11. Yesterdays

Finalizada

1 - Como tudo começou.

Dez anos atrás...

“Ontem haviam tantas coisas
Que nunca haviam me contado
Agora que estou começando a aprender
Eu sinto que estou crescendo.“

Meus pulmões ardem, meu corpo grita por uma pausa e minhas pernas tremem. Estou exausta, já fazem trinta minutos que estou correndo sem parar. Falta pouco para chegar a minha casa, mais dois quarterões e eu vou estar em casa sã e salva em casa. Contudo, eu não tenho muita certeza se quero ficar completamente sozinha, apesar de estar confusa, com medo e desejar um pouco de paz, ficar sozinha significa que eu não teria nada para fazer e as imagens do acidente preencheriam minha mente desocupada.
Os gritos de desespero dos meus colegas estam gravados em minha mente. Eu sou a culpada do que lhes aconteceu.
É minha culpa e eu fugi como uma covarde.
Desde que eu o fogo ficou instavel perto de mim pela primeira vez, eu comecei fingir, me convencer de que não era eu quem fazia aquilo. Aos poucos os outros elementos também foram ficando “instaveis” conforme minhas emoções estavam. Eu podia controla-los, mas não sabia como e sempre acabava perdendo o controle e causando pequenos aciedentes aconteciam. Nunca nada de grave tinha acontecido, até hoje.
O que eu era? Porque isso está acontecendo? Como um ser humano era capaz de ter poderes, assim naturalmente?
Eu já vi muito filmes em que seres humanos começam a desenvolver superpoderes, mas era porque tinham tentado fazer esperimentos cientifícos neles própios e acabaram com poderes. Mas eu não haviam feito nada para me tornar uma estranha! O que tinha de errado comigo?
E se todos já sabem que foi por minha causa que o laborátorio pegou fogo por minha causa?

No momento em que fui passar pela porta do laboratório, Jake esticou seu pé e acabei tropeçando para dentro da sala. Se eu não tivesse se segurado na maçaneta da porta teria caído, porém isso não evitou que alguns de meus colegas de sala não rissem.
— Olha por onde anda, Made Japão! — zombou Jake, me deixando com vergonha.
— É melhor abrir o olho, Japa. — sugeriu Andrew entre risos, ele estava no balcão mais próximo da porta — Por que não faz uma plástica para abrir os olhos?
Senti minha vergonha sumir repentinamente dando lugar ao ódio por estar sendo humilhada. , meu melhor amigo, estava sendo barrado na porta, desferiu um soco no pé do estômago de Dylan, mas levou um soco no rosto dado por Jake.
— Seu imbecil — murmurou Socott levando sua mão em seu queixo —, o treinador vai saber disso.
Assim como Jake, Dylan e Bob, estavam cientes que o Treinador Black odiava quando algum de seus jogadores se metiam em qualquer tipo de briga. Por isso, ameaçou contar o ocorrido, pois com certeza os garotos ficariam alguns jogos no banco.
— Foi mal, — Jake falou segurando um dos ombros do colega —, mas foi você quem começou.
Puxei para dentro da sala, querendo saber se ele estava bem. Não queria que ele se machucasse por minha causa.
— O que é? A Japa também é enfermeira agora? — perguntou Bob.
O rosto de estava dolorido e um pouco vermelho, mas nada muito grave. Eu queria poder acabar com os três de uma vez por todas, aquilo só era um show para os alunos da Hillford School. Os alunos adoravam uma intriga, um barraco, qualquer motivo para ser assunto de suas fofocas.
Meu coração batia forte contra suas costelas, meu corpo estava rigído e meus punhos cerrados enquanto encarava Andrew. Estava muito furiosa com Andrew, queria jogá-lo contra parede para machucá-lo, mas tinha que tentar controlar seu ódio. Foi então que o Bico de Bunsen próximo ao Andrew explodiu trazendo chamas de fogo para o alto de uma forma nada comum.
A explosão assustou os alunos, me puxou para longe se jogando em cima de mim para me proteger. Andrew começou a pegar fogo e vários alunos retiram seus jalecos e blusas de frio para jogar em cima dele, com a intensão de apagar o fogo. O professor entrou na sala ofegante perguntando o que havia acontecido.
Outro Bico de Bunsen explodiu, desta vez, próximo ao balcão encendiando as cortinas. se levantou me puxando com ele.
— Vamos sair daqui. — falou me levando para fora.
Mas eu estava assustada demais. Então corri para fora da escola, para longe de toda aquela loucura.
? — ouço a voz da minha mãe me chamar — Meu Deus, você está aqui, graças a Deus!
Abro meus olhos para ver minha mãe entrar em meu quarto. Ela estava chorando e parecia muito apavorada.
— O que foi? — pergunto.
— Como o que foi? Eu soube do acidente em sua escola e vim correndo! — fala me abrançando — Está tudo bem? Você parece cansada...
— Mãe — olho em seus olhos —, tem algo que precisa saber.
— O que? Você se machucou?
Respiro fundo para tomar coragem e contar tudo o que estava acontecendo.
— Fui eu quem causou o incêndio, mas eu juro que eu não queria que nada tivesse acontecido. Eu juro!
— Como assim, foi você? — seus olhos se arregalam, ela parece estar surpresa e ao mesmo tempo preocupada — O que aconteceu?
— Há meses, coisas estranhas vêm acontecendo comigo... — paro para escolher as melhores palavras, mas não as econtro — Eu tenho superpoderes, okay? Eu consigo controlar os quatro elementos. Ainda não consegui, mas acho que se eu conseguir convocar correntes de vento forte o suficiente para suportar o meu peso vou poder voar.
Espero minha mãe falar algo, mas ela fica me encarando, chocada com o que eu acabo de contar. Torço para que não me ache uma louca.
— Mãe? — a chamo, tirando de seu “transe”.
— Meu Deus. — ela se levanta bruscamente da minha cama e começa a andar de um lado para o outro — Eu temia que isso fosse acontecer...
— O que?
— Rose teve o mesmo problema quando completou seis anos, mas desde o nascimento veio apresentando anomalias. — ela parece estar mesmo chocada, nada do que ela faz sentido para mim.
— Mãe! — a chamo novamente — Do que a senhora está falando? Quem é Rose?
— Antes de morarmos aqui, nós moramos em Columbia. Seu pai e eu eramos cientistas, estavamos trabalhando em um projeto sobre uma maquina do tempo que acabou dando errado. Houve um acidente, a princípio acreditamos que não tinha nada errado conosco, mesmo tendo recebendo radiação...
— Radiação?
— Sim, usávamos para liga raios gama para trasmitir informação atraves do tempo. — explica — Lauren, minha colega de trabalho, estava de llicença porque estava grávida de oito meses e tinha medo de sofrer algum tipo de irradiação e o bebê ter problemas... No dia do acidente ela foi buscar o marido e aproveitou para entrar e ver como estavamos. Ela não fazia ideia de que fariamos o primeiro teste naquele dia, porque decidimos de última hora. Tudo deu errado. Houve uma sobrecarga na maquina e ela explodiu.
— E o que isso tudo tem haver comigo?
Seus olhos se encheram de lágrimas.
— Eu estava grávida de dois meses de você e não fazia ideia... — suas lagrimas caem.
Então, foi nesse acidente que papai morreu? Penso em perguntar, mas quando tento falar sinto um nó em minha garganta. Estou prestes a chorar de novo. Porém minha mãe parece ler minha mente.
— Foi nesse acidente que meu pai morreu. — ela anda até onde estou e se senta ao meu lado novamente — Rose nasceu prematura, porém aparentemente muito saudavel, mas em poucos meses coisas estranhas começaram acontecer ao seu redor. Objetos se moviam, caiam e até mesmo quebravam se fossem de vidro. Descobri que estava grávida na noite do acidente. Após enterrar seu pai, resolvi me mudar para longe da cidade e esquecer o passado. Sempre tive medo de como a radiação pudesse ter te afetado. Lauren vive em uma constante paranoía e não aceita o fato de ter uma filha com poderes de telecinese.
— Você a conhece? O que ela pode fazer?
— Só por fotos, sua mãe não a deixa ter contato com o mundo. Ela pode mover objetos ou pessoas com o poder da mente, pode voar. — conta — Eu quero que você saiba que sempre vou te amar e te aceitar como você é.
— Você sempre soube que eu poderia desenvolver poderes e nunca me disse?
— Eu sabia que a filha de Lauren sofreu uma mutação genetica, mas não tinha certeza que poderia acontecer com você. Você nunca apresentou nada de diferente, não tinha razão para te contar e deixar com medo do que poderia acontecer ou não. Quando começou?
— Há um ano e meio. — respondo com vergonha por nunca ter contado para minha mãe.
— Um ano e meio!? — exclama — É muito tempo! Porque nunca me contou? Você sabou que sempre poderia me contar qualquer coisa.
— Fiquei com medo... Não sei... — me inclino e cubro meu rosto com minhas mãos, não quero que ela me veja chorar.
Ela me abraça e ficamos assim por vários minutos.
Aos poucos vou entendendo que tudo vai ficar tudo bem. Que ela vai me apoiar e me ajudar com qualquer coisa. Não vai me chamar de estranha ou algo do tipo.
— Vai ficar tudo bem. — ela me diz enquanto passa sua mão em meu rosto para secar minhas lágrimas — Vamos ficar bem.
— O que vamos fazer? O que eu vou fazer?
— Vamos tentar controlar seus poderes, você tem que saber manipular e usá-los da forma correta. — fala — Ninguém precisa saber se você não quiser, mas vamos ficar seguras se por enquanto as pessoas não souberem. O mundo não está preparado para pessoas incriveis como você e a Rose.


2 - Uma nova vida.

Atualmente...

“Porque os dias passados não significam nada para mim
Fotos antigas que eu sempre verei
O tempo apenas desbota as páginas
No meu livro de memórias”

Entrego a caixinha com o aparelho de última geração para meu cliente, quando meu celular toca. Leio a mensagem que contém apenas um endereço: “444 Depot Street. Fogo”. Ando até os fundos da loja para falar com meu melhor amigo e sócio.
? — o chamo — O que aconteceu?
— Tem uma mansão pegando fogo. Os bombeiros e uma ambulância já estão indo para lá. — começa a contar sem desviar seu olhar do notebook a sua frente — Parece que houve uma explosão na cozinha da mansão...
— Tudo bem. Te vejo no almoço? — pergunto.
— Se você não estiver muito ocupada até lá! — Ele da risada e me olha pela primeira vez desde que entrei ali — Boa sorte, .
— Obrigada.

{...}


Alguns meses depois que eu contei toda verdade para minha mãe, resolvi contar para . Ele achou um máximo. Ficou tão empolgado que sugeriu que eu deveria ajudar as pessoas usando meus poderes, no começo não concordei, mas com o tempo percebi que eu não era uma pessoa comum, tinha um dom e deveria usá-lo para o bem.
Quando saímos da escola resolvemos fazer um curso relacionado à tecnologia, pois os aparelhos Android começaram a surgir e não havia lojas de assistencia tecnica em nossa cidade, era a oportunidade perfeita para criar nosso negócio e ganhar dinheiro. Sem contar que se eu trabalhasse para alguém estranho, iriam achar estranho o fato de eu sair a qualquer hora quando eu fosse atender alguma ocorrência ou algo do tipo.
Chego ao local primeiro que os bombeiros. Os donos e os empregados estão na calçada, assustados observando a casa queimar.
— Tem mais alguém lá?
— Não estamos todos aqui. — o dono fala. Sobrevoo a propiedade até os fundos onde há uma grande piscina. A porta da cozinha esta cheia de vidro do lado de fora, o que me leva a crer que houve uma explosão. Manipulo a água da piscina para dentro da cozinha até o próximo comodo, onde o fogo se apaga por completo. Aquela familia não teria muitos prejuizos, felizmente ninguém se machucou.
Ao sair pela porta da frente uma ambulancia e o carro de bombeiros estão a postos.
— Esta tudo bem, o fogo acabou. — anuncio para o alivio de todos.
— Obrigada, Firebird. — uma garotinha se afasta de seus pais e me abraça.
É impossível não sorrir com tal gesto. É a melhor recompensa que eu poderia ter.
— De nada, anjinho. — abraço ela também.
Muita coisa mudou desde que assumi meus poderes. Descobri o que aconteceu com meu pai e porque minha mãe não gostava muito de falar no assunto. Mas o mais importante é saber quem eu sou e quem eu quero ser.
Nada do que aconteceu no passado importa. Não importa se foi culpa minha, o que aconteceu no laboratório ou se foi do Andrew e seus amigos que me provocaram. Cada um seguiu um caminho diferente. Eles foram morar em outras cidades depois que se formaram e nunca mais voltaram. Fui para a faculdade de uma cidade vizinha e permaneci na cidade.
Transformei-me em uma nova pessoa, não deixo que os comentários sobre mim e sobre o que dizem da Firebird me abalar. Sei que eu faço coisa certa e nada importa.
Resolvo voltar a pé para a loja, não é muito longe e eu gosto de caminhar. Quando faltam apenas dois quarterões para chegar, uma van preta para o meu lado e homens em capuzados saem de dentro dela, antes que eu possa reagir eles me agarram, me dão uma injeção e colocam um capuz em minha cabeça.
Acordo e percebo que estou em um galpão. Meus braços estão amarrados para cima, meu corpo dói por estar pendurada.
— Então, você é a famosa Firebird, Yukimura. — um homem vestido de preto fala meu nome verdadeiro.
Não podia ver seu rosto por causa de sua mascara em seu rosto, mas sei ele é bem alto e forte. Ele anda calmamente em minha direção.
— Sinto muito, mas você pegou a pessoa errada. — aviso.
— Daniel Black mandou lembranças. — ao dizer isso ele dá um soco em meu abdomen.
Quero me encolher de dor, mas não posso. Tudo que posso fazer é gritar.
— Se lembra dele? Você pegou ajudou a polícia a prender uma carga muito valiosa há dois meses. — ele conta.
Dois meses atrás eu estava na divisa como México... Foi na epóca em que ajudei o FBI aprender alguns campagas de Black que carregam drogas, mas não conseguiram achar ele.
— Não sou a Firebird. — nego.
— Não adianta mentir. Faz um mês que tenho te seguido e sei quem você é e quem é importante para você. — ele dá um sorriso sarcástico — Devo avisar que tenho ordens para você não sair com vida.
— Quanta gentileza sua me avisar. — ironizo.
Ele me bate outra vez, e outra, e outra. A cada pancada vou ficando mais desnorteada, fraca e dolorida. Minha visão fica embaçada, ouço um zumbido e perco a consciência.

? — uma voz feminina me chama.
Tento abrir meus olhos, mas o esquerdo permanece fechado. Meu corpo doí, como se um trator tivesse passado por cima dele.
— Olhe para mim. — ela fala.
Tento erguer minha cabeça, tudo está embaçado ainda. Não consigo ver nada nitidamente.
— Sou a Agente 13, vai ficar tudo bem. — sinto minhas mãos livres da corta e alguém me pegar no colo — Vamos te tirar daqui.
Depois de apanhar até perder os sentidos e depois voltar com dor, me pergunto se valeu apena me meter nos assuntos do governo. Se eu não tivesse ajudado os federais a irem atrás das drogas do Black eu não teria apanhado tanto e quase morrido.
Sou colocada em uma maca e carregada para dentro de um helicóptero por dois homens.
— Vocês o pegaram? — pergunto sobre o homem que me raptou.
— Não, infelizmente ele fugiu. Por que ele veio atrás de você? — ela me pergunta ao entrarmos no helicoptero — Você fez alguma coisa para alguém?
— Ele veio por causa do Daniel Black. — respondo — Alguma missão sua já deu errado, Agente? Já fez algo que lhe trouxe graves consequências?
— Sim, sempre alguma coisa sai, fora do esperado. — ela responde.
— Pergunto-me no que estou errando e no que errei para poder melhorar. O que eu deveria fazer em cada situação, mas agora eu vejo que tenho que me preocupar com quais as consequências que meus atos vão trazer.
— Some things could be better, if we'd all just let them be¹.
— Não entendi.
— Existem coisas vão dar certo independente de como planejou, você não precisa desistir do plano “A” só porque acha que o “B” vai funcionar melhor. E quando algo não é para dar certo, não adianta você planejar. Você não está em uma missão onde sabe exatamente o que seu inimigo e o que vai fazer para deter ele. Deixe as coisas acontecer naturalmente.
— Parece um bom conselho. — comentei.
— Espero que seja. — ela sorri amigavelmente — Agora fique tranquila, vamos lhe dar um calmante para descansar. Estamos na metade do caminho para o hospital.
Um enfermeiro coloca o soro em meu braço, injeta algo no soro com uma siringa. Não demora muito para que eu sinta meus musculos relaxarem. A seguridão me tomar novamente.


Epílogo

Três dias depois do ocorrido me mudo para um apartamento em Nova York comprado pela Shield para mim, depois que aceitei trabalhar para eles, ou melhor nós aceitamos. também veio comigo e não poderia estar mais empolgado em trabalhar na parte tecnica em uma agência com tanta tecnologia de ponta.
O que é a Shield?
É uma agência de espionagem que combate desde terrorismo internacional até invasões alienígenas.
Eles querem minha ajuda para capturar o Soldado Invernal, o homem que quase me matou. Acreditam que alguém com muito mais influência do que um traficante procurado em toda América latina e na do norte, tenha contratado ele para me matar. Ainda não sabemos quem foi ou o motivo, mas pretendo descobrir o mais rápido possível.
A Agente 13 e eu nos tornamos boas amigas e temos trabalhado juntas em algumas missões enquanto não temos pistas do Soldado.
Minha mãe está um programa de proteção à testemunha do governo, para que o Soldado não tente nada com ela para chegar até mim. Ela sabe que estou bem.
Continuo minha vida como se nada houvesse acontecido, porque dias passados não significam para mim.


FIM



Nota da autora: ¹- Algumas coisas poderiam ser melhores, se nós apenas a deixarmos serem.
Obrigada por ler, espero que tenha gostado.
O Soldado Invernal e a Agente 13 pertencem ao universo do Capitão América e seus direitos autorais pertencem à Marvel.
Firebird é uma personagem inventada por mim, por isso todos os direitos autorais dela pertencem a mim. Sua história não termina aqui, em breve iriei publicar aqui no FFOBS uma fanfic onde ela participará.



Outras Fanfics:
Gosta de fics do Capitão América? Leia também: My Dark Side. /ffobs/m/mydarkside.html

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.

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