Danny Boy



Autora: Chel
Beta: Izzy -


Era o último dia do verão, as flores já estavam morrendo, Danny estava descendo do campinho de futebol, acabara de jogar uma partida de futebol. Foi então que ele viu . Ela usava um vestido azulado até o joelho, seu cabelo estava solto, mais curto do que o de costume, ela assobiava e acenava para ele.
Eles eram amigos desde crianças, e com o passar do tempo essa amizade se tornou algo mais intenso, até que, na adolescência, eles resolveram assumir que se amavam de verdade, e começaram a namorar.
O problema foi quando Danny fez dezessete anos e resolveu ir pra Londres tentar a sorte em na banda V. Não deu certo, mas ele não desistiu. Lá ele fez um amigo, Tom. Os dois acabaram formando a banda Mcfly, mas no verão Danny sempre voltava para Bolton para visitar sua mãe, irmã e .
- Oi, Danny!
- Oi, , tudo bem?
- Er - ela olhou para baixo e continuou -, tem algo que eu preciso te contar...
- , eu tô meio atrasado sabe, meu vôo sai em meia hora, eu já estava indo embora, mas a molecada me viu, pediram pra eu jogar uma partida com eles, será que você não pode me telefonar quando eu chegar em Londres?
- Ah, acho que sim, não era nada importante, mesmo. Você tem que ir agora, né?
- É...
- Uhum.. Então, acho que isso é um adeus...
- Acho que sim...
- Mas você vai voltar no verão que vem?
- É claro que sim!
- Legal, então eu vou te esperar no aeroporto com uma daquelas plaquinhas!
- Igual às do Tom?
- Aquelas que estão escrito 'idiota'?
- É!
- Não!
- Obrigado, deixa eu ir agora...
Ele já estava indo embora, quando gritou "Danny!". Ele se virou de sobressalto e ela continuou:
- Oh, Danny, cara, eu te amo tanto!
Ele se aproximou e abraçou ela fortemente, e com suas mãos sardentas, limpou as lágrimas do rosto de , nem notou quando ela colocou um pedaço de papel dentro do bolso de sua calça. Após secar as lágrimas que escorriam do rosto da garota, ele fez com que seus lábios se encostassem nos dela por poucos segundos, ele se separou, ficou fitando-a por mais uns segundos e com uma expressão estranha em seus olhos falou:
- Eu tenho que ir, mas eu volto. Não importa. Se fizer sol, ou não. Então, considere isso um 'tchau'.
- Está bem, eu vou te esperar...
Ele sorriu, e foi embora, voltou para Londres.


Dois meses depois
Ding-dong. (n/a: preciso de uma campainha)
- Tá aberta! - gritou Danny do quarto.
Em seguida, entram três garotos, Tom, Doug e Harry, carregando umas malas.
- Ô, da próxima vez não finge que está apertado e corre do aeroporto pra gente ter que levar suas malas! - resmungava Tom.
- Mas eu estava apertado! - Danny protestava.
Dude, só na volta da turnê você usou o banheiro umas sete vezes! - retrucou Doug.
- Tá, desfaz logo essa mala, que a gente ainda tem que falar com o Fletch, sobre quando a gente volta pro estúdio - disse Harry, apontando as baquetas para Danny.
- Está bem, será que vocês podem me ajudar, então? - Danny olhou para eles, daquele jeito que só ele sabe olhar.
- Fala serio, dude! Guarda isso pra sua guria! - Doug abriu as malas e começou a ajudar a 'separar' a roupa - Camisa! - e jogou a camisa prum lado - Calça! - e jogou para outro sem notar o pedaço de papel que havia caído continuou - Camis..-- foi interrompido por Tom
- Que papel é aquele, Danny?
- Não sei! Deixa eu ver?
- Huhu, telefone das fãs! Harry sorria maliciosamente.
- Vamos ver... Cof cof - Tom se preparava para ler, quando Danny saltou em cima dele, arrancando o papel de sua mão.
Pouco tempo depois que ele começou a ler, ele ficou pálido, imóvel, todos os outros ficaram olhando para a estátua que Danny se tornou.
- Você quer que eu leia? - Tom perguntou.
O silêncio ficou no ar por alguns segundos até que Danny se manifestou.
- Alguém quer ler?
- Talvez eu queira - Tom fez bico.
- 'Tó, então- ele entregou a folha, fazendo com que a expressão de Tom se tornasse quase infantil, dando espaço para a única covinha existente em seu rosto.
- Continuando, cof cof... Eu sabia que você não me deixaria falar o que eu tanto precisava, eu não podia falar isso por telefone, então escrevi essa nota para você; não sei se quando você notar esse bilhete será tarde, afinal, acho que eu fiz tudo para ninguém perceber, mas eu estava doente, e na semana em que você voltou pra Bolton, eu tinha ido fazer uma consulta médica, e descobri que o meu câncer continuava a crescer; tinha mais ou menos um mês e meio de vida. Então, Danny, cara, se você vier e todas as rosas estiverem morrendo, e eu estiver morta, eu posso estar melhor. Então, caso você volte pra Bolton, e encontre o lugar no qual eu estou descansando, por favor, reze por mim. Assim, eu sentirei que você realmente veio, e poderei descansar em paz. Assinado, . Seja Feliz


Tom terminara de ler e o silêncio e a agonia que dominavam o local foi quebrado por ele:
- Você quer que a gente te acompanhe até lá, pra saber se ela... - Tom não conseguia terminar a frase, mas Danny entendeu.
- É, acho que seria melhor se eu não fosse sozinho...
- Eu vou comprar as passagens, vejo vocês no aeroporto - Harry.
- Eu só vou buscar uma mala, alimentar a Flea e vejo vocês lá.
- Está bem.
Eles saíram. Tom e Danny foram até o aeroporto alguns minutos depois, encontraram os outros e embarcaram.
Diferente dos outros vôos, os garotos permaneceram quietos e pensativos, tentando entender o que havia acontecido.
Logo depois que desembarcaram ele foram para a casa da mãe do Danny
Toc-toc (n/a: Já disse que preciso de campainhas?)
- Ah, Danny! - exclamou a mãe dele assim que abriu a porta e pôs-se a chorar, abraçando o filho - Desculpem, entrem meninos...
Eles obedeceram e entraram, sentaram no sofá e permaneceram quietos.
- Eu tentei avisar você, mas você estava em turnê, nunca atendia o celular. Eu não quis dizer nada por internet...
- O que aconteceu? - ele implorava por uma resposta.
Faz duas semanas filho, ela não agüentou, o câncer se espalhou brutalmente, e...
Wla não conseguia terminar, foi contida por lágrimas.
- E onde ela está?
- No cemitério principal de Bolton, querido...
- Eu, eu tenho que ir até lá - ele se levantou bruscamente do sofá.
- Você quer que a gente vá junto? - os garotos perguntaram junto, fazendo um coro desafinado e angustiado...
- Não, eu vou sozinho, obrigado...
Ele saiu da sala e foi lentamente caminhando até o cemitério, pensando, tentando ingerir o que havia ocorrido, já no cemitério ele viu um túmulo, era o de ; estava na placa o nome dela, e uma foto dela. Ela era linda, ainda era uma menina, não tinha nem 21 anos.
Danny caiu de joelhos em cima do túmulo, não conseguia mais aguentar, ele chorava enquanto rezava e discutia.
- Por quê? Por que você fez isso? Eu te amo... Você disse que me amava...
- Eu estou bem, eu te amo...
Danny ouviu essa frase, que foi mais um sussurro, que foi soprado pelas árvores. Ele sentiu um frio na espinha, olhou para trás, não tinha ninguém lá. Secou as lágrimas e lembrou do dia em que ele esteve em Bolton, fingia não sentir dor para não feri-lo, ela queria que ele fosse feliz; nunca especificou se era com ela, ela o amava, mas não importava o que ocorresse, ela queria que Danny continuasse a ser aquele cara feliz, que faz piadas o tempo todo, ri alto, dança mal...
Ele se levantou do chão e falou para os céus, para as árvores que sopravam, para tudo o que podia representar naquele momento.
- Eu sei que você me quer bem, eu juro que vou fazer o meu melhor, por que eu sei que eu sendo feliz, eu vou te fazer feliz...
Te amo muito, , saiba sempre disso!

Fim!

N/A: Oi ! Tudo bom? espero que você tenha gostdado da fic, ela é bem curta mesmo, mais o que importa é o conteudo escrito nela, que eu realmente espero que você tenha gostado, então, se você poder comentar, comente! Se quiser divulgar pras suas amigas, divulgue!
Então acho que isso é tudo, obrigada por ler!!!
Obrigada Izzy por betar a fic!
Xoxo!

N/B: Qualquer erro, defeito de fabricação ou problemas com o produto, comunicar meu e-mail! :) Izzy. xxx