Botton Of The Ocean
Por: Carol Bapt.


[N/a: Bem, a shortfic é inspirada na musica Botton of the Ocean, da Miley Cyrus. Então coloquem para tocar, no modo de repetição. Ok? Espero que gostem!]

- Boa noite, meu filho. - Ajeitei as cobertas de e dei-lhe um beijo na testa. Sorri caminhando em direção a porta, e logo depois que a fechei, não pude conter as lágrimas desesperadas que caíam de meus olhos. Não que eu era gay nem nada, mas aposto que se fosse você em meu lugar, choraria também. Não que a família de não estivesse me dando apoio, eles estavam me dando até demais. Depois do acontecido, eu havia virado parte da familia deles, e eu os considerava minha família. Então, por que eu estava chorando? Veja pelo meu lado, eu era um jovem de 24 anos, aspirante a músico, com um filho de um ano e meio para criar e a esposa morta em um acidente aéreo. Eu sei que já faziam dois meses que havia morrido, - completavam dois meses exatamente hoje. - mas eu não conseguia ver a minha vida sem ela ao meu lado. Eu acordava todo dia achando que ela estaria ao meu lado, e me beijaria no nariz, como sempre fizera. Eu mal sabia que aquela viagem ao Brasil não terminaria.
Se eu soubesse, claro que não teria deixado entrar naquele avião. Ela era uma fotógrafa muito famosa, e estava indo tirar umas fotos do presidente, no Brasil. Sendo que seu vôo nunca chegou lá. Não se sabe o que aconteceu com o avião, o motivo da queda. O corpo de foi achado no oceano, o único encontrado.
Segui para nosso quarto e peguei o primeiro porta-retrato com uma foto de . Sorri ao lembrar de quando tiramos aquela foto, no aniversário de um ano de . Fui até o armário de e tirei de lá dentro sua camisola preta de seda, a que eu mais gostava. Todos reclamavam comigo, que eu tinha que dar suas roupas, suas coisas. Eu não conseguia, faltava-me a coragem. Logo em que eu toquei na seda fina da camisola, o cheiro de e a saudade adentraram meu cérebro tão rapidamente que o resultado foram mais lágrimas escorrendo por meu rosto. Aquele cheiro dela, tão intoxicante. Nossos momentos de noite e ela usando aquela camisola.
Tirei a colcha de cima da cama e deixei o pano preto cheiroso ao meu lado. Seria mais fácil dormir sentindo o cheiro de , e acordar de manhã seria melhor achando que ela ainda estaria ali. Me enfiei de baixo das cobertas, e antes de apagar a luz do abajur, fiz um pequeno pedido.
- Ah, minha pequena . Como eu queria que você estivesse aqui, pelo menos por uma noite... Queria que você me ajudasse a cuidar do , eu queria que ele tivesse uma mãe. Toda criança precisa de uma. Ninguém vai te amar como eu te amei, . - Revirei os olhos com o meu desejo estúpido. estava morta. Morta. E mortos não voltam a vida. Com esse pensamento, adormeci. Sentindo sempre o cheiro de perto de mim.
Acordei ouvindo o choro saindo do quarto de . Levantei um pouco a cabeça e olhei para o relógio que tinha na cabiceira. Três e meia da manhã. Eu já ia me levantando da cama quando uma doce voz me cercou.
- Não, . Deixa que eu vou. - disse em meu ouvido. Assenti, e voltei a deitar a cabeça no travesseiro. Na hora eu estava grogue demais para perceber qualquer coisa. Senti uma movimentação na cama e depois passos pelo corredor. Alguns minutos depois, o choro cessou.
Foi aí que caiu a ficha. Eu estava sozinho em casa, sozinho e com . Não havia mais ninguém, então quem havia ido até lá e feito parar de chorar? Estremeci ao ouvir os passos se aproximando do quarto e eu sentei rapidamente, encolhendo minhas pernas. Minha cara de espanto foi tanta, que aposto que minha boca estava maior do que a boca do cara de Todo mundo em pânico.
A mulher em minha frente era igual a . Igual. Idêntica. Pareciam gêmeas. Mas não era ela, não podia ser. estava morta, morta, m-o-r-t-a. Tentei enfiar esse pensamento em minha cabeça, mas não entrava. Não vendo a cena que eu estava vendo em minha frente. Estremeci mais ainda ao ouvir a voz rouca que eu tanto adorava em minha pequena.
- Ah, até que enfim. Achei que você nunca fosse se tocar que eu estava aqui. - revirou os olhos daquele jeito dela, o jeito que eu tanto adorava. Eu ainda estava pasmo demais para falar alguma coisa, então ela continuou para mim. - Então, você acha que não sou eu aqui, . - Ela fez uma voz triste. Assenti com a cabeça, mesmo sabendo que a única que me chamava de era .
_ A-a-. Vo-vo-vo-você-ê. E-e-e-es-está-á. Mor-morta. Morta. - Falei, gaguejando sem parar. Confirmei a palavra morta, mas para confirmar para mim do que para ela.
- Eu sei, eu sei. Mas isso não significa que eu não possa fazer uma visitinha, não é? - Ela sorriu, e andou até mim. Percebi então que ela estava usando minha camisola favorita, a preta que eu havia deixado ao seu lado da cama antes de dormir. - Eu senti saudades, meu amor.
Ela sentou em meu colo e passou as mãos por entre meus cabelos, colando nossos lábios como que em um impulso. Definitivamente aquele era o gosto dela, o modo de beijar dela. Mas como? Não aguentei muito tempo, eram mais de dois meses sem beijar . Apertei sua cintura com força, ainda tentando acreditar que aquilo era real. Eu não podia estar sonhando, era real demais. Ouvi minha pequena falar alguma coisa em meu ouvido do tipo Ai, não precisa me apertar com tanta força, . Mas eu a ignorei. Eu iria aproveitar aquele momento o máximo que pudesse.
Não falamos mais nenhuma palavra depois do ato. A camisola de estava no chão, e minhas boxers em algum lugar no banheiro. Meu corpo caiu cansado em cima de , e ela riu mexendo em meus cabelos.
- Eu senti falta disso lá no céu. - Ela suspirou, olhando para mim. E então eu de repente re-aprendi a falar e lembrei que tinha coisas para perguntar para .
- Como isso é possivel? - Eu ainda estava com a mão na cintura de , e ela ainda mexia em meus cabelos.
- Isso o que? - Ela perguntou indiferente.
- Isso. - Eu soltei-lhe a cintura e apontei para nossos corpos grudados.
- Ah, bem. Sempre fizemos sexo, . Isso não é nenhuma novidade para você. - Ela assentiu envergonhada.
- Não, . Não o sexo. Isso. - Peguei sua mão. - Você. O que está fazendo aqui?
- Ah, . Eu tive a chance de voltar para ver você e o , já que era muito jovem. Mal pude aproveitar meu filho e meu casamento. Então Deus me deu a chance de realizar um desejo seu. E o desejo que você fez, ontem a noite, foi o certo. - Ela sorriu para mim. Agora descia suas mãos pelo meu abdomen, parando ao final e subindo novamente a mão.
- Então você voltou? - Eu abri um sorriso maior que o meu rosto, e então vi o desapontamento na face de .
- Sim, mas não para sempre. Você desejou que eu estivesse aqui por um dia, e aqui estou eu. Na meia noite de amanhã eu volto para o céu. - Ela sorriu meio triste.
- Então se eu tivesse pedido para ter você novamente em minha vida, você poderia ficar para sempre? - Comecei a me chingar mentalmente. Como eu pude ter sido tão estúpido!
- Bem, tecnicamente não. Eu estou morta, . Mortos não podem voltar a viver. E bem, só você e o podem me ver. - Ela sorriu amarelo e me abraçou. Como ela, eu não queria perder nenhum momento juntos.
Ouvimos o choro vindo do quarto de , e levantou novamente, seguindo em direção ao quarto dele.
- Deixa que eu vou. - Ela sorriu.
- Não, vamos nós dois. - Eu peguei sua mão, enquanto lhe jogava sua camisola e colocava minhas boxers. Seguimos em direção ao quarto de nosso filho, eu ainda não estava acreditando no que havia acontecido. Eu havia feito sexo com a minha mulher morta, e agora eu ia ficar com meu filho ao lado da minha mulher morta. Eu só podia estar sonhando. Entramos no quarto de , e então falou.
- Sabe, quando eu estava com ele no colo agora a pouco, ele falou 'Mamã'. - Ela disse com um ar sonhador, e então eu ri.
- Ele já fazia isso antes de você morrer, . - Eu disse sorrindo. Ela estremeceu um pouco, e depois soltou.
- Eu sei. Mas eu achei que ele não fosse se lembrar de mim. - Ela respirou fundo, e então foi em direção ao berço. Pegou e ficou o embalando enquanto sussurava canções de ninar.
- , ele te ama. E ele sabe identificar quem é a mãe dele. Todo esse tempo ele perguntou de você, e eu respondia que você já ia voltar. Não é fácil dizer a uma criança de um ano e meio, que sua mãe morreu. Não foi fácil nem para mim. - Eu suspirei, e ela sorriu, me mandando um beijo pelo ar.
Saímos do quarto e fomos em direção a sala, ela carregando sempre no colo. Não queria a privar de ficar com seu filho, pelo menos por um dia eu ia deixar ela ficar com . Ela merecia, sempre fora uma mãe ótima. Entrei na cozinha e foi em direção a sala, colocando em cima do sofá e pegando uns carrinhos para brincar com ele.
- Quer comer o que, ? - Eu perguntei, já pegando o cereal dentro do armário. Ela deu uma gargalhanda, uma gargalhada tão grande que até me assustou. - O que foi? O que eu falei demais?
- Eu estou morta, . Mortos não comem. - Ela gargalhou novamente, e eu comecei a ficar com medo dela.
- Ah, eu que vou saber? Eu nunca estive morto antes, para a sua informação! - Ela abriu a boca para falar algo, mas logo fechou novamente. Nós só tinhamos um dia, não iríamos desperdiçar brigando. - Em falar em morte, qual é a sensação?
- Ah, é normal. Eu me lembro de estar caminhando por um túnel, mas como se tivesse uma força me puxando para o lado contrário ao que eu estava andando. Eu tentava virar e andar para o lado que estava a pressão, mas eu não conseguia. Então eu apaguei. E acordei ao lado de meus colegas de avião. Foi ai que eu percebi que havia morrido. Era tudo muito brilhante, sabe? Tudo muito puro. Você sentia que ali era um lugar em que você estava definitivamente protegida. Eu entrei em uma longa fila e fiquei horas lá, grandes horas intermináveis. Até que eu encontrei com um homem, Deus. Ele me explicou o que havia acontecido. E o resto você já sabe. - Ela suspirou, e continuou brincando com .
- É, sei. - Saí da cozinha com uma tigela de sucrilhos e uma mamadeira para , que entreguei para . Ela começou a dar de mamá ao nosso filho, enquanto eu comia meus cereais. - Eu vou faltar o trabalho hoje. - Disse indiferente.
- Eu sei, se você não faltasse para ficar comigo, eu juro que nunca mais viria te visitar. - Ela fez uma cara engraçada, e eu gargalhei. Nesse momento, largou a mamadeira e me olhou.
- Papá, bana pima. - Ele fez uma carinha fofa, e eu logo mudei de canal colocando nos Bananas de Pijamas. fez uma cara de não entender nada, e eu então a expliquei que era o modo que Nicholas falava Bananas de Pijamas. Ela riu quando eu expliquei.

O dia passou assim, eu e nos beijando sem parar, e aproveitando muito nosso filho. Quando deu dez e meia, chegou perto de mim, e se deitou em meu colo, falando que estava com sono.
- Você está com sono, meu amor? Papai e a mamãe vão te colocar para dormir. - pegou ele no colo, e eu a segui até o quarto de . - Eu não acredito que vai ser a última vez que eu vou tocar no meu bebê.
Vi um lágrima escorrer solitária pela bochecha de , e logo me apressei para limpá-la com a ponta do dedo. já dormia tranquilamente em seus braços, e já estava ficando tarde. deu um último beijo na testa de , antes de dizer que lhe amava para sempre. Seguimos para o nosso quarto de mãos dadas, sem tentar esconder as lágrimas que corriam livremente sobre os nossos rostos. Não hesitamos em entrar em contato total assim que fechamos a porta do quarto. Minhas mãos pairavam pelas costas de , e ela despenteava meus cabelos sem dó. Logo minha calça já estava no chão, junto das outras roupas de .
Fizemos amor uma, duas, três vezes. Paramos por cinco minutos e fizemos novamente. Eram quinze para meia noite quando paramos, eu vendo as lágrimas escorrendo desesperadamente pelo rosto de minha pequena. A agracei e afaguei seus cabelos, tentando me controlar para não chorar muito. Eu sabia que aquilo ia acontecer.
- Você tem que ir embora, não é? - Ela assentiu, ainda chorando. - Olha, . O que aconteceu hoje vai ficar guardado para sempre comigo e com o . Creio que em você também. Posso arriscar dizer que foi o melhor dia da minha vida, apenas comparado ao dia em que eu te conheci e ao dia em que o nasceu. Eu te amo, . Estando aqui na terra, ou no céu. Eu te amo e sempre vou amar, você sabe disso.
- Eu sei, eu sei, . - Ela pegou minha mão e fez uma cara séria. - , eu quero que você me faça um favor. Eu quero que você me prometa que vai cumprir ele, . Prometa.
- Eu prometo, meu amor. Qualquer coisa. - Eu coloquei seus cabelos atrás de sua orelha.
- , eu quero que você ache uma outra mãe para o . Eu quero que você ache uma pessoa que vai amá-lo tanto quanto eu e você o amamos. Eu quero que você siga a sua vida, vire um músico famoso, eu quero que você saia com seus amigos, durma com meninas. Faça que nem antes de nós nos conhecermos. E saiba que eu vou sempre estar te olhando lá de cima, e eu vou arranjar um jeito de te avisar se o que você está fazendo é certo ou errado. , eu quero que você cuide muito bem do , seja uma mãe e um pai para ele. Quero que você conte o que aconteceu com a mãe dele, mesmo ele sem entender. Eu quero que você dê muito apoio a minha irmã, ela está sofrendo demais, é a que mais está sofrendo em minha família. Eu preciso que você faça eles acreditaram que eu os amo, e sempre vou amar independente do que aconteça. E por último, , eu quero que você não me esqueça. Eu quero que você sempre se lembre de mim, sempre tenha um pedacinho de mim dentro de seu coração. Eu quero que toda vez que você olhar para o nosso filho, você lembre de mim. Faça irmãozinhos para o , deixe ele feliz. E eu vou dar um jeito de puxar seu pé se você não fizer nada disso que eu estou pedindo, ok?
Assenti com a cabeça, sentindo as lágrimas escorrendo como cachoeiras de meus olhos. Nos beijamos, a última vez. E a melhor também. Tinha gosto de saudade, de arrependimento, de tristeza, de felicidade.
- Então esse é o fim, não é? - Eu disse, quase sussurando. Ela assentiu com a cabeça. - , como eu vou saber amanhã que isso tudo foi verdade? Ou que não foi um sonho?
Ela riu da minha pergunta. E respondeu um simples Você apenas vai saber. Ela beijou o topo de minha cabeça, e depois me deu um selinho rápido.
- Agora feche os olhos, quando você abrir eu não estarei mais aqui. - Abracei ela até meus braços doerem com a força que eu estava usando, e a beijei novamente. - Eu te amo, .
- Eu te amo, minha pequena. - Ela pousou as mãos sobre meus olhos, fechando minhas pálpebras. Senti suas mãos saindo de cima de meus olhos, mas eu não conseguia mais abri-los. Parecia que eles haviam sido colados.
Então eu consegui abrir, e não estava lá. Ela havia ido embora, para sempre. E não havia nada que eu poderia fazer. Aquilo já estava no passado, mesmo que alguns instantes no passado. Eu me lembrei de nossos momentos do último dia e sorri. Eu já estava ficando louco, como eu já poderia sentir falta de você? Foi tudo real, foi tudo certo, mas acabou rápido demais para nós dois sobrevivermos. Todos os momentos, todas as situações. E para onde o amor vai, eu não sei, quando já está feito e caminhando. Como eu posso estar perdendo você para sempre, depois de todo o tempo que passamos juntos? Eu quero que me digam o porque de eu ter perdido você, e agora você só virou uma coisa que eu nunca vou encontrar novamente, no fundo do oceano. Não foi um sonho quando você apareceu, por um momento você esteve aqui. Eu queria parar o tempo, apenas para ficar junto de você. Eu vou tentar arranjar outra, mas todas elas vão ser piores que você. E você ainda vai voltar, eu vou continuar acreditando. Se em algum momento eu deixei de amar você, eu peço para que você entenda. Nós éramos amigos e amantes, eu nunca queria ter deixado você triste. Eu só queria te fazer feliz, feliz, feliz. Eu queria poder abraçá-la apenas pela última vez, você poderia pelo menos não precisar andar para longe. Eu queria estar com você aqui e ser feliz, feliz, feliz.
Eu virei para o lado e encostei minha cabeça no travesseiro. Dormi em poucos minutos, sentindo o gosto salgado das lágrimas em minha boca.

Acordei com o vento frio balançando meus cabelos pelo rosto. Ué, eu tinha deixado a janela fechada ontem a noite., pensei para mim. Sorri ao lembrar que havia dito que eu iria saber que havia sido verdade. Levantei-me da cama, então. Segui com passos frágeis e trêmulos em direção ao quarto de . Tentei ao máximo não prestar atenção nos retratos de família, enquanto fazia o meu caminho. Entrei no quarto de e o encontrei sentado no berço, com os olhos azuis esbugalhados e me encarando. Corri até ele e o peguei no colo. Enquanto o ninava, falava palavras que ao mesmo tempo o consolavam e me consolavam também. Eu sabia porque ele estava triste. Nossos motivos eram iguais. Depois de ter feito meu filho se acalmar, fui em direção a porta, parando em frente a cômoda, assustado. Tinha uma carta ali, que não estava lá noite passada. Peguei o envelope cuidadosamente, enquanto virava para ver quem tinha mandado. Era uma carta. De .
Ela pedia para eu cuidar de nosso filho, e contar o que havia acontecido para ele assim que ele tivesse idade suficiente para entender. Ela pedia para eu ser um pai e uma mãe, e sempre contar com o apoio de sua família. E eu iria fazer aquilo, com certeza iria. Mas a coisa que me deixou mais chocado foram suas últimas palavras; E não pense que eu não estou de olho em vocês, eu estou. E eu sempre vou estar. A vista aqui de cima é boa, sabia? Eu te amo, você sabe disso. Segurei o choro, e segui para o berço, peguei meu filho no colo e o abracei fortemente. Me assustei quando ele quebrou o silêncio.
- Tatai, cadê a mamã? - Ele passou as mãozinhas cuidadosamente no meu rosto, parando na minha bochecha e limpou uma lágrima. - Pol que cê tá cholando, papá?
Peguei suas mãos e limpei rápidamente as lágrimas, em seguida o apertei o mais forte que eu pude.
- Ela está aqui, meu bem. Ela está aqui e sempre estará.

N/a: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI gente, eu amo essa shortfic! Sério, eu amo. Eu demorei taaaaanto tempo para escrever ela, mas valeu a pena. Eu espero poder fazer vocês chorarem, porque eu AAAAAMO chorar em fic. Bem, gente. Nem tenho tanta coisa assim para falar. Vocês podem comentar (PODEM NÃO, DEVEM!) e me deixar feliz, é *-* Obrigada para quem leu, sério. Amo vocês :D

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N/b: ANA CAROLINA, VOCÊ QUER ME MATAR DO CORAÇÃO? Tô desidratada! De verdade! Não consigo parar de chorar! A história é liiiiiiiiiinda demais! Comentem muito, por que essa REALMENTE merece! Tá de parabéns, carol! Mesmo! Ps.: Qualquer erro na fic, me mandem um e-mail! =)

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