FFOBS - 10. Paradigmas, por Isy

Última atualização: 13/03/2022

Capítulo Único

Gostei de você antes de beijar…

Não era a primeira vez que costumava fazer aquele tipo de programa com seus amigos. Para ser sincero, era um de seus preferidos.
O rapaz sempre adorou conhecer novos lugares e, a melhor parte, que com certeza era a de aproveitar cada momento em gargalhadas altas e bebidas incluídas naquelas específicas noites de verão. Exatamente como ocorria em todas as viagens que faziam juntos.
E o destino daquela vez havia sido Maragogi, só que o único problema era que era o único solteiro ali.
Não que isso realmente fosse um problema, ele nunca fez questão se algum de seus amigos estava acompanhado ou em um relacionamento sério com alguém, já que era mais de seu feitio ser o solteirão que costumava encher a cara e pegar quem quer que fosse na multidão.
Aquilo não lhe incomodava. Nunca incomodou.
Mas naquele verão, algo parecia diferente. Talvez fosse porque todos eles volta e meia falavam sobre suas respectivas companheiras ou talvez porque só estava um pouco mais perceptivo, o que também não costumava ser muito normal.
Por fim, balançou a cabeça veemente, tentando afastar os pensamentos incômodos e ao voltar sua concentração na realidade que lhe tomava conta, o som do lugar ficou um pouco mais evidente, deixando claro em como ali tinha tudo para marcar suas lembranças.
— Que cara é essa? Parece até que não ‘tá gostando de algo.
Pôde ouvir a voz de um de seus amigos se aproximar, assim como sentiu algo pousar em seu ombro. Ao virar o rosto, deu de cara com que continha um sorriso sacana no canto dos lábios.
Ele sabia bem o que viria a seguir.
— Ou será que é porque não tem ninguém e ‘tá se sentindo sozinho?
— Ah, cala a boca, cara. — revirou os olhos, mas não deixou de sorrir. — Tem certeza que sou eu quem tem que ficar desanimado aqui?
Arqueou uma das sobrancelhas, deixando o amigo pensativo.
— De qualquer forma, o que estamos esperando? Vamos deixar essas coisas no quarto que eu ‘tô doido para conhecer esse paraíso!
Deixou um sorriso aberto crescer nos lábios, levando suas mãos até a mala que estava no chão e a pegou, ouvindo o resmungar e a animação do seu pequeno círculo de amigos. nunca foi um cara de ter muitas amizades, seu ciclo contava com apenas quatro delas. Começando por , o qual namorava há exatos dois anos e achava que Anny poderia ser o amor de sua vida. concordava e esperava muito que ela fosse mesmo para colocar juízo naquela cabeça avoada. Em seguida, vinha . havia se casado no ano anterior, namorava Lisa desde o ensino médio e era o exato tipo de cara que tinha o corpo inteiro arreado pela esposa. admirava aquilo, aqueles dois tinham história para contar. Para terminar, entrava , que havia começado a namorar há alguns meses com uma de suas amigas, Bae e pôde ter certeza que aquele casal era o significado específico de uma aventura. O que também achava bem maneiro.
Não achava só maneiro por cada um deles combinarem ou por se darem bem, mas pela forma com que pareciam se encaixar perfeitamente e por um momento, quase se pegou pensando se algum dia acharia alguém que o completasse como cada um de seus amigos completam as respectivas namoradas.
Aquilo quase o fez dar risada. Como é que podia pensar em algo como aquilo? tinha quase certeza que não havia sido feito para namorar ou estar preso a alguém por muito tempo como eles.
Então a única coisa que resolveu focar foi a de abrir a porta do quarto em que estava hospedado, deixando as bagagens de qualquer jeito e deu uma última olhada no espelho encostado à parede, pronto para iniciar sua noite do jeito que havia planejado.

O som da sua voz é canção de ninar…

Ele contou até três.
E contou de novo, até revirar os olhos pela milésima e bufar levemente.
não gostava de esperar. Ele ao menos gostava de deixar alguém esperando. E só de saber que quem estava fazendo aquilo com ele eram seus amigos, o deixava ainda mais irritado.
Olhou seu relógio de pulso. Já se passavam das nove. Mas de que importava aquilo? Ele não pretendia voltar para o quarto nem tão cedo mesmo.
fechou os olhos brevemente, sentindo a minuciosa brisa do local aberto em que estava acariciar sua pele. Ele podia contemplar uma visão e tanto de onde estava sentado. A noite já escurecia o céu da cidade, deixando as estrelas brilhando por cada extensão dele e mais abaixo, ao final, o mar brilhava no horizonte. Não havia vista mais incrível que aquela.
O rapaz então soltou um suspiro, deixando o corpo relaxar encostado ao balcão que estava sentado e sem pensar muito, pediu outra bebida, ainda na espera do aparecimento de seus amigos.
deixou o olhar focado no reflexo da lua que batia no mar bem ao fundo, depois da pousada e até continuaria, não fosse por uma melodia harmoniosa invadindo não só seus ouvidos, mas cada centímetro de seu corpo.
A sensação o fez arrepiar. O que era aquilo?
Ele deixou o olhar percorrer a enorme varanda, que continha luzes amareladas e algumas plantas decorativas, à procura da voz que havia puxado sua atenção à realidade. Pousou os olhos em cada feição próxima a si e nas demais também.
Nada.
E a música continuava. A voz da mulher era simplesmente de outro planeta. O coração de batia aquecido, como se estivesse sendo acariciado por ela.
Por Deus, que sensação gostosa. Nunca havia experienciado algo do tipo.
Por fim, quando deixou os olhos caírem perto do pequeno palco montado, sentiu como se tivesse levado um sopro leve em seu corpo e um suspiro fraco escapou de seus lábios.
A garota estava sentada em um banco um pouco mais alto, com a perna apoiada no sobressalto do mesmo enquanto o violão repousava em sua coxa. O vestido mediano marcava seu corpo e os cabelos ondulados destoavam ainda mais de sua beleza. nunca havia visto alguém como ela.
Ela parecia mais uma pintura pronta para ser admirada por todas e aquilo fez com que o rapaz só quisesse focar sua atenção nela. Em nada mais.
não percebeu quando o garçom deixou o copo com a cerveja repousada no balcão atrás de si, só notou quando uma voz conhecida o tirou de seus devaneios.
— Você deixou a cerveja esquentar? Eita. — arregalou os olhos, em drama e recostou o corpo ao lado do amigo também.
— O que aconteceu? Você ‘tá doente? — e aquele era outra vez.
olhou para os dois, ainda um pouco atordoada pelos sentimentos de antes e piscou algumas vezes, tentando assimilar o que acontecia. Quando notou, e ainda o encaravam.
— Por que demoraram tanto?! ‘Tô aqui desde cedo. — tentou mudar de assunto.
revirou os olhos e passou os braços ao redor do ombro do amigo.
— Para de surtar. Cadê o ? Achei que ele já tinha descido. — comentou. deu de ombros.
— Sei lá. Deve ter se perdido como sempre. — respirou fundo. Os dois engataram em uma conversa qualquer enquanto ainda permaneciam ali, mas queria voltar sua atenção a outra coisa. Deixou o olhar cair por trás de que tampava sua visão para a garota que havia visto antes e tentou enxergá-la melhor. — Vocês vão ficar aqui por enquanto?
— Acho que sim. Por que? Você já vai dar um perdido? — arqueou a sobrancelha, assim, virou o olhar na direção de também. — Quem é a garota? Você não perde tempo mesmo.
— Olha pra minha cara de quem faz isso. — apontou para si mesmo. Os amigos riram. — Vou dar uma volta por aí. O lugar é bem bonito. Não querem ir à praia?
— Agora não. Vai lá aproveitar o frescor igual a um idoso. Combina bem com você. — o empurrou pelo ombro.
— Vai à merda. — gargalhou. Balançou a cabeça e começou a se afastar aos poucos. Pôde ouvir e resmungarem algo que não conseguiu ouvir na distância em que estava.
A única coisa que queria mesmo era voltar a olhar para a garota que, misteriosamente, havia captado toda sua atenção.

Logo eu que achava que não existia amor da vida…

Ele conseguia ouvir as ondas batendo ao fundo como se fosse uma canção extremamente reconfortante.
sempre gostou do mar, da praia e do frescor que ela lhe fornecia. Sabia que Maragogi poderia lhe fornecer novas experiências e uma aventura e tanto, mas não conseguia entender porque só conseguia focar em achar a garota que cantava na noite em que chegou.
Desde o dia em que a viu com aquele violão, cantando de forma leve e descontraída, com o sorriso no canto dos lábios, mal sabendo que o captaria daquele jeito, não a avistou mais. A procurou nos corredores, na extensão de toda a pousada Camurim e até mesmo pelo centro da cidade. Nada.
Ela parecia mais ter sido uma miragem.
Só não conseguia entender mesmo porque aquilo o frustrava tanto. E por conta disso, achou que tirar um tempo para si e pensar em tudo o que lhe ocorria pudesse ser uma grande ideia.
Seus pés descalços e já sujos de areia caminhavam por toda a extensão da praia. Ele podia ver com nitidez cada detalhe das pousadas ao redor, sendo iluminadas e preenchidas por seus hóspedes. gostava daquela sensação, do sentimento bom de estar em um novo lugar.
Respirou fundo mais uma vez, voltando a focar seu olhar na imensidão de água do seu outro lado.
— Parece que a praia de noite fica mágica, não é?
O rapaz deu um pequeno pulo com o susto, virando o corpo em direção a voz que havia escutado. Demorou um pouco para focar sua atenção na pessoa, mas quando a enxergou com nitidez, sentiu o coração aquecer outra vez.
Finalmente.
— Pode ter certeza que sim. — abriu um sorriso, podendo vê-la sorrir também. Deixou o olhar cair sobre a beleza da garota, a admirando um pouco mais. Se sentia um completo adolescente.
— E você veio espairecer um pouco também?
— Não exatamente, mas gosto de como me sinto quando estou aqui pela noite. — voltou a encarar o mar. Os dois ficaram em silêncio por poucos segundos. — Hm, você costuma vir aqui sempre?
— Isso é algum tipo de cantada?
A pergunta fez com que a olhasse um pouco mais, sentindo um sorriso de canto transparecer nos lábios. Ela riu fraco.
— Para ser sincero, não, mas… Funcionaria?
A garota arqueou uma das sobrancelhas, ainda com o mesmo sorriso que ele.
— Acho que você vai ter que se esforçar um pouco mais.
Os dois sorriram.
— Justo.
Ela balançou a cabeça, fechando os olhos brevemente com aquele pequeno momento e respirou fundo.
— O que te trás aqui? Veio mesmo pensar um pouco? — perguntou.
— Não é bem isso. Gosto do mar. Gosto da praia em si. E Maragogi consegue ser especial. — pressionou os lábios e olhou ao redor, apontando para as pousadas decoradas e a luminosidade do local. — Consegue ver?
— Sim. Você tem razão.
balançou a cabeça, concordando. Os dois ficaram entre conversas e risadas boa parte daquela noite, mesmo continuando a caminhar por ali. Não se sentiam pressionados ou incomodados, era quase como se tivesse que ser daquela forma e pela primeira vez em muito tempo, queria continuar em sua companhia. Depois de descobrir o nome da garota que lhe havia virado a cabeça, , descobriu um pouco mais sobre ela, inclusive que a mesma morava ali pela cidade e que estava no final da graduação em Letras, assim como passava boa parte de seu tempo fazendo o que mais gostava, que era cantar em bares e restaurantes como atração.
— Acho que preciso ir embora. — comentou, um tanto baixo. virou o rosto rapidamente em sua direção.
— Sério? Achei que poderia ficar um pouco mais.
A forma com que havia dito fez com que soltasse um sorriso de canto, achando graça em sua atitude. Ele parecia mesmo querer continuar em sua presença.
— Eu até poderia, mas tenho alguns compromissos amanhã pela manhã. Só vim mesmo para aproveitar um pouco o ar daqui. E olha só, parece que isso foi bom mesmo de alguma forma. — pressionou os lábios, tentando conter o mesmo sorriso de antes. Não queria deixar muito evidente que a interessava.
— Espero poder te ver em breve então, .
Ela balançou a cabeça, em concordância e o olhou uma última vez antes de se despedir.
— Eu espero o mesmo, .

Você vem quebrando paradigmas…

— Mais rápido, ! A voz de ecoou junto com sua gargalhada pela enorme faixa de areia da praia de Barra Grande, enquanto a maresia ia de encontro a sua pele bronzeada pelo sol escaldante que fazia naquele período. já tinha suas bochechas coradas, assim como os ombros e boa parte do corpo. Aquele era o resultado de pouco protetor solar, mas ele não ligava.
Estava se divertindo pra caramba.
O buggy parecia mais rápido a cada vez que ele se aproximava do outro lado da praia, mesmo ainda estando longe o bastante para isso. — Você é doidinha, sabia?! — quase gritou para a mesma, dando uma olhada rápida para trás. Ao vê-la de relance, sorriu ainda mais.
— Eu sei! Você também!
Já havia se passado pouco mais de uma semana que os dois estavam se divertindo daquele jeito. Sempre entre risadas e alguns olhares. se pegou surpreso consigo mesmo ao notar que já havia passado aquele tempo e ele ao menos tinha a beijado ainda. E não era como se fosse algo incômodo. Claro que queria tocar os lábios de . Queria sentir seu sabor. Mas algo especial na garota o fazia querer esperar se fosse a vontade dela.
Achou um tanto engraçado quando seus amigos o zoaram por estar daquele jeito, já que de acordo com eles, nunca haviam visto daquela forma, exatamente como ele julgava estar pela esposa, com o corpo inteiramente arreado por .
E ele não podia mesmo negar, mesmo notando que estava virando seu mundo de ponta cabeça ao entrar em sua vida daquele jeito.
Tinha a sensação de que não queria que aquela viagem acabasse tão cedo, porque, sendo realista, nunca mais a veria e aquilo o deixava estranhamente com o coração apertado. Depois de tanto tempo ela havia conseguido mexer com de uma forma inimaginável.
— Vamos no mar!
disse mais alto, colocando as mãos no ombro do rapaz. só conseguiu pensar em parar o buggy um pouco mais afastado de algumas pessoas, fazendo com que tivessem privacidade. A garota não pensou muito em descer do veículo animada e deixou uma gargalhada fraca escapar vendo a cena. Ela era cheia de vida e energia, aquilo o encantava.
Não demorou muito para que ela desse um mergulho fundo e fez o mesmo saltando logo atrás, emergindo ainda em meio a risadas junto de . Os dois juntos parecia mais certo do que tudo e o sentimento de encaixe afagava o coração dos dois.
— Isso é loucura demais! Como vamos pagar aquele buggy?
gargalhou.
— É isso o que te preocupa? Relaxa, eu dou um jeito. — deu uma piscadela, mergulhando rapidamente para molhar o cabelo. — Qual vai ser nossa próxima parada? Tem algo em mente?
— Bom… Ainda temos muitos lugares para visitar. — a garota colocou o indicador no queixo como se estivesse pensando. achou aquilo extremamente tentador. — Tem um restaurante incrível no centro da cidade. Acho que você vai gostar.
— Seu desejo é uma ordem, senhorita. E tem mais alguma coisa que queira me mostrar?
A pergunta fez com que pensasse seriamente em qual seria sua resposta. Na verdade, várias rondavam sua mente. A primeira era que queria visitar vários lugares ainda com e a segunda era a que não via a hora de grudar sua boca na dele.
Ele queria muito aquilo.
mordiscou os lábios, pensando um pouco mais e em um ato impulsivo, jogou seu corpo em direção ao do rapaz, enlaçando seu pescoço e o beijando com uma vontade surreal. de primeira sentiu o impacto e a surpresa de tê-la em seus braços, mas logo a abraçou firmemente iniciando um beijo desejado.
— Isso!
Ela murmurou entre o beijo, fazendo com que o rapaz soltasse uma risada fraca, voltando a beijá-la mais uma vez. teve certeza ali mesmo, com abraçada consigo, que cada dia daquela viagem estava valendo à pena.

Sabe eu? Sou seu… Coração bate fora da casinha…

— Vocês pegaram tudo?
— Eu acho que sim. Espera! Acho que meu carregador ficou lá no quarto…
— Faltou o meu boné!
Aquele falatório inundava o saguão da pousada em que o quarteto de amigos estavam e só conseguia revirar os olhos, sentindo também um desconhecido frio da barriga, apesar de que sabia bem o que aquilo significava.
De uma forma ou de outra, a hora de ir embora daquele paraíso chegaria e com isso, teria que deixar para trás. Claro que poderia se tratar de um namorinho de verão, mas queria que fosse mais que aquilo.
Pela primeira vez em muito tempo, queria transformar uma simples ficada em algo mais sério e tinha certeza que era a pessoa certa para aquilo.
O rapaz deixou o corpo encostado na poltrona em que estava sentado e não conseguia disfarçar o semblante emburrado que estampava seu rosto. Ele não queria mesmo ir embora.
Deixou os olhos pousarem no display do celular, esperando pelo momento certo de mandar mensagem para dizendo o que mais queria dizer.
Que ia sentir saudades.
E aquilo era engraçado, porque sabia que era o tipo de cara que nunca diria aquilo tão cedo a alguém. — Você vai ficar aí? Nós temos que ir, cara. O voo sai daqui — chamou a atenção do amigo, olhando no pulso para seu relógio. — Uma hora e meia. Pegou todas as suas coisas?
se limitou a erguer o olhar, pronto para responder o amigo e levantar para pegar suas coisas, mas ao olhar para a varanda ao lado de fora, pôde ver a nuance de se aproximar, com um sorriso terno no canto dos lábios. Aquela paisagem fez o coração de aquecer mais uma vez, exatamente como quando a viu da primeira. Os raios de sol ao fundo, junto da beleza da garota podiam descrever a mais pela pintura.
Ele sentia que podia fazer muito mais ainda com ela. Que podia aproveitar mais e conhecê-la mais. De alguma forma, sentia que valia a pena arriscar daquele jeito.
E foi com esse pensamento rondando por sua mente ainda que estivesse o alertando sobre o horário, que o rapaz ignorou tudo a seu redor antes de levantar decidido para ir em direção à ela.
— Não se preocupem comigo. Não vou pegar o voo de hoje. — virou o rosto para encarar o amigo. tinha um sorriso genuíno no canto dos lábios. — Preciso conhecer melhor alguém que vem me ganhando aos poucos nesses dias.
Deu uma piscadela e não esperou para ouvir os questionamentos curiosos de seus amigos. Com passos decididos foi em direção a varanda ao lado de fora, onde o vento já passava refrescando e deixou o corpo a poucos centímetros de .
? Você não ia embora?
Ele balançou a cabeça.
— Até iria. Mas parece que alguém me ganhou na calada, então… Por que não ficar para te ter um pouco mais?
sorriu abertamente, demonstrando o quão surpresa havia ficado com sua resposta e sem que pudesse perguntar qualquer outra coisa, sentiu as mãos de enlaçando sua cintura, lhe dando um beijo inteiramente cheio de expectativas.
Parece que aquela viagem seria um pouco mais extensa do que haviam planejado.

Fala nada, só me ama, só me ama, fala nada… Me ganhou na calada…




Fim!



Nota da autora: Oi, pessoal! Espero que tenham gostado dessa pequena viagem no paraíso que é Maragogi!
Espero também que tenham gostado da história em si, vou adorar saber o que acharam! Beijos! Caso queira ler mais histórias minhas, vou deixar minha página de autora:



Nota da scripter: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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