15. Bounce Back

Última atualização: Fanfic finalizada.

Capítulo Único

Tell me what you know 'bout me


A noite caíra tão rápido, que eu nem havia notado. Meu corpo estava exausto pelo excesso de exercícios físicos, eu preciso de um banho e depois uma boa noite de sono. Saí da sala de treinamento, que devido a hora, já estava vazia. Dirigi-me para meu quarto, que ficava próximo a ala de treinamento.
Adentrei o cômodo e segui para o banheiro, ignorando completamente a cama que clamava por mim. Tirei a roupa o mais rápido que pude e me enfiei embaixo da ducha fria. Enquanto a água lavava alguns ferimentos do dia anterior, minha mente divagava. E quando dei por mim, tudo o que eu via era ela.

Watch me, you know I like to move that
The heat wave make you wanna cool back


Linda, de pele bronzeada e corpo perfeito, ela dançava como se sua vida dependesse disso. Os olhos de um castanho escuro brilhavam com as luzes da boate. E então, eu a queria.
Balancei a cabeça para afastar aquelas lembranças, eu não deveria tê-las. Não mais, ao menos. Dois anos havia se passado desde de sua partida para Chicago, onde ela disse para mim que aquilo seria um adeus. Eu sabia que ela não estava indo exatamente para estudar, estava indo por ele, por Ricard, o canadense filho da puta que ela conhecera na faculdade.

Come right, alright, baby
Say, who gonna stay in my way, way


Desliguei a ducha, enrolei-me na toalha e saí do banheiro. Atravessei o pequeno quarto e abri o guarda roupas, de onde tirei uma calça de malha e a vesti. Não estava com saco de ir até a cozinha e ter que conversar com ninguém, então simplesmente atirei a toalha sobre a cadeira da escrivaninha e me deitei. No momento em que meu corpo tocou o colchão, as lembranças dela voltaram mais uma vez.
– Você não está indo só pelos estudos, não minta para mim, – vociferei, vendo-a recuar um passo. estava se pós-graduando em psiquiatria forense, se tudo desse certo, ela trabalharia com a polícia de Nova York até o fim do Verão. Ela não disse nada, apenas continuou me olhando. – Responda-me, – Peguei-a pelo braço, puxando seu corpo de encontro ao meu. Sua respiração falhou, mas ela se manteve firme. – É por causa daquele filho da puta do Ricard, não é? – ela arqueou uma sobrancelha, como se finalmente eu tivesse chegado onde ela queria.
– E se for, o que você vai fazer? – Seu tom de voz era, por si só, uma provocação hedionda. Ela me conhecia bem o bastante para saber o quão instável eu podia ser, mas isso só parecia excitá-la mais. Minha única vontade era de jogá-la na cama e mostrar-lhe quem era o verdadeiro homem dela, mas eu não podia.
– Se é o que quer, vá e frente, saia por aquela porta... – Soltei-a de meu aperto e caminhei até a porta do apartamento, abrindo-a em seguida – E não precisa mais voltar. – E estas fora minhas últimas palavras.

However do you need me?
However do you want me?


A porta se abriu, e num salto me pus de pé. Olhe rapidamente para o relógio, já passava das duas da manhã. Caminhei sorrateiro até a entrada, tentando não fazer barulho, para que o invasor não percebesse que eu estava acordado. Quando consegui distinguir uma silhueta em meio a escuridão preparei-me para atacar, quando a pessoa se mexeu mais rápido, prendendo-me na parede.
– Sentiu minha falta, amor – O choque percorreu meu corpo, eu conhecia aquela voz.
– O que faz aqui, ? – Perguntei, tentando empurrá-la para longe. Mas ela havia posto uma perna entre as minhas, prendendo-me rente a parede. O calor de seu corpo mexeu mais comigo do que eu queria.
– Vim vê-lo, querido – Senti suas mãos escorregarem por meu tórax, arrastou-se até meu umbigo e parou no cós da calça. – Estava me esperando? – sua voz estava roucamente provocante, e isso estava me deixando mais excitado do que deveria.
– Não, quero que vá embora. Agora – Falei, apesar de meu corpo gritar pelo contrário, eu não podia me render a ela. Não depois de tudo.
– Eu vou, querido – ela desceu um pouco mais a mão, tocando minha virilha. Fechei os olhos. – Depois de ter tudo o que eu quiser – eu não tinha mais forças. era assim, ela sempre chegava para abalar-me de alguma forma.

(Bring the bounce back, bring the, bring the bounce back)


– E o que você quer? – Minha voz não saiu mais do que um sussurro. Senti um sorriso se formar em seus lábios, pois no exato momento ela tinha os lábios presos ao meu pescoço, minhas mãos ganharam vida enquanto ela explorava meu peito. Agarrei-a pela cintura, invertendo nossas posições. Coloquei minha perna entre as dela, sustentando seu peso. Minha boca grudou-se a ela, em um beijo de saudades, rancor, ódio e paixão. Mordi seus lábios, e um gemido escapou de sua garganta. Desci minha boca para seu pescoço, mordendo e chupando até que tivesse certeza de ter minha marca na pele dela. suspirava e gemia a cada toque, soltei suas mãos apenas para apoiá-las em suas nádegas. Levei-a até a cama, e deitei sobre ela. Suas mãos agarraram-se as minhas costas, mas eu não queria isso. Eu queria possuí-la, fazê-la gritar e se contorcer enquanto eu a possuísse. Prendi suas mãos no alto da cabeça com uma mão, e com a outra puxei o vestido que ela usava, o barulho do tecido se partindo excitou-me ao máximo, mas eu queria mais. Baixei a cabeça para beijá-la, mas no último instante mudei de ideia, seguindo os beijos por seu colo, barriga, virilha e coxas. Notei que ela tremeu quando a toquei ali, sorri perversamente.
Minha mão tocou o elástico da calcinha, e ela estremeceu. Resolvi perturbá-la um pouco mais, desci a calcinha por suas pernas. Quando o tecido soltou-se de minha mão, eu voltei minha atenção para ela. Suas pernas estavam abertas, e mesmo no escuro que ainda reinava no quarto, eu conhecia os contornos daquele corpo. estava quente, e para deixá-la ainda mais sôfrega, penetrei-a com um dedo, e o resultado fora imediato. Um grito irrompeu seus lábios, morrendo nos meus, pois eu a beijei para abafar o som. Comecei um movimento lento de vai - vem, até tê-la completamente entregue, quando senti que seus músculos se contraiam, eu adicionei um segundo dedo, e passei a massagear lhe o clitóris com o polegar. Ela amoleceu em meus braços. A todo momento tentava soltar-se de meu aperto, mas eu a mantive ali, presa, submissa, entregue.
– Clint... – Meu nome saiu em forma de suspiro de seus lábios, e então eu soube que estava na hora. Soltei-a apenas para pegar o preservativo na mesa de cabeceira e retirar a calça, após colocá-lo, me encaixei em meio a suas pernas, e penetrei. No momento em que finalmente me senti dentro dela, minha mente entrou em pane. Eu me desliguei de tudo ao meu redor, o que eu mais deseja era ela. Esperei que ela se acostumasse comigo dentro dela, e após um suspiro dela, eu comecei a me mexer. Saí de seu corpo, apenas para voltar com mais força, toquei-a tão fundo que por um momento pensei que a tivesse machucado, mas ela apenas agarrou-se a mim, mantendo-me preso dela.

He say that I'm the girl up in his dreams
Hot boy, better give me what I need
Wear me on his body like a throwback
And he better not move when I throw it back


Os movimentos se repetiram, e eu avançava cada vez mais rápido, cada vez mais fundo. não reclamou, apenas gemia e me arranhava cada vez mais forte. Quando ela finalmente se apertou a meu redor, eu notei que estava próxima do orgasmos. Afundei-me em seu corpo com mais voracidade, e então ela explodiu em um êxtase absurdo. O meu gozo não demorou a chegar, deixei-me derramar enquanto tremia.
Caí cansado a seu lado, tentado recuperar o fôlego. Quando me senti recuperado, levantei-me e fui à procura de minha calça. Vesti-a e fui em buscar do interruptor. Ouvi o som de seus passos, e quando a luz se acendeu, ela já começava a se vestir, isto é, tentava. Já que o vestido estava rasgado ao meio.
– Vá embora – Falei, apontando para porta.
– Tudo bem, eu vou. Mas antes, acho que te devo uma explicação – sentou-se na cama, fitando as mãos – Fui embora sim, para terminar a graduação. Eu não estava com Ricard, ele era apenas um amigo que por coincidência ia também para Chicago. – ela fez uma pausa, suspirando pesadamente em seguida. – Menti para você por medo, admito. Tive medo de ficar com você, e de repente receber a ligação que você morreu em uma missão e eu não pude nem estar aqui para socorrê-lo. – As palavras tremeram no final, mas ela se manteve forte. Diferente de mim, que estava a ponto de chorar. Pois é, eu estava instável mais uma vez. – Me desculpe, Clint. – E sem esperar por minha resposta, deixou o quarto.
Fechei os olhos, tentando assimilar suas palavras. Minha mente processou tudo com a lentidão de uma internet discada, e quando finalmente cheguei a uma conclusão, o cansaço me venceu.

Hey, now, say
Say, who gonna stay in my way
Come right, alright, baby


(Dia seguinte...)


Estava atrasado para reunião na sala de Fury, ele tinha algo importante a nos dizer. Quando a porta automática se abriu, eu vi todos já presentes.
– Agente Barton, que bom que resolveu juntar-se a nós – Comentou Tony, ironicamente. Ignorei-o e me sentei ao lado de Steven, que me cumprimentou normalmente.
– O motivo da reunião de hoje é para que deem as boas vindas as novas agentes da S.H.I.E.L.D – Fury fora direto ao ponto. – Nossa equipe está crescendo, e agora, além de mais uma agente. Contamos também com duas cientistas, uma psiquiatra e uma pesquisadora. – Nick fez um sinal para que elas se aproximassem, e no instante em que a outra porta quatro figuras adentraram o cômodo – Eu lhes apresento, Alícia Morisete, July Campbell, Ana Wright e .
Meus olhos arregalaram-se ao vê-la ali, e então a ficha caiu. Fora assim que ela tivera acesso a meu quarto, ela era uma agente, uma de nós.
Fury encerrou a reunião, pedindo que mostrássemos as instalações para as novatas. Pelo modo como Tony, Steven e Thor se opuseram algo me dizia que eu não era o único a conhecer alguém da nova equipe. Saímos da sala todos juntos, mas nos separamos ao longo do caminho, antes que pudesse virar a esquina que me levaria ao refeitório senti uma mão tocar meu ombro. Parei imediatamente e respirei fundo, virei- me para olhá-la, e notei que estava seria, porém, calma.
– Entendeu, agora? – Fora tudo o que ela dissera, mas o suficiente para disparar meu coração. Respirei fundo duas vez, e fechei os olhos, tentando me acalmar. Quando os reabri, ela parecia a ponto de fugir, e então eu fiz o que deveria ter feito na noite passada. Mandei meu autocontrole pro inferno e agarrei ali mesmo, no meio do corredor. Se alguém veria ou não, não me importava. A única coisa que preenchia minha mente no momento era a certeza de que ela estava ali, e que ficaria, desta vez ficaria comigo.

(Bring the bounce back, bring the, bring the bounce back)
However do you need me?


FIM



Nota da autora: Olá agentes, como estão? Espero que tenham gostado dessa pequena aventura com nosso querido Arqueiro. Deixem suas opiniões e comentários, até breve.
Tia Donna.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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