Finalizada em: 29/10/2020

Capítulo Único

É o terceiro ano da faculdade, onde todos os casais que se formaram no primeiro ano planejam seus trajes para o baile de final de ano. Mas o ano de e seria diferente. Sentados de costas um para o outro, sabia que aquelas seriam suas palavras finais, e não haveria baile para eles. havia partido seu coração, de tantas formas diferentes, que ela nem sabia como começar aquela conversa.
— Você tem algo para me dizer? — Perguntou ela, séria.
— Eu só posso te pedir desculpas. — Respondeu ele, cabisbaixo.
— DESCULPA? — Ela se levantou, bateu as mãos na mesa que estava de frente para ela, na sala de aula. — ... — Seus olhos se encheram de lágrimas. — Você mentiu para mim, você estava naquela maldita festa, naquele maldito lago com aquelas garotas! — Ela jogou uma foto na mesa que ele estava, e ele apenas fechou os olhos.
— O que você quer que eu faça? Eu já pedi desculpas! — Ele continuava de cabeça baixa.
— Quero que você vá para o inferno com suas desculpas! — Ela tirou a aliança do dedo e jogou no rosto dele, saindo da sala de aula, batendo a porta com força. Enquanto andava pelo corredor e enxugava suas lágrimas, enxergava as mesmas garotas da foto, rindo dela. Não teria baile e não teria rei e rainha do baile para ela, ela tentava ligar para seu irmão ir buscá-la, mas não conseguia sequer discar o número, ela viveu aquele relacionamento por tanto tempo, relevando tantas coisas, ela se sentia idiota. Apenas se sentou na calçada e chorou, aquele dia ficaria marcado como o dia que partiu seu coração. E o pior de tudo: antes de receber aquelas fotos, ela ia contar para ele que estava grávida.

3 anos depois...
3 anos se passaram, e na verdade, é aqui que a história começa. Não começa com e , começa com e . retorna para a casa dos seus pais, após perder o emprego e decidir cursar a faculdade de moda que ela tanto sonhou. E tentar ganhar a vida com uma criança, e sozinha, não era a coisa mais fácil do mundo, mas estar de volta, também não era. Agora todos saberiam que ela teve um bebê. Ela não estava preparada para isso, mas não tinha o que fazer, ela teria que enfrentar seu passado de um jeito ou de outro. E seria pior do que ela imaginava, ela torcia para que tivesse se mudado, assim como ela. Mas não, ele ainda morava na casa da frente, e não existiam dúvidas sobre o ser filho dele, quer dizer, eles eram exatamente iguais.
— Os ainda moram aqui? — Perguntou ela, descendo o carro do seu pai. Seu pai apenas olhou com uma cara feia para a casa da frente.
— Sim. — Respondeu ele, seco.
— Você vai conversar com eles? — Perguntou Anna, sua mãe.
— Ela não tem que conversar com ninguém! — Respondeu Elliot, fechando a porta do carro. — traiu minha filha e a deixou grávida, e nem sequer foi homem o suficiente de vir até nós para se desculpar. — Ele encarava a grande casa dos com uma cara feia. — Ela não deve satisfações a ele.
— Mas o ... — Anna foi interrompida por .
— Mãe, depois eu resolvo isso, certo? — Ela sorriu, com no colo. — Eu acabei de chegar, só quero descansar. — Anna retribuiu o sorriso, e segurou o neto. não queria pensar naquilo, pelo menos, não naquele momento. Ela entrou e viu toda a arrumação que seus pais fizeram para recebê-los, o quarto do estava perfeito, com decoração de nuvens, estava tudo tão lindo, que ela até se emocionou. Algum tempo depois, Eric, seu irmão mais velho, chegou a casa.
— Cadê o meu bebê? — Perguntou ele, indo em direção à irmã, que estava com no colo, sorriu. — Oi , oi bebê do tio! — Disse, pegando a criança no colo.
— Oi, irmãozinho. — Ela sorria, estava tão feliz de estar em casa, e de ter tanto amor para seu filho receber.
— Vim ajudar na sua mudança, eu tomo conta desse garoto lindo aqui, enquanto vocês arrumam tudo e você relaxa um pouco. — Disse ele, saindo pela porta. riu.
— Bom, eu vou tomar um banho e tirar um cochilo, mas qualquer coisa, me chamem! — Disse ela, subindo as escadas, rapidamente. Seus pais foram levando as malas para os quartos, e Anna foi esquentar a mamadeira.

escutava Talia falando besteiras durante todo o percurso até sua casa, estava pensando se deveria mesmo apresentá-la aos seus pais, mas já era tarde para mudar de ideia, enquanto ele pensava sobre isso, ela já havia entrado em sua casa. Ele apenas trancou o carro, e a seguiu.
— Oi, eu sou Talia, namorada do seu filho! — Disse ela, estendendo a mão para eles. Dean e Emily tinham uma expressão confusa em seus rostos, mas nenhum dos dois estendeu a mão, assim que sua mãe desfez a expressão confusa, ele já sabia onde aquilo ia dar. Emily limpou as mãos em uma toalha de prato, pois estavam preparando uma torta, e apertou a mão de menina, que ainda estava no ar.
— Namorada, hein? Quando se conheceram? — fechou os olhos, aquilo realmente havia sido um erro.
— Na faculdade.
— Então você é a sirigaita que fez meu filho e se separarem? — Emily a encarava com raiva, e Dean apenas desdenhou. Talia estava em choque. — é uma menina de ouro, ainda torço para que um dia meu filho se arrependa de seus erros. — Ela pigarreou. — Na verdade, eu sei que ele se arrependeu amargamente, ele deve se arrepender mais ainda quando olha para uma qualquer como você.
— Como é? — Perguntou Talia, se aproximando de Emily.
— Ok, chega! — Disse , puxando Talia pelo braço. — Isso foi um erro. — Ele virou de costas para os pais, e puxou a garota para a saída.
— Da próxima vez que trouxer uma mulher aqui, eu espero que seja a . — Disse Dean, apenas deu de ombros e saiu pela porta. Ele encarava a casa dos Ryes, doeu por bastante tempo olhar para lá, e não ver o sorriso de iluminando aquele local, ele havia se arrependido tanto do que fizera com a garota. Eles nasceram para ficar juntos, cresceram juntos, eram amigos de infância, passaram exatamente a vida inteira juntos, e por simplesmente ter sido um completo idiota, ele a perdeu. Perdeu a mulher que iluminava seus dias e sabe-se lá onde ela estaria naquele momento.
!!! — Disse Talia, nervosa. — Essa é a casa dela, não é? Você ainda quer ficar com ela? Por que você está encarando a casa dela?
— Do que você está falando? — Ele piscou e virou seu olhar para ela, a encarando sério.
— Você nem sequer disfarça, só me trouxe aqui para ser humilhada? Você quer terminar e me trouxe aqui para me fazer desistir? — Os olhos da garota estavam cheios de lágrimas. — Eu não deveria ter me metido entre vocês, de verdade, a culpa disso tudo é minha! O que eu tinha na cabeça quando resolvi investir em você? Vocês eram o casal perfeito.
— Talia, isso não importa mais, a foi embora. — Respondeu ele, seco, voltando a encarar a casa, quando se deparou com Eric, segurando uma criança no colo. E caminhou na direção dele.
— Aonde você vai? — Perguntou Talia, o seguindo.
— Falar com um velho amigo. — Ele sorriu de lado. — Eric! — Disse ele, se aproximando do mais velho, que se assustou.
? Minha nossa, você está maior que eu! Parece até mais velho. — Os dois riram, e deram um aperto de mãos.
— Não sabia que você tinha tido filhos, é da Rachel? — Perguntou ele, mexendo nas grandes bochechas da criança de olhos azuis.
— Ah, esse aqui? Não é meu, é da ! — Respondeu, fazendo cócegas na criança. Tanto ele, quanto Talia sentiram o peso daquelas palavras, ela só podia estar tendo um pesadelo.
— Da ? — Perguntou ele.
— Sim. — Respondeu uma voz feminina, atrás de Eric, surgindo na sua frente com uma mamadeira. Assim que seus olhos se encontraram, os dois sabiam que dali em diante, suas vidas seriam diferentes, ela ficou parada por uns segundos, e ele queria falar, mas sua voz não saía.
— Você voltou? — Perguntou Talia. — E com uma criança? Uma criança que não tem nem como negar que é filho dele? Você quer acabar com a minha vida, é? — apenas respirou fundo, escutando aquilo, e se aproximou da garota, segurando seu braço com força.
— Talia, certo? Eu me lembro de você, me lembro do que vocês fizeram no último ano, vocês foram quem estragaram a minha vida, acredito que se a minha presença e do meu filho, te fazem mal, é consequência de suas atitudes passadas. — Ela deu ênfase em “meu” e soltou o braço da garota.
— Tem razão. — Respondeu ela. — Acho que a culpada de tudo sou eu.
— Realmente. — Disse Emily, se aproximando com uma torta na mão, acompanhada por Dean.
— Na verdade, você teve sua parcela de culpa. — Disse , enquanto pegava no colo. — Mas o mais errado foi o , porque ele era quem tinha um compromisso comigo. — riu, fazendo-a sorrir.
— Quantos anos ele tem? — Perguntou , que olhava sério para o bebê, mas não esboçava reação que pudesse ser descrita.
— 2 anos e 5 meses. — Respondeu ela.
— Então você estava com 3 meses? — Perguntou ele, abaixando a cabeça.
— Sim, e quando fui embora eu estava com 6 meses, minha barriga já era bem visível. — Respondeu ela, bem séria.
— Eu vou embora. — Disse Talia levantando as mãos.
— Espera, deixa eu ver se eu entendi, esse bebê lindo, é meu neto? — Perguntou Dean, e assentiu. Emily sorria, e seus olhos brilhavam, Dean caminhou até eles e estendeu as mãos, perguntando se poderia segurá-lo, sorriu e entregou o bebê ao mais velho, que começou a chorar.
— Eu cansei disso. — Disse Talia, caminhando para atravessar a rua.
— Você ainda está aqui? — Perguntou Emily.
— Vá embora com essa energia ruim para longe do meu neto! — Disse Dean, sentiu pena, mas o que ela e a tinham feito sofrer, nem se comparava com aquela situação, mas nada ocorreu do jeito que ela queria, respirou fundo e foi até o pai, estendendo o braço para segurar a criança.
é um nome bonito. — Disse ele, sorrindo para o menino. sorriu.
— Por que não entram? — Perguntou Eric, e todos assentiram. Ela não tinha o que fazer, olhando para com o menino no colo, era como estar vendo o homem, só que bebê.
O clima na sala não estava o mais agradável, Elliot e Anna não gostavam da ideia de estar ali, principalmente Elliot, já Eric achava que era assim que tinha que ser. Pais e filhos reunidos.
— Já chega, né. — Disse Elliot indo em direção a , para pegar , mas o segurou.
— Deixe, pai. — Ela sorriu. — Ele é o pai. — Ela cruzou as pernas, e colocou a mão sobre o joelho, com um sorriso amarelo no rosto.
— Como faremos isso? — Perguntou Dean, era um pouco sem jeito, mas estava se divertindo com o menino.
— Ele pode buscá-lo quando quiser, mas se quiser registrá-lo como seu filho, eu vou cobrar a pensão. — Respondeu ela, bem séria. — Eu sei que ele não sabia da existência do , mas eu voltei por não ter como continuar trabalhando e cuidando dele, ele fica doente, precisa de mim, precisa de atenção, e eu não estou trabalhando.
— Eu pago, o que tiver que pagar, mas se ele é meu filho, é lógico que eu quero registrá-lo. — Respondeu , igualmente sério, porém ambos sorriram, após uma gargalhada de , que foi levantado pelo pai. — E se ele adoecer, não hesite em ligar, . — Ele se levantou. — Eu errei muito com vocês, mas esses olhos azuis me fizeram ficar mais arrependido ainda, eu sinto muito por tudo que aconteceu, mas se de algum modo eu puder corrigir. — Todos abaixaram a cabeça, e viraram o olhar para .
— Você pode, sendo um pai para o seu filho. — Ele sorriu. — Mas apenas isso, não somos amigos, namorados, ou algo do tipo! Somos os pais dele, e esse é o único motivo para vivermos em harmonia. — Ela se levantou. — Então estamos resolvidos? — Ele, que agora olhava para o chão, assentiu. fez menção a ir para o colo da mãe, que se aproximou e o segurou um pouco, e depois colocou no chão.
— Eu estou muito feliz de ter um neto, principalmente por ser seu filho, ! — Disse Dean, se aproximando e segurando a mão da mulher, que sorriu, Emily assentiu.
— Ele é igual ao quando pequeno. — Disse Emily, apertando as bochechas do neto.
— Bom, vamos deixar vocês se instalarem, depois resolvemos tudo, certo? — Disse , e ela assentiu. Ele mexeu na bochecha de e saiu da casa.
As próximas semanas foram tranquilas, ela estava retornando para a faculdade e passava bastante tempo com , até já estava aprendendo a chamá-lo de pai. observava pela sua casa, todas as vezes que Talia esteve lá, e inclusive supôs que a última vez que a viu, seria definitivamente sua última vez. Até porque semanas se passaram, e ela não tinha retornado. Desde que conheceu , estava bastante empolgado com a ideia de ser pai, todos os dias ele passava lá, para dar pelo menos um abraço no filho, e sempre levava algum presente, gostava de ver aquilo, e estava feliz por ter corrido tudo bem. Ela achou que não seria fácil retornar e dizer que ficou longe esse tempo todo com o filho deles, principalmente porque a criança não tinha nada a ver com os problemas dos pais. Tanto que agora, eles mantinham uma boa relação, mas infelizmente, ele perdeu os primeiros passos, as primeiras palavras, era triste. Só que ele parecia bem feliz, e isso ajudava muito, conseguia estudar e procurar um emprego, era bom não estar sozinha.
Era um dia chuvoso, Elliot e Anna estavam no interior, e estava estudando enquanto descansava, mas ela viu que suas bochechas estavam mais vermelhas que o normal, e quando colocou a mão nele, percebeu que ele estava com febre. De imediato ela ligou para .
, ér... Oi, está com febre e eu não sei o que pode ser, o pediatra me instruiu a não dar remédios por minha conta, e ele está com as bochechas bem vermelhas.
— Eu vou trocar de roupa e levamos ele no hospital. — Ele desligou, e ela foi se arrumar e arrumar seu filho. Não demorou muito para que tocasse a campainha.
— Oi, a cadeirinha está ali no sofá, pode pegar pra mim? — Perguntou ela, assim que abriu a porta, com e duas bolsas no braço, ele dormia.
— Tem cadeirinha no meu carro, vamos. — Ele pegou as bolsas do braço dela e ajudou a colocar na cadeirinha, eles entraram no carro, e ele foi em direção ao hospital.
— Desde quando você comprou uma cadeirinha? — Perguntou ela.
— Desde que eu descobri que tinha um filho. — Ele sorriu de lado, e ela riu fraco, virando o olhar para , preocupada. segurou a mão dela. — Vai ficar tudo bem. — Eles sorriram, mas ela soltou sua mão. Chegando no hospital ele estacionou, abriu o guarda-chuva e ajudou a entrar com e as bolsas. Na sala do pediatra, ela estava tensa, mas estava mais ainda.
— Aparentemente é apenas um resfriado, a mudança de temperatura influencia muito nisso. — O pediatra escreveu num papel. — Vou passar um remédio para a febre e para o resfriado, caso piore, vocês retornam, certo? — Ele entregou a receita. — Ele é um menino lindo, é aquele caso de “carreguei nove meses para vir a cara do pai” né? — Brincou ele, e eles riram.
— Tipo isso. — Respondeu , vestindo .
— Brincadeiras à parte, vocês tem um lindo filho! — O médico deu a mão a . — Devo chamar de “casal” ou?
— Não, não somos um casal. — Respondeu .
— Uma pena, mas são uma família muito bonita! — Ele entregou um brinquedo a . — Não hesitem em retornar caso ele piore, mas não deve acontecer isso. — Eles sorriram.
— Obrigada. — Disse , saindo do consultório, seguida de . Eles mudaram a rota para ir em uma farmácia comprar os remédios, desceu para comprar, e retornaram para a estrada. A chuva aumentou e o vento estava forte demais. diminuiu a velocidade.
— Acho que não vamos poder ficar na estrada. — Disse ele, tentava enxergar algo, mas a neblina estava forte. — Eu vou mudar a rota, estamos perto da casa no lago, dos meus pais, não quero arriscar um engavetamento. — assentiu.
— Sim, seria bom até o tempo melhorar. — Ele assentiu, e fez a volta, seguindo por outra estrada menos movimentada. Estacionou o carro, e ajudou a entrar com , voltou para buscar as coisas no carro, e abrir a porta.
— Vocês estão bem? — Perguntou ele, e ela assentiu.
Sentada no sofá, com dormindo, fazia carinho em seus cabelos. encarava a janela e o tempo lá fora.
? — Perguntou ela, e ele se virou para ela. — Não parece que o tempo vai melhorar agora, por que você não fica aqui com enquanto eu faço um chocolate quente? — Ele se aproximou e assentiu, sentando-se ao lado do menino, e acariciando seus cabelos, sorriu e foi até a cozinha.
?
— Huh?
— Agora podemos ter aquela conversa? — Perguntou ele, e ela suspirou.
— Achei que estava tudo certo sobre isso.
— Não é sobre o , é sobre nós. — Ela por um momento esqueceu o que estava fazendo.
— Só um minuto enquanto eu faço isso aqui? — Ele assentiu, mas ela não viu, apenas entendeu o silêncio como um sim. Depois de fazer o chocolate, tremendo de leve, ela levou até ele. — E então?
— Eu não sei como dizer isso, mas eu sinto sua falta. — Ele abaixou a cabeça. — Desde que você foi embora, , é no seu mundo que eu quero viver, com nosso filho, é no seu oceano que eu quero nadar, e eu já te perdi uma vez, perder você de novo não é uma opção. — Ela suspirou escutando isso, e colocou a caneca na mesa da sala.
, nós dois nos machucamos muito, apesar de termos crescido, eu não sei se isso seria certo. Nunca quis que você se sentisse preso a mim por ternos um filho. — Ela segurou a mão dele.
— Mas eu não me sinto, eu sinto isso antes mesmo de saber sobre o , e saber que temos um filho, me deu esperanças de que agora possamos construir nossa família. Você pode continuar falando, que eu vou ouvir, vou ouvir atentamente e continuar sonhando acordado sobre onde seus lábios estiveram. Eu não me importo se você me machucar, na verdade, eu amo o jeito que você me machuca, e isso nem passa pela sua cabeça. — Ele riu fraco, ela sabia que ele tinha ficado magoado, mas não sabia que ainda estava. — Tudo bem se você não aceitar e quiser partir, pelo menos você está aqui essa noite. Mas me dê a dor que te causei, me dê tudo, eu não me importo! Prometo que vai valer a pena, eu não posso desistir de você, ! Eu quero você, não há limite para o tanto que eu te quero, e eu vou te amar, ou morrer tentando! Eu era apenas um moleque idiota, mas tantos anos se passaram e eu me arrependi tanto.
... — Ela estava rindo. — Não precisa disso, vai?! Era só me pedir uma chance que eu te daria.
— Fácil assim? — Brincou ele.
— Não, primeiro eu diria várias verdades na sua cara, mas não vou dizer por tudo que você me falou. — Eles riram, e ela apertou a mão dele. — Acho que nossa história acabou porque tinha que acabar, mas não sei se em algum momento acreditei que era nosso fim de verdade. Olha essa criança... — Ela apontou para . — Ele é tão perfeito, ele não poderia ter vindo de uma relação que não havia amor. — Ela sorriu. — Essa vai ser a nossa segunda chance, e é a última, . Eu nunca quis que o influenciasse nos meus sentimentos por você, e espero que não esteja influenciando nos seus sentimentos por mim, mas nós realmente formamos uma linda família. — Ele a abraçou.
— Eu prometo que vai valer a pena, eu te amo ! — Ele depositou um beijo na testa da mulher, que sorriu.
— Eu amo você e amo nossa família. — Eles abraçaram , e se beijaram. Finalmente aquela família estava completa.


Fim



Nota da autora: Oi gente, espero que vocês tenham gostado, porque eu amei escrever essa fic, e AMO o Niall, entrar nesse ficstape foi sensacionaaaal <3 Vou deixar meu insta de autora abaixo, para que vocês possam conferir minhas outras histórias.





Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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