Fanfic Finalizada

Daylight — Capítulo único.

Fred nunca tinha visto daquele jeito antes.
Na verdade, Fred não costumava ver coisas assim: ombros baixos, expressões abatidas, olheiras gritantes abaixo dos olhos; coisas que anunciavam que uma pessoa estava pior do que aparentava. Se não existia uma desatenção acima do normal, a tristeza alheia passava despercebida. Mas a tristeza de o tornava bruscamente outra pessoa. Dessa vez, tinha levado um homem tão racional quanto Fred a ver. Ver de verdade, assim como via os formulários e as peças do carro com destreza absoluta.
Por isso, quando viu o garoto se aproximando da mesa farta do jantar do hotel naquela noite, esperou que pudesse se mostrar um pouco mais como um amigo e um pouco menos como empresário.
— Ora, ora, como é o seu nome mesmo? Você é ? — o tom zombeteiro veio imediatamente ao ver trajado em roupas sociais caras da Armani, ainda da coleção que tinha ilustrado, poucos meses atrás. deu um sorriso de canto, balançando a cabeça com divertimento.
— Você disse que eu precisava aceitar a proposta, não começa — respondeu, sentando-se na cadeira grande e confortável do outro lado. Suas narinas captaram, quase que imediatamente, o cheiro agradável da culinária italiana. Fazia-o se sentir um pouco mais perto de casa.
— E você me disse que queria novas experiências — Fred deu de ombros, apontando para o conjunto de massas no tampo — Isso também serve como novas?
encarou a comida com satisfação, mas outra sombra estranha pairou sob seus olhos; outra sombra que puxou Fred para mais um sacode de realidade do que estava acontecendo com o rapaz.
— É, acho que só isso de novo já basta — murmurou, começando a comer, pela fome e pela distração.
Fred aceitou o comportamento, concentrando-se em sua própria refeição. O hotel escolhido nessa temporada era majestoso e deslumbrante. Honestamente, um dos melhores de Monza. As expectativas eram altas no GP daquele ano, e a Ferrari estava apostando tudo e um pouco mais na estrela veloz que comia um fettuccine.
era uma das razões do porquê Fred Nywel quis voltar para o agenciamento de pilotos de Fórmula 1. Conhecido anteriormente por acompanhar grandes nomes como Jackie Stewart e Alain Prost, o homem sentia em uma sede tão poderosa de vencer que, inevitavelmente, o dava gás e esperança de que sim, ele poderia se tornar o melhor piloto do mundo, mesmo que ainda existisse Max Verstappen.
O desempenho de satisfazia relativamente bem ao paladar de Fred e de toda a mídia automobilística. Não existia nada melhor do que alguém com vontade de vencer, e com vontade de se esforçar para isso. O exemplo de era propagado por todas as áreas das corridas de escuderias. Mesmo que, nos últimos dois meses, seu sorriso tenha se tornado um pouco mais retraído e seu foco era totalmente em fazer e não falar.
Dois meses de desempenho excelente, e infelicidade salpicada nos olhos. E Fred percebia isso só agora. Afinal de contas, seu trabalho estava sendo muito bem feito.
Aquela noite servia para tirar algumas coisas a limpo. Ele estava disposto a ajudar, mas Fred Nywel não era filho de uma médium, então precisava fazer uma das perguntas que jamais pensou que precisaria fazer: como anda o seu psicológico? Você precisa de ajuda?
Porém, antes que o fizesse, levantou a cabeça, distraidamente, pronto para elogiar o belíssimo molho da casa e, de quebra, agradecer pela cortesia de Fred em deixá-lo fugir da dieta rígida por uma noite, quando seus olhos foram pegos pela TV de 50 polegadas nos fundos do lugar, onde a imagem recheada de flashes o pegou de supetão.
Uma mulher desembarcava no Aeroporto Internacional de Roma, cercada pelos estouros das câmeras, puxando uma mala grande azul-marinho, acompanhada de dois seguranças e uma quarta pessoa, tão deslumbrante quanto, aparentando ser um pouco mais velha que a primeira. Seu rosto estava escondido, tanto por um óculos escuros quanto por um chapéu bucket, que destoava totalmente da roupa que usava. Parecia algo chique, mas o tipo de chique que se usava quando era obrigado a ser chique.
Fred olhou na direção em que os olhos de foram sugados. As imagens não informavam nada demais, a princípio. Mas a grande faixa da notícia chamou sua atenção para a compreensão: Klaus desembarca no Aeroporto Internacional de Roma antes do Milan Fashion Week. Klaus. Um nome que não era estranho. E, olhando para o rosto chocado e os lábios inquietos de , a conexão do relato que tinha ouvido casava com a situação atual.
O rapaz logo voltou a abaixar a cabeça, degustando a comida, agora menos apetitosa do que antes.
— Você está bem? — Fred perguntou.
— Claro que sim — e respondeu, rápido demais, sem esquivas. Claramente, uma onda de frustração lhe tomou o peito. Tudo que conseguia era pensar que deveria ter disfarçado melhor. Não deveria ter olhado por tanto tempo.
— Bom, eu acho que você não está — disse o empresário, soando totalmente parcial. ergueu o queixo imediatamente, largando o talher logo em seguida, e demandou:
— Quanto você sabe?
— Nada demais — o homem deu de ombros, indiferente — Alguns beijos, umas noites, sabe como é. Com uma mulher daquelas por perto, não é como se você precisasse ficar parado.
revirou os olhos, ignorando o sorriso sacana de Fred. Recostou-se na cadeira, mordendo um lábio inferior na recusa de dizer o que exatamente estava pensando: se você visse onde não ficar parado me meteu, não diria uma coisa dessas. Não diria mesmo, desgraçado.
— Mas e então, vai encontrá-la de novo ou o que?
Fred ergueu uma sobrancelha, tentando ao máximo passar uma postura de quem não se importava de verdade com a resposta. não acreditava totalmente nisso; estar com Fred não era como sentar ao ar livre com suas meias-tias; pessoas com quem pudesse trocar o mínimo de confidências da vida privada, e poder receber um conselho muito sábio de volta.
Fred só sabia falar de trabalho, corridas, treinos e mais trabalho.
Mesmo assim, a informação de repentinamente tão perto deixou o rapaz em um estado tão agitado que o fez soltar sem perceber:
— Não consigo fazer isso. Não consigo olhar pra ela — respondeu, relaxando os ombros rígidos. Isso pareceu satisfazer Fred de um jeito novo; estava falando — Não do mesmo jeito. Sabendo de tudo que ela fez…
E parou com um grande suspiro. pensou em voltar a pegar o talher e, consequentemente, voltar a comer, mas sua mente estava bagunçada demais. Estava cheia de perguntas, ansiedade, frustrações e expectativas falidas. A ferida ridícula que ainda não sarava. Fred não pareceu levar isso em consideração, pois perguntou:
— O que ela fez?
moveu as pálpebras algumas vezes.
— Bem, metade da história você já sabe. Os beijos, as noites. Foi isso.
Fred quis rir. Era engraçado a forma como seu cliente dava respostas um pouco inteligentes para mudar o assunto. Aquele tipo de coisa funcionava em entrevistas, mas ali não. Ele estava decidido a saber.
— Entendo. E qual a outra metade dela?
O garoto esperou para ver se Fred desistiria. Ele não era assim, afinal. Não se incomodava com os assuntos da vida pessoal dele. Só pedia, encarecidamente, para que eles não trouxessem problemas para a mídia, e muito menos para a pista.
No entanto, a desistência não veio, e os olhos do empresário continuavam firmes e fortes nos seus, genuinamente interessados. não tinha muita saída e, sinceramente, não queria ter. Ele gostava de Fred a ponto de querer deixá-lo saber do que poderia ser considerado o maior tombo de sua vida.

—— ✘


tinha um amigo.
Seu nome era Donnie Hill, um canadense muito engajado em ficção científica e que era fissurado em Crepúsculo, alegando sempre que uma coisa não interferia na outra.
Certa vez, ele comentou sobre uma garota bonita que tinha conhecido em um bar. Amiga dos amigos, disse ele. Bonita, início da carreira de modelo e que, por isso, saía pouco e falava menos ainda. Porém, não foi o suficiente para que deixasse de ter histórias.
Donnie era muito bom em contar relatos. Disse, genuinamente indignado, como ficou sabendo do golpe de contra um de seus amigos, um cara rico e bonito o bastante para atrair outra garota tão rica e bonita quanto, e como ela deixou seu coração em frangalhos depois de 1 mês. Outra história vinha da França, onde a garota tinha deixado um rastro de corações partidos em poucos meses de estadia. Outras pareciam tão ou mais absurdas do que essa. Mas todas levavam à mesma conclusão: era perigosa, independente da carinha de anjo.
— Meu Deus, Donnie — disse , com uma risada nasalada enquanto soprava a fumaça do cigarro de volta para o céu — Chega. Não é possível que tanta gente que se conhece tenha caído no mesmo papo da mesma pessoa. Isso não é possível.
Houve um momento de silêncio tenso, antes que Donnie juntasse os dois braços embaixo da cabeça e suspirasse, olhando para cima com certo aborrecimento.
— Estou falando sério, . Ela tem um método, alguma coisa louca, um feitiço, sei lá. Mas com certeza vai te matar no final. Vai te deixar definhando e chorando, e sabe como definhar e chorar é humilhante para um homem, não sabe? E foda-se, pode me chamar de machista por isso. É a verdade.
tragou mais uma vez, rindo mais um pouco do lamento contínuo e enérgico do amigo, que tinha pousado naquele jardim enorme da família em um helicóptero porque detestava a monotonia do campo mais do que detestava futebol americano. Reclamar das pessoas não era bem o seu forte e, sinceramente, não se podia dizer que Donnie estava reclamando. Relatar os fatos era uma expressão melhor.
— Na verdade, se torna ainda mais humilhante por cair em um papo que todo mundo caiu. Vocês não conversam sobre essas coisas? — respondeu depois de um tempo, sabendo que Donnie estava esperando pelo seu veredicto sobre a situação.
— Você não tá entendendo. Não é intencional, nunca é. é bonita, gentil, atraente e tem tudo pra fazer um cara querer beijá-la. Mas é aí que mora o problema: quando ela também quer, vocês se aproximam e até podem se beijar, podem até transar se preferir, mas no outro dia… Eu não sei, cara, parece ser insano, você perde todos os sentidos e arreia as quatro rodas por uma mulher. E nunca permanece. É só mais um.
A cabeça de se virou na direção do amigo com o cenho franzido. Dava para acreditar naquela resposta? Dava pra acreditar que essas coisas aconteciam de verdade?
— Fala como se tivesse passado pela mesma coisa — pontuou, soando descontraído.
— Eu? Não, valeu. Diferente dos outros otários, eu prestei atenção nas histórias, e segui as orientações das vítimas. Confiei nelas. Não quero que meu coração pare de bater por causa de uma rejeição patética dessas.
— Toda rejeição é patética.
— Por que você acha isso?
— Porque rejeições podem ser evitadas. É sério, não tem como refutar: as pessoas sempre dão sinais, pra tudo. Eu acredito mesmo que a França inteira pode ter se apaixonado por essa garota, mas isso também me diz que a França inteira não é observadora. E acho que essa garota é tão boa observadora que convoca justamente todos aqueles que ela sabe que não são.
De longe, qualquer um pensaria que a voz de parece ter vindo de um gravador, mas Donnie sabia que a mente do amigo sempre estava além do que se escutava, além do momento presente.
— Hum. Isso te torna um bom observador, então? — Donnie perguntou retórico. não tinha escolha, a não ser dar de ombros.
— Posso dizer que sim. Você sabe como é difícil me enganar.
— Então conheça a . Garanto que até ela vai te provar o quanto você já está enganado.
soltou uma gargalhada, encarando as ondulações da piscina à frente.
— Quer me desafiar a não me apaixonar por uma garota?
— Quero te desafiar a decifrar uma garota. Entender suas atitudes e qual a magia negra que ela emite com aquele sorriso perfeito. E, claro, de quebra, não se apaixonar por ela no processo.
— As pessoas não se apaixonam tão fácil assim, Donnie.
— Eu sei. E é exatamente por isso que estou dizendo o quanto essa garota é bizarra.
Bizarra era pouco. Um adjetivo que não chegava perto do que realmente era, do que realmente plantava por aí.
Se tivesse ouvido com mais atenção o que Donnie estava pensando naquele momento, não aceitaria. De jeito nenhum. Não teria entrado naquele jogo suicida, que já tinha acabado antes mesmo de começar.

—— ✘


Fred assentia enquanto a história se desenrolava. se sentia um pouco mais patético à medida que ia falando. Era um relato contado com destreza, objetividade, sem enfeitar nada e sem aumentar nada. Era direto e reto: aconteceu isso. Eu me apaixonei. Eu me fodi. Era só isso.
Mesmo que, em seus olhos, houvesse tantas e mais tantas camadas que ele não queria dizer com Fred ouvindo: ela me fazia sentir algo que não dava pra negar, entende? E era uma estrada que não ia pra lugar algum, mas tudo que eu queria era chegar lá. Mas olha só como as coisas são confusas; se essa estrada significava a luz do dia, eu não queria. Falamos sobre noites e mais noites, não falei? Você viu, sei que viu. Ela fugindo para o meu apartamento, se embrenhando na multidão de cada GP, pegando algum barco junto comigo para uma viagem noturna, essas coisas. Noites, cara, noites! Porque quando amanhecia, ela simplesmente desaparecia. Fugia com medo, ou fugia porque tinha que fugir. Eu não sei, não deu tempo de perguntar, ela também não me deixava perguntar… Só sabia dizer, e dizer, e dizer… Mentiras muito fodas, muito doces, me faziam acreditar e só querer acreditar. Foda.
— Parece que estavam certos, não é? — Fred murmurou depois de um tempo em que as divagações levaram para outra dimensão. Uma dimensão em que nada daquilo tinha acontecido, uma em que nada tinha começado; seja lá o que foi — Você caiu. Ela venceu. Uma batalha de mentes.
soltou uma risada seca, crispando os lábios com certo aborrecimento. Algo estava começando a se tornar mais claro à medida que refletia sobre o assunto depois de externá-lo na íntegra pela primeira vez; ou parcialmente na íntegra. Ele ficou tão viciado na coisa. Não ficava feliz quando ela não estava por perto. Não ficava feliz quando estava longe dela ou longe dos treinos. Era absurdo, uma maluquice. Por que se sentia assim?
Mas também pensava: o maior absurdo de todos seria se ele não se apaixonasse. O maior absurdo de todos era não se deixar levar por aquele sorriso, pela voz cativante, pelo corpo escultural, por todo o conteúdo anormal que aquela mulher tinha. Inteligência, capacidade, eficiência, dona de si. Não tinha um momento sequer em que não dizia palavras inteligentes e impactantes. Não tinha nada. Era absurdo como certos traços e pequenos toques eram capazes de emburrecer o ser humano mais lógico de todos.
“Me diga o que você acha dela, , Donnie tinha dito depois de um tempo, naquela mesma posição, dias depois de já estar burro, perdido, fodido, sonhando com todas as noites e, se servisse de alusão a dias futuros, também fugindo da luz do dia. A resposta naquele dia foi breve e fria. Na outra semana, houve outra. “Me diga por que você confia nela. demorou ainda mais para responder. Não sabia o que responder. Até hoje não sabia.
Pelo menos uma vez, ele gostaria de explicar, para o mundo e para si mesmo, o que tinha de tão absurdo que tornava os homens irracionais.
Fred ainda ria com graça pela situação, mas também com compreensão. Era bom que, no fim de tudo, tivesse conseguido entender um pouco mais de e seus problemas. Era bom se sentir próximo o bastante para pensar em soluções e nos próximos passos.
— E então, o que vai fazer agora? — perguntou com gentileza, realmente interessado na resposta. bufou, balançando a cabeça em negação.
— Não me obrigue a decidir isso — sua resposta veio rápido, com um pingo de acidez. Depois, suas próximas palavras pareceram ditas em desespero velado, um pedido minucioso: — Você precisa me dizer para ficar e focar nos treinos. Focar em continuar conquistando os pódios da temporada. Só focar em outra coisa que não seja ela.
Fred crispou os lábios, refletindo brevemente sobre o assunto. Não sabia se estava certo ou parcialmente errado, ou totalmente errado. Não sabia se deveria seguir com sua camaradagem ou ajeitar a postura e voltar à pose de empresário. Como poucas vezes na vida, não sabia bem o que fazer. Mas então, com um suspiro e mais alguns poucos goles de vinho, o que disse foi:
, de agora em diante, quero que você faça coisas que te deixem feliz. Coisas que vão te dar mais energia para pilotar um motor da Ferrari, coisas que te motivem a ir mais longe porque vão te encher de dopamina e felicidade. Entende isso? Felicidade. Quando ela está no meio, tudo vira prazer, tudo tem um resultado melhor.
— Não. Não — não demorou a negar, sacudindo a cabeça imediatamente — Preciso que todo mundo seja sincero comigo, Fred. Preciso que todos digam que ir atrás dela é loucura. Não estou pronto pra começar de novo, nem com ela, nem com ninguém. É uma batalha falida. Acabaram os joguinhos, tanto da minha parte quanto da dela. E isso não vale só para ; vale para todas que vierem depois.
— Eu sempre sou sincero — disse Fred, fazendo o cliente revirar os olhos e aproximar o queixo para o meio da mesa.
— Ah, não. Cara, essa é a maior mentira que você já contou — respondeu, incisivo, trazendo um pouco de divertimento ácido para o tom de voz. Serviu para deixar Fred calado e com ombros baixos. Serviu para colocar um ponto final na conversa, pelo menos da parte de — Agora vamos jantar que amanhã preciso estar pronto para enfrentar duzentos jornalistas.
Fred o viu começar a comer imediatamente, aliviado pela sua intromissão não ter lhe tirado o apetite.
— Ok — disse ele, voltando a fazer o mesmo.
No final de tudo, era perceptível o quanto nenhum deles estava sendo completamente honesto em suas respostas. Fred, no fundo, só queria que, além de ganhar, o fizesse com um sorriso — e um sorriso de verdade, de felicidade, seja ela qual fosse. , em contrapartida, já ficava feliz por ganhar, mas também tinha entendido que felicidade era uma ampla gama de coisas, e que nunca estava retida em apenas uma parte da vida. Mas era feliz quando achava isso; quando achava que a única coisa que o faria feliz fosse o esporte, e que nunca isso seria estendido para o sorriso de uma garota que o usou e descartou como vários outros.
A ignorância ser uma benção nunca pareceu tão verdadeira.
Porque agora, tinha medo da luz do dia. Luz essa que era materializada na forma de uma garota que agia pela noite, roubava corações na escuridão intensa e os deixava na manhã seguinte. A luz do dia o transformaria em pó. E ele nem ao menos teve a chance de lhe dizer o que queria.




FIM



Nota da autora: 💛

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