Última atualização: Fanfic finalizada.

Prólogo

1967 — Universidade Columbia, Nova Iorque, Estados Unidos

Eu estava me sentindo feliz, completamente e inteiramente feliz, e eu sabia que o motivo para toda essa felicidade era graças ao homem deitado ao meu lado. Não me imaginava vivendo um romance — principalmente tão intenso quanto o qual estava vivendo —, não possuía sequer a mínima intenção de começar um, mas não podia negar a atração que senti pelo britânico que cursava história.
— Você está me encarando, — a voz do dele ecoou pelo quarto silencioso, arrancando pequenas gargalhadas minhas.
Eu estava o encarando, adorava gastar longos segundos admirando sua expressão serena e sua beleza, mas não admitiria isto.
— Não — rebati em falso ultraje, recebendo um arquear de sobrancelhas como indagação. — Estou apenas te admirando.
Os olhos masculinos foram abertos — pela primeira vez desde que a conversa foi iniciada — e o verde cativante atraiu toda a minha atenção. Eu poderia facilmente passar o resto do dia apenas admirando o verde do olhar de . Suas íris eram como duas joias preciosas cujas eu tive a sorte de poder admirar.
— Eu fico sem graça com você me encarando desse modo — confessou, fazendo com que dessa vez eu arqueasse a sobrancelha.
— Preciso guardar cada detalhe seu em minha mente, afinal, este é o nosso último dia juntos por um bom tempo — meu tom de voz melancólico tornou-se presente, acabando com boa parte da felicidade que eu mesma sentia minutos atrás.
Só o mero pensamento de saber que ficaríamos longe um do outro por tempo indeterminado fazia com o que meu estômago se embrulhasse e meu coração pesasse. Era como se eu nunca tivesse vivido sem , como se eu estivesse acostumada com sua presença desde o dia de meu nascimento.
enlaçou seus braços ao redor da minha cintura, puxando-me para perto e colando nossos corpos.
— Olhe para mim, isto não é uma despedida — o tom de voz rouco saiu suplicante, conforme o polegar acariciava suavemente minha bochecha. — Eu preciso resolver algumas coisas na Inglaterra, trancarei o curso apenas por ser necessário, mas voltarei o mais rápido que eu conseguir.
Contentei-me em levantar a cabeça, apoiando-a no braço de de modo que conseguisse encarar cada detalhe do rosto do homem que eu amava.
— Promete que voltará para mim? — questionei com a voz levemente embargada.
O medo de que poderia acabar não voltando para a Califórnia consumia meu ser, enchendo-me de dúvidas e incertezas, enquanto eu me esforçava para não derramar as lágrimas que já embaçavam minha vista.
— Eu prometo — murmurou, beijando minha testa em seguida. — Eu sempre voltarei para você.
Não consegui conter o sorriso bobo — que verdadeiramente sequer tentei. me fazia sentir de volta a adolescência, onde tudo era novo, maravilhoso e intenso. Afastei-me de meu namorado, saindo do abraço e da cama, seguindo até a singela escrivaninha colada à parede.
— Sei que já lhe perguntei isto, mas por qual razão não ir apenas nas férias? — questionei novamente, apoiando-me na madeira escura do móvel e me sentando ali.
— É uma situação importante e eu preciso resolver rápido, para ficar relaxado depois. Espero por ela há tanto tempo que já me parecem séculos — murmurou a última parte com um falso tom brincalhão. — Prometo que não notará minha ausência.
— Impossível, não vou me acostumar a não o encontrar pelo campus — confessei, ao rebatê-lo, pegando a câmera em mãos e apontando-a na direção de , que continuava deitado na mesma posição.
Eu poderia fazer uma exposição de fotos apenas com registros de deitado em minha cama, utilizando apenas uma bermuda e com a luz que entrava pela janela e iluminava seu corpo.
— Estarei apenas a um oceano de distância, mas meu coração permanecerá com você. — Sorri abertamente.
— Ao menos deixe que eu registre sua imagem, apenas para o caso de que minha memória não lembre com perfeição cada mísero detalhe seu. Mesmo que eu saiba que você estará sempre gravado em minha memória.
Não esperei pela resposta, levantando-me logo em seguida do móvel enquanto ligava a pequena câmera fotográfica Diana. Posicionei-me do melhor modo possível, tentando lembrar de tudo o que tinha aprendido ao longo do curso, e a cada respiração minha, uma nova foto era tirada. Eu acabaria com o rolo inteiro de fotografia, teria dezesseis fotos de para admirar sempre que meu coração apertasse de saudades ou sempre que quisesse sentir o conforto que apenas a sua pessoa era capaz de dar-me.
— Acredito ser o suficiente — o tom de voz reclamão se fez presente no exato momento que um pequeno som ecoou da câmera, anunciando a tentativa falha de capturar o momento, indicando o fim do rolo de fotos.
— Acabou o rolo — murmurei dengosa, porém satisfeita com as minhas fotos, abandonando a câmera na escrivaninha e voltando para o meu lugar na cama.
Acomodei-me novamente nos braços de , lugar do qual eu queria poder não sair nunca e passei a acariciar suavemente seu rosto enquanto o admirava.
— Quero que fique com isto. — segurou a minha mão que passeava por seu rosto, tirando o anel que ficava em seu dedo anelar e entregando-o para mim. — Uma garantia a mais de que irei voltar e uma parte de mim presente em você para quando eu não estiver.
fechou suavemente a minha mão, mantendo o anel guardado na palma dela, e beijou meus dedos.
— Eu voltarei para você, — murmurou, ao afastar minha mão de seus lábios, dando um selinho singelo em mim. — Eu sempre volto. Suspirei baixo, sentindo aumentar o aperto de seus braços ao meu redor, puxando-me ainda mais para si e fazendo com o que eu repousasse minha cabeça em seu peitoral. Mordi os lábios — contendo a vontade de soltar um ‘eu te amo’ — e fechei os olhos, disposta a adormecer em seus braços.


Capítulo Único

O recesso de fim de ano — na minha humilde opinião — sempre foi o melhor de todos, especialmente pelo fato das comemorações de final de dezembro, mas naquele ano, eu não sentia a tão usual e mágica energia natalina que costumava me embalar nesses momentos.
Com meus pais em um cruzeiro, passando por algum destino tropical, meus amigos com suas respectivas famílias e meu namorado do outro do oceano, minha única opção era continuar no apartamento de — minha moradia desde que ele foi para a Inglaterra — próximo à universidade.
O campus encontrava-se quase que completamente vazio, exceto por alguns poucos alunos que permaneceram ali, provavelmente pelo mesmo motivo que eu. Alguns postes ao longo do campus se encontravam com pisca-piscas e pequenas guirlandas, similares a algumas moradias ao meu redor, mas aquele era o máximo de clima natalino presente ali.
A animação daquela sexta-feira, faltando apenas dois dias para o Natal, era a mesma que eu estava sentindo duas semanas atrás, quase que inexistente. Aconcheguei-me mais na cama, enrolando o edredom ao meu redor e encarando a janela fechada — para que o frio do inverno nova iorquino não me afetasse —, aproveitando para admirar os pequenos flocos de neve que começavam a cair.
A batida na porta de madeira ecoou por todo o apartamento silencioso, fazendo-me franzir o cenho enquanto caminhava na direção da entrada, questionando-me mentalmente quem poderia estar do outro lado da porta. Não me incomodei em tirar o edredom que cobria meus ombros, provavelmente só era algum vizinho de corredor para pedir algo.
Abri a porta, pronta para responder outra vez que eu não tinha nenhum pisca-pisca sobrando, mas sequer abri a boca para falar algo ao ver quem estava do outro lado da porta.
— Boa noite, — a voz rouca de soou, após alguns segundos, trazendo-me de volta para a realidade.
Soltei rapidamente o edredom, deixando que caísse de qualquer jeito no chão, e pulei em , enlaçando minhas pernas em seu quadril e meus braços em seu ombro.
Suas mãos abraçaram-me pela cintura, colando ainda mais nossos corpos e enquanto ele caminhava para adentrar o apartamento, contentei-me em encaixar meu rosto na curva de seu pescoço, respirando fundo ao sentir o seu perfume tão único.
— Eu não esperava ver você aqui — murmurei, contra sua pele, observando seus pelos se eriçarem.
— Eu falei que voltaria — rebateu, ao colocar-me no chão. — Demorei mais do que o esperado, mas consegui resolver o que eu fui fazer.
Empurrei a porta com o pé, não me importando com o baque que faria ao fechar, e peguei o edredom do chão, voltando para a cama e sentando no colchão enquanto abandonava o edredom ao meu lado.
— Não está animada para o Natal? — questionou abismado, ao constatar que não possuía decoração natalina em nenhum canto. — É a sua data preferida.
— Não me animei para o deste ano, iria passar sozinha. — Dei de ombros e vi a expressão leve de se tornar triste conforme ele abandonava a mochila na cadeira da escrivaninha.
aproximou-se e apoiou as mãos no colchão, de modo que igualasse nossas alturas, selando nossos lábios assim que a distância entre nós se tornou nula. Aprofundei o beijo, beijando-o com toda a vontade que senti ao longo dos meses, finalmente podendo saciá-la novamente.
Beijá-lo era como conseguir matar sua sede após um longo dia de sol caminhando pelo deserto, diversas sensações explodiam em seu corpo e a única que você sabia realmente descrever era a satisfação.
— Senti sua falta — soprei contra seus lábios ao rompermos o beijo.
— Também senti a sua. Me desculpe por não ter estado por perto — murmurou, ao sentar-se de frente para mim na cama, deixando-me no meio de suas pernas. — Mas você esteve presente na minha mente um milhão de vezes.
Sorri abertamente.
— Você nunca sai da minha — confessei . — Cada canto desse apartamento que eu encarava, eu conseguia enxergá-lo com perfeição.
Direcionei minha mão para seus cabelos macios, acariciando-os enquanto admirava o sorriso singelo e o brilho no olhar presentes na feição de , enquanto ele me encarava e acariciava minhas coxas.
— Nós vamos embrulhar os presentes, montar a árvore juntos e ficar juntos. Podemos até visitar a árvore do Rockefeller Center — pontuou, conforme o carinho de suas mãos subia pelas partes internas de minhas coxas.
— Não tem presente melhor do que te ter aqui — murmurei dengosa, mordendo os lábios ao sentir o aperto de , fazendo-me suspirar profundamente.
— Ótima forma de dizer que não comprou nada para mim. — Suas mãos abandonaram meu corpo, fazendo-me murmurar baixo em forma de desaprovação.
Apoiei as palmas das mãos no colchão, utilizando-as como impulso e levantei o quadril, acabando com a distância existente entre eu e , sentando-me em seu colo ao enlaçar meus braços em seus ombros.
— Eu te amo — soprei suavemente e permaneci encarando seus olhos. — Queria te dizer isto desde que você foi para a Inglaterra, mas fiquei com medo de você não retribuir e guardei para mim.
— Medo? — a pergunta saiu em tom confuso. — Eu te amo desde a primeira vez que coloquei meus olhos em você, eu seria louco se não me apaixonasse por você.
Selei nossos lábios rapidamente, mas mantive minha testa colada a de .
— Você é perfeito — murmurei em tom de confissão, fazendo-o rir baixo. — Ao longo desses meses, eu fiquei imaginando como seria confessar meu sentimento, mas agora que tenho você aqui, só consigo pensar em como eu preciso te mostrar exatamente o quanto eu te amo neste Natal.
Um sorriso libidinoso apareceu nos lábios de conforme suas mãos voltavam a acariciar minhas pernas descobertas.
— E como você planeja me mostrar isto? — soprou contra meus lábios.
Não me preocupei em responder, contentei-me em beijá-lo com todo o desejo que corria por meu corpo, implorando desesperadamente pelo de .
Rompi o beijo e empurrei o tronco de de encontro à cama, mantendo-me sentada sob sua ereção. As mãos de traçaram o caminho até meu moletom, jogando-o no chão e deixando meus seios completamente nus e expostos.
Inclinei-me na direção de seu corpo, de modo que meus seios ficassem próximos à altura de seu rosto, rebolando suavemente contra sua ereção. Suas mãos subiram de minha cintura até meus seios, sustentando-os com as mãos enquanto os dedos brincavam com meus mamilos rijos.
Não contive o murmúrio baixo de forma manhosa, não tinha sensação no mundo melhor do que as mãos de passeando por meu corpo.
inverteu as posições, deitando-me na cama e ficando por cima, sorrindo marotamente ao causar atrito em nossas intimidades. Aproveitou o tecido mole do short e adentrou a mão por dentro da peça de roupa, arrastando minha calcinha para o lado, penetrando-me com dois dedos e fazendo com qie um gemido saísse de meus lábios.
— Fiquei quase o ano todo esperando por você, não me faça esperar mais — murmurei manhosa conforme rebolava meu quadril contra os dedos de .
A risada baixa ecoou pelo quarto, eriçando meus pelos. Seus dedos saíram de dentro de mim, causando um murmúrio instantâneo em forma de reclamação. Levantou-se da cama, aproveitou para livrar-se das peças de frio que ainda usava, jogando-as de qualquer jeito no chão, enquanto caminhava até escrivaninha.
Aproximou-se novamente da cama alguns segundos depois, trajando apenas a boxer e segurando entre os dedos a embalagem do preservativo, fazendo surgir um sorriso sincero em meus lábios.
Não tinha nada que eu queria mais naquele momento do que sentir dentro de mim.
Abriu a embalagem do preservativo e encapou seu pau, voltando para o colchão logo em seguida. Ajeitei-me no colchão, abrindo minhas pernas para que o corpo de encaixasse entre o meu, causando um pequeno atrito entre nossas intimidades quando acomodou-se na cama.
Segurei em seus ombros, deixando que minhas unhas roçassem suavemente por sua pele, e arqueei o quadril, sentindo o pau de roçar em minha intimidade molhada, fazendo-me gemer.
Os lábios de chocaram-se contra os meus no mesmo momento em que me penetrou, fazendo-me gemer contra seus lábios. Não esperou que eu me acostumasse com a sensação de tê-lo inteiramente dentro de mim, e começou a movimentar-se no vai-e-vem. Seu membro entrava e saía em um ritmo frenético, como se tentasse fazer valer a pena todo o seu tempo longe, mas seus olhos permaneciam fixos aos meus e o sorriso de lado permanecia exposto em seus lábios. Seus gemidos baixos juntavam-se aos meus, que saíam sem pudor, enquanto nossos sons se misturavam com os baques causados pelo atrito entre nossos corpos.
Arranhei de seus ombros até sua nuca, fincando minhas unhas no local ao sentir metendo ainda mais fundo. Deixei que o gemido alto saísse por meus lábios, pouco me importando se poderia ser escutado do corredor.
As mãos de seguravam firmemente minha cintura, forçando um atrito ainda maior em nossos quadris, fazendo-me rebolar com vontade contra seu membro, enquanto deixava os rastros de minhas unhas por seus braços e costas. A intensidade do seu olhar fixo ao meu e o carinho presente no modo como me encarava me davam tanto tesão quanto as investidas de seu membro em mim, fazendo-me perder ainda mais o controle.
O aperto em minha cintura diminuiu, os dedos de deslizaram de meu quadril até meu clitóris, estimulando-o em movimentos circulares enquanto estocava seu membro em um ritmo mais lento, fazendo com o que eu sentisse meu corpo tremer contra sua mão. Arqueei as costas sob o colchão, desejando sentir cada vez mais, encarando com um sorriso fraco a expressão prazerosa e desejosa com que me encarava. Empurrei suavemente seus ombros para trás, sentindo suas mãos novamente ao redor de minha cintura, segurando-me conforme invertia as posições, deixando-me por cima e repousando as costas na cama.
Arqueei as costas para trás, sentindo o polegar de retornar para meu ponto inchado de prazer, estimulando-o e fazendo-me grunhir. A mão de em minha cintura apertou-me ainda mais forte ao tê-lo arqueando as costas e penetrando-me ainda mais fundo devido à posição, fazendo com o que meu gemido rouco e alto ecoasse pelo quarto.
O nó em meu baixo ventre se fez presente e tornei a cavalgar no pau de , sentindo a sensação de euforia começar a tomar conta de todo o meu corpo. Apoiei a cabeça no ombro, deixando-a tombada de lado e fixando meu olhar no rosto de , que me encarava com atenção. Deixei que meus gemidos aumentassem de intensidade conforme eu rebolava com mais afinco e sentia o orgasmo cada vez mais próximo.
Minhas pernas fraquejaram e minha intimidade retraiu levemente antes de relaxar completamente ao atingir o orgasmo, fazendo-me sentir fraca e sorrir extasiada, diminuindo a intensidade de meus movimentos.
— Feliz Natal adiantado — sussurrou, fazendo-me sorrir maliciosamente.
As mãos de apoiaram minhas costas, mantendo-me firme enquanto mudava de posição, mantendo-me sentada sobre ele, mas ficando sentado desta vez também.
retomou o ritmo rápido das estocadas e eu o acompanhava rebolando. Pelo olhar em seu rosto e o modo como deixava que mais gemidos baixos escapassem de seus lábios, eu sabia que ele não estava muito longe de atingir seu ápice. Seus dedos embrenharam-se em meus cabelos, segurando-os de forma carinhosa e trazendo meu rosto para perto do seu, devorando meus lábios como se sua vida dependesse daquilo.
Sua mão retomou para o meio de minhas pernas, de modo que seu polegar voltasse a masturbar meu clitóris. Gemi alto contra seus lábios e finquei as unhas nos ombros de , sentindo-o aumentar a velocidade de sua penetração. colou nossas testas e gemeu audivelmente ao gozar, saindo de dentro de mim em seguida e selando nossos lábios rapidamente.
Deixei que repousasse minhas costas na cama, relaxando ao sentir o macio do colchão em minhas costas. Aconcheguei-me na cama, já sentindo falta do corpo de colado ao meu.
As sensações que ele me proporcionava eram surreais, era como se ele conhecesse meu corpo perfeitamente bem, melhor do que qualquer um seria capaz.
Eu estava completamente e perdidamente apaixonada por , e por mais clichê que pudesse parecer, eu sentia que pertencíamos um ao outro. Era como se fosse a parte que faltava em mim, que eu sequer sabia que precisava.


FIM



Nota da autora: A short foi curtinha, mas eu amei o resultado e espero que vocês também tenham gostado. A história é um spin off de Immortalis, retratando um pouco da vida do casal na última encarnação, antes de serem os principais de Immortalis.



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Immortalis

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