Do ya love me?
Escrita por:
Lê Jones

abriu os olhos com dificuldade, estava com uma dor de cabeça terrível naquela manhã, tirou a conclusão de que era ressaca mas não se lembrava nada da noite anterior, levantou da cama analisando cada pedaço de onde se encontrava, não se lembrava de ter pintado as paredes de seu quarto de branco, passou os olhos pelo lugar até parar em que estava sentado em uma poltrona olhando preocupado para o amigo.
- Dude, até que enfim você acordou. – se levantou e foi até o corredor chamar alguém.
- Onde eu to? – estava confuso, agora tinha certeza que aquele não era seu quarto.
- No hospital, você não lembra de nada? – respondeu quando uma enfermeira entrava pela porta.
- Não, por que eu to no hospital?
- Você entrou em coma alcoólico. – O médico disse enquanto entrava no quarto.
- Coma alcoólico? E por quanto tempo eu fiquei em coma? – agora estava assustado.
- Duas semanas. - respondeu.
- Mas por quê? – tentava entender tudo.
- A foi para o Japão e você foi beber em um bar qualquer, só que bebeu tanto que entrou em coma alcoólico. – explicou.
Quando ouviu que tinha partido sentiu como se o seu coração tivesse sido destruído em pedacinhos, fazia pouco menos de um mês que eles tinham se conhecido, ele sabia que ela iria ter que voltar para o Japão e estava decidido a não se apaixonar, mas não se pode mandar no coração.
- Que dia é hoje? – perguntou.
- Segunda, ela foi embora na segunda retrasada. – respondeu olhando pra baixo.
- Mas como? – sentiu uma lágrima solitária rolar pela sua pele.
- Sr. , nós precisamos fazer alguns exames antes de darmos alta para o senhor. – O médico se pronunciou.
- Ok. – Respondeu limpando a lágrima.
- , eu vou ligar para os guys que foram para casa tomar banho e avisar que você acordou. – disse saindo do quarto.
foi fazer os exames que faltavam, o médico disse que estava tudo bem com ele, ele não tinha sofrido nenhuma seqüela e ele já podia ir para casa.
e tinham acabado de entrar no hospital quando viram sendo levado por em uma cadeira de rodas, os dois arregalaram os olhos e falou:
- Meu Deus, o ficou com seqüelas, ele não vai poder andar
e só riram e levantou da cadeira.
- Palhaço, eu to bem, agora vamos. – queria chegar logo em casa, ele iria arranjar algum jeito de ter de volta, mesmo que entre eles nunca tivesse rolado nada.
Chegaram na casa, estranhou a casa limpa e os meninos explicaram que tinham contratado uma empregada nova.
subiu para seu quarto e ficou pensando em um jeito de trazer para Londres, ele sabia que ela tinha ido para o Japão atrás de notícias de seus pais, mas não sabia se a garota voltaria e se voltasse não seria pelo motivo que ele tanto esperava. Ele nunca tinha comentado com ela o que sentia, para ela ele era apenas um bom amigo e aquilo deixava triste.
Ele pegou papel e caneta e começou a escrever uma lista das coisas que ele sentia falta, era típico dele fazer isso quando não tinha nada pra fazer.
O dia passou e ele ficou trancado no quarto, a noite chegou e todos foram dormir, mas só rolava pra lá e pra cá na cama.
No dia seguinte o telefone tocava alto e ninguém parecia disposto a atender, desceu e atendeu o bendito.
- Alô.
- , que bom que você já está de pé, assim já podemos arrumar a agenda de show de vocês. Os meninos estão aí com você? – Fletch perguntou do outro lado.
- Eles estão dormindo ainda, mas eu posso acordá-los se você quiser. - respondeu sonolento.
- Sim, sim, acorde eles que eu estarei aí em meia hora, tenho uma boa notícia pra vocês.
- Ta bom, tchau.
- Tchau.
foi até a cozinha, pegou duas tampas de panela e subiu as escadas, abriu a porta do quarto de e começou a bater as duas tampas o acordando.
- TÁ MALUCO, DUDE? - gritou pulando da cama.
- O Fletch vai estar aqui em meia hora, quero todo mundo acordado. – ignorou e foi para o próximo quarto que era o de , entrou e começou a bater as tampas.
- FOGOOO, SOCORRO, ME SALVEM! – gritou quando acordou, provavelmente estaria sonhando com um incêndio.
- Que fogo nada, acorda que daqui a meia hora o Fletch ta aí. - disse e foi para o quarto de .
Quando entrou no quarto de não o encontrou na cama, deduziu que ele estaria no banho e começou a ouvir o barulho de chuveiro ligado, foi até a porta do banheiro e gritou:
- , NÃO DEMORA QUE O FLETCH TÁ VINDO.
- TÁ OKAY. – ele ouviu alguém gritar do outro lado da porta.
Ótimo, agora só faltava tomar café da manhã e trocar de roupa, desceu a escada e foi para a cozinha encontrando sentado olhando para um copo vazio.
- Que foi, dude, tá tentando fazer aparecer suco? – perguntou rindo.
- Ahn – acordou de seus pensamentos. – Ah, não, to esperando o achar outra caixinha de suco porque a outra acabou.
- Tá certo. – disse pegando uma torrada e comendo.
Depois de comerem subiram e trocaram de roupa para esperar Fletch, enquanto esperavam ele, e jogavam vídeo-game.
- Hey dudes, ontem eu tava lá em cima sem fazer nada e acabei escrevendo alguma coisa que a gente pode usar numa música. – disse para todos.
- Mostra lá o que é, . – falou.
Nesse momento Fletch bateu na porta e foi atender.
- Meninos, que bom que estão todos acordados, eu tenho boas noticias. – Fletch disse com um sorriso no rosto.
- Fala Fletch. – disse colocando o controle do vídeo-game no chão.
- Consegui uns shows pra vocês no Japão.
congelou quando ouviu aquilo, será que era uma chance de ele encontrar ?
Fletch passou as informações e falou que em uma semana eles partiriam para o Japão.
Um dia antes da viagem eles estavam arrumando as malas e se lembrou do que tinha falado para eles.
- Hey , você não disse que tinha escrito umas coisas que a gente podia colocar numa música?
- Verdade, dude, pera aí que eu vou lá pegar o papel. – saiu e foi até seu quarto.
Segundos depois voltou com um papel na mão e mostrou para os garotos.
- Dude, gostei disso, a gente pode escrever mais algumas coisas e fazer uma melodia e tocar nos shows do Japão.
- , você escreveu isso pra , não foi? – perguntou.
- Foi sim, mas acho que ela nunca ouviria isso. – respondeu cabisbaixo
- Você não vai saber se não tentar, vamos terminar de arrumar as malas e vamos terminar logo essa letra. – disse.
Todos terminaram de arrumar as malas e foram para a sala terminar a letra que havia começado.
- Nós precisamos achar um jeito da ouvir isso. – disse.
- Eu acho que tenho o telefone de uma tia dela que ela me entregou para te entregar, agora que eu lembrei. – disse para , indo atrás de alguma coisa em seu quarto.
- , seu lerdo, e você só me fala isso agora, cadê esse papel? – saiu atrás de .
- Não lembro onde coloquei, mas quando achar eu te falo. – disse se distanciando de .
- COMO ASSIM, VOCÊ NÃO SABE ONDE METEU ESSE PAPEL? EU PRECISO DELE PRA ACHAR A ! – se exaltou com .
- Desculpa, dude, eu prometo que acho ele. – se sentiu culpado.
- Ta bom, , desculpa por gritar com você. – se desculpou.
- Fica tranqüilo, a gente vai achar ela. – tentou acalmar .
- Agora vamos ver essa letra logo. – os apressou.
Ficaram duas horas e meia trabalhando naquela letra que tinha começado e depois foram dormir. No dia seguinte eles teriam que acordar cedo para embarcar para o Japão.
De manhãzinha, chamou e em um canto e falou a eles o que ele tinha planejado:
- Eu achei o papel que tinha o telefone da tia da e liguei pra ela, ela já tá sabendo que a gente vai pra lá e tá muito feliz e eu convidei ela pro nosso primeiro show e ela vai. – foi contando o plano todo sorridente e pediu segredo sobre o plano.
Dois dias tinham se passado e eles estavam se preparando para o primeiro show deles no Japão, todos estavam ansiosos para ver a reação do público.
chegou ao show sozinha, mostrou ao segurança o passe para o backstage que tinha enviado para ela e o segurança a deixou entrar, ela caminhou pelo longo corredor até alguém passar por ela e lhe avisar que o show tinha começado fazia dez minutos ela ficou parada ao lado do palco assistindo o show, como havia pedido para ela fazer.
Eles já estavam acabando de tocar a terceira música quando anunciou:
- Essa musica eu fiz a pouco tempo pensando em uma pessoa muito especial pra mim que saiu de Londres para vir para o Japão e depois disso eu nunca mais tive contato com ela e nem a oportunidade de contar a ela tudo o que sinto então eu dedico essa musica a . – acabou de falar e começou a tocar.

Do ya do ya do ya love me?
Você você você me ama?
Do you need a little time?
Você precisa de um tempinho?
Do ya do ya do ya want me
Você você você quer
Oh, to hold you when you cry?
Oh, que eu te abrace quando você chorar?

Do ya do ya do ya do ya love me?
Você você você você me ama?
Don't wanna hear you say maybe
Não quero ouvir você dizer talvez
Won't you tell me do you love me
Você não vai dizer que me ama?
'Cause i wanna know
Porque eu quero saber

I'm making a list of things that I miss whenever we're far apart
Estou fazendo uma lista das coisas que eu sinto falta a qualquer hora que estamos longe
The way that you kiss, the taste of your lips
O jeito que você beija, o gosto dos seus lábios
I'm telling you from the heart
Estou te dizendo de coração
'Cause baby
(Porque baby)
I just wanna know
Eu só quero saber


sentiu uma solitária lagrima descer pelo seu rosto, ele gostava dela e agora ela tinha certeza, ela deu um sorriso e continuou a ouvir a música.

Do ya do ya do ya do ya love me?
(Do ya love me? Cause I wanna know)
Você você você você me ama?
(Você me ama? Porque eu quero saber)
Do you feel it in your bones?
(Do ya love me? Cause I wanna know)
Você sente nos seus ossos?
(Você me ama? Porque eu quero saber)
Do ya do ya dream about me
(Do ya love me? Cause I wanna know)
Você você você sonha comigo
(Você me ama? Porque eu quero saber)
Oh, when you're sleeping on your own?
(Do ya love me? Cause I wanna know)
Oh, quando você dorme sozinha?
(Você me ama? Porque eu quero saber)


Ela estava muito feliz, nunca imaginaria que gostasse dela e era tímida demais pra lhe falar que gostava dele, mas agora ela poderia se declarar pra ele e voltar para Londres.


Do ya do ya do ya
Você você você
So do ya love me?
(Do ya love me? Causa I wanna know)
Então, você me ama?
(Você me ama? Porque eu quero saber)
Don't wanna hear you say maybe
(Do ya love me? Causa I wanna know)
Não quero ouvir você dizer talvez
(Você me ama? Porque eu quero saber)
Won't you tell me do you love me?
Você não vai me dizer que me ama?
Whoa
Whoa
Do you really love me?
Você realmente me ama?
So tell me
Então me diga
Do ya do ya do ya do ya love me
Você você você você me ama
Cause I wanna know
Porque eu quero saber
Do ya love me? Cause I wanna know
Você me ama? Porque eu quero saber
Do ya love me? Cause I wanna know
Você me ama? Porque eu quero saber


Eles tocaram mais algumas musicas e acabaram o show, estavam voltando para o camarim quando veio correndo e abraçou .
- , o que você faz aqui? – perguntou com um sorriso de orelha a orelha.
- Por que, Sr. , não gostaria de me ver? – Respondeu ela mostrando a língua.
- Tá louca? O que eu mais queria era te ver... – disse abraçando ela de novo.
- , eu tenho algo pra falar pra você. – disse corando.
- Diga. – falou a olhando.
olhos em seus olhos e disse sorrindo:
- Sim.
arregalou os olhos.
- Sim o quê?
- Sim, eu... te amo. – disse sorrindo.
abriu um sorriso involuntário de orelha a orelha e a beijou.

N/A: Oii pra quem lê xD
Eu dedico essa fic à Michelle minha Japinha aniversariante, te desejo muitas felicidades, tudo de bom nesse mundo.
Como eu disse pra ti o presente é pouco mas é de coração (LL)
Queria agradecer aos McGuys por fazerem tantas musicas que me inspiram e trazer tanta alegria pra essa minha vidinha, queria agradecer principalmente a quem leu a fic *---*
Não peguem muito pesado é minha segunda fic e a primeira com musica xD
Então é isso, beeijos