Obs.: Desculpa a demora pra fazer a segunda Parte? 1º Que eu tava totalmente sem tempo 2º Que eu gosto de escrever ela toda pra depois postar, e tava completamente sem idéias.
E o fato da 1º parte da fic ter sido com acontecimentos super rápidos, é porque eu estava com uma explosão de idéias e se eu detalhasse muito não ia sair nada, desculpa ae pra quem ficou perdido não foi a intenção :s Vou tentar fazer melhor agora nessa segunda, espero que gostem :*


Capitulo 1

Quanto mais se aproximava de seu apartamento, mais claras as risadas de ficavam, e ela não podia evitar sorrir também, pois esse era o horário do dia em que ela mais gostava, ser recebida por sua filha com aquele sorriso que o lembrava tanto. - Cheguei pequena! – passou os olhos pelo apartamento que agora estava quieto, e percebeu um serzinho atrás da cortina com as pontas dos pés pra fora. - Hei Mariah, onde ta a minha menina? - Disse tentando disfarçar que já tinha visto-a.
- Eu não sei senhora, não a vi não. – Mariah sorriu e piscou pra , que largou a bolsa sobre o sofá, tirou os sapatos.
- Ó meu Deus, onde será que ela se meteu? – Disse a garota se aproximando da cortina sutilmente, podendo ouvir os risinhos da filha. – Acho que nunca vou conseguir achá-la então como eu faço com a surpresa que eu trouxe pra ela?
- Supesa?! – uma grande quantidade de cachos bem formados se agarrou a perna de que logo soltou uma gargalhada. – To ati já mãe. – falou , olhando a mãe com um brilho inocente nos olhos.
- Ta vendo Mariah, como minha filha é espertinha? - Disse se abaixando e pegando-a no colo, dando-lhe um beijo na testa logo em seguida.
- Claro que sim, mas então senhora, eu já vou indo estão me esperando. Tchau princesinha, até segunda – Disse dando uma piscadela para a patroa e saindo logo em seguida.
- Tial tia, e a supesa maiiin? – Voltou a repetir olhando ansiosa pra mãe.
- A surpresa eu vou te dar depois que você tomar um banho, que pelo que me disseram alguém fez birra de novo né, mocinha?
- Aaa, não quelo banhu maain – Disse a pequena de uma forma manhosa.
- Então não ganha à surpresa! – Disse já se encaminhando ao banheiro.
não respondeu, apenas fez bico e cruzou os braços, percebendo que já não tinha saída. colocou a filha no chão e tirou sua roupa, quando o telefone tocou.
- Me espera um pouquinho amor, mamãe já vem. – Disse correndo logo em seguida em direção ao telefone, percebendo que correra pra frente da TV e já assistia algum desenho qualquer.

- Alô?
- Hei, ?! Sou eu .
- Fala , aconteceu alguma coisa na empresa?
- Não nada.
- Então por que ta me ligando?
- Não posso mais ligar pra minha amiga poxa?
- Não é isso, só que a muito você não me liga, então o que conta?
- Ah é que eu to noiva!
- Ora, que bom fico feliz por você... Quem é o felizardo?
- É o , você não conhece, ele é maravilhoso.
- ? Mas e o John? Que eu saiba você estava com ele até alguns dias atrás.
- John é apenas meu amigo agora, hello! Em que mundo você vive heim? Acho que você ainda anda trabalhando de mais, e como vão às coisas por ai em New York?
- Estão ótimas... Não poderiam estar melhores.
- Que bom, sei que desde que você foi embora nós não nos falamos direito e eu sinto a sua falta, por isso queria que você viesse pro meu noivado.
- A fico feliz que tenha me chamado, eu também sinto sua falta apesar da distância e do tempo, tem tanta coisa que você não sabe, e quando vai ser o noivado?
- Daqui a duas semanas, adoraria te ter comigo.
- Tudo bem, eu vou ver o que faço estava mesmo pensando em voltar à Inglaterra.
- Que bom, espero mesmo que você venha, agora preciso desligar, beijos e se cuida.
- Beijo!

desligou o telefone e pegou sonolenta no sofá, não queria acordá-la, mas precisava lhe dar banho, e foi o que fez colocando-a pra dormir em seguida.

Capitulo 2

Após ver dormindo tranquilamente, tomou seu banho, fez uma caneca com leite e chocolate, seu vício de infância, então sentou no sofá pensativa. Relembrou tudo que vivera até o momento.

[FlashBack~]

observava uma ‘pequena’ discussão do casal visinho que acabara lhe distraindo. que morava ali há alguns meses e nunca tinha visto essa garota, percebeu que observava tal situação.
- E você? O que ta olhando? - disse sendo grosso.
Aquilo era com ela? Sim era mesmo com ela, a garota fechou a cara no mesmo momento.
-A sua tamanha grosseria, falta de sensibilidade e educação, algum problema? - sendo sarcástica.
- Todos possíveis, senhora enxerida. - fez uma careta, olhou na direção do elevador e viu que Louise agora sua ex-namorada não estava mais lá, então deu de costas e bateu a porta.
- ‘Todos possíveis' Idiota!- entrou em seu apartamento furiosa seu dia realmente não havia sido bom. [N/a: esse pedaço não é familiar? Rere]

[/FlashBack~]

Riu sozinha, ao lembrar-se de como havia conhecido , o ser que mudou por completo sua vida, como ela poderia ter imaginado como iria ser tão fraca? Também não esquecia o dia em que tudo acabara.

[FlashBack~]

e Louise trocavam caricias intensas, no sofá, quase nus ele não sabia o porquê, mas a desejava. Nesse momento a porta do apartamento se abriu, deu de cara com os dois no sofá, eles a olharam assustados.
- Desculpa, não queria atrapalhar, mas da próxima fechem a porta. - ela se retirou, já não podia conter as lágrimas desesperadas.

[/FlashBack~]

Foi o dia em que considerou o mais triste de sua vida, como tinha se enganado tanto?
Ela que sempre soube viver longe dos sentimentos ‘banais’ se apaixonar e se entregar como se entregou em tão pouco tempo. Mas não se arrependia, pois com tudo isso havia ganhado também o presente mais perfeito que poderia imaginar, .
havia morado durante alguns meses na casa dos pais, e aberto uma filial de sua grife no Brasil, quando recebeu a proposta de ir pra New York, em sociedade com mais algumas empresas, e foi o que fez. Já haviam se passado quase 4 anos e ela nunca esquecera todos os acontecimentos e sentimentos deixados em Londres. Será que ainda se lembrava dela?
se levantou e foi até a varanda de seu apartamento, pôde ouvir uma música tocando baixinho em algum lugar da região. Reconheceu a música, You and Me do Lifehouse, havia se esquecido do quanto amava essa canção, não pôde evitar cantá-la pra si mesma.

What day is it and in what month
Que dia é hoje e de que mês?
This clock never seemed so alive
Esse relógio nunca pareceu tão vivo
I can't keep up and I can't back down
Eu não consigo prosseguir e não consigo voltar
I've been losing so much time
Tenho perdido tempo demais

Cause it's you and me and all of the people
Porque somos você, eu e todas as pessoas
Nothing to do, nothing to lose
Com nada para fazer, nada para perder
And it's you and me and all of the people and
E somos você, eu e todas as pessoas e
I don't know why
Eu não sei porquê
I can't keep my eyes off of you
Não consigo tirar meus olhos de você

Capitulo 3

Alguns dias se passaram e estava com as malas prontas rumo ao noivado de , rumo ao passado, pois ficaria naquela cobertura de tanto tempo atrás.

- Pronto amor? Já pegou seu ursinho? – Disse da porta, olhando que vinha em sua direção.
- Aham! Peguei mamain – Falou agarrando-se à perna da mãe que soltou um suspiro e fechou a porta, pegando-a no colo logo em seguida e indo pro elevador.

[ Home]

- Meu amor, o que você tem? Ta tão quieta.
- To aqui pensando se já fiz tudo que tinha de fazer pro noivado.
- Relaxa que vai dar tudo certo! – falou do outro lado da linha. Como queria poder beijá-la, a turnê finalmente estava pra acabar, mal esperava pra chegar logo em casa.
- Você chamou todo mundo? – Disse a menina, soltando um risinho abafado.
- Chamei! Ta tudo certo – Disse sem evitar o riso.
- E o divorcio do , como ta?
- Louise já assinou os papéis, finalmente! Acho que ela arrumou outro otário pra bancar ela, e o não poderia estar mais aliviado.
- Ufa, que bom que não vou ter que ver a cara dela, não suportava mais! E amor, quero que você conheça uma amiga minha, que há muito tempo eu não vejo e ta vindo pro nosso noivado, você vai adorar ela. – Disse a menina demonstrando sua grande empolgação.
- Se você ta dizendo, eu vou adorá-la, mas agora tenho que desligar as bixas aqui não param de me encher, beijo meu amor, depois de amanhã eu to ai.
- Tchau amor, e se cuida! Te amo.

[/ Home]

Depois de algumas horas de viagem, chegou ao aeroporto, esperou as malas e pegou um táxi rumo a sua antiga casa. já dormia em seu colo, a viagem havia sido cansativa, quando o táxi parou e desembarcou suas malas, ficou algum tempo parada apenas observando o prédio, então sua filha se mexeu resmungando alguma coisa tirando-a do transe. O porteiro cumprimento , era o mesmo daquela época, mas não a reconheceu, apenas pegou suas malas e as guiou pra dentro avisando-a que logo as mandaria até seu apartamento.
Ela ficou observando cada detalhe do prédio e não havia quase nada diferente, parou em frente ao elevador sacudindo a cabeça pra espantar as lembranças.
Finalmente chegou a cobertura e respirou fundo quando saiu do elevador e observou aquele mesmo corredor, e aquela mesma porta onde tudo aconteceu, andou rapidamente até sua porta e a abriu, foi quando escutou o elevador abrindo novamente, então sentiu um tremor percorrer por todo seu corpo, evitou olhar, mas tinha que olhar.
- Senhora, suas malas! – ouviu a voz do carregador.
- Ah sim, obrigado! Pode colocá-las aqui na sala, por favor. – Falou aliviada.

Capitulo 4

- Alô? ?
- Hei !
- Oi! Liguei pra avisar que já cheguei a Londres, estou no meu antigo apartamento.
- Sério? Que bom que você veio mesmo, eu vou passar aí, temos muito que conversar, não concorda?
- Ok, estou esperando. – Falou desligando o telefone em seguida.

- Mamaain, quelo leiti! – Ouve-se uma voz infantil e manhosa vindo do quarto.
- Já vou, amor to terminando de fazer.
preparou o leite de e colocou na mamadeira da menina que estava esticada na cama vendo desenho animado, arrumou os travesseiros pra que ela não se engasgasse e lhe entregou a mamadeira, sentando na cama logo em seguida observando-a tomar o leite “Não pensei que ela fosse se parecer tanto com o pai” sorria, era realmente a versão ‘feminina miniatura’ de . [N/a: Imagina? Que cute cute *-*]

- Teminei main. – esticou a mamadeira vazia pra mãe, soltando um arroto e uma risada sapeca em seguida.
- Ê porquinha heim, vem vamos tomar banho que a gente vai receber visita.
- Não, a não main – falou a menina rolando na cama se desviando de que havia colocado a mamadeira sobre o criado mudo.
- Não começa filha, você vai tomar banho sim! Não sei de quem puxou essa mania de querer ficar fedorentinha – finalmente conseguiu pegar que sacudia as perninhas inconformada, levou a menina até o banheiro e tirou a roupa, quando pôs no chão, a garota passou por baixo de suas pernas e começou a correr pelada pela casa.
- Oh meu Deus, volta aqui menina! – Disse sem saber se corria atrás da filha ou se ria, foi quando a campainha tocou.
- Já vai! – Gritou do quarto. – E você mocinha, assim que eu voltar você vai tomar banho! – Disse para que apenas soltou uma gargalhada sapeca.
- Oi ! – Disse , abraçando a amiga em seguida.
- Hei , que saudade – Disse mantendo o abraço, e olhando a amiga de cima à baixo assim que se separaram. – Nossa como você ta bonita, parece tão... Diferente.
- É eu estou, você também ta ótima, entra!
entrou e ficou olhando o apartamento.
- Tudo exatamente como antes.
- Pois é, nem tudo mudou, pode sentar fica a vontade.
colocou a bolsa sobre o sofá sentando logo em seguida, esperando a amiga sentar pra começar a falar.
- Então, pode começar a contar! O que você fez nesses 4 anos longe de mim? – Sorriu de uma forma simpática pra menina que se arrumava no sofá.

Antes que começasse a falar, viu no canto da porta alguns cachinhos e um olho grande como os de observando as duas, então olhou pra amiga como se perguntasse quem era.

- Hei mocinha não pense que me esqueci de você! – Disse rapidamente, quando as medeixas sumiram novamente. – Não faça essa cara, vem que eu te explico. – Disse a amiga levantando e indo até o quarto, sendo seguida por que quando adentrou o mesmo pode ver uma criança no colo da amiga.
- O... Quem... Quem é? – Disse incrédula.
- essa é a minha filha, ! essa é uma amiga da mamãe de muito tempo, fala oi pra ela?! – Sorriu pra filha, tirando sua mão da boca pra que pudesse falar.
- Oi – falou baixinho envergonhada.
- FILHA? Como assim você tem uma filha e não me disse nada? – Falou assustada e ao mesmo tempo encantada. – quero dizer, er... Oi mocinha, você... Você é linda viu? – Se aproximou e tocou os cabelos da garota.
- Espera um minutinho que vou dar banho nela e já conversamos.

Capitulo 5

Após dar banho em deixou a menina na sala entretida em alguns brinquedos enquanto conversava com e lhe contava todos os últimos acontecimentos.
- E por que você não me contou nada antes? – Disse emburrada.
- Por que a gente tinha se afastado muito, e eu sei lá só queria esquecer tudo isso aqui sabe? Mas eu não poderia estar mais feliz.
- E o pai? Ele sabe? Quem é ele? – não havia contado todos os detalhes, apenas resumiu a história em alguém que ela se apaixonou e aconteceu de engravidar.
- Não, mas ele não precisa saber, não vai fazer diferença pra ele e eu to bem assim.
- Mas a sua filha tem direito de saber quem é o pai, ela ainda tem 4 anos, mas já pensou quando ela for mais velha? O que você vai dizer pra ela? ‘Seu pai não sabe que você existe filha, esquece dele’?
- Não sei, ainda tenho muito tempo até me decidir sobre isso, só não faz pressão ok?
- Sei sei...- ia dizer mais alguma coisa quando o celular tocou. – Oi amor, como assim já chegou? Ahn? Pensei que fosse te ver só amanhã, que bom que já ta aqui, Ok daqui a pouco eu vou pra casa, ta bom! Te amo, tchau.
- Então... – segurava uma boneca, chamando a atenção da filha.
- O chegou hoje da turnê, pensei que ele fosse chegar só amanhã, então eu já vou indo to morrendo de saudade dele, e te espero amanhã ok? Já anotei o endereço e coloquei na geladeira.
- Ta bom nos vemos amanhã.
- Tchau, e se cuida.
abriu a porta pra e se despediu, voltando pra sala logo em seguida, trocou de roupa, colocou um casaco em e foi ao shopping pra que pudesse comprar o presente do casal, e algo pra vestir no noivado.

Assim que saiu em um Táxi, chega em outro, colocou a mala nas costas e subiu para o seu apartamento, quando o elevador do seu andar abriu sentiu algo que a muito tempo não sentia, respirou fundo.
- Esse perfume, eu conheço de algum lugar...mas de onde?
Forçou a memória, mas nada lhe veio à mente desistiu de pensar e entrou em seu apartamento, jogou a mala em um canto qualquer e se largou no sofá levou as mãos até os cabelos.
- Não é possível, esse cheiro ele me lembra... Me lembra – Pensou mais um pouco e então se lembrou, uma mulher de longos cabelos, sorriso iluminado, olhos grandes e voz suave, só podia ser ela. – !
Assim que falou esse nome o telefone tocou fazendo-o acordar de seu transe.
- Fala!
- Oi Dude! – falou animado.
- Cara você não cansa de mim não? Você acabou de falar comigo, vou contar pra que você ta com uma tara insaciável por mim.
- Calma , meu amor! Estou ligando pra te falar do noivado, você tinha dito que não ia, quero confirmar.
- Mas é claro que eu vou, vou catar todas as priminhas da sua noiva.
- Você acha que eu não sei que são os priminhos que você quer? – Disse rindo, debochando do amigo.
- Há há há, engraçadinho como sempre, mas mudando de assunto você não sabe de quem eu me lembrei.
- De quem? Você lembrar alguma coisa é milagre.
- Ta de mais hoje heim? Da cara, lembra? Uma que morou aqui na frente de casa.
- ? – pensou um pouco. – Claro que lembro, das merdas que você fez também. – Disse indignado.
- Não precisava lembrar isso, mas então senti o cheiro dela no corredor, daí sei lá achei estranho.
- Hei dude, vai que ela voltou?
- Não, ela disse que não voltaria.
- Se você diz, mas não custa conferir né? Agora tenho que desligar, meu amorzinho ta me esperando.
- Que melação heim ?
- Que inveja heim ? – riu e desligou o telefone.
ficou pensativo e acabou adormecendo no sofá, acordando só quando ouviu um barulho de porta se fechando. Levou um susto, e coçou os olhos indo em direção a porta, olhou pelo olho mágico e viu que não havia nada no corredor, coçou um dos ouvidos.
- Devo estar ouvindo coisas. – Deu um tapa na testa e foi tomar banho enquanto cantarolava.

Now I'm so sick of being lonely
Agora eu estou muito cansado de ficar sozinho,
This is killing me so slowly
Isso está me matando tão lentamente,
Don't pretend that you don't know me
Não finja que você não me conhece,
That's the worst thing you could do
Isso é a pior coisa que você poderia fazer
Now I'm singing such a sad song
Agora eu estou cantando uma música tão triste,
These things never seem to last long
Essas coisas nunca parecem durar,
Something that I never planned, no
Algo que eu nunca planejei,
Help me baby, I'm so sick of being lonely
Ajude-me baby, eu estou tão cansado de estar sozinho.

Capitulo 6

Já eram 7 horas, passou as ultimas recomendações sobre pra babá que havia sugerido, beijou a testa da filha que assistia TV tranquilamente e saiu de casa rapidamente. Quando o elevador fechou abriu a porta de casa, havia acabado de se arrumar e antes de ir pra festa do noivado, ia dar umas voltas à toa.

[ Home]

A campainha toca novamente, uma sorridente abre a porta.
- Oi, que bom que você veio ! – Abraçou a amiga que logo em seguida lhe entregou um presente.
- Ah não precisava, vem quero te apresentar ao .
olhava em volta, reconhecia o ambiente achava que já esteve ali, mas não se lembrava ao certo.
- amor, vem aqui quero te apresentar uma pessoa.
que já se servira de um copo de Champanhe, estava distraída até que seus olhos encontraram , que ficou parado observando-a encabulado.
- Er... ? – Falou surpreso.
- ? ?– Arregalou os olhos, batendo no peito em seguida, havida se engasgado.
- Vocês já se conhecem? – Perguntou , assustada.
- Claro, poxa quanto tempo! Você não sabe quem falou de você ontem, cara eu sabia que você tinha voltado. – Disse sorrindo abraçando a garota logo em seguida.
- Sim, muito tempo! Senti saudades coisinha chata – correspondia o abraço e continuava sem entender. – E quem falou de mim?
- O , ele tava lembrando de vocês ontem. – Disse em um tom mais baixo ao encarar a garota.
estremeceu quando ouviu tal nome. ‘, lembrando de mim? Como é possível, depois de tanto tempo’ pensou.
- Ahn sim! Pensei que já tivessem me esquecido. – Falou, corando levemente.
- Não seria possível, eu conheço a há muito tempo, quando ela teve um rolo com o . – Falou baixo tentando disfarçar a ultima parte da frase.
- Com o ? – Falou alto, encarando a amiga. – Meu amor, vai atender a porta tenho um assunto sério pra tratar aqui. – Disse pegando pelo braço puxando-a para cozinha onde não havia quase ninguém. – Agora me conta tudo, como assim um caso com o ?
suspirou, encarou a amiga por uns momentos e olhou pro chão em seguida, ficou muda, não tinha muito o que dizer.
- É uma longa história, e eu prometo que depois eu te conto.
- Não acredito! É ele não é?
- Er... Ele o que? – Tentou disfarçar, mas sabia que era inútil tava na cara.
- O pai da pequena ?! Por isso você ficou desse jeito?
- Olha , eu tenho que ir eu queria ficar, mas não dá.
- Pode parar você vai ficar aqui comigo! Você precisa falar com ele, ele precisa saber da .
- NÃO! Não vou falar nada e espero que você fique quieta, não to pronta pra isso, desculpa – deu as costas pra e se encaminhou até a porta, quando abriu a mesma deu de cara com , ele não poderia estar mais bonito daquele jeito especial que só ele tem, com aquele olhar que só ele tem, com aquele estilo que só ele tem. Ela não imaginou que fosse ficar tão balançada por ele novamente.
- Licença. - Ela falou rapidamente se desviando dele e andando com um passo acelerado.
- Hei, espera eu te conheço? – Mal tinha terminado de falar e ela já havia sumido da sua vista, como era familiar lembrava tanto alguém especial. Logo em seguida deu de cara com que parecia procurar alguém.
- Oi , você viu uma menina de cabelos longos, meio baixinha passar por aqui?
- Vi sim, ela correu pra lá, acho que assustei ela – Disse de uma forma engraçada. riu da observação do garoto.
- Ta bom, obrigado! Pode entrar se quiser. – Sorriu
- A sim, valeu, só mais uma coisa, qual o nome? Digo, o nome da assustada.
- é uma amiga minha você não conhece. – disfarçou.
- ? É talvez não.

Capitulo 7

Depois de dar algumas voltas percebeu as horas e voltou pra casa, já era bem tarde havia ficado um bom tempo pela rua matando a saudade de sua velha e boa Londres. Quando o elevador se abriu ela o viu, lá parado em frente a sua porta calado como se tomasse coragem pra bater.
- Perdeu alguma coisa ?
sacudiu a cabeça e olhou na direção em que estava.
- Eu sabia que você tinha voltado.
- Não voltei, estou só de passagem. – Sorriu, como era bom escutar aquela voz novamente.
- ahn sim, que pena. – falou desapontado – Pensei que havia voltado de vez, que bom te ver de novo, você parece tão... Bem, tão linda. – Ele estava realmente nervoso, tinha se esquecido de como era estar perto dela.
- Obrigado , você não ta diferente, me parece bem feliz. - Ela caminhou em direção a porta do seu apartamento, evitando olhá-lo.
- Agora eu to feliz, não pensei que o divórcio fosse me fazer tão bem. – Por algum motivo ele queria mostrar a que ele estava sozinho.
- Que bom, fico feliz por você e agora se não se importa preciso entrar, e descansar um pouco.
- Tudo bem,só mais uma coisa, por que saiu correndo do noivado dos meninos?
- Não me senti bem, coisa boba. – Sorriu sem graça e abriu a porta.
- Se você diz, mas então... Boa noite.
- Boa noite, .

fechou a porta e encostou-se à mesma, pôde ouvir fechando a porta momentos depois, fechou seus olhos e respirou fundo sabia que cedo ou tarde isso aconteceria, mas não imaginava que fosse tão cedo.

acordou com mexendo nos seus cabelos, como sempre fazia.
- hum... que carinho gostoso. – Disse virando e puxando a filha pra cima de si, enchendo-a de beijos.
- To cum fominha main. – Disse a menina de uma forma dengosa fazendo bico.
- Ok, mamãe vai fazer o seu leite.

As duas foram pra cozinha e tomaram o café da manhã juntas.
- Meu amor, sabe quem ta por aqui? Sua tia, e você vai ficar na casa dela junto com seu primo, enquanto a mamãe vai resolver umas coisas.
- Eba! Quelo bincá com eli, e a titia faz bolo bom – ficou em pé na cadeira e sacudiu os braços demonstrando sua alegria.
- Isso, você vai brincar bastante com ele, só não pode comer muito doce heim?!. – pegou a filha no colo e girou com ela, ouvindo uma gargalhada alta, então arrumou a bolsa com algumas roupas da pequena e ambas se arrumaram, então seguiu para o hotel em que sua irmã estava, deixando-a lá, seguindo para casa de logo em seguida, tinha combinado por telefone de sair com , as duas foram pro shopping e sentaram pra um lanche.
- E você ta esperando o que pra contar pra ele? – insistia.
- Você acha que é fácil eu aparecer depois de 4 anos e falar “Olha você tem uma filha comigo, e eu sempre escondi de você devido as conseqüências do nosso ultimo encontro.”
- Que seja, mas se você não contar eu conto, o coitado tem esse direito.
- Você ta do lado de quem? – disse sem acreditar.
- To do lado do que é certo, do lado da , e independente das suas brigas com ele a não tem culpa, e merece ter um pai junto dela, eu falo isso porque sei o quanto é difícil não saber quem é o pai. Sabe eu vou me casar logo e não tenho com quem entrar na igreja! E eu te garanto não é uma sensação boa, portanto dê um pai a sua filha, te garanto que renegar ela ele não vai, pois já o conheço muito bem.
suspirou, não tinha como ir contra depois de tal argumento, encarou a amiga e sorriu de canto.
- Hoje mesmo eu falo com ele, prometo.
- Assim que se fala, agora vamos por que quero comprar umas coisinhas.

Capitulo 8

A tarde passou rápida, deixou a amiga em casa e desejou-lhe sorte, a menina sem rodeios assim que chegou bateu na porta de , que demorou a abrir a porta e quando ela estava pronta pra entrar em casa ela abriu.
- Você que bateu aqui? – Disse o garoto esfregando os olhos.
- Er...foi eu sim. – Disse sem jeito ao vê-lo só de boxer. [N/a: Que visão *o*]
- Desculpa, eu estava dormindo, quer alguma coisa?
- É que eu precisava falar com você.
- ahn sim espera um minuto, vou lavar meu rosto, me trocar e já toco ai, ok?
- Ok, eu... Eu espero.

Ela entrou e sentou no sofá, estava tensa, mas tinha razão ele tinha o direito de saber, não era justo, a criança não tinha nada a ver com as desavenças dos dois.
A campainha tocou fazendo estremecer, respirou fundo e foi em direção a porta decidida, abriu já dando espaço pra que entrasse.
- Entra. – entrou, também estava nervoso. O que ela queria lhe dizer de tão importante? Esperou que ela fechasse a porta e se sentou, ainda sem jeito.
- Bom, acho que você tem muita coisa pra saber.
- Então pode começar...- Ele suspirou, como se sentia desconfortável, era difícil encarar que seu erro o levou ao casamento desesperado que só lhe trouxe brigas e mais brigas, mas será que tinha errado quanto a ?
também se sentia desconfortável, algo dentro dela que há muito tempo não acontecia voltara à tona, mas ela jurou pra si mesma que nunca mais se apaixonaria. “ não é nada pra mim, não é.” Isso era o que pensava todas as noites, quando as lembranças vinham em sua mente, a menina começou a falar lentamente e relembrar algumas coisas.
- No dia em que eu peguei você, bem você sabe em que situação...- corou envergonhado, reparou só que continuou a falar. – Bom eu estava voltando do médico, me lembro como se fosse ontem.

[FlashBack~]

Umas semanas antes estava sentindo enjôos o que fez com que a forçasse ir ao médico, por também estar preocupada e com medo do que aconteceria, ela resolveu seguir o conselho da amiga.
- Doutor, o que eu tenho? Fala de uma vez. - Ela pergunta aflita.
- Acho que você deve imaginar, a senhorita está grávida, Parabéns!
O mundo acabou de desabar sobre a cabeça da menina, Grávida? Como isso poderia ter acontecido? Maldito anticoncepcional, como o iria reagir? O que iria pensar dela, Meu Deus por quê?

[/FlashBack~]

escutava a história paralisado, será que tinha escutado direito?
- Então foi esse o principal motivo pra eu ter ido embora, pensei que fosse melhor assim pra mim e pra criança...- foi interrompida.
- Espera aí, você ta me dizendo que estava grávida quando foi embora?
- Exato, de uma menina que vai fazer 4 anos. – Suspirou encarando os pés.
- Não pode ser! Impossível eu ter uma filha com você eu me preveni quando estávamos juntos, eu sou muito novo pra ser pai! O que você quer inventando essa história? Você acha que eu sou idiota ? – levantou irritado, estava assustando que não esperava essa reação do menino.
- Do que você ta falando ? Ela só pode ser sua filha, eu não ficava com ninguém há séculos quando nos conhecemos e... - novamente foi interrompida.
- Eu não quero saber, não acredito em você! Vim aqui pensando que as coisas entre a gente poderiam ficar bem, mas vejo que você é igual aquelas fãs malucas e ta tentando ter 15 minutos de fama, é isso? Pois saiba que eu não vou te dar esse gostinho, não mesmo.
- Você é louco? Do que você está falando seu desequilibrado? – começou a se irritar, e fazia força pra que as lágrimas não começassem a jorrar de seus olhos.
- Você sabe muito bem do que eu to falando, e, por favor, fique longe de mim! Você e essa criança.
saiu do apartamento batendo a porta em seguida, deixando a garota desolada finalmente cair no choro. Aquilo não poderia estar acontecendo, ela agora se arrependia de ter contado, depois de alguns minutos levantou-se e caminhou até o quarto da filha que estava recém pintado e pronto, caminhou devagar até a janela e alisando o tecido fino da cortina, pôde ouvir o som alto que vinha do vizinho de baixo, que aparentemente dava uma festa.

If you, if you could return
Se você, se você pudesse voltar
Don't let it burn, don't let it fade.
Não deixar isso queimar, não deixe isso desaparecer

I'm sure I'm not being rude, but it's just your attitude,
Tenho certeza que não estou sendo rude, mas é só sua atitude
It's tearing me apart, It's ruining everything.
Está me rasgando em pedaços, está arruinando tudo

I swore, I swore I would be true,
Eu jurei, eu jurei que seria sincera
And honey, so did you.
E, querido, você também
So why were you holding her hand?
Então, porque estava segurando a mão dela
Is that the way we stand?
É desse jeito que nós ficamos?

Were you lying all the time?
Você estava mentindo o tempo todo?
Was it just a game to you?
Isso foi só um jogo pra você?

But I'm in so deep.
Mas eu estou tão envolvida
You know I'm such a fool for you.
Você sabe, eu sou uma tremenda boba por você

que estava jogado em sua cama, também podia ouvir a música, Linger cantada por The Cranberries. Levantou-se rapidamente e fechou a janela abafando o som, logo ela que ele lembrava ser tão diferente inventado uma história dessas, o que já havia acontecido uma vez quando Louise fingiu estar grávida pra prendê-lo consigo, quando descobriu a verdade que finalmente o casamento deles acabou, e ele não ia deixar que o enganassem de novo.

Capitulo 9

- O que você ta me dizendo? A não ia inventar uma história dessas – falou pra que se acomodara no sofá do amigo.
- Mas inventou, eu tenho certeza que usei preservativos com ela, e outra que ela tomava pílulas.
- Caramba, não pensei que ela fosse fazer isso, a me parecia tão diferente, tão certa pra você.
- Do que vocês estão falando mocinhos? – que estava pronta pra ir à casa de adentrou a sala.
- Nada de mais, to contando pro umas idéias que tive pra próxima musica. – disfarçou.
- A sim, pensei ter escutado , mas acho que me enganei. – Ela disse observando , séria.
- É você se enganou, amor. – sorriu sem graça. – Vai sair?
- Vou sim, tenho que visitar uma amiga, depois nos falamos mais meninos. – lançou um beijo para e saiu.
- E agora cara o que você vai fazer? – esperou que a noiva saísse e voltou a falar com .
- Vou dar um tempo, se ela insistir no assunto eu me mudo de lá e ela não me acha mais.
- Concordo, é o melhor a fazer, agora vamos que os caras devem estar esperando a gente.

tocou a campainha algumas vezes e depois de um tempo atendeu, tinha o rosto amassado de quem havia chorado toda a noite.
- Meu Deus que cara é essa? – Perguntou surpresa.
- Entra que eu te conto.
E foi o que a amiga fez, as duas conversaram por um tempo e voltou a chorar ao lembrar-se da reação de que tanto lhe surpreendeu.
- Oh amiga, não imaginei que ele fosse agir dessa maneira. – se sentia culpada, afinal a idéia havia sido sua, sentou-se ao lado da menina e a envolveu em um abraço.
- Não é culpa sua, eu deveria imaginar que ele não fosse dar a mínima, mas eu não me importo, a única coisa que eu quero agora é a minha pequena aqui comigo, só de olhar o rostinho dela eu vou me sentir melhor.
- E onde ela ta? – acariciava os cabelos da amiga.
- Minha irmã veio passar uns dias aqui, então ela foi matar a saudade da tia e do primo, amanhã ela ta de volta.
- Ah sim, e o que você vai fazer hoje?
- Nada, vou ficar por aqui mesmo e ver uns filmes.
- Não senhora, nem pensar! Você vai sair comigo.
- Não quero, não to com cabeça. – Disse se afundando e se soltando dos braços de .
- Quer sim, anda vai trocar de roupa. Hoje você vai passar o dia comigo e não aceito não como resposta.
insistiu tanto que acabou arrastando pra uma seção de massagem, compras e pararam em um Pub novo na cidade, beberam e se distraíram quando finalmente esqueceu um pouco os problemas e conseguiu de divertir, avisou a que dormiria na casa da amiga, e as duas chegaram bêbadas e dormiram pela sala mesmo.

[A campainha toca]

- Ahn, quem deve ser uma hora dessas? – resmungava e se revirava no sofá, até o momento que se espatifou no chão.
- Que barulheira é essa logo de manhã? – levantou de repente sentindo a cabeça latejar. – E você o que faz ai no chão? – Olhou assustada a amiga que não parava de rir.
- Eu tava procurando meu brinco que caiu – Disse em meio às muitas risadas, até que a campainha tocou novamente. – A foi isso que me acordou.
- Que horas são? – se assustou ao ver as horas, era uma da tarde a hora que chegaria. – OMG já vai, já vai. – Disse enquanto ia tropeçando até a porta e abriu a mesma.
- Mamaaain! – Ela ouviu uma empolgada assim que abriu a porta, como era bom ouvir aquela voz novamente.
- Minha pequena, que saudade! – Disse pegando a filha no colo espremendo-a.
- Hei mana, não quer entrar? – virou-se pra irmã.
- Não, não posso estou com pressa, estou vendo umas casas por aqui acho que eu e meu marido vamos nos mudar, nada certo. – Disse simpática.
- A que bom, fico feliz que você venha pra cá, é realmente maravilhoso morar por aqui.
- É sim, agora tenho que ir, se cuidem mocinhas.
Elas se despediram e que não desgrudara da filha sentou no sofá enchendo a mesma de beijos, podendo ouvir suas gargalhadas que tanto adorava.
- Olá Litle ! – que já estava novamente no sofá cumprimentou a menina.
- Oin tia ! – Disse abrindo o sorriso que tanto lembrava o pai.
- Como ele pode duvidar ? Essa menina é a cara dele!
- Pois é, ele ainda não a viu e se depender de mim não verá.
- Não fale assim, logo ele vai parar com essa besteira.
- Eu estava pensando ontem, e eu realmente queria voltar a morar em Londres, mas aqui não é meu lugar... Vou voltar pra Nova York.
- O que? Nem pense nisso, meu casamento ta chegando e você vai ser minha madrinha.
- Eu volto se for preciso, mas não posso ficar mais um mês por aqui.
- Não quero que você vá. – olhou pro chão. – Você é a única que eu sei que posso confiar, você não sabe o que passei nesses 4 anos sem você.
- Eu vou ver o que faço ok? Mas já to decidida.
- Você é uma chata, isso sim. – riu e passou pro sofá em que se encontrava começando a brincar com .
- Fica com ela enquanto eu tomo um banho? É rapidinho e eu te libero.
- Pode deixar, vai tranqüila! Mas enquanto isso você não tem nenhum álbum de fotos dela não?
- Tenho sim, tem um com fotos dês da gravidez, mas por que o interesse?
- Quero ver, onde ta?
- Ta na gaveta do meu guarda roupa, se vira ai e procura. – deu um beijo na testa da filha e correu pro banheiro.

Capitulo 10

pegou o álbum e escondeu na sua grande bolsa, dando uma piscadela pra que sorria sapeca, parecia entender que era um segredo delas.
Quando saiu do banho, as duas brincavam em cima da cama dela.
- Então achou? – Perguntou enquanto trocava de roupa.
- Não, revirei tudo e nada. – Fingiu uma expressão desolada.
- Que estranho, eu sempre carrego ele comigo, talvez tenha deixado em casa.
- Pois é, mas então eu já vou indo, se cuida ta? E cuida dessa sapequinha aqui – deu um beijo na testa da menina que estava deitada na cama. – Tchau amorzinho!
- Tial tia. – disse acenando pra que mandou um beijo no ar pra .
- Tchau, vamos nos cuidar direitinho.
terminou de se vestir e arrumou os cabelos da filha.
- Vou te levar na sorveteria preferida da mamãe.
- Eba! Solveti! – pulou da cama para o colo da mãe apressando a mesma. - Vamo vamo, quelo solveti de choculate! – Disse e beijou o rosto da mãe.
- Nossa! Isso que é vontade heim pequena? – riu e finalmente saiu de casa.

[ Home]

- Amor, cheguei. – colocou a bolsa no sofá e foi procurar que estava na cozinha lutando contra o fogão.
- Que bom que você chegou, mas isso lá são horas? – Disse o menino cruzando os braços e fazendo bico.
- Que coisinha fofa, meu cozinhando! E eu tava na casa da dando uma força pra ela que não está em um bom momento, você deve saber o porquê. – abraçou o noivo e lhe deu um selinho.
- Difícil é a situação do , né? Já passou por esse tipo de coisa com a Louise e agora tem que aturar a , que eu nunca imaginei que pudesse inventar uma história dessas, o cara ta péssimo. – Falou tirando o avental e desligando o fogão.
- Do que você ta falando ? A não mentiu sobre a criança, a é realmente filha dele. – cruzou os braços e olhou sério pra ele.
- Você diz isso porque ela é sua melhor amiga, talvez ela esteja te enganando também.
- Eu falo isso porque fui eu que insisti pra que ela contasse, e porque eu conheço a criança, que por sinal é o clone do . – Ela suspirou mudando a expressão de zangada pra triste. - Sério, a menina é tão linda e fofa, tão perfeitinha, então achei que ela merecia conhecer o pai dela, é um direito dos dois, mas não pensei que ele fosse ser tão infantil e otário desse jeito. – Disse dando as costas pra e seguindo pra sala se jogando no sofá em seguida. seguiu a namorada.
- Eu entendo que você a defenda, então faça com que ela procure o pai verdadeiro da criança, pois eu não acredito nela. – falou de uma forma rude.
- eu não vou discutir com você, só acho que você deveria me escutar, eu já passei por uma situação parecida, não quero que a cresça sem pai... Você não imagina como é difícil. – suspirou e secou uma lágrima que rolou dos seus olhos. se sentiu mal por vê-la em tal estado, aproximou-se e sentado ao seu lado começou acariciar-lhe a cabeça.
- Meu amor, não fica assim! Mas eu to te pedindo pra você entender o lado dele também ok? Agora vamos esquecer esse assunto.

Capitulo 11

Dois dias depois...
- Hei, cuida direitinho da minha pequena viu dona . – riu, entregando a bolsa com os apetrechos da filha logo em seguida. – Prometo que logo eu to de volta ta princesa. – Disse se abaixando pra se despedir da filha.
- Ta bom main, quando vucê volta, binca cumigo? – Falou a pequena se embolando um pouco por estar com a mão na boca.
- Brinco meu amor, do que você quiser ta? Eu te amo. – Beijou a testa da filha. – Tchau , juízo as duas.
- Pode deixar, vou cuidar dela direitinho. – esperou sair e fechou a porta. – Então pequena o que quer fazer?
- Quelo vê desenhu tia. – Ela falou com os olhinhos brilhando em direção a TV.
- Ok meu amorzinho vou ligar a TV pra você daí nós vemos juntas. – guardou a bolsa de e voltou até a sala colocando o desenho e se juntando a pequena para assisti-los.
tinha uns projetos pra fazer, então passaria o dia inteiro até a madrugada trabalhando se fosse preciso, ela resolveu se envolver novamente e criar mais uma linha de roupas, e como não havia conseguido uma babá pediu pra que tomasse conta de . Já que estava na cidade vizinha junto com os caras da banda pra alguns show’s.
Quando a noite chegou, estava dormindo no sofá junto a com a TV ligada e uma centena de papel de balas, doce e biscoito espalhados pelo carpete, a porta se abriu, entrou rindo alto, fazendo acordar.
- Shiuu! Calado seu escandaloso, vai acordar a menina. – Falou sentando no sofá e colocando no colo.
- Desculpa, quem é a criança? – Disse após fechar a porta.
- É a , filha da ! – Ela sorriu, arrumando a criança em seu colo.
- Ah sim, por que ela ta aqui? - Falou com um tom desconfiado.
- Porque a precisou resolver umas coisas da empresa e não conseguiu encontrar a babá, daí como era pra já eu falei que podia ficar com ela, já que você não estava. E afinal por que você ta aqui? E os show’s?
- Entendo, é que nós fizemos dois e o último foi cancelado, por isso a gente pôde voltar antes do previsto.
- Poxa que pena, vou por ela na cama de hóspedes.
- Ta bem. – Disse indiferente.
Logo depois disso os dois namoraram um pouco e foram dormir.

Na manhã seguinte sente um carinho nos cabelos fazendo-a despertar, e ao abrir os olhos vê um pequeno ser de cabelos cacheados a observando.
- Bom dia, pequena. – Sorriu e sentando na cama puxou e a abraçou.
- Bum dia! To cum fome. – A menina faz bico.
- Vou lá fazer o seu leite, vem comigo? – viu a menina fazer que sim, e ainda com ela no colo se encaminhou até a cozinha sem perceber que já havia acordado.
estava sentada no balcão balançando as pernas, abraçando seu ursinho observando fazer o leite e cantar. adentrou a cozinha e observou a pequenina que estava de costas.
- Bom dia! – Ele falou fazendo com que as duas o olhassem.
- Bom dia amor! – Disse sorrindo mandando um beijo para o noivo em seguida pegando no colo e lhe entregando a mamadeira.
- Fofinha, esse é o seu tio , ele não é lindo? – falou aproximando de , a menina confirmou e beijou a bochecha do mesmo, logo sorriu pra ele que ficou desconcertado ao perceber a tamanha semelhança que a pequena tinha com seu amigo .
- Que cara é essa querido? – perguntou passando a mão no rosto do rapaz.
- Ela... Ela lembra o . – Ele falou sem jeito.
- Lembra mesmo né? Ela tem o jeitinho dele, super fofa. – Disse a menina encaminhando-se pra sala. pensou por um momento e foi logo atrás.
- Ele precisa ver essa criança. – Disse observando a menina tomar mamadeira enquanto assistia TV.
- Mudou de idéia amor?
- Se tem uma pessoa que pode dizer se ela é ou não é filha dele, é o próprio . Eu não entendo muito desse negócio de ser pai, mas sei como é um sentimento forte e acho que essa menina merece uma chance. – coçou a nuca e foi em direção ao telefone.
- Poxa amor, isso foi tão lindo! Fico feliz que pense assim, mas o que você pretende fazer? – Disse observando-o.
- Vou ligar pra ele, e pedir pra ele vir aqui agora!
- Não! Tenho uma idéia melhor.

Pra sorte dos dois, ligou pouco tempo depois.
- Hei biba.
- Fala , o que quer? – Disse risonho.
- To a fim de ver uns filmes antigos que arrumei aqui, por que você não vem pra cá? Trás a também, só por favor, me faz companhia.
- Que fossa é essa meu irmão? Ver filme? Acho que não rola. – Após escutar isso começou a fazer mímicas pra que ele aceitasse o convite e escreveu o que ele deveria dizer em um papel.
- Não, digo eu vou, a saiu e to sem mais nada pra fazer, só que vou ter que levar uma pessoa comigo.
- Tudo bem, to te esperando, tchau. – nem quis saber quem era, apenas estava se afogando nas lembranças e não suportava mais.

Capitulo 12

A campainha tocou e foi correndo atender, mas se assustou ao ver uma criança no colo de .
- Chegamos! – disse pra menina sorridente, enquanto adentrava o apartamento da casa do amigo. – Esse é o , o moço que vai te dar chocolate.
- Chocolate? Mas que história é essa? E quem é essa criança? – estava realmente assustado.
- É minha sobrinha, to responsável por ela que é super quietinha, ainda mais quando vê TV e ganha doces. Não é princesa? – A menina apenas confirmou tímida.
- É linda a sua sobrinha, mas não vou dar os meus chocolates pra ela. – Disse fazendo bico, após fechar a porta, e logo pôde perceber a carinha triste que a criança havia feito. – Ok eu dou, mas um só. – saiu da sala para pegar o chocolate e deixou se acomodando, quando voltou viu o rapaz tentando ensinar a menina a jogar vídeo game, sentou no outro sofá e jogou o chocolate pra , que logo em seguida o entregou aberto a criança.
- Fica de olho nela, que eu vou dar um telefonema e já volto.
- Você vai me deixar aqui sozinho com ela? – Disse assustado.
- Vou, é rápido. – riu baixo e se retirou da sala.

ficou afundado no sofá olhando pro teto até perceber que a pequena o olhava, ele meio incomodado percebeu que ela mal piscava, e que tinha a boca suja de chocolate. Então finalmente começou a reparar que lembrava alguém, alguém especial aqueles olhos grandes e iluminados o atravessavam o deixando um leve desconforto, esse olhar era familiar e lhe trazia uma paz, sentia vontade de abraçar a menina e não pôde deixar de lembrar sobre tudo o que havia dito, balançou a cabeça e afastou os pensamentos, sentou-se ao lado da criança limpou a boca dela, e começou a fazer caretas, ela tinha uma risada gostosa, uma risada que também era familiar. Quando o amigo voltou à sala sentiu-se feliz ao vê-lo brincando com a própria filha, mas não estava nos planos que ele soubesse disso.
Depois de muito brincar, voltou pra casa com a menina e instantes depois ligou pra saber da filha, e disse que no outro dia de manhã iria pegá-la que ia pra casa dormir, pois estava cansada de mais.
abriu a porta de casa e logo em seguida sentiu alguém segurar seu braço e lhe virar bruscamente, encostando-a na parede em seguida.
- Hei, o que é isso? Me solta meu maluco. – Ela falou assustada tentando se soltar dos braços de que não disse nada, apenas lhe pressionou contra a parede e a beijou, um beijo forte e desesperado. A menina tentava se soltar dos braços do garoto, mas não conseguia, ele era bem mais forte, era lindo, cheiroso, irresistível, e ela simplesmente o amava, sim o amava ter voltado a Londres trouxe de volta todo o sentimento que por tanto tempo ela tentou esconder. Finalmente o beijo foi rompido.
- O... O que foi isso? – Ela disse desconcertada.
- Eu... Eu não sei! Eu só queria te sentir de novo, eu senti a sua falta eu juro que senti. – Ele passou a mão no rosto dela por onde uma lágrima solitária já rolava, estava nervoso falava como se fosse um segredo. não sabia o que dizer, e o que teria pra dizer? Estava tão nervosa quanto ele.
- Por que tudo tem que ser dessa forma? Você deveria ser diferente, com você deveria ser diferente, por que você teve que estragar tudo?
- Estragar tudo ? Fui eu quem estragou?
- Foi sim, você! Com essa história de filho.
- Não fala mais nada, olha aqui se você quer aceitar ou não o problema é seu, eu fiz a minha parte em te contar tudo, e eu vou fazer de tudo pra que ela cresça sabendo que o pai dela não a quis, mas eu dei a minha vida por ela e não me arrependo um segundo sequer. Sabe , muito obrigado você me deu um motivo pra viver, sou eternamente grata e não me importo nem um pouco, porque nesses últimos 4 anos eu vivi sem sua ajuda, e assim eu vou continuar vivendo, cada vez melhor.
falou rápido, falou tudo que deveria dizer podendo até se sentir mais leve. – Agora me dê licença que eu tenho mais o que fazer. – Entrou no apartamento e bateu a porta.
O rapaz passou as mãos pela cabeça entrou em casa e também bateu a porta.

Capitulo 13

No dia seguinte levou e até a casa de aproveitando que iria à casa de .

- Hei dude, que cara é essa?
- Ontem tive uma discussão com a . – Disse pondo as pernas sobre a mesa.
- O que foi dessa vez, a história da criança de novo?
- Foi, mas já não sei o que pensar sabe? Ela fala de uma forma tão sincera.
- Eu vou ser sincero, eu já vi a menina e não tenho duvidas de que ela é sua filha.
- Você também ?
- To falando o que penso ok? Mas eu trouxe uma coisa pra que você tire suas próprias conclusões. – retirou de uma mochila que havia trazido com algumas coisas de , o álbum de fotos que havia pego na casa da amiga.
- O que é isso? – Perguntou encabulado.
- Algumas fotos! Vê e diz o que acha. – colocou o álbum próximo aos pés de que ignorou o mesmo.

- Nossa amiga, o consegue ser um perfeito idiota.
- Pois é, mas foi melhor assim, falei tudo o que estava precisando.
- Que bom né? Mas eu vou indo, porque tenho que passear com o meu noivinho.
- Ok bobinha vai lá e juízo viu?
- Tenho de sobra.
As duas se despediram, e ficou fazendo algumas brincadeiras com a filha, espalhando joguinhos por todo o carpete.

não saia do sofá fazia alguns dias, ele e a banda estavam dando um tempo devido à alguns problemas, estava inquieto não parava de mudar os canais até que se encheu e ligou a rádio, e pôde ouvir uma mulher pedindo que tocasse Molly Smiles do Jessé Spencer, música que foi tema final de um filme que ele não lembrava o nome.

Daddy's little girl
Garotinha do papai,
Paints the world with her magic wand
Pinta o mundo com sua varinha mágica,
Daddy's little child
Criancinha do papai,
Child breathes new life to the morning time for me
Traz vida nova para minhas manhãs,
Though we're apart
Embora estejamos separados
Her thoughts follow me
Seus pensamentos me seguem.

escutou atento aos versos, e não pôde deixar de olhar para o álbum próximo aos seus pés, respirou fundo e colocou os pés no chão pegando o álbum, podendo ler ‘Little ’ na capa. Abriu, e começou a observar as fotos, a 1ª era uma que ela estava junto com , logo depois começavam com todos os tamanhos da barriga, fotos do parto, do bebê em si, ele não poderia deixar de sorrir, ele sentia aos poucos um aperto no peito, queria estar lá mesmo que essa não fosse sua filha, ele queria ter estado ao lado de todos aqueles momentos. Quando chegou às páginas finais reconheceu e riu sozinho “ me paga!” fechou o álbum e respirou fundo, aquela garotinha que ele tinha gostado tanto era sua filha, ele havia sentido um amor especial por ela, portanto não lhe restava duvidas, se possível faria um exame de DNA, mas estava convencido e teria de dar um jeito pra ficar junto das pessoas que amava novamente. Levantou-se rapidamente e foi até a porta de e bateu algumas vezes, instantes depois ela atendeu.

- O que você quer? – Disse a menina cruzando os braços.
- Preciso falar com você, eu queria te pedir desculpas.
- Não, eu não desculpo. – disse já com a intenção de bater a porta na cara do menino, que não permitiu.
- Olha, eu fui um idiota , me da um chance de me redimir e de ter minha filha comigo?
- Sua filha, agora ela é sua filha? – Disse irritada.
- Eu acredito em você, eu estava cego e irritado com tudo que me aconteceu com a Louise, e acabei descontando em você, me deixa conhecer a minha filha eu tenho direitos. – Disse olhando-a nos olhos.
- Não sei o que deu em você, mas se depender de mim ela não vai saber quem você é, e não venha me falar de direitos, depois de tudo o que você fez não tem mais nenhum. – A menina fechou a porta e ficou encostada na mesma segurando o choro novamente, ia bater na porta novamente, mas resolveu que no momento não era o melhor a se fazer, então voltou ao seu apartamento.
- Alô, ? Preciso da sua ajuda.

Capitulo 14

Alguns dias se passaram...

- Nossa minha pequena, como você ta linda. – ria ao ver a filha dar voltinhas segurando a ponta do vestido lilás. – E eu como estou? – Disse dando uma voltinha. Também estava com um vestido branco que ia até acima dos joelhos, era tomara que caia com uma fita também branca por baixo dos seios. Bem simples, mas realmente bonito.
- Ta ninda mamain. – disse e mandou um beijo pra mãe.
- Eba! Agora vamos se não sua tia corta minha cabeça.
havia ‘tramado’ um almoço em sua casa e chamou alguns amigos.
Logo todos estavam juntos, e atrasada como sempre.
- Mas , e se ela não for vir? Já que eu to aqui. – estava nervoso, mas foi só ele falar que a garota chegou com a filha no colo, deixando-o mais nervoso.
- Pronto, ela veio! Agora fica na sua e faz o que eu te falei.
ficou um pouco desconcertada ao ver , mas agiu naturalmente e percebeu que o rapaz não parou de observá-la um minuto sequer, e ria abobado das brincadeiras que fazia com , mas logo foi pra cozinha ajudar .

- E então amiga, como estão as coisas com depois daquele dia?
- Não estão, ele agora acha que tem direito de ter algum contato com a minha filha. – Disse como se tudo aquilo fosse um absurdo.
- Vai te foder ok? Agora que ele está disposto a ser um pai de verdade pra , você fica com esse fogo na bunda? Não me estressa! Você não precisa ter contato com ele, mas a sim e você não vai proibir isso.
abriu a boca pra retrucar, mas acabou não dizendo nada e resolveu voltar pra sala, e percebeu que nem nem estavam lá.
- , cadê a ? – Disse séria.
- Ta com o pai dela. – ele falou em um tom debochado.
- Onde?
- No jardim, deixa os dois , ele precisa disso. – Antes que continuasse, percebeu que ela não estava mais lá.

- ? – Ela falou se aproximando dos dois que estavam próximos as flores, a criança ria das cosquinhas que fazia.
- Mamain, olha quanta frôzinha. – sorriu, e ergueu uma das flores pra mãe. – Peguei pla vucê. – Sorriu.
- Obrigado meu amor, é linda! – Ela sorriu e pegou a flor, pegando a filha logo em seguida. – O almoço ta na mesa, vamos comer. – apenas observava.
- Vem?! – Disse a pequena pra , que logo abriu um sorriso e as acompanhou.

Todos já haviam comido, estava sentada ao lado de segurando que não parava de rir das palhaçadas do rapaz.
- Então , seu aniversário ta chegando heim! – comentou contente.
- É mesmo, minha bebezinha ta crescendo – Disse fazendo bico.
- Então , já pediu seu presente pra mamãe? – falou, observando a menina.
- Não pedi não, tio . – Disse a menina olhando pra atenta.
- E o que você vai querer, pequena? – Disse o olhando a menina e passando a mão nos cabelos dela.
- Eu quero o meu papai, mim da main? – olhou pra mãe abrindo um sorriso largo e olhando em seguida pra , sentiu um aperto no coração e mal conseguiu falar nada, todos se calaram e ficaram olhando a menina, ficou feliz ao ouvir aquilo e chamou a menina pra que ela fosse ao seu colo. Foi o que ela fez.
Todos voltaram a falar quebrando o gelo, a tarde passou rápido e logo dormiu nos braços do pai que não a soltou um segundo sequer.
- Bom a minha pequena já dormiu então eu já vou indo.
- Não fica mais um pouco, já mandei o deitar ela lá na minha cama, os meninos vão cantar pra gente. – fez bico e insistiu até a amiga concordar em ficar.

Capitulo 15

Só restou , , e dos que estavam no almoço, então eles se sentaram na grama do jardim. Já estava anoitecendo e o ambiente estava super agradável. pegou o violão e começou a tocar, sentiu o coração acelerar quando escutou a introdução de Too Close For Comfort.

I never meant the things I said
Nunca quis dizer às coisas que eu disse
To make you cry
Para fazer você chorar
Can I say I'm sorry
Posso dizer que sinto muito?
It's hard to forget
É difícil esquecer
And yes I regret
E sim, eu me arrependo
All these mistakes
De todos esses erros

cantava olhando diretamente pra garota, como se quisesse mostrar-lhe que isso era pra ela. olhava as mãos, mas podia sentir o olhar de nela.

I don't know why you're leaving me
Eu não sei por que você está me deixando
But I know you must have your reasons
Mas eu sei que você deve ter suas razões
There's tears in your eyes
Há lágrimas em seus olhos
I watch as you cry
Eu assisto enquanto você chora
But it's getting late
Mas está ficando tarde.

Was I invading in on your secrets?
Eu estava invadindo seus segredos?
Was I too close for comfort?
Eu estava perigosamente perto?
You're pushing me out, when I wanted in
Você está me afastando, quando eu quero entrar
What was I just about to discover?
O que eu estava a ponto de descobrir,
When I got too close for comfort
Quando eu cheguei perigosamente perto?
And driving you home
Levando você para casa de carro
Guess I'll never know
Acho que nunca saberei


e estavam observando os dois intrigados, eram teimosos iguais e se mereciam, lembrava de tudo que eles passaram no pouco tempo juntos, e sempre soube que era a garota certa pro amigo.


Wont you think about what you're about To do to me
Você não vai pensar no que está a ponto de fazer comigo
and back down?
e voltar atrás?

terminou de cantar e tocar, percebeu secar uma lágrima.
- Hei vou pegar algo pra comer. – Disse se levantando.
- Eu vou com você. – Disse a seguindo, deixando apenas e lá. Ambos ficaram em silêncio por um bom tempo.
- Então , sobre o que a disse hoje eu realmente não quero te impedir de ficar com ela nem nada, portanto eu vou contar pra ela que você é o pai.
- Eu fico feliz por isso, eu juro que me arrependo por tudo que já te fiz passar e eu só quero o seu bem, me perdoa? – sentou mais proximo a , encarando-a nos olhos.
- Ta tudo bem, não guardo rancor de nada e acho que você também tem que me desculpar por ‘ter fugido’ daqui com a .
- Eu entendo, acho que se fosse você faria o mesmo, só estava tentando proteje-la.
sorriu, e afirmou com a cabeça, falar nunca lhe pareceu tão dificil, ela fechou os olhos e suspirou, então sentiu a respiração do rapaz se aproximar de seu rosto e logo seus lábios, ela não se afastou ela queria aquilo tanto quanto ele, levou suas mãos até a nuca de e ambos intencificaram o beijo. Após alguns amassos o casal estava deitado na grama, tinha a cabeça apoiada no peito de que acariciava seus cabelos e ouvia histórias sobre quando era ainda mais nova.
- Nossa filha tem todo o seu jeito, suas bochechas, sua boca, o sorriso então? Idêntico. – se sentou novamente observando cada traço do rapaz e sorrindo boba ao lembrar o rosto da filha.
- Mas ela tem os seus olhos, curiosos e que me deixam com medo. – Disse fazendo uma cara boba.
- Bom saber que você tem medo, mocinho. – se abaixou e beijou os lábios de , que a puxou com força deitando-a na grama e subindo a mão por baixo do vestido da menina, sem que seus lábios se descolassem. sentiu todo seu corpo arrepiar, tocou o abdomem do rapaz que como sempre tinha a forma perfeita, foi subindo as mãos até o cabelo do mesmo puxando-o devagar e separando o beijo, vendo-o fazer uma cara de desagrado.
- A gente ta no quintal da casa dos nossos melhores amigos e a nossa filha ta dormindo lá dentro, então controle-se.
- Tenho uma idéia melhor. – falou deixando transparecer um sorriso maroto, lavantou-se rapidamente estendendo a mão pra que a menina levantasse. – Se o problema é o quintal tenho um lugar melhor. – Riu baixo, encaminhando-se pra uma porta não muito grande que havia nos fundos da casa.
- Pra onde você ta me levando senhor ? – ria, e acompanhava o rapaz que entrou na tal portinha e a puxou junto.

Capitulo 16

Eles entraram em um quarto que estava cheio de coisas velhas e sem utilidade, não falou mais nada apenas puxou que tentava não rir pra mais um beijo intenso e apaixonado, a garota levou as mãos até a cintura do rapaz e colou seu corpo ao dele que subia seu vestido apressadamente, caminhou esbarrando em algumas coisas até encontrar uma mesa onde colocou a garota sentada, logo sua camisa também estava no chão junto ao vestido branco, suas calças abaixadas até o joelho, as mãos da menina passaevam por todo corpo do garoto deixando-o cada vez mais ‘ansioso’, ela colocou as pernas em torno da cintura de e juntou ainda mais seus quadris, fazendo movimentos alternados. O corpo dos dois encaixavam perfeitamente, lá ficaram até que alcançassem seu clímax.

- Acho que os dois se acertaram. – falou mudando os canais da TV.
- Que bom, se não tudo que a gente fez seria inútil. – Então os dois escutaram um barulho de coisas caindo vindo do quarto de bagunças.
- O que foi isso? – Falou assustada, se levantou e foi até a porta de vidro que dava acesso ao jardim.
- Quer mesmo saber? – Disse dando um sorriso maroto ao ver e saindo do comodo trocando selinhos, as palavras do menino logo fizeram dar um pulo do sofá e correr atá a porta.
- É o que eu to pensando? – Disse, segurando o riso.
- Exatamente. – riu e correu pro sofá puxando , quando observou que os dois estavam entrando.

- Olá meninos. – Uma sorridente adentrou a porta segurando a mão de .
- Olá – Os dois disseram em coro.
- E a não acordou? – Falou tentando disfarçar ao perceber a cara maliciosa que o amigo fazia.
- Ainda não, mas acho bom você ir dar uma olhada nela . – falou.
- Eu vou lá então. – Disse beijando a bochecha de e subindo as escadas.
- Eu vou com você. – falou já correndo pra escada.
entrou no quarto e acariciou os cabelos da filha que ainda dormia, logo depois a amiga entrou.
- Conta, conta tudo, anda. – Disse empolgada.
- A gente ta junto de novo. – Disse se segurando pra não berrar, no entanto soltou um gritinho.
- Shhhiu! Vai acordar a sua louca.
Ambas ficaram comemorando e aproveitou pra contar tudo que havia acontecido.

Na sala...

Quando as duas terminaram de subir, tacou a almofada em e o fez contar tudo que havia acontecido, esse sem demora se jogou no sofá e começou a falar.
- Bem foi isso. – Terminou sorridente.
- AEW! Finalmente , tava demorando. – falou erguendo as mãos pro céu.
- Agora sim, posso dizer que eu sou o cara mais feliz do mundo.- Sorria abobalhado olhando pro teto.
- E dessa vez você usou camisinha, então ta tudo certo. – falou colocando as mãos atrás da cabeça.
- Camisinha? – falou arregalando os olhos.
- Não vai me dizer que...?

Capitulo 17

3 meses e meio depois...

- Bom dia aniversariante. – puxava a coberta de , já estava pulando sobre a cama do pai.
- Acoda papai, é seu niversalio! – Dizia fazendo carinho na bochecha do mesmo.
- Aaahn só mais 5 munutinhos. – Resmungou baixo.
- Não senhor, vem ver o que nós fizemos pra você.
- Pesenti paaiê! – A criança sentou sobre as costas do pai bagunçando os cabelos do mesmo.
- To indo, calma calma! – Disse rindo se virando rapidamente mordendo de leve a barriga da filha que se contorcia.
- Vem princesa, deixa seu pai lavar o rosto vamos esperar ele lá na copa. – piscou pra , esperou a filha descer da cama pegou na mão da mesma e saiu do quarto.
e resolveram morar juntos pro bem de , e do casal, eles ainda não pensavam em se casar, mas estavam felizes da forma que viviam. vendeu tudo que tinha em NY, passou a grife que tinha aberto no Brasil pro comando da irmã recém formada. Os dois recebiam visitas diárias dos caras da banda que adoravam puxar o saco de , principalmente e que já haviam se casado e mudaram pra antiga cobertura de .

- Pronto, já estou aqui. – se esticava e coçava os olhos, quando olhou a mesa viu um café da manhã caprichado.
- A gente fez pa você paizinho! – Disse ficando de pé na cadeira e sacudindo os braços.
- Que lindo, pequena. – Sorriu bobo.
- Que gostoso ahn? Vem tomar o café da manhã.
Os três sentaram na mesa e tomaram um café em familia super animado.
- Bom agora hora dos presentes.- falou, dando um selinho no namorado e o chamando pra sala.
- Mais? Opa vou ficar mal acostumado assim - Riu abobado.

Todos se encaminharam até a sala, sentou no sofá e viu a filha levar um embrulho grande pro pai.
- Toma pai. – Sorriu e sentou do lado dele, então ajudou a abrir o presente, era um carrinho de controle remoto, ele riu e olhou pra .
- Ela fez birra pra que eu comprasse o carrinho, então ta aí.
- Eu adorei, você vai ter que me aturar brincando com ele o dia inteiro. – Disse beijando a testa da filha.
- Se ela deixar né? – sorriu e sentou ao lado de lhe estendendo um envelópe. – Esse é o meu presente. – Falou apreenssiva.
pegou o envelópe e abriu, não entendeu muito, e quando começou a ler seu conteúdo, olhou assutado pra .
- Isso quer dizer que...? – Sorriu sem conseguir terminar a frase.
- Eu to grávida, de novo! – Riu baixo. – Mas agora é um menino.


The End





Agradecendo:

Finalmente terminei, até que as idéias fluiram rapidinho *-*
espero que tenham gostado :s
é isso ai \o\ dedico essa fic pra quem quiser que seja dedicada a ela (?) uahuaha :x A sim e a Beta-fofa esse ser iluminado que ajudou e panz rere :3
BJones amores *-*