FFOBS - 14. Ordinary Life, por Beck Santos

Última atualização: Fanfic finalizada.

Capítulo Único

Califórnia, 00:50
observava a mulher na pista de dança, o corpo cheio de curvas se entregando a música, os movimentos de seu corpo deixando o homem com pensamentos impuros e o membro extremamente duro dentro de sua calça. Não era a primeira vez que a via ali, todos os fins de semanas desde que havia comprado a boate eram embalados pela misteriosa garota de cabelos pretos e boca rosada. Uma das garçonetes do local lhe servia agora uma dose da melhor tequila da casa, o líquido descendo rápido e queimando pela garganta do loiro. O camarote onde se encontrava parecia bem divertido, garotas lhe cercavam, algumas aspirando o pó de cocaína postado no tampo da mesa de vidro com um canudo, outras bebendo como se não houvesse amanhã. Aquilo tudo parecia fútil e repetitivo aos olhos do italiano. Estava cansado daquilo tudo, sempre as mesmas coisas, as mesmas mulheres com corpos magros, conversas fiadas, as drogas, a bebida.
, sua vez. – a ruiva peituda ao seu lado lhe ofereceu o canudo.
Emilly, Camilly... Qualquer que fosse o nome da mulher, tinha uma mancha branca de cocaína no lado esquerdo do nariz. O loiro pegou o canudo das mãos da mulher, se dirigindo até a mesa onde um de seus companheiros ajeitava uma carreira de pó para ele. Tampar um dos lados do nariz, preparar o canudo, aspirar, segurar um pouco e respirar fundo depois.
– Eu vou descer. – anunciou e entregou o canudo nas mãos dos amigos.
O loiro ouviu protestos contra sua decisão, vindo principalmente das mulheres, quando se dirigiu a escada que dava acesso a pista de dança e a área livre da boate. Os olhos cinzas do rapaz procurando pela mulher no meio de tantas pessoas, tantos corpos. Mas nenhum era ela, nenhum corpo lhe interessava mais do que o dela, o desejo que tinha de poder sentir a pele dela sob o toque de suas mãos.
– Procurando alguém? – uma voz melodiosa soou em seu ouvido, fazendo os pelos de sua nuca arrepiarem e se virar para ver quem estava falando.
Era ela, puta merda! Aquela que habitava seus pensamentos mais sujos e pecaminosos. A dona de seu tempo perdido embaixo do chuveiro, tendo que se aliviar com as mãos e os pensamentos do que faria se a tivesse naquele momento.
– Já encontrei. – o loiro respondeu ao encarar os olhos castanhos da mulher a sua frente.
– Eu vi você me observando. – a mulher falou, passando a língua pelos lábios em seguida. – Todas as vezes que venho aqui.
– Você não é bem imperceptível com esse corpo. – disse contendo a vontade de tocar a cintura da morena a sua frente. – Meu nome é .
. – ela respondeu se aproximando. – Bom, eu tenho que ir, até a próxima vez.
Próxima vez? Por Deus, não suportaria mais uma semana sem ter aquela mulher em seus braços, sendo tomada do jeito que ele tinha tanta vontade. Foi preciso alguns segundos para que o loiro notasse que a mulher rumava para a porta dos fundos do local, indo para a saída menos chamativa do local. Não podia ser de propósito, era justamente onde estava o carro do rapaz, a saída que quase ninguém usava. Fácil de sair despercebido e acompanhado. O loiro saiu correndo para a porta por onde a mulher havia saído, apesar de sentir sua cabeça rodar por conta da cocaína ingerida há alguns minutos atrás. Dando de cara apenas com seu carro, xingou alto e chutou a roda do veículo a sua frente. Havia perdido ela, de novo.
– Não precisa descontar no carro. – deu uma risada ao ver a cena. – Pensei que ia ficar parado lá.
– Garota, você não tem noção do que eu vou fazer com você! – a voz do loiro saindo grave e rouca, fazendo com que sentisse a área mais sensível entre seus pernas gritar por atenção.
A morena viu a mão de erguida para si, como um convite para o paraíso, ou seria inferno? podia ter a aparência de um anjo, mas o modo como ele a olhava fazia seu corpo queimar como se estivesse prestes a se jogar nos braços do próprio diabo. Aceitar aquele convite foi como assinar um contrato vitalício com a loucura, a mulher sendo guiada para dentro da SW4 prata do rapaz. O carro imponente e luxuoso fez com que milhares de pensamentos surgissem na cabeça de , o principal deles era sobre quem seria , o que ele fazia para ter um carro daqueles?
– Para onde madame? – o loiro disse ao entrar no lado do motorista e encarar a morena ao seu lado.
– Me surpreenda. – um sorriso malicioso brotando nos lábios rosados de .
Com aquela frase em mente, deu a partida no carro e desligou o GPS do carro, afim de que a mulher não descobrisse para onde iriam. O barulho do rádio sendo ligado chamou a atenção de , era algo raro ouvir música dentro daquele carro. O som que mais ouvia ali era o de gemidos de suas acompanhantes das noites de diversão na cidade. parecia extremamente confortável naquele momento, o rosto com uma feição concentrada ao procurar uma estação que estivesse tocando algo que lhe agradasse, o cabelo antes solto agora preso num coque, o colo da mulher agora completamente exposto, fazendo com que seu decote fosse admirado pelo loiro. Por um segundo o rapaz se permitiu admirar a mulher ao seu lado, começando pelo rosto simétrico, o nariz levemente arrebitado, lhe dando um ar de superior. As bochechas cheias e rosadas, a boca avermelhada que sequer parecia que utilizava batom. Os olhos castanhos, os mais lindos que ele já vira na vida.
– Se quer nos matar, pode continuar me olhando. – disse fazendo com que o rapaz voltasse seu olhar para a estrada.
– É difícil não admirar uma mulher como você. – comentou e em seguida parou em um semáforo.
também se permitiu avaliar o rapaz ao seu lado, a primeira coisa que notou foi o qual charmoso ele era. As feições de um jovem de no mínimo 25 anos, mas as olheiras e marcas no rosto parecendo um homem de 35. Era lindo, impossível não se encantar com aquele pedaço de perdição no mesmo lugar que ela. A segunda coisa que a mulher pode notar foi que o rapaz estava excitado, o volume em sua calça já evidente fez com que a boca de de repente salivasse. Podia ser toda a bebida que havia ingerido, o álcool nublando seus pensamentos e lhe fazendo ter desejos proibidos com naquele exato momento.
– Você é um bom motorista? – a mulher perguntou soltando o cinto de segurança de seu corpo.
– O que você tá fazendo? – virou o rosto a tempo de ver a mulher se ajoelhar no banco do passageiro. – , põe o cinto de segurança, por favor.
– Só dirige e aproveita. – disse e se aproximou do rapaz.
foi pego totalmente de surpresa com beijos em seu pescoço, lhe fazendo soltar um gemido involuntário. Não iria mentir, estava extremamente sensível, qualquer toque de parecia uma carga elétrica em seu corpo. Os beijos da mulher ganhavam intensidade e desciam perigosamente em direção ao peito ainda coberto pela camiseta do rapaz. As mãos de percorriam o caminho dos botões da camisa de , desabotoando vagarosamente, cada botão era um novo arrepio no corpo do rapaz, uma nova sensação que a mulher lhe causava.
... Por favor. – o loiro suplicava com a voz fraca.
Um riso sacana pode ser ouvido vindo da mulher, ela sabia claramente o que estava fazendo. Queria deixar louco ao ponto dele fodê-la ali mesmo, dentro daquele carro. A mulher trilhou o abdômen rígido do loiro com as unhas, sentindo cada arrepio do rapaz, a pele quente dele dando ainda mais desejo em que seguiu o caminho de suas mãos para o local que mais lhe pedia atenção. A calça de lhe incomodava cruelmente naquele momento, seu membro duro e pulsando, pedindo pela atenção de , fosse com o toque de suas mãos ou até mesmo com sua boca. Céus, como ele implorava mentalmente pela boca da mulher naquele momento. Seu cinto foi solto com a maior facilidade, o botão da calça logo em seguida, lhe dando certo alívio do que lhe prendia. A visão que o loiro teve foi a melhor de sua vida. ajoelhada no banco, sua bunda ficando totalmente empinada e quase exposta devido ao vestido curto, a mulher tão perto de seu membro, com um olhar cheio de luxúria. não conteve sua vontade e estalou um tapa forte na nádega direita de , que gemeu alto em resposta a ação do homem e sentiu seu corpo entrar em extrema necessidade.
– Você é louca mulher! – o loiro grunhiu quando sentiu a mão da morena adentrar sua cueca.
– Vocês preferem as loucas, meu bem. – a mulher ergueu o olhar para o loiro.
Ela tinha razão, ele preferia as loucas assim como ela. Tão louca ao ponto de afastar sua calça e cueca e agarrar seu membro sem piedade. O gemido que soltou foi música para os ouvidos de , alto, aliviado e demonstrando o quanto ele estava entregue a ela. A boca da mulher salivava ao ver o membro rígido do rapaz, maior do que ela imaginava ser e extremamente convidativo.
– Hora de provar que é um bom motorista. – falou antes de direcionar sua boca para a glande do rapaz.
– Puta merda! – o loiro xingou ao sentir a boca da mulher em contato com sua pele.
A estrada agora parecia inútil perto do fato de que estava recebendo um boquete de , dentro de um carro em movimento. A língua dela fazendo movimentos circulares lentos, os suspiros de quem estava se deliciando com seu mais novo brinquedo, e principalmente as coxas da mulher se movimentando afim de aliviar o formigamento que sentia no meio de suas pernas. decidiu que deveria retribuir todo o prazer que a mulher estava lhe proporcionando, levando uma de suas mãos até onde deveria haver uma calcinha, não fosse o fato de que a mulher sequer utilizava a peça íntima, ficando completamente exposta para ele. sentiu seu corpo inteiro arrepiar ao sentir dois dedos do loiro lhe acariciando delicadamente, o gemido da mulher reverberando na pele de , lhe deixando cada vez mais louco por aquela mulher. queria fodê-la com força, até que a mulher ficasse sem forças para ficar em pé, para gemer ou até mesmo para chamar pelo seu nome. Queria estar dentro dela, sentir o qual quente e apertada ela deveria ser, assim como vinha imaginando por tanto tempo. Mas nenhum sonho ou imaginação iria se comparar com a cena que se seguia ali. A mulher havia desistido de lhe provocar e passou a chupar seu membro com vontade, o movimento de sobe e desce de sua boca fazendo com que o coração do rapaz acelerasse cada vez mais. O rapaz quase se esquecera de para onde estava indo e o qual perigosa aquela estrada era, acelerando seu carro muito acima do limite por uma das mais lindas colinas que a cidade tinha. A morena acelerou os movimentos de sua boca, sentindo que a qualquer minuto chegaria ao seu limite, tamanha era a força que o homem segurava o volante.
– Caralho! – o homem gemeu ao soltar o volante e segurar o cabelo de , forçando a cabeça da mulher em direção ao seu membro.
Os minutos seguintes se passaram em câmera lenta, os dedos de aumentando a velocidade e intensidade nas carícias que fazia em , a mulher gemendo alto e sentindo seu orgasmo ainda mais próximo. Então tudo foi uma confusão enorme, a buzina alta de outro carro, a SW4 de perdendo o controle e arrebentando a barra de proteção da estrada, o carro caindo colina abaixo, capotando inúmeras vezes antes de parar entre algumas pedras e tudo se apagar.


Fim?



Nota da autora: Sem nota.



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