He's Dead!
Autora: May Lioncourt
Beta-Reader: Amy Moore




Antes de ler esta historia, por favor, ponham este vídeo para carregar:
Air Supply - Making Love Out
E ouçam esta música enquanto lêem a shortfic:
Forte, mas para pensar muito.

PRIMEIRA HISTÓRIA.


e passeavam pelo parque no qual cinco anos atrás tinham dado o primeiro beijo daquele namoro apaixonado. Estavam presos àquela paixão.
Há bastante tempo eles estavam juntos e o silêncio de seus olhares diziam milhares de frases de amor que verbalmente não seriam nem de longe tão forte.
carregou sua namorada e colocou sentada com cuidado no muro de proteção da caixa de areia do parque, e ficou em pé na sua frente. enlaçou os pés ao redor da cintura do garoto, trazendo-o para mais perto de si, tocando naquele rosto que tanto a enfeitiçava.
Ambos não imaginavam que em minutos todo o curso de suas histórias iria mudar.

SEGUNDA HISTÓRIA.

Lucy saiu do McDonald's segurando dois grandes copos de refrigerante. Estava muito atrasada para encontrar com seu marido Sean, que esperava por ela para levá-los para a Disney. Tinham planejado aquele dia por meses. Logo atrás estava Paul, seu filho de 12 anos, que tinha os braços cheios por conta dos dois McLanche Feliz que tinha feito sua mãe comprar. Sorrindo, ela pediu que o filho entrasse e pusesse o cinto se segurança.
Mais duas historias que teriam suas vidas tragadas pelas peripécias do destino.

TERCEIRA HISTÓRIA.

Hector saía da festa pela manhã. Tinha passado a noite inteira bebendo e se divertindo muito com todas aquelas garotas. Afinal, tinha valido à pena ter faltado ao trabalho naquele dia. Ainda com uma garrafa de tequila que ele bebia no gargalo, entrou no carro. Cambaleando. Dirigindo em zig-zag pelas ruas da cidade.

PRIMEIRA HISTÓRIA (cont.)

e estavam por demais absortos em seu amor para perceber que um carro dirigia em alta velocidade pela rua do parque. O beijo que davam os cegava do que acontecia no mundo, mas juntos estavam completos.

SEGUNDA HISTÓRIA (cont.)

Lucy percebeu tarde demais que um garoto bêbado dirigia um conversível preto em total descontrole e alta velocidade. A pobre mãe estava de mãos atadas, se desviasse bateria nas criancinhas do parque, mas era sua única saída.
Não deu tempo!
Os carros chocaram-se tragicamente, deixando tudo ao redor de Paul e Lucy de cabeça para baixo.

TERCEIRA HISTÓRIA (cont.)

Hector cochilou no volante e perdeu o controle do carro ao tentar salvar sua garrafa de tequila que estava apoiada no painel. Vagamente consciente de que bateu em um carro, sentiu seu conversível bater e rodar, e depois bater de novo, dessa vez com um barulho ensurdecedor.

DESFECHO.

gritou ao ver cuspir sangue em seu colo. Um carro pesado havia esmagado o seu corpo da cintura para baixo, e consequentemente as pernas da garota. Ela nada podia fazer senão gritar e fazer coro as outras pessoas que observavam o acidente. Ela tocava o rosto ensanguentado do namorado sentindo uma dor dilacerante em todo o corpo.
Mais adiante, Lucy gritava em pânico e desespero ao olhar para o lado e ver seu filho desacordado, ouvindo ao longe sirenes de ambulâncias e carros da polícia. Já próximo ao carro de Hector, as pessoas olhavam ele sair, se esgueirando de dentro dos destroços.






POLÍCIA




AMBULÂNCIA





CORPOS





GRITOS






Os pais de olhavam o filho no necrotério, enquanto estava na U.T.I., respirando com a ajuda de aparelhos.
Sean via a mulher através do vidro, com lágrimas nos olhos; buscava uma forma de contar a ela que Deus tinha levado seu único filho.
Hector tinha o pulso engessado e os ferimentos tratados. E quando liberado, foi levado preso.

DOIS MESES DEPOIS.

O caso de grande repercussão logo fez com que Hector fosse levado à júri popular e condenado à 28 anos e 3 meses de prisão por dois assassinatos e tentativa de homicídio contra e Lucy.
Em sua cadeira de rodas, da qual jamais sairá, assistia ao julgamento do homem que além de arrancar suas pernas, levou a vida de seu namorado. Não se sentia melhor com sua prisão; nada traria de volta.

No cemitério, ela olhava a lápide do seu eterno amor. Contou-lhe que Hector havia sido preso e chorando copiosamente, disse, enfim:
- Espero que agora possa descansar em paz. - Manobrando sua cadeira com dificuldade, ela foi embora.
Suas atitudes podem mudar muitas vidas, então por favor, pense antes de agir.
N/A: Desculpe esta história tão forte; aconselhei a colocarem nomes inventados por conta disto. Mas é ouvi essa música e não pude deixar de pensar no vídeo que mando anexo. Porque fiquei muito impressionada com o que aconteceu. Espero que entendam a mensagem que quis passar.

N/B: Olá!
Comentem. Não demora, faz a autora feliz e evita possíveis sequestros - só um toque =)
Qualquer erro encontrado nesta fanfiction é meu. Por favor, me avise aqui. Obrigada.
Amy Moore xx


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