Finalizada em: 07/02/2021

Capítulo Único

O lustre se mantinha intacto no centro do salão. Ele era composto por grandes círculos de prata e suas luzes envoltas por cálices, definindo o tom moderno a um escritório e prédio totalmente direcionado por homens que possuíam em média quarenta anos, mas que já não se moldavam ao tradicionalismo que sempre fora gerido por grandes empresários que se mantinham no poder de geração em geração.
Naquela ocasião, o lustre apenas evidenciava uma noite para ser lembrada pelos seus premiados para o resto da vida. Cinco sócios juniores seriam ovacionados, recebendo o prêmio máximo da empresa e, ainda na faixa dos trinta e poucos anos, atingiriam um patamar no qual poucos homens conseguiam, mesmo sendo almejado por muitos deles.
O traje esporte fino, os vestidos de gala, o champanhe que se mostrava presente em cima das bandejas dos garçons, e as risadas escandalosas de muitos os presentes traduziam tudo aquilo que aquelas pessoas representavam. O horror de muitos dos que nunca chegariam ali.
Eles não poupavam gastos com festas, não se importavam com a queda bolsa do dia anterior, as aplicações eram geridas por homens com uma grande qualidade e, eu costumo afirmar por aí, que a vida que me pertence diante daquelas pessoas costuma deixar o coração da minha mãe aquecido na maior parte do tempo.
Ao sorrir, doze músculos são movimentados simultaneamente. Numa gargalhada, verdadeira ou não, vinte e quatro músculos são acionados. Para aqueles que costumam sorrir ao conversar, oitenta e quatro músculos são deslocados e em nada modifica a veracidade dos sorrisos ou não. Quando criança, minha mãe afirmou por diversas vezes que eu deveria sorrir mais. Sempre tive dentes bonitos e com os anos, percebi que isso seria agradável em se tratando das garotas. O flerte sempre funcionava sem muita dificuldade quando eu sorria e até mesmo quando eu queria conquistar mulheres que preferiam caras mais velhos e sérios, um sorriso possuía o poder de fraquejá-las.
Eu costumava sorrir. O tempo todo. Para quem quer que fosse. As pessoas me cumprimentavam e eu estava sorrindo, elas discutiam comigo, eu não mudava a feição também. O garoto e homem de outrora que mantinha o sorriso preso numa única sistemática, havia dado lugar para aquele que posicionava falso para esconder ainda mais, caso fosse possível, o que verdadeiramente existia dentro de si.
A escuridão.
Dentro de mim, aquele cara ainda sofria, dia após dia. Nada havia mudado. Acordar em vida era um milagre que eu, ocasionalmente, deixava à mercê de uma tentativa por um dia na qual as coisas se colocariam de maneira diferente, construindo assim, dentro de mim, esperança de que algo pudesse novamente me trazer para a vida e os sorrisos sinceros.
O que racionalmente seria impossível.
Em cima de um palco improvisado, eu vi as pessoas aguardarem pelo meu pronunciamento. Um homem como eu iria, diante poucas palavras, parafrasear sobre o trabalho árduo ao chegar até ali e eu sabia que tudo não passava de ilusão. A vida que eu não possuía, voltada em trabalho, poderia ser o sonho de muitos, mas para mim, não passava de punição.
Entreguei a taça de champanhe para o meu chefe, que logo me abraçou. Os aplausos ainda ecoavam na minha cabeça e eu senti a garganta seca por um instante. Me forcei a não procurá-la por entre os presentes e tudo ia bem, até que eu me vi em frente a um microfone, prestes a discursar diante o quão maravilhoso eu era, por fora.
O sorriso falso se fez presente, escancarando a dentição perfeita que ela costumava reclamar quando não exposta para ela. Somente para ela.
Pigarreei baixo e endireitei o corpo, não enxerguei ninguém. Num primeiro momento, eu dei três batidas no microfone, antes de dar sequência aquela noite de horrores.
— Primeiramente, gostaria de agradecer as pessoas que sempre me incentivaram para chegar até aqui. — Percorri uma mão pelo cabelo e procurei com o olhar as pessoas que se dispuseram a manter-se ao meu lado por cada pequena caminhada. Avistei minha mãe, meu irmão e alguns amigos. Ao lado deles, uma mulher se colocava absorta ao celular e eu suspirei pesadamente. Um futuro promissor não havia sido planejado daquela maneira, junto daquela pessoa, mas, negando com a cabeça, deixei-me voltar à realidade. — A caminhada foi árdua e extremamente difícil, sei que não fui o cara perfeito e que por muitos, me deixei desviar o caminho que me levaria até aqui, mas... — Parei por alguns instantes e movimentei a perna. As pessoas me olhavam com bastante interesse e a máscara que eu carregava para qualquer lugar se mantinha por um fio. Eu não me demoraria muito até começar a fraquejar. — O trabalho que todos sempre almejaram para mim se deu diante uma perda. Eu não sei se eu estaria aqui sob outras circunstâncias, a meta seria outra, e trabalhar mais de 15 horas diariamente não estaria, de maneira alguma, dentre os meus planos. Eu saí de um homem de vinte e poucos anos que queria voltar para casa todos os dias, para um... Eu me tornei um...
Em momentos objetivos da vida, fomos ensinados a engolir o sentimentalismo e agir com cautela. Deixar a emoção de lado e somente agir conforme a etiqueta. Eu fui o economista que todos sonharam. Me transformei numa pessoa que não almeja nada além de um sexo onde a mulher fica calada e talvez, com sorte, herdeiros. Aquele seria o planejamento da minha vida, e eu, ao receber aquele prêmio na empresa que trabalhei pelos últimos dez anos, atingiria o ápice. As palavras não me deixariam à mercê e eu não a avistaria ao final do grande e luxuoso salão.
Consistia numa utopia sonhar com seu rosto sorrindo para mim. Uma lembrança tola, uma saudade que triplicava a cada segundo. Perder alguém nunca estaria dentre o que eu desejaria ao meu pior inimigo. Não existia pessoa na terra capaz de merecer perder alguém que se amava.
O amor da própria vida.
E eis que comigo, nada seria tão fácil quanto parecia, e sem conseguir manter-me agradecendo por uma superficialidade que eu não me importava, afastei-me do microfone, caminhando a passos largos até o pequeno corredor no qual eu havia visto aquela mulher mais uma vez. Não consegui delimitar o tempo percorrido. Não enxerguei ninguém. Todas as pessoas do salão sumiram e somente ela sorria para mim com seus cabelos aos ombros e aquele olhar que me colocava como o centro do seu mundo.
? — Sussurrei com uma voz extremamente embargada para vê-la mais uma vez num vestido esvoaçante e vermelho. Eu não conseguia lidar com o quanto ela se mantinha perfeita naquele tom. Sua pele se moldava de uma maneira singular e eu sempre soube que não somente eu me colocava completamente fascinado por tais circunstâncias. Os homens sempre se encontravam em volta dela. Meus passos trôpegos foram em direção a uma sala que fora fechada. As luzes do corredor já não se mantinham em perfeito estado e começavam a fraquejar. Sorri deliberadamente com o coração em disparada. Afrouxando a gravata, fechei os olhos e deixei que aquela sensação me carregasse para onde quer que fosse, ao seu encontro. — Pequena. Cadê você? — Sussurrei, caminhando até a porta, abrindo-a e me vendo completamente sozinho, mais uma vez.
Neguei com a cabeça e joguei o primeiro objeto que eu vi pela minha frente na parede. Não existia ninguém. Nunca existiu. não se encontrava presente e tampouco iria me beijar, orgulhosa do homem no qual eu havia me tornado. Não que ela verdadeiramente se importasse com os milhões que eu recebi durante todos aqueles anos, aquela nunca seria sua maior virtude. A ganância sempre ficaria em segundo plano em se tratando de nós dois.
— Puta que pariu, eu pensei que... Essa porra de fantasma não existe? Por que eu não posso viver uma realidade alternativa em que... — Farfalhando ao chão, eu percebi pequenos pedaços de vidro. Voltei meus olhos para o redor da sala de reunião e percebi que eu havia transado com metade do escritório naquela mesa.
No começo, eu procurei por uma mulher que se mostrasse tão envolvente e sensual quanto ela, até que tudo fora perdido e eu logo me vi inerte à realidade na qual se moldava ao meu redor. Nunca existiria alguém como ela na minha vida. Eu havia perdido-a há algum tempo, e a cada novo ano, a certeza de que nada mais importava além dela se fazia presente. Percorri a ponta dos meus dedos pela lateral da mesa de madeira maciça. As luzes se encontravam desligadas e eu conseguia enxergar a movimentação das ruas através da parede espelhada que sempre estivera presente. Expondo e envergonhando-me ao vê-la ao final de cada gozada, sempre flutuando por entre o céu e seus prédios sofisticados. Um mundo vazio que sempre estivera prestes a explodir a minha frente, tal qual os pedaços de vidro ou cristal daquele vaso que eu acabei de jogar rente a parede construída por concreto. — Se eu fizer algo contra a minha vida, você aparece? Eu sou fã do Senhor dos Anéis, . Qual a dificuldade em renascer dos mortos e caminhar até a mim? Eu preciso de você, porra.
Aquela se tornara a frase mais dita por mim durante todos aqueles anos. Noites de insônia, de bebedeira, de um sexo carnal. Diante da única alternativa existente, me vi agachando e segurando por entre os meus dedos um pedaço maior de vidro. Eu não demoraria muito até que, com cortes dramáticos e bastante relevantes, fosse embora da vida terrena, tentando encontrar o além de tudo o que vivemos aqui e, em especial, buscando o amor da minha vida que por tanto já fora embora. — Eu já me vi entre a vida e a morte em muitos momentos. Não por acidentes ou doenças terminais, mas em diversos instantes, tentei questionar a mim mesmo o valor de uma vida solitária. Percebi que eu nunca deixei que alguém, verdadeiramente, adentrasse e conhecesse a pessoa que eu sempre fui e isso sempre me levará até você. Desde o primeiro instante em que você veio toda cheia de si, autoritária e extremamente insuportável, eu deveria ter corrido. O mais rápido que eu pudesse, mas eis que eu nunca consegui e aqui estamos nós. — Deixei um sorriso triste nos meus lábios ao percorrer os dedos pelo objeto cortante em minha mão. — Preso entre uma vida sem ser vivida e a esperança de um dia poder te reencontrar e falar tudo o que eu não tive coragem. Você sabe, né? Caso você seja uma estrela no céu, você vê todas as vezes em que eu desabo por ter te perdido. Você entende como não tem sido fácil, como talvez eu sequer vá conseguir.
Tentei sorrir e fechei os olhos, direcionei o pequeno pedaço de vidro ao meu pulso esquerdo, enquanto minha mão trêmula buscava por força o suficiente para começar aquele movimento. Eu já havia quase conseguido por algumas vezes. Hora com uma arma apontada para a minha cabeça, ou buscando um prédio alto o bastante para que não restasse nada além de restos mortais ao pousar ao chão, depois de um pulo rápido e certeiro. Não haviam sido escolhas fáceis, mas a falta de vida, em vida, não me fazia bem e depois de longos anos, eu poderia admitir para mim, em silêncio, que talvez não existisse vida sem que ela estivesse nela.
E o babaca levou quase dez anos para admitir para si mesmo que por maior que fossem os obstáculos a serem percorridos, a vitória nunca chegaria, porque não existia as mãos dela para me aplaudirem ou o gritinho feliz dela a cada bobagem em que eu fizesse. Não havia restado nada que pudesse me remeter ao amor e consequentemente, felicidade.
Com um certo receio, pressionei a ponta do vidro na minha pele e senti um incômodo minúsculo. Cogitei a possibilidade de ir com uma certa urgência, mas antes de me movimentar para um segundo golpe, a porta fora escancarada. Abri meus olhos, confuso, e diante do reflexo de uma silhueta feminina que se formara, logo movimentei-me para trás, pressionando o corte com o polegar ao esconder meu pulso da intrusa que havia se intrometido, interrompendo os meus planos.
— Alguém não te ensinou a bater na porta, antes de entrar? — Questionei, rabugento. Bufei ao me afastar ainda mais do seu corpo, procurando por alguma coisa que pudesse cessar o sangue para que eu chutasse, metaforicamente falando, aquela mulher do lugar. Por um instante, pensei que se tratava da minha mãe e seu sistema exagerado de proteção, ou a Anne, que havia enfim percebido que o namorado já não se encontrava recebendo um prêmio, não que eu fizesse questão de qualquer uma das duas presente no mesmo ambiente em que eu estivesse.
— Desculpe, eu... — Escutei uma voz feminina e voltei-me para trás. Ergui uma sobrancelha e diante a luz da lua que iluminava todo o ambiente, tentei enxergar quem se encontrava em minha frente. Sem um sucesso evidente. O único ponto no qual eu conseguia distinguir, era o fato dela não se caracterizar como nenhuma mulher que eu já conhecia. — , certo?
Ela afirmara o meu nome e, deslizando o corpo para o lado, peguei o controle das luzes e apertei para que tudo fosse iluminado em minha frente. Sem mais delongas, deixei que o controle em minha mão fosse ao chão. Entreabri os lábios e senti meus olhos repletos por lágrimas. Por mais maricas que pudesse soar. Tentei dar um passo à frente, mas ela recuou. Meu coração se encontrava em disparada e eu gostaria de entender a projeção daquela fantasia na qual a minha mente havia feito. Mais uma brincadeira que eu não gostaria de me manter submerso, mas que talvez, eu tivesse que viver.
— A pior parte dessa porra, é começar a achar que toda mulher é você e te enxergar ou procurar por você em cada uma delas. O que é uma merda, porque eu não tenho paz e não consigo ser feliz.
— Você quer ser feliz com qualquer mulher? — Escutei aquela voz novamente e neguei com a cabeça, percorri a mão pelo meu cabelo e bati na minha cabeça ao sorrir deliberadamente. O corte ainda pingava sangue e eu havia soltado-o. O que realmente importava ali? Eu estava sozinho ou com uma mulher que não possuía aquelas características, então, um pouco de sangue não modificaria muito o que eu estava vivendo. Observei quando ela dera um passo à frente e seu salto se chocou com um pouco do vidro ao chão. Levei meus olhos até ali e me deixei tentar analisar o que acontecia. Não parecia ser real. — Você acredita na força do que você sente?
— No que eu sinto por quem, porra? — Questionei, voltando a mão até o pulso, impaciente e sem conseguir lidar bem com as minhas reações. — Estou gostando do caminho que a minha loucura percorre, agora estamos diante a uma sonoplastia que antes não era vista. Gostei, gostei. Na próxima aparição eu vou conseguir tocar você?
Ela dera um passo à frente e o vestido vermelho se movimentou junto ao seu corpo. Ela não sorria, tal qual a minha . Seus olhos intensos me encaravam como se eu pudesse desabar a cada instante e eu pude notar um certo cuidado em se tratando de mim. O detalhe do seu colo, a cintura na qual eu gostaria de depositar meus dedos, o corpo, tudo me levava a ela e eu estava mesmo enlouquecendo, com toda a certeza. Ainda com os olhos marejados, neguei com a cabeça. Eu não acreditava em amor. Amores como os que ela sonhava em viver não poderiam acabar tão rápido. Eu nunca aceitaria ter perdido-a e a escuridão que se apossou do meu corpo e mente havia sido sucinta o suficiente para que nada mais fizesse sentido além da vida que todos almejaram para mim.
Um empresário de sucesso, milionário e tão vazio quanto as mulheres que se enfiavam na minha cama. Não existia nada a acrescentar.
— Você não respondeu o que eu perguntei, . — Sua voz me levou a aterrissar no que acontecia ao meu redor e, erguendo uma sobrancelha, percebi quando ela cruzou os braços, balançando a perna direita repetidamente. Por lapsos de segundos, pensei em viver numa realidade alternativa, mas quando ela dera alguns passos à frente, parando exatamente rente ao meu corpo, percebi que minha respiração encontrava-se lidando com a realidade. Ela se encontrava ali. — Quantas vezes você vai tentar se matar e falhar? — Sua voz atingira em cheio o meu corpo e eu me senti tonto. Cambaleando para trás, encostei meu tronco na mesa. A imagem em minha frente se mantinha embaçada, e quando eu dei por mim, dedos delicados e pequenos apertavam meu pulso para cessar o sangue. Minha respiração descompassada intensificou quando eu arregalei os olhos, percebendo que ela me tocava, levando-me a crer que alguma coisa havia dado errado.
— Eu tô morto? — Sussurrei, amedrontado, e ela negou com a cabeça. Seus dedos ainda brincavam com o meu pulso e eu não conseguia lidar com o que estava acontecendo. — Como é o seu nome? Por que… Por que… Eu perdi a mulher da minha vida e eu estou vendo ela em você, desculpa por isso, eu só não… Eu não consigo seguir em frente.
Ela nada disse por alguns segundos ou minutos, eu não sei por quanto tempo senti seu olhar sobre os meus olhos. A visão fora aos poucos voltando ao normal e quando eu tive coragem o suficiente para tocar-lhe o rosto, vendo-a fechar os olhos, eu percebi que muito daquilo que se pede, volta como realidade de um jeito ou de outro.
— Existem amores que se finalizam ainda em vida. Casais que destroem tudo o que sentem, aniquilando sentimentos como a brisa do ar. Esses amores não se demoram por muito tempo. Eles se vão tal qual o Sol vai embora num dia chuvoso. Em contrapartida, a eternidade nunca será o bastante. Não quando tudo o que move a sua vida é refletido naquilo que você sonhou para viver com alguém. Projeções se tornam reais, histórias de amor, tal qual aquela que você aprendera a acreditar, necessitam realizar-se de alguma maneira, destruindo os princípios do certo ou errado. — Ela se aproximou do meu corpo e eu pensei em empurra-lá para longe, o mais rápido que eu pudesse, mas o que eu realimente fiz, foi enlaçar sua cintura o mais forte que eu pude, vendo-a gemer baixinho, arrepiando o meu corpo como nenhuma mulher em outrora havia feito. — Eu vendi a minha alma por você e, talvez, você tenha vendido a sua sem saber. Eu estou aqui e ficaria por toda a eternidade, eu só preciso saber se quando vierem questionar essa dívida e desejarem que eu pague, você ainda estará aqui.
Eu não respondi. As lágrimas que se formaram nos meus olhos desceram pelo meu rosto sem cessar e eu neguei com a cabeça, antes de inclinar-me para frente. Meus olhos encontravam-se presos nos lábios trêmulos dela e eu não tive outra resposta se não a de beijá-la como se fosse a primeira vez. Eu nunca deixaria que ela se fosse, e naquele instante, recebendo uma segunda chance completamente fora do meu habitat, questionando o paranormal e sentindo-me bem com aquilo, eu intensifiquei o beijo. Puxando-a para o meu colo e percebendo que enquanto houvesse nós dois, eu lutaria e teria forças para viver.
Por ela.



Fim!



Nota da autora: Sem nota.



Nota da beta: Nossa, que intenso! Meu Deus! Eu amei, sério! Eu não li a primeira parte, mas essa me arrepiou inteira! 💙

Qualquer erro nessa atualização ou reclamações somente no e-mail.


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