11. Angel Down

Fanfic Finalizada: 02/02/2018

Capítulo único

Rezar ou orar? Ave Maria ou Pai nosso? Batizar ou apresentar? Seguir doutrinas ou não?

Eu passei toda minha vida sendo ensinada a seguir alguma força divina maior do que a minha, tentei me achar em todas as religiões possíveis. Todas que você conhece, mas todas elas me levaram ao ponto inicial, se existe alguém acima de mim, ele mandou alguém pra que cuidasse de mim de perto. Quando falo sobre anjos, muitas pessoas me perguntam o que eu acho que são anjos, é um assunto meio difícil de definir, mais que tudo que eu já conheci. Mesmo sabendo tão pouco, na minha opinião, esse universo é tão grande, acredito que mesmo o que eu considere muito, ainda seja pouco demais.

Anjo tem vários significados.
No dicionário:
S.m
1. Criatura celestial e puramente espiritual, inteligente, imortal, superior ao ser humano e mensageiro.

No espiritismo aprendi que anjos é só um jeito de chamar os espíritos mais evoluídos, porque tais espíritos são bons e muitos iluminados.

Na umbanda aprendi que anjos são trabalhadores de uma divindade do oriente eterno.

Mas tomei para mim, que anjo é um amigo, alguém que um ser Celestial enviou pra me proteger e que andou tendo muito trabalho durante minha vida. Mas vejamos, sempre imaginei anjos de uma forma diferente, até conhecer . Ele cuidava de mim desde sempre. Eu nunca entendi o porquê. Mas ele era estupidamente lindo, eu não estou falando lindo de brilho ou cabelos encaracolados, como ensinaram que os anjos eram. Eu tô falando de um tipo de Matthew Daddario dos céus. Eu nunca ousei contar pra ninguém sobre conversar com um anjo, me chamariam de louca ou no mínimo falariam sobre dons. E talvez eu tenha, mas trato isso da forma mais natural possível. Ele é uma espécie de amigo pra mim, sempre do meu lado me dizendo que eu preciso parar de me meter em encrencas, me conhece em todos os momentos da minha vida, nunca imaginei que um anjo pudesse ser assim. Nunca imaginei que um anjo presenciasse os momentos mais chulos da nossa vida. Ele sabia quando eu estava bem, olhando para o céu e agradecendo a tudo que me aconteceu ou quando estava nos meus momentos tristes, questionando tudo o que aconteceu na minha vida. Só que ele também apareceu um dia desses quando eu estava em um momento. - Íntimo - se é que pode-se dizer assim e foi completamente constrangedor, porque ele não sabia se me repreendia e dizia que era totalmente errado. Ele sabia que eu detestava doutrinas, acreditava em algo que supria minhas necessidades de acreditar em algum ser celestial maior do que eu, alguém que zelava por mim e preferi usar o nome de Deus ou Jesus Cristo.

- Não devia ter discutido sobre isso no meio de uma sala de aula.
- Você é meu anjo, pode ficar do meu lado?
- Eu estou do seu lado.
- Não parece e sai daqui se não vão achar que eu estou louca.
- Você é meio louca.
- Como ousa, ?
- Eu só digo o que vejo, e, por um acaso, eu vejo tudo o que faz, então não me julgue por isso.
- Eu não estou te julgando. Você já quis trocar de pessoa? Tipo... escolher alguém diferente pra zelar.
- Já.
- Eu sou tão ruim assim?
- Não, o problema não é esse. Eu preciso ir.
- Você nunca vai pra lugar algum.
- Mas é um assunto importante de anjos.
- Se você for eu vou entrar na frente do próximo carro.
- Você não faria isso. – Ele deu uma pausa. – Pensando bem, você faria sim.
- Você sabe que sim.
Eu suspirei e me encostei no ponto de ônibus, eu sempre imaginei como seria os anjos no céu. Do tipo, eles tinham casas nas nuvens e apareciam só quando a gente aprontava, achava também que só existiam anjos bons. No entanto, descobri depois de um tempo. – graças à umbanda – que existem anjos ruins também e que eles vivem vestidos de preto, os religiosos da umbanda ligam a cor preta a algo ruim. – O lado mal da força – Mas particularmente, noventa por cento dos humanos gostam de se vestir de preto. E branco. – Ah, o bendito branco. – Uma cor tão leve, tão paz e amor. Uma pena seria se o branco não fosse cor preferida de muitas pessoas e geralmente não gosto de pessoas vestidas de branco, isso inclui psicólogos, dentistas e talvez. – Só talvez – médicos. Não é nada contra quem escolheu a profissão, eu até acho bonitinha e admiro quem salve vidas. Mas qual a necessidade de tanto branco? Mas em eu não questionava isso, era uma cor estupenda, pelo menos nele. Tudo irradiava beleza naquele anjo. Observei a cidade enquanto estava sentada no ponto e vi algumas crianças nas ruas pedindo comida, outros eram mais velhos e percebi, no entanto, que por mais que vivêssemos numa época que pregam o amor a todo custo, se esqueceram de amar.

Esqueceram de amar quando rejeitam alguém por opção sexual. Esqueceram de amar quando julgam uma mulher que abortou por simplesmente não poder criar e saber que o futuro que o mundo concederia para aquela criança não seria bom. Esqueceram de amar no momento em que pessoas que são chamadas de homens, abusam de crianças, jovens e mulheres por aí, dando a desculpa de que “a mulher pediu”. Eu realmente me arrependia de viver num mundo tão cruel. Pregam o amor e não amam, pregam a igualdade e vivem numa hipocrisia sem tamanho, eu percebi que eu vivo numa era social. E esqueci de agradecer por, de alguma forma, ter o que eu preciso e ter alguém que zele por mim.
- Agradecer é fácil.
- Sempre esqueço dessa sua mania de ficar lendo o que eu penso.
- É meu papel. Mas eu repito. Agradecer é fácil.
- Não diria que seja assim, tão fácil.
- Faça um teste.
- Teste?
- De joelhos, tente ser amável e grata.
- Eu sou amável.
- Talvez, .
- Eu não sou amável?
- Amai ao próximo como a ti mesmo.
- E se eu não me amo tanto assim.
- É esse o problema.
- Minha falta de amor próprio é o problema?
- De certa forma, sim. Como você vai amar o próximo se nem você se ama? Como você vai ajudar alguém, se quando é necessário você se ajudar, isso não acontece?
- Eu ajudo algumas pessoas.
- , eu não to dizendo de ser natural. Eu digo sobrenatural, é fazer o extraordinário. – Ele olhou ao redor.- Por exemplo: está vendo aquela senhora encostada ao lado da catedral? Ela tenta entrar lá há vinte anos e nunca quis entrar sozinha nunca criou coragem, porque ninguém nunca a chamou.
- E isso significa que eu tenho que ir lá?
- Ter é uma palavra forte, é como se fosse uma obrigação. Ninguém faz algo bom e amável por obrigação.
- Eu já quis ajudar as pessoas, mas nem elas se ajudam .
- Falta de amor.
- Não vamos começar com essa conversa.
- Eu não estou falando sobre religião ou estou pregando o amor e julgando quem não segue igrejas, terreiros, ou sequer frequenta algum lugar. Eu estou falando de amor e isso não é a religião que prega, é você mesmo. Você não precisa seguir a igreja cristã para viver o versículo que diz para amar ao próximo como a ti mesmo.
- Anjos amam?
- O amor é ensinado para todos.
- Não tô falando desse tipo de amor. Você já amou alguém?
- Isso não é um assunto que seja permitido, mas você já amou alguém além daquele seu ex namorado?
- Talvez, nunca pensei nisso.
- Você ainda o ama?
- Isso não é assunto que seja permitido. – Eu ri ao respondê-lo da mesma forma da anterior e ele me encarou com aqueles olhos.


(...)



Eu podia dizer que sempre tive comigo e, de fato, sempre tive, mas só comecei a vê-lo depois de muitos anos. Eu tinha uns 18 e agora estava com 25, ele tinha se tornado uma das pessoas mais importantes da minha vida e minha vida nunca teve tantas pessoas importantes. Nasci sem um lugar fixo. Nunca soube, ao menos. Vivi em um orfanato até os quinze, estudei por meses a fio. -Completamente sozinha. - E passei em uma High School internato. Os alunos só voltavam para casa no fim de semana, mas eu nunca saia de lá. A diretora entendia o meu lado e se tornou alguém muito importante pra mim. Com o tempo concluí o ensino médio e graças às belas notas, garanti uma faculdade e um emprego. No tempo em que eu não estava servindo em um bar, estava na faculdade. Com o dinheiro que recebia do bar, consegui alugar um apartamento e finalmente tinha algum lugar pra morar. Até que conheci na faculdade.
Nos conhecemos e nos aproximamos mais do que eu achei que fosse capaz, ele se interessou por mim como eu nunca imaginei. Por fim, acabamos juntos e, quando fiz dezoito, ele estava procurando alguém pra dividir as despesas da casa que era dele, mas tinham as contas de água, luz, telefone, internet. E todos os outros...
Com quase um ano de namoro me mudei pra lá e então finalmente me livrei dos quase setecentos reais de aluguel. No dia em que completei dezoito anos e três meses, tudo mudou.
Conheci .


(...)



Sempre acreditei em sensações. Ou em dons. E eu tinha ambos, mas nesse dia em especial tudo parecia diferente, eu já tinha tido mais sensações do que o normal Era um dia difícil, a ansiedade me proporcionava dias difíceis e eu vivia me questionando por que diabos eu tive uma vida tão complicada. Por que ninguém olhava por mim, além de ? Só que todas as vezes que eu repetia eu meus pensamentos: “Será que não existe ninguém no mundo que zele por mim?” Eu sentia uma sensação. Não era frio na barriga e nem angústia, longe disso, era uma sensação boa e tudo fez um mínimo sentido quando, no escuro do meu quarto, uma brisa entrou pela janela e alguém que eu não sabia definir tamanha beleza surgiu andando como um ser humano normal. Os olhos azuis se destacavam e eles me encaravam com um fascínio. Ele estava completamente de branco, ele parecia um anjo, não no sentido figurativo, ele realmente parecia um anjo e eu não entendi o porquê de ele estar ali, me encarando. E nesse momento ele esboçou um sorriso, tão inocente quanto de todas as crianças que eu convivia quando ia ao orfanato.
- Você disse que não exista ninguém no mundo que zelasse por você.
- Oi?
- Eu estou aqui. Possivelmente de outro mundo, mas estou aqui zelando por você.
- Quem você é?
- Seu anjo.
- Meu o que?
- Seu anjo, anjo da guarda, protetor, zelador.
- Isso não faz sentido.
- Eu sei.
- Desde quando?
- Seu nascimento.
- Eu até acredito em anjos, mas fala sério, por que só agora?
- Porque somente agora você ficou pronta.
- Pronta pra?
- Me conhecer.
- Eu não tô entendendo diabos nenhum.
- Maneire nas palavras. – Ele disse e eu ergui a sobrancelha.
- Só me explique o porquê de estar aqui.
- Estou aqui por você.


(...)



E desde aquele momento. Eu percebi que ele sempre esteve ali por mim. No início eu não entendia, ou preferia não entender a ideia de conversar com algo que, misteriosamente, só eu via, mas com o tempo tudo ficou mais fácil, até certo ponto. Quando completei 24 anos, perdi em um acidente de moto e eu me encontraria sozinha de novo, se não fosse por .
No entanto, havia sido meu único amor.
Dizem que nos apaixonamos por atitudes, por quem demonstra, por quem está sempre por perto. Por quem cuida da gente. Eu só não precisava ter levado isso a sério. Já que eu possivelmente tinha me apaixonado pelo meu anjo da guarda.
Eu podia ser mais ferrada? Quem se apaixonava por alguém que sequer está vivo?
- Eu não estou conseguindo mais saber o que você pensa.
- E isso é ruim?
- Tem alguma coisa errada acontecendo, .
- O que isso significa?
- Eu não sei.
- Não vou te perder, vou?
- Não acho que seja possível.
- Você iria embora? Se as circunstâncias te obrigassem a ir?
- Eu não te deixaria, nem que isso tivesse consequências.
- Você é meu anjo. E se isso te prejudicasse?
- Eu cairia do céu pra te proteger, . Eu estou aqui por você. – E sem motivos ou qualquer despedida ele sumiu. Nada fez sentido. Ele acabara de dizer que nunca me abandonaria e havia sumido.
Eu só esperava que não fosse nada ruim.


(...)



Dois dias era o tempo exato em que eu não falava com . Dois dias em que ele não aparecia, nem nos piores momentos, eu não o sentia. Eu teria perdido quem zelava por mim?
E eu não conseguia suportar a dor de perder mais alguém na minha vida. Havia algo que eu não fazia há muito tempo. Orar.
Eu precisava perguntar a quem me enviou , o porquê de ele ter desaparecido.

Bom, faz muito tempo que não conversamos, não? Eu sei que eu não tenho sido grata o suficiente e nem amável. Eu sei que não tenho conversado como fui aconselhada a fazer, eu sei que não tenho sido uma boa filha. No entanto, o Senhor permaneceu até aqui me ajudando e enviando alguém pra me ajudar a voltar a viver e, de alguma forma, eu sou grata por isso. Mas não posso mentir o motivo de minha oração, eu não consigo mais senti-lo, ou sequer vê-lo, e não entendi o motivo disso. Não acho que seja capaz de aguentar mais uma perda. Então, Deus, por favor, traga-o de volta.

Point of view: .

Sentando mais uma vez em um dos prédios altos de Manhattan, observava os humanos passeando pela cidade, eu os via andando com pressa por ali, com problemas a mil, com mil pedidos feitos ao meu criador, com mil pedidos de proteção aos anjos. Se soubessem que cada um tinha um anjo, poucos sabiam disso, poucos viam seus anjos, mas foi uma das que via. Ela me viu e acho que a partir do dia em que aqueles olhos me encararam, eu entrei no maior problema que eu podia ter entrado. Céus. Se eu não fosse um anjo, eu diria que ela é um.
O problema é que eu sabia de todas as suas feridas internas, sabia dos problemas que ela havia enfrentado desde sempre, sabia que há mais ou menos um ano e seis meses havia perdido o ex namorado. Aparentava estar bem, mas eu a conhecia, talvez pelo fato de ficar o tempo todo, todos os minutos, ao lado dela. E isso acabou desencadeando sentimentos que não deviam existir, acabou ultrapassando o limite do zelo que eu devia ter e acabei transformando em algo que eu não queria falar em voz baixa ou alta. Afinal, eu tinha quebrado regras.
Eu tive várias escolhas ao longo da vida em espírito, podia ter pedido permissão para zelar outra pessoa, mas quando eu quis procurar um limite, eu já o tinha ultrapassado há muito tempo. Eu fui criado da melhor forma possível e se um dia, por acaso, eu falhei, a culpa era inteiramente minha.
estava sentada na cama enquanto digitava algo no notebook e eu me questionei o que tanto ela fazia ali, me sentei ao seu lado e mesmo sem aparecer, ela sabia.
- Eu sei que está aí, . Pode aparecer.
- Como você sabe?
- Te sinto aqui.
- O que estava fazendo?
- Escrevendo uma história.
- Que tipo de história?
- Eu não conto nenhuma das minhas histórias.
- Mas pra mim você pode.
- Sabe o que eu tava pensando?
- Não tenho poder de ler seus pensamentos. – Eu disse e ela mostrou língua.
- Se você fosse um humano, será que, sei lá, nos daríamos bem assim?
- Não sei, .
- Eu queria te ter fisicamente perto de mim.
- Nunca vou sair de perto de você.
- Já quis zelar outras pessoas?
- Sim.
- Eu sou tão ruim assim?
- Não é por esse motivo. E esse assunto não é permitido.
- Outro assunto proibido. Sinto falta de alguém do meu lado desde que o se foi, eu meio que me sinto sozinha
- E eu não conto?
- Claro que sim, mas é que.. – Ela pensou. – Deixa pra lá.
No fundo eu sabia que tinha algo acontecendo com ela, mas de uns dias pra cá eu me sentia distante de , como se estivesse difícil me aproximar, como se estivesse difícil de zelar por ela. Eu desaparecia sem querer. E eu a deixava sem nenhuma explicação plausível pra tal fato. Já era noite e estava se deitando pra dormir, eu queria ficar observando-a, mas algo me dizia que eu precisava voltar. Algo muito estranho estava pra acontecer.
Cheguei nos céus e observei ao redor em busca de algo que explicasse os últimos acontecimentos e nada, não tinha explicação pra isso.


(...)



Dois dias era o tempo que eu não conseguia alcançá-la. Tudo parecia conspirar contra isso. Eu não conseguia vê-la nem ao menos de longe. Quem estaria protegendo a minha menina?
- Pai? – Me prostrei diante do meu criador, mas não ouvi resposta alguma. – Pai? Preciso que me escutes. – Mais uma vez, minha única resposta era o silêncio. – Pai? Existe algo que possa ser feito pra acabar com essa angústia?
- Existe alguém que você precisa conhecer. – Ouvi uma voz grave e fechei os olhos ao vê-lo se aproximar, sua glória era tamanha para que eu conseguisse permanecer intacto perto dele. Diante de tua Graça, ele simplesmente voltou ao seu lugar e logo em seguida um anjo apareceu atrás de mim, um rosto nada desconhecido. Um rosto que eu já havia visto encarar em fotos milhares de vezes, Era ele, . O ex namorado de .
- ? – Ele se aproximou e mexeu a cabeça em um gesto de cumprimento.
- .
- Então é você.
- Eu o que?
- Muita satisfação em ver você.
- Alguém me explica algo?
- Queria saber quem era o responsável por fazê-la voltar a viver, não vim discutir ou brigar. Estamos em eterna paz, pelo menos por enquanto, mas eu não vim até aqui sem nenhum objetivo. Fui enviado.
- Enviado pra quê?
- Existem regras no Reino dos céus e a partir do momento em que você é escolhido pra zelar alguém, precisa segui-las...
- Sei disso.
- No entanto, você não as seguiu. Se apaixonou por e eu não lhe culpo por isso, aliás compreendo muito bem o motivo de isso ter acontecido. Mas você sabe o que acontece quando desrespeitamos regras?
- Existem consequências.
- E você sabe quais as consequências por ceder ao desejo humano?
- Nunca precisei saber.
- Eu vim aqui para isso, pra lhe avisar de sua consequência, mas antes preciso lhe explicar algumas coisas, preciso que entenda primeiramente que nenhum amor substitui o outro.
- Não estou entendendo.
- Entenda-a quando ela não quiser falar o que está sentindo ou quando ela não reconhecer quem é você logo de cara, vai ser necessário.
- Eu continuo sem entender.
- E por último, serei o seu anjo da guarda.
- Um anjo precisa de anjo?
- Você acaba de ser expulso do céu, . – E quando em um segundo eu sabia o que estava acontecendo, no segundo seguinte, tudo o que eu via era escuro e sentia uma dor insuportável. – A dor de ter minhas asas arrancadas, de sair do Reino e me tornar um humano. De uma forma tão chula quanto nunca imaginei, por um motivo surpreendente, eu havia me apaixonado por uma humana.


(...)



Narração em terceira pessoa.

não tinha recebido resposta alguma, enquanto para tudo parecia ter sido rápido demais. Para , já tinham se passo seis dias, seis longos dias sem seu anjo da guarda, seis longos dias sozinha. Ela tinha resolvido ir até a catedral onde costumava se sentar após sair do trabalho enquanto ficava observando a cidade com ela. O céu parecia escuro demais para um dia de verão em Manhattan, parecia pesado, uma sensação de angustia a preencheu e, por um segundo, ela viu caído no chão da rua da catedral.

Ninguém parecia notar.
O mundo parecia continuar girando.
E ninguém via meu anjo caído no chão
Ninguém o pegava dali.
Ninguém o salvava.
Tinha um anjo ferido e o mundo sequer notava.
Eu havia perdido a última pessoa que importava.
Meu anjo caído.







Fim



Nota da autora: Ei! Não me matem, eu sei que a história parece triste. Mas tem segunda parte, é isso mesmo. É curtinha, porque não existia muito o que detalhar. Mas em Sinner’s Prayer terão detalhes do que aconteceu depois desse anjo (lindo) ter caído do céu. .

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