Última atualização: Fanfic finalizada.

Capítulo Único

Todos os sonhadores (Vamos pular!)
Coloquem suas mãos para cima (Vamos pular!) Joguem suas preocupações para longe


Yoongi sentia a cabeça girar à medida que o som da própria música aumentava. A batida marcante e os vocais fortes pareciam fazer um carnaval dentro do subconsciente do rapaz, não possibilitando-o de organizar seus pensamentos.
Era provável de que a culpa da sua incapacidade momentânea fosse todas as últimas doses de whiskey que tomou, mas ele não assumiria em voz alta.
Enquanto seus ouvidos zuniam, seus olhos — que já não conseguiam focar em nada por mais de dois segundos, se sentiram cansados com as luzes piscantes e lasers coloridos que atravessavam o salão. Ele nunca gostou tanto de festas e baladas, mas, daquela vez, estava insuportável.
Seus olhos finalmente captaram uma garota dançando na pista. Se estivesse em perfeitas condições, talvez ele conseguisse prestar atenção em todas suas curvas e movimentos sensuais que reproduzia. No entanto, não era aquilo que fizera seu olhar fixar nela por mais de um minuto.
E, sim, o seu cabelo rosa.
Que era idêntico ao de…
— Calma aí, campeão. — Jimin se aproximou, descansando uma das mãos sobre o ombro esquerdo de Yoongi ao vê-lo virar mais uma dose.
Jimin estava diferente, todos puderam notar. Geralmente, era ele quem animava de fazer as misturas de bebidas e ficava totalmente desnorteado em poucas horas. Mas, daquela vez, ele estava sóbrio e já havia passado mais de três horas dentro da boate.
— Como você não está bêbado ainda? — Min perguntou, depois de algum tempo, processando lentamente.
— A Isy estava estressada por conta do trabalho, ‘tô cuidando dela. — Apontou para a namorada numa mesa pouco à frente. — Mas, me diga sobre você. Faz muito tempo que não te vejo assim, fiquei preocupado.
— Não tem muito o que fazer. — Yoongi tentou sorrir, mas sua garganta já havia travado e suas mãos, automaticamente, lhe serviram mais uma dose.
Park conseguiu empurrar o copinho para longe antes que o amigo o virasse goela abaixo. O mais velho suspirou forte, estressando-se.
— Você vai ter que pagar pelo copo quebrado.
— Como se isso fosse acabar com todo meu dinheiro — Jimin respondeu com desdém. Precisava de alguma reação do amigo, nem que fosse para brigar consigo. Não aguentava mais vê-lo virando copos e mais copos com whiskey e outras coisas que ele nem ao menos sabia nomear no momento.
Ambos tinham o perfeito conhecimento do porquê Yoongi estava agindo daquela forma tão atípica. Assim que o mais novo avistou a garota de cabelos rosas dançando, soube imediatamente e, por isso, foi conversar com o amigo.
Jimin apenas não sabia ao certo o que dizer. Queria dar algum conselho que pudesse ajudar de alguma forma, mas não sabia o que falar.
A música continuava a tocar alta.
— É angustiante — Yoongi confessou depois de um tempo em silêncio. Estava sentado em um banquinho no bar, e Jimin logo se apressou em sentar-se ao seu lado. O mais novo permaneceu quieto, esperando que Min continuasse seu desabafo. — Saber que nunca vou poder voltar ao passado e mudar tudo o que aconteceu.
Jimin mordiscou o lábio inferior, dando uma conferida rápida na namorada. Assim que percebeu que ela ainda parecia lúcida, sentiu o corpo se aliviar levemente. Ótimo, ele poderia se dedicar em ajudar Yoongi naquele momento, sem preocupações externas.
— Essa música… — o mais velho continuou, dando uma risada sarcástica e curta. Seus olhos arderam. — É sobre ela. É tudo sobre ela.
Min respirou fundo, lembrando-se da garota de cabelos rosas, com a qual passou toda sua infância e uma pequena parte de sua adolescência.
— Daisy é… Minha inspiração.
Não, ela não era apenas aquilo, e ambos sabiam. Mas Yoongi não voltou para corrigir, apenas batucou os dedos sobre a perna, nervoso. Jimin permanecia quieto, sério, olhando para cada reação e movimento do mais velho.
— É esquisito pensar que passei dez anos ao lado dela e agora eu a perdi. — Sua voz ia enfraquecendo aos poucos.

— O que é isso? — a garotinha perguntou, se agachando ao lado do menino.
— Um gibi — respondeu animado, virando-se para ela.
Yoongi mostrou a página que tinha parado, com o Homem Aranha atirando teia em algum vilão que ele ainda não havia decorado o nome. Daisy arregalou os olhos, encantada com as cores do pequeno livro.
— É legal?
— MUITO! — quase gritou. Ele tinha começado a ler há poucos dias, mas já queria passar o dia inteirinho lendo seus novos gibis.
O pai de Yoongi os comprara para que o filho começasse a exercitar sua leitura. E, bem, ele claramente tinha atingido seu propósito. O pequeno menino havia se encantado completamente pelas cores, desenhos e história.
Min achava intrigante o quanto o Homem Aranha era legal. Um cara pouco mais velho que ele – talvez uns 10 anos de diferença só —, que salvava a cidade em que ele vivia. Ele era um herói, e Yoongi queria ser um herói também.
— Daisy — ele chamou sua amiga, que era alguns meses mais nova. A menina desviou o olhar do gibi com os olhos bem abertos, ainda impressionada com o que descobrira. — O Homem Aranha é muito legal. Ele salva as pessoas.
— Ele é um super herói! — Riu meiga, pensando em algumas coisas antes de voltar a falar. — Queria ser salva por um super herói algum dia.
Yoongi parou por alguns segundos, olhando para a menina. Enrugou o nariz, pensativo. Oras, não era óbvio?
— Eu vou ser seu super herói, Daisy. Vou te salvar de todos os vilões.
A garotinha sorriu novamente, agora um pouco tímida. Ela já tinha visto alguns filmes na televisão sobre heróis que se apaixonavam pelas mocinhas. Suas bochechas coraram, ação que não fora despercebida pelo pequeno menino.
— O que foi? — perguntou preocupado, achando que ela pudesse estar doente.
— Você vai me salvar igual nos filmes? — Sua voz era baixa, com timidez.
— Claro.
— E você vai me salvar porque gosta de mim?
— Sim… — Yoongi respondeu com um tom duvidoso, não entendendo o propósito daquela pergunta.
— Então a gente vai ser igual casal de filme? — O tom da voz de Daisy subiu alguns decibéis.
— Podemos ser se você quiser. — Ele deu de ombros, não se importando tanto.
Um casal.
Yoongi realmente não conseguia imaginar aquilo, não ainda. Afinal, eles eram apenas crianças de 7 anos, que eram muito próximas e tinham vontade de não se desgrudar nunca na vida.
Eles eram um casal?
Não, não eram. Eles não beijavam na boca. Aliás, aquilo era nojento.
— Você promete que vai me salvar de qualquer coisa, né? — ela perguntou novamente, fazendo com que ele acordasse de seus pensamentos esquisitos sobre casais.
— Prometo.

O herói que você sonhou quando era jovem Nós pulávamos, querendo ser heróis Mas agora nós crescemos e o tempo passou […]
Eu quero voltar, então eu fecho meus olhos e grito Mas nada muda, a realidade é a mesma


— Eu prometi que a salvaria de qualquer coisa e não cumpri. — Uma lágrima gorda escorreu pela bochecha esquerda de Yoongi.
Jimin permanecia em silêncio, não sabendo o que dizer. Queria abraçar o amigo, tentar acalmá-lo de alguma forma, mas não se sentia capaz de fazer nada no momento. Ele não sabia de todo o passado de Yoongi com Daisy, apenas que ambos foram melhores amigos de infância e, alguns meses atrás, ela sofreu um acidente ou algo do tipo.
Uma dor no peito do Min começou a apertar seu coração, parecendo que poderia ser sufocado a qualquer instante.
Ele sentia tanto a falta dela.
— Sabe, Jimin, o que mais me dói é que eu poderia tê-la salvado — ele comentou baixo, com a dor se alastrando por todo seu corpo.
O mais novo piscou algumas vezes, sem entender. Até onde ele se lembrava, todos eles estavam em um evento. Não tinha como Yoongi estar com Daisy no momento em que tudo aconteceu.
— O que quer dizer com isso?
— Ela me ligou um dia antes — confessou pela primeira vez. Apenas a polícia sabia da ligação de ambos, por conta da investigação, mas Yoongi nunca comentara com nenhum dos membros. — Me perguntou se poderia dormir lá em casa, mas eu estava no dormitório e fiquei preocupado de deixá-la sozinha no apartamento. Por conta das fãs.
Nenhum dos dois falou mais nada, apenas a música e conversas alheias soavam em seus ouvidos. Yoongi tentava controlar o embrulho no estômago, e Jimin se perguntava quantas vezes o amigo se martirizou sozinho daquela forma. Sem nenhum amparo, sem nenhuma ajuda.
Sentiu um leve remorso por achar que ele não confiava tanto assim no grupo, mas tentou olhar pelo lado de Yoongi, mesmo que fosse realmente complicado.
— Eu nunca… Nunca achei que...
Ele engasgou. As lágrimas se tornaram mais visíveis e seu rosto começara a ficar avermelhado. Yoongi passou as costas das mãos rapidamente pelas bochechas, tentando enxugar seu choro. Jimin mordeu o lábio inferior, nervoso com todas as revelações. Ele sabia que não estava nada fácil para o amigo, principalmente por aquela ser a primeira vez que ele desabafava sobre o assunto.
— Nunca achei que ela fosse se matar.
A pálpebra direita do mais novo tremeu completamente enquanto seus olhos se arregalavam, assustados. Não era aquela história que Jimin escutara quando soube do falecimento de Daisy. Ele nem ao menos imaginava que tinha uma história por trás de tudo.
— Você acha mesmo que era um simples acidente de trânsito? — Yoongi riu sem humor, sem forças de continuar lutando contra as lágrimas. — Ela tinha sido diagnosticada com depressão severa alguns meses antes e eu só soube, pois sua mãe me contou.
Ele permaneceu em silêncio por alguns segundos, engolindo a própria saliva enquanto se lembrava de algumas coisas.
— Daisy tinha medo de compartilhar sobre sua saúde mental comigo, pois achava que eu poderia me culpar. Bem… Ela não estava errada.

— Por que não me contou? — Ele se aproximou com a receita na mão.
— Você não pode mexer nas minhas coisas.
— POR QUE VOCÊ NÃO ME FALOU QUE ESTAVA DOENTE? — Yoongi berrou com ódio, sentindo os olhos se encherem de lágrimas. Ele estava com os sentimentos mixados entre raiva e preocupação.
Daisy não respondeu, apenas seguiu para sua cama, sentando-se na ponta e vendo o amigo andar de um lado para o outro, lendo e relendo a carta com o diagnóstico.
Yoongi viajou até Chuncheon, a nova cidade onde Daisy estava morando há quase um ano, e descobrira, não por ela ter contado, mas por ter encontrado o diagnóstico sobre a bancada, que ela estava doente. Mentalmente doente.
Foram mais de quatro horas no ônibus, com o coração batendo forte de tamanha saudade. Antes, sua ansiedade era por finalmente vê-la depois de tanto tempo. Agora, seu coração parecia querer sair pela boca. Não por um bom motivo, mas por preocupação.
Ela observava o campo verde pela janela do quarto, tentando ignorar o garoto nervoso.
— Desde quando?
— Não sei ao certo.
— Como não?
— Não fui eu quem percebi — respondeu simplista, largando os ombros e desarrumando a postura, sentindo o ácido gástrico corroer todo seu estômago. — Minhas notas no colégio caíram bastante, então a professora solicitou que eu visitasse um psicólogo para um diagnóstico — Daisy começou a contar, sem coragem de olhá-lo nos olhos. Apenas pela voz abafada, com a qual ele a indagara anteriormente, imaginava-o com o rosto vermelho e olhos marejados. — A psicóloga disse que poderia ser apenas um episódio depressivo, mas, com o tempo, ela me indicou um psiquiatra.
Um bolo ácido pareceu subir até a garganta de Yoongi, corroendo todo seu estômago e fazendo-o sentir a garganta queimar. Ele não queria acreditar naquilo. Ele não queria aceitar que sua margarida, sua melhor amiga, estava doente. A primeira lágrima escorreu e logo outras já molhavam todo seu rosto.
Se sentiu inútil.
— Me desculpa, Daisy.
— Pelo quê? — finalmente o olhou, assustada ao ouvir os soluços engasgados. — Relaxa aí, Min, eu vou melhorar.
— Eu queria poder te ajudar…
— Min Yoongi — o chamou antes que o rapaz voltasse a chorar. — ‘Tá tudo bem, eu vou ficar bem.
Não esperou que Daisy continuasse, apenas deu alguns passos em sua direção e a puxou num abraço apertado. Yoongi se arrependia tanto por não poder fazer mais.
Ele havia sofrido muito quando soube que sua melhor amiga estava se mudando para outra cidade. Depois de dez anos juntos, sendo amigos e parceiros inseparáveis… Era difícil acreditar que aquilo não era mais real e dificilmente voltaria a ser um dia.
Ambos tinham ciência de que, sim, a distância abalaria a amizade deles, só não gostavam de pensar naquilo. Desejaram que fosse apenas um pesadelo. Que Daisy nunca precisasse ter se mudado para a casa de seu pai e que ela não fosse diagnosticada com depressão na adolescência.

2007 foi quando minha vida mudou […]
Mas, às vezes, eu volto para aqueles momentos frustrantes Diante de mim, que era como um pedaço de papel branco Esse encontro desperta um eu diferente


— E então, ela se foi.
Jimin ficou quieto, apenas observando as diferentes expressões que Yoongi fazia. Dor, sofrimento, tristeza, saudades, angústia, culpa. Esse último, principalmente, parecia viver estampado no rosto de seu amigo nos últimos dias.
Olhou rapidamente o calendário em seu celular, enquanto Yoongi pedia uma garrafa d’água para o bartender. Já fazia pouco mais de dois meses que Daisy fora encontrada no meio de diversos destroços automobilísticos, sem vida.
Apesar de nunca ter sido próximo da garota, ele sabia o quão bem ela fazia a Yoongi. Ele sempre ficava de bom humor quando falava com ela e todos os dias o rapaz tirava alguns minutinhos para mandar-lhe alguma mensagem ou ligava para a menina, nem que fossem por meros trinta segundos.
— O primeiro diagnóstico veio em 2007, pouco depois dela se mudar para Chuncheon — voltou a contar depois de um tempo em silêncio. — Ela estava bem, vivendo tranquila. Não sei o que aconteceu direito, apenas o que os policiais falaram.
Jimin comprimiu os lábios, em dúvida se deveria perguntar o que ele sabia.
Tomou coragem, finalmente dizendo algo:
— E o que eles te falaram?
— Depois da autópsia, os legistas encontraram… — se interrompeu, engasgando na própria voz. — E-eles descobriram que ela tinha tomado várias doses do antidepressivo.
Yoongi não conseguiu continuar, com o sentimento de culpa se alastrando em seu peito. Se sentiu impotente, como uma criança abandonada e sozinha em um mundo escuro. Por Deus, como ele se odiava por não ter cumprido a promessa.
— Mas eles disseram que ela morreu por conta da hemorragia no acidente — Jimin comentou baixo, não querendo magoar ainda mais o amigo.
O mais velho suspirou, olhando para o próprio colo alguns segundos antes de responder:
— E foi isso mesmo.
Yoongi conseguia ver nitidamente as memórias que repassavam em seu subconsciente. Não conseguia se lembrar ao certo quando conhecera Daisy, mas sabia que ela sempre esteve ali, com ele. Depois de toda a mudança, a descoberta da depressão e o desespero por parte dele, o rapaz encontrara uma forma de nunca se afastar da melhor amiga.
Por cartas.
Ele achava engraçado o fato de que eles poderiam ter se utilizado da internet muito antes, mas preferiram permanecer nos textos manuscritos e enviados pelos correios até meados de 2013, quando ele debutou e precisou viajar com maior frequência.
— O antidepressivo provavelmente turvou a visão dela, e por isso ela capotou o carro — concluiu o pensamento, deixando o amigo sem reação. — Me desculpe o desabafo, Jimin.
— Fico feliz que tenha confiado em mim — respondeu não muito tempo depois. — Espero que você fique bem, meu amigo. Você tem a todos nós, pode pedir ajuda sempre que precisar. Não sofra sozinho, somos um time!
Yoongi soltou ar pelo nariz, sentindo o fluxo das lágrimas diminuírem. Sim, ele tinha todos os garotos, tinha a todos da equipe, e ele era imensamente grato.
Daisy deixara um buraco irreparável em seu coração, mas Yoongi se sentiu bem pela primeira vez depois de tanto tempo. Ele só precisava ter desabafado um pouco antes, não fora tão difícil assim, afinal.
Com um abraço forte, ele se entregou ao sofrimento e ao luto. Daisy nunca sairia de sua memória. Ela sempre estaria lá, em seu coração e mente, pois ela sempre seria sua melhor amiga e primeiro amor.
— Obrigado, cara.
Deixou a boate alguns minutos depois, com o um sentimento esquisito. Era uma saudade doida que lhe batera no momento, mas ele estava bem. Coração quente, pulsando forte como se pulasse num trampolim.
Jogou sua preocupação aos ares naquele instante, desfrutando da leveza da vida. Ele sonharia por Daisy. Comemoraria por ela e aproveitaria o que ela não pôde, pois aquilo era a única coisa que ele ainda poderia fazer por ela.
Ele viveria por Daisy.
Sem arrependimentos, como se ele só pudesse viver por um dia.


FIM



Nota da autora: Não sei o que dizer dessa história (eu nunca sei kkkkk), mas queria agradecer a cada uma que leu até aqui! Não foi uma decisão fácil a trajetória da personagem, mas não consegui imaginar um desfecho melhor do que esse. Mesmo com todas as ameaças da Biba, Laís, Isy e Lay, nossa querida Daisy escolheu o que ela desejava para Jump.
Espero que tenham gostado e desfrutado dessa pequena, mas especial, fic! Não se esqueçam de deixar um comentário para eu saber o que vocês sentiram, eu ficaria imensamente grata hihihi

Enfim!! Um cheirooooo enorme em vocês!

~xoxo



Nota da beta: Nossa, eu sofri muito com essa história, viu? Fiquei aqui só desejando que o pp não sentisse tanta culpa assim. Que dó, gente!
Ficou linda demais a história, meu bem. As cenas de flashbacks foram tudo! Eu amei essa short.
Parabéns! ♥

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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