14. Make A Wish (English Version)

Finalizada em: 24/07/2021

Capítulo Único

O forte odor de nicotina foi a primeira coisa a me chamar atenção quando paramos diante daquele estabelecimento e descemos do Uber. Meus olhos foram de encontro à entrada do local, onde havia um letreiro em neon com a palavra “Armageddon” ali escrita, sinalizando que não havíamos errado nosso destino, então eu me peguei abrindo um sorrisinho de canto enquanto me sentia mais ansiosa do que o normal. Aquela não era apenas mais uma saída entre amigas. Além de ser meu aniversário, era a despedida de solteira da minha melhor amiga e cunhada e eu não aceitava que as coisas fossem nada além de perfeitas, por isso mesmo havia escolhido uma boate de strippers em plena noite das mulheres.
, você é uma fada! — Escutei ela dizer e imediatamente meu sorriso se alargou.
— Fada madrinha pelo que fiquei sabendo. — Lancei uma piscadela e um beijo em sua direção, o que fez ela, Becca e Violet rirem em coro.
— Gustaf terá um troço se souber que eu te trouxe aqui — confessei, porque conhecia meu irmão bem até demais, mas no fundo eu não me importava com aquilo, não. Só queria comemorar mais um ano de vida e proporcionar a Katrina a melhor noite de todas antes de viver feliz para sempre.
— Ah, tá! E para onde você acha que os rapazes levaram seu irmão, amiga? Para a igreja é que não foi — Violet desdenhou, soltando mais uma risadinha, que foi acompanhada por todas nós.
— Se Gustaf vai aproveitar o vale night dele, eu tenho todo o direito de aproveitar o meu, não é mesmo? — Katrina me dirigiu seu melhor sorriso malicioso e eu retribuí prontamente. Antes de qualquer coisa, ela era minha melhor amiga, o que significava que tudo o que aprontássemos entre nós, ficaria por ali mesmo.
— Certíssima, Kathy. Quem é Gustaf mesmo? — Fiz a louca, trocando olhares cúmplices com minhas amigas.
— Você não presta nem um pouco, . Já te disseram isso? — Becca negou com a cabeça, por mais que seu olhar mostrasse o quanto ela estava adorando tudo aquilo.
— Disseram sim, com direito a um spanking depois e tudo. — Mordi minha boca e Becca gargalhou da minha resposta. Katrina abriu a dela, chocada, então senti um tapinha nos meus ombros.
— Sua cachorra! Quando foi isso e por que não me contou? — indignou-se, enquanto finalmente chegou nossa vez na fila.
— Não te contei, porque ultimamente você anda toda ‘Gustaf fez isso, Gustaf disse aquilo’. — Fiz cara de quem ia vomitar e entreguei minha identidade para o segurança.
— Como se você não fosse diferente quando estava com o Brandon — Becca defendeu Katrina e minha melhor amiga assentiu em concordância.
— Brandon não é irmão dela, Becca. Ficar imaginando meu irmão se agarrando com qualquer pessoa não é a melhor das experiências — retruquei com sinceridade e Katrina soltou uma gargalhada.
— Aqui está, senhorita. Divirta-se! — A resposta de Katrina foi interrompida, então peguei meu documento de volta, guardando-o na bolsa e esperando pelas outras.
Se do lado de fora o cheiro de cigarro era forte, lá dentro a sensação era quase a de enfiar a cara em um cinzeiro, porém eu jamais reclamaria. Para ser sincera, eu adorava.
O ambiente estava fracamente iluminado por lâmpadas vermelhas e em frente a algumas mesas havia um palco comprido, onde já havia um homem dançando. Automaticamente, voltei a abrir meu maior sorriso malicioso. Ele tinha um abdômen sarado tão bonito que eu quis pedir colo a ele.
Que delícia de aniversário.
Mal tinha entrado naquela boate e eu já estava com aquele tipo de pensamento, mas quem ligava? Se eu não saísse dali sem ao menos lamber um tanquinho daqueles, eu não me chamava .
— Nossa mesa é bem ali na frente. — Apontei, assim que a avistei, e sorri de canto mais uma vez ao ver Violet e Becca puxarem Katrina pelas mãos.
A expressão dela era impagável, como se tivesse acabado de entrar em um parque de diversões.
Se eu não prestava, Katrina era mil vezes pior do que eu. Talvez por isso eu não me surpreendi nem um pouco quando descobri que ela e meu irmão andavam se agarrando quando ela vinha dormir lá em casa. Achei meio estranho, mas, no fim das contas, eles eram o casal mais shippável que eu conhecia.
— Anda logo, ! — A voz de Katrina me despertou dos pensamentos e eu balancei minha cabeça, correndo até a mesa e me sentando ao lado de minha melhor amiga, Violet e Becca arrumaram as cadeiras de forma que todas nós conseguíssemos ver o palco e eu abri um sorrisão empolgado.
— E então, Katrina, preparada para encher a cara até esquecer quem é Gustaf ? — Pisquei para ela, vendo as outras duas baterem palmas empolgadas.
— Bela irmã você é, convencendo a cunhada a trair seu irmão — ela respondeu, rindo. Claro que a história de traição não era real.
— Eu sou linda, eu sei. — Joguei meu cabelo, convencida. — E não falei nada, você é que está dizendo.
— É como dizem. O que Gustaf não vê... — Violet começou.
— Gustaf não sente — Becca completou e todas nós rimos.
— Vocês não prestam, mas eu não nego que adoro — Katrina sentenciou e rimos mais um pouco.
— Tequila então. — Me levantei e, sem nem ouvir uma possível concordância delas, fui atrás do líquido que incendiaria a nossa noite.


🌟


Estava nítido no rosto de Katrina o quanto ela estava adorando aquela noite e só de ver minha melhor amiga feliz eu já estava satisfeita. Por mais que aquele também fosse o dia do meu aniversário, vê-la daquela forma era um dos melhores presentes.
Depois do primeiro shot de tequila, nós concordamos em experimentar alguns dos drinques maravilhosos que aquele lugar tinha. O Sex on the beach deles era espetacular, por mais clichê que seja, e o Bloody Mary com toda a certeza havia conquistado um lugarzinho no meu coração, mas nenhum dos dois se comparava ao maravilhoso Blue Lagoon. Acho que, se eu pudesse, eu só tomaria aquele drinque pelo resto da minha vida.
Se eu não virasse uma smurfete fazendo isso, é claro.
Caí na risada sozinha e no mesmo instante Katrina olhou na minha direção, querendo entender qual era a piada, mas antes mesmo que eu me dispusesse a explicar, ela começou a rir também. Ficamos as duas gargalhando como duas idiotas por alguns minutos e então só paramos quando perdemos o fôlego.
— O que tinha nesses drinques de vocês, hein? — Violet perguntou, com um sorriso de quem queria participar da piada.
— Não faço a menor ideia, Vio. Mas tá uma delícia. — Minha resposta também a fez rir mesmo sem entender o motivo.
Becca nos olhou como se fôssemos loucas e apenas bebeu mais enquanto fazia sinal de negação.
Entre um show e outro, eram feitas pequenas pausas, onde deixavam a música rolar e aí nós aproveitávamos para dançar, já que logo nossas atenções se voltariam totalmente para o próximo gostoso a pisar no palco.
— Feliz aniversário, , eu te amo. Você é a melhor amiga do mundo. — Senti Katrina me abraçar pelos ombros, então a encarei com um sorrisinho bem convencido.
— Eu sempre soube disso, meu bem. Te amo mais e se Gustaf não te fizer feliz, castrarei ele com minhas próprias mãos. — Pisquei para ela, lhe lançando um beijo e a fazendo gargalhar pela milésima vez.
Katrina era muito mais do que minha melhor amiga. Era minha irmã e eu morreria por aquela garota.
Balançamos o corpo no ritmo da música que tocava, cantando e fazendo caras e bocas até que tudo parou, as luzes começaram a piscar e os holofotes iluminaram espaços vazios no palco.
— Senhoras e senhoritas, não se segurem. Essa noite é toda de vocês! Aproveitem Mike Power, Lynx Verger e Hank Falcon! — uma voz feminina anunciou e todas as mulheres soltaram gritinhos animados.
Eu e as meninas acompanhamos, é claro.
Adorava os nomes que os dançarinos escolhiam. Eu sempre ficava curiosa para saber o que significava quando não era algo tão explícito, mas quando aqueles três homens pisaram o palco, eu esqueci completamente o que estava pensando.
Cada um deles se posicionou de um lado do palco e quando Fetish começou a tocar, iniciaram uma coreografia perfeitamente sincronizada, que eu teria com toda certeza apreciado bem, se eles não fossem arrancando suas roupas no processo.
Quando Mike Power se aproximou de Katrina, estendendo sua mão para ela, minha amiga não hesitou em segurá-la, deixando que ele a puxasse para o palco. A gritaria era quase ensurdecedora e aumentou ainda mais quando ele fez com que as mãos dela tocassem seu abdômen sarado.
Passei a língua pelos lábios, adorando ver a cara de Kathy. Ela estava ficando louquinha com aquela performance e assim que Mike a colocou sentada numa cadeira, dançando para ela, eu acabei gritando junto também.
, você pagou para ele fazer isso, sua safada! — Becca chamou minha atenção para ela e Violet, que riam maliciosas. Abri um sorriso divertido com aquilo.
— Na verdade, não. Eu só deixei escapar que Katrina está prestes a se casar. — Dei de ombros, vendo as duas rirem mais ainda.
— Minha nossa, eu não sei se conseguiria me segurar com um homem daqueles em cima de mim — Becca acabou dizendo e soltando um suspiro.
— Se segurar para quê, amiga? Aproveita! — Violet tirou as palavras da minha boca.
Desviei meu olhar de minhas amigas, voltando a admirar o bom trabalho de Mike Power com Katrina, mas algo acabou atraindo bem mais a minha atenção.
No canto esquerdo do palco, Lynx Verger dançava e de repente eu até quis me xingar mentalmente por não ter prestado atenção naquele homem antes. O corpo dele parecia ter sido esculpido por anjos e eu estava enlouquecida só de ver seu abdômen e braços. Ele estava ainda de calças e pelo jeito que seus quadris se moviam, de repente eu me senti doida para arrancar aquela peça com a minha boca.
Sério, até salivando eu estava.
do céu, esse macho não para de te olhar. Vai lá dar uns dólares para ele — Violet disse, ao meu lado, e eu adorei a ideia dela.
Sem respondê-la com nada além de um sorriso malicioso, peguei cinquenta dólares da minha carteira, então me aproximei dele a passos lentos, ignorando as outras mulheres ao redor do palco.
Meu olhar estava fixo em Lynx e em cada movimento que ele fazia. Na minha cabeça, rodavam diversos cenários em que aquelas mãos me guiavam por todo aquele corpo sarado e delicioso e ali bem perto dele não deixei de notar que Violet tinha razão, ele realmente estava me olhando.
Passei a língua pelos meus lábios, adorando saber que tinha captado sua atenção e consegui um espaço para ficar colada ao palco, ainda que mais para a direita de Lynx.
Fui me movendo no ritmo da música, quase como se o instigasse a me puxar para dançar, ele imediatamente veio na minha direção, dançando bem na minha frente e eu adorei isso. Então mostrei os dólares em minhas mãos, fazendo com que ele me lançasse um sorriso, mas em vez de entregar para ele ou algo assim, eu o encarei como uma criança levada e coloquei as notas em meu decote, bem no meio dos meus seios.
Lynx alargou seu sorriso na hora e, causando um verdadeiro alvoroço, se abaixou para pegar o dinheiro, seus dedos roçaram de propósito nos meus peitos e aquilo me fez piscar para ele cheia de segundas intenções. Um arrepio percorreu meu corpo quando senti o toque dele na minha pele, seguido pela sensação de que aquele lugar era absurdamente quente. Então Lynx estendeu sua mão para mim, num convite claro para que eu subisse ao palco com ele e eu mordi meus lábios porque não ia aceitar.
Fazendo um biquinho de quem sentia muito, em neguei com a cabeça. Como já esperava, ouvi várias mulheres gritarem para que eu fosse com ele.
— Por que não, linda? — Mesmo em meio ao barulho, consegui notar o quão deliciosamente rouca era a voz dele e eu quase gemi de tesão por isso.
— Hoje não é apenas sobre mim, não quero roubar o holofote da minha melhor amiga. — Indiquei Katrina no centro do palco, então ele sorriu em concordância. — Adoraria ver você e seu amigo irem alegrá-la também. — Pisquei para ele.
— Pode ser, mas vou anotar que você me deve uma dança. — Ele retribuiu a piscadela, então voltou a se levantar.
Não nego que quase desisti daquela ideia e pedi para ele voltar.
Em vez disso, soltei mais um grito animado quando Lynx me atendeu, seguindo até Katrina, junto ao Hank Falcon.
Voltei para junto de Violet e Becca, encontrando as duas me encarando indignadas.
— Como assim você não aceitou dançar com ele, ? — Violet me questionou e senti que no fundo elas estavam era morrendo de inveja.
— A noiva é a Katrina e aquilo definitivamente não terminou aqui. — Lhes lancei um olhar significativo, o que fez Becca bater palminhas.
— Ia te lembrar de que hoje é também o seu aniversário, mas no fundo eu só quero ser assim quando crescer.
Achei graça do comentário.

Durante o restante da apresentação daqueles três deuses, pude ver minha amiga quase enlouquecendo, o que fez eu me sentir maravilhosa porque Katrina nunca esqueceria daquela despedida de solteira. Aquilo era o suficiente para que eu elegesse aquele o melhor aniversário de todos.
— Ele realmente não vai parar de te olhar, . — Escutei Becca dizer ao meu lado, mas eu nem precisava daquela informação, já que eu mesma havia notado. Assim como Lynx não desviava os olhos de mim, eu não desviava os meus dele. Aquele homem parecia o próprio pecado me chamando para o inferno e eu sabia que cederia uma hora ou outra.


🌟


Não importava quantos anos passassem, Britney Spears sempre seria capaz de me fazer dançar com a maior carga de sensualidade que eu tinha em meu corpo. I got that boom boom então? Era para acabar de vez comigo.
Depois do show daqueles três gostosos, se seguiu mais um intervalo e outra apresentação havia começado, porém daquela vez eu resolvi ficar mais afastada do palco e perto de nossa mesa, dançando e admirando mais um dançarino tirar todas as roupas. Katrina exibia um sorriso de orelha a orelha e estava tão suada que seus cabelos tinham até ficado molhados. Saber que ela estava se divertindo já era tudo para mim.
Balancei meus quadris de um lado para o outro, levando minhas mãos até meus cabelos e os puxando para cima, expondo minha nuca para sentir um pouco de ar bater ali. O lugar estava bem quente e com minha dança o calor só aumentava. Tive aquela sensação de estar sendo observada, então dei uma olhada para trás, notando que alguém me encarava do balcão do bar e quando o reconheci, contive um sorriso malicioso. Era Lynx Verger.
— Acho que está na minha vez de buscar as bebidas, não é? Já volto. — Caminhei na direção do bar, mal ouvindo a resposta de minhas amigas.
Na verdade era da Vio...
Fiz a distraída e me encostei no balcão sem nem olhar na direção do dançarino gostoso, abrindo um sorrisão para o barman assim que me notou.
— O que vai ser agora? — ele me questionou, já sabendo que eu escolheria outro drinque aleatório.
— Hmm, deixe eu ver. — Dei uma olhada no cardápio sem realmente prestar atenção porque sentia que ele não parava de me encarar. — Que tal uns Negronis para nós, Rick? — Esse drinque eu conhecia, mas não importava.
— Quatro Negronis saindo. — Rick assentiu e se virou para preparar as bebidas enquanto eu me encostava no balcão e prestava atenção no palco.
Pelo canto dos olhos, vi Lynx se aproximar e contive um sorriso.
— E não é que nós nos encontramos de novo? — Ouvi sua voz rouca bem próxima, então me virei para ele, o encarando de cima a baixo.
— De novo? — me fiz de desentendida e mais uma vez contive a vontade de rir.
— Se disser que já esqueceu de mim, vai ferir meus sentimentos. — Ergui uma sobrancelha para o que ele disse, então acabei lhe lançando um sorriso de canto.
— Ah, você é o dançarino gostoso que queria me puxar para o palco. — Agi como se tivesse lhe reconhecido somente naquele momento. — Não imaginei que te encontraria aqui no balcão do bar. Você deve ser bem requisitado. — E eu não estava mentindo. A um homem daqueles com toda certeza não faltava clientes.
Lynx riu de meu comentário e pude senti-lo se aproximar mais de mim.
— Eu sou apenas dançarino, sabe. Não faço programas — ele disse, sem parecer ofendido com meu comentário. — Mas abriria uma exceção se a cliente fosse a aniversariante da noite — foi direto, o que me fez morder o lábio inferior, levemente surpresa por ele saber daquela informação, e me aproximar dele, de modo que meu corpo roçou no seu.
Eu até questionaria sobre aquilo, mas já podia imaginar que era coisa de Becca e Violet e, convenhamos, havia coisas melhores a se fazer.
— Pela forma como você não parou de me encarar desde que me viu, eu tenho certeza de que não preciso pagar — retruquei, empinando mais meu corpo na direção dele, de modo que meus seios pareceram maiores sob o decote.
Lynx rapidamente acompanhou o movimento com o olhar e me abriu mais um sorriso malicioso.
— Já que isso ficou bem claro, seria bem mais interessante se nós fôssemos para um lugar mais privado, não acha? — ele sugeriu, levando suas mãos até a minha cintura e me apertando de um jeito que me deixou quase louca.
Céus, eu queria mesmo ir com aquele homem para qualquer lugar.
— Ah, Lynx Verger. Eu adoraria ir para qualquer lugar com você — repeti o que veio aos meus pensamentos. — Mas, como eu te disse, mesmo sendo a aniversariante, hoje o dia é da minha melhor amiga e eu preciso levar a noiva sã e salva para casa. Porém, não fique triste. Essa não é minha primeira e nem minha última vez na Armageddon, sei que nós nos veremos novamente. — Pisquei para ele, que assentiu mesmo parecendo desconcertado pelo meu “fora”.
— Definitivamente, iremos. Eu trabalho aqui tod... — ia me dizer, mas levei um dedo até seus lábios.
— Shiu, não me conte. Vamos ver se o lance de destino é real. — Sorri esperta, então juntei meus lábios nos seus em um selinho provocante enquanto encarava seus olhos. — Foi um prazer te conhecer, Lynx.
Me afastei dele, vendo que meus drinques haviam chegado e os peguei para voltar até minhas amigas.
— O prazer é meu, linda. Ainda vou te cobrar a dança.


DIAS DEPOIS


— Quando Katrina me contou que estava namorando meu irmão, a minha primeira reação foi pensar que eu fui bem idiota em pensar que as festas do pijama aconteciam no meu quarto quando ela dormia lá em casa, porque, bem, o quarto de Gustaf era mais interessante, não é? — fiz uma pequena pausa no discurso, ouvindo algumas risadas. — Mas, falando sério, em um primeiro momento, eu fiquei chocada. No entanto, esse momento durou alguns poucos segundos e logo depois eu só conseguia pensar que já deveria ter previsto isso acontecendo. Gustaf é meu irmão e é a pessoa mais maravilhosa que eu conheço, Katrina é a minha melhor amiga e é a mais incrível. Honestamente, eu não imagino um casal que seja mais perfeito um para o outro do que esses dois. — Olhei na direção deles e vi minha amiga com o sorriso mais lindo do mundo em meio às lágrimas. — Eu não poderia estar mais feliz em estar aqui, presenciando o casamento das pessoas mais importantes da minha vida. Desejo muito amor e felicidade para vocês dois, meus amores. À Katrina e Gustaf! — lancei o brinde, ouvindo as pessoas repetirem minha última frase, seguida de uma salva de palmas.
Desci do palco, dando lugar para que o DJ voltasse a tocar, animando a festa, e corri para dar um abraço bem apertado nos noivos.
— Você que é incrível, . Eu te amo muito, amiga. — Escutei Katrina dizer, em meio ao nosso abraço.
— Melhor irmã de todas. — Dei risada ao ouvir o que Gustaf falou.
— Você só tem uma irmã, tonto. Mas eu sei, obrigada. — Beijei-o na bochecha, então deixei que os dois pombinhos aproveitassem um ao outro.
Passei por alguns conhecidos, mas não quis falar com nenhum porque na verdade eu estava era morrendo de sede. Fui até o balcão do bar buscar uma bebida e esperei o barman se virar para mim.
— Belo discurso, . — Escutei uma voz familiar e com uma sensação engraçada de déjà vu, olhei para o lado e encontrei Lynx a poucos passos de mim.
— Obrigada, meu bem — lhe respondi, surpresa, então não consegui conter minha curiosidade. — Desculpe, mas o que você está fazendo aqui? Eu conheço todos os amigos do meu irmão e os da Kathy, com certeza lembraria de você se fosse o caso. — O encarei de cima a baixo, numa análise rápida e agradável porque aquele homem conseguia ser um tesão de terno e gravata, embora eu o preferisse com menos roupa. — Quase não te reconheci vestido.
Lynx soltou uma bela gargalhada antes de me responder.
— Coisa do destino. — Ele piscou para mim e por algum motivo meus olhos desceram para seus lábios. — Eu toco na banda — explicou, tomando minha atenção para seus olhos novamente. Lynx mantinha uma expressão sacana de quem sabia que estava me deixando maluca só com sua presença.
— Ah é? Interessante. — Mantive o olhar fixo no dele, realmente interessada. — Então Lynx Verger, além de dançarino de boate, tem uma banda. O que mais vou descobrir sobre você?
— Bom... Primeiramente, meu nome verdadeiro é — ele disse e, para ser sincera, eu não sabia de qual nome gostava mais. Os dois pareciam representá-lo muito bem. — A boate e a banda são apenas formas que eu consegui de arrumar uma grana para pagar a faculdade. Um dia, quem sabe, consigo ser dançarino profissional.
... Gostei do seu nome, dançarino. — Passei a língua pelos dentes.
— Eu gostei de como soa na sua voz — ele retrucou, mais próximo. — E você, ?
— Hmm, eu sou apenas uma riquinha mimada que não faz ideia do que quer da vida — confessei, sem ligar para o que ele pensaria disso. Nunca fui de julgar ninguém e sentia que ele também não era. — Provavelmente, vou acabar cuidando de uma das empresas do meu pai ou pagando alguém para fazer isso por mim.
— Quem diria que uma riquinha mimada iria se interessar por um dançarino de boate — ele disse, negando com a cabeça.
— Quem disse que estou interessada em você? — menti, mordendo minha boca num gesto completamente oposto às minhas palavras, o que fez ele rir.
— Posso te oferecer uma bebida então, ? — Arqueou uma sobrancelha de leve.
— Por favor — concordei e antes que ele me perguntasse o que eu queria, o interrompi. — Me surpreenda.
sorriu de canto e chamou o barman, que se aproximou para ouvir o pedido. Para a minha surpresa, vi entrar no bar e ele mesmo preparar nossas bebidas, o que me fez arquear a sobrancelha e quase me roer de curiosidade, enquanto observava todo o processo da produção daquele drinque, porque, apesar de tudo, eu não conhecia aquele rapaz, vai que a ideia dele era me drogar?
Poucos minutos depois, voltou com nossos drinques e eu olhei com curiosidade e um pouco de desconfiança para o líquido roxo, com gelo e o que parecia ser limão.
— Prove. — Me entregou o copo e, de início, eu hesitei. Não tinha visto colocar nenhuma droga ali, mas precisava ter certeza. Se ouvia tantas coisas por aí, não é mesmo? — Um criminoso diria a mesma coisa, mas não coloquei nada para te dopar, fica tranquila. — Notou meu desconforto e eu diria que seu tom havia sido até gentil, nada ofendido, porque era natural a desconfiança.
Acabei avaliando-o como inocente, então suguei a bebida pelo canudo, de repente arregalando os olhos porque o gosto daquele drinque era maravilhoso.
— Minha nossa, . Que drinque é esse? — questionei curiosa, porque precisava anotar aquele na minha lista especial.
— Queria dizer que inventei agora ou algo assim, mas esse se chama caipirinha de vinho. É um drinque brasileiro — explicou, me deixando confusa porque não me parecia nada brasileiro.
— É muito bom. Só que eu jamais imaginei que você fosse de lá — fui sincera.
— E não sou. Tenho um amigo que é. Dança lá na Armageddon também. — Assenti, porque aí tudo fez mais sentido. — Foi ele quem me ensinou.
— Meus cumprimentos para seu amigo então. Acho que esse drinque entrou no meu top 3 de tão bom. — Bebi mais alguns longos goles. — Ouvi dizer que brasileiros são ótimos dançarinos — comentei, vendo que ele me lançou um sorriso de canto.
— Eles são mesmo. Aprendi uma coisa ou outra, se você não fugir e dançar comigo, posso te mostrar.
Senti vontade de pular no colo dele com o jeito que me olhou. Aquele homem era gostoso demais e tudo o que ele fazia parecia me puxar para ele.
— Hoje eu não preciso cuidar de ninguém, lembra? Estou te devendo essa dança. — Pisquei para o rapaz e larguei meu copo no balcão do bar antes de seguir para pista, sentindo que era seguida de perto por ele.
Encontrei um local agradável, onde pudéssemos dançar sem esbarrões interrompendo e apesar de ter uma boa quantidade de convidados, aquilo não seria problema naquela noite.
Tocava alguma música do Calvin Harris e, mesmo caminhando, eu já comecei a me mover, deixando que o ritmo fosse me guiando até o momento em que parei no lugar que queria.
Fiz menção de virar de frente para , mas então senti suas mãos em minha cintura, impedindo que eu o fizesse no exato momento em que a música mudou para Slow Down da Selena Gomez. Parecia que tinha sido ensaiado e um meio sorriso brotou em meus lábios de imediato.
Mr. T you say I'm ready for inspection; Sh-sh-show me how you make a first impression — cantei aquelas palavras, deixando que guiasse os movimentos de minha cintura.
Primeiro, fui rebolando com ele de um lado para o outro, sentindo as mãos dele me apertarem de um jeito gostoso e então seguirem pelas laterais de meu corpo até chegarem aos meus quadris.
I just wanna feel your body right next to mine all night long; Baby, slow down the song. — Mordendo meu lábio inferior, abaixei meu tronco, empinando minha bunda contra e rebolando lentamente, sentindo que uma das mãos dele imediatamente foi para a base de minhas costas enquanto ele movia o quadril de encontro ao meu. O contato fez com que eu rebolasse mais e sentisse os dedos dele me apertarem mais um pouco, até que a parte mais agitada da música começou e eu me ergui novamente, rindo ao ver as pessoas pulando à nossa volta.
Antes que ele me impedisse novamente, me virei de frente para , vendo-o me observar por inteira e me afastei um pouco dele para que assim conseguisse me admirar ainda mais.
If you want me, I'm accepting applications; So long as we k-keep this record on rotation; You know I'm good with mouth to mouth resuscitation; Breathe me in, breathe me out... So amazing — continuei cantando, sem desviar meus olhos dele enquanto eu mesma passava as mãos por meu corpo, rebolando, apoiando um dos pés para frente e descendo quase até chão.
Ergui meus cabelos para cima quando voltei a ficar de pé e mordi a boca para ele, percebendo que conseguia lhe atrair da mesma forma que me atraía.
Ele se aproximou de mim até ficarmos com os corpos colados um no outro, levando uma de suas mãos até minhas costas e encarando minha boca como se estivesse prestes a devorá-la a qualquer minuto.
— Sabe, alguém me disse que ia mostrar uns passos brasileiros — comentei, lhe lançando um sorriso esperto e vendo que ele me retribuía com uma expressão travessa.
— Acontece que era só uma desculpa para você dançar comigo. E mesmo que eu soubesse, , está difícil me concentrar em qualquer dança que seja agora. — E, mais uma vez, os olhos dele estavam fixos nos meus lábios, me deixando quase louca com a intensidade daquele olhar.
— Jura? Por quê? — questionei, me fazendo de sonsa porque eu queria ouvir tudo o que aquela boca linda tinha para me dizer.
— Porque eu só consigo pensar no quanto quero beijar essa sua boca desde a primeira vez que te vi. Porque desde aquele dia, você não sai da minha cabeça e está me deixando maluco. Porque eu acho que cheguei ao ponto de fazer qualquer coisa só para te ouvir dizer meu nome mais uma vez.
Céus! Aquele homem realmente era um tesão.
— Para a última parte, não vai precisar muito, — soltei seu nome da forma mais sexy que consegui, então senti que ele me apertava a cintura, aproximando o rosto do meu. Sua respiração quente bateu contra meu rosto, o cheiro de nicotina misturado à bebida alcoólica estava evidente e por um momento eu esqueci que estava em uma festa de casamento.
— Porra — ele exclamou mais para si mesmo, porém ainda consegui ouvir e isso me fez umedecer os lábios. A voz dele havia soado rouca de um jeito delicioso.
— E agora, . Está esperando o que para me beijar? — Deixei meus lábios bem próximos aos dele.
Me surpreendi por ele ainda ter hesitado por uns dois segundos, mas quando sua boca entrou em contato com a minha, tudo ao meu redor se transformou em um borrão e o tempo já não importava mais, nem a música ou qualquer pessoa que estivesse nos vendo.
Soltei um gemido quando sua língua tocou a minha, acariciando-a, chupando-a de um jeito delicioso enquanto suas mãos exploravam minha cintura e meus quadris sem se limitarem. Agarrei seus ombros, fincando minhas unhas por ali e alisei cada centímetro dele alcançável, subindo minhas mãos por seu pescoço e puxando seus cabelos com uma relativa força.
Era como se eu necessitasse daquele homem como eu precisava de ar para respirar.
Perdi a noção do quanto ficamos ali, no meio daquela pista, nos beijando e tentando fundir nossos corpos um ao outro, mas, quando dei por mim, sentia minhas costas baterem contra uma porta e aí percebi que tínhamos seguido até um quarto do hotel onde foi realizado o casamento.
Assim que adentramos o lugar, abri os botões de sua camisa com pressa, perdendo completamente a paciência e arrebentando alguns deles ao desistir e puxar o tecido do corpo dele. soltou uma risada maliciosa por aquilo, afastando seus lábios dos meus e me virando de costas para abrir o zíper do meu vestido.
A cada centímetro de minha pele que era exposto, sua boca tomava o lugar, depositando beijos quentes até que a peça de roupa estivesse no chão e a minha sanidade em outro planeta.
então levantou-se e seguiu com sua boca até meu pescoço, espalhando mais beijos ali e sugando minha pele, indo em direção aos meus ombros para depois voltar até minha nuca. Sentia que cada pelo de meu corpo se arrepiava com aquilo e um gemido escapou de minha boca quando as duas mãos de seguiram para meus seios, apertando-os por cima do sutiã e fazendo um carinho gostoso.
Aquelas carícias dele estavam me deixando louca e, sem conseguir me controlar, rebolei contra seu quadril, sentindo sua ereção ser pressionada contra a minha bunda e intensificando mais ainda o movimento. soltou um grunhido contra a minha pele, mordendo meu ombro de leve e me guiando até a cama.
Apoiei minhas duas mãos sobre o colchão, me empinando mais uma vez para ele e quando senti seus dedos se enroscarem no elástico de minha calcinha, engoli em seco, deixando-o tirar a peça e movendo meus quadris para ajudá-la a escorregar até meus pés.
Mordi meu lábio com força quando senti as mãos dele se espalmarem na minha bunda, acariciando, até que ele se abaixou, aproximando-se e a próxima sensação que eu tive foi a de ir até o céu quando a língua de me tocou. Primeiro em uma lambida leve, tocando meu clitóris com precisão e então iniciando uma massagem gostosa em movimentos circulares. Meus olhos então se reviraram nas órbitas e minhas mãos apertaram a colcha sob a cama com força. Deixei um grunhido escapar, seguido de gemidos que começaram a ecoar de maneira contínua porque cada movimento da língua dele em mim fazia o fogo se espalhar ainda mais pelo meu corpo. Fui ficando suada, completamente molhada e as sugadas dele me fizeram estremecer.
... — gemi, sabendo que no fundo era daquela forma que ele queria ouvir seu nome. Isso o estimulou a continuar me chupando com vontade, passando a mão pelas minhas pernas, voltando a apertar minha bunda e me abrindo todinha para ele.
A ideia de ter aquele homem com a cara afundada no meio das minhas pernas só me estimulava ainda mais e eu fiz questão de levar uma mão até sua cabeça, acariciando seus cabelos e os puxando, trazendo sua cabeça de encontro a mim e movimentando meu quadril contra sua boca. Sua língua me explorou com gosto, ameaçando me penetrar e eu simplesmente não conseguia parar de gemer com aquilo.
Os espasmos no meu baixo ventre denunciaram que eu estava muito perto de gozar e, sentindo isso, aquele dançarino delicioso intensificou mais ainda os movimentos, levando dois dedos e aproveitando o quanto eu estava molhada para deslizá-los para dentro de mim.
Era tudo o que eu precisava para enfim explodir e num gemido praticamente gritado eu desfaleci, estremecendo feito louca, sentindo-o me segurar para que eu não caísse, mas ainda assim ele não parou o que fazia, muito pelo contrário.
Seus dedos foram se movimentando com ainda mais intensidade, girando dentro de mim, me alargando de um jeito alucinante e então se curvaram, procurando meu ponto de prazer.
Eu sentia meu corpo quase desfalecer, mas aquilo não me impediu de rebolar bem gostoso contra os dedos de , mordendo a boca cada vez que eles se atolavam bem fundo dentro de mim, então voltavam e estimulavam meu clitóris.
Voltei a estremecer intensamente assim que o dançarino encontrou o ponto que procurava e seus movimentos foram ainda mais precisos, me fazendo morder os lábios com força para não gritar.
Eu não achava que era possível gozar novamente tão rápido, mas aquele homem parecia determinado a me enlouquecer.
Novamente, eu senti tudo dentro de mim se revirar, o ar faltou aos meus pulmões e eu precisei segurar em algo com força, então escolhi os braços fortes do homem, cravando minhas unhas ali e ouvindo um gemido delicioso dele como resposta.
Minhas pernas estavam bambas.
— Puta que pariu, — ofeguei, virando de frente para ele e me sentando na cama para me recompor, vendo o sorriso safado que ele me lançou. Seus lábios estavam vermelhos e aquela visão me deixou maluca para prová-los.
Chamei com uma mão e ele prontamente veio até mim, se colocando entre minhas pernas e aceitando o beijo intenso. Sentir meu gosto na boca dele trazia uma sensação indescritível e de repente eu queria que ele sentisse tanto prazer quanto o que havia me proporcionado.
Minhas mãos foram até o cós de sua calça e eu me livrei do cinto, atirando-o em um canto qualquer. parou de me beijar para observar cada movimento meu e, com um arquear de sobrancelha, eu me curvei, passei meus lábios por sua ereção coberta pela calça, depositei um beijinho ali e o vi espremer os olhos de um jeito torturado.
... — ele soltou, em tom de aviso, e eu logo tratei de me livrar tanto da calça dele quanto de sua cueca, sentindo que ele aproveitava para tirar meu sutiã.
Meus olhos foram de encontro à sua ereção finalmente exposta e eu passei a língua pelos lábios de forma quase involuntária. Toquei-o com uma de minhas mãos e estremeceu, mordendo os lábios. Comecei então a acariciá-lo devagar, movendo minha mão de cima para baixo, prestando atenção em suas reações e adorando ouvir os grunhidos dele até parar subitamente.
A expressão de passou para uma de impaciência e com um sorriso divertido em meus lábios, aproximei minha boca dele, lambendo sua glande devagar e sentindo o dançarino segurar meus cabelos com força, contendo um suspiro. Aquilo foi incentivo o suficiente para que então eu o tomasse em minha boca por completo e chupasse toda a sua extensão, aumentando a intensidade de meus movimentos conforme sentia ele estremecer e mover seu quadril contra a minha boca.
Com movimentos de vai e vem, fui o sentindo por inteiro, tentando colocar o máximo que conseguia na boca e usando uma de minhas mãos para auxílio. guiava meus movimentos, segurava minha cabeça e soltava gemidos tão deliciosos que eu quase gozei novamente só de ouvir.
, eu vou... — ele não precisou terminar sua frase.
Por mais que eu estivesse louca para sentir o gosto dele em minha boca, parei o que fazia, deixando-o tocar meu queixo e puxar meu rosto até o seu, beijando-me com intensidade até cairmos deitados sob a cama.
A expectativa do que viria a seguir me fez soltar um gemido. Observei pegar uma camisinha para vestir seu pau e depois vir para cima de mim. Num movimento rápido, eu o fiz cair ao meu lado e subi em seu colo, ouvindo-o rir com aquilo, mas eu não aguentava mais esperar.
Quando finalmente eu o senti dentro de mim, foi como se tudo ao meu redor parasse mais uma vez. Precisei de alguns segundos para processar o prazer que aquilo me proporcionava, então comecei a me mover sobre ele, sentindo-o apertar minha cintura e me guiar.
Os gemidos ecoavam de meus lábios, minhas unhas se fincavam no peitoral de e ele se movia contra mim, intensificando ainda mais as estocadas enquanto eu rebolava em seu colo. Sentia que seu pau tocava cada vez mais fundo dentro de mim e isso me dava um prazer indescritível, um anseio por mais e mais.
O cheiro dele estava impregnado em mim, seu corpo estava colado ao meu e eu me sentia a ponto de enlouquecer. Meus batimentos ecoavam acelerados e, pelos deuses, eu poderia ficar o resto da vida daquele jeito com aquele homem. Não sabia que feitiço era aquele, mas era gostoso e eu não estava nem aí para mais nada.
Fiz questão de quase o retirar por completo de dentro de mim, voltando a sentar nele com intensidade e movimentei meus quadris, adorando ouvir a forma como ele já não conseguia mais conter os próprios gemidos.
Pressionei ainda mais minhas unhas contra seu peitoral, deslizei até o abdômen, me deliciei com cada centímetro daquele homem e lancei a ele meu melhor sorriso sacana.
— Você é tão gostoso, . Ah, que delícia! — Rebolei com mais vontade e percebi que falar daquela forma o deixava mais afetado.
Eu conseguia sentir seu pau pulsando dentro de mim de um jeito alucinante e fiz questão de fazer um pouco de pressão, apertando-o dentro de mim. Em resposta, me puxou para um beijo desesperado, se atolando ainda mais fundo e fazendo eu quase gritar de tesão.
— Gostoso é você rebolando desse jeito no meu pau, linda. — A rouquidão demonstrava o quanto estava afetado e eu quase enlouqueci com aquilo.
— Você gosta, é? Quer que eu rebole mais? — Instiguei, fazendo o pau dele sair quase por inteiro outra vez e voltando a quicar com força.
— Rebola. Eu tô louco para gozar gostoso com você me engolindo desse jeito.
Aquela foi a deixa para que eu o pressionasse mais uma vez dentro de mim e voltasse a rebolar com intensidade.
Daquele jeito, eu conseguia sentir cada centímetro do seu pau me tocando e o prazer era tanto que eu estava quase ficando maluca.
, sem conseguir mais se controlar, me segurou com força, aumentando ainda mais a intensidade de suas estocadas, me fazendo gemer mais alto e aquilo trouxe mais uma vez a sensação de que tudo dentro de mim entrava em erupção.
O calor foi aumentando, meu corpo foi estremecendo e então eu vi estrelas ao atingir meu ápice de um jeito tão intenso que quase fiquei paralisada. Meu corpo todo pegou fogo, o prazer intenso percorreu cada uma de minhas terminações nervosas e eu me sentir sacudir de forma violenta enquanto meus olhos se reviravam nas órbitas.
— Ah, ! — Não senti vergonha alguma em gemer seu nome bem alto.
Caramba, aquele homem era absolutamente tudo o que eu desejava. O tipo que me viciaria rápido e não me arrependeria em deixar me virar do avesso se assim ele quisesse.
Me deixei cair sobre , exausta, e só alguns segundos depois eu me dei conta de que ele também havia atingido seu ápice, junto comigo, me fazendo questionar se aquilo tudo era mesmo real.
O ofegar dele abaixo de mim insistia que sim.
Fiquei alguns segundos ali, ainda em cima de , deixando que nossas respirações fossem voltando ao normal e quando percebi que tinha fôlego novamente, o encarei, sorrindo ao vê-lo fazer o mesmo.
— Você também não saiu da minha cabeça desde aquele dia, dançarino — confessei, ouvindo-o rir, então me deu um beijo calmo. Me aconcheguei ao lado dele na cama e fiquei encarando o teto do quarto, tentando processar aquela onda de sensações que ele me proporcionava.
Eu não o conhecia direito, mas tinha certeza de que aquela não seria nossa única vez. Uma dose dele e eu sentia que meu corpo já estava viciado.
— Vai querer saber agora quando me encontrar lá na boate? — ele perguntou em um tom de brincadeira.
— Não. Até que eu gostei desse lance de ser surpreendida por você.


FIM



Nota da autora: Olha, fazia um tempo que eu andava querendo escrever algo sobre um stripper, então essa música me deu a oportunidade perfeita. Espero que vocês tenham gostado!
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Beijos e até a próxima.
Ste.



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