13. Una Canción

Finalizada

Capítulo Único

Molly's Bar – 2017.

- Você por aqui? Essa é novidade… - , a atendente do bar, me cumprimenta. Nos conhecemos há vários anos. - Vai querer o que costumava pedir?
- Não. - Neguei com a cabeça, mesmo que ela não pudesse ver. - Hoje vai ser algo mais forte. - Isso chama a sua atenção e para em minha frente com um copinho de doses e me serve com tequila.
- Devo perguntar o motivo? - Nego mais uma vez e ela serve outra dose, deixando a garrafa da bebida mais próximo de mim do que o normal. - Não vá arrumar nenhuma briga, ok? - Sorrio para ela, não posso prometer isso. Não hoje.
- O que vai ter no seu bar hoje? Nunca vi essas pessoas aqui. - Olho curioso em volta. Há um público bem mais jovem do que o convencional, e está lotado.
- Hoje é a noite do Open Mic… - limpa o balcão perto de mim e começa a rir, me fazendo rir junto. - E o bar não é meu, sou apenas uma garçonete aqui, . Sigo ordens…

Ela não está errada, é apenas uma garçonete, mas foi e ainda era uma das únicas desde que o bar abriu, há mais de dez anos.
Ficamos nos encarando pelo que parece uma eternidade. Ambos sem saber o que falar, mas como a quero por perto, puxo qualquer assunto.

- As coisas mudaram. - Digo apontando para a nova decoração do lugar. - Tudo parece novo.
- Faz uns meses... - Dá de ombros.

sai para atender um casal que acabou de entrar e sentar em uma mesa próxima à janela. É o melhor lugar da casa e onde sempre sento – ou sentava – quando vínhamos Maria e eu aqui.

Flashback – Molly's Bar – 2003.

Entrava meio incerto no bar, mas ali era o exato endereço que uma amiga havia me mandado dizendo ser seu novo local de trabalho. Ela estava atrás do balcão e servia um homem bem mais velho, lá pelos quarenta ou cinquenta. Parecia aqueles caminhoneiros que se vê nos filmes. Aquilo me deixou alarmado, mas ela sorria feito uma criança que ganhou doce a mais dos pais.
Caminhei até o balcão e me sentei num dos bancos próximos as mesas da janela enquanto ela levava uma bandeja cheia de copos e uma jarra de cerveja até outra mesa.

- Você viu? Eu estou arrasando no meu primeiro dia! - Vangloriou-se assim que veio até mim.
- Eu não sabia que era um bar, . Eu jamais teria deixado você vir.
- Ei! - Ela deu um tapa em meu braço. - Nós precisamos pagar as contas, não precisamos? - Assenti, mesmo que contrariado. - Eu não podia ficar na sua casa só usando do seu dinheiro... E é bem perto de casa, você pode vir todos os dias me buscar. - sorriu e beijou o meu rosto. - Já, já eu trago uma cerveja para você.

Molly's Bar – 2017.

Aquelas lembranças, por mais que fizessem mais de dez anos, ainda eram frescas em minha memória. Nós dois com pouco mais de vinte e um, morando sós pela primeira vez na vida.
sempre esteve ali para mim e eu sempre estaria ao seu lado quando precisasse.
Me servi com mais uma dose de tequila e a observava andando de um canto a outro do salão. Sempre sorrindo e sendo tão educada com todos, até os mais abusados que não mereciam sequer que ela os atendesse.
Andou até o palco e puxou uma mesinha com uma pequena televisão, colocou o microfone no pedestal e foi para trás do balcão, mexeu em uma mesa de som e a televisão ligou associado a um projetor, que iluminou o palco com várias bolhas coloridas. Voltou até o microfone e pediu a atenção de todos, disse que quem quisesse começar a cantar, era só passar no balcão e escolher uma música.

- ? - Quando olhei para quem me chamava, não acreditei. - Achei que nunca mais te encontraria por aqui... Como foi o casamento?
- Bom. - Dei de ombros. - O que você está fazendo aqui? - Passei os olhos pelo lugar, se soubesse que ele estava aqui, haveria uma briga feia, mas ela deveria ter ido à cozinha ou algo assim. - A sabe que você está na cidade?
- Claro que sabe.
- Vejo que você já encontrou o Damon... - estava de volta como num passe de mágica. Estava sorrindo e parada ao lado daquele imbecil. - Não vão me meter em encrenca com o meu chefe, por favor.
- Ele disse que o casamento foi bom. - Damon sorriu e ficou parada, ainda séria. - Os próximos na lista lá da rua somos nós. - Ele passou seus braços ao redor da cintura dela e sorriu mais uma vez. - Mas diferente do seu casamento, você será convidado para o nosso.
- O quê? - Estava confuso e com raiva. - , que porra é essa? - Disse mais alto, já me levantando para dar na cara dele, mas ela se meteu no meio e saiu me empurrando até a cozinha. - ?!
- , para com isso. O Damon e eu vamos nos casar... Não é como se isso fosse uma novidade para ninguém.
- Você está louca? Não se lembra do que ele fez?
- Ele não foi o único que fez merda, ou você esqueceu? - Ela acusou e esperou a minha resposta, que não veio. - Você perdoou a Maria e eu não poderia perdoar o Damon? É isso?

Dei as costas para ela e sai da cozinha de volta ao salão, sem encontrar com ele em meu caminho. Peguei meu copo e a garrafa e sentei à mesa mais distante possível do balcão.
Uma garota de cabelos bem cacheados começou a cantar uma música country bem conhecida e logo todos começaram a gritar encantar junto.

Flashback - Casa dos meus pais, 1995.

Era a festa de dezesseis anos do Damon, nosso melhor amigo. Ele, e eu éramos inseparáveis desde que... Eu nem conseguia lembrar. Nascemos e crescemos na mesma rua, frequentávamos a mesma escola e sempre estávamos juntos.
tinha dado a ideia de fazer uma festa surpresa para ele e por isso, fui obrigado a tirá-lo de casa para que ela e a mãe dele pudessem fazer um bolo. Por mais que tivesse dito várias vezes que não sabia nem fritar um ovo, foi, já sabendo que se eu ficasse para ajudar tudo ficaria uma droga.
Usei a desculpa de dar um presente de aniversário especial para ele naquele dia e precisei pagar um menino da escola para alugar um filme pornô.
Damon era três anos mais velho que nós dois e sempre parecia cobrar atitudes mais rebeldes de nós, mesmo não admitindo com tantas palavras.

- Eu duvido muito que você tenha conseguido alugar esse VHS, ! - Damon zombava, mas continuou abrindo a caixa da fita. - Nenhuma locadora que eu conheço deixaria um menor de idade alugar essa fita. Isso foi muito legal. Obrigado pelo presente, !

Ele me abraçou, parecia realmente contente por eu ter conseguido o filme. Eu nunca tinha assistido a nenhum filme adulto, sabia que falava sobre sexo, mas aquilo me deixou um pouco nervoso. Meu pai estava na garagem, consertando o carro e poderia entrar no meu quarto a qualquer instante. Mas aquilo não aconteceu pelos primeiros vinte minutos do filme mais nojento que havia visto na vida.

- , a está no telefone! - Fiquei nervoso só ao ouvir meu pai.

Disse que Damon poderia continuar ali e eu voltaria em alguns instantes. Desci e corri a cozinha para não perder a ligação de . Queria saber como estavam os preparativos da festa.

- ...e você sabe que eu não sei fazer nada na cozinha, então a mãe dele me mandou vir para casa e me arrumar. - Ela explicava o que acontecia.
- Pelo menos você não tem que assistir a nenhum filme com o Damon. - Olhei ao redor para ver se meu pai estava perto, mas não. - Dirty Nurses não é nenhum pouco atrativo, se é que você me entende...
- Eu juro que vou compensar por você ter feito isso. Não sei se conseguiria assistir a esses filmes que vocês gostam.
- , eu não gosto desses filmes.
- E eu vou fingir que a sua mãe nunca conversou com a minha sobre isso. - Ela desligou, não antes de rir da minha cara.

Molly's Bar – 2017.

Nós três já havíamos passado por muitas coisas juntos, mas Damon sempre dava um jeito de nos livrar e assumir a culpa. Era como se tivéssemos um irmão mais velho.
Olhando para os dois, rindo abraçados no balcão, batia o arrependimento por não ter ficado por perto quando tudo aconteceu. De não ter deixado que ele dissesse alguma coisa. De só ter ouvido um lado da história.
Eu acabei me afastando dela por uma coisa que ela nem era culpada. Coisa que o Damon fez e fingiu que não era nada.
Chamei a outra garçonete e pedi uma cerveja. Quatro doses de tequila fazem bem só para quem quer um fígado novo. Ela trouxe um tempo depois e pediu para levar a garrafa de tequila de volta ao bar, assenti com a cabeça e ela deixou a mesa sorrindo. Talvez já tivesse contado sobre mim a ela, ou talvez ela estivesse apenas jogando charme. Não seria a primeira vez.

Flashback - Molly's Bar – 2003.

Corria apressado para me livrar da chuva. Era Dezembro, época mais chuvosa e mais fria do ano. havia me mandado uma mensagem:

"Tenho uma garota para você ;)"

Ela e Damon estavam ficando e achavam que eu precisava de uma companhia para as vezes que saímos. Eles diziam que não gostavam de me ver sozinho.
Mesmo que eu não me sentisse assim, fui encontrar a menina porque sabia que eles gostariam de sair sozinhos ou até um encontro duplo de vez em quando.
Cheguei ao bar. Estava quentinho e com cheiro de batata frita lá dentro. Ao fundo tocava uma das músicas mais melancólicas e bonitas que eu já havia escutado em toda a minha vida. Fiquei tão envolvido pela música que nem vi de onde apareceu, mas ela já estava me abraçando e dando pulinhos na minha frente.

- Puxa, você está mesmo a fim de não me ver quando está com o Damon... - Brinquei, o que fez minha amiga mandar a língua para mim.

me puxou pelo braço até a mesa que ficava ao lado do palco. Era a mais escondida do lugar.

- Ela é a nova garçonete daqui. É meio patricinha e muito nariz em pé para o meu gosto, mas talvez você a mude... Você sempre arranja garotas que mudem por você. - Ela revirou os olhos, como se aquilo fosse muito ruim.
- , eu estou bem sozinho. Se isso é porque você quer ficar sozinha com o Damon, é só avisar que eu saio de casa por algumas horas.
- , eu quero que você encontre uma pessoa que vai te fazer feliz. Você tem esse direito! - Ela não parecia muito contente com o que dizia. - Eu e o Damon não somos nada sério. Mas, pelo menos, eu fico com alguém.
- Você fica com vários caras, . - Odiava aquele papo. Principalmente com ela.
- E?
- Eu não gosto da maioria dos caras que você sai.
- Por quê? - Aquele não era o momento, mas ela estava eufórica.
-
Oi! - E lá estava ela... linda. - Desculpa atrapalhar, mas a disse para eu vir a qualquer custo...
- Maria, esse é o . - levantou e quase forçou a menina a sentar-se. - , essa é a Maria.

Molly's Bar – 2017.

A garçonete trouxe mais uma cerveja. Devia ser a sexta ou sétima que bebia.
Fui ali porque eu precisava falar com a . Pedir desculpa por tudo que tinha dito e por ter me afastado. Ela não era a culpada de nada.
Prestava atenção em enquanto ela chamava a próxima pessoa que cantaria naquela noite e por isso, não vi quando Damon se aproximou da mesa e sentou-se comigo.

- Eu não sei o que aconteceu entre você e a Maria e nem o porquê de você estar aqui sozinho... - Ele começou.
- Exatamente, você não sabe. - O interrompi. - Quando você transou com a Maria, você ao menos comentou que estava com a ?
- Então é sobre isso que você quer falar? Eu e a Maria? , isso é passado. Um passado enterrado.
- Você nunca vai se arrepender de ter ficado com as duas, não é?
- , isso já passou. Você tem 35 e ainda fica se abalando por uma coisa que aconteceu em o que... 12, 13 anos? Deixa isso para lá e vá curtir a sua vida de recém-casado.
- Vá se ferrar, Damon. Eu não estou aqui para falar com você.

Ele colocou as mãos para o alto, como se dissesse que não me atrapalharia. Se levantou e começou a andar, mas parou, voltou e disse:

- Não se meta com a , ou você terá um problema comigo.

Flashback - Cantina Restaurante, 2004.

Havia saído com para comemorar o meu aniversário e tentar animá-la. Ela e Damon não haviam se entendido e nem estavam mais se falando, mas de acordo com minha amiga, estava bem com a situação, só não queria ter parado de falar com ele.

- Vocês vão sair hoje? - quis saber. Ela e Maria não tinham se visto naquela semana. - Vocês já estão sérios, não é?
- Você passa uma semana fora da cidade e acha que quando chegar eu vou estar casado? - Ela sorriu, mas parou quando completei. - Mas estamos quase sérios.
- Ela pediu demissão.
- Eu sei. Ela tem ficado lá em casa essa semana. Estava me sentindo muito sozinho. - Tentei fazê-la rir mais uma vez, mas nem admitir que estava com saudade dela foi capaz.
- Talvez devesse ter me ligado, em vez de levar estranhos para a nossa casa.
- O que é isso, ? Foi você que me apresentou a Maria. Que papo é esse agora? - Ela não respondeu nada, apenas tomou mais um gole da sua cerveja e deu de ombros.

Deixei aquilo de lado e perguntei como havia sido a sua viagem, e assim, conversamos por mais algumas horas até voltar para casa. Pegamos um táxi e esperamos pelo trânsito fluir para que enfim, pudéssemos chegar.

- Você não sabe o quão feliz eu estou por chegar em casa! - sorriu e deitou sua cabeça em meu ombro. Estávamos no elevador do prédio. - Então… a Maria vem hoje?
- Por que você quer saber? - Pedi assim que o elevador parou e peguei sua mala do chão.
- Eu não quero dormir ouvindo vocês transando… - quase deu uma gargalhada. Se não fosse pela cena que presenciamos assim que as portas do elevador se abriram.

Maria estava com metade da camisa levantada, enquanto suas mãos estavam terminando de abrir o cinto da calça do rapaz a sua frente. Ela estava aos beijos com Damon.

Molly's Bar – 2017

- Agora vocês vão receber a nossa campeã de todas as segundas! - falava bem alto, mesmo estando com um microfone. Todos gritaram pela próxima a encarar o karaokê. - Molly!

Uma senhora de pouco mais de cinquenta anos subiu ao palco. Molly era a dona do bar junto com seu marido e havia criado uma boa amizade comigo e assim que nos mudamos para o bairro. Acho que a os via como pais, já que os dela estavam longe.
Começou a cantar uma música da década de 80 que lembrava muito da minha infância. olhou na direção que eu estava, talvez também lembrando de quando éramos crianças e passávamos o dia na casa do outro brincando.
Aquilo me deu uma ideia. Era uma ideia de bêbado, mas foi a única coisa que eu pensei que poderia dar certo e eu não deixaria de tentar, por mais ridículo que aquilo fosse. Chamei a garçonete e pedi um papel e uma caneta, aonde eu pudesse anotar o nome da música e pedi também que eu fosse o próximo e que ela me chamasse ao palco, e não .
Molly estava dando o seu melhor ao cantar my endless Love e todos no bar a aplaudiram. Ela cantava muitíssimo bem, o que era estranho para mim, que não estava acostumado. Antes que a música terminasse, vi a garçonete que me atendia mexer em algo no computador. Talvez estivesse pulando o meu nome para frente dos outros e escolhendo a minha música. Quando terminou, olhou por cima do monitor, sorriu e serviu mais uma dose de tequila, até vir até a minha mesa.

- Essa aqui é por conta da casa. Você parece precisar muito de um empurrãozinho… - Ela deixou a dose na mesa e saiu andando depressa aos últimos versos da música.

Olhei ao redor do salão e já não via mais Damon. Talvez ele tivesse desistido de tentar falar comigo e eu agradeci um pouco por ele não estar mais lá, principalmente com o que eu estava prestes a fazer. Afinal, quem quer ver um cara fazendo uma serenata para a sua noiva?

- Agora nós temos aqui Jackson, com More Than Words do Extreme. - A garçonete anunciou.

Meus pés paralisaram assim que os olhos de se encontraram com os meus. Eu sabia que ela se lembraria da música. Era a nossa música. Havíamos descoberto a música, e banda, juntos e desde então era o nosso segredo.
Tomei ainda mais coragem e um gole da minha cerveja. Caminhei até o palco e peguei o microfone.

- Eu não sei cantar gente… e-eu queria saber, mas não sei. Então eu vou só fazer o meu discurso aqui e se alguém souber essa música pode me ajudar. Por favor. - Sabia o papel de bobo que fazia naquele momento, mas estava cansado do guardar as coisas apenas para mim.

Um casal se levantou e caminhava na minha direção. Pedimos outro microfone e então estava tudo certo para que eu finalmente pudesse colocar em prática o que planejei. A tão amigável garçonete acabou trazendo outra dose, mas guardei para quando precisasse de mais coragem.

- … eu fui um besta! - O casal cantava a música ao meu lado, mas eu quase não os escutava. - Eu queria cantar a nossa música, mas só de ouvir esses dois cantando eu já fico com – Tomei a última dose e prossegui. - Eu nunca deveria ter te culpado pelo que o Damon e a Maria fizeram. Você não teve nada a ver com aquilo, mas eu estava tão cego de raiva que acabei descontando em você, que é a pessoa que eu mais amo nesse mundo. Mas então você vai se casar com o Damon e eu sei que nós não vamos poder voltar no tempo… no tempo que descobrimos essa música e juramos que ela seria nossa. - Suspirei pesado enquanto via me olhar com certa raiva. - Essa letra é tudo o que eu queria ter tido coragem de falar, mas eu sei que agora não muda mais nada porque já está tarde… eu só queria dedicar essa música para você.

ainda estava paralisada no meio do salão quando parei de falar. Damon estava atrás do balcão, olhando furioso para mim e o casal ainda cantava o restante da música, mas todos pareciam prestar atenção no que eu fazia. Respirei fundo mais uma vez e deixei o palco, fui até o balcão e pedi que Damon cuidasse direito de . Ela era o nosso bem mais precioso. Ele acabou me acertando com um soco, mas como estava bêbado, não senti tanto.
A garçonete me ajudou a ficar em pé direito e tentou me puxar para a cozinha, provavelmente preocupada com o meu rosto, mas agradeci e deixei uma nota de cinquenta reais com ela. Caminhei tranquilamente pelo meio das mesas, e ninguém mais prestava atenção no que eu fazia, menos . Parei ao lado dela, esperando que ela fosse dizer alguma coisa, mas ela estava quase chorando. Abaixei a cabeça, coloquei as mãos no bolso do casaco e deixei o bar. Ela estava comprometida com outra pessoa e eu acabaria com o noivado dela se continuasse ali.



FIM



Nota da autora: Sem nota.

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