Finalizada em: 30/07/2018

Capítulo Único


repensou antes de abrir a porta e entrar em casa. A verdade é que não queria fazer aquilo, ainda estava brava demais com a briga da noite anterior para sequer conseguir olhar na cara do seu marido. Mas, tinha recebido seu pedido de desculpas no trabalho: um enorme buquê de flores entregue, com uma caixa do seu chocolate favorito da Cacau Show e um bilhete pedindo perdão por tudo que tinha falado na briga e que a esperaria em casa para jantarem. Apesar de ainda estar magoada, decidiu deixar esse sentimento de lado e tentar resolver, afinal, guardar rancor ou se manter afastada do homem que ama nunca a faria bem, pelo contrário, só a deixaria cada vez pior.
Ao entrar, sentiu o cheiro de cebola sendo refogada e ouviu o barulho de movimentação de panelas vindo da cozinha. Levantou o braço esquerdo e olhou o relógio dourado no pulso, faltava poucos minutos para chegar às nove horas da noite, horário estipulado no bilhete dele. E isso deixou confusa, pois o jantar já devia estar pronto.
Ainda assim, sem pressa alguma, caminhou até a sala de estar e foi direto ao quarto do casal, apoiando a bolsa pesada na cômoda que tinha no início do closet e já descendo dos saltos para guarda-lo na sapateira, seus pés aclamando a libertação e recebendo o ar gelado do ar condicionado.
Sem poder prolongar mais, seguiu até a cozinha, parando na porta e encostando de lado no batente, sua visão sendo recebida por um fogão que continha uma panela sendo manuseada por e na bancada uma fileira de ingredientes: ketchup, caixas de creme de leite, cebola e alho já picados e uma tigela roxa a qual ela não conseguia ver o conteúdo de onde estava.
- Amor, você já chegou! – falou, sorrindo para a esposa. E ela percebeu o olhar dele indo até o relógio de parede para checar a hora.
- Bom, sim. Você marcou às nove. – respondeu simplesmente.
O sorriso do marido aumentou e ele abriu os braços indicando a bancada com os ingredientes.
- E eu até ia fazer tudo e deixar pronto para quando você chegasse. – Ele disse, contornando o balcão da cozinha e indo até ela. – Mas você sabe o quanto eu amo o seu estrogonofe, então achei melhor deixar você fazer para a gente! O arroz já coloquei para fazer e a sobremesa estou acabando.
Ele puxou as mãos dela para desfazer os braços cruzados e as segurou com as mãos quentes, fazendo carinho na palma.
- Por favor amor, você sabe o quanto nossos momentos cozinhando juntos são especiais.
o encarava séria, mas o sorriso maroto dele fez com que ela cedesse e sorrisse também, concordando com um aceno e se dirigindo à pia para lavar as mãos. Ele tinha razão, os momentos que passavam cozinhando juntos estava entre os que ela mais gostava e o que a fazia ver o quanto o amava.
Os dois se encontraram então de volta à uma rotina conhecida, dividindo o espaço da cozinha, conversando sobre como tinha sido o dia de cada um e se dedicando a terminar o jantar.

- A gente tá bem, né? – perguntou num sussurro no escuro da sala.
Os dois haviam jantado e depois de limparem tudo resolveram assistir um filme que passava na televisão.
- Não sei, . – A mulher respondeu suspirando. Os dois se olharam, do lado dos rostos vinha a luz da TV, a única que os iluminava.
- Para com essa birra vai, nós somos um casal que convive todo o tempo em casa, sempre vai ter atritos. A gente brigava um monte quando namorávamos, imagina agora morando juntos. – Ele comentou, a voz tranquila, demonstrando que queria resolver a situação. – Se toda vez que acontecer isso você ou eu sair de casa irritados vai ficar difícil, temos que tentar resolver o quanto antes e não ficar aumentando o problema.
- Eu concordo com você, mas é difícil não ficar brava ou chateada com as coisas que falamos um para o outro. – respondeu, aproveitando o momento para se aproximar do marido e ficar abraçada nele.
- Mas tudo bem ter esses sentimentos. O que não tá tudo bem é querer ficar com eles para sempre dentro de si. Tem que ficar brava mas depois se acalmar e conversar para fazer o motivo dessa irritação passar. Entendeu?
concordou com um aceno e puxou a mão de para acariciar.
- Eu te amo demais, sabia? Mais do que eu consigo te dizer ou te mostrar. – falou, levando a mão livre até o queixo dela apoiado em seu ombro e o puxando para cima, fazendo com que ela o encarasse.
- E eu te amo imensamente, de uma forma que nem os poetas mais famosos conseguiriam descrever. – respondeu, se aproximando do rosto do marido e finalmente selando seus lábios no primeiro beijo pós-briga.
O beijo foi lento, caloroso e cheio de sentimentos. Amor e arrependimento sendo os principais focos em serem transmitidos naquele momento. soltou as mãos de , que foram imediatamente para o rosto dela, puxando para si com ternura.
Sem aguentar mais a distância entre os dois, se moveu sem quebrar o beijo, virando-se e passando uma das pernas pela do marido sentando em seu colo, os braços foram para o pescoço dele em um abraço.
Ela sabia que não tinha como evitar e apesar de estarem num momento bem romântico, os indícios da sexualidade foram aparecendo ao sentir o volume da ereção dele começar a crescer e endurecer. De propósito, começou a rebolar devagar ao mesmo tempo em que aumentava a intensidade e força do beijo que eles davam.
Isso foi um sinal verde para começar a descer as mãos pelo corpo da esposa, passando pela cintura e terminando na bunda, a apertando com desejo e forçando os movimentos dela a serem mais intensos.
Os dois já ofegavam bastante entre as paradas de beijos e assim apelou para um dos pontos fracos da mulher e começou a depositar beijos pelo seu pescoço, sentindo-a se arrepiar com os toques.
- Você é gostosa demais para o seu próprio bem. – Ele disse entre os beijos, subindo os toques e envolvendo os seios de .
A mulher gemeu baixinho pelo toque e inconsciente começou a acelerar o que agora eram movimentos de vai e vem alternados com as reboladas. , sem conseguir suportar aquela fricção com tanto pano no meio, parou delicadamente os beijos e indicou a que se levantasse. Os muitos anos de sexo deixaram aquela dupla prática, então não era preciso que nenhum dos dois dissesse nada sobre roupas, pois sabiam que se se separaram era para voltarem a se juntar para sentir a pele quente um do outro.
Já totalmente nus os dois voltaram a se beijar e ele a guiou até deitar no sofá, não demorando em descer os beijos até os seios e mais e mais para baixo até chegar à sua intimidade.
- Amor. – gemeu, levando as duas mãos diretamente para os cabelos dele e puxando com toda a força que tinha, tentando liberar as tensões do prazer.
continuou o que fazia, lambendo, sugando, a penetrando com a língua, as vezes bem devagar para então aumentar a velocidade. A mulher podia sentir seus músculos internos contraírem, se preparando para a liberação, mas não queria gozar ainda então segurou a cabeça de o separando de si.
- Me faz sua. – Ela pediu, sua voz pura sedução. – Me faz sua do jeito que a gente gosta.
Ela não precisou dizer mais nada, se levantou e a trouxe junto, empurrando seu corpo contra o sofá, os seios dela sendo esmagados pelo estofado.
- Empina essa bunda para mim, linda. – Ele mandou, dando um tapa leve em sua bunda assim que ela obedeceu.
Os olhos dele brilharam com a visão, não podendo negar o motivo de aquela ser a posição preferida do casal. não perdeu tempo, com uma mão estimulou seu membro e então o posicionou na entrada dela, a outra mão apertava a cintura da esposa, e sem aviso a penetrou forte e fundo, fazendo pular um pouco para fora do sofá com o impacto da estocada. E gemer alto também.
O marido continuou as estocadas fortes, os dois embriagados no prazer, sussurravam palavras sujas, xingamentos, carinhos, tudo era dito no auge da transa. Os gemidos de já eram altos o suficiente para atrair atenção de vizinhos e o suor dos dois já se misturava completamente.
- Não para, eu tô quase lá. – pediu urgente, o que deu incentivo para tirar forças de onde não tinha para aumentar a velocidade de suas investidas, não demorando muito para os dois urrarem juntos e chegarem ao ápice do prazer.
abraçou o tronco molhado de suor da esposa e depositou beijos em sua nuca, recebendo um ronronar gostoso em resposta. Os dois então se separaram e deitaram lado a lado no tapete felpudo no meio da sala, ainda se recuperando da atividade.
- Eu já disse que te amo? – murmurou, sorrindo de olhos fechados, a cabeça em direção ao teto.
- Já, depois de falar que devíamos parar de prolongar as brigas. – respondeu ofegante, virando o corpo e abraçando o dele, deitando a cabeça em seu peito.
- Retiro o que eu disse. Vamos brigar mais, para termos mais dessas reconciliações. – Ele brincou, abraçando o corpo dela e acariciando seu cabelo.
- Combinado. Mas só se também tivermos mais desses jantares maravilhosos. Feitos por mim, por você ou pelos dois. Amo nossos jantares caseiros.
- Claro! Mas, já sabe né, depois do jantar...
Os dois gargalharam da insinuação na voz dele e depois ficaram em silêncio, apenas sentindo os corações um do outro baterem animados com a paixão que compartilhavam.




FIM



Nota da autora: Olá olá! A fic foi bem curtinha mas eu achei que encaixou certinho na vibe da música. Me contem o que acharam!
Espero de coração que tenham gostado! Fiquem à vontade para usar a caixinha de comentários e deixar suas opiniões sobre tudo :)
Até a próxima!



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