Finalizada em: 25/09/2021

Capítulo Único

não sabia como iria se acostumar sem . A mudança radical de sua menina para o Norte da Europa.
iria para um intercâmbio que duraria seis meses, na Noruega, e sabia que os pais dela tinham escolhido aquele lugar tão longe para deixar os dois separados. nunca tinha sido aceito na família riquíssima de , ele não fazia o tipo que os pais da garota acreditavam que seria adequado para ela. Mas ainda assim, os dois insistiram.
e se amavam. E tinha a certeza de que aquela era a última noite de verão dos dois e iria ser inesquecível. E ele iria esperar voltar para ele.
- O que você preparou para mim hoje, hein? - perguntou assim que entrou no carro do namorado, tomando um suco de pêssego. Seu preferido.
- Acho que você vai gostar. - Respondeu e a menina sorriu.
podia afirmar que o sorriso de era luz que poderia iluminar uma cidade inteira se ela quisesse. E era feliz por consumir aquela luz direto da fonte.
- Você quer? - perguntou ao estender o baseado para , que prontamente aceitou.
- California Weed. - Disse ao tragar lentamente.
- O melhor fornecedor de todos.
Os dois riram e continuaram o caminho até Venice Beach. A praia preferida dos dois, onde tinham um esconderijo bem mais afastado do calçadão. pegou no porta-malas, assim que desceu, uma cesta de piquenique e uma mochila, enquanto pegava uma toalha grossa que também estava ali.
e caminharam por dez minutos até encontrarem o ponto perfeito, longe de tudo. Somente eles dois. Fumaram mais um beck ao longo do caminho e assim que arrumou tudo na areia, decidiram entrar no mar.
adorava como não soltava de suas mãos. Ele a fazia se sentir como se fosse a garota mais linda do mundo, como se não fosse uma peça fora do baralho.
A vida de aos olhos de muitos parecia ser muito fácil, era só mais uma garota rica e mimada que tinha o mundo aos seus pés. Mas não sabiam as lutas internas que ela tinha consigo, seus pais controladores e a pressão para sempre ser a filha perfeita que herdaria algum dia a fortuna da família. Por conta disso, não se sentia segura e nem confortável com a maioria das pessoas que a cercavam. Sempre parecia que elas estavam ali por puro interesse. Mas com era diferente. Se ela tivesse dinheiro ou não, não fazia nenhuma diferença para ele. Com ele, se sentia bem e segura. E era por isso que ela iria persistir naquele amor. Mesmo a milhas e milhas de distância.
passou seus braços por trás do pescoço de e ele pousou as mãos em sua cintura e em segundos, seus corpos estavam colados e suas bocas entrelaçadas. Os físicos estavam errados, dois corpos ocupavam sim o mesmo espaço. Separaram seus lábios e pôde abrir seus olhos a tempo de ver Jesper sorrindo, mal se deu conta que ela sorria junto. a beijou novamente, até que a puxou para perto dele e ficaram ali em silêncio.
Ambos estavam pensando na mesma coisa. Na distância, no que iriam enfrentar. Se o amor deles dois iria ser suficiente para passarem por todas as atribulações.
Ainda em silêncio, concordaram juntos em voltar para areia. se embrulhou em uma toalha e a envolveu em seus braços.
- Estou faminta!
- Então vamos comer, princesa. - riu sem graça e a serviu com tudo o que ela tinha direito, inclusive o seu suco preferido de pêssego.
estava encantada com toda a delicadeza e trabalho que o namorado tinha tido para preparar o piquenique romântico dos dois. sempre tinha sido um cavalheiro à sua maneira, mas naqueles últimos dias ele estava se superando. E estar ali, na praia, com ele, tomando banho de mar à noite, fumando e consumindo suas comidas e bebidas preferidas, parecia tão certo. Mas principalmente por ele estar ali.
- Vou sentir falta de você.
- A gente não tinha combinado que não íamos falar sobre essa viagem hoje? - perguntou e suspirou, triste.
- Eu sei, princesa, me desculpe. Mas é meio que inevitável, né?
- Nosso último dia. - respondeu e virou para encarar o namorado. - Gosto de estar com você. – suspirou. – Acho que é perceptível que ainda não arranjei um modo de ter certeza de vamos nos sair bem mesmo com tudo. - o silêncio entre os dois voltou, mas não era desagradável. Era como se eles estivessem se comunicando mesmo sem dizer nada. - Posso te fazer uma pergunta?
- Claro, . Onde já se viu, uh? - soltou uma gargalhada.
- Por que você escolheu esse lugar para nosso último dia?
- É porque gosto de olhar as estrelas. – e apontou para o céu, ali pôde realmente perceber, sem as luzes e os prédios da cidade, as milhares de estrelas que preenchiam o céu azul.
- Por que elas são lindas, claro? – falou em tom de pergunta, não conseguindo esconder sua forte característica: a curiosidade.
- Gosto das coisas distantes, sabe? Na maioria das vezes, elas são bem mais fáceis de administrar. – ao ouvir aquilo, sentiu algo inexplicável, mas era forte, que saiu em uma pergunta:
- Então, vamos supor que nosso relacionamento à distância não fosse nem algo fácil, nem algo distante e muito menos de fácil administração, hm... Nós ainda seria possível? – fez carinho em sua face.
- Por você, estou aberto a todas as possibilidades que o mundo possa me oferecer.
sorriu instantaneamente, fez com que ela sentasse na sua frente, ficando entre suas pernas, e puxou seu rosto para próximo do seu. fechou seus olhos e apenas sentiu a boca dele entrando em contato com a sua, seu hálito como avelã, mas ao mesmo tempo suave como um doce. Era incrível a forma que eles não conseguiam se desgrudar, deitou, colocando por baixo do seu corpo e as mãos ágeis da mulher caminharam da sua cabeça até a base de suas costas. Ela jogou a cabeça para trás e tirou o cabelo dos ombros, deixando seu tronco completamente descoberto. beijou seu pescoço por inteiro e desceu os beijos para seu busto, emitia sons que eram como música para seus ouvidos. Ele poderia escrever dezenas de músicas dedicadas a ela somente dela gemer baixo próximo de sua orelha. era uma obra de arte viva. E adorava sentir a textura de sua pele, queria descobri-la pedacinho por pedacinho.
tirou sua última peça de roupa e logo tirou a dela, tinha os olhos presos nos dele e o tentava desconcentrar dando beijos em seu pescoço e mordendo o lóbulo de sua orelha. entrelaçou as pernas da namorada ao redor da sua cintura e a carregou para o mar. molhou a mão direita e em seguida jogou água sobre os corpos dos dois, que riram igual duas crianças.
beijou sua boca e invadiu sua intimidade. Ele iria lembrar daquela cena para toda a eternidade. Era algo que poderia ser retratado em esculturas gregas, pinturas e livros. Os dois amantes entregando-se um ao outro. Somente a natureza de testemunha. descansou a cabeça em seu ombro no momento em que ela sentiu o seu orgasmo e, num último movimento, teve o dele ao som dela gritando seu nome.
poderia morrer naquele momento que já estaria no céu. Jesper envolveu seu corpo no dele e beijou o topo de sua cabeça, fazendo com que ela se sentisse a mulher mais segura do mundo.
E ela sabia que mesmo com tudo iria continuar se sentindo daquele mesmo jeito porque estava com ele.
Ela sentia aquilo, então tinha certeza.
Toda a certeza do mundo.



Fim!



Nota da autora: Sem nota.

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Nota da beta: AI QUE FOFURA! Claro que dói saber que estão querendo separar eles, mas que última noite mais linda, eu tô surtando de fofuraaaa! Eu amei, Gi, sério, arrasou! 💙

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