Capítulo Único
Vivemos em uma sociedade em que o céu é visto de várias formas diferentes, cada um enxerga uma cor, baseado no seu humor e em como vai ser o seu dia. O máximo são duas cores, sempre. Mas quando nos tocamos, eu pude enxergar várias cores no céu. Roxo, amarelo, verde, vermelho, laranja e azul.
— Perdão, mas você também está vendo isso? — Perguntou o homem na minha frente. Encarei os seus olhos tão azuis quanto o azul que estava no céu naquele momento.
— Sim, estou. — Respondi o mais baixo que pude.
— O que isso significa? — Ele coçou o queixo e olhou ao redor, quando me encarou de volta, deixou escapar uma risada. — Me desculpe, mas a cor do seu rosto está igual ao vermelho do céu. — Ele suspirou. — Nunca vi um céu tão colorido, e você também está vendo, o que é estranho. — Eu apenas assenti, na verdade, eu nunca havia visto algo tão incrível na minha vida, tenho certeza que meus olhos brilhavam enquanto eu olhava para o céu.
— Talvez signifique algo. — Murmurei, ele sorriu, empolgado.
— Talvez eu deva perguntar ao governo, “toquei a mão da minha namorada e o céu mostrou várias coisas diferentes.” — Brincou ele.
— O que você disse? — Perguntei, perplexa.
— De perguntar ao governo? — Neguei com a cabeça. — Ah, minha namorada? Você é minha namorada, não é? — Ele mantinha um sorriso brincalhão nos lábios e eu não conseguia distinguir se ele falava sério.
— , eu não sei, você nunca me pediu em namoro. — Dei de ombros, ele suspirou.
— Certo, , eu te amo e é você que eu quero, no meio deste mundo louco em que vivemos, tudo que eu quero é você, então, você aceita namorar comigo? — Pediu, segurando minha mão.
— Bom, não é como se já não namorássemos. — Brinquei e ele rolou os olhos. — Mas eu aceito.
— Ótimo, a gente podia perguntar a sua avó sobre o céu, então. — se levantou e esticou a mão para mim, que me levantei e segurei a sua mão. Estávamos na cafeteria da minha mãe, então só pegamos o elevador e fomos até o andar de cima, minha avó estava lendo algo em sua poltrona na sala.
— Vovó. — Disse , ao vê-la, minha avó resmungou algo em espanhol ao escutar a voz dele.
— O que você quer, moleque? — Perguntou, em tom brincalhão, e eu nos sentamos no chão em sua frente.
— A senhora sabe o que significa o céu colorido? Quando duas pessoas se tocam? — Perguntei, ela abaixou o livro no mesmo segundo.
— Coloratura. — Murmurou ela. — Isso aconteceu com vocês? — Assentimos em resposta.
— O que isso quer dizer, vovó? — Perguntou .
— “Coloratura / O lugar com o qual sonhamos /As melodias dentro de você / E o amor vem se derramando” — Disse ela, citando algo. — Quando duas almas destinadas a ficar juntas se encontram, isso ocorre, mas é extremamente raro, acontece apenas com duas pessoas em cada geração. Não falamos sobre isso, porque sabemos que viraria uma loucura. — Vovó suspirou. — O céu não muda de cor de acordo com o nosso humor e o nosso dia, como foi dito pelo governo, poetas profetizam no azul, dizem que juntos, todos sobreviveremos, então o certo é que todos enxerguem o azul no céu, mas muda de acordo com seus sentimentos, porque no final tudo se resume ao amor que você emana. O encontro de almas gêmeas que libera o colorido, é o mais puro dos amores. O colorido permite que você se sinta como quiser, mas que sempre encontre o equilíbrio nos seus sentimentos, não contem isso para ninguém, apenas aprendam para repassar à próxima geração. — A mais velha sorriu, e colocou as mãos nos nossos ombros. — Vocês, minhas crianças, encontraram o mais puro dos amores.
— Eu disse, não disse? — Perguntou . — Eu disse desde que éramos crianças que você ia ser a minha esposa.
— Mas éramos crianças, . Não era como se eu fosse dar ouvidos. — Dei de ombros.
— Não se preocupe, agora estamos juntos. — Ele me abraçou forte e apertou.
— Para o meu azar. — Brinquei, riu.
— Eu te amo mesmo que você diga que não me suporta. — Ele me apertou mais forte. — E eu não precisava de um céu colorido para saber que você é a minha alma gêmea.
— … —Sussurrei. — Eu também te amo.
— Perdão, mas você também está vendo isso? — Perguntou o homem na minha frente. Encarei os seus olhos tão azuis quanto o azul que estava no céu naquele momento.
— Sim, estou. — Respondi o mais baixo que pude.
— O que isso significa? — Ele coçou o queixo e olhou ao redor, quando me encarou de volta, deixou escapar uma risada. — Me desculpe, mas a cor do seu rosto está igual ao vermelho do céu. — Ele suspirou. — Nunca vi um céu tão colorido, e você também está vendo, o que é estranho. — Eu apenas assenti, na verdade, eu nunca havia visto algo tão incrível na minha vida, tenho certeza que meus olhos brilhavam enquanto eu olhava para o céu.
— Talvez signifique algo. — Murmurei, ele sorriu, empolgado.
— Talvez eu deva perguntar ao governo, “toquei a mão da minha namorada e o céu mostrou várias coisas diferentes.” — Brincou ele.
— O que você disse? — Perguntei, perplexa.
— De perguntar ao governo? — Neguei com a cabeça. — Ah, minha namorada? Você é minha namorada, não é? — Ele mantinha um sorriso brincalhão nos lábios e eu não conseguia distinguir se ele falava sério.
— , eu não sei, você nunca me pediu em namoro. — Dei de ombros, ele suspirou.
— Certo, , eu te amo e é você que eu quero, no meio deste mundo louco em que vivemos, tudo que eu quero é você, então, você aceita namorar comigo? — Pediu, segurando minha mão.
— Bom, não é como se já não namorássemos. — Brinquei e ele rolou os olhos. — Mas eu aceito.
— Ótimo, a gente podia perguntar a sua avó sobre o céu, então. — se levantou e esticou a mão para mim, que me levantei e segurei a sua mão. Estávamos na cafeteria da minha mãe, então só pegamos o elevador e fomos até o andar de cima, minha avó estava lendo algo em sua poltrona na sala.
— Vovó. — Disse , ao vê-la, minha avó resmungou algo em espanhol ao escutar a voz dele.
— O que você quer, moleque? — Perguntou, em tom brincalhão, e eu nos sentamos no chão em sua frente.
— A senhora sabe o que significa o céu colorido? Quando duas pessoas se tocam? — Perguntei, ela abaixou o livro no mesmo segundo.
— Coloratura. — Murmurou ela. — Isso aconteceu com vocês? — Assentimos em resposta.
— O que isso quer dizer, vovó? — Perguntou .
— “Coloratura / O lugar com o qual sonhamos /As melodias dentro de você / E o amor vem se derramando” — Disse ela, citando algo. — Quando duas almas destinadas a ficar juntas se encontram, isso ocorre, mas é extremamente raro, acontece apenas com duas pessoas em cada geração. Não falamos sobre isso, porque sabemos que viraria uma loucura. — Vovó suspirou. — O céu não muda de cor de acordo com o nosso humor e o nosso dia, como foi dito pelo governo, poetas profetizam no azul, dizem que juntos, todos sobreviveremos, então o certo é que todos enxerguem o azul no céu, mas muda de acordo com seus sentimentos, porque no final tudo se resume ao amor que você emana. O encontro de almas gêmeas que libera o colorido, é o mais puro dos amores. O colorido permite que você se sinta como quiser, mas que sempre encontre o equilíbrio nos seus sentimentos, não contem isso para ninguém, apenas aprendam para repassar à próxima geração. — A mais velha sorriu, e colocou as mãos nos nossos ombros. — Vocês, minhas crianças, encontraram o mais puro dos amores.
— Eu disse, não disse? — Perguntou . — Eu disse desde que éramos crianças que você ia ser a minha esposa.
— Mas éramos crianças, . Não era como se eu fosse dar ouvidos. — Dei de ombros.
— Não se preocupe, agora estamos juntos. — Ele me abraçou forte e apertou.
— Para o meu azar. — Brinquei, riu.
— Eu te amo mesmo que você diga que não me suporta. — Ele me apertou mais forte. — E eu não precisava de um céu colorido para saber que você é a minha alma gêmea.
— … —Sussurrei. — Eu também te amo.
Fim
Nota da autora: oii gente, tudo bem? espero que sim! espero que tenham gostado, vou deixar meu insta de autora, pra vcs conferirem minhas outras fics, e o grupo no whatsapp de leitoras, beijos!
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.