Capítulo Único
Estava separando uns jogos, porque estava rolando a maior festa na casa dos Gallant. Tinha tanta gente que a casa deles, que era enorme, ficou pequena. Com os pais viajando, Davi, no auge dos seus dezessete anos, conseguiu fazer o Ruel, seu irmão mais novo, ir dormir na casa de um amigo dele, e acabou espalhando aquela festa que por mim só seria para aquela galerinha de loosers que andavam com a gente.
Claro que me enganei; o que não seria a primeira vez. Deveria imaginar que seria um festão, já que ele só se esforçava para o Ruel sair de casa quando a festa era das pesadas, afinal, o garoto tinha onze anos apenas. E sempre quando Ruel estava nas festas, ele era minha companhia; preferia sempre ficar jogando com ele. Por isso, arranjei uma fuga, dizendo que iria pegar uns jogos pra animar a festa, o que era mentira total. Com aquela quantidade de álcool que nem Davi sabia de onde tinha saído, as meninas já tirando as roupas... quem ia querer jogar RPG comigo? Ninguém, claro. Esperei Davi se distrair com qualquer coisa, subi pro quarto de jogos que era um dos de hóspedes e fiquei no tapete vendo quais tabuleiros eles ainda tinham; alguns até eram meus que acabamos juntando.
— Não acredito que você tá mesmo aí sozinho. — apareceu na porta do quarto. Sorri para ele e dei de ombros.
— Aqui é mais minha cara do que lá embaixo. A última vez que enchi a cara, acabei vomitando no quarto do Davi todo. — contei pra ele, o que o fez rir bem alto. Ele entrou no quarto e se sentou ao meu lado, pegando alguns jogos e pedindo minha explicação de como jogava. Isso acabou me divertindo. Ele parecia super empolgado com a minha forma de explicar, porque eu abria a caixa, tirava as peças e explicava passo a passo; contando até minhas estratégias de jogo, mas não todas, só as que eu tinha falhado, afinal, eu podia ganhar dinheiro com as minhas que realmente funcionavam.
ria das minhas piadas sem graças de nerd, porque eu sempre achava referências naqueles jogos com estratégias de Star Wars, porque Luke Skywalker e Han Solo eram especialistas nisso; o Han principalmente. Cara, eu adorava demais as ideias malucas dele de saltar no espaço com falta de gasolina e todas essas coisas de Han Solo. Ele era genial! Nada parecido comigo, porque eu seria bem mais o Skywalker do que o Han, mas ele era incrível. Harrison Ford era mesmo o cara! Além do mais, ele também era o lendário Indiana Jones!
Quando estava explicando o Zombicide pra ele e a minha missão preferida, acabou tirando as peças da minha mão e juntando nossos lábios. Arregalei meus olhos na mesma hora por baixo dos óculos. Quando ele viu que eu não retribuí, ele parou e me olhou, mas suas mãos ainda seguravam meu rosto.
— Eu sempre quis fazer isso, desculpa. Sempre achei que você tivesse algo com o Davi, mas claramente não tem porque ele está engolindo uma garota na sala nesse instante. — isso me fez rir baixinho e fazer uma careta até.
— Ew, cara. Com o Davi? Ew. — fiz mais uma das minhas clássicas caretas de nojo. — Mas por quê?
— Fica tranquilo, vários garotos do nosso grupo se pegam, tá? E eu sei que você, apesar de ser observador e inteligente pra caralho, não repara nada nessas coisas. E ninguém precisa saber, tá? — seus olhos castanhos voltaram para os meus lábios e ele acabou me beijando de novo, já que eu ainda não tinha feito menção de me afastar. Nunca tinha pensado nele daquela forma, eu era tapado demais para essas coisas. Tapado demais com garotas também. Mas por algum motivo não senti vontade de empurrá-lo, ou xingar, alguma coisa do tipo.
Quando dei por mim estava devolvendo o beijo, deixando sua língua entrar na minha boca e retribuindo aquele beijo que tinha começado lento, quase parando. Mas quando eu abri meus lábios, acabou aumentando a intensidade do beijo, enroscando nossas línguas e fazendo seus dedos se enroscarem no meu cabelo. Minhas mãos tremiam porque eu realmente não sabia o que tava fazendo ali. Tipo eu estava beijando um garoto? Quê? Isso me fez parar de beijar ele no mesmo momento.
— Desculpa! — ele se afastou, neguei com a cabeça rapidamente.
— Nunca tinha… — tentei falar aquilo em voz alta, mas a frase não saiu. Ainda estava tudo confuso na minha mente, ainda mais que eu tinha gostado. Seria errado gostar? O que isso me tornava? Porque eu ainda morria de tesão por garotas. Céus, minha cabeça estava dando um nó tremendo e eu sentia meu ar até faltar.
— Ei, relaxa. Não tem problema! Nunca vai sair daqui o que rolou, beleza? Eu também fiquei assustado quando comecei reparar demais em você. Quando você perdeu os óculos aquele dia e eu reparei como seus olhos são verdes... cara! — isso me fez sorrir abertamente, ficando até um pouco sem graça por isso. Adorava elogios, mas não sabia lidar quando vinham daquela forma. E o era um dos pegadores da escola, competia perfeitamente com o Davi.
— Obrigado, eu acho… E então você tem um … — pigarreei, um pouco sem graça em fazer aquela pergunta, até desviando meus olhos dele. Encarando a caixa do jogo no chão, ele soltou uma risadinha e negou levemente com a cabeça.
— Sim, , tenho um crush em você. E eu sei que você não vai contar pra ninguém. Entendo porque os Gallant são seus amigos fiéis. — abri mais o sorriso para ele, sentindo meu estômago embrulhar porque não ia conseguir contar aquilo nem para os irmãos. — Você gostou de me beijar, ?
Aquilo me fez encarar seus olhos e depois descer para seus lábios levemente avermelhados devido ao beijo. Não sabendo realmente como responder aquela pergunta, acabei juntando nossos lábios de novo e deixando que ele me beijasse mais uma vez; dessa vez segurando sua nuca com força, empurrando a caixa do jogo para o lado e suspirando levemente entre o beijo quando ele segurou minha cintura e me puxou contra ele, girando o beijo e chupando minha língua. Juntei minhas sobrancelhas e deixei meus dedos apertarem os seus fios castanhos, ouvindo ele suspirar entre o beijo e fazendo com que eu me arrepiasse mais e basicamente avançasse mais sobre ele.
Porém, quase engasguei quando ouvi risadas no corredor e me separei dele na mesma hora. Ele acabou rindo junto, jogando seu corpo para trás e se deitando ali no tapete, ao contrário de mim, ainda rindo. Neguei levemente com a cabeça, vendo-o rir e me levantei.
— Vou atrás do Davi, depois a gente se fala. — mas ele segurou minha mão antes que eu levantasse, me beijou de novo, mais calmamente, e depois mordeu meu queixo. — Relaxa, tá? - ele sussurrou contra minha pele, me soltando e se levantando também.
Obviamente que eu não relaxei, fiquei pensando naquilo a festa toda e até quando vi o próprio beijando uma garota no sofá. Era algo só nosso então, algo que eu deveria engolir e ficar pra mim.
Olhei para Davi, que ria de alguma coisa, e decidi naquele momento não contar pra ele, então peguei meu celular e mandei mensagem pro pirralhinho do Ruel, falando pra ele ir dormir que já tava na hora e que eu sabia que amanhã ele tinha prova de matemática. Sua resposta acabou me tirando uma risada. Era fácil assim mesmo, sempre me tiravam uma risada fácil.
— — // — —
Não conseguia parar de rir do Davi ter quase vomitado naquela montanha-russa. Ruel e eu rimos tanto dele que o idiota, querendo se vingar, foi jogar molho no irmão dele, mas, por mania minha de sempre defender o Ruel, acabei entrando na frente e recebendo o molho que foi parar na minha camiseta nova do Iron Man.
— Você não fez isso, Gallant! — o empurrei pelo ombro, ficando totalmente emburrado.
— Era pra ser no Ruel, ia combinar perfeitamente com essa mancha de mostarda na camiseta dele. — ele apontou para o irmão, que olhou pra camiseta na mesma hora.
— Te odeio, Davi. Vou tentar limpar isso, depois encontro vocês. Ruel, celular ligado que é pra você que eu vou ligar, tá? — estalei os dedos no ar e apontei para ele.
— Estou anotando essa sua preferência pelo meu irmão, palhaço. — fiz uma careta ao ouvir isso de Davi e me afastei deles, tentando achar um banheiro pra ver se conseguia tirar aquela mancha. Ah, cara, eu tinha adorado demais aquela camiseta e tinha sido um sacrifício achá-la pra comprar. Queria esganar o Davi!
Consegui encontrar um banheiro e quando entrei dei de cara com o . Ele abriu um sorriso pra mim assim que me viu. Pude sentir minhas bochechas corarem na mesma hora que vi o sorriso enorme dele e a forma como seus olhos me olhavam.
— Tem hora que parece que o universo lê nossa mente, né? — mordi minha bochecha ao ouvir ele falar isso e fechar a porta do banheiro.
— Os Gallant estão me esperando. Mas é bom te ver mesmo! — devolvo o sorriso dele. Pegando um papel, molhando um pouco e colocando sabonete. Tentei realmente tirar aquela mancha, mas sabia que não ia conseguir. Eu odiava o Davi as vezes.
— Deixa eu te ajudar com isso. — ele se aproximou, tomando o papel da minha mão e começando a passar no tecido da blusa. Mas assim que seu rosto se aproximou do meu, ele se curvou até a curva do meu pescoço e começou a passar o nariz ali, deixando minha pele totalmente arrepiada.
Prendi o ar quando seus lábios me tocaram, conseguindo sentir seus lábios se esfregarem suavemente em meu pescoço. Em seguida, suspirei baixinho com seus dentes trilhando leves mordidas até subir para o meu maxilar. Onde ele chupou minha pele de um jeito que me arrepiou ainda mais.
— Estou viciado no seu cheiro, . O que eu faço com isso? — ele sussurrou no meu ouvido, me fazendo eu suspirar ainda mais.
— Davi está me esperando, . — minha voz saiu embriagada devido o ar estar sendo solto de um jeito que fez até o rir rouco.
— Não estou te segurando, . — ele jogou o papel no lixo e então me encarou com um sorriso no canto dos lábios. Ele estava mesmo jogando? Eu era nerd, mas não era idiota.
O puxei pela gola da camisa e o joguei contra aquela parede, colando nossos lábios de uma vez e deixando nossas línguas se enroscarem naquele beijo que era pra realmente tirar todo o ar. Suas mãos apertarem minha cintura com força contra seu corpo e depois subiram por dentro da minha camiseta. Seus lábios passavam nos meus rapidamente, forçando-os e pressionando. Sua língua adentrava minha boca e eu puxava seu ar.
Girei o beijo quando uma onda de calor percorreu meu corpo todo, com suas mãos apertando minha pele com vontade, seus dedos me apertando só me fazia prender ainda mais seu corpo com o meu naquela parede. Estávamos ficando os dois ofegantes, mas mesmo assim não parávamos de nos beijar louca e insanamente.
— … Porra! — ele gemeu, parando o beijo pra impulsionar seu quadril contra o meu. Isso me fez juntar lentamente minhas sobrancelhas e olhar pra baixo, Vendo-o começar esfregar seu quadril contra o meu bem lentamente, de um jeito provocante. — Te dou três segundos pra sair desse banheiro ou você não sai mais, . — sua voz saiu embargada de tesão. Isso me fez olhá-lo na mesma hora. Então ele impulsionou mais seu quadril e eu senti como ele estava ficando excitado. Engoli a seco com isso e me afastei na mesma hora.
— Você vai ter que cuidar disso, . - aponto o volume na calça dele e pisco um olho por baixo dos óculos, saindo do banheiro com um sorriso nos lábios.
—//—//—
Quanto mais rolês que me incluíam com o , mais ele arranjava um jeito de fazer com que ficássemos sozinhos pra poder me beijar. Não entendia como eu gostava de beijá-lo, porque eu não me sentia atraído por meninos; era sempre pelas meninas. Mas eu gostava demais das nossas pegações. Eram divertidas e engraçadas por parecer mesmo que eu estava quebrando as regras. tinha um dom de me entreter com a sua língua, e era engraçado como ele fazia isso bem. Sem me bagunçar, sempre que terminávamos de nos pegar, ele arrumava minha roupa e meu cabelo, ajeitava meus óculos e sempre dizia que amava meus olhos e que sonhava com eles todas as noites.
As nossas pegações foram aumentando de intensidade conforme o tempo ia passando. Os toques cada vez mais íntimos; prazeres que nunca pensei que fosse sentir com outro garoto e que estava me fazendo sentir. Na verdade, ele me fazia transbordar de tanto desejo que ele conseguia colocar em meu corpo. Era coisa de doido mesmo, era insano e descontrolado; nada do que eu amava porque eu sempre tive fascínios por controle, mas nesses momentos de tesão ele me deixava absurdamente descontrolado.
Até que um belo dia ele decidiu aparecer em casa em plena madrugada, pulando minha janela e dizendo que se eu não o deixasse entrar, ele acordava a casa toda. Conhecia aquele maluco pra saber que ele falava a verdade.
— Você tá doido? Não é assim que as coisas funcionam, batendo na minha janela e… — não consegui nem terminar. Ele juntou nossos lábios em um beijo quente, nem me deixando puxar o ar, porque ele roubava todo o meu. Suas mãos já por dentro da minha camiseta do pijama de Harry Potter.
— Foda-se, . Não aguento meu corpo em chamas toda noite por você. Não aguento mais! — sua voz saía abafada contra meus lábios, enquanto ele ainda os atacava, mordendo e chupando meu lábio inferior com pressão e vontade, conseguindo me tirar um gemido rouco e falho. Arfei quando o beijo pareceu conseguir aumentar a intensidade. Suas mãos acabaram puxando minha camisa e ele a jogou no chão, nos separando apenas pra isso e aproveitando pra tirar a dele junto.
Sabia que a intensidade de nossas pegações chegaria nesse ponto, não saberia como ou quando, mas sabia que uma hora ou outra não aguentaríamos em apenas ficar nos toques, nas mãos e nos beijos quentes. Nossos corpos pediam e clamavam por mais, muito mais. Aquela noite tinha sido o ápice do calor, do fogo que chegou a queimar absolutamente tudo. Queimou tanto que acabamos nós dois sem roupa alguma na minha cama, onde tentávamos controlar nossos gemidos, porque no mesmo corredor do meu quarto tinha o da minha irmã e o quarto do meu irmãozinho que não tinha nem um ano ainda.
Meus olhos se reviraram e ainda nem sabia porque ainda estava de óculos se até ele estava embaçado, no entanto, minha mente estava totalmente apagada de tanto tesão que eu sentia. O ar mal chegava nos meus pulmões e meu corpo mal conseguia ficar parado na cama onde eu podia sentir perfeitamente o lençol se pregar um pouco no meu corpo que estava suado pra caramba. Arqueei minhas costas e senti meu óculos até escorregar um pouco para trás quando joguei minha cabeça e prendi um gemido que sairia alto porque tinha conseguido chegar no ponto crucial com sua boca em mim. Ele me chupava com uma puta vontade, enquanto meus dedos torciam aquele lençol de Star Wars na minha cama.
Mas meus olhos se abriram na mesma hora que ele parou, me lambendo inteiro, até subir com chupões por toda minha barriga e peito, finalizando em meu pescoço, onde ele chupou, lambeu e mordeu. Seus lábios atacaram meu queixo e então ele voltou a me beijar tão gostoso, gemendo um pouco descontrolado no beijo e fazendo meu coração se acelerar ainda mais.
parou o beijo de uma forma brusca, sorrindo de lado ao me encarar com seus olhos em chamas; seus olhos berrando o quanto ele me queria inteiro, o quanto ele queria me queimar junto com ele. Ele se afastou um pouco e começou olhar embaixo da minha cama, me fazendo franzir o cenho sem entender o que ele estava fazendo. Então ele subiu de volta com o lubrificante que estava embaixo da cama e soltou uma risada baixa.
— Previsível demais, . Aposto que as fotos ali embaixo são da Princesa Leia ou do Han Solo, huh? — rolei meus olhos com sua provocação, só fazendo ele rir mais ainda. — O banheiro, a gaveta de cueca ou a gaveta da estante é melhor, tá? — ele piscou um olho e me deu um selinho. abriu o frasco e despejou um pouco do produto em seu pau, só me tirando mais reações prazerosas com aquilo. Meus lábios se entreabriam, deixando o ar sair pesado em formas de suspiros controlados assim que ele começou a bater uma pra mim, fazendo sua mão deslizar na minha excitação, e até ergui um pouco meu quadril contra sua mão. Tento encher meu peito de ar, mas o ar não se segurava, a cada segundo eu implorava por mais e suspirava conforme meu peito inteiro queimava como uma fogueira em brasas.
— Entenda uma coisa, . — ele segurou meu queixo, fazendo eu olhar dentro de seus olhos. — Eu quero você demais, quero você pra caralho mesmo. Quem diria que o maior nerd da escola iria fazer eu implorar por ele, hein? — acabei rindo rouco disso.
— Eu confio em você, tá? E também quero que saiba que eu estou perdidamente apaixonado por você. — levei minhas duas mãos para o seu rosto, ainda tentando digerir o que ele tinha acabado de me falar. Ele sorriu ao ver minha expressão, mas não me deixou responder, apenas voltou a me beijar com mais calma, permitindo sua língua deslizar na minha boca com mais lentidão, mais calma, e era como se até ele estivesse sentindo e decorando o sabor que o beijo tinha.
Ele tirou sua mão do meu pau e deitou ao meu lado, parando o beijo com selinhos e então virando de costas pra mim. Seu rosto virou um pouco, fazendo ele me olhar por cima do ombro e meus olhos desceram para seus dentes prendendo seu lábio inferior totalmente avermelhado.
— Eu quero te sentir, . — sua mão foi até meu quadril, onde ele pode juntar nossos corpos e soltar um leve gemido. Engoli a seco com aquele pedido, nunca tinha transado com garoto algum. Tudo com o era novo demais, tudo feito pela primeira vez e eu me sentia mais inexperiente ainda. Sim, eu era sim um nerd, mas nunca tive tantos problemas assim com as garotas. Ainda mais pelo meu melhor amigo ser o Davi Gallant, apesar dele sempre conseguir pegar todas que ele sempre queria, era só seguir o conselho dele de sorrir para elas que eu as ganharia. E funcionava. Mas... caralho mesmo, estava na cama com o . Sem pensar, , sem pensar.
Segurei sua cintura e deixei meus dedos deslizarem pela lateral de seu corpo até descer em sua coxa, apertando-a com força e a subindo um pouco, fazendo ela se deslizar pela cama. Subi minha mão de volta até um lado da sua bunda, ouvindo-o suspirar baixo e seu corpo esquentar onde minha mão tocava. Juntei mais nossos quadris, deixando meu pau se esfregar entre sua bunda, o que fez ele esfrega-la de volta em mim e me tirando um gemido abafado e estagnado. Parei de esfregar apenas pra me encaixar melhor nele, mas quando fui meter, me afastei apenas pra voltar a me esfregar, sorrindo de canto ao ouvir o gemido frustrado dele.
— Dá pra você me foder direito, ? — ouvi a voz dele cheia de raiva e tesão, me fazendo rir baixinho e morder o ombro dele em resposta. Então acabei obedecendo-o, voltando a encaixar apenas a cabeça do meu pau dentro dele. Quando ouvi seu gemido pedindo mais, segurei sua cintura com força e me afundei dentro dele, forçando minhas pálpebras com aquela maldita onda de tesão que me lambeu inteiro, fazendo eu sair e entrar de novo com mais força e mais agilidade. A cada vez que eu fazia esse movimento mais tesão me dava. O fogo me fodia junto, só fazendo meu corpo transpirar mais e minha mente se apagar totalmente, mandando eu ir com mais força, com mais vontade.
Nossos corpos se moviam na cama, meu peito deslizando em suas costas totalmente suada também, seu rosto colado no meu travesseiro, que abafava os gemidos dele que estavam saindo alto. Minha mão desceu de sua cintura para sua barriga e abdômen, onde pude sentir ele contrair e segurar o ar. Sai de dentro dele e meti com mais força, fazendo-o gemer alto contra a fronha. Meus dedos desceram até seu pênis e assim que o rodeei, suspirei alto por sentir ele pulsar em minha mão, só fazendo o meu pulsar dentro dele.
— Ah... , porra, . — meu nome sendo dito por sua voz rouca e grave daquela forma foi o que eu precisava pra começar a movimentar minha mão em seu pau, indo cada vez mais fundo dentro dele e com mais precisão também, onde eu chegava empurrar seu corpo pra frente e ele empurrava de volta, me fazendo gemer contra seu ombro, mordendo-o ainda mais, podendo sentir meus dentes cravando em sua carne. Juntei minhas sobrancelhas quando ele começou a rebolar contra mim, se esfregando loucamente e intensamente em mim, me tirando mais gemidos que infelizmente escaparam sem eu nem conseguir segurar. Estava gostoso demais, minha nossa.
Em mais uma daquelas ondas que roubavam qualquer resquício da minha sanidade, eu sai de dentro dele apenas pra me ajoelhar na cama e o colocar de quatro logo. segurou a cabeceira com força quando voltei a meter. Eu conseguia ver as veias do seu braço saltarem conforme ele apertava a madeira com força e isso me fazia ir com mais força, segurando seu quadril e puxando-o com vontade contra mim pra me ajudar nos movimentos que estavam mais intensos, mais fundos e com bem mais força. Finalmente tirei meus óculos e os deixei cair no chão mesmo. Meu cabelo grudava na minha testa e meus dedos se afundavam ainda mais na pele de . Nossos gemidos acabavam saindo por mais que estivéssemos mesmo tentando controlar e segurar.
Subi uma de minhas mãos por suas costas, deixando minha mão se molhar mais com o suor que escorria do seu corpo até chegar em seu cabelo úmido de suor também, então o puxei com força, fazendo soltar a cabeceira da cama e suas costas se arquearem para trás, quase juntando nossos corpos. Parei o vai e vem e fiquei apenas movimentando meu pau dentro dele, sentindo-o pulsar demais, ficar inteiramente melado dentro dele e isso me fez atacar sua pele, chupando, mordendo e beijando. gemeu meu nome repetidas vezes, me ajudando com os movimentos e levei minha mão até seu pau de novo, sentindo-o gozar e melar minha mão inteira.
Sai de dentro dele e deixei meu corpo cair ao lado do dele, ambos ofegantes, implorando por ar enquanto nós dois encarávamos o teto do meu quarto. Sorri só por ver o sorriso de pelo canto dos meus olhos.
— Você é perfeito, . — ele sussurrou. Sorri mais abertamente depois disso, sentindo que meu peito poderia explodir.
— Também estou apaixonado por você, . — virei meu rosto pra olhar pra ele assim que assumi aquilo. Sentindo meu coração se acelerar ainda mais. Ele sorriu abertamente pra mim e me deu um selinho. — Namora comigo? — pedi de uma vez, vendo seus olhos se arregalarem.
— Já conversamos sobre isso. Não quero ir a público, . Eu gosto de ficar com você, só com você, sem ninguém ficar sabendo. Assim não tá bom pra você? Eu sou louco por você, louco, absurdamente insano por você. Porra, , só seus olhos que aparecem nos meus sonhos. Sou louco pelo seu cheiro, seu corpo delicioso, seu sorriso, sua voz e por como você é incrivelmente inteligente; isso te deixa tão sexy. Eu quero só você, só você todo pra mim, só pra mim. Sem ninguém saber! — ele começou a ofegar entrar as palavras, subindo em cima de mim e segurando meu olhar no dele.
— Eu já sou seu. — respondi, deixando ele me beijar de novo.
********
Mas acabei me sentindo culpado demais por estar escondendo aquilo dos meus melhores amigos. Aquele garoto dormindo na minha cama e eu com medo do Davi aparecer aqui do nada, porque era algo que ele fazia também; sempre vinha e quase sempre trazia o Ruel também. Não deveria ter medo disso. Não deveria sentir vergonha também.
Não consegui contar mesmo depois desse dia. também me ameaçava sempre que eu dizia que precisava contar para eles. Ele dizia que seria obrigado a dizer que era mentira minha. Ele conseguia me convencer de que sem ninguém saber era melhor, muito melhor, porque era algo só nosso e ninguém meteria o bedelho. Mesmo achando errado, eu aceitava.
— Pega logo sua tarefa que eu vou te ajudar. — peço mais uma vez para Ruel, que estava me enrolando. Davi discutia alguma coisa no telefone e eu sabia que ele falava com . Sabia que apesar do Davi andar com , ele não gostava muito dele.
— Não gosto desse . — ouvi Ruel resmungar e isso me fez olhar pra ele na mesma hora.
— E por que não? — franzo o cenho levemente com essa dúvida.
— O jeito que ele fala é estranho, ele é todo estranho e também não gosto da maneira como ele te olha. — isso acabou me acertando de um jeito totalmente estranho, como se eu tivesse levado um soco no estômago.
— Ruel, eu tenho que te contar… — parei de falar quando Davi apareceu na sala como se fosse sair quebrando tudo.
— Depois você o ajuda na tarefa, vamos tomar milkshake antes que eu arrebente aquele vaso novo da nossa mãe. — Davi disse, pegando as chaves do meu carro e jogando pra mim em seguida. Ruel abriu um sorrisão por ter fugido da tarefa e isso me fez apontar pra ele, deixando claro que era só por enquanto. E naquele momento, antes de Davi ter aparecido, eu quase contei para Ruel o que eu realmente sentia pelo .
****
Antes do ano letivo acabar, acabei me atrasando para o refeitório onde iria me encontrar com o Davi. Quando consegui ser dispensado do laboratório estava uma baderna no refeitório, todos alunos aglomerados, tive que passar por eles, mas com cuidado para nenhum acertar meus óculos. Ouvia berros dizendo para socá-lo, mas também ouvia para Davi socar e isso me fez arregalar os olhos na mesma hora. Empurrei todos e consegui entrar na briga dos dois. tinha sangue no rosto e o Davi apenas o cabelo bagunçando e o rosto vermelho. Entrei no meio deles, empurrando Davi e segurando meu melhor amigo, enquanto olhava sem entender para .
— Vem, . Larga esse babaca! — estendeu a mão para mim. Franzi levemente o cenho e encarei Davi sem entender.
— O que tá rolando? — foi o que eu perguntei para ambos. Davi simplesmente bufava e olhava para como se fosse arrancar sua cabeça do pescoço em dois segundos.
— Tá rolando que seu melhor amigo é um babaca que não aguenta perder. Judith viu que ele é só mais um Gallant mimado. Tá na hora de você também enxergar isso, . Vem, tá tudo bem. — ele voltou a estender a mão pra mim. Judith tinha a jaqueta do time que era de ; ela estava vestida com ela ali no meio das pessoas, a garota que vivia dizendo que era algo fixo de Davi. Neguei levemente com a cabeça, indo para o lado do meu amigo, ainda segurando o ombro dele. me olhou com os olhos em chamas de tanta raiva, estreitando seus olhos em uma pergunta silenciosa: Você tá mesmo fazendo isso?
— Você não conhece e não tem direito de falar dos meus melhores amigos assim. — foi o que respondi para ele, recebendo um olhar de Davi. Sorri fechado e fraco para ele, devolvendo seu olhar.
— Viadinho de merda mesmo. — aquilo me fez olhar pra ele no mesmo instante, não acreditando que ele tinha mesmo dito aquilo. E fiquei tão surpreso, decepcionado e absurdamente frustrado que mal pude segurar meu melhor amigo que voltou a partir pra cima dele, socando-o mais ainda e berrando para ele que o faria engolir aquela merda. Mas os professores chegaram, separando a briga. Davi quase soltava fumaça de tanta raiva e me abraçava, pedindo perdão por aquilo.
Ele não precisava pedir perdão e repeti várias vezes isso para ele. Também escondi o quanto eu fiquei machucado com tudo aquilo, tão machucado que nunca mais olhei na cara de . Bloqueei seu número e o bloqueei em todas redes sociais que eu mal entrava. Ele nunca mais tentou se aproximar de mim ou dos meus amigos. fora pra mim algo insubstituível naquele momento. E óbvio que doeu, doeu como o inferno.
Eles não precisavam saber daquilo. Davi não precisava saber que aquele babaca tinha conseguido me ter por algum tempo. não valia a pena nem pra ser mencionado. O que ele fez tinha matado todas as promessas, e eu tinha escolhido seguir em outra direção e apagá-lo totalmente da minha memória.
Ele fora algo que o tempo enterrou e eu agradeci por isso.
Hoje em dia eu podia dizer com todas palavras que aqui dentro de mim não existia mais nada dele.
O que você fez matou as promessas
E você, aqui dentro de mim não existe mais nada seu
Escolhi seguir outra direção
Apagar da minha memória
Você era pra mim algo insubstituível.
Claro que me enganei; o que não seria a primeira vez. Deveria imaginar que seria um festão, já que ele só se esforçava para o Ruel sair de casa quando a festa era das pesadas, afinal, o garoto tinha onze anos apenas. E sempre quando Ruel estava nas festas, ele era minha companhia; preferia sempre ficar jogando com ele. Por isso, arranjei uma fuga, dizendo que iria pegar uns jogos pra animar a festa, o que era mentira total. Com aquela quantidade de álcool que nem Davi sabia de onde tinha saído, as meninas já tirando as roupas... quem ia querer jogar RPG comigo? Ninguém, claro. Esperei Davi se distrair com qualquer coisa, subi pro quarto de jogos que era um dos de hóspedes e fiquei no tapete vendo quais tabuleiros eles ainda tinham; alguns até eram meus que acabamos juntando.
— Não acredito que você tá mesmo aí sozinho. — apareceu na porta do quarto. Sorri para ele e dei de ombros.
— Aqui é mais minha cara do que lá embaixo. A última vez que enchi a cara, acabei vomitando no quarto do Davi todo. — contei pra ele, o que o fez rir bem alto. Ele entrou no quarto e se sentou ao meu lado, pegando alguns jogos e pedindo minha explicação de como jogava. Isso acabou me divertindo. Ele parecia super empolgado com a minha forma de explicar, porque eu abria a caixa, tirava as peças e explicava passo a passo; contando até minhas estratégias de jogo, mas não todas, só as que eu tinha falhado, afinal, eu podia ganhar dinheiro com as minhas que realmente funcionavam.
ria das minhas piadas sem graças de nerd, porque eu sempre achava referências naqueles jogos com estratégias de Star Wars, porque Luke Skywalker e Han Solo eram especialistas nisso; o Han principalmente. Cara, eu adorava demais as ideias malucas dele de saltar no espaço com falta de gasolina e todas essas coisas de Han Solo. Ele era genial! Nada parecido comigo, porque eu seria bem mais o Skywalker do que o Han, mas ele era incrível. Harrison Ford era mesmo o cara! Além do mais, ele também era o lendário Indiana Jones!
Quando estava explicando o Zombicide pra ele e a minha missão preferida, acabou tirando as peças da minha mão e juntando nossos lábios. Arregalei meus olhos na mesma hora por baixo dos óculos. Quando ele viu que eu não retribuí, ele parou e me olhou, mas suas mãos ainda seguravam meu rosto.
— Eu sempre quis fazer isso, desculpa. Sempre achei que você tivesse algo com o Davi, mas claramente não tem porque ele está engolindo uma garota na sala nesse instante. — isso me fez rir baixinho e fazer uma careta até.
— Ew, cara. Com o Davi? Ew. — fiz mais uma das minhas clássicas caretas de nojo. — Mas por quê?
— Fica tranquilo, vários garotos do nosso grupo se pegam, tá? E eu sei que você, apesar de ser observador e inteligente pra caralho, não repara nada nessas coisas. E ninguém precisa saber, tá? — seus olhos castanhos voltaram para os meus lábios e ele acabou me beijando de novo, já que eu ainda não tinha feito menção de me afastar. Nunca tinha pensado nele daquela forma, eu era tapado demais para essas coisas. Tapado demais com garotas também. Mas por algum motivo não senti vontade de empurrá-lo, ou xingar, alguma coisa do tipo.
Quando dei por mim estava devolvendo o beijo, deixando sua língua entrar na minha boca e retribuindo aquele beijo que tinha começado lento, quase parando. Mas quando eu abri meus lábios, acabou aumentando a intensidade do beijo, enroscando nossas línguas e fazendo seus dedos se enroscarem no meu cabelo. Minhas mãos tremiam porque eu realmente não sabia o que tava fazendo ali. Tipo eu estava beijando um garoto? Quê? Isso me fez parar de beijar ele no mesmo momento.
— Desculpa! — ele se afastou, neguei com a cabeça rapidamente.
— Nunca tinha… — tentei falar aquilo em voz alta, mas a frase não saiu. Ainda estava tudo confuso na minha mente, ainda mais que eu tinha gostado. Seria errado gostar? O que isso me tornava? Porque eu ainda morria de tesão por garotas. Céus, minha cabeça estava dando um nó tremendo e eu sentia meu ar até faltar.
— Ei, relaxa. Não tem problema! Nunca vai sair daqui o que rolou, beleza? Eu também fiquei assustado quando comecei reparar demais em você. Quando você perdeu os óculos aquele dia e eu reparei como seus olhos são verdes... cara! — isso me fez sorrir abertamente, ficando até um pouco sem graça por isso. Adorava elogios, mas não sabia lidar quando vinham daquela forma. E o era um dos pegadores da escola, competia perfeitamente com o Davi.
— Obrigado, eu acho… E então você tem um … — pigarreei, um pouco sem graça em fazer aquela pergunta, até desviando meus olhos dele. Encarando a caixa do jogo no chão, ele soltou uma risadinha e negou levemente com a cabeça.
— Sim, , tenho um crush em você. E eu sei que você não vai contar pra ninguém. Entendo porque os Gallant são seus amigos fiéis. — abri mais o sorriso para ele, sentindo meu estômago embrulhar porque não ia conseguir contar aquilo nem para os irmãos. — Você gostou de me beijar, ?
Aquilo me fez encarar seus olhos e depois descer para seus lábios levemente avermelhados devido ao beijo. Não sabendo realmente como responder aquela pergunta, acabei juntando nossos lábios de novo e deixando que ele me beijasse mais uma vez; dessa vez segurando sua nuca com força, empurrando a caixa do jogo para o lado e suspirando levemente entre o beijo quando ele segurou minha cintura e me puxou contra ele, girando o beijo e chupando minha língua. Juntei minhas sobrancelhas e deixei meus dedos apertarem os seus fios castanhos, ouvindo ele suspirar entre o beijo e fazendo com que eu me arrepiasse mais e basicamente avançasse mais sobre ele.
Porém, quase engasguei quando ouvi risadas no corredor e me separei dele na mesma hora. Ele acabou rindo junto, jogando seu corpo para trás e se deitando ali no tapete, ao contrário de mim, ainda rindo. Neguei levemente com a cabeça, vendo-o rir e me levantei.
— Vou atrás do Davi, depois a gente se fala. — mas ele segurou minha mão antes que eu levantasse, me beijou de novo, mais calmamente, e depois mordeu meu queixo. — Relaxa, tá? - ele sussurrou contra minha pele, me soltando e se levantando também.
Obviamente que eu não relaxei, fiquei pensando naquilo a festa toda e até quando vi o próprio beijando uma garota no sofá. Era algo só nosso então, algo que eu deveria engolir e ficar pra mim.
Olhei para Davi, que ria de alguma coisa, e decidi naquele momento não contar pra ele, então peguei meu celular e mandei mensagem pro pirralhinho do Ruel, falando pra ele ir dormir que já tava na hora e que eu sabia que amanhã ele tinha prova de matemática. Sua resposta acabou me tirando uma risada. Era fácil assim mesmo, sempre me tiravam uma risada fácil.
Não conseguia parar de rir do Davi ter quase vomitado naquela montanha-russa. Ruel e eu rimos tanto dele que o idiota, querendo se vingar, foi jogar molho no irmão dele, mas, por mania minha de sempre defender o Ruel, acabei entrando na frente e recebendo o molho que foi parar na minha camiseta nova do Iron Man.
— Você não fez isso, Gallant! — o empurrei pelo ombro, ficando totalmente emburrado.
— Era pra ser no Ruel, ia combinar perfeitamente com essa mancha de mostarda na camiseta dele. — ele apontou para o irmão, que olhou pra camiseta na mesma hora.
— Te odeio, Davi. Vou tentar limpar isso, depois encontro vocês. Ruel, celular ligado que é pra você que eu vou ligar, tá? — estalei os dedos no ar e apontei para ele.
— Estou anotando essa sua preferência pelo meu irmão, palhaço. — fiz uma careta ao ouvir isso de Davi e me afastei deles, tentando achar um banheiro pra ver se conseguia tirar aquela mancha. Ah, cara, eu tinha adorado demais aquela camiseta e tinha sido um sacrifício achá-la pra comprar. Queria esganar o Davi!
Consegui encontrar um banheiro e quando entrei dei de cara com o . Ele abriu um sorriso pra mim assim que me viu. Pude sentir minhas bochechas corarem na mesma hora que vi o sorriso enorme dele e a forma como seus olhos me olhavam.
— Tem hora que parece que o universo lê nossa mente, né? — mordi minha bochecha ao ouvir ele falar isso e fechar a porta do banheiro.
— Os Gallant estão me esperando. Mas é bom te ver mesmo! — devolvo o sorriso dele. Pegando um papel, molhando um pouco e colocando sabonete. Tentei realmente tirar aquela mancha, mas sabia que não ia conseguir. Eu odiava o Davi as vezes.
— Deixa eu te ajudar com isso. — ele se aproximou, tomando o papel da minha mão e começando a passar no tecido da blusa. Mas assim que seu rosto se aproximou do meu, ele se curvou até a curva do meu pescoço e começou a passar o nariz ali, deixando minha pele totalmente arrepiada.
Prendi o ar quando seus lábios me tocaram, conseguindo sentir seus lábios se esfregarem suavemente em meu pescoço. Em seguida, suspirei baixinho com seus dentes trilhando leves mordidas até subir para o meu maxilar. Onde ele chupou minha pele de um jeito que me arrepiou ainda mais.
— Estou viciado no seu cheiro, . O que eu faço com isso? — ele sussurrou no meu ouvido, me fazendo eu suspirar ainda mais.
— Davi está me esperando, . — minha voz saiu embriagada devido o ar estar sendo solto de um jeito que fez até o rir rouco.
— Não estou te segurando, . — ele jogou o papel no lixo e então me encarou com um sorriso no canto dos lábios. Ele estava mesmo jogando? Eu era nerd, mas não era idiota.
O puxei pela gola da camisa e o joguei contra aquela parede, colando nossos lábios de uma vez e deixando nossas línguas se enroscarem naquele beijo que era pra realmente tirar todo o ar. Suas mãos apertarem minha cintura com força contra seu corpo e depois subiram por dentro da minha camiseta. Seus lábios passavam nos meus rapidamente, forçando-os e pressionando. Sua língua adentrava minha boca e eu puxava seu ar.
Girei o beijo quando uma onda de calor percorreu meu corpo todo, com suas mãos apertando minha pele com vontade, seus dedos me apertando só me fazia prender ainda mais seu corpo com o meu naquela parede. Estávamos ficando os dois ofegantes, mas mesmo assim não parávamos de nos beijar louca e insanamente.
— … Porra! — ele gemeu, parando o beijo pra impulsionar seu quadril contra o meu. Isso me fez juntar lentamente minhas sobrancelhas e olhar pra baixo, Vendo-o começar esfregar seu quadril contra o meu bem lentamente, de um jeito provocante. — Te dou três segundos pra sair desse banheiro ou você não sai mais, . — sua voz saiu embargada de tesão. Isso me fez olhá-lo na mesma hora. Então ele impulsionou mais seu quadril e eu senti como ele estava ficando excitado. Engoli a seco com isso e me afastei na mesma hora.
— Você vai ter que cuidar disso, . - aponto o volume na calça dele e pisco um olho por baixo dos óculos, saindo do banheiro com um sorriso nos lábios.
Quanto mais rolês que me incluíam com o , mais ele arranjava um jeito de fazer com que ficássemos sozinhos pra poder me beijar. Não entendia como eu gostava de beijá-lo, porque eu não me sentia atraído por meninos; era sempre pelas meninas. Mas eu gostava demais das nossas pegações. Eram divertidas e engraçadas por parecer mesmo que eu estava quebrando as regras. tinha um dom de me entreter com a sua língua, e era engraçado como ele fazia isso bem. Sem me bagunçar, sempre que terminávamos de nos pegar, ele arrumava minha roupa e meu cabelo, ajeitava meus óculos e sempre dizia que amava meus olhos e que sonhava com eles todas as noites.
As nossas pegações foram aumentando de intensidade conforme o tempo ia passando. Os toques cada vez mais íntimos; prazeres que nunca pensei que fosse sentir com outro garoto e que estava me fazendo sentir. Na verdade, ele me fazia transbordar de tanto desejo que ele conseguia colocar em meu corpo. Era coisa de doido mesmo, era insano e descontrolado; nada do que eu amava porque eu sempre tive fascínios por controle, mas nesses momentos de tesão ele me deixava absurdamente descontrolado.
Até que um belo dia ele decidiu aparecer em casa em plena madrugada, pulando minha janela e dizendo que se eu não o deixasse entrar, ele acordava a casa toda. Conhecia aquele maluco pra saber que ele falava a verdade.
— Você tá doido? Não é assim que as coisas funcionam, batendo na minha janela e… — não consegui nem terminar. Ele juntou nossos lábios em um beijo quente, nem me deixando puxar o ar, porque ele roubava todo o meu. Suas mãos já por dentro da minha camiseta do pijama de Harry Potter.
— Foda-se, . Não aguento meu corpo em chamas toda noite por você. Não aguento mais! — sua voz saía abafada contra meus lábios, enquanto ele ainda os atacava, mordendo e chupando meu lábio inferior com pressão e vontade, conseguindo me tirar um gemido rouco e falho. Arfei quando o beijo pareceu conseguir aumentar a intensidade. Suas mãos acabaram puxando minha camisa e ele a jogou no chão, nos separando apenas pra isso e aproveitando pra tirar a dele junto.
Sabia que a intensidade de nossas pegações chegaria nesse ponto, não saberia como ou quando, mas sabia que uma hora ou outra não aguentaríamos em apenas ficar nos toques, nas mãos e nos beijos quentes. Nossos corpos pediam e clamavam por mais, muito mais. Aquela noite tinha sido o ápice do calor, do fogo que chegou a queimar absolutamente tudo. Queimou tanto que acabamos nós dois sem roupa alguma na minha cama, onde tentávamos controlar nossos gemidos, porque no mesmo corredor do meu quarto tinha o da minha irmã e o quarto do meu irmãozinho que não tinha nem um ano ainda.
Meus olhos se reviraram e ainda nem sabia porque ainda estava de óculos se até ele estava embaçado, no entanto, minha mente estava totalmente apagada de tanto tesão que eu sentia. O ar mal chegava nos meus pulmões e meu corpo mal conseguia ficar parado na cama onde eu podia sentir perfeitamente o lençol se pregar um pouco no meu corpo que estava suado pra caramba. Arqueei minhas costas e senti meu óculos até escorregar um pouco para trás quando joguei minha cabeça e prendi um gemido que sairia alto porque tinha conseguido chegar no ponto crucial com sua boca em mim. Ele me chupava com uma puta vontade, enquanto meus dedos torciam aquele lençol de Star Wars na minha cama.
Mas meus olhos se abriram na mesma hora que ele parou, me lambendo inteiro, até subir com chupões por toda minha barriga e peito, finalizando em meu pescoço, onde ele chupou, lambeu e mordeu. Seus lábios atacaram meu queixo e então ele voltou a me beijar tão gostoso, gemendo um pouco descontrolado no beijo e fazendo meu coração se acelerar ainda mais.
parou o beijo de uma forma brusca, sorrindo de lado ao me encarar com seus olhos em chamas; seus olhos berrando o quanto ele me queria inteiro, o quanto ele queria me queimar junto com ele. Ele se afastou um pouco e começou olhar embaixo da minha cama, me fazendo franzir o cenho sem entender o que ele estava fazendo. Então ele subiu de volta com o lubrificante que estava embaixo da cama e soltou uma risada baixa.
— Previsível demais, . Aposto que as fotos ali embaixo são da Princesa Leia ou do Han Solo, huh? — rolei meus olhos com sua provocação, só fazendo ele rir mais ainda. — O banheiro, a gaveta de cueca ou a gaveta da estante é melhor, tá? — ele piscou um olho e me deu um selinho. abriu o frasco e despejou um pouco do produto em seu pau, só me tirando mais reações prazerosas com aquilo. Meus lábios se entreabriam, deixando o ar sair pesado em formas de suspiros controlados assim que ele começou a bater uma pra mim, fazendo sua mão deslizar na minha excitação, e até ergui um pouco meu quadril contra sua mão. Tento encher meu peito de ar, mas o ar não se segurava, a cada segundo eu implorava por mais e suspirava conforme meu peito inteiro queimava como uma fogueira em brasas.
— Entenda uma coisa, . — ele segurou meu queixo, fazendo eu olhar dentro de seus olhos. — Eu quero você demais, quero você pra caralho mesmo. Quem diria que o maior nerd da escola iria fazer eu implorar por ele, hein? — acabei rindo rouco disso.
— Eu confio em você, tá? E também quero que saiba que eu estou perdidamente apaixonado por você. — levei minhas duas mãos para o seu rosto, ainda tentando digerir o que ele tinha acabado de me falar. Ele sorriu ao ver minha expressão, mas não me deixou responder, apenas voltou a me beijar com mais calma, permitindo sua língua deslizar na minha boca com mais lentidão, mais calma, e era como se até ele estivesse sentindo e decorando o sabor que o beijo tinha.
Ele tirou sua mão do meu pau e deitou ao meu lado, parando o beijo com selinhos e então virando de costas pra mim. Seu rosto virou um pouco, fazendo ele me olhar por cima do ombro e meus olhos desceram para seus dentes prendendo seu lábio inferior totalmente avermelhado.
— Eu quero te sentir, . — sua mão foi até meu quadril, onde ele pode juntar nossos corpos e soltar um leve gemido. Engoli a seco com aquele pedido, nunca tinha transado com garoto algum. Tudo com o era novo demais, tudo feito pela primeira vez e eu me sentia mais inexperiente ainda. Sim, eu era sim um nerd, mas nunca tive tantos problemas assim com as garotas. Ainda mais pelo meu melhor amigo ser o Davi Gallant, apesar dele sempre conseguir pegar todas que ele sempre queria, era só seguir o conselho dele de sorrir para elas que eu as ganharia. E funcionava. Mas... caralho mesmo, estava na cama com o . Sem pensar, , sem pensar.
Segurei sua cintura e deixei meus dedos deslizarem pela lateral de seu corpo até descer em sua coxa, apertando-a com força e a subindo um pouco, fazendo ela se deslizar pela cama. Subi minha mão de volta até um lado da sua bunda, ouvindo-o suspirar baixo e seu corpo esquentar onde minha mão tocava. Juntei mais nossos quadris, deixando meu pau se esfregar entre sua bunda, o que fez ele esfrega-la de volta em mim e me tirando um gemido abafado e estagnado. Parei de esfregar apenas pra me encaixar melhor nele, mas quando fui meter, me afastei apenas pra voltar a me esfregar, sorrindo de canto ao ouvir o gemido frustrado dele.
— Dá pra você me foder direito, ? — ouvi a voz dele cheia de raiva e tesão, me fazendo rir baixinho e morder o ombro dele em resposta. Então acabei obedecendo-o, voltando a encaixar apenas a cabeça do meu pau dentro dele. Quando ouvi seu gemido pedindo mais, segurei sua cintura com força e me afundei dentro dele, forçando minhas pálpebras com aquela maldita onda de tesão que me lambeu inteiro, fazendo eu sair e entrar de novo com mais força e mais agilidade. A cada vez que eu fazia esse movimento mais tesão me dava. O fogo me fodia junto, só fazendo meu corpo transpirar mais e minha mente se apagar totalmente, mandando eu ir com mais força, com mais vontade.
Nossos corpos se moviam na cama, meu peito deslizando em suas costas totalmente suada também, seu rosto colado no meu travesseiro, que abafava os gemidos dele que estavam saindo alto. Minha mão desceu de sua cintura para sua barriga e abdômen, onde pude sentir ele contrair e segurar o ar. Sai de dentro dele e meti com mais força, fazendo-o gemer alto contra a fronha. Meus dedos desceram até seu pênis e assim que o rodeei, suspirei alto por sentir ele pulsar em minha mão, só fazendo o meu pulsar dentro dele.
— Ah... , porra, . — meu nome sendo dito por sua voz rouca e grave daquela forma foi o que eu precisava pra começar a movimentar minha mão em seu pau, indo cada vez mais fundo dentro dele e com mais precisão também, onde eu chegava empurrar seu corpo pra frente e ele empurrava de volta, me fazendo gemer contra seu ombro, mordendo-o ainda mais, podendo sentir meus dentes cravando em sua carne. Juntei minhas sobrancelhas quando ele começou a rebolar contra mim, se esfregando loucamente e intensamente em mim, me tirando mais gemidos que infelizmente escaparam sem eu nem conseguir segurar. Estava gostoso demais, minha nossa.
Em mais uma daquelas ondas que roubavam qualquer resquício da minha sanidade, eu sai de dentro dele apenas pra me ajoelhar na cama e o colocar de quatro logo. segurou a cabeceira com força quando voltei a meter. Eu conseguia ver as veias do seu braço saltarem conforme ele apertava a madeira com força e isso me fazia ir com mais força, segurando seu quadril e puxando-o com vontade contra mim pra me ajudar nos movimentos que estavam mais intensos, mais fundos e com bem mais força. Finalmente tirei meus óculos e os deixei cair no chão mesmo. Meu cabelo grudava na minha testa e meus dedos se afundavam ainda mais na pele de . Nossos gemidos acabavam saindo por mais que estivéssemos mesmo tentando controlar e segurar.
Subi uma de minhas mãos por suas costas, deixando minha mão se molhar mais com o suor que escorria do seu corpo até chegar em seu cabelo úmido de suor também, então o puxei com força, fazendo soltar a cabeceira da cama e suas costas se arquearem para trás, quase juntando nossos corpos. Parei o vai e vem e fiquei apenas movimentando meu pau dentro dele, sentindo-o pulsar demais, ficar inteiramente melado dentro dele e isso me fez atacar sua pele, chupando, mordendo e beijando. gemeu meu nome repetidas vezes, me ajudando com os movimentos e levei minha mão até seu pau de novo, sentindo-o gozar e melar minha mão inteira.
Sai de dentro dele e deixei meu corpo cair ao lado do dele, ambos ofegantes, implorando por ar enquanto nós dois encarávamos o teto do meu quarto. Sorri só por ver o sorriso de pelo canto dos meus olhos.
— Você é perfeito, . — ele sussurrou. Sorri mais abertamente depois disso, sentindo que meu peito poderia explodir.
— Também estou apaixonado por você, . — virei meu rosto pra olhar pra ele assim que assumi aquilo. Sentindo meu coração se acelerar ainda mais. Ele sorriu abertamente pra mim e me deu um selinho. — Namora comigo? — pedi de uma vez, vendo seus olhos se arregalarem.
— Já conversamos sobre isso. Não quero ir a público, . Eu gosto de ficar com você, só com você, sem ninguém ficar sabendo. Assim não tá bom pra você? Eu sou louco por você, louco, absurdamente insano por você. Porra, , só seus olhos que aparecem nos meus sonhos. Sou louco pelo seu cheiro, seu corpo delicioso, seu sorriso, sua voz e por como você é incrivelmente inteligente; isso te deixa tão sexy. Eu quero só você, só você todo pra mim, só pra mim. Sem ninguém saber! — ele começou a ofegar entrar as palavras, subindo em cima de mim e segurando meu olhar no dele.
— Eu já sou seu. — respondi, deixando ele me beijar de novo.
Mas acabei me sentindo culpado demais por estar escondendo aquilo dos meus melhores amigos. Aquele garoto dormindo na minha cama e eu com medo do Davi aparecer aqui do nada, porque era algo que ele fazia também; sempre vinha e quase sempre trazia o Ruel também. Não deveria ter medo disso. Não deveria sentir vergonha também.
Não consegui contar mesmo depois desse dia. também me ameaçava sempre que eu dizia que precisava contar para eles. Ele dizia que seria obrigado a dizer que era mentira minha. Ele conseguia me convencer de que sem ninguém saber era melhor, muito melhor, porque era algo só nosso e ninguém meteria o bedelho. Mesmo achando errado, eu aceitava.
— Pega logo sua tarefa que eu vou te ajudar. — peço mais uma vez para Ruel, que estava me enrolando. Davi discutia alguma coisa no telefone e eu sabia que ele falava com . Sabia que apesar do Davi andar com , ele não gostava muito dele.
— Não gosto desse . — ouvi Ruel resmungar e isso me fez olhar pra ele na mesma hora.
— E por que não? — franzo o cenho levemente com essa dúvida.
— O jeito que ele fala é estranho, ele é todo estranho e também não gosto da maneira como ele te olha. — isso acabou me acertando de um jeito totalmente estranho, como se eu tivesse levado um soco no estômago.
— Ruel, eu tenho que te contar… — parei de falar quando Davi apareceu na sala como se fosse sair quebrando tudo.
— Depois você o ajuda na tarefa, vamos tomar milkshake antes que eu arrebente aquele vaso novo da nossa mãe. — Davi disse, pegando as chaves do meu carro e jogando pra mim em seguida. Ruel abriu um sorrisão por ter fugido da tarefa e isso me fez apontar pra ele, deixando claro que era só por enquanto. E naquele momento, antes de Davi ter aparecido, eu quase contei para Ruel o que eu realmente sentia pelo .
Antes do ano letivo acabar, acabei me atrasando para o refeitório onde iria me encontrar com o Davi. Quando consegui ser dispensado do laboratório estava uma baderna no refeitório, todos alunos aglomerados, tive que passar por eles, mas com cuidado para nenhum acertar meus óculos. Ouvia berros dizendo para socá-lo, mas também ouvia para Davi socar e isso me fez arregalar os olhos na mesma hora. Empurrei todos e consegui entrar na briga dos dois. tinha sangue no rosto e o Davi apenas o cabelo bagunçando e o rosto vermelho. Entrei no meio deles, empurrando Davi e segurando meu melhor amigo, enquanto olhava sem entender para .
— Vem, . Larga esse babaca! — estendeu a mão para mim. Franzi levemente o cenho e encarei Davi sem entender.
— O que tá rolando? — foi o que eu perguntei para ambos. Davi simplesmente bufava e olhava para como se fosse arrancar sua cabeça do pescoço em dois segundos.
— Tá rolando que seu melhor amigo é um babaca que não aguenta perder. Judith viu que ele é só mais um Gallant mimado. Tá na hora de você também enxergar isso, . Vem, tá tudo bem. — ele voltou a estender a mão pra mim. Judith tinha a jaqueta do time que era de ; ela estava vestida com ela ali no meio das pessoas, a garota que vivia dizendo que era algo fixo de Davi. Neguei levemente com a cabeça, indo para o lado do meu amigo, ainda segurando o ombro dele. me olhou com os olhos em chamas de tanta raiva, estreitando seus olhos em uma pergunta silenciosa: Você tá mesmo fazendo isso?
— Você não conhece e não tem direito de falar dos meus melhores amigos assim. — foi o que respondi para ele, recebendo um olhar de Davi. Sorri fechado e fraco para ele, devolvendo seu olhar.
— Viadinho de merda mesmo. — aquilo me fez olhar pra ele no mesmo instante, não acreditando que ele tinha mesmo dito aquilo. E fiquei tão surpreso, decepcionado e absurdamente frustrado que mal pude segurar meu melhor amigo que voltou a partir pra cima dele, socando-o mais ainda e berrando para ele que o faria engolir aquela merda. Mas os professores chegaram, separando a briga. Davi quase soltava fumaça de tanta raiva e me abraçava, pedindo perdão por aquilo.
Ele não precisava pedir perdão e repeti várias vezes isso para ele. Também escondi o quanto eu fiquei machucado com tudo aquilo, tão machucado que nunca mais olhei na cara de . Bloqueei seu número e o bloqueei em todas redes sociais que eu mal entrava. Ele nunca mais tentou se aproximar de mim ou dos meus amigos. fora pra mim algo insubstituível naquele momento. E óbvio que doeu, doeu como o inferno.
Eles não precisavam saber daquilo. Davi não precisava saber que aquele babaca tinha conseguido me ter por algum tempo. não valia a pena nem pra ser mencionado. O que ele fez tinha matado todas as promessas, e eu tinha escolhido seguir em outra direção e apagá-lo totalmente da minha memória.
Ele fora algo que o tempo enterrou e eu agradeci por isso.
Hoje em dia eu podia dizer com todas palavras que aqui dentro de mim não existia mais nada dele.
Fim
Nota da autora: Olá, mores! Espero realmente que tenham gostado, nunca tinha escrito nada parecido. Sou totalmente inexperiente nesse tipo de fic e espero realmente que tenham curtido, mas também aceito críticas construtivas, beleza? Vou dedicar essa fic a Raphaella porque o protagonista foi criado pra ela (RPGs da vida, né?!), mozão dela. Obrigada por tudo, mana, você é perfeita!
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