Capítulo Único
Era o aniversário de 26 anos de Calum e finalmente ele se sentia livre, quer dizer, ele estava livre e estava tentando se sentir daquela forma. Era o primeiro aniversário em anos que passava com os amigos na farra, daquele jeito e era uma sensação estranhamente boa, embora ainda fosse difícil ele aceitar que ele podia viver momentos felizes naquele tipo de lugar. Estava bêbado, sentado na área vip daquela que era a terceira balada que eles iam aquela noite. Seus amigos estavam comemorando mais que ele, tanto aquele ano de vida, quanto o fim daquele relacionamento tóxico e abusivo que ele estava envolvido por mais de 6 anos. O relacionamento tinha acabado há pouco mais de 10 meses, mas os amigos nunca perdiam a oportunidade de comemorar aquilo.
Quando namorava Simone, não sentia que era um relacionamento que fazia mal a ele, claro que sentia falta de passar mais tempo com os amigos, ou fazer as coisas que ele gostava de fazer antes, como jogar um futebol de vez em quando ou jogar um vídeo game com os amigos e tinham as brigas bestas também, brigas por ele ter conversado com a prima, com quem cresceu junto ou a melhor amiga que ele conhecia desde que se entendia por gente, enfim, as inúmeras pequenas coisas foram que foram somatizando e fazendo com que ele não se sentisse mais feliz ao lado dela e de ninguém na verdade, porque ele passou a achar que tinha algum problema e que ele sempre estragaria tudo em estar em relacionamentos. Simone mesmo sempre jogava a culpa nos ombros dele. Sempre que ele queria sair com os amigos ela queria ir junto, quando eles iam ela achava um jeito de brigar com ele, ou por ele estar "bebendo" demais, ou por estar "olhando" a bunda de outra garota e até por "flertar" com a garçonete, mas ele era uma pessoa extremamente simpática e sociável, além de gostar de se divertir com os amigos, os próprios sempre achavam um absurdo aquela postura da mulher, ele nunca tinha nem pensado em trair ela, claro que homens golden retrievers como era o caso dele, sempre atraiam muita atenção e as meninas davam em cima dele, até mesmo com ela do lado, mas ele nunca deu condição para nenhuma desconfiança, ainda mais uma tão agressiva igual as que ele vivia ali.
Quando a tour Meet You There começou, quase foi o fim da carreira dele. Simone fez um escândalo porque ela não conseguiria acompanhar a banda nas viagens por conta do seu TCC e por isso não queria que ele participasse sem ela. Ele foi, mas "sofreu" as consequências, ela o ignorou por muito tempo, fazendo com que ele se sentisse culpado por estar trabalhando ao invés de estar ao lado dela e ele se humilhou muito para conseguir o perdão dela, e aquela foi uma situação extrema, a qual ele virou o refém que ela sempre quis que ele fosse.
Demorou mais de quatro anos e muita terapia para ele entender que aquilo de forma alguma era amor, ele não conseguia mais se amar e ela tão pouco o amava também, descobriu quando conseguiu se libertar que ele só estava na vida dela para inflar aquele ego enorme e medonho que ela tinha.
Mas aquela noite não era sobre ela, ele tinha decidido que aquela noite era sobre exterminar qualquer resquício daquele relacionamento que ainda tivesse preso nele. Ele acabaria com tudo, se divertiria, voltaria a ser o mesmo Calum de antes, óbvio que ele não ia se curar automaticamente só por querer, mas com certeza daria o primeiro passo aquele final de semana, para que conseguisse genuinamente ser o cara legal com os outros e principalmente com ele mesmo, ele vinha sendo muito cruel consigo e ele definitivamente não merecia aquilo.
— Calum, o que você tá fazendo aqui? — Luke chegou ofegante e se sentou ao lado do amigo, estava procurando por ele enquanto arrasava na pista de dança.
— Eu só precisei tomar um ar. — Calum foi sincero, estava ficando bêbado e cansado demais, precisava de um momento mais calmo.
— Você não mandou mensagem para ela, né? — O tom de Luke tinha mudado de amistoso para um apreensivo e preocupado, sabia que o amigo estava indo bem, pelo menos parecia, não deixaria que ele tivesse uma recaída, ainda mais naquele que devia ser o dia mais feliz de sua vida.
— Claro que não, eu nem tenho mais o número dela. — Calum disse bem humorado, era engraçado como os amigos cuidavam dele, todos vinham fazendo o melhor possível para que ele ficasse confortável.
— Então levanta essa bunda cosplay de asiático daí e vamos curtir, você ainda não mostrou seus passos de dança ali naquela pista. — Luke disse apontando para a pista onde os outros amigos se divertiam.
E ele sentiu que era amado, sabia que era, mas tinha parado de sentir aquilo, sabia que estava se curando, aquele quentinho no peito era sinal que o amor verdadeiro o alcançaria algum dia, e ele deixaria queimar, porque agora tinha experiência do que realmente merecia.
Um ano depois…
— Hood, você não vem? — perguntou sorrindo enquanto corria para o mar.
Estava fazendo um calor muito grande, quando ele passou o tempo que passou no Brasil, foi um curto período de tempo no interior de São Paulo e lá não fazia aquele calor que estava fazendo ali naquela época do ano, mas também, ele quis passar o aniversário de 27 anos ali, e seu aniversário caia no pico do verão brasileiro, fora é claro que estavam em alguma praia do nordeste do país que ele pouco se lembrava o nome. Estava feliz demais para se importar com alguma coisa do tipo.
— Já vou, amor! — Aquelas palavras pegaram até ele mesmo de surpresa.
Todos sabiam que eles estavam estavam tendo alguma coisa, mas estavam indo com calma, só se curtindo e tudo mais, nunca tinham se chamado por apelidinhos fofos ou oficializado nada, mas como foi algo tão genuíno, percebeu que estava pronto para o próximo passo.
— Amor? Então vocês? — Emma, que era a melhor amiga dele no mundo e quem estava presente na sua vida novamente depois de tudo perguntou animada, ela adora , se deram bem de cara e agora eram as melhores amigas também.
— Para com isso Emma. — Disse envergonhado de alguém ter ouvido aquilo.
— Meu Deus, você está vermelho? — Luke disse também tirando um sarro da cara do amigo. Todos os meninos da banda, bem como seus cônjuges e outros amigos que compunham o grupo estavam naquela viagem de férias/aniversário de Calum.
— Vocês podem parar, vai acabar ficando constrangida…
— A está ali, nadando igual a um golfinho, ela nem deve ter ouvido que você chamou ela de amor. — Emma estava cansada de zoar o amigo, queria que ele tomasse uma atitude logo, era uma mulher incrível e ele podia deixar a boa oportunidade passar, como todos sabiam que ele estava caidinho por ela e vice versa.
— E tem um tubarãozão rodeando ali. — Luke alertou o amigo, tinham mesmo alguns rapazes perto demais de , a praia nem estava cheia e aquilo era embaraçoso demais.
Calum se levantou às pressas, sabia que devia deixar a mulher socializar com quem ela bem entendesse, mas não parecia que ela estava querendo socializar com eles, estava até saindo do mar quando ele se aproximou.
— Aconteceu alguma coisa, amor? — A palavra saiu mais uma vez escorregada na garganta dele, mas dessa vez ele não se sentiu estranho.
— Eu achei que estava com o cérebro fritando por causa do calor, quando ouvi a palavra amor antes, mas você está dizendo mesmo isso! — O sorriso dela foi de ponta a ponta do rosto, parecia que ela estava aguardando muito tempo para aquele momento, ela respeitou o momento dele, porque já tinha passado por um relacionamento abusivo e sabia que o momento da cura era importante.
— Você gostou? — O sorriso dele foi similar ao dela, estava feliz por ela ter gostado daquilo. Puxou ela pela cintura e grudou os corpos, a sensação do corpo molhado dela no quente dele foi uma coisa muito boa também.
— Muito! — passou os braços pelo pescoço dele, enfiando os dedos nos cabelos dele.
— Então eu vou dizer mais vezes, amor! Amor, amor, amor e amor. — Calum disse e começou a beijar a mulher de forma lenta e cheia de uma nova emoção, era legal beijar aquela boca que ele vinha beijando há algum tempo, agora com um sentimento novo e esclarecedor.
Os lábios se separam e ele percebeu que os caras tinham se afastado, ele não tinha beijado a mulher, nem chamado de amor para que eles se afastassem, mas ficou feliz que eles se mandaram.
— Vamos voltar para a água, minha namorada? — Hood perguntou pegando a mão de e virando os corpos em direção ao mar, sabia que ela não queria sair e agora ele estaria com ela.
— Pera, como assim, minha namorada? — Ela parou no meio do caminho fazendo ele parar também.
— Você não quer? — Calum pareceu confuso.
— Você me pediu? — também parecia confusa.
— Ah é! Eu achei que tava meio implícito e tudo mais no que aconteceu recentemente e…
— Eu acho que eu mereço um pedido de namoro melhor que esse, você não acha? — Não deixou que ele terminasse o raciocínio, ela sabia onde daria.
— Claro, quer dizer, me desculpa, eu, você quer que eu me ajoelhe, ou? — Ele ficou nervoso, e foi a cena mais fofa que podia ver na vida.
— Não, você não vai me pedir em casamento, não precisa se ajoelhar. — Começou a rir e parou quando ele não a acompanhou.
— , eu vou ser um pouco clichê, mas sabe, você é a minha pessoa, você chegou e bagunçou tudo e foi uma bagunça boa, eu nunca consegui ser bagunçado dessa forma, eu sabia que o Brasil me daria coisas boas e quando o futebol não vingou, eu percebi que algo maior aconteceria e aqui estou eu, apaixonado por uma brasileira, que é desorganizada, dançaria e acha que é comediante nas horas vagas, que ama meus amigos e que me trouxe para passar o aniversário em um dos lugares mais lindos que eu já tive a oportunidade de conhecer. Eu não sei porque demorei tanto para assumir meus sentimentos, espero que não seja tarde demais, você faz meu peito queimar, meu coração bater de forma estranha e é isso, você quer namorar comigo? — estava em lágrimas, nunca tinha visto a mulher chorar tanto, ficou assustado, mas percebeu que não era um choro de tristeza, era algo emocional.
— Porque você é assim, Calum? — Ela abraçou o corpo dele com tanta força que quase o deixou sem ar, escondendo o rosto no peito dele. — Um "quer namorar comigo?" Era suficiente, mas você não cansa de ser perfeito, que saco.
Ele abraçou o corpo dela e abriu um grande sorriso, ele sabia que um simples "quer namorar comigo" não era o suficiente para tudo o que aquela mulher merecia, mas eles iam se dando as coisas boas com o passar do tempo.
— Tá namorando, tá namorando! — Ouviram os amigos gritando de longe e se escondeu ainda mais nos braços de Calum. Que riu muito da situação e mostrou o dedo do meio como resposta para eles.
Quando namorava Simone, não sentia que era um relacionamento que fazia mal a ele, claro que sentia falta de passar mais tempo com os amigos, ou fazer as coisas que ele gostava de fazer antes, como jogar um futebol de vez em quando ou jogar um vídeo game com os amigos e tinham as brigas bestas também, brigas por ele ter conversado com a prima, com quem cresceu junto ou a melhor amiga que ele conhecia desde que se entendia por gente, enfim, as inúmeras pequenas coisas foram que foram somatizando e fazendo com que ele não se sentisse mais feliz ao lado dela e de ninguém na verdade, porque ele passou a achar que tinha algum problema e que ele sempre estragaria tudo em estar em relacionamentos. Simone mesmo sempre jogava a culpa nos ombros dele. Sempre que ele queria sair com os amigos ela queria ir junto, quando eles iam ela achava um jeito de brigar com ele, ou por ele estar "bebendo" demais, ou por estar "olhando" a bunda de outra garota e até por "flertar" com a garçonete, mas ele era uma pessoa extremamente simpática e sociável, além de gostar de se divertir com os amigos, os próprios sempre achavam um absurdo aquela postura da mulher, ele nunca tinha nem pensado em trair ela, claro que homens golden retrievers como era o caso dele, sempre atraiam muita atenção e as meninas davam em cima dele, até mesmo com ela do lado, mas ele nunca deu condição para nenhuma desconfiança, ainda mais uma tão agressiva igual as que ele vivia ali.
Quando a tour Meet You There começou, quase foi o fim da carreira dele. Simone fez um escândalo porque ela não conseguiria acompanhar a banda nas viagens por conta do seu TCC e por isso não queria que ele participasse sem ela. Ele foi, mas "sofreu" as consequências, ela o ignorou por muito tempo, fazendo com que ele se sentisse culpado por estar trabalhando ao invés de estar ao lado dela e ele se humilhou muito para conseguir o perdão dela, e aquela foi uma situação extrema, a qual ele virou o refém que ela sempre quis que ele fosse.
Demorou mais de quatro anos e muita terapia para ele entender que aquilo de forma alguma era amor, ele não conseguia mais se amar e ela tão pouco o amava também, descobriu quando conseguiu se libertar que ele só estava na vida dela para inflar aquele ego enorme e medonho que ela tinha.
Mas aquela noite não era sobre ela, ele tinha decidido que aquela noite era sobre exterminar qualquer resquício daquele relacionamento que ainda tivesse preso nele. Ele acabaria com tudo, se divertiria, voltaria a ser o mesmo Calum de antes, óbvio que ele não ia se curar automaticamente só por querer, mas com certeza daria o primeiro passo aquele final de semana, para que conseguisse genuinamente ser o cara legal com os outros e principalmente com ele mesmo, ele vinha sendo muito cruel consigo e ele definitivamente não merecia aquilo.
— Calum, o que você tá fazendo aqui? — Luke chegou ofegante e se sentou ao lado do amigo, estava procurando por ele enquanto arrasava na pista de dança.
— Eu só precisei tomar um ar. — Calum foi sincero, estava ficando bêbado e cansado demais, precisava de um momento mais calmo.
— Você não mandou mensagem para ela, né? — O tom de Luke tinha mudado de amistoso para um apreensivo e preocupado, sabia que o amigo estava indo bem, pelo menos parecia, não deixaria que ele tivesse uma recaída, ainda mais naquele que devia ser o dia mais feliz de sua vida.
— Claro que não, eu nem tenho mais o número dela. — Calum disse bem humorado, era engraçado como os amigos cuidavam dele, todos vinham fazendo o melhor possível para que ele ficasse confortável.
— Então levanta essa bunda cosplay de asiático daí e vamos curtir, você ainda não mostrou seus passos de dança ali naquela pista. — Luke disse apontando para a pista onde os outros amigos se divertiam.
E ele sentiu que era amado, sabia que era, mas tinha parado de sentir aquilo, sabia que estava se curando, aquele quentinho no peito era sinal que o amor verdadeiro o alcançaria algum dia, e ele deixaria queimar, porque agora tinha experiência do que realmente merecia.
— Hood, você não vem? — perguntou sorrindo enquanto corria para o mar.
Estava fazendo um calor muito grande, quando ele passou o tempo que passou no Brasil, foi um curto período de tempo no interior de São Paulo e lá não fazia aquele calor que estava fazendo ali naquela época do ano, mas também, ele quis passar o aniversário de 27 anos ali, e seu aniversário caia no pico do verão brasileiro, fora é claro que estavam em alguma praia do nordeste do país que ele pouco se lembrava o nome. Estava feliz demais para se importar com alguma coisa do tipo.
— Já vou, amor! — Aquelas palavras pegaram até ele mesmo de surpresa.
Todos sabiam que eles estavam estavam tendo alguma coisa, mas estavam indo com calma, só se curtindo e tudo mais, nunca tinham se chamado por apelidinhos fofos ou oficializado nada, mas como foi algo tão genuíno, percebeu que estava pronto para o próximo passo.
— Amor? Então vocês? — Emma, que era a melhor amiga dele no mundo e quem estava presente na sua vida novamente depois de tudo perguntou animada, ela adora , se deram bem de cara e agora eram as melhores amigas também.
— Para com isso Emma. — Disse envergonhado de alguém ter ouvido aquilo.
— Meu Deus, você está vermelho? — Luke disse também tirando um sarro da cara do amigo. Todos os meninos da banda, bem como seus cônjuges e outros amigos que compunham o grupo estavam naquela viagem de férias/aniversário de Calum.
— Vocês podem parar, vai acabar ficando constrangida…
— A está ali, nadando igual a um golfinho, ela nem deve ter ouvido que você chamou ela de amor. — Emma estava cansada de zoar o amigo, queria que ele tomasse uma atitude logo, era uma mulher incrível e ele podia deixar a boa oportunidade passar, como todos sabiam que ele estava caidinho por ela e vice versa.
— E tem um tubarãozão rodeando ali. — Luke alertou o amigo, tinham mesmo alguns rapazes perto demais de , a praia nem estava cheia e aquilo era embaraçoso demais.
Calum se levantou às pressas, sabia que devia deixar a mulher socializar com quem ela bem entendesse, mas não parecia que ela estava querendo socializar com eles, estava até saindo do mar quando ele se aproximou.
— Aconteceu alguma coisa, amor? — A palavra saiu mais uma vez escorregada na garganta dele, mas dessa vez ele não se sentiu estranho.
— Eu achei que estava com o cérebro fritando por causa do calor, quando ouvi a palavra amor antes, mas você está dizendo mesmo isso! — O sorriso dela foi de ponta a ponta do rosto, parecia que ela estava aguardando muito tempo para aquele momento, ela respeitou o momento dele, porque já tinha passado por um relacionamento abusivo e sabia que o momento da cura era importante.
— Você gostou? — O sorriso dele foi similar ao dela, estava feliz por ela ter gostado daquilo. Puxou ela pela cintura e grudou os corpos, a sensação do corpo molhado dela no quente dele foi uma coisa muito boa também.
— Muito! — passou os braços pelo pescoço dele, enfiando os dedos nos cabelos dele.
— Então eu vou dizer mais vezes, amor! Amor, amor, amor e amor. — Calum disse e começou a beijar a mulher de forma lenta e cheia de uma nova emoção, era legal beijar aquela boca que ele vinha beijando há algum tempo, agora com um sentimento novo e esclarecedor.
Os lábios se separam e ele percebeu que os caras tinham se afastado, ele não tinha beijado a mulher, nem chamado de amor para que eles se afastassem, mas ficou feliz que eles se mandaram.
— Vamos voltar para a água, minha namorada? — Hood perguntou pegando a mão de e virando os corpos em direção ao mar, sabia que ela não queria sair e agora ele estaria com ela.
— Pera, como assim, minha namorada? — Ela parou no meio do caminho fazendo ele parar também.
— Você não quer? — Calum pareceu confuso.
— Você me pediu? — também parecia confusa.
— Ah é! Eu achei que tava meio implícito e tudo mais no que aconteceu recentemente e…
— Eu acho que eu mereço um pedido de namoro melhor que esse, você não acha? — Não deixou que ele terminasse o raciocínio, ela sabia onde daria.
— Claro, quer dizer, me desculpa, eu, você quer que eu me ajoelhe, ou? — Ele ficou nervoso, e foi a cena mais fofa que podia ver na vida.
— Não, você não vai me pedir em casamento, não precisa se ajoelhar. — Começou a rir e parou quando ele não a acompanhou.
— , eu vou ser um pouco clichê, mas sabe, você é a minha pessoa, você chegou e bagunçou tudo e foi uma bagunça boa, eu nunca consegui ser bagunçado dessa forma, eu sabia que o Brasil me daria coisas boas e quando o futebol não vingou, eu percebi que algo maior aconteceria e aqui estou eu, apaixonado por uma brasileira, que é desorganizada, dançaria e acha que é comediante nas horas vagas, que ama meus amigos e que me trouxe para passar o aniversário em um dos lugares mais lindos que eu já tive a oportunidade de conhecer. Eu não sei porque demorei tanto para assumir meus sentimentos, espero que não seja tarde demais, você faz meu peito queimar, meu coração bater de forma estranha e é isso, você quer namorar comigo? — estava em lágrimas, nunca tinha visto a mulher chorar tanto, ficou assustado, mas percebeu que não era um choro de tristeza, era algo emocional.
— Porque você é assim, Calum? — Ela abraçou o corpo dele com tanta força que quase o deixou sem ar, escondendo o rosto no peito dele. — Um "quer namorar comigo?" Era suficiente, mas você não cansa de ser perfeito, que saco.
Ele abraçou o corpo dela e abriu um grande sorriso, ele sabia que um simples "quer namorar comigo" não era o suficiente para tudo o que aquela mulher merecia, mas eles iam se dando as coisas boas com o passar do tempo.
— Tá namorando, tá namorando! — Ouviram os amigos gritando de longe e se escondeu ainda mais nos braços de Calum. Que riu muito da situação e mostrou o dedo do meio como resposta para eles.
FIM
Nota da autora: Olá Jiniers, como estamos? Sim, eu sucombi a Calum Thomas Hood, não vou contar para vocês qual foi o fator decisivo na minha escolha, maaaaaas fica aqui minha breve paixonite (ou não) por esse homem e essa fanfic bem gostosinha do jeito que a gente ama, com um final feliz. Espero que gostem também! não esqueçam de comentar <3.
ps: Se quiser conhecer mais fanfics minhas vou deixar aqui embaixo minha página de autora no site e as minhas redes sociais, estou sempre interagindo por lá e você também consegue acesso a toda a minha lista de histórias atualizada clicando AQUI.
AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.
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AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.
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