou curiosa. – Olhar para essa sua boca linda e não poder beija-lá.
Sem pensar novamente, agarrei seus cabelos e me aproximei de sua boca, dando vários selinhos. Começamos um beijo calmo, onde logo foi quebrado por uma mordida que acabei levando na boca, uma mordida forte, e deliciosa. Aquilo só me serviu como um convite para beijá-la mais e mais.
A segurei pelas pernas, e sem conseguir enxergar, fiz o caminho até a porta do banheiro, a empurrei com as costas, e assim que ela se fechou, a tranquei para não termos visitas indesejáveis.
Depositei na pia e separei nossos lábios, eu precisava de ar, aquela mulher era puro fogo. Assim que me recompus, a ataquei. Nunca havia beijado alguém como ela. Nossos corpos falavam por nós. Falavam tudo aquilo que queríamos dizer, mas não podíamos. Eu estava começando a tirar sua blusa, mas só começando quando ela me impediu:
- Por que sempre que nos pegamos é no banheiro? – sorri para ela, e lhe dei vários selinhos.
- Não sei, pequena, me diga você. – tirei uma mecha que havia caído em seus olhos. – Deve ter algum ar afrodisíaco aqui que nos chama.
Ela gargalhou, e meu coração parou. Que risada gostosa, que sensação boa que estava sentindo.
- Eu preciso ir, , eles devem estar preocupados. Me desculpe! – desceu da pia, arrumou seu cabelo com a maior calma Olhou para mim, e depositou um beijo demorado e delicado em meus lábios. E me deixou desamparado, no meio de um banheiro em um bar. Com a boca formigando onde ela tinha deixado o selinho mais gostoso que havia no mundo.

Itália, 20 de junho de 2012
09:12 am pov


Abri os olhos, e a primeira coisa que pensei foi: que puta saudades da . Aquela mulher estava dominando minha mente, me deixando simplesmente louco, ela estava literalmente, arrancando aos poucos a pouca sanidade que restava de mim.
Precisava sair para correr, tirar essas coisas de minha mente. Senhor amado, me abençoe!
Isso não é normal!

Estava correndo igual um maluco, para tentar tirar a louca da minha cabeça quando comecei a pensar mais ainda. Será que eu estava apaixonado? E se tivesse, eu estaria apaixonado por uma pessoa que SOCOU a minha cara no primeiro encontro. E para piorar, por uma pessoa que eu teria que matar.
Parei para respirar.
1, 2, 3... Estava perdendo o ar, merda, merda...
- MERDA! – gritei exaltado, chutando a grama.
- Por que está tão bravo, querido? – escutei aquela voz doce atras de mim, e quis abraçá-la.
- Hã? Eu? – apontei para mim.
- Sim, você. – apontou para mim.
- Ahhh, eu!! – sorri amarelado, tentando disfarçar. – Só estou com alguns problemas. – balancei a mão. – E você, pequena, o que faz aqui?
- Estou correndo. – ela sorriu. – Você sumiu. – ela falou baixinho.
- Eu nada, você que sumiu! – retruquei.
- EUUU? Eu nada, você – arrebitou o nariz, e eu sorri, como ela era linda.
- Aceita jantar comigo? Na minha casa, hoje? – perguntei sem jeito.
- Eu? – ela riu corando. – Claro! As oito?
- As oito – concordei com a cabeça.
Dei um beijo demorado em seu rosto. E saí correndo.
As oito... Corei levemente com meu pensamento, e sorri involuntariamente.

19:59pm

Um minuto, e estava com as mãos suando, a carne já estava no forno. O arroz no fogo. Estava tudo divino! Mesa arrumada, com flores, vinho, nem eu estava me reconhecendo! Maldita mulher dos cabelos longos e olhos castanhos!
A campainha tocou, e eu fui correndo abrir a porta, como um adolescente! Abri a porta e parecia uma miragem, que mulher era aquela? Dei passagem para ela entrar, fechei a porta e nem me liguei se tinha ou não trancado ela.
- Oi – ela disse toda doce
Beijei sua bochecha, acho que se eu abrisse a boca, sairia merda.
***
O jantar havia saído tudo perfeito, me elogiou umas trezentas vezes, falando que jamais esperava que eu cozinhasse daquela maneira. Estávamos deitados na sala, assistindo filme. Ela estava deitada em meu peito, e eu fazia cafuné naqueles cabelos tão cheirosos.
- Seu cabelo tem um cheirinho tão bom, parece morango. – segurei uma mecha e levei até meu nariz, inalando aquele aroma delicioso.
- É morango – ela sorriu. -, digo, meu shampoo é de morango.
- Nunca mude, por favor! – ela me olhou, e eu sorri sincero, como eu estava me sentindo leve. Voltei a acaricia-lá e a vi fechar os olhos, ainda com aquele sorriso gostoso. Aquela boca me parecia tão convidativa que não aguentei. Beijei-a. E ela se assustou, de início. Mas logo cedeu.
Cada vez que a beijava, parecia que seria o melhor gosto que havia provado em toda minha vida. Era único! Deslizei minha mão para sua cintura, e dei um leve apertão, suspirou! Ela depositou uma mão em meus cabelos, enquanto a outra fazia um carinho gostoso nas minhas costas.
Tirei a blusa de sem mais enrolação, estava louco por ela, queria sentir seu gostinho de novo, ouvir seus gemidos, ser arranhado.
O jantar tinha sido perfeito, o beijo estava perfeito, mas nem sempre o universo conspira ao meu favor. O celular de começou a tocar tantas vezes que parei o beijo para ela atender, eu já estava só de cueca e ela de sutiã e calça, mostrando suas belas curvas.
- E... eu preciso ir! – ela disse baixinho. A olhei desconfiado.
- Aconteceu algo, ? – perguntei.
- Não, , eu preciso ir! – disse dessa vez mais dura. Concordei com a cabeça. E vi que os olhos de começavam marejar.
Ela não disse nada até a porta de casa, colocou sua blusa com a maior calma, respirou fundo incontáveis vezes. E aquilo me assustava muito!
- Adeus, ! – disse amargamente.
Tranquei a respiração e não consegui dizer um A. Aquele “adeus” me soava tão estranho. Como se eu jamais fosse vê-la novamente, fosse beijá-la... Minha respiração acelerou. Minha garganta secou. Eu estava tremendo. E comecei a me odiar...
Me odiava, me odiava tanto que seria capaz de exterminar um continente inteiro com as próprias mãos, me odiava por me ansiar pelo seus toques, para sentir o cheiro de sua pele, de seu cabelo, para ver aqueles dentes brancos alinhados sorrindo... Eu me odiava por querê-la tanto, por me fazer viciar nela, ela era minha droga, ela era meu louco amor e não tinha mais como negar, eu estava completamente apaixonado mesmo não querendo admitir.

Itália, 21 de junho de 2012
06:45am pov


Depois da ligação de Charlie, não consegui mais dormir. Suas palavras soavam tão duras.
Pisquei fortemente, não iria mais chorar. Não iria... Mas ele queria me matar?

Flashback on

Eu já estava sem minha blusa, em um gostoso amasso com , até que meu celular começou a tocar incontáveis vezes. Com pouca vontade, atendi aquela merda, quem me ligaria as 23:00 h?
Olhei no visor e vi o nome de Charlie. Coisa boa não era! Atendi e logo o escutei!
- Oh céus! Graças a Deus ! Escute, eu sei bem que você está com agora, então não precisa falar nada, só ouça com atenção! Lembra aquela missão que tentaram te matar? Era ele, ! Ele tentou te matar! E agora eu descobri que foi designado para te executar! Antes, foi coincidência ele ter te acertado aquela bala! Mas dessa vez não! Saia daí imediatamente! Sua segurança vale mais, depois damos um jeito de matar esse desgraçado! Apenas saía dai, agora!”

Flashback off

Merda de pensamentos! Como assim tinha que me matar, logo agora que estávamos assim?
- FILHO DA PUTA! – gritei e taquei um vaso na parede.
Aquilo não ia ficar assim, jamais iria permitir! Eu ia falar com ! Ia acabar com a raça dele! Ia acabar com ele por ele tentar me enganar! Filho da puta.
***
Cheguei na frente da casa de , e sem pensar suas vezes, quebrei a janela de sua sala, pulando para dentro de sua casa. Aquele desgraçado! Estava chorando de raiva. E eu odiava chorar de raiva.
Cheguei no quarto dele e o vi dormindo. Babaca, eu quebrei a porra da janela dele e ele não tinha escutado. Peguei minha arma, era a hora de estourar sua cabeça. Estava apontando para ele, quando ele virou de lado dormindo.
- ... – e sorriu.
Ele estava sonhando comigo? Pois se tivesse, eu queria mais que tudo se explodisse, primeiro ia tirar minhas curiosidades, depois matá-lo.
Procurei por um balde, e o enchi de água e gelo. Parei do lado de sua cama e despejei todo o conteúdo do balde na cabeça de . Ele levantou completamente assustado, com seus olhos regalados.
[n/a: se quiserem, podem por a música “crazy in love” – nome da fanfic para tocar. Mas é opcional]
- Você está louca? – passou a mão no rosto para tirar o excesso de água.
- Como assim você quer me matar? – pulei em cima dele e o soquei, eu tinha realmente perdido o raciocínio.
- Como assim VOCÊ – ele apontou para mim – quer me matar!
- NÃO SEJA IDIOTA, SMITH, EU PERGUNTEI PRIMEIRO! – bati no seu peito de novo.
Em um movimento rápido, ele trocou de posição, tentando me dominar.
- Aquele telefonema de ontem foi sobre isso? Por isso foi embora? – ele perguntou segurando meus pulsos.
- EU... EU ESTAVA CONFIANDO EM VOCÊ. VOCÊ FEZ SEXO ORAL EM MIM, COMO OUSA QUERER ME MATAR.
- JESS, PARA! Eu não queria te matar, eu tenho que te matar, mas não consigo, porra! – ele disse exaltado, sentando ao meu lado na cama, segurando os cabelos. Me olhou com aqueles olhos verdes, e isso foi tudo, foi o que tirou o resto de sanidade me restava.
Pulei em cima dele e comecei a beijá-lo, logo me correspondeu, apertando minha cintura. Ele se sentou comigo no colo, sem soltar o beijos, e me carregou até o banheiro, me colocou de pé, encostada na pia. Ele começou a apertar minha bunda deliciosamente, enquanto eu lhe arranhava, e descia meus beijos para seu pescoço.
segurou firme no decote de minha blusa, e puxou até começar a rasgar. Arrancou os pedaços de minha blusa e jogou no chão.
Desci minha mão até seu membro e comecei a acariciá-lo.
me virou de costas para ele, uma mão sua ficou em minha coxa, enquanto a outra subiu até meus cabelos, o puxou deliciosamente.
- Você me deixa louco! – sussurrou em minha orelha e depois a lambeu. Minha vagina já tremia de puro tesão. subiu sua mão que estava em minha coxa, e logo desabotoou minha calça. A tirado de mim às pressas. Ele começou a massagear minha intimidade por cima da calcinha. Eu já estava encharcada, estava pingando! Comecei a rebolar assim que ele apertou mais seus movimentos, logo puxou minha calcinha para o lado e me penetrou com dois dedos, puxando fortemente meu cabelo. Gemi alto!
Ele começou a me masturbar duma maneira indescritivelmente deliciosa. Seus movimentos eram deliciosos. Rebolava mais e mais a cada segundo.
- Pede! – ele disse lambendo minha orelha. – Pede, safada! Pede que eu te como! – ele dizia aquilo enquanto bolinava meu grelhinho. – pede! – deu um tapa em minha bunda.
- Me... Come... ... – disse com a voz falhada, de tanto tesão.
- Não entendi, gostosa. –deslizou três dedos para dentro de mim. Rindo gostoso. – Fala de novo. – disse beijando meu pescoço.
- Me come! Porra! Me come, . – logo após aquelas palavras ele apontou seu membro para minha entrada, me curvou até minhas mãos conseguissem se segurar na pia. Ficou me pirraçando com seu membro, deslizando ele no grelhinho até a minha entrada. Bateu na minha bunda novamente.
- Te como com o maior prazer, pequena. – e enfiou com tudo seu pau monstruoso dentro de mim. Gemi alto, praticamente gritei, que sensação boa.
começou a estocar cada vez mais forte, ele estava quase me rasgando. Puxava meu cabelo, batia em minha bunda, aquele sexo estava uma loucura. Ele parou de se mexer, tirou seu membro de mim e me virou de frente, me sentando na pia. E voltou a meter cada vez mais forte. Segurou minha cabeça com as duas mãos, acariciando meu rosto.
- Gostosa... – ele soltou essa palavra no ar e eu me contrai lá embaixo, ele gemeu. – você é tão apertada, não consigo mais segurar.
- Goza, amor! – disse o abraçando, mordi seu ombro, estava no meu limite, ia chegar no meu ápice logo, o aperto embaixo de meu umbigo indicava isso.
intensificou seus movimentos e eu gemi seu nome alto. Me tremi por inteira. Era o orgasmo mais longo que havia tido, caí morta em seus braços, estava esgotada.
- No banheiro, novamente... – falei sorrindo.
- Eu disse que tem algo afrodisíaco nele. – riu, me pegando em seus braços e me levando até sua cama. Me deitou e logo se juntou a mim. Nos cobrindo. Não sei porque, mas assim que deitei em sua cama, caí em um pesado sono, sendo acompanhada por .
Acordei, mas não abri os olhos, que cama deliciosa. Me espreguicei e encostei em algo, encostei em alguém... Abri os olhos e me deparei com... NATHAN? PELADO? Dei um berro estridente, acordou assustado e caiu da cama.
- MEU DEUS!!! O que você está fazendo aqui? – sentei confusa. – MEU DEUS, o que EU estou fazendo aqui? – e os pensamentos da manhã passada me atingiram com tudo. – EU NÃO ACREDITO! – disse abrindo a boca.
- Se lembrou de tudo? – disse se deitando ao meu lado, cruzando suas pernas. – Foi uma delicia, não?
Olhei desconfiada para ele e sorri. Deitei ao seu lado e estranhou meu gesto. Mas me abraçou logo em seguida.
- Realmente, foi uma delicia. – sorri maliciosa para ele. – Preciso do meu celular, fiquei um dia todo fora, vai saber o que aconteceu. – levantei e fui atrás de meu celular, e concordou e achou melhor fazer o mesmo.
Digitei a senha do meu, comecei a ler todas as mensagens. Estava tudo fodido! Meu Deus! Eles estavam atrás de . Olhei com os olhos marejados para ele, e ele fez o mesmo. Os dois lados estavam fodidos...
- Eles... Eles acham que eu demorei muito para completar minha missão e estão atras de você por conta própria. – falei com a pouca força que tinha. Ajoelhei no chão, sem saber uma alternativa.
veio correndo ao meu lado, me abraçou logo em seguida.
- Calma, pequena, nada vai acontecer, lhe garanto isso! Vamos dar um jeito, somos os cabeças das nossas máfias, lembra? – assenti – Ninguém vai fazer mal algum para ti! Jamais permitiria isso. – e ele me abraçou mais forte.
Beijei ele! Beijei como se fosse o último beijo de minha vida. Nós tínhamos que fugir, por enquanto, era a melhor opção.
- Nós temos que ir! – peguei um mapa em minha bolsa e comecei a circular algumas regiões, lado sul e sudeste vão estar cheios dos meus, passei a caneta para ele, que pensou rapidamente, fazendo os mesmo círculos em outras direções.
- Leste e Oeste estão os meus. – ele disse pensativo.
- Ok! Temos duas hora para chegar ao limite no Norte! O mais longe possível. Bem aqui – fiz um X no mapa –, eu tenho uma casa onde ninguém sabe, cheia de suprimentos, armas e munição, vamos para lá, e tentamos fazer um acordo com eles!
- E se o acordo não funcionar? – ele me olhou confuso.
- Nós estouraremos os miolos deles. – fechei o mapa, carreguei minha arma, esperei com sua mala e entrei em seu carro, aquele seria um dia e tanto!

pov

Jamais deixaria alguém encostar um dedo em ! Daria minha vida por isso. Estava a caminho do local onde ela me instruiu, quando a vi tirar um celular qualquer da bolsa.
- É pré-pago. Vão demorar mais para nos rastrear. – ligou ele logo em seguida, digitando alguns números. – Charlie, mande eles pararem! Eu não vou permitir que nos machuquem! Eu saio da máfia, faço com que o não faça mais nenhuma merda e selamos um acordo! Mas pare eles! Espero sua resposta em cinco minutos! – disse durona, desligando o celular logo em seguida. estava com um olhar mortal que dava medo em muito marmanjo.
- Nós vamos ficar bem, pequena! – disse apertando a perna dela. – Da aqui. – ela me passou seu celular. Comecei a ligar para Scarlet. Teria que impedi-la, não sabia como, mas teria! – Scar! Já chega com isso! Mande todos pararem, acabou essa merda, ACABOU! – disse assim que ela atendeu e a ouvi rir.
- Ahh, querido , todo apaixonado, mas não pense que eu a deixarei viver! – riu friamente e desligou o celular. MERDA!!!
- Ela não vai desistir! Teremos que matá-la! – disse socando o volante.
- Ta tudo bem, querido! Farei isso com o maior prazer. – disse sorrindo, pegando o celular de mim e atendendo a chamada em seguida.
Minutos se passaram e ela chegou em um acordou. Não iríamos interromper o caminho de sua máfia e eles nos deixariam em paz. Justo! Agora só tinhamos que lidar com Scarlet, e seus três guardas costas.
Chegamos até a casa que sugeriu, arrumamos todos os armamentos que precisaríamos e esperamos por eles! Cheio de vontade de me vingar, de todos.
***
Já estava me corroendo por dentro! Quanta demora! Eu sabia que tinha poucas chances. Scar deve ter instruído os melhores atiradores incluindo ela para nos matar.
Respirei fundo incontáveis vezes, não podia deixar morrer aqui! Ela tinha tanto para viver ainda, ela é tão linda...
Bumm! Escutamos um barulho na porta...
Bummm!!
Outro.
Segurei as mãos de , beijei sua testa. Era agora.
Bummm! E eles estavam dentro da enorme casa. Aquilo iria ser sanguinário!
- , vamos pegar os dois que vem primeiro, corremos e pulamos pela janela, isso nos dará tempo, tempo para matar Scarlet!
- Ok! Entendi! – afirmou , com seu revolver na mão.
- ... Nós sabemos que vocês estão ai. Apareça.
Respirei fundo, olhei para , ela balançou a cabeça e eu pulei na frente deles.
Soquei a cara de um com uma força incomum, eu precisava derrubar ele. Enquanto brigada com um dele. pegou seu parceiro por trás, e com um movimento rápido apagou ele. Fiquei surpreso! Aquela mulher era demais!
Consegui apagar o outro e corremos para a janela. Pulamos sem nenhuma dificuldade. Agora teríamos que correr. Muito!
- Vem, , vamos! – disse a puxando pela mão. E a protegi quando escutei um tiro ser disparado.
E outro...
Merda! Havia levado um de raspão pelo braço. E como ardia! Olhei para trás e vi Jeff tentando nos atingir. Não podia ser, justo ele?
Nos escondemos no bosque que continha a frente da casa.
- Fique aqui, está bem? , olha para mim! Não saía daqui! Eu já volto – a beijei com vontade, como se nunca mais fosse capaz de sentir aquele gosto, aquela sensação novamente. E corri!
Corri atrás da liberdade de , iria ter que matar Jeff, matar Scar. Eu iria matá-los. À máfia que dizia ser minha família...
Não! Eles não podiam ser minha família, eles queria me machucar, machucar a ! Aquilo estava errado.
Peguei Jeff por trás, dando-lhe um soco bem dado em sua nuca, ele caiu no chão! Mas ele era um cara difícil de derrubar, me passou uma rasteira e eu literalmente beijei o chão. Chutei sua canela assim que pude, e em um movimento rápido me levantei e fui para cima dele e o soquei. Soquei de novo! Dei incontáveis socos antes de sentir alguém me chutar. Caí sentado do chão.
- Eu sabia que não devia ter confiado em você. Dá para acreditar que se apaixonou por aquela vadiazinha? – Scar sorria, com um olhar sanguinário.
- Scarlet, pare! – coloquei as mãos para cima, em sinal de rendição, precisava agir logo, aquela mulher estava maluca.
- Pare? Olhe bem para minha cara, meu amor! – arregalou os olhos – Você mexeu com as pessoas erradas, ! Você fodeu tudo! E agora... – ela atirou em minha barriga, perto da cintura. – eu vou destruir você e aquela vadia!
- NÃO! – tentei me mover, mas saía muito sangue de mim, eu estava sem força, havia sido um dia estressante, e eu ainda tinha levado um tiro! Mas não podia deixar que ela a machucasse. Mas a escuridão estava tão próxima...
Tum, tum...

tum, tum...

Era o som de meu coração, eu sentia que estava cada hora mais perto do fim. Scarlet não a deixaria viver, e eu estava disposto a fazer de tudo para que ninguém a machucasse, por isso levei aquele tiro, porque eu a am...

Tum, tum...

Tum... tum... Sentia meu coração vacilar a cada segundo
Será que este é meu fim? Morrer por uma paixão, por um louco amor... A escuridão estava tão perto que eu nem pensava mais em lutar contra ela.

Tum...

- NATHAN!!! – ouvi chamarem meu nome. Abri os olhos, afinal, eu sabia muito bem de quem era aquela voz doce.
- Corra, ! Ela irá te matar! – falei com toda força que me restava.
- Não! – gritou – Acabou! – ela ergueu as mãos ensanguentadas – Eu a matei, acabou ! Estamos livres. – ela sorriu com aqueles lindos olhos castanhos marejados e se agachou ao meu lado.
- Tão linda! – sorri, acariciando sua bochecha e me entregando por completo para aquela escuridão.

Pi...

Pi...

Tentei abrir os olhos, mas era como se estivessem sido costurados.

Pi...

Mas eu precisava saber da onde vinha esse barulho! Eu tinha morrido, não tinha? Lembro-me muito bem daquela escuridão. Com certeza era o inferno me pregando uma peça, porque deus nenhum iria me querer lá no céu.

Anos depois...

O helicóptero já estava chegando perto de onde e iriam pular. Seria uma missão divertida, afinal, espionar era a coisa que eles mais gostavam de fazer. estava acabando de acertar o paraquedas em sua mulher, ajustando aqui e ali.
- E então, você lembra daquela loira do fritz? - comentou sorrindo malandro.
- Lembro - afirmou olhando-o desconfiada.
já estava se posicionando pra pular quando virou para trás e disse:
- Eu transei com ela - deu seu sorriso mais safado e pulou.
não conteve o impulso, e a vontade de socar a cara do namorado e pulou quase que imediatamente atrás dele.
- NATHAN, EU VOU TE MATAR, IDIOTA!
- Eu também te amo, meu amor! - essas foram as ultimas palavras que o piloto e copiloto conseguiram ouvir antes de imaginar a raiva de e a satisfação de por tê-la irritada.
- O amor é lindo! - o piloto disse ao copiloto, antes de voltar ao local de pouso.


Fim



Nota da autora: Hellou, leitoras lindas! E ai, o que acharam da minha primeira short? Antes de mais nada, deixa eu esclarecer algumas coisas: Os pps eram loucos um pelo outro, mas canalizavam esse desejo em raiva por puro egocentrismo!
Sim, eles criaram uma máfia própria! Ahhahaha... E agora vem os recados!
Obrigada por todos que leram a short até o fim, espero muito que tenham gostado! Quero agradecer a Kals pela oportunidade! E eu amo vocês! Ahahhaah qualquer dúvida meu Twitter é @casimeoni, fiquem à vontade! :*]




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