Apagão

Por Anna e Bárbara.
Script e betagem: Biia.




“Meche a cabeça com o tchutchucão, mexendo os braços e o joelho assim, dançando com o tchutchucão.”

- Opa! Meu celular! – gritou. Os meninos se entreolharam.
- Alô? ! Prima!{...} Seu aniversário é hoje?{...} Não, não esqueci. {...} Sim, eu vou. {...} Posso levar um amigo? {...} Tudo bem, já vou me arrumar, ok? {...} Tchau.
- Tchtchucão? – Perguntou .
- Pois é, é da Xuxa. – pulou nas costas de .
- Dude, você gosta de Xuxa? – Perguntou .
- Claro que gosto, Xuxa é meu metal favorito!
- Xuxa? Heavy Metal?
- , olha bem pra mim. - jogou o menino no chão. – Você gosta de Xuxa?
- Sim, você nunca viu a foto na minha gaveta de cuecas? - e bateram a mão na testa num gesto de desaprovação.
- Pra que eu mexeria na sua gaveta de cuecas? – Perguntou indignado.
- Danadinho! Eu já descobri que você rouba as minhas. – Fez uma voz de gay enquanto balançava o dedo indicador.
- , você é um maluco. , leva ele embora da minha casa. – empurrou os dois para fora do sofá.
- Beleza, vam’bora.
- Tá! Tchau, amiguinhos. – Deu dois beijinhos na bochecha de e um tapinha na bunda de .

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- Que horas são? – perguntou.
- 6h30m. – gritou da cozinha.
- Dando 8h, começamos, ok?
- Você tem certeza? Porque nós sabemos que o jogo do copo é tão ridículo e é tudo mentira.
- , vai me dizer que você tá com medo do jogo do copo? - Jogou a lata de cerveja pela janela.
- Não! De jeito nenhum, tá me estranhando, fia! – Respondeu a garota indignada.
- Sei lá, pra quem tinha medo do Duende Verde!
- Pára com isso!
- Ok, ok... Agora me dá mais um pedaço de bolo. – estendeu o pires.
Elas haviam se conhecido no “Bar do Gordo” há três anos, e desde então viraram super amigas.
- E o que a gente faz agora?
- Nós podemos escrever fic! – sugeriu.
- Boa, pega papel!
- Pega você!
- A casa é sua. – Ela disse irritada.
- Tô...
se levantou e pegou um caderninho rosinha e uma caneta felpuda azul.
- Ok, MCR ou Simple Plan? – Perguntou fazendo um coraçãozinho e escrevendo “Capítulo 1”.
- MCR! E eu... – deu um pulo do sofá. – Fico com o Mr. Iero!
- Ai, ai, . Você e essa sua paixão pelo Frank, ao invés de ser como eu, apaixonada pelo GERARD WAY, o homem guerreiro! – Fez gestos de poder com as mãos imitando os do clipe de “Teenagers”. deu com a almofada na cara dela e começaram a guerrear.

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- , querido amiguinho! – cutucou o braço do amigo que dirigia.
- O que quer?
- Como eu queria que alguém fosse comigo na festa da minha prima , ela é tão bonita, mas ninguém quer ir comigo.
- Ah, coitado.
- Ela é tão rica, vai ser uma pena sobrar tanta bebida. – Enfatizou a palavra “rica”.
- Er, ela é rica, é? – Levantou uma sobrancelha.
- Aham.
- É hoje? Que horas?
- Oito. Por quê? Você quer ir? – Sorriu.
- Pô, cara. Como deu rolo lá na entrevista, eu acho que to livre... Ela vai fazer quantos anos?
- 19, eu acho. Você vai mesmo?
- Vou.
- Valeu! – Socou o braço que segurava o volante, fazendo o carro dar uma virada.
- Ô filho da puta, não passou pela auto escola? – Gritou o motorista de outro carro.
- Não tá vendo que eu comprei a carteira, animal! – pegou a carteira de motorista de e subiu no banco do conversível do garoto.
- Animal é a puta que te pariu!
- Não pisa no meu banco. – cochichava pra .
- Eu não nasci do ventre da prostituta que te colocou no mundo. – gritou de volta.
- Prostituta? Vem aqui brigar, ô fedelho!
- Tô indo. – Pulou do carro em movimento [n/a: radical] – Então, os velhos de hoje em dia estão se sentindo os garotões para brigar com a comunidade.
- Escuta aqui, moleque...
- Eu posso te escutar, mas você não pode me escutar, sabe por quê?
- Não.
- Eu digo o porque.
- Por quê?
- Porque você já chegou na 3ª idade, e a cera já entupiu o seu ouvido, e agora, você se tornou um surdo! Um surdo obeso!
O homem colocou a mão na barriga quando citou o “obeso”.
- Seu fedelho de uma figa!
- Não adianta se culpar pelo que o tempo fez a você! – colocou a mão no bolso da camisa do homem e puxou um papelzinho e uma caneta – Olha, eu vou anotar o telefone do seu Luís, ele é um otorrino que cobra baratinho... Caso você esteja morando de favor ou em da ponte. – anotou e entregou ao homem.
- O nome é Luís?
- Yep.
O velho ia guardando o papelzinho no bolso xadrez.
- Ei! – Exclamou o velho. – Eu não sou surdo! E não preciso de médico!
- O primeiro passo para um doente se tratar é admitir que é portador da doença! – deu um tapa na barriga do velho.
- Ai minha barriga! Seu pivete do capeta! – bradou empurrando .

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- E eles foram felizes para sempre! – sorriu.
- A minha casa foi destruída. Como eu vou ser feliz?! – perguntou sentando no sofá da sala de .
- Quem falou que sua casa foi destruída?
- Você! Aconteceu uma inundação e meu prédio desmoronou, cá pra nós, você tem uma imaginação!
- Vamos parar de fazer fic, vamos ver televisão. – Disse num tom superior.
- Tá. – Pegou o controle e ligou a televisão. – Eba, Jogos Mortais!
- Não! – urrou.
- Por quê?
- Eu não quero!
- Você tem medo?
- É né...
- Já era de se esperar.
- Ei!
- Ué, pra quem tinha medo do Duen...
- NÃO DIGA O NOME!
- Por quê?
- Hoje é noite de lua cheia, ele sempre aparece nos meus sonhos...

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se levantou e foi para onde e o velho brigavam.
- Não me empurra, seu velhote filho duma puta! – socou o velho.
“Caramba, , eu-te-mato!” pensava .
- O que tá acontecendo aqui? – puxou pela camisa.
- ! – Gritou o homem.
- Yeah, baby. O que esse pivete fez?
- Pivete? –Perguntou .
- É, pivete. – forçou a voz e por incrível que pareça, entendeu o recado.
- Ele veio brigar comigo no meio da rua! – O velho fazia drama.
- Quem você pensa que é, seu pivete?!
- Er... Um pivete, né? – Disse confuso.
- Isso mesmo. Vem comigo.
- Eu? – O homem disse com os olhos brilhando.
- Não, o pivete.
e foram andando para o carro.
-Eu sou seu fã! – O velho gritou e fez um ‘tchauzinho’.
empurrou para dentro do carro.
- Você ainda vai comigo pra festa, né? – Perguntou olhando para fora.
assentiu.

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- ! Eu quero cerveja!
- Tá na geladeira.
- Que gritaria é essa aí na casa do vizinho?
- A, é a festa de aniversário da .
- Sua xará?
- É o que parece.
As meninas se levantaram e foram para cozinha. abriu a geladeira e pegou duas latinhas, colocou na mesa.
O celular de começou a tocar.
- , seu celular!
- Tá onde?
- Eu vou saber?
correu pro quarto de e pegou seu celular que estava em cima da cama.
- Fala Sabão!
“Sabão na área! Tá onde?”
- Na casa da .
“Aé, vo prai.”
- Beleza
“Garota! Ganhei uma moto hoje... Muito foda!”
- Radicalizou, hein, Sabão?!
“Não é a toa que eu sou o Sabão Radical!”
- Tá, a gente tá te esperando.
“Beleza, tchau”.
- ! O Sabão tá vindo!
- Ok

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- Aí, - parou o carro na frente da casa de – me liga quando estiver pronto.
- Que nada! Nós vamos com a Franciny.
- Franciny? Ela é rica?
- Minha moto.
- Ah, tá.
- Agora vai embora.
- Beleza.
foi para sua casa e depois de 20 minutos ligou para .
- Pode vir, .
“Beleza”

pegou a moto e foi pra casa de , que o esperava na frente.
- Por que você tá com essa roupa? – perguntou.
- Eu é que pergunto! Cara, você tá um farrapo.
- É uma festa a fantasia! E eu, vou de zumbi sexy.
- Peraí, essa aí não é blusa que a gente apostou que o tinha que comer um pedaço?
- Essa mesmo. Com qual fantasia você vai?
colocou os óculos escuros.
- Agente do FBI.
- Homem de preto.
- Eu sabia... Er, só tava te testando! E você passou no teste! – bateu palminhas.
- Ah. Que bom. Vamos.

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- Oito horas! Vamos começar? – falou .
- Vai arrumando lá, que eu preciso pegar um pouco de ar... – disse se debruçando na janela.
- Tá bom.

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- , que horas são?
- Oito horas.
- Viu! Você fez a gente se atrasar!
- Que nada, cara!

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tomou o último gole da sua cerveja e jogou a latinha pela janela.
- Uma hora essa latinha ainda vai cair na cabeça de alguém...

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- Ai! – exclamou .
- O quê? – virou assustado.
- Porra! Quem atacou a latinha em mim?
- Cale-se, ! E agora? Qual será o apartamento...?
- Você não anotou o endereço? – Perguntou em tom ameaçador.
- Anotei... O problema é que eu esqueci em casa.
- Ah, merda!
- Olha a luz acesa!
- É a luz no fim do túnel.
- Não seu, besta, é a luz da festa da minha prima!

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“TOC-TOC”
- Atende! – gritou.
- Tá. – Abriu a porta. – É o que?
- Deixa eu falar com a ? – perguntou animado.
Ouviram ruídos de gente se arrastando.
- Woah... É aqui mesmo, ?
- Wow! – sorriu. – ! Tem dois meninos aqui, um gostoso e outro que parece um mendigo.
– Ah, boceta... – veio resmungando. – Quem são vocês?
- Não lembra de mim? - disse sorrindo.
- Eu te conheço?
- Que isso menina! Você me ligou hoje!
- Liguei?
- ‘To boiando! – exclamou.
- Bóia não, quer uma cerveja? – sorriu.
- Aham.
- Entra aí!
e foram para cozinha.
- Cadê o povão? – perguntou confuso.
- Que povão? – olhou com uma expressão de “Quê?!”
- Ué, eu cheguei atrasado?
- ATRASADO PRA QUE HOMEM?
- A luz tá ficando fraca ou é impressão minha? – comentou com .
- Tá fraca mesmo. – Os dois se entreolharam. – , eu acho que a luz vai...
colocou o dedo no interruptor e levou um choque. A lâmpada queimou e a rua ficou escura.
- O que aconteceu? – perguntou assustado.
- Blecaute? – se aproximou da janela. – É, acho que acabou a luz, tá tudo escuro. - Sem querer esbarrou no copo de cerveja que estava no batente da janela e ouviram o barulho do vidro quebrando..
- AH NÃO! – agarrou o braço de .
- O que há?
- São... Os sinais!
- Que sinais?
- Do Duende Verde, é melhor você entrar.
se atirou para dentro da casa de ainda agarrada em seu braço.
- Eu quero ir ao banheiro. – apertou seu saco.
- Então se prende aí, porra. – olhava pela casa procurando por algum sinal de luz.
- Não, eu preciso! – se levantou e tentou andar.
- Cuidado com a...
Ouviram o menino levando um tombo. O celular de tocou de novo.
- Oh! Um celular! – apalpou o aparelho abrindo-o e apertando sem querer no viva-voz. , e foram seguindo a luz e se juntaram a .
Uma voz rouca saia do celular sussurrando.
“Tá tudo escuro, mas eu sei onde você mora. Já ‘to chegando aí, não adianta se esconder nem trancar a porta se não o bicho pega”.
- AAAAH! – gritaram apavorados.
abraçou e tentou fazer o mesmo com , mas só recebeu um tapa na cara.
- Já sei! Vou fechar a porta! – se levantou.
- Não! – urrou. – Ele disse que o bicho vai pegar!
- T... Tá bem... – se sentou novamente.
- Viu, ?! Eu disse pra não falar o nome dele! Agora ele vai vir acertar as contas! – disse choramingando.
- Quem? – arregalou os olhos. – Quem está por trás disso tudo?
- O Duende Verde. – sussurrou.
- Ele está ali. – apontou para uma coisa verde que se balançava na janela.
- AAH! – Gritaram.
- , eu ‘to com medo, eu ‘to com muito medo. – abraçava a garota. sorriu maliciosamente.
– Isso, , me abrace, nós vamos sair dessa juntos!
- Er... , eu também tô com medo... – chamou manhoso.
- Toma. – Jogou uma almofada para o menino.
- Vem, . Eu vou te levar para um lugar seguro, onde eu e você protegeremos um ao outro e nada vai nos separar!
- Tudo bem, vamos! – deu a mão para , deixando que ela o puxasse como um menininho.
- NÃO! VOCÊS NÃO VÃO! – gritou.
- POR QUÊ? POR QUE ELES NÃO PODEM IR E A GENTE FICAR AQUI?! – exclamou.
- É, ela disse que vai me levar para um lugar seguro!- emendou.
- Tudo bem... – sussurrou.
“HAHA. Encontrei vocês.” A porta de escancarou. A mesma voz rouca do telefone ecoou pelos cômodos.
Ficaram paralisados observando a “coisa” grande e escura que se movia em sua direção.
- CORRE, NEGADA! – gritou levantando e se escondendo atrás de .
- Por favor, não faz nada comigo! Eu sou , eu tenho uma banda! Você pode violentar o , mas não faça nada comigo...! – tampou os olhos implorando.
- Para que eu vou querer fazer alguma coisa com um homem?! – Vítor acendeu a luz.
- Eu-não-acredito! Era você! – gritou furiosa.
- Sim, sou eu! – Vítor sorriu. – E trouxe minha moto, ela ta lá em bai... – foi caldo por um tapa de . Levou a mão no rosto, massageando a pele.
- O tapa dela dói, né? Prazer, . – Estendeu a mão para Vítor.
- Ah tá, e quem é o outro cagado?
- Sabia que era mentira, – ajeitou a jaqueta – só estava entrando no clima para não deixar elas mais apavoradas...
- Por sua causa eu tive que ficar agüentando essa praga de garoto! – apontou acusadoramente para .
- Praga nada! Eu sou um bom menino...- se defendeu.
- Melhor que você, só o Duende Verde.
- Poxa, Vítor, por que você foi chegar? Agora que... Que eu ia levar o para... Um lugar seguro... – reclamou.
- Lugar seguro, você quer dizer o quarto? – levantou uma sobrancelha.
- DÃÃR!
- Mas por que vocês ficaram assustados? Eu sou tão feio assim? – Vítor sentou no sofá. deu um salto do mesmo e ficou atrás de .
- Eu já disse que não fiquei com medo... – começou – Meninas foi bom, muito bom, mas agora eu tenho que ir sabem... – juntou as mãos – Vou deixar aqui meu telefone com vocês... Mas agora eu tenho mesmo que ir.
- Por que vocês vão agora? – Vítor perguntou.
- Não que eu esteja com medo de você... – dizia, Vítor levantou um braço num gesto repentino para tirar o casaco, pulou para trás. – Tá bom, eu ‘to com medo...
pegou uma caneta na estante e escreveu o telefone na palma da mão de .
- A gente vai fazer um show daqui duas semanas, vocês podem aparecer por lá pra gente se conhecer, trocar uma idéia – chegou mais perto. chegou para trás com cara de nojo, mantendo distância.
- É, uma boa idéia. – Disse ela a contra-gosto.
- Então eu quero ver vocês lá, hein?! – sorriu amigavelmente. – Menos VOCÊ! – Apontou para Vítor.
- Cara, você tá mesmo com medo de mim?
- Já disse que ‘to, rapaz! Agora é melhor eu ir embora antes que eu comece a ter alucinação pelo caminho.
- É melhor vocês irem mesmo. – empurrava para a porta.
- Não, não! Vocês não precisam ir agora...! – chamou.
- Pode deixar que a gente termina lá no camarim – piscou.
- Mas eu vou também... – Vitor começou.
- JÁ FALEI PRA TU NUM IR! – gritou.
- Vamos conversar de homem para homem. – Vítor colocou a mão no ombro de .
- AH! – gritou esganiçado – Não encosta! – se agarrou em .
- Er, as coisas já estão passando dos limites, é melhor a gente ir mesmo...
- Tá bom. – disse chateada.
- Tchau. – disse feliz da vida, cutucou Vítor que estava emburrado fazendo com que ele dissesse em “tchau” de má vontade.
- Tchau. – acenou.
- Meninas... – deu uma piscadela. Encarou Vítor – Abre teu olho, rapaz!
Os meninos entraram no elevador.
- Aquele cara era esquisito. – Vítor comentou quando não podiam mais ouvir o barulho do elevador.
- Estranho nada! – retrucou.
Os três entraram em casa e se jogaram no sofá.
- Vamos lá embaixo, eu quero mostrar a moto! – Vítor segurou uma almofada.
- Eu não vou, tá escuro – declarou em tom definitivo.
“TOC-TOC”
- Será que eles esqueceram alguma coisa...? – levantou para atender a porta – Oi.
- Er... Eu ouvi a voz do meu primo, ele está aqui? – , a vizinha estava na porta.
, Vítor e fizeram cara de desentendidos.
- Seu primo? Não! – exclamou batendo nas costas da mesma.
- Ele por acaso não teria cabelo , era ... – Vítor começou, pisou em seu pé, ele gemeu. – Porque se for, eu nunca vi! – completou.
- De menino aqui, só tem o Vítor. – acrescentou.
- Ah, não é o Vítor... Tá bom, obrigada. – fechou a porta ao sair.

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- Elas são legais, né? – comentou.
- Aham. - sentiu uma coisa vibrando no bolso.
“Cuidado com o Duende Verde, ele costuma atacar depois das 11... Ah, e eu vou cobrar a parada, hein?! Vê se manda as pulseiras do camarim pra gente :*
sorriu e guardou o celular.
- Quem era? - quis saber.
- O Duende Verde é que não era...



Fim




N/A: Terminamos em fim a fic que tava largada desde o ano passado [*--*] Queremos dedicar essa especialmente pra um dos nossos melhores amigos... Sabão... Radical [:P] ; que sabe que é muito especial e que nunca vamos nos esquecer dele [/oo/]
Bárbara • Anna


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