Another Guy - Meu outro menino 2
Fic by: NatePoynter | Beta:


Cap.1

estava jogada na cama ouvindo uma música qualquer que tocava no rádio. Faz um ano que ela não vive direito, e após o incidente com seu precioso ela se mudou e foi morar num apartamento, sozinha. Suas amigas moravam em L.A e rolavam boatos de que talvez voltasse essa semana. A menina tinha acabado os estudos, passou o terceiro colegial nem Deus sabe como, mas, se não fosse por Chris, a menina teria repetido bonito. Na verdade foi ele que, durante esse um ano, ajudou a menina em tudo, indo cozinhar pra ela na nova casa, levando-a pra algumas festas. Mas agora já era dezembro e Chris provavelmente tinha que ir viajar com sua família, e passaria sozinha, porque havia brigado com sua família. Fazia uns 15 minutos que a campainha tocava e não ouvia, ou apenas fingia não ouvir.
- Mas que porra é essa? – se levantou da cama, toda puta, e foi abrir a porra da porta.
- – ela viu uma loca, vulgo , voando em cima dela. sorriu ao ver a amiga tão feliz. esmagou . – OMG, que saudade da minha baby, que saudade de Londres.
- , eu também te amo e estava com saudade, mas você está me esmagando.
- Sorry – a menina soltou a amiga. – , você sabe que hoje é sexta, né?
- Não, , perdi a noção dos dias da semana.
- E perdeu junto a noção da educação né, grossa? – fez um careta e riu daquilo; que saudade de sua melhor amiga.
- Fala, meu amor, desculpa, vai. Eu sei, e amanhã é sábado, e provavelmente você vai querer sair e já programou algo para nós, acertei?
- Em cheio. – sorriu – Tem uma bandinha nova com uns meninos super lindos; na verdade, não sei o nome nem da banda nem dos meninos, mas ouvi dizer que eles são lindos, e vai ser no pub aqui da esquina do seu novo apartamento, vamos?
- Claro, amor. Agora, como você percebeu, esse é meu novo lar – disse com um tom de ironia – Entra logo. – empurrou a amiga pra dentro e fechou a porta. se sentiu logo em casa e sentou no sofá, e se sentou ao lado.
- E como eu percebi também, Chris te educou muito mal.
- Me educo otimamente, e falando nele, nem sei como ele não apareceu ainda aqui hoje.
- Não tava a fim de te ver hoje, deve cansar te ver todo dia.
- Ah, cala a boca, , thanks.
- Mas, enfim amiga, eu vou vir morar com você, ok?
- Surto, foi?
- , não quero voltar pra casa dos pais, não vou morar com o Chris e o Rodrigo e só sobra você né, amiga. Eu juro cuidar da casa, dividir o aluguel e mimimi.
- Ok, ok e ok, , tem um quarto que era o de Chris quando ele vem cuidar de mim, você pode ficar lá. – A casa de não era enorme. Tinham 2 quartos com suíte - um era dela e outro o de Chris -, ambos tinham cama de casal, tinha uma sala não muito grande, mas o necessário para um bom convívio, e uma cozinha que, no ponto de vista de , era enorme, porque a menina não tinha vontade nenhuma de cozinhar. não tinha condições de bancar esse apartamento sozinha, então, apesar das brigas com os pais, eram eles que pagavam tudo e tinham comprado o apartamento pra menina. Eles mesmos perceberam que a menina precisava morar sozinha, então faziam isso com o maior prazer. Só queriam que olhasse a própria burrice e parasse com a birra com os pais. – Mas depois você se acerta com ele.
- Ok, baby, mas... O que vamos jantar?
- Pizza?
- É uma boa.
- Vou ligar para o Chris e ver se ele quer comer com a gente, ok?
- Ok. – saiu para pegar o telefone, discando aquele número que ela já sabia de cor.
- Alô? – A menina ouviu seu amigo com aquela voz um pouco rouca de sempre falar.
- Amor.
- Oi, pequena, como você tá?
- Eu to bem, apesar de você não ter vindo me ver hoje, né?
- Own, quanto drama, Deus. É que eu tive que cuidar do pequeno Rodrigo.
- Ah, tendeu. Sabe quem tá aqui?
- Não... CALMA, já sei. John Lennon?
- HAHA, muito engraçado. Não, não é o John.
- Ah, droga, então nem quero saber quem é.
- Não sabia desse seu lado gay.
- Não sou gay ok, pequena.
- Ok, ok, mas te darei mais dicas... É uma menina.
- Não faço ideia, fala logo.
- , em carne e osso.
- OMG, essa vaca veio e nem nos avisou... Quer dizer, ela avisou a você?
- Não, chegou aqui dizendo que essa será a nova casa dela; sim, ela roubou seu quarto.
- Ah, que pena, vou ter que dormir na sua cama agora.
- Haha, mas enfim, amor... Nós vamos comer uma pizza aqui, venha aqui.
- E eu faço o quê com o Rodrigo?
- Traga ele junto. Meu futuro marido é sempre bem vindo aqui em casa, ow.
- Ok, mais 15 minutos eu estou aí.
- Ok, beijos, te amo.
- Beijos, te amo – a menina desligou o telefone e voltou a olhar para , que se distraia em seus pensamentos. Reparou que não tinha chegado com nenhuma mala, nem nada. –, cadê suas malas?
- Er... Oi... Ah, sim, eu a deixei na casa dos meus pais. O Chris as pega depois comigo, né?
- Pega sim; mas e aí, tava pensando em quê?
- Em como a minha vida vai mudar a partir de agora.
- Vai sim, mas pede a pizza aí que eu vou por a mesa.
- Ok. – pegou o telefone e obedeceu a menina, enquanto a outra punha a mesa. Ela havia ficado com um silêncio. Logo após por a mesa, se sentou ao lado da amiga e ficaram fofocando sobre coisas aleatórias.
quis saber se sua amiga já estava bem em relação a , o que a deixou um pouco abalada; ela já tava bem melhor do que os primeiros 6 meses, mas ainda estava mal. Ela agora curtia com Chris, mas não queria saber de meninos na sua vida, não queria namorar. Ela achava que pertencia a e, como ele não estava lá, ela não iria se envolver com mais menino nenhum. A campainha tocou e foi correndo abrir, era um entregador de pizza. Ela o pagou e colocou a pizza na mesa.
- , sabe no que reparei? Já passaram 40 minutos e Chris não chegou ainda, preocupei agora.
- Menina, essa não é a questão, a questão era que o entregador era lindo com o sorriso perfeito, gamante, e deu em cima de você e você simplesmente IGNOROU. – a menina gritou a última palavra.
- Credo, nem reparei em tudo isso.
- Eu reparei, devia ter ido eu atender essa porra da porta. – pegou a primeira almofada que viu na frente a tacou na amiga
- Como é idiota – as duas riram e ouviram a campainha tocar; a atendeu – AMOR, já tava indo te ligar, você sumiu.
- Own, pequena, é que conheci um cara super gente boa, vindo pra cá – Chris disse entrando e sendo seguido pelo irmão.
- Príncipe – pego o mais novo no colo e o apertou forte – Quanto tempo, amor.
- Tava com saudade da minha mulher – o pequeno respondeu, sendo solto.
- Bom mesmo é que ninguém liga pra mim – gritou do sofá.
- – a menina só pôde ver duas coisas sendo jogadas em cima dela, e amiga não pôde deixar de rir.
- Bom Chris, vamos comer e você me conta essa história desse menino?
- Claro – todos foram em direção à mesa – Foi assim, eu tava vindo pra cá e tinha um cachorro enorme na rua, e adivinha?
- O Rodrigo quis parar pra brincar, acertei?
- Óbvio – o próprio culpado respondeu; achava-o tão fofo e sorriu para o menino.
- Então, aí ele foi brincar com o cachorro – Chris resolveu continuar a história – e eu, como um irmão mais velho simpático, fui conversar com o dono, e descobri que ele tem uma banda, que vai tocar num pub aqui na esquina amanhã.
- A BANDA QUE EU TE FALEI, . – fez o favor de dar seu famoso berro e riu e fez gesto para que o Chris continuasse.
- Bom, pelo visto vocês já queriam ir no show deles, né? Pois eu consegui ingressos pra entrarmos no camarim.
- AH, eles são lindos, dude, e você os conhece, Chris – ainda estava no seu ataque.
- Conheço – todos riram e comeram.
Após o jantar, estavam todos jogados no sofá; pobre Rodrigo, quase dormia.
- Querem dormir aqui? – gentilmente ofereceu sua casa para seus melhores amigos.
- Pirou, amor? Não tem lugar pra todo mundo.
- Lógico que tem, Chris. Você dorme comigo, coisa que você já cansou de fazer, e o Rodriguinho dorme com a . Algum problema, ?
- Nenhum, eu adoro esse menino – ela apertou forte as bochechas do mais novo.
- Então, pronto – Nessa hora todos tiveram certeza de que havia morrido uma puta, eles ficaram um bom tempo em silêncio.
- , sabe no que eu reparei? Que você está sem malas.
- Bom, Chris, não pode pegar amanhã cedo comigo na casa dos meus pais?
- Posso, mas antes tenho que passar em casa pra pegar o carro, eu vim a pé hoje.
- Ok.

Cap.2

- Corre, e Chris já estavam se irritando, o show começava às 21hrs e já eram 19:35 e nada de estar pronta, pior que noiva.
- Calma, gente, to pronta – estava linda, era a menina mais linda que Chris já tinha visto; aliás, que muitos já tinham visto. Ela tava com o cabelo solto e liso, aquele amarelo vibrante era apaixonante. Eles voavam enquanto ela descia a escada. Ela tava com um jeans bem grudado, uma sandália preta e de salto fino, um blusa bem decotada em V e amarrada no pescoço, preta e básica. Mostrava também um pouco da barriga da menina. Ela tinha o rosto maquiado moderadamente, uma sombra bem leve, um lápis, um gloss e um pouco de rímel. Sorria e descia na direção dos amigos, que pareciam hipnotizados.
- Você está linda, pequena – O menino disse boquiaberto e a menina concordou.
- Tá bom, meus amores, agora vamos. – A menina saiu do apartamento, sendo seguida pelos outros.
Apesar do pub ser na esquina, eles foram de carro. Preguiça mórbida sempre. Chegando lá, Chris deu uma pulseirinha rosa pras meninas, a pulseirinha que dava livre passagem para o camarim. Eles foram entrando e óbvio que atraia olhares.
- , isso tá me irritando – Chris sussurrou no ouvido da menina.
- Que foi, amor?
- Você atraindo olhares.
- Poupe-me, Chris. – Assim que chegaram ao camarim, Chris encontrou , o dono do cachorro.
, dude, lembra de mim? – Assim que o menino virou, e os 3 amigos se viraram, teve uma troço. Ela e ele, ele e ela.

’s POV

Era ele, o meu menino. O meu . Disso eu tinha certeza, aquele jeito, aquele sorriso inconfundível, podia dizer que eu conhecia até o cheiro dele. Eu não sabia o que fazia naquele momento, se eu sorria, se eu chorava, se eu corria, se eu gritava, seja lá de felicidade ou de raiva. Então ele não havia morrido? O que estava acontecendo naquela sala? Meus músculos tinham paralisado, eu não sabia o que fazer agora. Depois de um ano eu já estava quase ótima, e ele... Sim, ele me aparecia agora. Então ele me enganou esse tempo? Eu queria chorar sem parar. Por que ele faria isso? Eu queria correr pra bem longe daqui, esquecer tudo que passou, tudo que ia acontecer, eu queria acreditar que aquilo não estava acontecendo. Será que eu não consigo mesmo correr?

End ’s POV

’s POV

Meu Deus, então o meu medo se tornou real. Eu podia encontrar todas as meninas desse mundo aqui, mas não. tinha que estar lá; pior, mais linda do que nunca. Ela era minha menina, aquela carinha de criança indefesa, aquele jeitinho, de criança sempre ao lado do seu melhor amigo. Aquelas roupas que faziam qualquer menino olhar, mas, no fundo, por dentro, ela era uma criança. Puta que pariu, , agora você precisava contar a verdade pra ela. Mas como? Eu não conseguia fazer nada, eu mal respirava naquele momento, minhas pernas não aguentavam, eu estava paralisado. Bom, da verdade ela já sabia, mas ela não sabia o porquê disso tudo. Até eu estava confuso agora. Como eu pude fazer isso com a minha menina? A menina que me deixava no estado que estou agora, como pude? Por mais que eu tivesse os meus motivos, nada ali explicava. Eu a vi derrubando uma lágrima. Não, eu não queria vê-la chorando. Só vi a menina começar a correr em direção à saída, e automaticamente minhas pernas foram atrás. E a única coisa que eu consegui dizer, ou melhor, berrar, foi o nome dela.
- !

End ’s POV

- Por favor, alguém me explica o que aconteceu aqui? –, o mais confuso, perguntou.
- Idiota, você não notou quem era aquela? , tá lembrado? – respondeu gentilmente o amigo.
- Puta que pariu – e soltaram ao mesmo tempo.
- Meu Deus, o que vocês fizeram com a minha pequena? – Chris queria socar com todas as forças os meninos.
- Calma dude, a gente pode explicar – tentou, mas Chris já estava prestes a voar neles.
- Calma Christopher, não vai adiantar socá-los, deixem-nos falar AGORA. – segurou o amigo.


-, me ouve – finalmente, após correr muito, conseguiu segurar o braço da menina.
- Me solta, , você mentiu. Você é um idiota, um escroto. Some com essa cara daqui, agora – Aquelas palavras doíam para os dois; lágrimas eram incontroláveis naquela hora para ambas as partes. Aquilo era torturante e ao mesmo tempo estava confortável. Sentir o toque um do outro, aquilo que nunca fosse parecer real, aquela sensação de conforto e segurança percorria o corpo dos dois, enquanto as benditas lágrimas insistiam em cair. Eles queriam se abraçar, queriam se aproximar o mais rápido possível. Ninguém sabia o que falar naquele momento. O menino, com medo, chegou perto da garota e a abraçou, a apertou, e foi o abraço mais apertado, com desejo, com amizade, com carinho, com afeto, com o amor, com paixão que ambas as partes já tinham dado.


- Tudo bem, dude, vocês se explicaram. Não engoli muito bem, mas só espero que a minha pequena esteja bem – Chris ouviu toda a história e meio que entendeu o lado dos guys.
- Relaxa, Chris, nunca quis fazer mal a ela, ele só queria o bem – defendia o melhor amigo.
- Hum, sofreu muito com isso. E agora? O que vai ser dessa história?
- Nem Deus sabe, eu sei que nós 3 fomos contra essa situação –.
- Bom, vocês viram, como eu já falei. Eu sempre fui o que tive mais amizade com , não conseguiria falar isso a ela, e foi meio que empurrado, pois ele era o que menos falava com a .
- É, e nunca poderíamos ficar do lado da , apesar de querermos. Mas como nós íamos jogar a amizade do fora por uma menina que ELE conheceu na internet?
- Tudo bem, dude, eu entendo. Mas o mancou com a .
- Sim, até ele próprio se arrependeu. Ele, na hora do desespero, fez essa merda, mas esse um ano que ele passou ele só falava da , e do nada, quando descobrimos que teríamos que vir a Londres, morar aqui e pans, ele parou de falar da .
- Talvez medo de acontecer o que acaba de acontecer – completou
- Hum – foi a única coisa que a e Chris disseram antes do silêncio habitar a sala.


Eles não queriam se soltar nunca mais, eles estavam tão bem assim.
- , me desculpa por tudo – ele sussurrou na orelha da menina.
-Tudo bem, – a menina estava mais calma. Santo abraço.
- Eu posso explicar tudo.
- Não precisa, apena vá e faça seu show, faltam 15 minutos.
- Mas eu não ligo pro show, eu posso te explicar.
- Não quero explicações, , por favor. Vai lá.
- Vem comigo, eu preciso de você me olhando para eu ficar bem.
- Você sobreviveu um ano sem mim, vai lá, vai.
- Nem sei como sobrevivi. Não posso mais viver sem você.
- Ok. Vamos – Ela não queria mais brigar, deixou pra lá. Segurou na mão de e os dois foram caminhando de volta pra o camarim.
- , antes de entrar no camarim e fazer aquele show, eu preciso fazer uma coisa.
- Faça, – a menina sorriu o mais doce possível. E o menino chegou perto dela, colocou suas mãos devagar na cintura dela, chegou muito perto com seus lábios do dela. A respiração de ambas as partes era ofegante e rápida. O menino selou os lábios, passando a língua pela boca da garota, pedindo passagem, e ela rapidamente deixou, num ato automático. Eles se beijaram por um tempo, mas sem pressa, foi com calma. Naquele beijo havia desejo, amor, carinho, afeto. Apesar deles quererem sentir cada vez mais o gosto um do outro, foi um beijo bem calmo. O beijo se partiu, e sorriu, entrando na sala, sendo seguido pela menina. O silêncio habitou a sala, as 5 pessoas que falavam ali sobre algo animador ficaram quietas.
- Vamos, dudes? – sugeriu para os amigos.
- Claro –, como sempre, respondeu por todos, e eles seguiram rumo ao palco.
- Tá bem? – e Chris perguntaram praticamente ao mesmo tempo depois dos meninos saírem da sala. apenas balançou a cabeça e sorriu.
Eles assistiram ao show dos meninos. Quando eles acabaram, chamaram todos para ir à casa da tia de , que era onde eles estavam “hospedados”; na verdade, era para eles estarem no hotel, mas a tia de tinha uma casa enorme, na verdade, uma mansão, e a pobrezinha morava sozinha, então eles acabaram ficando por lá mesmo. Mas não quis ir, estava com dor de cabeça. Ou pelo menos fingiu isso. Mas aquele não era um bom momento para forçar nada.
- Se importa se a gente for, ? – quis saber, e a deu seu risinho, já entendendo as intenções da amiga.
- Claro que não.
- Ah, acho que nem vou, tenho que pegar o Rodrigo e cuidar dele.
- Não tem problema, Chris, vai lá, eu pego o meu amor e cuido dele.
- Não, , não precisa cuidar de criança.
- Ah, até porque o Rodrigo é um criança chata e eu pouco gosto dele.
- Ah, já que você insisti, pequena – Chris sorriu e beijou a amiga na testa. deu tchau a todos e pegou seu táxi. Chegou na casa do Chris e tocou a campainha.
- ? – Foi o que o pequeno disse ao abrir a porta.
- Sim, anjo – a menina entrou e fechou a porta atrás de si. – Arruma suas coisas, que você vai dormir lá em casa hoje.
- Eba! Sério mesmo?
- Claro, vamos, vai. – o menino subiu correndo e arrumou suas coisas, desceu e pulou no colo da menina, que o segurou. – Vamos? – ele apenas concordou com a cabeça.

Cap.3

Uma semana havia se passado depois de todo o ocorrido. tentava ligar para todo dia, e ela o ignorava. tinha conversado com e Chris e chegou a conclusão de que queria ficar longe de ; os meninos apenas concordaram. tinha ido à casa da menina várias vezes, e ela não o atendia.
Aquilo já estava se tornando insuportável para ambas as partes, estava tudo virando um caos. Aquela situação estava até afetando os amigos dos dois. Os amigos de sofriam porque ela só queria passar o dia no quarto, ouvindo música, chorando e sozinha. Os amigos de porque ele só sabia viver por , não ligava mais pra banda e, quando fazia músicas, eram música muito tristes. Alguém precisava tomar uma atitude.
Era sábado e estava no quarto, aos prantos, como havia feito a semana toda. Ela resolveu abrir o baú de fotos dela para se distrair um pouco. Aquele baú tinha tantas coisas, não tinha apenas fotos. sorrio de lado ao ver uma foto dela e de Chris tão pequenos; viu também fotos dela com e depois com as outras meninas, elas deixavam saudade. Agora o sorriso dela se abriu, ela viu uma foto dela e de Chris bem pequenos segurando o Rodrigo, recém-nascido. Como ela adorava aqueles meninos. Viu outra foto de todas as meninas e Chris, bem pequenos, todos estavam com joelhos ralados. Ela se lembrou daquele dia, eles haviam rolado na grama. Queria voltar a ser criança: joelhos ralados doíam menos que corações partidos. Isso era um fato. Ali também havia algumas fotos do Canadá, onde sempre quis ir... Ela se lembrou daquela conversa que teve com . Talvez agora fosse a hora dela ir ao Canadá.

- ? , Chris me deixou entrar e eu estou entrando, ok. – entrou no quarto e se assustou rapidamente ao ver tudo vazio. Não havia nada no quarto, apenas os móveis e um bilhete numa folha de caderno em cima da cama.
“Amores, eu tomei uma decisão na minha vida.
Resolvi me mudar, sim, saí de Londres. Vou sentir muita falta de todos.
Não tenho data pra voltar, mas sei que essa foi a melhor decisão a se tomar.
Bom, só peço a todos que não me procurem, que, por favor, não me liguem por uma semana, estou implorando. Beijos para meus pais, e os pais de Chris,
, Chris, , e .
Para o meu pequeno Rodrigo, um beijo especial. Amo vocês.
Beijos,
.”


, após ler aquele pequeno bilhete, começou a chorar como um garotinho de 5 anos. Além de tudo, nem um beijo para ele ela havia deixado. Era uma facada enfiada naquele coração, mas ele merecia, ele sabia. Ela tinha toda a razão para ter raiva dele. O menino foi para sala o mais depressa que pode, encontrando todos os outros na sala. Ela parou no final do corredor e ficou chorando e olhando para todos. Todos eles morreriam de raiva dele, e com razão, tudo aquilo era culpa dele. O que seria de agora? Ela estaria bem? Onde estaria?
- , porra. O que foi? – disse preocupado, assim como todos os outros. O menino não conseguia dizer. –, cadê a ? – ele olhou para o papelzinho fixo nas mãos de e o pegou, lendo todo ele em voz alta. Todos ficaram em choque. Não tinham reação alguma.
- Eu vou ligar pra ela – Chris pegou o telefone em mão.
- Não, Chris, não piora... Ela pediu pra não ligar por uma semana.
- Mas ...
- Não, Chris, você a conhece. Caso você ligue, ela vai ficar pior e o orgulho não vai deixá-la voltar, e ela vai sofrer mais, onde quer que ela esteja. Dá essa uma semana pra ela, depois a gente liga, ok?
- Ok – o menino apenas concordou. O que mais ele podia fazer. Surtar?
estava descendo no aeroporto Calgary, aquela cidade era linda, até as pessoas lá pareciam bem diferentes das pessoas de Londres. Ela sorria com tudo aquilo, ela até que estava bem. Pegou suas malas e entrou num táxi. não tinha muito dinheiro, tinha apenas umas economias guardadas, ela iria começar a trabalhar amanhã, se desse. Porque, agora, os pais dela não iriam a sustentar mesmo, e com aquele dinheiro que ela tinha guardado dava para 2 meses ali e olhe lá. Ela olhava pela janela do táxi e admirava tudo aquilo.
- É nova aqui ? – o taxista perguntou à menina.
- Sim.
- Veio morar? – A menina dessa vez apenas concordou com a cabeça e voltou sua atenção para janela do táxi. – Com certeza vai amar.
- Espero que sim.
Mais uns minutos dentro daquele táxi e ela estava em frente a um hotel. Ela desceu do táxi e foi preencher os dados na recepção. agora estava instalada no Canadá. Ali começava sua vida nova.

Cap.4

Haviam se passado duas semanas desde que tinha ido embora de Londres. Agora ela estava mobiliando. Tinha terminado de arrumar o seu pequeno apartamento. Já tinha um emprego razoavelmente bom. Trabalhava como estagiária numa multinacional de publicidade. Era um bom começo para quem queria trilhar naquilo. Hoje, ela não trabalharia graças à véspera de Natal e resolveu arrumar a sua casa. Ela iria passar o Natal sozinha literalmente, porque os seus amigos não haviam ligado e a menina acreditava que não seria hoje que ligariam. Era dia vinte e quatro e faltavam duas horas para o Natal. Tudo estava fechado. Ela estava naquele tédio profundo. Resolveu continuar com aquela mudança. Afinal, faltava só organizar o seu quarto.
Trinta minutos minutos para o Natal.
resolveu fazer o seu amado miojo e descansar um pouco. Assim o fez e se sentou um pouco no sofá para pensar na vida. Ela só voltava a trabalhar dia dois. Teria tempo o bastante para pensar.
Natal.
tomou um susto ao ouvir o seu celular tocar e ela não o ouvia faz tempo. Só as pessoas do emprego ligavam, mas ela não tinha amigos mais. Nem sequer conhecidos por ali. O coração dela acelerou forte. Não importava quem era. Só importava que alguém se importava com ela. Pegou o celular em mãos e era um número desconhecido de Londres.
- Alô?
- ?
- Rodriiiigo – era o pequeno dela. Aquele menino sim se importava com ela.
- Amor, que saudades.
- Eu que digo, pequeno. Vou morrer sem o meu príncipe.
- Tudo bem com você? Onde está morando?
- Eu estou ótima. Bom, não posso falar, amor. Entenda-me. Mas e você, como está?
- Estou ótimo também, mas, por favor, me fale.
- Não, Rodriguinho. Por favor.
- , relaxe. Sou eu.
- Promete não contar para o seu irmão?
- Aham. Na verdade, ele nem sabe que estou ligando.
- Como não?
- Ganhei um celular novo e resolvi ligar para você – ele realmente era lindo. o adorava como irmão.
- Que lindo, amor
- Enfim, onde está morando? - Canadá. É bem legal aqui. Quem sabe você não vem me ver em julho?
- Pode ser. Ei.
- Diga, anjo.
- Feliz Natal, amor. Já é meia-noite aí?
- Sim. Feliz Natal, pequeno.
- Vou desligar. Ok?
- Uhum. Beijinhos. Amo você.
- Ei, espere.
- Fale.
- Posso ligar sempre?
- Claro. Menos das sete da manhã até às sete da noite.
- Por quê?
- Trabalhando.
- Ah, até que enfim. Estou feliz por você.
- Obrigada, baby.
- Bom, era só isso. Beijinhos. Amo você. Boa noite e feliz Natal.
- Beijos. Amo muito você. Feliz Natal e boa noite – ela desligou o telefone sorrindo. Alguém realmente se importava e o seu conselheiro agora seria ele. Bom, quem liga que ele tinha só oito anos? Ele talvez tivesse a mentalidade de quinze, e a menina tinha dezoito... Então por que não?

Aquela noite de Natal passou sem mais nenhuma emoção. Hoje era ano novo e os fogos estouravam em sua orelha. Ela estava na praia como muitos ali faziam. Ela sorria e seu celular tocava de novo. Era o Rodrigo. Ele desejou feliz ano novo. E ela, após desligar o telefone, foi entrar um pouco no mar. Ficou um pouco ali e logo voltou para casa para dormir. No dia seguinte, acordou renovada como uma bela flor.
Havia passado uma semana desde o ano novo. Todos os dias o menino ligava para , o que a deixava feliz. Ele contava de sua primeira paixão, uma vizinha, o que divertia a menina e a deixava orgulhosa. A garota contava que sentia falta de todos e de principalmente. Ele não falava de ninguém de lá. Nem mesmo de Chris. Quando a menina perguntava, ele desviava o assunto.
Hoje era sexta-feira e iria a uma boate que havia ali perto. Estava se arrumando e seu celular tocou. Ela já sabia quem era.
- Oie, meu amor
- Oie, . Tudo bem?
- Aham. Estou me arrumando pra uma festa. E você?
- Estou indo ao aniversário da minha vizinha. Ela vai estudar lá no colégio.
- Que lindo, amor.
- É. Pois é – todos pareciam estar felizes. – E você melhorou do negócio lá? – sim, ele se referia a .
- Bom, melhor...
- Rodrigo, com quem você está falando no telefone? – conhecia aquela voz. – Com ninguém, querido irmão – Rodrigo era péssimo com mentiras. – Diga logo ou vou pegar o telefone – irmão chato. Eca, eca. – Não. Beijos. Amo você, pequena – ele desligou o telefone e sentiu uma dor no peito. Talvez não fosse realmente bom ela falar com seu ex melhor amigo. Na verdade, o seu eterno melhor amigo. Ela tentou se esquecer e resolveu continuar se arrumando para a sua festa.

Cap.5

Canadá é ótimo, mas não para se morar por sete meses e sozinha. Sim, estava no Canadá fazia sete messes. E adivinha? O seu único amigo ainda era Rodrigo.
Mais um domingo sozinha.
No começo, ela tentava ir a festas, se enturmar ou algo do tipo... Porém não dava. Nada era perfeito sem os seus amigos.
O Starbucks estava mais lotados do que o comum. Aquele sol do meio-dia com aquele pequeno frio lhe fazia bem. estava acabada. Só sabia dormir, comer, trabalhar feito uma louca e fumar. Sim, a menina criou um maravilhoso vício para o fumo.
Estava de óculos escuro, o seu Ray-Ban. O sol era tremendo. O seu conjunto de moletom preto pedia um Adidas branco e assim ela estava. Aquele cabelo lindo, mas mal tratado pelo cansaço, estava amarrado num rabo bem baixo e bem frouxo. Estava tão concentrada brincando com o canudinho do seu frapuccino que nem sequer reparou que uma coisa linda veio se sentar na frente dela.
- ? – o menino tentava olhar diretamente para ela. A menina se assustou, mas sorriu de lado ao ver quem era.
- – um dos melhores amigos de . Na verdade, ela sempre achou o o seu preferido. Era com ele que ela mais falava na ausência de .
Os dois se levantaram e se abraçaram como se fossem grandes amigos. também adorava a menina e tinha um carinho grande por ela, mesmo a conhecendo pouco. Agora abraçava porque sabia que ela estava segura e que os seus amigos haviam se preocupado à toa. O menino, na verdade, nesse tempo em que esteve fora, tinha virado o segundo filho para os pais de . Ele os ajudou demais, mesmo sem saber.
abraçava por saber que ela tinha alguém que conhecia por perto, por saber que era bom ter alguém ali seu lado. Ela abraçava alguém pela simples carência que sentia de tudo. E, além de tudo, tinha os melhores abraços e a menina acabou de descobrir isso.
- O que você está fazendo aqui, amor? – sim, se sentiu realmente íntima de .
- Vim ver uma prima minha e aproveitei para tirar umas férias.
- Férias? De quanto tempo?
- Quase um mês. Só volto para Londres no começo de agosto. Na verdade, três semanas.
- Que lindo. Está num hotel por aqui?
- Na verdade, no hotel aqui do lado.
- Vamos lá – o menino se assustou com o entusiasmo da menina. Sempre soube que ela era louca. – Aí você fecha sua conta e pega as suas coisas.
- Surtou, foi? – aquele assunto assustava cada vez mais o menino.
- Você vai morar comigo por três semanas. Adeus, solidão – a menina ergueu os braços para cima, fazendo o menino rir.
- Você é realmente louca. Não posso aceitar isso – a menina o olhava estranho, como se pedisse para ele explicar. – É sério. Três semanas lhe dando trabalho...
- , não precisa arranjar desculpa para falar que não me agüenta. Tudo bem. Saio às seis e meia da manhã e volto quase oito. Você vai ficar praticamente sozinho o dia inteiro.
- Pior ainda, . Vou lhe dar trabalho.
- , não vai, não. Estou pedindo. Por favor, fique lá em casa – a menina segurou a mão dele e fez uma cara tão incrível de cão sem dono que ele acabou concordando.
Os dois seguiram rumo ao hotel dali e foram para a casa de . Chegando lá, o menino se tacou no sofá, se sentindo realmente em casa. Ela era a sua nova irmã, certo? Sim. A menina se sentou no sofá do lado dele.
- Bem que disse que você provavelmente estaria no Canadá.
- Quê? Por que ele disse isso?
- Porque disse que você sempre quis vir para cá e que achava aqui lindo.
- Ah, sim. Ele se lembra.
- Bom, .... Ele se lembra de muita coisa.
- , por favor, não.
- Ok. Agora preciso avisar todos que a achei – já foi tirando o celular do bolso.
- NEM PENSE NISSO! – arrancou o celular da mão do menino.
- Como?
- Se eles quiserem, sabem o meu número e me ligam.
- , Chris acha que você não ligou porque não gosta mais dele, que quer ele se exploda. Então o cara não liga por medo. também pensa igual. nunca falou com você. se sente culpado por fazer maior parte da mentira de Os seus pais... Bom, esses estão realmente bravos. Até mesmo os seus segundos pais, que são os de Chris. E está realmente chateado, sem coragem para nada. Ele apenas queria que você vivesse. Então, como nem beijo para ele você deixou naquela carta, não ligaria nunca – ouvia tudo com atenção. Aquilo caiu como uma bomba. Tudo realmente fazia sentido. Mas como ninguém, Rodrigo, falava deles, ela apenas se esqueceu de tudo.
A menina se levantou aflita do sofá e começou a procurar o seu maço de cigarros no bolso. Pegou um e jogou o resto em cima da mesa. Foi até a varanda se encostou ali e ligou o seu calmante. Aquilo realmente a acalmava.
- , você fuma? – o menino chegou perto dela e falou com calma. Essa apenas concordou com a cabeça e deu um meio sorriso. – Foi depois que você veio para o Canadá, não foi? – ela apenas concordou com a cabeça. – Tudo vai ficar bem, pequena – ela abraçou novamente. Ela já pensava em como iria viver sem os abraços do seu pequeno

Cap.6

Mais uma semana se passou. estava sentado no sofá vendo TV enquanto se levantava de sua cama.
- Bom dia, – a menina falou assim que chegou à sala.
- Bom dia, amor – olhou para a menina. – Bom, hoje é sábado e vou ver a minha prima.
- Ok.
- Quer ir comigo?
- Não, . Não surte... É a sua família, e não a minha.
- Pare com isso e venha comigo, por favor.
- ‘Ta, tudo bem... Vou me arrumar e irei com você.
ficou imaginando que a prima de seria uma vaca, peituda e chata, mas fazia isso pelo amigo. A menina foi em direção ao quarto e começou a se arrumar.

- , vamos. Estamos atrasados – berrou. A menina estava há quarenta minutos se arrumando.
- Calma, amor – ela apareceu na sala. Estava arrumada, contudo super básica. Um jeans apertado, tênis, e uma blusa branca de alcinha e decote. Os seus cabelos estavam soltos e molhados. Ela estava com um lápis no olho bem fraco e um brilho nos lábios bastante leve. – Estou pronta.
- Finalmente – o menino começou abrir a porta e lá foram eles.
Chegaram ao lugar. Era uma casa média. Dava para uma família de quatro pessoas morarem ali. tocou a campainha. Uma mulher um tanto quanto acabada abriu a porta. Ela tinha um olhar triste e um sorriso bem fraco. Os cabelos dela eram mal cuidados e por um momento achou que fosse a prima de .
- Tia, que bom ver a senhora – e abraçou a mulher na porta – Essa é a , minha amiga. , ela é minha tia – cumprimentou a moça que deu um sorriso um pouco mais forte
- , ainda bem que você veio. está esperando-o no quarto dela. E seja bem-vinda,
- Muito obrigada – respondeu e seguiu que subia as escadas e ia ao fim do corredor, num quarto de porta rosa.
- , me deixa lhe pedir uma coisa?
- Claro,
- é um pouco ciumenta. Sabe? Ela é como se fosse a minha irmã mais nova e... Bom, posso lhe pedir para ficar aqui fora enquanto converso com ela? Daqui cinco minutos peço para você entrar e a apresento a ela.
- Óbvio, estava com um pouco de ciúmes, porém ela entendia e ficou do lado de fora. entrou no quarto e fechou a porta atrás de si.
- Pequena – abraçou um menina loira com grandes olhos azuis.
- ! – a menina o apertou forte e sorrindo, como quando uma criança ganha um doce.
- Está tudo bem com você, amor?
- Aham. Estou super feliz que você está aqui. Não agüento mais ficar só com a mamãe.
- Ah, pequena, apareço quando dá. Bom, queria conversar um negócio com você.
- Fale.
- - Bom, estou com uma amiga aí fora. Ela é bem legal e aposto que você vai gostar dela.
- – a menina falou num tom de como estivesse incomodada.
- Calma, . Ouça: dê uma chance a ela. Vamos. Não seja malcriada e chatinha. Se você não gostar dela, prometo que nunca mais terá que vê-la.
- Tudo bem – a menina sorriu fraco.
- Obrigado. Isso é bem importante para mim – o menino abriu um sorriso e foi direto para a porta. Abriu-a e chamou que foi entrando. Assim que ela entrou, viu uma menina que deveria ter uns oito anos. Ela era linda. Uma criança super fofa e com grandes olhos azuis.
- Oi – falou meio sem jeito.
- Oi, amiga do sorriu. Ela era realmente fofa.
- , essa é a , minha prima linda – ele pegou no colo, que sorriu abertamente.
- Muito prazer em conhecer você – ficou olhando encantada para aquela menina.
- O prazer é meu. Você gosta do ? – se assustou com a pergunta, mas crianças... Né?
- Claro. É um grande amigo. Tem sorte em ter um primo como ele.
- Mas você não vai roubá-lo de mim, né? – a menina fez um bico.
- ! – chamou a atenção da menina.
- Deixe, sorriu para ambos. – Óbvio que não. é seu, porém, se você gostar de mim, pode dividi-lo às vezes comigo?
- Posso – sorriu. sorriu mais ainda por ver que tinha jeito com crianças.
Os três começaram a brincar ali mesmo. parecia estar gostando muito de e essa parecia gostar da garotinha. estava muito feliz em ver essa cena. Era importante para todos ali que eles se dessem bem.
Já estava ficando tarde e os dois tinham que voltar para casa.
- , meu amor, eu e a precisamos ir.
- , não! – a criança fez um bico muito grande.
- Vamos fazer assim: a gente vai embora hoje, mas amanhã passa aqui e a leva para tomar um sorvete e passear no parque. Que tal? – sugeriu à menina, nem ligando se concordava.
- Promete?
- Prometemos – e responderam juntos.
- Então ‘ta – a pequena abriu aquele sorriso e abraçou os dois.
colocou a menina para dormir. Enquanto ele e a contavam uma história, a garota capotou de sono e eles começaram a sair de mansinho do quarto para não acordá-la. Desceram à sala.
- Tia, obrigado por tudo. Ok? Amanhã passamos aqui para levar a tomar sorvete logo depois do almoço – falou assim que desceu as escadas e encontrou a mulher largada no sofá. Ela apenas concordou com a cabeça.
- Tchau. Até mais – sorriu para a mulher e saiu da casa, seguindo Tom.
Os dois chegaram a casa e se jogaram no sofá.
- é tão legal, sorriu.
- É diferente de minha tia.
- É... Sua tia realmente é muito calada, porém é a coisa mais fofa que existe.
- É, . Eu sei. Sempre que dá, venho vê-la porque ela é tudo que tenho.
- Como assim, ?
- Bom, ela é uma criança sorridente, contudo cheia de problemas.
- Oi? Como assim?
- Bom, quando a minha tia estava grávida de , o meu tio a abandonou. Então ela não conhece o pai. A minha tia desde então virou louca e brigou com toda a família. Mas você conhece família, né? Quando nasceu, todos foram na maternidade. Inclusive eu. E me encantei por ela e aqueles grandes olhos azuis – soltou uma risada. – Ela era tão fofa. Continuei indo vê-la sempre que dava. Quando tinha uns três anos, a minha tia surtou de vez e se mudou para o Canadá. Ela começou a fumar e a beber muito e não cuida da menina direito. Não pára em quase nenhum emprego. O tempo máximo dela em um foi de um ano. Ela dá comida e só para . E acha que está tudo certo. Então ninguém gosta da minha tia e acabam descontando isso na . Porém não quis nem saber. Continuei vindo ver a minha pequena todas as férias que tenho. Falo no telefone com ela e essa é minha irmã mais nova... Tudo que tenho.
- Nossa, quantos anos tem?
- Ela tem sete anos e, acredite, vive sozinha em casa desde os três... A minha tia sai para trabalhar e ela fica sozinha.
- Nossa, . Que chato. Bom, se ela quiser, pode ficar aqui em casa por uns dias. Posso pegá-la para sair quando você não estiver aqui mais.
- Obrigado, . Mesmo.
- Não precisa agradecer, , é uma fofa e ela me lembra muito o meu amor.
- O seu amor?
- Rodrigo. Sabe, eles têm quase a mesma idade e ele foi o único que me procurou. Ele me liga sempre.
- Ah, então é ele quem liga para você?
- Sim. Um fofo, não é? Ele me liga todos os dias, ou eu ligo, desde o Natal. Sinto uma falta de vê-lo sempre, apertar, cuidar dele...
- É, sinto essa falta da . Ela é minha irmãzinha mais nova.
- E Rodrigo, o meu irmãozinho mais novo.

Cap.7

Haviam se passado 4 semanas e nem tinha notado que tinha ficado uma semana a mais do que ele disse que ia ficar. Eles viam quase sempre, a menina dormiu até uns dias na casa da . Os meninos ligavam todo dia para , inclusive Chris e . Rodrigo continuava ligando todo dia para . Bom, jurava de pé juntos que não tinha contado nada a ninguém sobre ter encontrado a menina que todos tanto sentiam falta.
estava arrumando suas malas. Era sexta feira à noite.
- ? – a menina entrou no seu apartamento, exausta após o seu dia de trabalho.
- Oi, , to aqui no quarto – foi em direção ao quarto e encontrou arrumando suas malas. Sorriu fracamente.
- Vai embora amanhã, pequeno? – estava muito apegada a .
- Aham – o menino olhou para ela – Tenho que voltar para lá.
- Vou sentir sua falta – o menino correu e a abraçou fortemente.
- Eu também, pequena, de verdade.
Os dois ficaram em silêncio se abraçando. derramou uma lágrima de seu olho. Ela estava cansada de despedidas. Agora, depois de tanto tempo, ela estava bem, mas assim que fosse embora ela ficaria mal.
- , fica mais esse fim de semana? Por favor, eu odeio ficar aqui sozinha.
- ...
- Por favor, , por favor.
- Eu fico se você voltar comigo – A menina largou rapidamente o menino e ficou olhando para ele, assustada. Ela não esperava por isso.
- Não posso, , minha vida ta aqui.
- Que vida?
- Meu emprego, minha casa... Meus colegas...
- , lá em Londres você tem amigos, emprego você arruma, você é inteligente e vai arranjar um emprego rápido. Você pode começar também sua faculdade que sempre quis, e eu prometi que quando voltasse para Londres iria comprar um apartamento para mim, e você pode vir morar comigo.
- Não, , não posso. Eu não tenho mais amigos lá, eu tenho você e Rodrigo, só, mais ninguém.
- Pequena...
- É sério, , eu queria que você ficasse esse fim de semana, mas sem essa condição.
- , você não tem uma vida aqui. Você sabe disso. Bom, eu vou ficar esse fim de semana, mas pelo menos promete que vai pensar sobre isso que eu te falei. Você está há 8 messes aqui. Bom, já conheceu a cidade que queria, já viu como sua vida pode ser, então pensa se quer sua vida antiga de volta ou essa.
- Ok, prometo pensar. – O menino sorriu e a menina sorriu também.
começou a pegar o telefone e ligar para seus amigos. E avisar que ficaria mais um fim de semana em Canadá.
- ?
- Dude, que saudade. Amanhã te vejo né, cara?
- Bom, é para isso que estou te ligando. Vou ficar o fim de semana aqui e aproveitar um pouco mais. Segunda de manhã eu estou aí, você pode me buscar no aeroporto?
- Claro. Mas me conte, quem está comendo aí? Porque, meu Deus, você ta querendo ficar cada vez mais – deu uma risada abafada. E viu sair pela porta. Acho que ela não queria ouvir nem falar de .
- Ninguém, dude, to só curtindo esse lugar maravilhoso e minha prima, apenas.
- É, Canadá deve ser lindo mesmo.
- Aham. , eu vou desligar, que eu vou jantar. Depois a gente se fala, ok?
- Ok. Beijos.
Os meninos desligaram o telefone. foi para cozinha, ele encontrou a menina cozinhando e cantarolando alguma música.
- Hey, o que vamos ter para o jantar? – O menino perguntou
- Lasanha.
- E desde quando você sabe fazer lasanha?
- Desde sempre, meu amor. E hoje você vai experimentar.
O fim de semana passou rápido demais. Os dois se divertiram muito. Foram num parque de diversões com a . Era domingo de madrugada. e estavam indo para o aeroporto de Calgary. Mas tinha decidido mesmo que iria ficar no Canadá. Ela apenas foi acompanhar o amigo até o aeroporto.
“Última chamada: embarque para Londres, portão 8” A mulherzinha chata do aeroporto avisou.
deu um abraço bem apertado na menina. Ambos derramaram uma lágrima. também estava apegado a . Ela era uma irmã mais nova, ela e . Ela tinha cuidado dele nesse 1 mês. Foi a melhor amiga que alguém pode ter.
- Tem certeza de que não vai, pequena? - Ela apenas concordou com a cabeça e recebeu um beijo em sua testa do menino – Te amo, ok?
- Eu também te amo, .
Os dois deram um sorriso fraco e seguiu seu caminho em direção ao portão 8 e foi embora. E a menina voltou para sua casa.

Cap. 8

Eram 5 horas da manhã em Londres e chegava no aeroporto de Heathrow. Aquele fuso horário o deixava confuso. saiu do avião e logo em seguida encontrou todos os seus amigos lhe esperando. Ele queria tanto que estivesse ali.

estava em seu trabalho. Ela não estava muito bem, estava péssima, para ser sincera. Sabia que quando chegasse em casa não teria no seu sofá. Não teria nem um campeonato de vídeo game.
- , está tudo bem? – Uma colega de trabalho havia perguntando.
- Aham, está sim – era uma péssima atriz. Mas pelo menos ela podia ainda ir ver . Ela tinha realmente adorado a menina.
Mas será que ela fez a escolha certa não indo para Londres? Ela não queria ver ; na verdade, tinha medo. Bom, dentro do coração dela, ela sentia que não tinha mais nada com o menino e que já havia passado. Mas ela tinha medo. Mas também tinha saudade de todos ali.
- , você está aí? – A sua colega de trabalho já estava a chamando há um bom tempo.
- Ah, desculpa. Pode falar.
- Tenho uma festa hoje e terá outra festa no fim da semana. Quer ir? Vai ser bem legal.
- Aham, claro que eu vou. – não estava com clima de festa, mas ficar em casa não era a melhor opção para aquele transtorno.
chegou em casa e rapidamente se trocou para a festa. Chegando lá, tinha um monte de gente conhecida, mas apenas de rosto. Ela já havia visto no trabalho uma boa parte das pessoas que habitavam aquela festa. Mas ela tentaria fazer amigos hoje e rápido.
6:30 e o seu despertador já começava a tocar. Aquele barulho infernal. deu um soco no despertador e se levantou, e foi ao banheiro fazer sua higiene. Sua cara estava péssima, ela tinha até que se divertido ontem, mas bebeu tanto que nem lembrava das coisas direito. Ela terminou de se arrumar e tomou um remédio para dor de cabeça, jurando a ela mesma que não beberia tanto na festa de sábado.
Mais um dia chato no trabalho, agora ela chegava em casa super cansada. Ela não tinha mais para cozinhar, ou então pedir sua pizza e jogar vídeo game com ela. Ela não tinha mais o seu ali. Chegou em casa e comeu alguma coisa rapidamente, tomou um banho e foi dormir.
A semana passou rápido, e hoje era sábado de manhã. , como de costume, foi tomar café no Starbucks.

estava na sala com seus amigos. , , e , e Chris também estava lá, porque haviam passado a noite lá.
- , mas e aí, você não contou nada da sua viagem praticamente, dude. – , o curioso.
- Cara, não tem o que contar. Eu fiquei lá, vi a , saí com ela, fui à parques.
- Canadá é um lugar bonito? – e Chris falaram praticamente juntos.
- Muito, mas eu jamais moraria lá.
- Mas da última vez que você foi ver , disse que Canadá era um lugar incrível e você poderia ficar para sempre lá – .
- Ah, dude, as coisas mudam, eu tava totalmente como um turista hipnotizado naquela época. Hoje eu vi como é morar lá e abandonar tudo.
- Dude, você realmente sentiu nossa falta. – .
- E eu achando que você estava comendo uma mina porque não queria voltar nunca. - .
- Nada, eu só estava com a e ajudei uma amiga minha.
- Amiga? Que amiga? – Todos juntos. se tocou da merda que tinha falado.
- Uma menina que eu conheci lá, ela é muito legal. E eu a ajudei com alguns problemas, e ela me divertiu enquanto estávamos lá.
- Passei o tempo todo com a , foi muito divertido – afinou a voz tentando imitar a de .
- Primeiro, minha voz não é assim; segundo, eu passei o tempo todo com e com a minha amiga, ué. Ficamos os 3 juntos.
- E gostou da tal menina? Ela é toda ciumenta e não gostava nem da gente direito. – .
- Acreditem, adorou aquela menina. Juro. – sorriu se lembrando de tudo, estava com saudades das suas duas pequenas.
- Bom, agora que já sabemos que comeu uma mina e ainda assim aproveitou tudo com , nós podemos aproveitar nosso sábado, certo? – Chris
- Cara, eu não comi ninguém, velho – estava tentando avisar aqueles pentelhos, mas seu celular começou a tocar e ele viu o visor. Sorriu abertamente ao ver quem era.
“- Amor – ele atendeu o celular.
- Oi, , adivinha onde estou e com quem estou?
- Não faço ideia.
- Estou com a no parque, resolvi pegá-la para tomar um sorvete.
- Sério? Queria tanto estar aí com vocês.
- Sério, amor, ela tá te mandando um beijo.
- Mande outro para ela – olhou para seus amigos e todos estavam com cara de curiosidade.
- Mando sim. Mas e aí, o que vai fazer hoje?
- Sair com os meninos.
- Ah, entendi.
- E você? Depois que devolver a criaturinha para casa dela.
- Vou numa festa, as pessoas lá da empresa me chamaram.
- Numa festa? Se divirta, mas com juízo, hein, senhora... – Ele ia falar o nome da menina, mas lembrou que estava perto de todos.
- Pode deixar, amor, vou me cuidar. Agora vou desligar e ir tomar meu sorvete, porque está me puxando.
- Ok, diga a ela que eu a amo demais. E eu também te amo demais. Beijos.
- Também te amamos. Beijos. – desligou o telefone. “
- Quem era, ? – , o curioso novamente. tossiu e não sabia o que responder.
- Uma amiga.
- A menina do Canadá? – .
- É... Ela está com .
- Own, que lindo, encontrou a garota perfeita no Canadá, ele comeu ela, aí eles praticamente adotaram , e agora a menina está dando uma de mãe. – disse e todos riram.
- Primeiro, eu não comi ninguém, porra; segundo que ela apenas gostou da e disse que adoraria passar umas tardes com ela, porque, segundo ela, ela sente falta do seu irmãozinho mais novo. – Sim, estava falando do Rodrigo. – E terceiro, que ela daria uma ótima mãe – estava puta irritado com aquele assunto. – E acabou o assunto aqui. Vamos decidir o que vamos fazer. – Todos ficaram quietos e mudaram de assunto.

- , o meu sorvete preferido é de menta com chocolate. Podemos comer ele? – A doce menina perguntava para , sua quase irmã.
- Sabe, eu vou deixar você comer esse sorvete, só porque é o meu preferido também.
- Você é tão parecida comigo, . – A menina sorriu e a não se controlou e esmagou a menina.
- E depois de comermos o sorvete, nós vamos aonde?
- Na balança – a menina disse muito feliz e gritando.
- Isso – pegou a mãe de e saiu correndo com ela até a sorveteria.
- O que as meninas vão querer? – o garçom perguntou para as duas.
- São dois sorvetes de menta com chocolate – O garçom sorriu e logo em seguida trouxe os sorvetes das meninas. Elas tomaram o sorvete fazendo a maior lambança, tinha sorvete no nariz e no queixo das duas. Elas riam tão gostoso. A tarde passou correndo e foi muito divertida.
- , amor, são seis horas da tarde e eu tenho que deixar você em casa como prometi à sua mãe.
- Mas já? – agora nem queria mais ir à festa, mas ela já havia prometido que ia e também havia prometido a mãe de que deixaria a menina lá, perto das 6hrs.
- Já... Mas eu dou uma passadinha à noite durante a semana na sua casa, ok?
- Ok.
As duas seguiram caminho para casa da menina. se despediu da menina e foi para sua casa se arrumar. Quase 8hrs e estava saindo de casa para ir para festa. Ela estava muito linda. Estava com um jeans escuro colado e skinny, uma blusinha solta de alcinha branca e uma sandália branca de salto médio. Seu cabelo estava solto e liso e sua maquiagem estava bem leve, mas chamava a atenção de qualquer um. entrou na festa e chamou a atenção de todo mundo. Ela foi em direção ao grupo de meninas que conversavam, ela conhecia todas, mas nunca foi amiga de nenhuma.
- Oi, meninas. – Ela cumprimentou as meninas e foi cumprimentada de volta. Ela ficou ali conversando com elas pelo menos por umas 2 horas. As meninas eram bem legais e simpáticas. Ela já estava um pouco alegre por causa das coisas que ela havia bebido.
- Oi, meninas – Um cara alto e extremamente lindo apareceu no meio da rodinha.
- Oi, Sean – as meninas cumprimentaram, realmente a única que não conhecia aquele cara era .
- E quem é essa? – o menino olhou para , que ficou levemente vermelha.
- Eu sou a
- Adorei seu nome – o menino encostou no balcão de bebidas do lado da
- Obrigada – ela apenas sorriu.
- Posso te pagar uma cerveja?
- Ah, não precisa, pare com isso.
- Lógico que precisa. – Ele chamou o barman – Me traga duas cervejas. Uma para mim e outra para essa menina linda.
- Pare com isso, ok?
- Prefere que eu te chame como?
- tá bom.
- E você pode me chamar de futuro marido. – riu.
- E você já pode parar de tentar ser o galanteador.
- Droga, você descobriu. É, realmente não combina comigo. Mas eu te achei linda mesmo. – Ele pegou e tomou um gole da sua cerveja.
- Você tem cara daqueles meninos super desastrados e engraçados. Não de caras príncipes encantados. Até porque esse segundo cara nem me agrada. – Ela também tomou um gole da sua cerveja.
- Ok, você acertou sobre mim. Mas o primeiro tipo de cara não agrada todas e podia não agradar você.
- Mas me agrada.
- Ah, agora estou bem – Sean largou seu corpo e ficou bem mais confortável. Os dois passaram a noite rindo, dançando, bebendo e se beijando.

Cap. 9

Aquele sol estava nascendo e incomodando os olhos de .
- Droga! Me esqueci de fechar a janela ontem a noite – a menina falou para si mesmo. Abriu o olho fracamente, se levantou e fechou a janela. Quando voltou para cama, viu Sean do outro lado desta.
- Caralho, o que eu fiz?! – a menina ficou olhando para Sean, que começou a abrir os olhos devagar. Olhou para e sorriu.
- Bom dia, ficou sem reação e começou a se lembrar de tudo da noite de ontem.
Depois da festa acabar, e Sean pegaram um táxi. Foram para a casa da menina e depois eles começaram a ficar no sofá e foram para o quarto, em seguida. Eles dormiram juntos.
- Bom dia, Sean. Eu estou indo na cozinha, ok? Qualquer coisa me chame – saiu correndo em direção à cozinha. Não acreditava no que tinha feito. Ela tinha mesmo dormido com o Sean. Ela riu com toda aquela loucura e começou a fazer panquecas. Logo depois, Sean apareceu abraçando a garota pelas costas e dando beijinhos no seu pescoço. só sorria, mas ela não estava nada confortável com essa situação.
Terminou as panquecas e colocou em cima da mesa. Sean não desgrudava dela.
ouviu celular tocando na sala e saiu correndo dos braços do menino.
- Alô? – Ela se esqueceu de olhar o visor.
- .
- Hello, .
- Tudo bem?
- Tudo sim, e com você?
- Eu to ótimo – o menino respondeu.
- ! Vem comer, amor – Sean gritou da cozinha e ouviu.
- , eu tenho que desligar. Depois a gente conversa.
- , quem está ai?
- É um amigo da empresa, uma longa história.
- , me fale.
- Depois te falo, ! Beijos, te amo – a menina desligou o telefone. voltou para cozinha e tomou seu café da manhã com Sean. Ele era legal e engraçado, mas ela não queria ter dormido com ele.
Eles assistiram TV a tarde toda. Quer dizer, queria assistir, mas Sean ficou agarrado a ela o tempo todo - e ela tentado se afastar. Mas, para o fim da tarde, ele foi embora e nunca gostou tanto de estar sozinha, como naquele momento. Sean era grude, apesar de fofo e engraçado.

Seu final de domingo passou rápido. Era segunda e sua rotina de trabalho chato estava começando. Assim que ela chegou à empresa, seu chefe a chamou. Com toda a certeza, ela estaria fodida. foi até a sala do homem.
- o Senhor me chamou?
- Claro. Sente-se, senhorita sentou em frente ao rapaz. – Ouvi dizer que a senhorita sempre quis ser publicitária, certo?
- Certo – a menina concordou com a cabeça.
- Então, temos uma vaga na nossa equipe de publicitários e você é a escolhida.
- Não, eu não posso aceitar isso, Senhor.
- Você deve aceitar isso, é uma promoção. Vamos, você começa amanhã e prove que é capaz.
- Não, eu não posso.
- Pode, sim
- Senhor, eu ainda nem fiz faculdade de publicidade, nem nada.
- Não tem problema, a senhorita começa e vai aprendendo. E você pode começar agora uma faculdade de publicidade.
- Muita obrigada, senhor, mesmo – a menina sorriu e saiu da sala.
- E ai, o que foi? – sua colega perguntou.
- Ganhei uma promoção.
- Isso que dá você namorar o filho do chefe.
- Oi?
- Você não dormiu com Sean no sábado?
- Sim... E dai?
- E dai que ele é filho do chefe - se engasgou de leve.
- Mas mesmo assim... Não estamos namorando.
- Não é isso que dizem. E deixa de ser boba! Todas as meninas já quiseram ficar com ele e ele nunca quis. Agora aproveita.
- Onde Sean está agora?
- Ele trabalha no andar de cima – a garota saiu rapidamente da sua sala e subiu para sala de Sean. Chegando lá, ela bateu na porta com raiva.
- Amor, que surpresa! O que foi? – e foi recebida com selinho
- Sean, a gente precisa conversar.
- Ok – o menino fechou a porta atrás dela. – O que foi? Pode falar.
- Você é um cara legal, simpático, mas nós não estamos namorando. Eu não quero isso, não estou preparada. Não sei se foi você que falou com seu pai para me promover... Ok, isso foi muito legal da sua parte, se foi você. Mas eu não quero isso, eu sou uma pessoa sozinha no Canadá e quero continuar assim, minha vida está em Londres e eu não quero largá-la e me apegar aqui – nem acreditava no que estava falando
- se você fizer amigos ou namorados, ou rolos ou qualquer coisa aqui no Canadá, não significa que você está largando Londres, significa que você está seguindo em frente.
- Mas... Eu não sei se quero isso.
- Bom, você faz como achar melhor. Eu não sei por que saiu de Londres, nem por que está aqui, deve ter seus motivos. Mas se você sente tanta falta de Londres e das pessoas da lá, por que não volta? Quer dizer, por que, pelo menos, não tenta voltar? Não sei se é possível, mas se seu coração está lá, você vai viver melhor lá.
- Não é bem assim, estou estabilizada aqui. Estou com uma casa. Agora, se eu realmente ficar com essa promoção, é uma ótima oportunidade, vou começar uma faculdade.
- , você vai continuar com a promoção por causa da sua competência. E, bom, sábado você falou bastante de todos os seus amigos de Londres. E trabalho, faculdade... Não é vida. Você precisa ter amigos, para compartilhar essas coisas, essas conquistas e felicidades. Você precisa de família, para te apoiar. Casa, você logo compra uma em Londres; faculdade você pode fazer lá e o trabalho você vai arranjar outro melhor que esse, se duvidar. Mas amigos, você não vai fazer aqui, porque você está fechada, porque você sente falta de todos que você largou e você os quer e não outros. Você não vai achar outros deles aqui – ouviu tudo e começou a pensar nos seus amigos.
- Obrigada, Sean, de verdade – ela abraçou o menino forte. – E, olhe, eu fiz um amigo aqui.
- De nada.
voltou para sua sala e começou a pensar em tudo que estava acontecendo e em tudo que Sean disse. O menino estava certo. Mas começou a pensar em . Sua mãe tinha saído de mais um emprego, e como ela podia deixar a menina sozinha? Ela não ia conseguir isso.
O dia no trabalhou passou rápido, e estava no trânsito, agora, pensando em muitas coisas.
- Taxista, você pode me deixa aqui, ok? Obrigada – ela estava de frente a um prédio, onde tinha um dos melhores advogados do Canadá. Ela desceu e subiu até a sala do homem. Ele abriu a porta, se assustando porque ele viu uma garota nova.
- Boa noite – ele a cumprimentou e ela fez o mesmo, entrando. – Como posso ajudar?
- Eu queria pegar a guarda de uma menina – ela sorriu e começou a explicar toda a historia de para o advogado, que ouvia com atenção. Na verdade, ela contou toda a história de sua vida para ele.
- Então, é processo simples e eu consigo essa guarda facilmente. Mas antes temos que ir à casa da menina, conversar com ela e com a mãe. Podemos ir quando?
- Por mim, pode ser agora – sorriu.
- Menina, você sabe que isso vai ficar caro, não é?
- Sei bem, mas eu vou fazer isso.
- Então, vamos lá. Podemos ir com o meu carro – a menina sorriu e os dois foram em direção à casa de . Chegando lá, a mãe de os recebeu bem, um pouco sem entender. subiu e começou a contar da sua ideia para e de tudo que tinha em mente, se era isso mesmo que ela queria, e se estava tudo bem para ela. - Então, você quer ficar com a minha guarda e eu moraria com você? Sem a minha mãe?
- Bom, , seria o melhor para todas nós. Quer dizer, você pode ver sua mãe quando quiser, mas ela não teria que te sustentar e te educar, e nós sabemos o quanto é difícil para ela. E você se chatearia menos com a irritação toda dela.
- Eu não quero vê-la, ela me bate e tudo mais. Ela não gosta de mim – a menina agarrou e derramou uma lágrima de leve. – Eu quero ficar com você e com o .
- Então, pronto – pegou no colo e desceu as escadas, encontrando a mãe de e o advogado sentados no sofá. Ela se sentou com ainda em seu colo.
- Bom, senhora, nós estamos aqui para conversar um assunto sério – o advogado começou a se dirigir a mãe de .
- Podem falar.
- gosta muito da . Como uma irmã mais nova. Ela e seu sobrinho, o senhor – a mãe da menina só concordava com a cabeça. – E, bom, me contou sobre os ocorridos aqui e a senhora sabe que não tem condições nem financeiras nem psicológicas para cuidar dessa criança, não sabe?
- Claro, doutor. – a mulher velha sorriu, vagamente.
- Então, essa jovem me provou que tem condições de criar e disse que sempre que a menina ou a senhora quiserem se ver, ela irá trazê-la. Mas a questão é que quer a guarda da menina.
- O que você está dizendo? – a mulher agora parecia um pouco irritada.
- Olhe... Pense, senhora, é o melhor para duas. Você não terá mais que a sustentar, e se a senhora concordar com isso, o processo é bem rápido. Porque, se a senhora continuar com isso, sem sustentar, sem dar uma boa educação, é capaz de o instituto tirá-la de você e colocar na adoção, onde qualquer um pode adotá-la – nessa hora, se agarrou bem mais em e a mulher olhou para as duas juntas. Ela detestava cuidar da menina, gastar dinheiro com ela. Mas ela tinha certo carinho pela menina. A mãe de deu um sorriso e falou:
- Ok, por mim... Se for isso que realmente quer. Ela pode ficar com a – a mulher tinha um coração bom, todos ali na sala estavam sorrindo.
- Eba! – gritou de felicidade.
- Bom, então a senhora pode ir comigo amanhã resolver as papeladas e tudo o mais?
- Claro que posso.
- Então, se já quiser ir para casa da hoje mesmo, ela pode.
- Eu quero – subiu correndo e subiu atrás; foi ajudar a menina arrumar suas coisas. Depois de meia hora, e desceram com as malas e algumas coisas.
- Estamos prontas – a menina segurava na mão da mais velha. E, assim, as duas foram para casa de .

Cap. 10

acordou as 6:30 da manhã como de costume. Deu um beijo na testa da , sorriu e foi para o seu trabalho.
A semana estava passando rápido. Já era quinta feira e estava no seu trabalho, bem mais tranquila do que antes.
Seu telefone começou a tocar.
- Alô?
- Alô! ?
- Isso. Quem é?
- Sou eu, seu advogado.
- Ah, oi, pode falar.
- Só estou ligando para falar que conseguimos a guarda de .
- Mesmo?! – a menina falou sorrindo ao máximo.
- Mesmo. Quando você pode vir aqui no escritório pegar as papeladas?
- Hoje mesmo! Já, já estou ai ok?
- Ok. Te espero. Até.
- Até – desligou o telefone correndo e foi até a sala do seu chefe. Bateu algumas vezes, ela estava ansiosa.
- Entre, senhorita .
- Eu me demito – ela mal entrou e já saiu falando.
- A senhorita está falando sério?
- Sim, sei que estou muito feliz para quem está se demitindo, mas eu me demito.
- Ok, se é isso que a senhorita quer...
- Sim.
- Então, se considere demitida.
- Obrigada – a menina saiu feliz da sala e subiu o andar até a sala do Sean. Foi entrando e nem bateu na porta. Contou tudo que tinha para contar, o menino estava feliz por ela.
- Obrigada, e um dia a gente se tromba na vida, ok ? – ela abraçou Sean forte.
- Certo, um dia trombamos por ai.
A garota saiu da empresa, passou no banco e fez o que tinha para fazer e foi direto para o escritório do advogado. Chegando lá, pegou todos os papéis e assinou o que deveria.
- Bom, muito obrigada pelo o seu trabalho. Quanto ficou?
- Não ficou nada, deixa isso para lá.
- Como assim? Foi caro, eu gastei seu tempo, e tudo mais.
- Não precisa disso. Não gastou quase nada, foi um caso extremamente simples, e eu achei a história linda, foi um gesto lindo. Então, você vai precisar desse dinheiro mais do que eu.
- O senhor não pode estar falando sério...
- Pois estou. Vá para casa e aproveite com a pequena .
- Muito obrigada, de verdade. Mesmo. Nem sei como agradecer.
- Que isso.
- Boa tarde, viu? – a menina saiu dali ainda mais feliz. Existiam ótimas pessoas no mundo, e no Canadá .
Ela chegou em casa e levou para comer em uma pizzaria para comemorar, então elas começaram a planejar seu fim de semana juntas. Elas estavam ansiosas e felizes.

A quinta e sexta passaram rápido. Era sábado, 11h da manhã e estava mobilhando seu apartamento novo. Todos estavam lá para ajudar. O apartamento era enorme, tinham três suítes imensas, uma sala e uma cozinha enormes. Detalhe: iria morar lá sozinho. Ninguém entendia porque um apartamento tão grande assim, mas dizia que queria a casa sempre cheia. Então, teria dois quartos para visita. Eles estavam mobilhando desde quinta à noite, ou seja, estavam quase no finalzinho. Faltava apenas ajeitar algumas coisas.
O celular de começou a tocar.
- Pequena?
- , amor da minha vida.
- Tudo bem? Me conte como anda o Canadá!
- Eu estou bem, sim. Enfim, não posso te contar como está o Canadá porque eu estou no aeroporto de Londres, eu acabei...
- VOCÊ O QUÊ? – todos olhavam para , agora.
- É isso mesmo, estou aqui e vou esperar você vir me buscar, sabe. Vou ficar tomando meu café enquanto te espero com sua surpresa.
- Não acredito, e você ainda me trouxe uma surpresa?!
- Óbvio, ! E venha rápido.
- Eu estou indo. E, hey, adorei isso, porque... Para ser sincero, desde que eu te liguei àquele dia e ouvi uma voz de homem, achei que tivesse namorando e nunca mais me ligaria...
- Ah, o Sean... É uma longa historia. Depois te conto. Mas corra para cá. Te amo, beijos. – a menina desligou o telefone, não dando tempo nem do menino falar. E ele desligou sorrindo, e procurando desesperadamente a acha do seu carro.
- O que foi, ? Quem era? Onde você está indo? – todos ali começaram a enchê-lo de perguntas.
- Bom, a... Minha amiga do Canadá. Ela veio para Londres e, bom, eu estou indo pegá-la no aeroporto – achou a chave do carro. – Achei! - saiu correndo.
- Nós vamos com você, certo? – disse e todos concordaram.
- Ok.
- Faz assim, eu vou no meu carro com a Frank – Namorada de – Chris, e Rodrigo. E ai você leva no seu carro e e ainda tem espaço para sua amiga. Certo?
- Certo, mas vamos rápido, então – pegou as chaves do seu apartamento e colocou todos para fora, e saiu junto. Pegou seu carro e foi correndo até o aeroporto.
Chegando lá, ligou correndo para .
- Onde você tá, amor da minha vida?
- “Oi” para você também. Estou indo para a portaria, me espere ai – desligou o telefone novamente.
olhou para fim do corredor e viu vindo com um carrinho cheio de malas, coisas e em cima do carrinho. Ele saiu correndo. As meninas largaram o carrinho e o abraçaram ao mesmo tempo. Todos viram aquela cena e não conseguiam acreditar, não conseguiam se mover.

’s pov

Não podia ser. A amiga de , então, era ? E eles estavam juntos? Não, não ficaria com a , de jeito nenhum. Bom, ele disse que não estavam juntos. Mas ela voltou para Londres? Como assim? Eu senti minha respiração falhar no momento em que a vi. Não liguei se Frank estava do meu lado. Mas eu precisava da , minha pequena. Mas eu não conseguia me mexer.

Chris’s pov

? Eu tava vendo bem? Era minha menina, a minha melhor amiga? Não acredito que ela estava de volta. O sorriso maior que tudo no meu rosto estava incontrolável. Eu estava me controlando para não sair correndo. Acho que ela não queria isso.

’s pov

? A minha vaquinha está de volta! Graças a Deus, não aguentava ter só Frank de “amiga”, ela é cheia de frescuras.

’s pov

Canadá fez bem para alguém, né? Mas agora quem vai fugir é o ? Ê casal frescura.

’s pov

Dude é mesmo a ? Nossa, está fodido.

Rodrigo’s pov

Quem é aquela menina do lado da ? é só minha. E por que não me avisou que voltaria? Vou fingir que estou chateado, mas sou a pessoa mais feliz por ter ela de volta aqui.

Frank’s pov
Afs, que menina estranha, sou mais eu.

’s pov

Abracei o mais forte possível. Estava segura novamente. Olhei para frente e vi todas aquelas pessoas. Minhas pernas tremiam e meu coração disparava. Chris estava tão lindo e parecia estar muito feliz. , minha vaquinha perfeita, tinha que contar todas as coisas para ela. estava com cara de paisagem, mas senti falta das suas idiotices e, acreditem, até de eu senti falta. Olhei para Rodrigo, meu pequeno estava tão lindo, e tão fofo. Meu olhar foi cruzado com o de e tentei desviar. Vi que ele estava de mão dadas com uma vaca, mas assim que eu olhei, ele soltou. Provavelmente, deveria ser a namoradinha dele, normal, ele não ficaria sozinho todo esse tempo. Tremia mais ainda, agora ficava com um pouco de raiva e meio triste, mas eu iria controlar isso tudo dentro mim, não iria chorar, iria ser forte, o mais forte que eu pudesse.
End ’s pov

estava caminhando em direção às pessoas, agora segurava no colo e levava o carrinho de malas. chegou perto das pessoas e não conseguiu falar nada, só conseguiu pegar o Rodrigo rapidamente no colo e deu um beijo estalado na bochecha do menino.
- Por que você não me disse que ia voltar? – o menino olhou para ela, fingindo estar chateado.
- Porque não deu tempo. Estava uma correria, amor. Mas eu vim de surpresa, e desculpa se mal deu para a gente se falar nos últimos dias, ok?
- Eu te ligava todos os dias, você poderia ter falado – agora ele já sorria.
- Você ligava para ela todos os dias? – Chris olhava para os dois.
- Chris, deixa a bronca para depois, tá? – ela largou Rodrigo no chão e abraçou forte seu amigo. Sussurrou na orelha dele: – Senti sua falta, me desculpa por tudo. Por ter sido louca. Eu te amo, seu imbecil.
- Eu também te amo, sua idiota – ele apertou a menina o mais forte que pôde. Ela o soltou e foi em direção a , abraçando-a também.
- Sua vaca, senti sua falta! – , com sua delicadeza.
- Também senti sua falta, sua puta! – apertou a amiga forte. – Senti falta de contar tudo para alguém. Tenho cada babado para te contar...!
- Conheceu algum menino canadense muito gato? – , super discreta, perguntou.
- Conheci, óbvio! – as duas riram e sentia que agora ela estava bem. Tinha pegado sua felicidade de volta. Ela largou a menina e abraçou e .
Agora tinha chegado a hora de abraçar . Ela deu um abraço fraco e sorriu involuntariamente. O menino a apertou de leve.
- Eu senti sua falta, juro – ele sussurrou no ouvido da menina de um jeito que ninguém ouviria. Eles se soltaram.
parou em frente a Frank e ficou a olhando. E , depois de meia hora, notou que elas não se conheciam.
- , essa é Frank, minha namorada; e Frank essa é a , nossa amiga.
- Prazer – Frank fez uma voz de vaca e deu seu sorriso mais forçado do mundo, fazendo rir discretamente.
- Rodrigo, tem uma pessoa que eu quero que você conheça – a menina disse se virando para aquela criança na qual ela era apaixonada. Ela pegou na mão da e os apresentou. – Rodrigo essa é a , prima de ; e esse é o Rodrigo, meu irmão mais novo – eles dois se olharam e sorriram, então começaram a conversar sobre algo.
- Pequena, nós podemos ir? – perguntou para .
- Aham. Mas vai mesmo me deixar ficar na sua casa, como disse no Canadá?
- Obvio, você me aguentou todo aquele tempo lá, acha que eu não vou te aguentar?
- Graças a Deus, odeio morar sozinha! – sorriu e pegou as coisas da menina e saiu andando. Ela foi andando ao lado de e todos os seguiram. – Mas me diga... Como vai voltar essa cambada toda?
- e vão voltar comigo, junto com você e a ; e o resto vai no carro do .
- Ah, entendi – e eles continuaram seguindo caminho até chegarem ao carro.
Lá, e , finalmente, serviram para alguma e colocaram as malas no carro.
- A gente se vê na sua casa, dude – disse para , que apenas concordou com a cabeça.
Então entraram nos carros.
entrou e começou a controlar o rádio, enquanto estava um pouco tímida atrás com os moleques que só sabiam fazer macacadas.
- , você veio para ficar? – perguntou.
- Vim... Sabe, já tinha me feito essa proposta antes e eu não quis, mas ai ele foi embora, e aquilo estava mais chato do que nunca! Dica: nunca vá ao Canadá sozinho – e riram.
- , e como você trouxe com você? Quando nós temos que levar ela de volta?
- Bom, , isso é surpresa – colocou a cabeça no meio dos bancos.
- Conta para ele , conta.
- Bom, não tem que voltar. Eu tenho a guarda dela.
- Você está falando sério? – sorriu abertamente.
- Estou! – também sorriu.
- Essa baixinha vai ficar com a gente pra sempre?
- Se você quiser, né, grandalhão?! – Foi a vez de falar.
- Lógico que eu quero! – todos estavam felizes.
Chegaram à casa do antes dos outros e logo se jogou no sofá, assim como tinha feito no primeiro dia que ele foi para casa de .
- Estou tão cansada...
- Ah, nem vem! Hoje é sábado e nós vamos sair à noite – disse, se jogando do lado da menina.
- Isso! Nós deixamos junto com o Rodrigo na casa do Chris e saímos – sugeriu.
- O Chris ainda mora com os pais? – .
- Sim – confirmou.
- Ah, meus pais vão adorar saber que eu voltei e fui primeiro ver os pais de Chris do que eles – riu.
- Não seja por isso, eles moram do lado, sabe? – riu falando algo que a menina sabia faz tempo. – Nós almoçamos agora, aproveitamos a tarde. Dai, quando estiver escurecendo, você e Chris vão até sua casa. Você fica um tempo com seus pais e os pais de Chris, e depois deixam e Rodrigo lá, ué. Pode ser assim?
- Pode – e responderam juntas. A menina mais nova subiu no colo da mais velha enquanto se jogava do outro lado de . se jogou ao lado de . O sofá era enorme, cabiam umas oito pessoas ali - com folga ainda.
- , posso tirar o sapato?
- , essa casa é sua agora, entendeu? – respondeu e a menina deu um sorriso de leve, tirando o seu tênis. ligou a TV e eles ficaram ali, a assistindo.
Depois de uns 15 minutos, alguém abriu a porta e a se virou para trás para ver quem era. Observou sendo seguido por Chris, Rodrigo e .
- Credo, vocês demoraram – falou.
- Cadê a Frank? – .
- A deixei em casa, não estava com saco para ela.
- Eu não sei como até hoje como você tem saco de ficar mais de 15 minutos com ela – todos riram, inclusive .
- Nem eu, dude... Nem eu – se sentou numa poltrona à parte do sofá. Antissocial. sentou ao lado de e Chris ao lado de . Rodrigo se sentou ao chão, enquanto saiu do colo da e foi ao lado do menino. observava a cena sorrindo.
- Gente, estou com fome. O que vamos comer?
- Quando essa draga não está com fome? – Chris zombou a amiga.
- Cala boca, Christopher.
- , sempre muito educada – comentou o fato e todos riram.
- Não sei, podemos comer pizza – sugeriu.
- Não sei por que, mas sinto que todos aqui estávamos pensando nisso – .
se levantou e pegou o telefone para pedir a pizza.

Capítulos 9 e 10 betados por Danie



Cap. 11

A tarde estava passando rápido demais.
Todos conversavam alegremente, faziam piadinhas e brincavam uns com os outros, menos , que vez ou outra abria a boca.
- , a gente pode conversar lá dentro, no quarto? – perguntou.
- Ih...! Começou o momento “sou gay” – falou e riu da própria piada.
- Cala a boca, ! Hein, ? – insistiu.
- Claro, dude! – se levantou e foi para o quarto, sendo seguido por .
Os dois entraram no último quarto, que era o de .
- Fale, foi o primeiro a falar.
- Porra, custava você ter falado que tinha achado ela, dude?
- Custava! Ela estava realmente mal quando eu cheguei lá e me pediu para não contar. Nós viramos muito amigos, e ela confiava em mim. Eu não podia contar.
- Você foi ridículo! Olha tudo que você fez, você deveria ter contado tudo, porra! Você tá ficando com ela? E..
- Ei, ! Para de surtar, ok? e eu somos só amigos, não rolou nem um selinho enquanto estávamos juntos. E desculpa, eu não deveria ter feito o que? Trazer a menina que você mais ama, a menina que você e todo mundo sentiu falta de volta para Londres? É, estão todos realmente tristes por causa da volta dela – começou a se estressar.
- Porra, ! Ela estava bem lá!
- Não seja egoísta, ... Ela não estava bem. Você fingia que ela estava bem para tentar se conformar de que você tinha que ficar bem, porque você sabe que se não tivesse parecido na vida dela e não tivesse mentido, ela nunca teria ido ao Canadá.
- Cala a boca, dude!
- Só estou falando os fatos. Só, pelo amor de Deus, não machuque ela! Ela está tão bem, tão feliz... E quando ela não esteve bem, por sua culpa, não ficou te perturbando ou te machucando; ela foi embora e foi sofrer sozinha. Não estou falando para você ir embora.
- Que bom.
- Mas estou dizendo, que continue com seu namoro ou, sei lá, faça o que você quiser. Mas não a machuque de novo.
- Você, realmente, se apegou a ela?
- Sim, eu gosto bastante dela.
- Idiota... Eu te odeio, cara!
- Você sabe que me ama, porque eu a trouxe de volta. Você sabe que está feliz porque ela está bem e você sabe que essa vontade de querer largar a Frank é porque ela apareceu – terminou de falar e deixou sozinho pensando no quarto.
- Cadê o ? – perguntou assim que apareceu na sala. - Tá no quarto, ué! Acha que eu fiz o que com ele? Matei? – Ele riu e foi para a varanda. Todos o olharam estranho. Não era costume de ser grosso assim, mas acharam melhor deixar para lá.
- Bom, , nós temos que ir, certo? – falou para a pequena, que sorria.
- Onde vocês vão? – Chris quis saber.
- Ah, você e Rodrigo vão juntos. Me esqueci de avisar. Nós vamos até a casa dos meus pais e chamaremos seus pais e ficaremos lá um pouco. Estou com saudade deles. E depois nós deixamos e Rodrigo ou com o seus pais ou com os meus, porque os meninos querem sair à noite.
- Ah, obrigada por comunicar. E se eu já tivesse outra programação? – Chris olhou para a menina.
- Você não tinha outra programação, baby, sua melhor amiga está de volta a Londres. Você ia fazer o que, a não ser ficar 24 horas com ela? – Ele riu, pois sabia que ela estava certa.
- Ok. Vamos? - se levantou fazendo um ‘sim’ com a cabeça para Chris, que se levantou também. Rodrigo e seguiram os dois. abriu a porta, saindo em seguida.
- Beijos a todos, e mais tarde estou de volta para nós sairmos. Mande beijos ao ! – disse e foi para fora, ouvindo um coro de ‘tchau’. Os quatro desceram e entraram no carro de Chris.
mal tinha entrado no carro e colocou o dedo no painel, ligou o rádio no último volume e agora sim ela se sentia em casa. Chris riu sozinho da cena.
- Senti sua falta – Chris disse sorrindo para a menina.
- Também senti sua falta, pequeno – a menina sorriu de volta.
Chris parou o carro em frente à casa dos pais da menina. Ela não tinha a mínima coragem de olhar para eles depois de ter ido embora sem voltar.
- Chris, eu não tenho coragem... Vamos voltar, por favor!
- , para com isso! Seus pais te amam demais. Eles vão entender - o menino estava tentando ajudá-la.
Ela fez uma careta, respirou fundo e foi em direção à porta de sua casa, sendo seguida pelos outros três. Ela tocou a campainha e se escondeu rapidamente atrás de Chris, empurrando o menino para frente. Chris começou a discutir com ela:
, para já com isso! Você não pode fazer isso. Quantos anos... – A porta se abriu, era a senhora .
- Chris, querido, que surpresa você aqui! Vejo que veio com o Rodrigo e uma amiguinha dele – a mãe de foi um doce, como sempre.
- Oi tia!
- Seus pais estão ai, entre!
- Tia, eu já entro... Mas antes eu tenho uma surpresa para senhora – Chris foi pro lado, saindo da frente da menina, que só conseguia sorrir e não olhar direito para mãe.
- Oi, mãe – a senhora correu e abraçou a menina o mais rápido e forte possível. A apertou com toda a força do mundo.
- Filha, você está bem! Graças a Deus, você está aqui!! Por onde você esteve?! O que estava fazendo?! Vai ficar aqui para sempre né?! – a mãe não conseguia largar a menina, que derramou uma lágrima do olho. Mas logo a enxugou, abraçando a mãe bem forte.
- Relaxa, mãe. Eu sempre estive bem. Desculpe por ter sido uma imbecil, eu senti falta de vocês todos. Eu estava trabalhando no Canadá, mas voltei para Londres e estou morando com ... E é para sempre – a mãe largou a menina, que entrou em casa sorrindo. Ela viu seu pai sentado, conversando com o pai de Chris, então ela entrou quieta e ninguém notou a presença dela. Atrás, vinha os outros.
- Pai – Chris falou, chamando a atenção dos dois, os fazendo olhar para a menina.
- Filha! – Senhor foi correndo abraçar sua baby. Ele a apertou forte – Por onde andou? E disse para sua mãe que você estava bem, pra ela ficar tranquila. – A menina sorriu e se lembrou do jeito tranquilo de seu pai
- Sim, pai, eu estava bem, e estou de volta. Estava no Canadá.
- Sempre foi seu sonho conhecer lá, né? Gostou? – Ela tinha esquecido como seus pais eram tranquilos.
- Sim, é maravilhoso. Mas nada como estar em Londres, em casa – Ela largou o velho homem e abraçou os pai de Christopher, e, logo em seguida, a mãe do menino que tinha vindo da cozinha. Ela sentou no sofá e contou sobre , sobre tudo que tinha acontecido no Canadá.
Ela estava tão empolgada, e os pais dos meninos também estavam. Eles estavam em família de novo. Aquela família deles.
Já fazia duas horas que ela estava lá.
- Gente, eu sei que está muito bom aqui, mas nós dois temos que ir embora – Chris falou – Nós combinamos de sair com os meninos.
- Já? – A mãe de falou – Eu só deixo vocês irem se você vierem almoçar aqui amanhã. Não só vocês, mas todos. Vocês dois, , , , e . Esses 3 últimos eu os vi bem pouco, mas eles são uns amores e engraçados.
- Bom, mãe, nós vemos com os meninos e viremos, sim. Mas a minha presença e de Chris já estão confirmadas.
- Ótimo.
- Bom, então a senhora cuida da para nós?
- Claro, ela pode ficar aqui sempre que quiser, ela é um amor – o senhor deu um beijo na bochecha da menina.
- Mãe, posso dormir aqui junto com a hoje? – Rodrigo quis saber, ele estava se dando tão bem com a menina que não conseguiu esconder o sorriso em seu rosto.
- Claro, filho – mãe de Chris, sempre um amor.
Todos se despediram e e Chris voltaram para casa de . Os dois entraram rindo e lembrando do passado. Deram de cara com todos, menos e .
- Cadê o ? – se pronunciou assim que entrou na sala.
- Depois que você foi embora, ele voltou pro quarto com e eles estão lá ainda – respondeu a amiga.
- São muito gays mesmo.
- , sem piadas agora! – disse meio brava a ele. ignorou todos e foi em direção ao quarto do . Ela tinha certeza que o assunto ali era ela e que, com certeza, eles estavam brigando por isso e ela não queria isso. não estava lá para destruir amizades, muito pelo contrario: ela estava lá para arrumar as amizades dela. Ela bateu na porta e logo foi entrando. Assim que ela entrou e fechou a porta atrás de si, o silêncio se instalou no quarto.
- Ta tudo bem por aqui? – perguntou, já sabendo que a resposta era “não”, pois a cara dos dois estava péssima.
- Uhum – apenas resmungou.
- Tem certeza?
- Se não estiver tudo bem, vai ficar em breve, né, ? – falou grosso ao amigo.
- Pra mim tanto faz – saiu do quarto batendo porta. olhou para e respirou fundo.
- Entende por que eu não queria ter voltado a Londres? Estava tão bom para ser verdade.
- , é um idiota... Não fica assim, ok? Ele vai ficar de birrinha por dois dias, fazer cara feia, mas depois ele vai seguir com a vida dele e pá.
- O que ele falou para você?
- Nada demais, pequena. Vai se trocar e não se preocupa com isso – deu um beijo estalado na testa da menina e saiu do quarto.

Cap. 12

Havia se passado quase 3 semanas que tinha chegado em Londres. As coisas estavam andando bem, até estava estudando no mesmo colégio que Rodrigo.
morava com , estava estudando para passar numa boa faculdade e procurando emprego.
tinha a banda com os meninos, mas também trabalha com fotografia em algum tempo livre.
via seus pais sempre que dava; estava curtindo e conseguindo estudar.
Tudo estava correndo bem, tirando o fato de que não falava nem olhava para menina, ele estava a ignorando completamente. Ele continuava saindo com seus amigos e levando Frank, mas quando falava, ele ficava quieto, era como se ela não estivesse lá. Isso estava a irritando bastante, já havia chorado de raiva inúmeras vezes, mas ela apenas fingia ignorar e nem ligar.

Quarta-feira, quatro da tarde.
estava sozinha na sala estudando, ainda de pijamas, quando tocou a campainha.
- Já vai – a menina berrou e levantou-se para abrir a porta. Era . – Oi.
- Oi. está ai? – O menino perguntou
- Não, ele saiu... Teve que resolver uns problemas.
- Precisava falar com ele.
- Bom, ele já deve estar voltando. Se quiser entrar e esperar, pode ficar. Eu estudo no quarto e você fica vendo televisão.
- Não, relaxa. Eu volto mais tarde.
- , pelo amor de Deus, eu não vou te matar. Fica ai – a menina deixou o menino plantado na porta e foi em direção aos seus livros, os pegou e foi em direção ao seu quarto.
- , sério, não precisa.
- Faça como quiser. Se quiser ficar, a sala está livre; se quiser ir embora, só fecha a porta – disse, entrando no seu quarto e fechando a porta atrás de si.
derrubou uma lágrima do olho, mas a limpaou rapidamente.
Que inferno que era aquilo! E pensar que um dia aquele menino foi a melhor coisa para sua vida; em pensar que esse era o mesmo que o seu “another”.
Ela resolveu continuar estudando e ignorar; ele era grosso assim mesmo.
Já fazia uma hora que a garota estava estudando física e não conseguia entender a matéria. Estava praticamente dormindo em cima dos livros quando ouviu alguém abrir a porta do seu quarto. A garota tomou um susto, pois achava que estava sozinha em casa.
- Caralho, ! Custava avisar que estava em casa?! Quase me matou de susto! – A menina falou assim que tomou o susto e viu quem era.
- Desculpa, mas é que você disse que voltaria rápido e eu resolvi esperar na sala.
- Tá, tudo bem.
- Bom, não chegou ainda e não tá passando mais nada de interessante na televisão.
- E...?
- Nada, só vim avisar que estou indo embora para você trancar a porta – a menina olhou para . Como ele conseguia ser tão perfeito?
Ela apenas sorriu de leve.
- Vai mesmo embora?
- Uhum – o menino resmungou e desviou seu olhar do de .
- Quantos anos você tem, para ficar fugindo de mim?
- Você quem fugiu primeiro.
- Eu tenho 18, . Quando fugi de você, eu tinha 17. Era uma criança; ainda sou. Mas você não, você já tem 22, cara. Você podia, ao menos, fingir que é mais maduro, não?
- Não. Eu já menti demais pra você, não vou fingir mais uma mentira, né? Sou um cretino, mas nem tanto.
- É, pelo menos nisso eu concordo com você. Mas você não pode nem conversar comigo? Não custa, vai.
- Hum, ok, podemos conversar – o menino se sentou na ponta da cama da menina e ficou olhando o livro de física que estava espalhado sobre ela. A menina se sentou na outra ponta da cama, ambos olhavam para baixo – Pode começar.
- Bom, , sei que não deveria ter fugido de vocês, principalmente deles que não tinham nada haver com isso, mas eu estava com medo de me machucar de novo, sabe? É ruim quando te machucam e você ainda é uma criança.
- Me descul...
- Shiu, me deixa continuar.
- Ok.
- Bom, e eu, com medo, fui para muito longe, talvez se não tivesse aparecido lá, eu ainda estaria lá. Bom, sei que vim aqui e vou encarar essa porra desse problema, e ficar como nós estamos, não é encarar o problema; é ignorá-lo. Não estou pedindo para que me ame ou que venha ser meu melhor amigo; estou pedindo para a gente não ignorar um ao outro, estou pedindo para, pelo menos, sermos do mesmo grupo de amigos, porque do jeito que estamos, somos meros desconhecidos, sabe? Ai a gente segue a nossa vida sendo amigos. Acho que assim é encarar nossos problemas – a menina ficou quieta, esperando a resposta de , que ainda olhava fixamente para o chão. – Bom, seria bacana se você falasse alguma coisa.
- Ok, agora é minha vez de falar e você vai me ouvir – ele levantou a cabeça e começou a olhá-la - Bom, quando a gente começou a se falar, eu comecei a me apegar a você, porque você era a melhor coisa que eu tinha na vida, e eu estava realmente me apaixonando pela minha garotinha. Era tudo tão perfeito, a não ser o fato da distância. Nunca passou pela minha cabeça que McFLY iria ficar famoso e nós viríamos morar em Londres; eu achei que nunca na minha vida eu iria te ver e aquilo estava fazendo mal para nós dois. Porque era um amor impossível, estávamos deixando de viver para viver aquilo. Então resolvi “morrer” e aquilo, no começo, para mim era tão torturante quanto para você, vai por mim. Mas com o tempo, eu aprendi a lidar com aquilo, então eu recebi a notícia de que o McFLY teria que vir à Londres. Eu fiquei com medo, eu não queria te encontrar de jeito nenhum e logo no primeiro dia que estávamos aqui, quem eu encontro? Meu coração disparou e eu tinha você por perto, minhas pernas tremiam e eu vi o quanto você era importante para mim e o quanto eu te amava – olhava fixamente para , que estava derramando uma lágrima pelo olho. Ele passou a mão suavemente em seu rosto – Mas ai eu quis me explicar correndo, te pedir desculpa por ter sido uma idiota e não acreditado na gente, no nosso amor; queria pedir para você ficar para sempre comigo, mas você não quis ouvir nada de mim. Então quando eu senti seu beijo, eu achei que estava tudo bem, estávamos juntos, e que aquilo era perfeito demais; eu me senti aliviado e tranquilo, me senti apaixonado e com uma felicidade imensa. Mas no dia seguinte e durante aquela semana, eu vi que não estava tudo bem... Você fugiu de mim mais que tudo e, de repente, você foi embora, não deixando nem um beijo no bilhete para mim. Aquilo me deixou arrasado, eu era o culpado por tudo aquilo e todos ali sabiam disso. Ai eu sabia que você ia ficar bem, mesmo muito preocupado com você, mas você ia ficar bem, você era forte. Então eu comecei a viver minha vida, e estava tudo bem. Então você voltou, e não sei o que aconteceu, mas não consegui ser o mesmo com você. Me desculpa por tudo – estava sem reação enquanto olhava . Ela não sabia o que falar. Ela só conseguiu fazer que ‘sim’ com a cabeça.
- Ta... tudo bem, . Tá perdoado.
- Amigos? – estendeu sua mão para a garota, que abriu um sorriso de leve e apertou a mão do menino.
- Sim, amigos – ele sorriu de volta.
- Bom.... Então, quer ajuda para estudar? Sabe, você não costumava ser boa em física.
- Eu ainda não sou – ela riu – Mas que eu me lembre você não era também.
- Mas duas pessoas que sabem pouco, sabem mais do que uma pessoa.
- É... Isso faz sentido – ela pegou o livro e começou a mostrar para ele a matéria, então os dois começaram a estudar.

Já faziam duas horas que estavam estudando. tinha, finalmente, entendido física e eles iriam começar a química.
- Nossa, como somos idiotas! Demoramos 2 horas para entender física – E os dois riram.
A porta do quarto de se abriu rapidamente.
- , eu trouxe coisas para gente comer... Mas eu não sabia que tínhamos visita – achou a cena de e rindo juntos muito estranha.
- Nossa, quem é vivo sempre aparece, né, dude? – falou a .
- Como assim?
- Estou na sua casa a umas três horas e meia te esperando, e você sumiu! Dai eu aproveitei para ajudar a com os estudos.
- Sim, . Você disse que ia resolver uns problemas rapidinho e já voltava...
- É, então... Acabou demorando um pouco mais do que eu esperava. Me desculpem – respondeu aos meninos, embora ele ainda achasse aquilo muito estranho – Bom, eu ia fazer macarrão para gente jantar. Vai jantar aqui, ?
- Não. Na verdade, eu tenho que ir andando, vou passar na casa de Frank – se levantou da cama e foi em direção ao , que estava na porta.
- E o que você queria comigo? Me esperou tanto tempo...
- Nada demais, não, cara. Depois a gente se fala – e saiu pela porta do quarto. e seguiram ele – Bom, já vou indo. Tchau, – ele deu um abraço e um beijo estalado na bochecha da menina – Valeu, – e saiu pela porta da casa deles, a fechando atrás de si.
olhava fixamente para , esperando alguma explicação. Mas a menina se jogou no sofá.
- , você não tem nada para falar para mim? – sentou ao lado da menina.
- Aham... Mas é grande, você está preparado para ouvir?
- Sim, conte-me.
A menina contou da conversa toda e, inclusive, o que ela sentiu quando falou tudo aquilo.
- Ah, , pelo que eu entendi, ele não sente mais nada por mim... Só amizade. E, sei lá, ele só não conseguiu ser o mesmo porque... ah, sei lá, ele sabe que fez merda.
- Entendi. Então ta, né? – o menino achou melhor ficar quieto, mas ele sabia que ainda amava mais que tudo e só estava tentando ignorar isso.

Capítulos 11 e 12 betados por Danie



Cap. 13

Aquela semana tinha passado rápido demais, hoje já era sexta feira à noite. Chris, , e estavam vendo televisão na casa do , que ainda não tinha chegado em casa. estava no quarto estudando quando ouviu alguém bater na porta.
- Entra – a menina berrou.
abriu a porta e só colocou a cabeça para dentro do quarto.
- , vem ficar com a gente, você já estudou demais hoje.
- Daqui a pouco eu vou lá, , to terminando já.
- Tem certeza? – a menina só respondeu com um sim feito pela cabeça. sorriu de leve e saiu do quarto, deixando a menina sozinha novamente e voltando para sala.
- Não conseguiu convencê-la a vir aqui na sala? – perguntou assim que a menina voltou.
- Não, ela parece bem concentrada nos livros e disse que logo vem.
- Acho que só tem mesmo o dom de convencê-la a vir para cá. – .
- É, , o mágico – Chris.
A campainha tocou.
- Falando nele – levantou-se – Esqueceu a chave, foi, ? – e abriu a porta. Mas, para a surpresa de todos, não era e sim , e sem Frank.
- ! – exclamou assim que o viu, e todos fizeram o mesmo.
- Sim, não é o proprietário do apartamento – e todos riram. O menino entrou no apartamento e fechou a porta e os dois foram para a sala. olhou em sua volta e percebeu que, além de , não estava lá. – E a outra proprietária do apartamento, cadê? – As pessoas ali não sabiam do ocorrido de quarta feira, e estranharam muito aquela pergunta. nunca queria saber de .
- No quarto, estudando, como sempre. – disse ao amigo.
- E ninguém a chamou para vir para sala?
- Como se funcionasse, não é? – Chris disse tentando não ser tão ignorante – Eu a chamei mais cedo e a acabou de chamá-la, não quis vir.
- Vou tentar chamá-la. – disse e saiu sorridente em direção ao quarto da menina. Ele bateu na porta e ouviu um berro vindo do lado de dentro.
- Entra, – o menino entrou e fechou a porta atrás de si. Ele olhou a menina, que nem tirou a cara dos livros para ver quem entrava – Fala o que você quer, já disse que logo vou para sala, menina.
- Olha, posso ser um pouco gay, mas ainda não sou totalmente menina e não mudei meu nome para falou com uma voz fina tentando descontrair o ambiente. levantou a cabeça e começou a rir.
- , como você é idiota – o menino riu de volta e sentou-se ao lado da menina, dando um beijo estalado na bochecha dela.
- Tudo bem, ?
- Aham, e você?
- To bem também. Mas vamos lá para a sala, vai.
- Ah, , eu preciso estudar.
- Poxa, hoje é sexta feira à noite, você estuda na segunda feira.
- Mas não vai dar tempo se eu for estudar só na segunda.
- Eu te ajudo a estudar na segunda, mas agora vamos para a sala, vai.
- Não, sério, pode ir lá, vai. Eu vou ficar estudando.
- Ótimo. Se você vai ficar trancada no quarto, estudando, vou ficar aqui até você decidir ir para sala.
- , para de criancice.
- Sou criança mesmo, mas vamos para sala – ele fez um biquinho para a menina, que riu e levantou do chão
- Vamos, vai, . – O menino levantou e os dois saíram sorridentes do quarto e foram para a sala. Chegando lá, todos olharam muito estranho para eles.
- E nós temos mais um mágico entre nós – Todos riram, menos e , pois não entenderam a piada.
- Vocês são estranhos, mas, enfim, vim para a sala como vocês queriam. – disse.
- Mas ela disse que só vinha para a sala se fosse para jogar vídeo game. E se eu fosse um dos primeiros a jogar com ela.
- É, disse mesmo – Os dois riram.
- Fechado, então! Eu e contra vocês dois, e quem ganhar vai de novo com e Chris – sugeriu.
- Eu topo e também – respondeu e a menina concordou balançando a cabeça.
- Eu também topo – disse .
- Eu também – e Chris disseram juntos.
ligou o vídeo game e se arrumou no sofá junto com os outros, e eles começaram a jogar Mario kart.
Após 1 hora de vídeo game, e , que não quiserem trocar as duplas, haviam ganhado em todos os jogos de todos os outros.
- Somos a melhor dupla – disse e abriu os braços para que o abraçasse. Ela voou nos braços dele e ele a segurou, tirando-a do chão e dando um giro leve com ela. Neste mesmo instante entrou em casa acompanhado de Frank, e ninguém estava esperando isso. O menino largou o mais rápido que pôde e ela foi para a varanda. Todos ficaram intactos. Frank era a chatice em pessoa, o ciúme em pessoa.
- Oi, amor, o que você está fazendo aqui? – sorriu sem graça e deu um selinho em sua namorada.
- Encontrei na rua e ele me disse que todos estariam aqui. – sorriu sem graça e com culpa, e foi na varanda ver , que estava olhando a vista.
- O que foi aquilo? – perguntou abraçando a menina por trás.
- Uma comemoração. – riu, porque era óbvio que aquilo só podia ser alguma comemoração.
- Desde quando você e são assim?
- Desde quarta, que ele resolveu ser o mesmo menino que eu conheci.
- E o menino que você se apaixonou.
- Hum – a garota respondeu com um resmungo e fez uma careta.
- O menino que te amava.
- Uhum – mais caretas.
- O menino que não namorava uma vaca.
- Ok, , eu já entendi onde eu estou me metendo.
- Pequena, só estou te alertando porque te amo. – a menina virou-se para ele e o abraçou pela cintura, apoiando sua cabeça no peito do menino.
- Obrigada por tudo. – Os dois voltaram para a sala, abraçados e sorrindo. estava sentado na mesma poltrona de sempre, com um sorriso que sabia reconhecer bem, que era o “que merda, mas tenho que sorrir”, e com sua adorável (leia-se detestável) namorada no colo.
- Vocês formam um lindo casal, você não acha, baby? – A vaca mugiu, desculpe, Frank falou para seu namorado.
- e ? – olhou para nós, que só sorríamos.
- Sim, né, ? – Ela deu um toque de grosseria.
- Ah, claro, é o casal mais lindo que eu já vi.
- Depois de nós, né bebê? – ela deu um selinho enjoado em .
- Ahaam, isso é óbvio. – e não sabiam o que responder e apenas sorriram. queria ir para o quarto, mas fez o sacrifício de ficar 15 minutos na sala para não dar na cara que estava indo porque Frank havia chegado.
- Gente, eu to com uma dor de cabeça. Acho que é de tanto ver química e física – deu uma risadinha péssima – Então eu vou me deitar.
- Quer um remédio, minha neném? – ofereceu.
- Não, obrigada, vou só dormir e vai passar.
- Ok, prometemos não fazer barulho – se levantou e deu um beijo na testa da garota.
- Relaxa, podem fazer barulho, eu...
- Dorme que nem pedra, eu sei – Chris interrompeu a menina e os dois riram de leve.
- Beijos a todos. – Ela disse e todos a responderam em coro.
já estava no seu quarto fazia uma hora, ela estava capotada de sono e nem ouviu os meninos conversando. entrou no quarto calmamente e ficou observando dormir. Sentou ao lado da menina e ficou sorrindo feito bobo enquanto a menina dormia. Ele levou suas mãos até o cabelo da menina, fazendo-a acordar um pouco assustada.
- , o que você tá fazendo aqui? – ela disse abrindo e fechando os olhos rapidamente.
- Shiii, desculpa, pequena, não quis te acordar – ele passava as mãos calmamente pelo cabelo da menina.
- Não, tudo bem – Ela agora falava com uma voz sonolenta, de olhos fechados.
- Sabe, todo mundo disse que você tinha um sono pesado. – Ele sussurrava.
- Mas eu tenho, só me assustei de leve, relaxa. Mas o que tá fazendo aqui?
- Vim te visitar – ele sorria abertamente.
- Como assim?
- Ué, eu vou dormir aqui hoje e vim visitar o seu quarto.
- Dormir aqui? Que horas são?
- É uma hora da manhã.
- Hum, todos já foram?
- Sim, Frank foi vinte minutos depois que você saiu da sala e eu disse que ia voltar com , mas foi com toda a cambada e eu não quis ir. Ai, ficou com sono e me mandou dormir na sala, considerando que o terceiro quarto está uma zona.
- A sala é tão desconfortável.
- Também acho – ele sorriu para ela.
- Dorme aqui.
- Já que você insiste – o menino se levantou e tirou seu tênis e toda sua roupa sem fazer barulho. Ficou apenas com sua boxer de ursinhos. A garota abriu os olhos de leve e riu dessa cena.
- Belos ursinhos – os dois riram de leve. A menina levantou a coberta para entrar, e assim o menino o fez. O menino abraçou a menina levemente e começou a passar sua boca pelo pescoço dela, fazendo-a arrepiar de leve. Ele sorriu contente com aquilo, levou seus lábios calmamente até a boca da menina e a beijou com ternura e paixão. Ambos queriam aquilo, não queriam se separar mais. Após algum tempo se beijando, quebrou o beijo com um selinho; ele sorria para a menina. Ele deu um beijo na sua testa e sussurrou um “boa noite” na orelha da menina, que sorriu e o abraçou apertado. Os dois adormeceram assim.

acordou feliz e decidiu fazer panquecas para o café da manhã, ele foi até a sala e notou que não estava lá, pensou que o menino já tinha ido embora e o xingou mentalmente por não ter dado tchau. Foi até a cozinha e começou a fazer as panquecas e ficou com o pensamento longe.
- , vem comer – Ele gritou e a menina não apareceu – – gritou mais um vez e nada. Resolveu ele próprio ir chamar a menina no quarto. Bateu uma vez e ninguém abriu; assim, ele abriu a porta devagar e viu e dormindo de conchinha – Quê porra é essa? – falou bufando e com raiva. e acordaram assustados, olhando para – Anda, eu quero uma explicação.
- Bom, eu tava na sala, aí eu vim aqui ver a ... – começou, mas foi interrompido.
- Foda-se, não quero explicação nenhuma, vaza, .
- ! – repreendeu o amigo.
- Não torra, , vai , levanta – saiu da cama e começou a se trocar – Porra, você ainda dormiu só de boxer?
- Ah, , pelo amor de Deus. O que é isso? – não estava reconhecendo o amigo.
- Anda, , vai embora logo. – terminou de se vestir e foi em direção à porta, mandando beijo para a menina. saiu e seguiu até a porta do apartamento. estava puto, comeu suas panquecas e foi para rua se distrair.
estava quase adormecendo no sofá, quando ouviu alguém entrando no apartamento, era . - Porra, , você sumiu o dia todo, já são quase duas horas da manhã e, para piorar, não atende a merda do celular. Onde tava?
- Não importa, .
- Para com isso, , não seja infantil, pelo amor.
- Não sou eu que to sendo infantil, ok? Se quer saber, fui ver o Rodrigo e a , como nós havíamos prometido, mas você tá com coisa demais na sua cabeça e não lembrou. – colocou a mão na testa e chegou os olhos com raiva dela mesmo, ela tinha ficado tão chateada com o que aconteceu de manhã que acabou esquecendo. Ela só viu o menino ir em direção ao corredor.

Cap. 14

Aquela semana estava sendo um inferno para todos. Hoje já era quarta feira e não olhava e nem falava com . Os meninos ensaiavam sempre, e não tinha ouvido falar de nenhum deles essa semana, e Chris e estavam provavelmente muito ocupados com o trabalho. estava tentando manter a cabeça nos estudos, mas só conseguia pensar no beijo de sexta à noite e de como era ruim ficar sem o . O telefone tocou acordando de seus pensamentos.
- Alô?
- Sua vaca.
- Oi, – a menina falou desanimada.
- Vixe, tá tudo bem?
- Aham, só tava estudando e to cansada, mas, diga.
- Eu to ligando para duas coisas.
- Diga.
- A primeira é que sábado tem show dos meninos, mas você provavelmente já sabe, e nós vamos assistir, eba – comemorou idiotamente e ficou triste por não ter contado para ela, provavelmente ele não queria a presença dela.
- Vou ver, se eu não tiver que estudar...
- Ah, não vai deixar você ficar em casa e perder o show dele – Queria ela que isso fosse verdade.
- Enfim, diga a outra coisa.
- Um babado forte. me disse que e não estão nem se olhando na cara e nem Deus sabe o motivo.
- Nossa, que estranho – se fez de desentendida – , preciso voltar para os estudos, depois nós conversamos. Beijos, meu amor
- Ok. Beijo – As meninas desligaram o telefone.

Os meninos já estavam ensaiando fazia um tempo, eles precisavam mandar muito no show de sábado.
- Por hoje já chega, né, gente? – Disse arrumando seu instrumento para ir embora.
- Ok, a gente se vê mais tarde, né? – disse.
- Não sei, to mega cansado. – respondeu ao menino.
- Ah, para, não vemos as meninas e o Chris desde sexta, vamos numa pizzaria hoje à noite. – sugeriu.
- não vai, ela tá estudando – fez uma careta ao ouvir isso de .
- Ah, dude, qual é, convença ela. Tá marcado hoje 8hrs na pizzaria em frente à sua casa. – disse saindo junto com da sala e deixando os meninos lá sozinhos.
- Fala com a , acho que ela vai sim – disse quebrando o silêncio que havia entre eles.
- Por que não fala você agora que vocês tão de romancezinho? Ah, porque você é um idiota – respondeu puto.
- Hey, , qual o seu problema?
- O meu problema? Eu não tenho problema nenhum, você deve ter vários. Você tem noção do que fez?
- Deitei numa cama com a ?
- Não, você não tem noção do que fez.
- O que eu fiz?
- Acha que sou idiota, ? No mínimo o que rolou ali entre vocês foi um beijo, no mínimo, você dormiu de boxer do lado dela, você fica de romance com ela, fica de brincadeirinha...
- E daí, ? Hein?
- E daí que você namora e não vai fazer a minha pequena de palhaça.
- EPA, sua pequena? Acho que você esqueceu onde a porra da história começa. Pra começar, ela sempre foi a MINHA pequena, a MINHA menina – estava começando a ficar puto agora – E você se sentiu, sei lá por que, no direito de querer roubar ela de mim.
- Sei lá por quê? Porque você é um idiota, você a machucou e eu me senti no direito de chamá-la de minha pequena, porque, na boa, quando ela precisou quem tava lá era eu e não você, eu fui amigo dela.
- , sem mim você não tinha nem conhecido a , ok?
- Muito obrigado, , por ter me feito conhecer a pessoa mais especial que eu já conheci. – estava prestes a soca o amigo.
, nem ouse ficar puto comigo porque você sabe que eu estou certo e que você é o idiota da porra da história. E se você não pretende fazer certo dessa vez, some , porque senão ela vai querer sumir e eu não vou perdê-la por um imbecil – falou tudo aquilo e deixou sozinho lá e foi para sua casa.
abriu a porta e viu sua pequena sentada no chão, com um livro em cima da mesinha de centro, com a cara abaixada e chorando baixinho; ele correu e sentou do lado dela, a abraçando forte e fazendo cafuné.
- O que foi, ? – O menino sussurrou no ouvido dela.
- Ah, , eu não deveria nunca ter saído do Canadá – ele a apertou forte contra seu peito.
- Não fala bobagem.
- , eu primeiro tava brigada com , depois que me acertei fiz você brigar comigo e com ele.... Isso tá um inferno, sabe?
- Me desculpa, pequena, eu não vou brigar com ninguém mais, mas nem pense em voltar pro Canadá. Eu preciso de você aqui, comigo – o menino apertou contra si.
Os dois adormeceram assim, abraçados e sentados no chão.
Os dois acordaram com um bando de animais entrando em casa e falando rápido, como se estivessem preocupados ou algo. Todos falam ao mesmo tempo. estava de mão dadas com Frank, e Chris estavam com cara de bravos, e falavam alto sobre eles serem loucos, mas eles não conseguiam entender nada, pois todos falavam ao mesmo tempo.
- QUE PORRA É ESSA? CALEM TODOS A BOCA – falou e todos obedeceram.
- Você, – ele disse apontando para , mas sem desgrudar de sua pequena – Me explica o que tá acontecendo.
- Eu que te pergunto, você sabe que nós temos uma cópia da chave, mas não gostamos de usar, mas era emergência, dude.
- Que? Como assim? – continuou sem entender a tal emergência.
- Você nem não apareceram na pizzaria, ninguém atendia o telefone ou os celulares, aí viemos para cá e agora vocês não atendem a campainha.
- Que horas são? – perguntou meio perdida.
- São 10hrs – respondeu à amiga.
- Porra, , eu não estudei nada – a menina empurrou o menino de leve e os dois riram.
- E eu me esqueci de te avisar da pizzaria, nós dormimos sério.
- Porra, vocês dormiram tanto que nem os telefones podiam atender? – falou meio puto ainda.
- O meu celular está ali em cima da mesa no silencioso, e o da deve estar no quarto – a menina concordou com a cabeça – E o telefone e a campainha nem ouvimos.
- Isso que dá ficar de love – falou com uma careta da sua amável namorada e o fuzilara com os olhos.
e se levantaram do chão e todos foram para os sofás, se acomodando e se sentindo em casa.
- Bom, já que vieram da pizzaria, já jantaram, não é? – disse e todos concordaram.
- Que pena, então só o vai comer o melhor macarrão do mundo – continuou.
- EI, que injustiça, como assim? – Chris falou.
- E aonde vai comprar? Porque é uma tragédia na cozinha – acabou recebendo dedo do
- Haha, , muito engraçado viu? Eu mesma vou fazer.
- cozinhando, desde quando? – Agora foi a vez de receber o dedo, só que dessa vez da .
- Delicados – resmungou – Mas, sim, cozinha.
- E, sim, ela tem o melhor macarrão de molho branco de todo o mundo, melhor até que o da criadora, Sra. – Chris, ele ainda sabia de tudo da vida da menina.
- Epa, tá morando comigo e nunca me contou isso? – disse olhando para a menina – Eu só não tinha te pedido em casamento ainda porque não sabia que você cozinhava.
- Ah é, ? Que gordo você – a menina falou brincando e todos riram.
- Vocês são o casal mais fofo, já disse? – falou agora.
- Sim, por favor, casem logo, assim podem me adotar como filho e eu venho comer do macarrão da . – falou e todos riram, menos .
- Hei, todos agora deram para achar que eu e vamos casar? – riu e foram nítidas as caretas que fazia.
- E, ei, você está me dispensando? – se fingiu de ofendido.
- Jamais – abraçou o menino pela cintura e as caretas de só aumentavam.
- Voltando ao assunto inicial, que macarrão é esse? Hein? – disse cortando a alegria geral.
- Um macarrão que minha mãe me ensinou, quer dizer, minha mãe sempre me ensinou a cozinha, já que eu era gorda e comia a cada 5 minutos.
- Isso é verdade – Chris riu do seu próprio comentário e ganhou um dedo da – Dude, eu sempre olhava para janela e você tava comendo – Os dois riram, porque era verdade.
- Enfim, eu aprendi a cozinhar, só que cresci e fiquei com preguiça.
- NOSSA, mas a sua melhor comida é lasanha quatro queijos, puta merda, é muito boa – disse fechando os olhos, como quem imagina a lasanha, e todos riram, até riu dessa vez.
- Sim, dude! Nossa, , por que você foi falar? – Chris disse quase babando.
-Nossa, é mesmo, a lasanha que você fez para mim no Canadá, tinha me esquecido, realmente é a melhor lasanha. Então já sei, hoje a vai fazer o macarrão dela só para mim e sábado de manhã vocês vem todos para cá e passam o dia aqui e passa o dia cozinhando para nós, e fará sua lasanha para o almoço.
- Eu fecho – e falaram ao mesmo tempo e todos concordaram. foi para cozinha seguida de , que ajudou a menina com a janta dos dois; após comerem, estavam todos jogados na sala.
- Gente, tenho que ir embora. – Frank disse se levantando do colo do namorado, essa vaca só sabia ficar no colo dele.
- Ok, Frank – Todos disseram como se não fizessem muita questão dela lá, mas realmente não faziam.
- Tchau. amor – disse e deu um selinho na namorada. Frank saiu e eles ficaram mais uns 5 minutos em silêncio, jogados.
- , lembra do tal canadense bonito que você me disse uma vez? – começou assunto.
- O Sean! Lembro sim, por quê?
- Porque você nunca mais falou dele.
- Eu nunca mais nem falei com ele.
- Mas nunca me contou dele.
- É mesmo, esse Sean não é o que eu achei que tu tava namorando? – falou.
- Sim, mas nós não estávamos.
- Mas você nunca contou dele para nós.
- Desnecessário eu contar sobre ele, quer dizer, ele é legal e pá, mas nada demais – deu de ombros.
Mais alguns minutos de silêncio, enquanto todos pensavam em suas vidas.
- Sabe uma coisa que nós nunca mais fizemos e que você gostava muito de fazer, pequena? – Chris falou.
- Não, o quê? – respondeu pensativa.
- Tirar fotos, você sempre gostou disso.
- Olha, temos mais uma fotógrafa entre nós – riu.
- Não, não tira fotos, ela gosta de sair nas fotos. Quer dizer, ela tira, mas ela sempre gostou de sair e guardar tudo em sua câmera. – riu lembrando de como elas eram idiotas.
- É, no começo, que eu estava no Canadá, eu fiz isso, depois virou tudo tão monótono e sem graça – A menina disse voando com seu pensamentos e se levantou rapidamente – Vou pegar minha câmera.
- E eu vou te ajudar – disse seguindo a menina. Os dois entraram no quarto em silêncio. se abaixou para procurar sua câmera em uma mochila. Quando achou, ela se levantou e deu de cara com um totalmente apaixonante olhando em seu olhos.
- – a menina sussurrou com dificuldade. Ele chegou mais perto quase encostando seus lábios, ambos tinham a respiração falha. a beijou pedindo permissão para sua língua passar e ela deixou sem hesitar . Após um tempo com um beijo calmo e cheio de sentimentos, o menino quebrou com selinhos.
- Não casa com o , case-se comigo – ele sussurrou e ela sorriu.
- Você não presta – ela sorriu mais ainda e saiu andando, sendo seguida por – Achei a câmera – a menina disse assim que chegou na sala e balançou a câmera no ar.
O noite passou sem muitas novidades, eles tiraram muitas fotos com milhares de caretas diferentes.

Cap. 15

Os dias estavam se passando cada vez mais rápido, haviam se passado 2 semanas e estávamos no meio de outubro. e a continuaram se pegando as escondidas, ninguém sabia de nada, eles viviam escondidos se pegando, ficando de amor, fugiam dos amigos. ainda continuava com Frank, mas a vaca parou de freqüentar um pouco a casa dos meninos. No final de outubro faria a sua prova da faculdade, ela estava realmente muito nervosa com isso, sempre ajudava ela a estudar, assim como todos os outros.
e , estavam andando num shopping em plena sexta a feira a tarde, eles estavam escondidos de todos, obviamente. Eles andavam de mãos dadas, rindo e se divertindo. dava gargalhada com algo que disse até ela ouvir seu nome
- – a menina olhou para frente e viu um menino extremamente lindo, ela conhecia bem ele.
- Sean – a menina largou e abraçou seu amigo – Você por aqui!!
- Sim, você disse tanto daqui que tive curiosidade e vim conhecer essa cidade – O menino largou ela – E você hein? Continua linda – Ele pegou a menina na mão e fez dar uma voltinha, ela soltou um riso fraco
- Ah quase que eu m esqueço, este é Sean, meu amigo do Canadá e Sean este é meu amigo com toda a certeza apresentaria como amigo, ele era famosinho agora, e algumas revistas fofocavam sobre ele e a namorada dele.
- E ai cara – fez uma careta e apertou a mão de Sean
- Beleza? – Sean respondeu a ele, que só conseguiu balançar a cabeça positivamente
- Mas me diz, está a quanto tempo em Londres? – conversava animadamente com Sean
- Cheguei fazem só 2 dias, e estou amando aqui, meu pai que se cuide ou além de ter perdido uma funcionaria maravilhosa para Londres pode perder mais um e o filho também – Os dois riram e continuava com cara de tédio do lado de
- Pobrezinho do seu pai – percebendo a cara de , achou melhor apressar as coisas – Mas hein, me passa seu numero e nós combinamos de sair – tirou da bolsa seu celular e deu para Sean e Sean pegou o dele fez o mesmo, os dois trocaram números
- Olha lá que eu vou ligar hein – Disse Sean devolvendo o celular para menina e pegando o seu
- Mas é para ligar mesmo – Ela sorriu – Mas agora eu preciso ir – a menina abraçou ele forte e deu um beijo em sua bochecha – Tchau amor – soltou o menino e ele e apensar cumprimentaram- se com as mãos. Sean foi para um lado e o casal para o outro
- Que cara babaca – resmungou
- Credo , ele é ótimo ta? – ficou irritado
- Se ele é tão ótimo que vá com ele – O menino teve um ataque se ciúmes e a menina achou aquilo extremamente fofo e deu um selinho nele com um sorriso
- Eu tenho você, não preciso dele – o menino sorriu fraco e a abraçou pela cintura e eles foram rumo a casa deles.
Sábado estavam todos na casa de e conversando e rindo muito, inclusive Frank estava lá e a estava aturando a vaca em cima de seu . O celular da menina tocou e que estava mais próximo do celular pegou e leu o visor onde dizia
- Príncipe encantado – Ele leu em voz alta – Quê porra é essa? – A menina riu já sabendo quem era e pegou o celular da mão de e atendeu o telefone rapidamente
- Oie amor
- Tudo bem amor?
- Aham ainda mais agora que meu príncipe encantado ligou – Os dois riram e a menina sentiu o olhar de todos sobre si, e ela saiu em direção a varanda onde mais ninguém podia ouvir ela, considerando que ela fechou a janela.
- Quem será? – perguntou
- Talvez seja o Sean que ela encontrou no shopping ontem – fez um careta, e todos, inclusive sua namorada, o olharam com um ponto de interrogação e ele acabou notando a merda que ele tinha falado – É gente ela me disse hoje cedo que ontem ela foi no shopping e acabou encontrando esse tal Sean. – ele tentou disfarçar mas , não acreditou muito.
- O tal menino do Canadá ? – Até o que era lerdinho já tinha sacado.
- Sim – ele fez outra careta
- E por que ela disse isso para VOCÊ e não para MIM? Eu preciso de um namorado, você não – falou e todos riram
- Já pensou que ela não falou isso para você, porque talvez ela também precise de um – falou, e mais caretas de que apenas parecia perceber.
- Ah mas ela tem o dude, não precisa dele – Todos riram novamente.
Todos ficaram olhando conversar no telefone, ela dava umas gargalhadas e não parava de sorrir um só segundo. Ela desligou e voltou para sala, antes que qualquer um pudesse se pronunciar cortou o assunto
- Vamos comer, estou com fome.

Cap. 16

O sábado deles passou rápido, todos dormiram na casa de e , inclusive Frank. acordou e lembrou-se de que a Frank, vaca, estava lá, e com isso achou melhor aceitar o convite que Sean tinha feito no sábado à noite. Ele havia chamado a menina para almoçar e ela disse que iria pensar no seu caso. Ela começou a se trocar rápido, pegou o telefone e olhou no relógio, era meio dia e ela ligou para seu “príncipe encantado”.
- Sean.
- Hey, menina, fale.
- Resolvi aceitar seu convite para ir almoçar, pode ser?
- Claro, eu já estou no shopping, me encontre aqui e nós vamos a algum restaurante. Ou você quer que eu passe na sua casa e te pegue?
- Ah, passa aqui e nós vamos direto daqui.
- Ok, beijos, amor.
- Beijos – disse desligando o telefone e terminando de se maquiar e indo para sala, ela estava extremamente linda, estava com um jeans claro colado, uma sandália de salto baixo e uma bata vermelha. Seus cabelos estavam soltos e a maquiagem estava leve.
- UAU, tudo isso para nós – , o primeiro a ver chegar à sala, se pronunciou.
- Não, , vou sair.
- Vai sair agora? – disse olhando para o relógio – É hora de comer agora, e nós estamos com fome.
- Ué, peçam pizza, eu vou sair para almoçar com um amigo.
- Que amigo? – quis saber e o interfone tocou. A menina, ignorando seu amigo, foi atender.
- Aham, sim, pode deixá-lo subir.
- , você não vai responder o ? – Chris falou um pouco enciumado e continuo em silêncio, ignorando os boys. A campainha tocou e sorriu e foi abrir a porta.
- Sean – ela disse assim que viu o menino, o abraçou forte e deu um beijo em sua bochecha. – Sean, esse é o pessoal, pessoal este é o Sean – Ela disse ao pessoal, mostrando o menino que estava atrás dela. Ele sorriu fez um aceno com a mão.
- Oi, pessoal – Ele sorriu e todos sorriram de volta, menos , ele estava puto e não sabia disfarçar. – Sua casa aqui é cheia, diferente de como era no Canadá – ele disse mais baixo para que só a menina ouvisse. Ela apenas sorriu e concordou com a cabeça.
- Ok, Sean, agora vamos rápido, anda.
- Tchau, pessoal – Sean disse tentando ser educado enquanto empurrava o menino para fora.
- Tchau – Todos responderam em coro e fechou a porta atrás de si. Todos deram um tempo em silêncio, esperando sair pelo menos do hall.
- Puta que pariu, já sei por que não quis apresentá-lo para mim, que menino lindo da porra – dizia quase babando, lembrando do menino.
- Caralho, até eu dava para ele, com certeza já fez isso – disse e algumas pessoas riram. fez careta.
- ! – repreendeu o amigo, mas riu do comentário.
- Ok, você perdeu, – Agora foi a vez de .
- Ok, acho que eu perdi mesmo, ele deve ser um menino riquinho que encantou a minha pequena. – E a cada comentário as caretas de iam aumentando, e percebia isso nitidamente.
- Eu o achei lindo, mas ainda acho você mais bonito, bebê – A vaca Frank disse dando um selinho em seu namorado, que sorriu fracamente.
- Ah, eu sou muito mais eu, e considerado que quase todos aqui querem dar para ele, podem dar para mim – Chris disse fazendo todos rirem, inclusive .

Sean e estavam rindo em um restaurante perto da casa da menina.
- , eu preciso te contar algo, mas isso é só porque eu confio muito em você.
- Conte – sorriu sinceramente para ele.
- Eu... bom, eu sou gay – Sean falou e ela ficou de começo um pouco assustada.
- Sean... mas, a gente, você...? – A menina estava um pouco confusa.
- Relaxa, pequena – o menino sorriu – Eu sei, eu fiquei com você, aliás, nós não fizemos sexo aquele dia, nós só tivemos uma pegada forte. – A menina sorriu aliviada, ela ainda tinha sua virgindade – Só que não sei se alguma das meninas lá do trabalho comentaram que eu nunca quis ficar com nenhuma delas, e quase com nenhuma menina, não é?
- Sim – disse se lembrando do que a sua colega da mesa do lado havia lhe dito.
- Pois é, sempre fui gay. Mas naquela noite eu te achei tão linda, quer dizer, ainda te acho, e você foi a única menina que eu me interessei, e eu precisava te segurar para não sofrer um preconceito absurdo.
- Hum – resmungou para que o menino continuasse.
- Mas aí você me contou tudo, e além de me interessar por você eu logo senti que você era muito legal, e que você tinha todo o direito de ser feliz. Sabe, você tá mais feliz agora aqui, e não negue. Por mais que tenha lá seu problemas, e era isso que eu queria, porque você é minha amiga antes de qualquer coisa – O menino sorriu e a menina retribuiu, ela já conseguia aceitar as coisas numa boa.
- Gosto que você confie em mim, de verdade, gosto da sua amizade, e obrigada por falar aquilo para mim e me fazer pensar sobre o assunto e me trazer aqui de volta – a menina sorriu mais e pegou a mão do menino – Ok, mas agora vamos ao cinema.
- Ok, mas só se você me apresentar um daqueles meninos gatos da sua casa. OMG – ele riu e ela gargalhou.
- Não sei se tem algum gay perdido por ali, mas se tiver, relaxa, você será o primeiro a saber. – Os dois riram e passaram a tarde assim.

Todos estavam na casa de , preocupados com a menina. Já se passavam das 10:30 da noite e nada de . Frank já havia indo embora, mas ninguém conseguia sair antes que a menina chegasse. Todos ligaram para o celular dela e ela não atendia de jeito nenhum. Ouviram a porta se abrindo e olharam para ela. Apareceu uma com um lindo sorriso no rosto, ela tinha se divertido muito. Estava um pouco com cara de cansada.
- , já pensou em atender o celular? – Chris, e falaram praticamente ao mesmo tempo.
- É isso aí, mocinha, nos deixou completamente preocupados – Agora foi , até estava preocupado.
- Sim, menina, não faça mais isso – . apenas se contentou em fuzilar a menina com os olhos, e agora todos perceberam isso. sorriu mais ainda e o fuzilou também.
- Ok, eu estou bem, eu só fui ao cinema com o Sean e nós passamos o dia na rua. – A menina disse pegando o seu celular e tirando do silencioso – E olha, não se preocupem, vocês deveriam estar.... – Ela foi interrompida pelo seu celular tocando e olhou para visor e riu, atendendo-o.
- Esqueceu o quê comigo? – A menina disse atendendo ao telefone.
- O meu amor – ele riu do outro lado da linha – Brincadeira, eu só liguei para dizer que estou com saudade.
- Também já estou com saudade, Sean, só espera aí – a menina tampou o bocal do telefone e sussurrou para os amigos – Vou para meu quarto descansar, beijinhos a todos, amanhã a gente se fala. – Todos olharam bravos para a menina, que voltou a falar no telefone e foi ao seu quarto – Oi, Sean, diga.
- Que porra é essa? – disse e todos olharam para ele.
- É, ela passou o dia todo e agora ele ainda liga para ela – disse tentando ajudar o amigo, ele não tava tão puto assim.
- Enfim, eu vou para casa, agora que chegou e está bem – Chris disse.
- Eu também – , , e disseram em coro.
- Ok.

Cap. 17

Duas semanas haviam se passado e amanhã faria a prova da faculdade. Era sexta à noite e todos estavam na sala enquanto estudava. A menina, durante essas semanas, saiu muito com Sean e se divertiu. Ela foi diminuindo o tempo que passava com , eles ainda se viam e se pegavam escondidos, mas nada era como antes. Ela estava cansada de ser a segunda opção. Frank sempre ligava e ele fazia de tudo para ela, ele sempre levava a vaca para a casa da menina e ela cansou de se machucar. Saindo com Sean, viu que não precisava daquilo. Não que ela não amasse mais , amava, e muito, ele ainda era seu another, porém ela se sentia feliz saindo com Sean, e viu que era uma paixão, que ela podia ser feliz sem ele. Quer dizer, poder ela podia, mas ela não queria, mas estava começando a querer, agora que tudo estava indo bem para a vida dela enquanto só a machucava.
Todos tinham certeza de que estava ficando com Sean e sempre faziam comentários, sempre perguntavam para a menina e a apenas ignorava. ficava cada vez mais puto com isso.
Sábado, 7hrs da manhã. se trocou rápido e foi até a sala e viu todos dormindo lá, inclusive . E, aliás, Frank não estava. Ela não entendia por que dormiam todos na sala se, além do quarto da menina e do , tinha um quarto de hospede. Está certo que aquele quarto era mais o quarto da bagunça do que qualquer coisa. A menina sorriu e foi tomar seu café da manhã. Quando estava terminando deu de cara com o Chris na porta.
- Chris, madrugou, foi? – Ela sorriu, saindo pela porta e passando por Chris e indo em direção ao seu banheiro para escovar os dentes. O menino foi atrás.
- Não, eu levantei assim que você levantou e lembrei que hoje você tem sua prova.
- Sim, estou super nervosa – A menina disse enfiando a escova na boca e começando a escovar seus dentes.
- Deixa eu te levar, estou de carro.
- Não precisa – a menina disse assim que cuspiu a primeira vez a pasta e voltou a escovar os dentes.
- Precisa sim, , eu faço questão. Sabe, sinto saudade de te ver toda manhã com aquele mau humor – A menina riu e enxaguou a boca, secando-a numa toalha que tinha lá.
- Ok, vamos, vai. – A menina concordou. Chris vestiu seu tênis e os dois saíram porta a fora. Eles entraram e colocou o pé no painel e ligou o rádio no último volume. Blink 182. O menino riu com as lembranças.
- Poxa, essa é a música que eu menos gosto deles – Chris falou sincero.
- Cala a boca, vai, Christopher. – foi grossa e o menino riu.
- Agora sim, está tudo de volta ao normal – deu um riso e notou que o seu mau humor havia voltado; ok, era cedo. sempre teve mau humor a essa hora da manhã, mas tentava se controlar perto de todos e fingia-se bem, mas agora ela se sentiu no passado. Estava no mesmo carro de Chris, aquele ao qual ela tinha um amor enorme, eles estavam ouvindo Blink e Chris reclamava de alguma coisa, e então ela podia ser grossa que sabia que Chris nunca a abandonaria por uma grosseria. Ela estava no passado outra vez e ela conseguia ficar bem agora. Chegaram ao local onde ia ser a prova. Chris deu um beijo na testa da menina e sussurrou um “boa sorte”. Ela sorriu e saiu do carro. E foi fazer sua prova.
A prova durou 6 horas, saiu de lá eram 3 horas da tarde, ela estava morrendo de fome e tinha combinado de encontrar Sean para almoçar. A menina foi e encontrou o menino; assim que ela o encontrou, seu celular tocou. Era .
- Hey, , meu amor, fala – Ela atendeu animada.
- Cadê você, pequena?
- Eu vim almoçar com Sean, acabei a prova agora a pouco. E adivinha?
- Não sei, fala.
- Fui super bem – Ela soltou um gritinho e o menino riu do outro lado da linha.
- Que bom, pequena, então nos vemos mais tarde aqui em casa?
- Claro.
- Não quer trazer o Sean para gente conhecer? – ficou um pouco confusa com a pergunta do amigo.
- Ok, pode ser, vou ver com ele. Depois nos falamos, beijos – A menina disse desligando o telefone. – Sean, quer ir lá para casa a noite conhecer meus amigos?
- Sim, claro, você fala tão bem deles.
- Só tem um problema, nunca falei direito de você, pois não sei se você ia gostar que eu contasse que você é gay, e eles acham que a gente se pega. Desculpa.
- Tá tudo bem, isso vai ser divertido. – Os dois riram e mais tarde foram para casa. e Sean entraram rindo; para variar um pouco, Sean provavelmente tinha contado alguma piada.
- Oi, meus amores – disse olhando todos ao seu redor. estava disputando vídeo game com Chris, estava abraçada em e , já estava naquela mesma poltrona com a vaca no colo. Todos olharam para os dois.
- Hello, baby – falou e voltou a virar-se para frente.
- Trouxe Sean, assim como vocês pediram – O menino sorria sem graça – Vem, Sean, vou te apresentar a todos. Essa é , a bitch do role.
- Oi, – Sean disse sorrindo. A menina quase babou, fazendo soltar uma gargalhada.
- Esses dois são e – Apontou para os meninos, que cumprimentaram Sean apertando as mãos.
- E aí, beleza, cara?
- Os dois imbecis do vídeogame são – apontou para – E Chris – apontou para os meninos. Eles pausaram o vídeogame para falar com Sean.
- Hey – Eles dois falaram em coro.
- E aqueles ali são e Frank – apontou para o casal na poltrona. Sean apenas acenou de longe, ele já sabia bem a história de com . Sean sentou no sofá e se sentou do lado dele, abraçando o menino.
- O que nós vamos comer hoje? Pizza? – falou rindo, ele não aguentava mais comer pizza.
- Não vou cozinhar, me esqueça – falou rindo.
- Ok, nós podemos pedir comida chinesa, né? Chega de pizza – E todos concordaram. foi pegar o telefone para ligar e pedir a comida.
A madrugada passou rápido, as pessoas riam, conversava, jogavam e comiam. acabou dormindo no colo do Sean, e mais ninguém dormiu, ela estava muito cansada por causa da prova. Eram 8 horas da manhã de domingo, todos riam e conversavam alegremente.
- Dude, acho que vou levar para cama e vou para casa. – Sean pegou no colo e sentiu olhares de , e Chris sobre ele. Ele ficou até com medo, mas achou melhor deixar para lá – Onde é quarto dela?
- É o segundo à direita – respondeu um pouco grosso, ele havia gostado do menino, ele era engraçado e divertido, porém ele estava roubando dele. Chris já estava sentindo perder para e , não perderia para mais um babaca, ela sempre foi a minina dele. Quer dizer, ele também gostava de todos ali, e soube reconhecer o que fez pela , agora , ele nunca concordou muito, apesar de gostar do menino. Mas, agora, Sean era um desconhecido engraçado e, bom, , não precisava nem comentar, né. Sean entrou no quarto e deitou na cama, fechando a porta atrás de si. Ele riu, se lembrando do passado. era um amor, ela era uma fofa. Não, ele, não estava apaixonado, ele só tinha encontrado uma amiga de verdade. Ele tirou a calça de devagar e sua blusa também, deixando a menina apenas de roupa íntima, e não sentiu o menor tesão ou atração, era apenas carinho que o menino sentia por ela. A cobriu rapidamente. Apesar do inverno estar chegando, aquela noite estava quente. Sean saiu do quarto e foi em direção à sala.
- Bom, já está dormindo tranquilamente, eu vou embora. Tchau – O menino disse já abrindo a porta.
- Tchau, beijos – Todos disseram em coro e o beijo, na verdade, foi só e Frank que disseram.

Cap. 18

Aquele mês tinha passado rápido, novembro estava chegando ao fim. nunca mais juntou Sean aos seus amigos, pois no dia seguinte ouviu uma bronca de alguns deles, acusando estarem a perdendo. Nesse mês ela tinha visto sozinho apenas 3 vezes, estava cada vez mais cansada e fugindo daquilo. ficava puto, porque a menina saia sempre com Sean, e ele já havia comentado que não gostava do babaca do Sean.
estava acordando, era domingo e também o último dia de novembro. Ela foi pegar as correspondências. Tinha uma da sua faculdade, seus olhinhos brilharam.
- – ela gritou alto para que o amigo pudesse vir do quarto, e o menino veio correndo.
- O que foi, pequena? – O menino falou preocupado.
- Olha, olha, olha isso. – Ele entregou a carta para o amigo – Não tenho coragem de abrir, abra você.
- Tem certeza, que quer que eu faça isso? – Ele perguntou já com a carta nas mãos.
- Sim, e anda logo. – O menino abriu a carta e começou a ler. Ele apenas sorriu e abraçou a menina correndo, girando-a no ar.
– VOCÊ PASSOU NA FACULDADE, BABY, VOCÊ AGORA SERÁ PUBLICITÁRIA. PARABÉNS, PEQUENA – ele girava e gritava com ela.
- AAAH, NÃO ACREDITO – a menina apertou forte , ela gritava.
- Precisamos de uma comemoração. – disse largando a menina no chão. – Olha, se troca correndo, nós vamos na casa dos seus pais, chamamos Chris e os pais dele e avisamos todos, e avisaremos para virem jantar aqui em casa essa noite. Depois avisaremos os meninos para eles virem jantar aqui também. O que acha? – estava tão agitado quanto a menina.
- Posso chamar Sean? É o último dia dele em Londres, amanhã cedo ele volta ao Canadá.
- Pode, pequena, hoje você pode tudo – Ele deu um beijo estalado na bochecha da menina, que sorriu.
- Obrigada, você é o melhor – o abraçou forte.
- Agora vá se trocar, anda. – Ela foi correndo para seu quarto, estava muito feliz. Os dois, depois de 15 minutos, saíram correndo e foram em direção à casa dos pais da . bateu primeiro na porta da casa de Chris. Ela tocava a campainha rapidamente. Um Chris sorridente abriu a porta.
- Que surpresa, pequena! – O menino a abraçou – Entra, está aí em casa, vamos tomar café.
- Não, anda, chama , seus pais, Rodrigo e para irem até a casa dos meus pais. Eu tenho uma ótima notícia, anda.
- O que foi? – O menino perguntou assustado.
- ANDA, CHRISTOPHER. – a menina berrava.
- , PAI, MÃE CORRAM AQUI. – o menino berrou – e Rodrigo já estão na casa dos seus pais. – Todos apareceram na porta correndo.
- O que foi, meu filho? - a mãe do Chris perguntou assim que viu a menina na porta.
- Não sei – Chris respondeu sendo sincero.
- Vamos para casa dos meus pais, andem – disse correndo e encontrando parado na frente da casa dos pais da . Ela enfiou o dedo na campainha até sua mãe atender. Ela abraçou a mãe forte. – Vamos, entrem e sentem todos no sofá, tenho uma notícia, andem, vão. – Todos obedeceram a menina e ficaram olhando assustados para ela, por causa da sua agitação – EU PASSEI NA FACULDADE - a Sra. e o Sr. correram e abraçaram a filha; em suas pernas estavam Rodrigo e, do outro lado, . Todos sorriam, os pais de Chris abraçaram a menina também, rapidamente, era como se ela fosse filha deles. Assim que todos a largaram, e Chris voaram na menina, a fazendo cair no chão, e eles caíram na gargalhada.
- VACA, você conseguiu – disse toda animada.
- Eu sabia que você ia conseguir, pequena, sabia – Chris disse olhando a menina.
- Estou feliz que vocês estejam aqui – a menina os abraçou, meio desajeitada, pois eles estavam no chão em cima dela. – Mas agora levantem, ou eu vou morrer – Os dois levantaram de cima da menina. Todos riram daquela cena.
- Enfim, e para comemorar, nós vamos jantar TODOS lá em casa hoje, não quero ver ninguém inventando desculpas ou compromissos – disse convidando todos.
- Ok – Todos responderam em coro e pegou seu celular, e automaticamente, sem perceber, discou o número de primeiro.
- ? – O menino atendeu assustado e foi aí que ela se tocou que era automático precisar dele.
- , EU PASSEI NA FACULDADE, PASSEI, , OBRIGADA POR ME AJUDAR A ESTUDAR – ela disse berrando super alto, atraindo olhares para ela.
- PARABÉNS, PEQUENA, eu sabia que você ia conseguir, eu estou mais do que orgulhoso se você.
- Apareça lá em casa hoje à noite, por favor, todos vão está lá para um jantar.
- Mas é claro que eu vou aparecer.
- Beijos, vou ligar pros outros.
- Beijos – A menina desligou o telefone e ligou rapidamente para , ela sorriu mais que tudo.
- ?
- Fala, , por que tá me ligando tão cedo?
- Para avisar que eu passei na faculdade e você vai lá em casa hoje à noite.
- Jura, dude? Puta que pariu, , parabéns. Pode deixar que eu vou sim, pode contar comigo.
- Ok, agora vou ligar para .
- Espera, está aqui do meu lado – o menino jogou o telefone para o amigo – Fala, . – ela ouviu a voz de .
- Passei na faculdade, , eu passei, e você estará lá em casa hoje à noite. Beijos – o menino riu e respondeu antes que ela desligasse.
- Parabéns, , beijos – E a menina desligou o telefone. Sorrindo, agora só faltava Sean. Ela pegou e discou o número do seu príncipe encantado.
-PRÍNCIPE.
- Fale, pequena, quanta alegria.
- Eu passei na FACULDADE – ela berrou muito alto a última palavra.
- Viu, eu disse que sua vida sempre esteve aqui – Os dois riram.
- Você vai jantar lá em casa hoje? Vão estar todos, e como é seu último dia aqui em Londres e eu vou sentir sua falta, nada mais justo do que você ir lá.
- Claro, eu estarei lá. Pode ter certeza.
- Beijos, príncipe, te amo.
- Beijos, princesa, eu também te amo – A menina desligou o telefone e teve alguns olhares sobre si.
- Quem é Sean, filha? – A mãe da menina perguntou.
- Um menino que eu conheci no Canadá, ele era filho do meu chefe, ele é muito engraçado e vocês vão adorá-lo.
voltou para casa com , Rodrigo e . Eles encheram a casa de bexigas. , junto aos pequenos, fez uma faixa para escrito “PARABÉNS , NÓS SABÍAMOS QUE A NOSSA MENINA IA CONSEGUIR” , e penduraram-na no meio da sala. Eles arrumavam toda a casa enquanto cozinhava; quando ela terminou de cozinhar e pôr a mesa, que estava enorme e linda, foi para a sala e viu a decoração e abraçou seus 3 pequenos, beijando a testa de todos eles. Ela sorriu e disse:
- Obrigada, meus amores.
- Agora vamos nós 4 para frente da faixa, vamos tirar fotos, a câmera já está no timer. – Eles tiraram algumas fotos e uma foto de sozinha sorrindo, e resolveram ir pro quarto se arrumar para não se atrasar. estava linda, ela estava com um vestidinho preto balonê e um sapato vermelho, sua maquiagem era leve. Ela ajudou a se arrumar, colocou um vestidinho vermelho na menina com uma sandalinha branca e passou um batom clarinho na menina, que ficou super feliz. A campainha tocou e foi para sala com atender. e Rodrigo jogavam vídeo game alegremente. foi abrir a porta e se juntou com os outros no sofá.
- Chris – a menina abriu, deixando o menino passar, e viu que estava atrás – Hey, vaca, entra aí - Os dois entraram.
- Você está linda – Chris disse se jogando no sofá.
- Obrigada – ia sentar no sofá, mas a campainha tocou novamente. E ela foi abrir a porta, agora eram e – Hey, meninos.
- Parabéns, – os dois deram um abraço em conjunto com a menina, tirando-a do chão, depois a largaram e foram entrando. Antes que a menina pudesse fechar a porta ela viu um casal de fundo, era e Frank.
- PARABÉNS, PEQUENA – tirou a menina do chão e ficou girando-a por muito tempo, ignorando totalmente a presença da namorada que estava lá. Ele queria beijar sua menina, e ela queria ser beijada por ele. Ambos ficaram rodando por um tempo. Ele encostou sua boca na orelha da menina, fazendo-a arrepiar, e sussurrou um – Eu te amo demais, gatinha, não esquece. – O menino largou a menina, que sorriu, e logo em seguida ele foi para a sala.
- Parabéns, – Frank falou meio enjoada e a menina sorriu.
- Obrigada, Frank – a vaca entrou em seu apartamento. se acomodou no sofá e 10 minutos depois a campainha tocou – Ah, que caralho, não consegui nem sentar em paz. – Ela foi abrir e deu de cara com aquele sorriso sedutor – PRÍNCIPE – a menina disse abraçando o menino que estava à porta.
- PARABÉNS, pequena – o menino disse abraçando-a forte. Ele deu um selinho automaticamente em sua boca, os dois riram, porque sabiam que aquilo era como se fosse selinho de irmão, porque ali era totalmente carinho de amigos, eles gostavam do mesmo sexo. Mas , felizmente, ou infelizmente, viu isso e fechou a cara na hora. Um tempo depois que todos já estavam rindo, chegou os pais de e de Chris. Todos sentaram à mesa e ficaram rindo, conversando, lembrando-se do passado, cada um tinha uma lembrança marcante com . Menos Frank, obviamente, mas os que mais tinham, e não tinha jeito, nada mudaria, eram Chris e .
Rodrigo se lembrou de algumas coisas engraçadas, se lembrou de algumas tardes no telefone ou no MSN, em que saia alguma merda que os dois falavam, se lembrou de algumas coisas do Canadá, até e se lembraram de um dia que ficaram bêbados e roubaram o celular do , ligando para a menina. se lembrou de uma tarde em que elas foram num parque e caiu da balança. Sean lembrou-se do dia em que e ele se conheceram, os pais de e de Chris contaram coisas constrangedoras sobre , e Chris. Mas e Chris tinham as melhores histórias de todas. Chris se lembrou do show do Blink e não estava se lembrando de todas as histórias, e se controlou para não chorar. Ela tinha, com toda a certeza do mundo, os melhores amigos e família que alguém podia ter. Todos jantaram e elogiaram a comida da menina, e ficaram um tempo conversando, rindo, tirando fotos, fazendo coisas engraçadas e divertidas. Tantos os pais de como o de Chris eram ótimos e engraçados, não eram caretas e velhos chatos, muito pelo contrário, queriam ser, às vezes, mais novos que eles.
- , preciso ir, senão eu não consigo pegar meu voo amanhã – Sean disse se levantando e a menina foi até ele.
- Já, príncipe? – Ele sorriu de lado.
- A gente vai se falando, um dia você vai me visitar, outro dia venho eu. – Ela sorriu fraco também.
- Ok, então – a menina o apertou forte – Vou com você até lá embaixo – a menina disse e olhou feio para ela.
- Ok, então. Tchau a todos vocês, e ei, Sr. e Sra. , vocês têm uma filha incrível – Sean disse virando para as pessoas da sala.
- Obrigada, querido! – Sra. agradeceu.
- Tchau, Sean, até outro dia – Todos responderam em coro. e Sean saíram pela porta e desceram o elevador em silêncio.
- Eu vou sentir saudade – disse abraçando o amigo.
- Eu também vou, você foi a única pessoa que me entendeu, obrigado, – Ele apertou forte a menina – E, ei, a propósito, meu pai te mandou um beijo e disse que ele sente falta de uma funcionária excelente - Os dois riram.
- Mande outro beijo, e sempre que quiser apareça aqui, nós vamos nos falando.
- Com certeza – eles deram mais um selinho e se soltaram. Sean entrou no táxi e abaixou o vídeo – Te amo, princesa.
- Te amo, príncipe – Ela acenou, e o táxi começou a andar. Ela viu o Sean se afastando e dando tchau. É, ele era o melhor amigo gay que alguém podia ter, as compras que eles fizeram juntos foi tão legal, ela riu para si mesmo. E subiu novamente, entrando em seu apartamento.
- Hey, pessoas, sentiram minha falta?
- Sim – responderam todos, menos Frank; riu daquela cena.
- E aí, seu amigo, tá tudo bem? – A mãe de Chris quis saber.
- Aham, vou sentir uma falta dele – Acho que a mãe de Chris tinha sacado que ele era gay, acho que foi a única. Frank levantou e falou:
-Olha, , eu marquei umas coisas e eu vou ter que ir, infelizmente – Aham, infelizmente, estava tão triste que Frank ia embora.
- Ah, que pena, Frank – ela abriu a porta e Frank deu um selinho em seu namorado e se despediu num geral da galera. voltou para a sala e recebeu um risinho de todos.
- Você é a pessoa mais falsa que eu conheço – disse rindo, apesar de estar um pouco puto ainda por causa de Sean.
-É, eu tento, vocês notaram, né? – E todos começaram a rir.
Passaram-se mais umas 2 ou talvez 3 horas que eles estavam lá se divertindo.
- , eu preciso ir – a mãe da menina disse - Já tá tarde e seu pai está morrendo - a menina olhou o pai, que estava morto praticamente, e riu da cena.
- Eu também já vou, querida, assim a gente leva os meninos – agora foi a vez da mãe de Chris falar.
- Tudo bem, então – Ela se despediu das suas duas mães, do seus dois pais, do Rodrigo e de . Todos desejaram parabéns novamente e a menina sorria, agradecendo. Eles foram embora, a menina voltou a se sentar na sala. estava no chão e estava deitada em seu peito, Chris estava jogado no chão do outro lado conversando algo com , foi beber algo no cozinha, e nesse tempo roubou sua poltrona.
- Ah, dude, saí daí, vai – Doug reclamou para
- Deixa eu ficar aqui, vai.
- Tá bom, , tá bom – sentou no sofá, bufando, ao lado de .
-Relaxa, não vou te morder, riu e sorriu.
Eles passaram mais algum tempo conversando e , sem notar, estava deitada no colo de , que mexia no seu cabelo.
- Hey, eu vou deitar – se levantou e foi em direção ao seu quarto.
- Vou com você – disse, levantou e recebeu um olhar furioso de ; ele apenas ignorou.
- Boa noite, pequena, SE CUIDA – disse dando ênfase no se cuida.
- Boa noite, .
- Boa noite, amorzinho, dorme com os anjos – Chris.
- Boa noite, bebê.
- Boa noite, vaca – .
- Boa noite, bitch.
- Boa noite, e juntos.
- Boa noite, gatinhos – Ela virou-se e foi indo para seu quarto com a seguindo. Os dois entraram e ela fechou a porta atrás de si.
- , a gente pode conversar? – perguntou.
- Claro, diga.
- Eu estou puto, ok? Eu achei que finalmente a gente tinha se acertado, mas você começou a ficar com aquele playboyzinho e simplesmente me esqueceu.
- Você ficou maluco ou o quê?
- Eu?
- É, você tinha a porra da sua namorada e esperava que eu ficasse sendo a segunda opção para sempre? Sim, era isso que você queria – Agora as lágrimas escorriam do rosto da menina – Eu te odeio, , você tá sempre me machucando, me iludindo e fudendo com a minha vida, e se eu resolvo ser feliz sem você, você não deixa. – O menino chegou perto de e limpou as lágrimas dela. Ele também chorava, ouvir um eu te odeio da boca da menina que ele mais amava nesse mundo doía. Ela era sua menina.
– Desculpa, eu sou mesmo um idiota, e sou egoísta porque quero que você seja feliz comigo, mas não consigo te fazer feliz, mas eu te amo demais, mais do que qualquer coisa – O menino aproximou seu lábio no dela e a beijou com vontade, com desejo e saudade. Ela apenas deu passagem, porque ela queria aquilo também. O beijo foi aumentando, e ele a colocou na cama e ficou em cima dela. Os dois começaram a se beijar mais rápido, com necessidade de sentir um ao outro. rompeu o beijo rapidamente, tirando o vestido da menina, e logo depois tirou a sua roupa. Ele colocou seus lábios no pescoço dela, dando leves chupões. A menina soltou um gemido e apertava fortemente as costas do menino. Ela começou a abrir o zíper da calça do menino e abaixá-la rapidamente, enquanto o menino abria o sutiã de e beijava um dos seus seios. Ela soltava outro gemido, aquilo era perfeito, eles estavam em perfeita sintonia. levantou sua cara e olhou nos olhos da menina.
- Você tem certeza de que quer isso? – O menino perguntou, e só conseguiu morder seu lábio inferior e balançar a cabeça positivamente. Era isso mesmo que ela queria.

Cap. 19

Fazia dois dias desde o ocorrido. estava feliz e andando pelas ruas de Londres, o frio já se instalava em Londres, ela estava procurando presentes de Natal. Afinal, era dezembro.
Ela olhou um pouco mais à frente, numa pracinha, e viu beijando Fran. Seu rosto ardeu de raiva, ela apenas conseguiu soltar um grito, fazendo olhar para ela. Ela saiu correndo e foi atrás.
- , ESPERA – ela corria muito rápido e ele desistiu de correr, ele estava errado, não podia simplesmente ir lá e falar “oi, eu te comi há dois dias e agora estou aqui com a minha namorada.” Ele estava puto com ele mesmo. chorava, ela estava arrependida. Não arrependida de ter perdido sua virgindade com , não, porque ele era o amor da sua vida, mas sim por ter acreditado nele, ter se iludido de novo, ter fudido com tudo. Ela entrou em casa correndo e deu de cara com , que rapidamente abraçou a menina muito forte, dando colo a ela.
- O que foi, pequena?
- Ele, .... foi ele, de novo – apertou mais forte.
- , eu me envolvi com ele, desculpa não ter contado.
- Shiu, eu sabia de tudo, relaxa, só não queria brigar com você – apertava mais a menina e mexia nos seus cabelos, sabia que aquilo acalmava a menina. também estava com raiva, mas ficaria quieto, não iria mais se intrometer, ele só queria deixar sua pequena bem. Ela acabou dormindo no seu colo e ele a levou para cama. Deixando-a lá.
Mais tarde, todos foram para casa de , menos , e todos notaram que estava dormindo. não se controlou e contou tudo para eles, todos ali queriam o bem de e ninguém iria socar . Ok, Chris pensou nessa possibilidade, mas os outros controlaram o amigo. Mais tarde, chegou sozinho e recebeu milhares de olhares, com certeza todos já sabiam.
- Cadê a ? – falou entrando no apartamento.
- Dormindo. Você, vê se da próxima vez faz alguma coisa certa, tá, , por favor – disse um pouco seco e sentiu que o clima ali estava péssimo para ele.
- Melhor eu ir embora – disse, todos concordaram com a cabeça.
- Eu acho mesmo, depois a gente conversa. – Chris disse um pouco irritado e saiu pela porta.

Cap. 20

Haviam se passado 22 dias dês de ocorrido, hoje era dia 24 de dezembro, véspera de Natal, e sempre gostou do Natal. Ela estava tentando sorrir, mas estava complicado. A mãe da menina daria uma festa lá na casa dela, tinha chamado todos, inclusive , que ela não olhava na cara desde aquele dia. tentava conversar com ela, mas ela fugia. Além de seus amigos e os pais de Chris, teriam umas tias dela. Seria uma festa bem legal.
saiu da sua cama. Já eram 14hrs. Ela chegou na sala, e ele estava sozinho jogando vídeo game. Ela sorriu sem dizer nada.
- Feliz Natal, pequena – disse sorrindo para a menina.
- Feliz Natal, – a menina pegou as revistas que estavam em cima da mesa e começou a ler as notícias da capa. Tinham 6 revistas, e 5 tinham a mesma notícia. – termina com a sua namorada em véspera de Natal. Diz o garoto estar a apaixonado por outra, a qual ele não quis citar o nome – parou de ler em voz alta e riu secamente – Diz ele, na verdade, que sempre esteve apaixonado por essa outra e nunca nem sequer gostou de Frank – A menina tacou a revista novamente na mesa – Patético.
- Eu diria romântico.
- Não torra, vai, – a menina foi comer umas panquecas e depois se juntou no vídeogame com o amigo. Quando estava escurecendo, os dois foram se trocar para ir na festa da Sra. . Passaram 2hrs, e estava quase pronta, até que seu celular tocou.
- Alô?
- , é o Sean.
- Hey, baby.
- Tudo bom?
- Sim, e aí?
- Aham. Estou te ligando para desejar feliz Natal, princesa, tudo de bom para você.
- Feliz Natal para você também, príncipe.
- Eu te amo, depois a gente se fala. Beijos.
- Também te amo, beijos. – A menina desligou o telefone e pôde ouvir gritando lá da sala.
- , ANDA LOGO, NÓS VAMOS NÓS ATRASAR. – Uma linda apareceu na sala, ela estava muito linda.
- Caralho, , você está perfeita.
- Obrigada, amor.
Os dois seguiram caminho. Chegaram e todos já estava lá. Eles tinham se atrasado um pouco, todos conversavam alegremente e estava até conversando com . Era o espírito natalino dela, ela conversava alegremente com ele.
MEIA NOITE
Todos se cumprimentaram e levantou-se e foi lá para frente da sala, onde todos estavam.
- HEY, eu gostaria de falar, um segundo – falou, e todos acharam aquilo muito estranho. – Bom, como a maioria de vocês aqui sabe, eu já fiz muita merda com , porém, eu a amo de um jeito que eu não sei explicar, eu a amo mais que tudo – estava em choque olhando para o menino. – Bom, eu cansei de fazer merda com ela, cansei de fugir desse amor, cansei de ser um imbecil, cansei. Bom, , você aceita namorar comigo? – tirou um anel lindo e um colar com um coração de brilhante, levando até a , que sorria e derramou uma lágrima.
- Claro, claro que sim – Ela sorriu e eles se beijaram. O menino rompeu o beijo sem se desgrudar da menina e sussurrou perto do seu lábio.
- Aceita também casar comigo, ser feliz comigo e ter filhos comigo?
- Eu aceito qualquer coisa que envolva você e eu – a menina falou no mesmo tom de voz; eles se beijaram novamente e todos bateram palma e fizeram assobios. Todos estavam felizes por finalmente o casal ter se acertado.

Cap. 21 – A explicação.

Passou um ano desde que pediu em namoro. Hoje era 24 de dezembro.
Rodrigo e moravam com e , finalmente eles arrumaram o quarto da bagunça para algo mais descente, que agora era o quarto dos meninos.
estava namorando há 6 messes, eles eram um casal super fofo.
e praticamente moravam com a gente. tinha a casa dos pais, mas era só uma vez por semana que ela ia para lá. nem casa tinha, dizia ele que morava com Chris, e , que agora moravam juntos no apartamento do lado. Sim, eles moravam todos no mesmo prédio, se viam todo dia.
estava feliz com sua faculdade, estava trabalhando como publicitária em uma grande empresa de publicidade. Uma das mais famosas, e ela era conhecida.
McFly estava famoso agora, era uma banda internacional e pá, muitas fãs correndo atrás. Chris era o empresário da banda e era um ótimo empresário. ainda fazia algumas coisas de fotografia, mas estava fazendo um curso e descobriu que o sonho dela era ser fotógrafa, então ela andava ajudando seu namorado.
Rodrigo e estavam melhores do que nunca, eles se divertiram muito, pareciam até e Chris quando eram crianças.
Os pais de e de Chris ainda continuavam naquela casa, e tinham visitas daquelas “crianças” constantemente.
e estavam noivos há 3 messes, e e estavam noivos há 5 dias.

FIM

N/a: TERMINEI A FIC \O/ uhul. Espero que vocês tenham gostado de verdade, porque eu simplismente quando comecei a escrever de verdade e pegar as idéias amei. Eu realmente me apaixonei pelo menino que criei rs. Bom, queria agradecer a todos vocês, pelo carinho. O que realmente me fez continuar a fic, foi ver vocês falando “continua, ta ótima” e meninas me procurando e pedindo para eu continuar.
Bom eu espero futuramente escrever mais fics de verdade, e espero que vocês leiam e gostem haha.
Agora deixem sem comentário, elogio, critica etc.
Se quiser manter contato. Msn: natee.k3@hotmail.com. E-mail:
natee.k3@gmail.com e o twitter: @naatem




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