Última atualização: 12/02/2022

Capítulo Único

- Eu ainda estou surpreso que você me ligou, - o rapaz tinha um sorriso de orelha a orelha na face e a mulher o puxou para dentro da casa. - Resolveu dar uma chance para nós dois novamente? - suspirou fundo, quase se arrependendo de tê-lo o chamado.
- Você fala tanto, … e eu realmente te chamei aqui com outras intenções. - ela o segurou pela camisa, com um sorrisinho malicioso.
- , , você não era assim… - se aproximou dela, mordiscando o lábio inferior dela. Ele se aproximou do pescoço da moça, e aquele ato fez com que ela se arrepiasse. – O seu cheiro é tão bom… – se aproximou dela –, a sua pele é de outro mundo… – ele foi deixando beijos quentes no pescoço e subindo até chegar na orelha dela. – E a sua boca, ah, a sua boca, é viciante. – ele sussurrou no ouvido dela, agora trilhando beijos até os lábios dela, roçando sua boca na dela.
- Cala a boca e me beija! - ela sussurrou de volta, levemente entediada com o discurso galanteador dele.
enfiou as mãos nos cabelos dela, a trazendo mais para si se é que aquilo era possível. não tinha como negar, tinha uma pegada de outro mundo. Os dois se encararam e suas bocas se chocaram.
O beijo era urgente. Não se separaram por momento nenhum e aos tropeços, foram em direção ao quarto que tinha sido dos dois, mas agora era só dela. o empurrou na cama e se deitou por cima, desgrudou os lábios dos dela e voltou a beijar o pescoço e colo da mulher, distribuindo beijos sugados por toda a região. gemia baixo. A mulher sentiu o membro dele roçando em sua intimidade por cima da roupa e mordeu o lábio inferior com força. Ela o empurrou e a encarou, tirou a própria camisola, ficando completamente nua na frente do rapaz, que arregalou os olhos. se aproximou dela e a beijou mais uma vez, dessa vez um beijo rápido, ele a deitou na cama e desceu os beijos até a barriga dela, o local por onde passava a boca do rapaz parecia brasa. Ele abriu as pernas dela e foi descendo os beijos pela parte interna de sua coxa, a fazendo suspirar fundo.
Quando finalmente a língua do rapaz tocou o clítoris da mulher, ela jogou a cabeça para trás e gemeu incrivelmente alto, não conseguindo se conter. segurava fortemente os lençóis enquanto ele lambia a região de seu corpo que mais pedia atenção. Ele lambia e chupava com volúpia e tudo o que a mulher podia fazer era pedir por mais e mais.
a penetrou com a língua, e a moça mordeu os lábios para que não gritasse mais uma vez naquela noite. O homem realmente sabia o que fazia. A masturbava e a mulher suspirava fundo, sentindo a carne latejar, ela não aguentaria mais, estava quase.
– Mais rápido... Ah… Eu… – ela tentou falar, mas não conseguiu completar, suas pernas bambearam e aquela sensação habitual no baixo ventre veio.
subiu o tronco, roçando seus lábios nos dela, ela tinha respiração acelerada, enquanto o encarava com um sorriso malicioso. Ele passou a mão na nuca dela e a beijou, era possível sentir o gosto dela, ainda na boca dele.
Ele a puxou, ajeitando-a na cama em frente de si, arrebitou o bumbum, em expectativa do que aconteceria em sequência. Ele se posicionou atrás dela e passou a mão em seu clítoris, ela suspirou fundo, mordendo os lábios, estava muito pronta para recebê-lo. conhecia seu corpo maravilhosamente bem, não podia negar.
Sem qualquer aviso prévio, ele a penetrou de uma vez, soltou um suspiro alto, não conseguindo mais uma vez naquela noite se controlar. deu mais uma estocada firme e respirou mais forte. rebolou no membro dele, arrancado mais alguns gemidos do homem.
Ele agarrou o cabelo dela e o puxou para trás, murmurou qualquer coisa inaudível enquanto recebia estocadas firmes e rápidas, cada vez que ele a preenchia era um gemido alto que ela lançava. Com uma mão, ele segurava os cabelos dela, e com a outra ele massageava o clitóris com movimentos de vai e vem, assim como a penetrava.
Continuou estocando com firmeza, e ela mordia os lábios a cada estocada, ela sabia que não aguentaria muito, não estava diferente, entrava e saía da mulher com muita rapidez. não aguentava mais e sentiu as pernas desfalecer com a última estocada que havia recebido, Bruno a amparou e continuou a penetrá-la quando sentiu a intimidade dela se contrair e não aguentou, poucos segundos depois veio a atingir um orgasmo intenso.
Se deitou em cima dela, tentando se recuperar daquela sensação indescritível que era transar com . Saiu de dentro dela se jogando na cama.
- Você é maravilhosa, . - ele umedeceu os lábios, olhando-a como se ela fosse a pedra mais preciosa do mundo. Aquele olhar não tinha mais o significado que tinha antes. - Deu uma fome. - ele deu um selinho nela, levantando-se e indo abrir a geladeira dela.
Ela bufou, ele nunca mudaria, mas uma coisa ela não podia negar, de todos os caras com quem ela já dormiu, era o melhor, pois ele sabia bem como ela gostava de ser tocada, mas era só isso. Depois daquela ficada ela teve a certeza que precisava, depois de muito sofrer por aquele babaca, ela não sentia mais nada, nenhum resquício de sentimento, era mesmo só um sexo bom, mas que ela conseguiria viver tranquilamente sem, afinal, para transar ela achava qualquer imbecil para o papel.
Enquanto o via pegar presunto e queijo prata de sua geladeira, viu seus pensamentos voarem, lembrando-se de quando morava com ele e de que cansou de ter que trabalhar sozinha para sustentar os dois, já que o rapaz era um encostado e não gostava de trabalhar. Quantas vezes não precisou permutar para garantir o sustento dos dois, enquanto o rapaz passava o dia jogando online em seu moderno computador, presente dado por .
Ela ficou por muito tempo assim, sem enxergar o quão abusiva era aquela relação, não era uma via de mão dupla, além de não ajudá-la financeiramente, ele não fazia absolutamente nada na casa, ela saía e a encontrava mais bagunçada que havia deixado, era desumano ter que chegar em casa e ainda ter que fazer os serviços domésticos, pois nem a capacidade de fazer isso ele tinha.
Tantos tentaram alertá-la, era uma dependência emocional muito grande, ela só não sabia ainda. Com o tempo, ela começou a enxergar os defeitos dele, se sobressaindo as qualidades, mas ainda sim sentia-se presa. Foi naquele momento que se motivou a fazer terapia e se hoje ela estava melhor com ela mesma, era justamente pela terapia, que a ajudou no processo de autodescobrimento, não precisava de ninguém para ser feliz, ela encontrou o tão famoso amor-próprio.
- Senti tanta falta disso aqui, . - ele bebericou um pouco da cerveja que havia na geladeira, despertando a atenção dela para si. Ela suspirou baixo, como estava arrependida de tê-lo chamado para uma foda.
- Quem te autorizou a abrir minha geladeira?
- Ah, , qual é, eu não preciso de autorização… - ele debochou, e ela negou veemente com a cabeça.
- , vai embora da minha casa. - ela o encarou, suspirando fundo quando o viu abocanhar um pedaço de pão. - Agora!
- Mas, , depois que você respondeu minha mensagem dizendo que eu poderia vir eu pensei que a gente tivesse voltado, já que até hoje não entendo porque terminamos…- ela quis rir de desespero.
- Deus, eu não acredito mesmo que estou ouvindo isso. Seu questionamento não merece nem resposta, meu bem. – tinha sarcasmo em seu tom de voz. - Foi só sexo, , eu e você não vai rolar mais, definitivamente, não cometerei esse erro mais de uma vez. - ela se levantou da cama, pegou as roupas dele que estavam espalhadas pela casa e jogou em cima dele. - Sai, agora!
- Mas…
- SAI! - ela deu um berro e o rapaz arregalou os olhos. O viu vestir suas roupas, respirando fundo. Assim que ele colocou a camiseta, ela abriu a porta, empurrando-o. - Não vai ter outra vez, , você pode apostar. E não adianta me mandar mensagem, seu contato está devidamente bloqueado a partir de agora, viva sua vida, e me deixa viver a minha - bateu à porta, não dando tempo de ele respondê-la.
Abriu um sorriso enorme, não tinha mais efeito nenhum nela, era isso, não sentia nada, nadinha, e ter a certeza daquilo a fazia tirar um peso das costas.




Fim!



Nota da autora: Sem nota.

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