Inverno, final de tarde, Londres.

- Cadê o maldito padre? - gritou para sua assistente.
- Não é pecado dizer isso? - um membro da equipe sussurrou para outro, rindo.
- Ei, rapaz, eu ouvi isso - a organizadora estressada apontou a caneta para o funcionário. - Aliás, você não é o encarregado de verificar as flores? - o olhou feio.
- Ahn... eu... desculpe - saiu disparado.
- Repito, onde se enfiou o... - repetiu no microfone.
- Ele ligou dizendo que está atrasado por causa da nevasca, mas deve chegar em quinze minutos - a voz de uma moça ecoou pelos fones de ouvido.
- QUINZE MINUTOS? - exaltou-se. - Peça para a noiva atrasar meia hora - falou. - E o fotógrafo?
- Na recepção, falando com uma das madrinhas - avisou.
- Era só o que me faltava. Um fotógrafo paquerador - bufou. - Deixa eu ver a relação - solicitou a prancheta das mãos de uma assistente presente. - Flores, checado; fotógrafo tarado, checado; padre atrasado, checado. Hum, vejamos... banda. Banda? Cadê a banda?
Os assistentes de se entreolharam.
- Pelo amor de Deus, digam que eles também estão atrasados ou traçando alguma convidada dessa cerimônia.
Um silêncio pairou no local.
- VOCÊS ESQUECERAM DE CONTRATAR A BANDA? - seu berro gerou um eco assutador. - Eu não acredito - falou baixo dessa vez.
Uma gargalhada foi ouvida na entrada da igreja.
virou-se, sentindo o rosto arder de raiva.
- Vai precisar colocar a marcha nupcial para tocar do seu iPod, ? - Tom aproximou-se.
- Não me provoque.
Fletcher prensou os lábios, segurando uma risada.
Ambos eram organizadores de casamentos. Fletcher, do buffet e , da cerimônia. Famosos pelos casórios impecáveis, tanto quanto pelo fato de não suportarem um ao outro. Briga de egos...
- Olha aqui, se eu quiser, consigo contratar a Madonna para esse casamento, ok? - deu outro grito.
- Sim, ela pode cantar Like a Prayer. Ou Like a Virgin... - riu gostoso.
- Vá se fo... - parou ao notar que uma imagem de santo estava ao seu lado. - Vá se catar - mexeu a boca, de forma que Tom entendesse. Saiu andando de costas, olhando feio para Fletcher. - Ai, inferno - tampou a boca. - Ok, me desculpe - olhou para cima, falando com todos os anjos pintados no teto da igreja. - Olhe por onde anda, rapaz - falou para o sexy garoto de terno e brilhantes olhos azuis.
- Desculpe - Harry disse aflito.
deu a volta no altar e saiu pela esquerda, atrás do encarregado da banda.

- Hey, cuidado - uma garota disse, segurando-se na cadeira ao seu lado.
- Desculpe - Harry o fez pela quinta vez naquele final de tarde.
- Erm, você parece estar meio perdido - ela falou, o observando.
Ele riu nervoso.
- Vou estar se não encontrá-las - coçou a nuca.
- Quem está procurando?
- A pergunta seria "o quê", não "quem" - soltou mais uma risadinha nervosa. - Sou encarregado pelas alianças, e bem...
- Você as perdeu? - perguntou incrédula.
- Foi sem querer - disse olhando à sua volta. - Elas estavam no bolso do meu paletó, e de repente sumiram.
- O noivo soube mesmo a quem confiá-las - brincou, recebendo um olhar de desaprovação do rapaz à sua frente.
- Obrigado - fez bico.
- Qual o seu nome? - a menina perguntou.
- Harry.
- Façamos o seguinte, Harry. Te ajudo a procurar as alianças, se depois você me ajudar a procurar uma amiga.
Ele balançou a cabeça afirmando.
- Qual foi o último lugar que você foi antes de se dar conta que as tinha perdido?
Ele jogou a cabeça para trás, pensativo.
- Banheiro - respondeu, endireitando a cabeça.
- Certo, vamos até lá então.
Harry pegou na mão da garota e começou uma caminhada apressada. Pediu licença a alguns, e trombou algumas vezes em outros.
- Você é o quê dos noivos, erm...?
- - falou. - E sou vizinha da noiva. Bom, não mais, já que ela vai se mudar - riu. - E você?
- Amigo do noivo - sorriu.
- Agora vejo o porquê dele confiar as alianças a você - lançou-lhe um olhar sapeca, e obteve uma risada como resposta.
Harry puxou a menina para dentro do banheiro masculino, sem ao menos lembrar que ela não podia estar ali.
- Espero que ninguém entre aqui - disse rindo.
- O qu... oh! É verdade - ele acabou rindo também.
- Refaça seus passos agora - ela pediu. - Qual foi a primeira coisa que você fez?
- Bem, eu entrei aqui - Harry adentrou uma das cabines, procurando a caixinha.
- E aí? - perguntou.
- Não estão aqui - falou. - Depois, fui até pia... - andou até ela.
A garota percorreu o olhar em toda a peça feita de granito, mas não encontrou nada.
- E depois?
- Fui até as toalhas, e peguei uma para enxugar as mãos.
Ela caminhou até lá, remexendo nas toalhinhas brancas. Encontrou a caixinha com duas alianças dentro, e a estendeu para o rapaz.
- Como? - ele perguntou, sem entender como havia parado lá.
riu.
- Mistério...
Ouviram alguém entrar no local e direcionaram seus olhares para a pessoa.
- Estou interrompendo algo? - um rapaz de olhos azuis perguntou, dando um sorrisinho malicioso.
levou um susto.
- Ahn, claro que não, nós... eu... com licença - ela saiu.
Danny aproximou-se de Harry.
- Hum, ga-ra-nhão - deu um soquinho no ombro do amigo, engrossando a voz.
- Não é nada disso - Judd defendeu-se.
- Tudo bem, dude. Eu também estou me dando bem nesse casamento - arrumou a gravata e passou as mãos pelos cabelos, dando uma piscada e se retirando logo em seguida.

Jones caminhou até seu banco e sentou-se. Apoiou os braços no encosto do assento e olhou para seu alvo, acomodada três bancos à sua frente. Ele tossiu uma vez e ela olhou para trás. Danny sorriu, e a menina franziu a testa, virando-se novamente. Dois minutos depois, Jones teve a brilhante idéia de passar dois bancos para frente. Porém, teve a infeliz atitude de pular o encosto do assento.
- Merda! - sentiu que sua calça havia rasgado e sentou-se rapidamente, corando.
- O que disse? - ela questionou.
"Ok, minha chance de conversar com ela", Danny pensou.
- Comentei sobre a decoração. Muito bonita - mentiu.
- Hum - virou-se para frente.
Danny bufou.
- Você é amiga da noi...
- Dude, o Harry tinha perdido as alianças - Dougie chegou gargalhando e interrompendo, acomodando-se ao lado do amigo.
Jones fechou os olhos e respirou fundo.
- Seu imbecil - falou entre os dentes.
Poynter o olhou incrédulo.
- O que eu fiz?
Danny mostrou a garota, apontando com a cabeça.
- Dude, você não perde tempo - riu. - Vou te ajudar.
- O que você vai fazer? - Jones questionou aflito.
- Observe.
Dougie passou para o banco da frente e cutucou a menina.
- ... meu amigo é primo do noivo, veio do interior. Você vai perceber pelo sotaque - deu uma risada, pela mentira e pela piada. - Ele está perdido na cidade grande, será que pode se sentar com você?
- Dude - Danny sussurrou e recebeu um "espera" de Dougie.
- Por mim... - deu de ombros.
- Dude - Jones chamou novamente.
Poynter voltou para o banco, sorrindo orgulhoso.
- Pode agradecer me apresentando alguma amiga dela - brincou.
- Idiota!
Dougie ficou sem entender.
- Aconteceu um acidente com minha calça - Jones falou.
- Argh, Danny.
- Não, Dougie, não foi nada desse tipo. Ela rasgou.
Poynter gargalhou.
- Some da minha frente, dude - Jones pediu.
- Mas...
Danny o fitou, com olhar fulminante.
Poynter saiu emburrado, em direção ao altar.
- E então? - o olhou com desdém.
Jones retirou o terno e amarrou na cintura, para disfarçar o tecido rasgado.
- Está quente aqui, não? - andou apressado e sentou-se.
- Olha, odeio essas cantadas baratas. E adianto que é brega amarrar moletom na cintura, quem dirá um paletó - o olhou com reprovação, afastando-se um pouco de Danny.
Poynter fez sinal de positivo de onde estava, e Jones lhe mostrou o dedo do meio, disfarçadamente.

Dougie olhou para frente e observou uma garota que se dirigia ao outro lado do altar. Uma das madrinhas, provavelmente. Fitou Danny, que tentava puxar assunto com a menina ao seu lado, e riu do amigo. Voltou a procurar a garota à sua frente, notando que a mesma o olhava. Sorriu, antes de caminhar até ela.
- Aposto que você vai ser a madrinha mais bonita - Poynter disse, dando um sorriso que ele mesmo achava sexy. Ela riu.
- Só não vou embora por que, apesar da sua cantada ser horrível, você é bonito - falou, provocando um sorriso maior no rosto do rapaz.
- Dougie - esticou a mão.
- - a apertou. - Isso está um tédio, não está? - a menina falou olhando ao redor.
- Não mesmo - riu. - Está vendo aquele ali sentado com o paletó na cintura? - apontou para o amigo.
- Aham - respondeu.
- Rasgou a calça tentando dar em cima da menina sentada do lado dele - disse rindo, e gargalhou junto.
- Aquele ali que está passando com cara de assustado? - apontou para o outro amigo a alguns metros dele.
- Sim.
- Encarregado das alianças - falou e a menina o olhou. - Que ele havia perdido...
- O quê? Não acredito! - ria desengonçadamente. - Os noivos já sabem?
- Nem precisam - sorriu. - Ele já as encontrou.
- Seus amigos são mais divertidos que os meus - indicou com os olhos um grupinho ao lado.
- Se você quiser, pode juntar-se a nós - falou, dando um sorriso malicioso.
- Pensarei na sua proposta, Dougie - respondeu calmamente.
Ficaram em silêncio. olhava o salto de sua sandália e Poynter buscava um novo assunto.
- Depois da festa, você... - Dougie foi interrompido por um grito.
- Fletcher se você não sumir da minha frente, eu te soco até ficar fino como uma hóstia - , vermelha, falou.
Tom colocou a mão na boca, fingindo roer as unhas de medo.
- Aliás, o que você faz aqui? Não deveria estar cuidando do buffet?
- Tenho uma ótima equipe. Não preciso me estressar...
caminhou até ele, e apontou seu indicador para o rosto do rapaz.
- Está insunuando que minha equipe...? - não terminou.
Fletcher sorriu ironico, molhando os lábios com a língua.
abaixou seu campo de visão para a boca rosada.
- Olha aqui - falou baixo. - Acertamos nossas contas mais tarde - levantou o olhar para os olhos castanhos. Fitaram-se, e pediu, estalando os dedos, para a assistente trazer uma prancheta.
- Encaro como uma ameaça ou uma proposta indecente? - ele caçoou.
deu uma risada forçada.
- Quem é Dougie Poynter? - ela questionou alto, agora olhando ao redor.
- Eu? - o garoto levantou a mão timidamente e aterrorizado.
- Para o seu lugar - indicou com a cabeça e ele andou apressado.
riu.
- Você, quem é?
- Erm, - deu uma tossida antes de falar.
- , - percorreu a lista. - Madrinha da noiva? Já para a formação - apontou para a entrada da igreja e a menina obedeceu.
- Harry Judd. Quem diabos é Harry Judd? - saiu andando atrás do padrinho perdido.

- ? - Harry disse.
- Oi, Harry - respondeu sorrindo.
- Ainda bem que te encontrei - falou. - Queria pedir desculpas pelo meu amigo.
- Imagina - riu. - Aquilo pareceria estranho para qualquer um que entrasse lá.
Riram.
- Vamos dar uma volta? - perguntou levantando a sobrancelha, e assentiu.
- Então, não perdeu mais as alianças não, né? - brincou.
Harry riu.
- Não - disse apalpando o bolso do paletó. - E você, achou sua amiga?
- Ainda não - fez bico. - Aliás, você prometeu me ajudar depois que eu te ajudasse - lembrou.
Harry sentou-se em um dos banquinhos do jardim iluminado.
- Vou ajudá-la - pegou em sua mão e a puxou para sentar-se ao seu lado.
Um silêncio se estabeleceu.
Harry olhava para seus sapatos pretos sociais, enquanto estragava suas unhas recém feitas.
- É melhor irmos para dentro - ela disse, pondo-se de pé. - O casamento já deve estar para começar, e você é uma peça fundamental nele - riu, apontando para o bolso do paletó.
Harry concordou, se levantando.
- Erm, - a chamou. - Ainda não te agradeci por ter me ajudado - disse, dando passos em sua direção. - Aliás, não sei nem como agradecer.
- Imagina, Harry, não foi nada - falou, se assustando com a proximidade do rapaz.
- Se não fosse por você, eu estaria realmente perdido.
- E morto - o fez rir.
- É!
Sustentaram o olhar por alguns segundos, antes dele colocar sua mão na cintura da garota, a puxando para mais perto. A sentiu se arrepiar, e sorriu. Passou seus dedos na bochecha dela, fazendo uma leve carícia.
fechou os olhos, suspirando, enquanto subia suas mãos pelo peito do rapaz, parando uma delas em sua nuca, e a outra em seu ombro. Harry selou suas bocas num selinho demorado, antes de pedir permissão. concedeu, começando um beijo calmo. Ele a puxou mais, apertando-a em seus braços, ouvindo um gemido baixo escapar dela, e aumentou a velocidade do beijo. Harry apertava sua cintura, enquanto ela bagunçada seu cabelo. mordeu levemente o lábio inferir dele, separando suas bocas. Ele selou seus lábios novamente em um selinho rápido.
- Obrigado - disse sussurrando no ouvido dela.
sorriu.
- Acho melhor entrarmos agora...
- Já? - Harry perguntou fazendo bico. Ela riu.
- Já! - pegou na mão dele, antes de caminharem até a entrada.
apontou para uma menina que estava sentada perto do altar.
- Minha amiga está ali - o puxou. Harry parou de andar.
- Que tal nós ficarmos aqui? - falou, dando um sorriso malicioso. - Além do que, sua amiga parece estar acompanhada - apontou para o rapaz ao seu lado. assentiu sorrindo. Harry olhou mais uma vez para o amigo, antes de puxá-la para um beijo.
- Quem é Harry Judd? - ouviu-se um urro no meio da igreja.
- Acho que estão te chamando - , ainda de lábios colados aos dele, falou.
Ele bufou.
- Eu! - falou da porta, levantando a mão.
- Grande garoto, já está em formação - aliviou-se.
- Vou sentar - avisou e trocaram um selinho.
Harry alinhou-se e sorriu para seu par, que deveria ser avó de James. Ela mordeu os lábios, e fitou-o de cima a baixo, deixando o rapaz visivelmente desconfortável.

- Melhor você também ir antes que a organizadora te bata com a prancheta - sussurrou.
- Vou fingir que não vim - Danny tirou o braço do encosto e colocou as mãos juntas, no meio das pernas.
- Não entendi.
Ele deu uma longa puxada de oxigênio e soltou o ar e os ombros.
- Minha calça rasgou.
- O quê? - ela arregalou os olhos.
- Um furo gigante na minha bunda - falou com os dentes cerrados.
deu uma gargalhada.
- Desculpa, mas isso foi engraçado - justificou ao notar que ele a fitava com olhar feio. - Onde você mora ou está hospedado fica aqui perto?
Danny abriu um sorriso.
- Querendo dar um pulinho lá? - mordeu os lábios.
- Garoto, se toca! Se for perto, dá para você ir até lá e pegar alguma calça - estalou os dedos.
- Ah! - sentiu a face levemente quente. - Ahn, não.
- Conhece alguém aqui perto que pode te emprestar, então?
Ele negou com a cabeça.
- Deixa eu pensar... - ela colocou a mão no queixo, mas foi puxada até a lateral da igreja. - Onde está me levando? Meu salto! - começou a mancar. - Era minha melhor sandália, seu idiota! - choramingou.
- Shiu - ele pediu, colocando o dedo nos lábios da garota.
- Quero uma ótima explicação.
- A organizadora louca estava vindo em nossa direção.
- E...?
- Ia me chamar.
cruzou os braços.
- Calça rasgada e minha sandália quebrada. Agora são dois problemas - fez o número com as mãos. - E duvido que vá conseguir despistar a . Ela é exaltada assim e por conta disso, seus casamentos saem perfeitos. Ela te acharia até no inferno.
Escutaram passos.
Danny encostou na parede e a beijou, enquanto ela se debatia.
- Seu cretino - deu um empurrão no garoto, e antes de sair, foi novamente puxada. - Me solta!
- Calma! Achei que fosse a tal .
- E me beijou como desculpa? Me poupe. Já tive problemas demais em sua companhia - abaixou para tirar as sandálias. - Ai, meu Deus! - ficou de costas para a parede, com as mãos na boca.
- O que aconteceu? - Danny questionou.
- Meu vestido, meu vestido - falou aflita. - Rasgou - sussurrou.
Danny deu uma gargalhada espalhafatosa.
- Filho da... - a menina jogou a sandália nele.
- Desculpa, mas foi engraçado, sabe? - vingou-se.
- E agora?
- Quer meu paletó emprestado? - ainda ria.
- Cala a boca! - deu um soco de leve no ombro dele. - O que faremos?
- Deixa eu ver.
- Imagina que eu vou me virar para você ver minha... - não completou.
- Já analisei essa sua parte enquanto estava de pé - sorriu malicioso e ganhou mais um tapa. - Vire - pediu.
A garota o fez.
- É, foi bastante estrago. Mas sua lingerie é mais bonita que minha cueca branca - virou e mostrou a peça de roupa.
riu.
- Meu carro está aqui ao lado, podemos ir até uma loja e comprar alguma peça de roupa.
- Mas eu sou padrinho, não posso ficar no altar de jeans.
- De calça rasgada pode?
- Ok - se deu por vencido.
pegou sua sandália.
- Danny... - o chamou.
Ele virou-se.
A garota ficou na ponta dos pés, apoiou seu braço direito no pescoço do rapaz e colou seus lábios aos dele. Um beijo intenso, de língua. As mãos dele seguravam firme, a cintura de . Parando lentamente com o ato, ela finalizou com um selinho demorado.
- É assim que se beija - riu. - E você tem uma bundinha linda - piscou e saiu, deixando Danny parado por alguns segundos, com um sorriso bobo na face.

- Não encontro o maldito Danny - sentou-se no primeiro banco.
- Sinto informar, mas a acompanhante dele ligou avisando que seu carro ficou preso devido a nevasca - falou fraco, sua assistente.
- Por Deus! - olhou o teto da igreja. - Esse será o pior casamento da minha vida.
escutou uma risada.
- Ok, Fletcher. Além de parecer uma sombra me seguindo, pode comemorar. Estou sem banda, o padre chegou mais congelado que a estátua de gelo do seu buffet, e estou sem um casal de padrinhos. Você venceu - colocou a prancheta no banco e abaixou a cabeça.
Tom pediu, com gestos, que a assistente se retirasse.
- Podemos usar a banda do noivo.
- Hã? - ela ergueu a cabeça e o fitou.
- Eles estão aí...
- E por um acaso eles sabem tocar marcha nupcial?
Fletcher riu.
- Não sei, mas acho que eles teriam uma boa música para a ocasião. "Crashed The Wedding".
- Olha aqui... - ela começou a exaltar-se.
- Não falei por mal - a interrompeu. - Mas seria engraçado...
deu uma risada.
- Preciso concordar - suspirou.
- E sobre o casal de padrinhos - ele apontou para si e para ela.
- Nós dois? - arqueou a sobrancelha.
Tom sorriu de lado e uma covinha ficou aparente.
- Eu não sei se você está me ajudando ou tirando uma com a minha cara - confessou a confusão.
Ele ficou em silêncio, olhando o altar.
- Por causa da neve, as cervejas não chegaram a tempo - ele falou.
deu uma risada fraca.
- Sempre estampamos os jornais como os melhores. Amanhã, você me fará companhia como o "fiasco do ano".
Fletcher a fitou, rindo.
- Vamos para a formação? - ele questionou.
- Preciso dar uma última checada na noiva - levantou-se desanimada.
Cada um seguiu seu rumo.

Na entrada da igreja, Dougie olhava para trás e sorria para , que abaixava o olhar, tímida.
O clima de paquera de jardim de infância durou alguns minutos até...
- Meu Deus! - uma das madrinhas gritou.
- Ele desmaiou - a avó de James apontou para um pequeno ser estendido no chão.
- Ar, ele precisa de ar - um opinou.
- Chamem uma ambulância - uma outra gritou.
observava aflita Dougie desmaiado.
- Deve ter sido queda de açúcar - um dos padrinhos palpitou.
- Ele está acordando? - dois falaram.
- Melhor levá-lo para dentro de algum carro e oferecer água e um 'chocolatinho' - a avó sugeriu.
Levaram Poynter até o veículo de um dos convidados e o acomodaram no banco de trás. Era uma caminhonete cabine dupla, espaçosa. E se ofereceu para ficar com ele.
- Onde estou?
- Você foi abduzido por ETs - ela brincou.
- O quê? - levantou bruscamente e bateu a cabeça no teto do carro.
- Ai, tadinho - pulou para o banco de trás, colocando as mãos no local batido. - Você desmaiou e te trouxemos para cá.
- Obrigado - falou após beber um pouco de água, oferecida por ela.
Ficaram em silêncio.
- Belo carro.
- É do careca que olhava para o decote da sua acompanhante.
- Hum, ela vai se dar bem hoje à noite - riram.
Dougie fechou os olhos.
- Está melhor?
- Aham. Não - corrigiu-se.
- O que está sentindo?
Dougie apontou para a boca.
- Água? - ela questionou e o viu negar. - Ar? Está com falta de ar?
Balançou a cabeça para os lados.
- O quê, então?
Poynter abriu os belos olhos azuis.
- Respiração boca a boca - e a puxou para um beijo. No começo, ainda de olhos abertos, tentava assimilar o que estava acontecendo. Depois, ao recordar como o rapaz à sua frente era uma gracinha, relaxou e aprofundou o beijo. Deixou que ele depositasse a mão em sua perna, à mostra por conta do corte do vestido. Ela segurou a nuca do garoto, intensificando o ato. Poynter mordeu o lábio inferior da garota e o sugou lentamente. Escutaram dois toques no vidro escuro e abriram a porta.
- Está melhor? - um homem questionou.
Dougie assentiu.
- Que bom. A cerimônia vai começar - falou e retirou-se.
e Poynter olharam-se sorrindo. Saíram do automóvel e ajeitaram suas roupas.
- Adorei o tratamento médico - ele brincou.
- Seu caso é sério, precisará de cuidados mais tarde - piscou, arrumou o cabelo e seguiu até seu par.
Dougie, com certeza, adoraria provar mais daquele remédio.

saiu do cômodo e encostou-se na porta. Fechou os olhos e suspirou.
- Tudo certo com a noiva? - escutou Fletcher perguntar. Abriu os olhos e concordou, balançando a cabeça.
- Pelo menos isso, né? - riu.
- Até que não está tão ruim para o seu pior casamento... - Tom disse, dando um sorrisinho.
- Aquele seu ataque de bondade estava demorando para acabar - revirou os olhos. - Não me enche o saco - desencostou-se da porta, seguindo em direção à porta da igreja.
- Não fique nervosa - Tom disse, segurando-a pelo braço. - Como eu já falei, não está tão ruim.
- Olha aqui, Fletcher - apontou o indicador na sua cara, mas se assustou ao vê-lo agarrar seu braço, puxando-a para perto dele.
- Pior casamento de todos os tempos... para ambos - ele comentou, quase encostando seu corpo ao dela.
- O que você pensa que está fazendo? - perguntou, dando passos para trás.
- Apenas verificando - respondeu, mostrando sua covinha.
- Olha, isso aqui já está uma droga, então vamos tratar para que não fique pior - tentou sair de perto dele, que a puxou de volta, colando de uma vez seus corpos. ficou imóvel e na defensiva. - Fletcher, me deixe ir.
- Sabia que você nervosa, é a coisa mais engraçadinha que existe? - apertou o queixo da garota e percebeu que ela amoleceu um pouco. Sorriu.
- Fletcher, me deixe ir - repetiu firme, e ele colocou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. fechou os olhos. - Tom... - tentou empurrá-lo para longe. O rapaz chegou perto da boca da menina.
- Tem certeza? - perguntou, sussurrando.
abriu os olhos, encontrando Fletcher a milímetros de distância, a encarando. Agarrou a nuca do rapaz, colando suas bocas. Tom aprofundou o beijo sem ao menos pedir permissão. A garota bagunçava os cabelos dele, intensificando ainda mais. Depois de algum tempo, já precisando de oxigênio, Fletcher mordeu o lábio inferior dela, interrompendo o ato. Ele passou a mão pelos cabelos e riu.
- Do que você está rindo? - perguntou, corando.
- Sempre soube que você queria me beijar - Tom disse, sorrindo de lado. Viu a garota, que antes estava com as bochechas rosadas, ficar mais vermelha que as rosas do altar. Recebeu um tapa no rosto.
- Você está louco, e nunca mais chegue perto de mim - o empurrou.
Saiu apressada e entrou no banheiro. Se olhou no espelho e viu-se desarrumada. Tom entrou e fechou a porta. Puxando-a para si, novamente.
- O que eu acabei de dizer, Fletcher? Me solte e saia daqui - disse firme.
- Não solto e não saio - falou, parecendo uma criança fazendo birra. - Tive a prova de que você sempre quis me beijar, agora você vai ter a prova de que eu sempre quis te beijar - colou novamente suas bocas, prensando-a na parede. Intensificou o beijo ao máximo, o mantendo até seu corpo não aguentar mais e pedir por oxigênio. Se afastou dela e abriu a porta, deixando-a lá com cara de boba.

- E aí, dude? Como estou? - James comentou com Judd e Poynter.
- Mais bonito que o Dougie, e menos que eu, é claro - Harry falou sério, mas encararam como brincadeira.
- Estou nervoso - Bourne confessou.
- Relaxa, cara. Pior do que está não pode ficar - Poynter deixou escapar.
- Como assim? - o noivo questionou.
- Nada, James - Harry interrompeu. - O Dougie deve ter bebido antes de vir e por isso não diz coisa com coisa.
- Ei, não bebi. Se tivesse o feito não teria desmaiado. Aliás, você é quem deve ter tomado todas, para ter perdido... ai, dude! - levou um pisão de Judd.
- Perdido o quê? - Bourne quis saber.
- A carteira - mentiu e olhou feio para o amigo fofoqueiro.
apareceu na entrada da igreja, para alívio de Harry.
- Pronto? - ela perguntou a James.
Ele respirou fundo e assentiu.
- Espera. Cadê o Danny? - ele olhou ao redor.
- Me procurando? - o rapaz apareceu ao lado de , vestindo jeans, camisa social e paletó.
- Mas que diabos...? - o olhou.
- Última moda em Paris - ele fez sinal de positivo, com voz afetada.
A organizadora balançou a cabeça.
- Quem é a garota ao seu lado? - interrogou.
- . Eu sou amiga de uma das madrinhas, estudei com a noiva e...
- Chega, antes que você fale o número do seu RG. Você vai ser madrinha ao lado do tal Danny - decretou.
Jones abriu um largo sorriso, e antes que a garota recusasse, ele ergueu seu braço para que ela enlaçasse o seu, no típico gesto de padrinhos.
- Eu te mato! Essa roupa não serve para madrinha - choramingou.
- Seremos um casal alternativo. Além do mais, podemos tirá-las mais tarde - piscou e recebeu um tapa.
- Um casamento e um funeral no mesmo dia... - ela ameaçou e posicionaram-se.
- Mas ele não faria par com a Fearne Cotton? - James perguntou, se referindo à amiga apresentadora, madrinha com Jones.
- Exato. Era! - o empurrou para sua posição. - Vamos lá. Noivo com a mãe, checado; Danny com a menina detalhista, checado - falava em voz alta.
Logo atrás, Harry tentava desvencilhar-se da mão afoita da avó de James. e seu par, vinham em seguida. A garota ria da situação.
- Ninguém resiste ao Harry - ela sussurou no ouvido do garoto, brincado.
- Nem a madrinha que irá me esperar no banheiro após a cerimônia...
- Precisa de ajuda para encontrar algo? - continuou caçoando.
Ele riu com o canto da boca.
- Não, já achei. Você... - ele virou para trás e fixou o par de olhos azuis em , que baixou a cabeça, sorrindo envergonhada.
continuava checando a lista.
Poynter sentiu uma cutucada no ombro.
- Está melhor? - questionou.
- Sim, minha pressão já subiu - virou-se.
- Erm, você precisa subir outra coisa... - apontou para a calça do rapaz.
Ele a olhou malicioso.
- Nossa, mas aqui?
arqueou a sobrancelha.
- Estou me referindo à braguilha da sua calça. Está aberta - riu, corando.
- Ah! - ficou de costas para a menina, levantando o zíper.
- Todos checados - entregou a prancheta para a assistente e saiu pela lateral.
- Desculpe, fui me arrumar e... - Tom falou e foi interrompido.
- Achei os padrinhos que faltavam. Além do mais, a banda estava na van, e o encarregado da mesma se recupera bem da surdez momentânea que lhe causei. O padre está no altar, a noiva parece um bolo enfeitado, o noivo está tenso... ou seja, deu tudo certo. E o melhor, não preciso mais de você - mostrou os dentes em um sorriso falso.
- Então, somente eu irei estampar os jornais amanhã como o fiasco do buffet sem cerveja - deu uma risada fraca, pelo desdém de e pelo ocorrido com a bebida.
A organizadora o fitou por alguns segundos, respirou fundo e saiu, com celular em mãos.

- , você aceita se casar com James Bourne? - o padre perguntou.
- Aceito.
- Eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva - uma salva de palmas invadiu o local. O casal saiu, e recebeu os parabéns de vários amigos e parentes.
- Depois você me diz se a vida de casado é boa - Danny abraçou o amigo. - Estou pensando em seguir o mesmo caminho.
Bourne riu.
- Danny Jones casando? - perguntou, levantando a sobrancelha.
- Claro! - riram. - Falando nisso, olha minha futura noiva passando ali... - apontou para . Parabenizou o amigo novamente, e caminhou até ela.
- Devo dizer que mesmo com roupas impróprias para a ocasião, ainda somos os mais belos da festa - disse, depositando um beijo no pescoço da menina.
Ela riu.
- Pensei que todos nos olhavam, durante a cerimônia, por causa das roupas, não por causa da beleza - brincou.
- Pois está enganada - ele disse rindo. - O que vai fazer depois da festa?
- Danny, eu não irei para a sua casa - riu. O rapaz fez bico.
- E que tal um sorvete? - perguntou.
- Se tiver alguma sorveteria aberta - deu de ombros e saiu.
- Psiu - ele correu até ela. - Onde pensa que vai?
- Ué, vou cumprim...
- Onde pensa que vai antes de me dar um beijo? - acrescentou e a puxou para um beijo demorado. bagunçava o cabelo do rapaz, enquanto ele apertava sua cintura. Se separaram entre selinhos.
- Posso ir agora? - ela perguntou rindo.
- Pode, mas não demore muito - Danny respondeu. deu um tapinha no braço dele e saiu em direção aos noivos.

- Me segue - Harry disse ao passar por . A garota obedeceu. O rapaz cumprimentou algumas pessoas e adentrou o banheiro. ficou parada do lado de fora, olhando para a porta.
- Vai ficar parada aí? - perguntou antes de puxá-la para dentro.
- Harry, você está louco... de novo? - riu.
- Vem, entra aqui - Judd entrou em uma das cabines. - Eu disse para você me encontrar aqui depois da cerimônia, mas você não veio.
- Achei que estava brincando - disse rindo.
- Eu nunca brinco com essas coisas - falou, dando um sorriso malicioso.
Harry a prensou na parede, fazendo barulho. o olhou assustada, antes de começar a rir.
- Se algueém entrar aqui, nós estamos ferrados - ela disse, cessando as risadas.
- Então é melhor nós pararmos de falar - Judd disse, grudando seus lábios aos dela. o agarrava pela camisa, enquanto ele a apertava mais. Um beijo caloroso.
- Podemos ficar aqui o resto da noite, o que você acha? - Harry disse enquanto recuperava o fôlego. A garota riu e o puxou para mais um beijo, seguido de outro, e mais outro.

- Pensando na vida? - Poynter sentou-se ao lado de . A garota sorriu.
- Descansando um pouco antes da festa. - E você, melhorou mesmo?
- Na verdade, ainda preciso de uma coisa.
- O quê? - se preocupou. Dougie apontou para a boca, fazendo a garota rir. - Não cairei nessa novamente.
- Droga, preciso inovar - disse rindo.
- Foi um casamento lindo, né? - a garota falou, olhando todos ao redor.
- Foi sim - respondeu.
- Mas no meu, eu irei encomendar mais flores - disse rindo.
- Então é melhor eu começar a juntar dinheiro para o nosso casamento - Poynter falou sorrindo.
- Como disse? - o olhou assustada. Dougie riu.
- Claro, você vai se casar comigo, não vai? - brincou.
- Olha que eu aceito, hein?! - falou rindo.
- Não seria sacrifício nenhum me casar com você - Dougie disse, sorrindo fraco. abaixou a cabeça, corando. Ele pegou em seu queixo, o erguendo. Selou suas bocas num beijo calmo. Dougie quis aprofundar mais o beijo, mas a garota o quebrou.
- Estamos em um casamento com muitas pessoas ao redor, esqueceu? - falou, dando um sorriso.
- Podemos nos encontrar mais tarde em outro lugar, então? - Poynter questionou, sorrindo malicioso. gargalhou.
- Pensarei no seu caso... - deu-lhe um selinho demorado antes de deixá-lo sozinho.

segurava sua prancheta agarrada ao peito, enquanto olhava as pessoas se preparando para irem à festa. No final das contas, tudo tinha dado certo. Sentiu alguém parar ao seu lado, mas não se importou em olhar.
- Soube que você conseguiu arranjar as cervejas - Tom disse.
- De nada - falou sem emoção. Ele riu.
- Não agradeci - disse fazendo revirar os olhos. - Posso perguntar como?
- Se o caminhão não vem até nós, nós vamos até o caminhão. Mandei um ajudante ir buscar - ela disse, dando uma rápida olhada em Tom. Ele assentiu.
- Obrigado - falou, segundos depois.
fez um barulho com a boca e continuou olhando as pessoas.
- Podemos conversar em um lugar mais vazio? - perguntou pegando em sua mão.
- Para você me agarrar? - puxou sua mão de volta. Fletcher ficou em silêncio, e estendeu sua palma para ela.
- Eu te sigo - disse, fazendo o rapaz bufar.
Tom abriu a porta, de onde o noivo antes se arrumava, e deu espaço para que ela passasse.
- Diga logo, Fletcher, não tenho muito tempo - falou firme.
- Desculpe pelo meu atrevimento aquela hora - foi direto. A garota suspirou.
- Era só isso que você queria? - Tom assentiu e ela concordou, indo em direção à porta.
- Te pedi desculpas porque achei que devia, mas não me arrependo do que fiz - parou de andar, ficando a centímetros dele.
- Lógico que não - riu debochada. - Você é um idiota, Fletcher. Quando a gente quer, a gente faz e não pede desculpas depois - deu um sorriso curto. - Você deveria saber disso.
Tom sorriu e pegou pelo braço, grudando-a em seu corpo.
- Lembre-se de que foi você quem me deu carta branca - disse e a beijou. se debatia em seus braços, tentando o afastar. Após várias tentativas fracassadas, relaxou, se entregando ao beijo. Tom sorriu entre o ato e afrouxou mais os seus braços. Segundos depois, recuperou a consciência e o empurrou.
- Vá se... - Tom a interrompeu.
- Estamos em uma igreja, - disse rindo, e saiu deixando a garota mais uma vez com cara de boba.
pegou sua prancheta, que havia caido no chão, e saiu com passos firmes.
- Vá para o inferno, Tom Fletcher! - falou em voz alta. Um padre que passava, se assustou com as palavras da garota. encostou-se na parede, pedindo perdão a ele. Bateu com a prancheta na testa e escorregou pela parede, amaldiçoando de todas as formas, a única pessoa que a irritava fora do normal.
Fim




Nota da autora:
Meniinas, quanto tempo, não? hahaha Bom, mais uma fic com a minha companheiira de todo os tempos, Strongs... ops, Line! Espero que vocês gostem, porque foi divertidíssimo escrevê-la! Eu realmente espero que algum dia aconteça isso comigo em algum casamento hahahaha. Quero agradecer a vocês por lerem a fic e deixarem comentários lindos, e como já de costume, agradecer a Line, que além de companheira é beta agora... trabalho em dobro, Strongs hahaha ;**
Flá: Orkut | Twitter

Nota da autora + beta:
Já virou clichê, mas preciso agradecer a Flá, por sempre topar essas "aventuras" malucas. Quando for casar com o Dougie, posso pegar o Danny no banheiro?
Mandy, por criar nossos banners-fodas-no-"Photoshoop" #interna. E vocês, leitoras, pela leitura e possíveis comentários. E claro, à beta, que é muito legal, linda, inteligente... erm, ok, não sou. Droga!
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Propagandinha básica: Sangue, Suor e Lágrimas


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