1 começo, 1 fim?
by
Paulinha Poynter


Capitulo 1

- Amiga, vamos andar de skate? É quarta feira. - falou, se jogando no sofá onde as amigas estavam sentadas.
- Ah, não, estou muito cansada de empacotar as coisas da mudança. - falou empurrando a amiga pro lado.
- Gente, vocês sabem quem é que vai vir visitar a cidadezinha hoje? - falou pulando igual a uma pipoca doida. {existe pipoca doida? deixa isso pra lá.}
- Hã? O Orlando Bloom? Ah, já sei, o Johnny Depp! Não fala que eu vou acertar... - perguntou, ficando já com cara de quem não sabia mais o que falar.

- Ai cara, eu não estou nem um pouco a fim de ir naquela cidade que não tem nada pra fazer, você só quer ir mesmo pra marcar ponto. - começou a reclamar porque não estava de bom humor.
- Então fica, ninguém te chamou. - fez careta pra ele. - Vamos, porque o mariquinha do não quer ir.
- Esse é o plano que eu fiz a noite toda. - entregou uma folha com muitas letras. - Vamos pro shopping que vamos dar os autógrafos, depois vamos falar que já acabou e vamos sair pelas portas do lado porque as fãs doidas vão pensar que vamos sair pelo os fundos.
- Ô , por que você está sussurrando como se fosse um espião? - perguntou rindo.
- Não sei, acho que pra dar mais emoção. - falou prendendo o riso.

Passaram-se duas horas e nada, as garotas falaram todos os nomes de pessoas famosas e nem chegaram perto. Estavam até desistindo de adivinhar. não estava pulando mais porque já estava de saco cheio de tanta burrice das garotas.
- Desisto, eu sei que não vou adivinhar mesmo. - olhou para as garotas que também desistiram.
- Eu prometo que vou falar, mas não vão fazer nada porque sabemos muito bem como que é ser chateadas com isso. - Olhando pra elas, começou a fazer um mistério. - Quem vai vir... Aqui... É o McFly. Pronto, não foi tão difícil em falar o nome né, garotas burras.
- Legal... Eu não vou ver porque vou andar de skate. Tchau, boa sorte pra vocês lá com o autógrafo deles. - Pegando o skate, saiu.
- Me espera que eu vou tirar fotos tuas tentando andar de skate. - gritou fazendo esperar ela. olhou pra e não entendeu a falta de interesse delas.
- Vamos então porque já deve estar cheio. - foi pegar a bola enquanto a foi pegar o carro.

- Eu não vou... Não vou... Peçam desculpas por mim, mas eu não vou. - Como se tivesse três anos de idade, começou a fazer pirraça. Como se essa pirraça adiantasse alguma coisa, pois ele foi, e foi o primeiro a entrar no shopping.
- Cara, pra quem não tava querendo vir ele está até mais animado do que a gente. - Com uma cara de quem não entendia nada, olhou para os outros que estavam rindo da situação.
- Vamos logo, quanto mais rápido terminar, mais rápido iremos embora. E vê se não se esquecem do plano. - Se sentando na cadeira, falou novamente sussurrando. E todos riram.

- , vai na frente com o meu skate porque eu vou comprar o cabo da sua câmera.
- O quê? Você estragou o cabo da minha câmera, Srtª . - começou a correr atrás dela para tentar arranjar explicações, mas não deu porque estava cansada como ela mesma disse. Ela sempre soube que a amiga tinha estragado e riu ao lembrar-se da cara que a amiga fez.
- Quando a foi até a loja que ficava no shopping comprar, viu que tinha muitas pessoas lá e nem ligou, ela pensou que era alguma liquidação. A loja ficava do lado do shopping e ela já tinha comprado o cabo.
- AAAAAI! Quem é o idiota que está se arrastando no chão? - Ela reclamou caída em cima de quatro garotos. - Aliás, um não, são quatros idiotas.
- Desculpe, estamos com muita pressa para ir embora. - Tentando não mostrar o rosto, saiu correndo e todos foram atrás dele, menos , que estava praticamente debaixo da garota. Ela, por ser tão desligada, nem percebeu que estava em cima dele e só se preocupava com a câmera que tinha quebrado. Tentava consertar, mas não conseguia.
- Ow , você poderia... - a interrompeu quando ela entregava a câmera pra ele.
- Tá, eu vou tirar uma foto com você, mas eu não vim aqui pra tirar foto, então essa é a primeira e última foto que vou tirar, tá? E por favor, saia de cima de mim. - Ele pegou a câmera da mão dela e tirou uma foto e a empurrou para poder sair.
- Seu idiota, imbecil, grosso, eu não tava querendo tirar foto nenhuma, só pedi pra você consertar a minha câmera, tá? Não é só porque você é famoso que tem direito de tratar as pessoas desse jeito, então não desiste da sua fama que desse jeito ninguém vai querer tirar foto com você. - Ela berrava até não dar mais só que ele não estava mais lá, ele já tinha corrido pra alcançar os garotos.
ouviu tudo que ela falou e percebeu que no fundo aquela garota estava totalmente certa. E mudou de repente o seu humor, voltando ser o de sempre.
Eles estavam correndo muito sem parar até que o pediu um minuto para descansar.


Capitulo 2

- Podemos parar aqui porque estamos em uma pista de skate. Nenhuma garota vai vir aqui. - começou a olhar para os lados e confirmando o que tinha dito.
- Vamos sentar perto daquela menina que esta com um skate na mão e sozinha. - olhou para os garotos com um olhar galanteador. E seguiu até onde ela estava.
- Olá! - Todos falaram ao mesmo tempo assustando a .
- Olá pra vocês... Ué, se eu não fosse uma pessoa normal eu largaria o skate da minha amiga e iria voar no pescoço de vocês, sabia? - olhou espantada para eles que estavam rindo da piada que ela soltou.
- Bem que eu percebi que você não é skatista. - olhava como a garota estava vestida com uma sandália rasteira, com uma saia tamanho normal e com uma camiseta meio bata.
- Prazer, o meu nome é . - Ela fez um sinal de oi para os garotos. - E realmente, eu não sou skatista, a minha amiga que é.
- Hum... Você está esperando uma amiga. - fez um olhar safado. Todos estranharam a mudança de humor dele.
- Sim, estou, ela foi ao shopping rapidinho comprar o cabo da minha câmera que ela quebrou. - riu ao lembrar-se da cara da amiga.
Eles estavam conversando como que já se conhecessem há bastante tempo. não desgrudava o olhar da e os garotos perceberam isso. Até que chegou a amiga da , totalmente desligada da vida porque estava com muita raiva e nem percebeu a presença deles.
- Ali, a minha amiga skatista que eu falei tanto. - apontava para .
- Ô , por favor, não fale perto de mim o nome dos McFly, tá? E por favor, entrega o meu skate pra eu andar e esquecer o que aconteceu hoje. - Ela falou com muita raiva e pegou o skate. Os garotos do McFly não entenderam nada da tamanha raiva dela por eles e nem percebeu que estavam lá.
- , me explica por que você esta com raiva deles, me fala, amiga. - perguntava sem entender nada.
- Tá, vou te explicar. - Ela sentou na beira da pista de skate e berrava para a ouvir. Sendo que os meninos também acabaram ouvindo mesmo não querendo.
- Amiga, eu estava saindo da loja onde fica do lado do shopping, eu estava muito feliz por ter conseguido comprar o cabo da sua câmera. Até que tinham quatro idiotas que estavam se arrastando pela calçada do shopping e eu caio em cima deles. - Ela explicava e os garotos perceberam que a garota estabanada era ela. - E eu caí em cima deles e eles quebraram a tua camera, só que eu não vi o rosto dos três e sim só o do . Até aí tá tudo bem, eu levantei, eu acho, e pedi pro consertar a tua câmera. Só que ele é um grosso, idiota. Imbecil, mal educado, não sabe tratar direito as pessoas, pegou a câmera da minha mão, crente que eu queria tirar foto com ele e ainda falou pra mim que era pra eu agradecer a ele porque ele estava lá só pra dar autógrafos e não tirar foto. - Ela berrou de tanta raiva que sentia do menino. Que com isso todos menos olharam pra , que estava todo sem graça.
- Cara, eu não acredito que você tratou uma garota desse jeito, você só pode ser gay. - falou tentando cortar o clima de silêncio que bateu. Ninguém achou graça, por sinal.
- Coitada dela, cara, ela está tão péssima que nem percebeu que estamos perto dela. - olhou para ela com uma cara de dó.
- Mas... - percebeu que tinha ferido . - Mas eu não fiz com nenhuma intenção de machucá-la.
Mesmo com aquele clima chato que tava, todos pararam pra reparar o que estava fazendo. A garota estava tentando amarrar o cadarço do all star dela e ao mesmo tempo segurar a câmera da e o skate, a cena era muito engraçado, pois a menina estava toda enrolada.
- , você quer alguma ajuda aí? - Perguntou olhando como ela estava engraçada. Ele olhou para a e riu.
- Não precisa, eu estou bem aqui, tá? - Ela começou a rir dela mesma. - Sério, eu não preciso de ajuda porque já me encontrei.
- Então ta. - Ele riu junto com ela.

A e a não foram à tarde de autógrafos do McFly e resolveram ir para uma sorveteria tomar sorvete. {quem vai em uma sorveteria é pra tomar sorvete}
- Vamos nos encontrar com as garotas já que estamos aqui perto. - , com a boca cheia de sorvete, falou com a .
- Então tá bom. Mas eu não vou dar nem um pouco de sorvete para elas, estou com muito calor e fome. - fez uma cara de gulosa ao olhar para o sorvete com quatro bolas.

- Você não engorda porque é ruim. Meu Deus, você comeu uma batata Ruffles e agora esse sorvete com quatro bolas, a quinta já está dentro do seu estômago. - ria muito vendo a amiga comer igual a uma criança de cinco anos.
As duas estavam andando até que avistaram e , só que não entenderam quem eram aqueles quatros garotos que estavam com elas.
- Oi , oi , oi garotos do McFly. - deu um oi meio sem acreditar.
- Eu juro que eu vi os McFly aqui.
- Eu também, menina. - falou com a boca cheia de sorvete.


Capitulo 3

- Meninas, mas é a gente mesmo. Eu sei que eu sou lindo e deixo vocês sem reação mesmo. - começou a mexer no cabelo fazendo cara de sexy.
- Ah tá, eu sou a e ela é a . - Ela começou a se apresentar e a fez um gesto porque o sorvete era mais importante.
- O que houve com a pra ela não perceber que estamos aqui? - apontou para olhando para .
- Já sei... la está cismada com alguma coisa que não tem noção ou está com muita raiva de uma pessoa e ela está certa. - As duas falaram juntas.
- Vocês querem saber o que houve? Então fala perto dela o nome do . - falou baixinho. Olhou para a amiga e riu.
- E por que vocês não foram ao shopping pegar os autógrafos deles?
- Ah , o sorvete era mais importante para a . - falou e os garotos olharam para ela com uma cara furiosa.
- Ah, meninas e meninos, a gente até ia, mas eu pensei muito e não fui. Porque é muito chato fazer uma coisa que enjoa com tempo, ficar fazendo caras e bocas ouvindo a mesmas coisas de sempre enjoa, então eu não quis ir mais. - se explicou segurando o sorvete e fazendo uma cara de pessoa que entendia muito do assunto.
olhou para e fez uma cara de que elas entendiam muito sobre esse assunto.
- Como que vocês sabem que sentimos isso? - perguntou franzindo a testa.
- É que tínhamos uma... - Do nada se intrometeu na conversa ainda desligada da vida, mas foi interrompida pelas as garotas.
- Tínhamos nada, né . - Gritaram todas juntas fazendo uma cara muito misteriosa para os garotos. - É mesmo, não tinhamos nada.
- Srtª , o que houve para você estar tão cabisbaixa hoje? - sentou do lado dela e colocou a mão no ombro da amiga.
- Eu estou assim por causa do idiota do , por favor, não me fale mais o nome daquele garoto marrentinho na minha frente. - Ela se levantou para andar de skate quando ela colocou o pé no shape ela lembrou que não sabia andar tão bem para descer daquela rampa, mesmo baixa era difícil, ela caiu com tudo no chão.
- Ai! Eu quase caio gente, mas estou bem. - Esfregando a mão no joelho e se levantando olha para todos que estavam sem reação.
- Espera aí, a é desajeitada, desligada, engraçada, cabeça dura desse jeito mesmo? - perguntou rindo muito.
- Nossa, como que ele descreveu a sem conhecê-la? - abriu a boca fingindo que estava pasma.
- Quer saber, eu não vou mas ligar para o que fez, eu acho que ele deve ter algum problema na cabeça ou dupla personalidade. - se levantou o chão e percebeu que essa raiva não ia levar para lugar nenhum, então resolveu voltar ao que era antes. Quando ela olha para trás, vê , , , , , e .
- Eu não tenho problema e nem dupla personalidade, ô garota. - Rindo da cara que a fez ao ver eles, se defendeu.
- Oi, eu sou , mas podem me chamar de . Ah, menos o , porque não quero que ele me chame de , e eu não vou chamá-lo de , porque o nome dele é . - Ela se levantou e se apresentou, quando chegou a vez dele desviou o olhar dele e o desprezou.
- Garota, me desculpa, hoje eu não estava bem. - ficou pedindo desculpas para ela que ficou ignorando ele.
- , um garoto grosso quebrou a tua câmera toma ela aí.
- ...Desculpe-me, eu compro outra para a sua amiga. Desculpe-me aí, você me fez acordar para a vida. - Não adiantou nada, continuou sendo ignorado.
- Me deixa ver a tua câmera pra saber se eu sei consertar. - pediu já com a intenção de ver as fotos e não de consertá-la. entregou na mão dele. começou ver as fotos, que por sinal estava adorando. Ele viu as meninas fazendo poses engraçadas em um lugar que ele nunca viu na vida, viu tacando um pedaço de bolo no Orlando Bloom.
- , corre, vem ver uma coisa aqui. - Ele chamou o disfarçadamente. Quando viu a foto, não acreditou.
- , vem aqui ver se você sabe consertar essa parada aqui. - Chamaram , que foi correndo. foi logo atrás pra saber o que estava acontecendo. As meninas se entreolharam e não entenderam nada.
- Olha, é um vídeo, vamos ver? - apertou no botão tentando ver só que não tinha áudio.
- Caraca, são elas tocando, minha nossa, não dá para ouvir mas parece que elas mandam bem. - cutucou , que também estavam sem reação.
- Tive uma idéia! - fez uma cara de quem ia aprontar.
- , tem como a gente levar a tua câmera para podermos consertar com mais paciência? - fez uma cara de cachorro pidão e olhou para ela.
- Tá, pode levar, mas eu tinha trazido ela para tirar foto da tentando andar de skate, agora com o que eu vou tirar foto dela? - olhou para que estava dando língua para ela.
- Toma o meu mp8. - não pensou duas vezes em entragar para .
- Eu não me conformo com uma coisa. - fez uma cara estranha.
- Com o que, minha querida? - perguntou com uma voz doce. E todos olharam para as duas para saber a conversa.
- Qual é o preconceito com o mp7? Tem mp3, mp4, mp5, mp6 e mp8, e aonde fica o mp7? Coitado dele.
- Minha nossa, você está parecendo o . - falou colocando a mão na testa e rindo.
- Tipo, você tem como dar o seu número porque vamos nos mudar essa semana então não tem nem como vocês mandarem para a nossa casa. - olhou para o relógio e lembrou que estava na hora de ir embora.
- Pow, legal, vão se mudar para onde? - Os meninos falaram juntos, e riram por terem falado juntos.
- Hum? Boa pergunta, não sei. - Fazendo uma cara de quem estava com dúvida, olhou para as amigas pedindo ajuda para falar para onde elas iam se mudar.
- Sua anta. - bateu na cabeça da amiga. - Vamos para Londres fazer faculdade lá.


Capitulo 4

Foram todos para as suas casas. Sendo que os garotos moravam juntos, mal chegaram em casa e foram direto para o computador ver os vídeos das garotas.
Tinham bastante vídeos e fotos delas na câmera e as fotos eram no Brasil, pois elas eram brasileiras e eles perceberam isso quando viram os vídeos e as fotos.
- Dude, elas são cantoras, por isso que elas foram tão maneiras com a gente e falaram que entendiam a gente. - olhava para os garotos com uma cara surpresa. Os garotos olhavam para ele, que olhava para o computador.
- Mas por que elas não falaram nada para nós? - fez uma carinha de triste.
- Deve ser que elas não querem lembrar isso.
- Vocês viram como que elas fugiam do assunto quando a ia falar?
- Vimos, então, , vamos as deixar falarem sem pressão nenhuma da nossa parte. - Todos confirmaram e depois disso foram pesquisar quem eram elas.
- Cambada, corram aqui para ver isso. - gritou a eles e mostrou alguma coisa que estava no computador.
"A banda Crazy Girl que é formada por , , e completou a turnê pela América Latina e agora vão fazer uma turnê pelo Japão e China. Elas são uma das bandas que mais venderam CDs nas Américas."
- Olha esse aqui. - apontou para outra reportagem.
"As Crazy Girl desistiram de tudo em seu alto da fama e falaram que um dia elas voltariam, só quando cada uma delas terminarem a faculdade e que nunca se esqueceriam dos fãs por todo o mundo."
- , elas eram, são, sei lá, famosas por toda a América! - não acreditava no que ele estava lendo, 'Nossa, elas abandonaram tudo para ter uma vida normal, elas são muito corajosas para fazerem isso.' Todos pensavam ao mesmo tempo a mesma coisa.

Se passaram duas semanas depois deles se conhecerem eles não sabiam falar de outra coisa sem ser elas. tinha achado fotos delas em uma pasta escondida delas de biquínis. Eles baixaram os CDs delas e só ouviam as músicas delas, que por sinal eram ótimas. Elas também não paravam de falar que eles eram simpáticos e só reclamava como o era grosso. falava como que o era romântico, falava como que o é sexy, e falava como que é engraçado.
Elas se mudaram para a casa nova que ficava em uma rua de pessoas de classe alta.
- Me lembra de agradecer a por ter achado essa casa, tá? - entrava na casa e vendo como ela era linda.
- Nossa, ainda bem que a garagem cabe quatro carros porque eu não tava nem um pouco a fim de mandar a colocar o carro dela do lado de fora. - falou rindo e deu língua para ela que logo em seguida correu atrás dela.
- Esta casa tem oito quartos do mesmo tamanho e do mesmo modelo então não tem motivos de vocês brigarem, tá? - fazia gestos igual a uma aeromoça para mostrar onde ficavam as coisas. e pararam de correr para ver a palhaçada que estava fazendo e rolava no chão de tanto rir delas.
- Ah, lembrei, lá embaixo tem um estúdio para a gente tocar mesmo, só como um hobbie, tá? - começou a levar as coisa dela para o seu quarto.
Elas estavam arrumando tudo. Todas elas estavam com um shortinho e com a parte de cima do biquíni, estavam ouvindo e cantando músicas do McFly bem alto. A casa era muito formal para a cara delas, então resolveram dar um toque delas em cada cômodo da casa. Colocaram bastantes coisas lindas na sala, como um abajur roxo com borboletas rosa-florescente, pintaram a sala com um verde abacate, e tinha um cômodo sobrando que fizeram de salão para jogos, onde colocaram mesa de sinuca, um jogo de dança, e mais coisa de jogos. Os instrumentos delas estavam na sala de jogos, acharam melhor montado lá. A cozinha parecia uma loja de doces e os quartos tinham a cara de cada uma.
- Vou ver quem é que está tocando a campainha. - berrou, mas não teve nenhuma resposta delas, pois o som da bateria estava muito alto.
- Oi . - Todos falaram olhando o corpo dela e entraram na casa sem ao menos ela convidar para entrar.
- Nossa, quem esta tocando tão bem assim? - seguiu o som para ver quem era.
- Olha a casa delas, minha nossa, é um paraíso. Nossa, ela é melhor ainda de perto do que na foto. - fez uma cara de maldoso e olhou para , que não tirava o olho do corpo da garota. Como uma garota tão cabeça dura tem um corpo tão bonito? chegou até a sala de jogos onde estava tocando a bateria. E ficou olhando como que ela tocava bem.
- Nossa, se duvidar, , ela toca melhor do que você. - falou admirando a sala de jogos. olhou para ele e confirmou com a cabeça.
- Você sabe tocar muito bem, , até parece que faz parte de uma banda famosa que resolveu abandonar tudo e vir para cá. - olhou para os amigos no canto de olho e prendeu o riso para não estragar os planos deles. Aliás, eles não tinham plano nenhum até agora.
- Ufa! Eu pensei que não ia conseguir. - se sentou no chão mais aliviada.
- Mas e se eles preferissem a explicação a os doces? - perguntou sem entender bem as coisas.
- Cala a boca, garota. - Todas falaram ao mesmo tempo, rindo.

estava comendo até não agüentar mais, estava fazendo um milkshake, e estavam brigando pra ver quem que ia comer o Fandangos de presunto.
- , por que você preferiu os doces à explicação delas? - perguntou tentando puxar o salgadinho da mão de .
- Eu achei que elas não estavam prontas para falar nada porque nós ainda mal sabemos da vida delas, então preferi comer, que isso sim é bom para a minha vida.
- Só eu que reparei, mas todas estão com as parte de cima dos biquínis e com um shortinho curto, quer dizer, bem curtos. Ai meu deus, eu vou sair dessa cozinha e ficar perto delas. - começou a sair da cozinha com uma cara de tarado.
- Dude, essa foi a coisa mais sensata que tu disse até agora. - falou, colocando o braço no ombro de , que também foi junto com os amigos.

- Ei! Espera a gente. - e correram até alcançar os dois.
- CADÊ O MEU ESMALTE PRETO QUE ESTAVA EM CIMA DA MESINHA? - gritou tão alto que até esqueceu que os meninos estavam na casa delas.
- Última vez que eu passei perto da mesinha ele estava lá. - falou subindo as escadas.
- Olha, eu acho que eu ouvi alguma coisa quebrando quando o caiu. - fez uma cara de quem não estava falando de propósito, mas bem no fundo ela estava falando de propósito.
- , , , , , E , venham até aqui onde eu estou. - gritava com toda a força que ela tinha em suas cordas vocais.
- Aonde você está, ? - perguntou a procurando.
- para você, e eu estou no meu quarto, quero ver vocês em cinco segundos aqui, senão eu vou fazer um solo de guitarra ensurdecedor. - se preparou para pegar a guitarra mas eles estavam lá antes dela começar a tocar, o que a fez ficar triste por isso.
- Nossa, mais uma que sabe tocar. - falou com a voz cínica.
- Cala a boca, agora quem só tem direito de falar aqui sou eu. - falava com a guitarra entre o seu pescoço.
- Srtª , quando você viu o meu esmalte?
- Eu vi quando estava colocando o meu baixo na sala de jogos. - falava rindo mas quando a viu, fez uma cara furiosa.
- Srº , a mesma pergunta que eu fiz para a srtª .
- Eu não vi esmalte nenhum. - Ele falou meio com a voz falha, pois estava prendendo o riso.
- Srº . - olhou bem nos olhos dele mas ele fugiu o olhar para não rir na cara dela.
- Mas por que tanta importância com um esmalte? É só uma esmalte... - ele foi interrompido por .
- , te dou um segundo de vantagem pra você poder correr.
- Mas eu não quebrei de propósito, os garotos me empurraram e eu só fui a vítima disso... - Não deu tempo mais de ele explicar porque estava correndo atrás dele igual a uma psicopata descontrolada fugindo da polícia.
- Aquele esmalte era do Brasil, foi a última coisa que eu comprei antes de vir para cá... - corria com a guitarra na mão para acertar ele.

Passaram-se duas horas da caça ao até que ele se entregou, todos estavam rindo da cara vermelha e todo suado que ele estava. percebeu que isso não ia levar a nada em ficar correndo atrás dele e parou também.
Ela resolveu ligar para a mãe pedindo que mandasse um esmalte para ela de lá e tudo ficou resolvido. Ficou?


Capitulo 5

estava deitado em sua cama pensando se um dia eles iriam tocar juntos com as Crazy Girls e ouviu uma batida na porta do seu quarto.
- Entra, tá aberta, quer dizer, está encostada. - se levantou pra ver quem era.
- Você está afim de ensaiar um pouco? - perguntou pulando em cima do amigo.
- Baby, não pula desse jeito que eu gamo. - fez uma voz afeminada e uma cara muito gay.
- Ai amor, essa é a intenção. - imitou o amigo.
- Há, descobri com quem o meu amor está me traindo, dude, você me trocou por essa mocreia. - apareceu do nada e fez uma cara de indignado e pôs a língua para fora fingindo que ia vomitar de tanta dor no coração.
- Eu não vou te pedir que me desculpe porque eu sempre soube que você me enganava com o . - Ele apontou para fora vendo o amigo passar pelo corredor.
- Hã? Eu perdi alguma coisa? - parou em frente à porta com uma cara de lerdo e entrou. Olhou para que estava abraçando e com uma cara de quem foi traído e começou a entender as coisa.
- , você sempre foi o amante do , não acredito nisso. - fez uma cena de Romeu e Julieta com a mão. E todos riram. - Agora é sério, vamos ensaiar?
- Vamos! - pulou da cama e fez uma pose de quem estava posando.
- Vamos, mas tem um problema. - falou coçando a cabeça.
- Qual? - perguntou com uma cara de idiota. - E não precisa responder porque eu já sei qual é.
- Então fala, esperto.
- O problema é que o nosso estúdio está em manutenção. - fez uma cara de quem era esperto. E deu língua para os amigos.
- Ô cambada, eu sei que está em manutenção e que não tem problema nenhum porque as garotas também têm um estúdio na MANSÃO delas. - falou enfatizando a parte da mansão e que fez todos rirem.
- Então, quem vota em ir à casa delas ensaiar? - quando perguntou todos já estavam dentro do carro e ele ficou com uma cara de quem ia matar eles por ter deixado ele.

As garotas estavam ensaiando uma música muito doida, elas riam mais do que cantavam. estava vestindo uma roupa muito hippie, estava vestindo uma roupa muito patty, toda rosa e nem parecia tocar rock, cada um com a sua maluquice! estava vestindo um vestido enorme mas com um decote também enorme, e a estava vestida com uma blusa preta normal e com um shortinho simples e com um lenço preto com desenhos de caveira.
- Só uma coisa que eu estou pra perguntar faz tempo... - parou de tocar e perguntou.
- Qual, ? - perguntou parando de tocar.
- Quem que deu o endereço da gente naquele dia para os garotos?
- Ah, fui eu. - falou passando umas das baquetas no cabelo.
- Nossa, eu pensei que eles tinham adivinhado o nosso endereço.
- Continuem aí porque eu vou ver quem é que está tocando a campainha. - foi ainda tocando a guitarra, pois era sem fio e ela adorava tocar andando.
- Nossa, essa garota tem uma audição boa hein, eu não ouvi nada. - falou fazendo uma cara de quem estava impressionada. E todas riram.
- , elas estão ensaiando. - falou cutucando ele.
- É mesmo, mas pra quê elas estão ensaiando se não vão tocar mais na vida delas? - falou ouvindo a porta ser aberta.
- Oi... Meninos... - falou um oi assustado e parou de tocar na hora. olhou para que olhou para que olhou para que olhou para parada na porta e assustada.
- Caraca, eu estou com medo de vocês, se duvidarem tocam até melhor do que a gente. - falou entrando na casa outra vez sem ser convidado primeiro por ela. Todos foram atrás dele e ela ficou parada lá vendo como que cada dia eles ficam mais lindos.
- , quem é? Ih, não é ela não. - perguntou e viu que quem estava entrando era , que ficou todo vermelho ao ver com um vestido super decotado.
- Meninas, tirem tudo que é quebrável de perto desses garotos que quebram tudo. Primeiro foi a câmera e depois o meu esmalte. - apareceu correndo e falava meio ofegante porque correu muito rápido. começou a olhar para ela com um olhar diferente vendo com ela era diferente das outras.
- Isso tudo é porque a gente chegou? Pow, obrigada pela recepção. - fez um sinal de positivo com o dedo para ela.
- Deixa essa maluca pra lá, o que vocês estão fazendo aqui em nossa casa?
- , posso te chamar de né? Estamos aqui para ensaiarmos, vocês devem estar se perguntando: 'Vocês que tem uma banda não tem o seu próprio local de ensaio?', então, temos, mas está em reforma e então veio logo a casa de vocês em nossas cabeças. - colocou a mão no ombro de e começou a explicar tudo muito engraçado que fez as meninas se entreolharem com um olhar de que isso não vai prestar nadinha.
- Legal! Mas vocês devem ter mais amigos que tenham lugar para ensaiar, por que a gente, meu caro miguxo? - falou apertando as bochechas do que não gostou nada disso e fez os outros rirem.
- Porque nenhum lugar tem muitos doces para eu saborear. - falou lambendo os lábios e fazendo uma cara de quem estava com fome.
- Tudo bem, vocês vão poder ensaiar aqui.
- Vão. - As três falaram juntas. - Ô , você está bem, minha amiga?
- Estou sim, eles vão poder ensaiar, mas...
- Mas o quê, criatura, fala logo. - falou ansioso.
- Mas... Terão que tocar só com os instrumentos de vocês. - olhou para as amigas que riram pelo canto da boca.
- Caraca, aqui nessa sala não vai caber os nossos instrumentos, aqui já tem os teus. - falou olhando ao redor da sala.
- Ué, é só vocês irem para o estúdio que tem lá embaixo... Ups! - olhou com um olhar fuzilador para por ter falado. Os garotos comemoraram e foram pegar os instrumentos em seus carros.
Os garotos estavam ensaiando e as garotas já estavam de saco cheio de ensaiar, o dia estava lindo, um sol perfeito, para... ficar dentro de casa ensaiando. Elas ficavam olhando para o teto, jogando, até que olharam para fora e viram a piscina chamando elas.
- É impressão ou a piscina está nos chamando fazendo aquele brilho em nossos olhos? - falou se levantando e olhando para a piscina.
- É mesmo, quer saber? Vou colocar um biquíni e tomar banho nela. - mal terminou de falar e correu para se trocar.
- Poxa, eu não vou poder tomar banho porque... Vocês sabem o porquê. - olhou para baixo triste.
- Ô xuxu, é só você tomar banho de sol, não precisa entrar na piscina, se quiser eu faço companhia pra você. - foi até ao lado da amiga para consolá-la.
- Então, vocês vão ficar paradas aí e me vendo ir para a piscina, sozinha, abandonada? - começou a andar lentamente a porta aonde levava para a piscina e fazendo uma carinha de cachorro sem dono.
e estavam jogando vôlei na água e a estava com os pés dentro da piscina e do lado da que estava sentada na cadeira, triste.
- Eu vou lá chamar os garotos pra virem aqui, tá? - se levantou e falou triste por não poder entrar na água. Ela perdeu a avó porque se afogou e isso a fez ficar traumatizada, pois ela estava do lado quando tudo ocorreu. As amigas ficaram más ao ver a amiga triste mais não demonstraram.

- Dude, essa música está show, mas estou morrendo de calor. - passou a mão na testa vendo o suor.
- Tá mesmo calor, um sorvete cairia bem. - falou com uma voz de sonhador.
- Melhor, uma praia com algumas garotas de biquínis seria melhor. - colocou uma mão no queixo e olhando para o nada.
- Sério, eu vou tomar um pouco de água bem gelada. - tava saindo mas se deparou com a que estava abrindo a porta no mesmo tempo e cairam um em cima do outro.
- , sai de cima de mim. - Ela empurrou ele que morria de rir. ajudou se levantar e também ficou rindo dela. - Eu vim aqui na paz, chamar vocês para tomar banho de piscina e sou recebida por um idiota que me derruba pela segunda vez? Não acredito, mas deixa isso pra lá, vão querer ir tomar banho e jogar vôlei com as meninas? - chamou com uma voz triste e nenhum deles entendeu.
- Viu? Por causa de você ela está triste. - puxou cochichou em seu ouvido.
- Nossa, parece que você adivinhou o meu pensamento, ou melhor, o meu sonho se realizou. - olhou para ela com um olhar tarado e saiu correndo para aonde elas estavam. - Só uma coisa, onde fica a piscina?

Todos estavam na piscina se divertindo, quer dizer, quase todos. estava sentada na cadeira vendo eles se divertirem. olhava para ela e não entendia o porquê de tanta tristeza em um simples empurrão.
- , será que a está triste só porque eu sem querer caí em cima dela? - perguntou olhando para a menina.
- Não se preocupe, , ela está assim porque ela tem um trauma com a água, a avó dela morreu afogada e ela estava junto quando o barco virou e depois disso ela não nada mais. - falou com os olhos cheios de lágrimas mesmo não sendo a avó dela, ela sentia a dor pela amiga.

Capitulo 6

Estavam todos na cozinha comendo, estava sendo muito engraçado para elas, nunca imaginariam que um dia o McFly estaria em sua cozinha. Uma olhava para a outra sem acreditar. Faziam guerras de marshmallow e de tudo que é tipo de doce. não se sentia bem então resolveu sair e ir até a beira da piscina.
- Por que essas lembranças não saem da minha cabeça? Isso dói muito, eu queria esquecê-las. - começou a chorar e andar de um lado pro outro, bem na beira da piscina, até que ela caiu na piscina e ficou se debatendo até não agüentar mais.
- Gente, onde está a ? - perguntou olhando ao redor.
- Ela foi lá pra fora. - apontou e viu que não tinha ninguém. - Ué, ela tava lá.
- Vamos lá ver porque ela não está bem. - chamou todos e foram pra fora. Quando chegaram lá, estava desacordada dentro da piscina.
- ! - Todos gritaram desesperadamente.
- Deixa que eu vou lá pegá-la. - pulou e foi pegá-la.
-, acorda, por favor, não faz isso comigo, eu mudei por tua causa... - fazia respiração boca-a-boca nela e nada.
- ...Eu ainda não te vi cantando, acorda, meu amor, ... - gritava o nome dela e passava as mãos em seu rosto.
Todos choravam com a cena, era a que mais chorava. Os garotos tentavam não chorar, pois eles queriam dar uma força para as garotas que estavam em desespero.
- Por que ela não acorda, meu Deus? - colocava a mão no rosto não acreditando.
- , acorda, a gente ainda não foi pra faculdade, amiga, não brinca desse jeito com a gente. - tentava acordar a amiga que não deu nenhum sinal de quem está acordando.
- , me desculpa por hoje, eu não queria cair em cima de você não... - falou baixinho no ouvido da menina.
- Só uma coisa: , para você. - A menina finalmente acordou mas ainda não estava se sentindo bem e continuou deitada no colo de .
- Está bem, eu te chamarei de , tá, mas não brinca mais desse jeito com a gente. - Ele começou a levá-la para o quarto dela.

- Ai, gente, eu já estou bem, não precisa ficar todos em cima de mim. - falava com uma voz tremida e longe mas queria demonstrar que estava bem.
- Nossa, o seu quarto é muito maneiro, tipo, o meu não é nada perto do teu. - falou para cortar o clima que tava.
- Oh, e o quarto dele é maneiro. - se sentou e olhou para as garotas.
- , vem aqui rapidinho. - e o chamaram, que foi até onde estavam.
- O que foi aquilo que ouvimos quando você estava tentando acordar a ? - Os dois perguntaram no mesmo tempo que em seguida se entreolharam.
- Ué, em uma hora de desespero a gente fala qualquer coisa, não liga não, foi sem pensar. - Ele sabia que estava mentindo ao se explicar.
- Mas , você está gostando dela? - olhou profundamente nos olhos dele que fugiu na hora da resposta.
- Eu? Não, imagina que eu iria gostar daquela garota desligada, encrenqueira, cabeça dura, que quando está com raiva não percebe quem está ao seu redor... - Ele começou a se sentir diferente quando falava as coisas que ela era e isso a tornava especial para ele.
- Meu amigo de vários tempos, eu nunca vi o senhor perceber tantas coisas em uma menina que pra você "não faz nenhuma diferença". - começou a rir de leve ao fazer as aspas.
- Por favor, não fala para ela que eu falei que eu a amo.
- Tá, não falamos. - Eles falaram juntos novamente que riram, isso já estava virando mania de falar juntos.
- Tipo, já que eu estou de repouso então vamos ver filme e comer pipoca aqui no meu quarto. - tacava almofadas em todos, que gostaram de ver que a menina estava bem.
- Ok! Mas...
- Mas o quê, ?
- ...Quem vai ficar com você aqui? Quem vai comprar as coisas porque certos rapazes que não quero apontar comeram tudo? Quem vai alugar os filmes, ah, e comprar as pizzas? - falava contando nos dedos quantas coisas iriam ter que fazer.
- Ué! É só nos dividirmos. - falou pulando da cama da amiga.
- Então, quem vai com quem? - perguntou cheio de esperanças.
- Eu vou decidir quem vai com quem e quem fica. - fazia uma carinha de quem estava muito doente.
- Mandona. - riu e recebeu uma almofada em sua cara.
- e vão comprar as coisas doces. - olhou para ela com um olhar tarado que fez a garota ficar vermelha.
- vai com a comprar as pizzas.
- Meu querido, eu que vou escolher os sabores. - falou puxando o garoto para ir comprar.
- vaicoma, eoficacomigo. - falou muito rápido e ninguém entendeu.
- Ahm? - Perguntaram todos.
- Eu já falei, vai com a e o vaificaraquicomigo. - Ela falou devagar e depois falou rápido novamente, todos entenderam. olhou para e ficou vermelho e ela riu.


Capitulo 7

Foi cada par fazer o seu devido dever que a Srtª ordenou. foi ao carro da mas ele que dirigiu, foi no seu carro com a e e foram a pé mesmo, pois o lugar era perto.
- Qual filme vamos alugar? - perguntou todo tímido.
- Por mim alugaria filmes românticos, mas a prefere de terror. - Ela falou olhando a parte dos filmes de terror.
- Então vamos alugar um de terror, um romântico, um faroeste, um de comédia e um clássico.
- Boa, vamos fazer isso mesmo. - falou dando pulinhos. - Romântico vai ser o 'Procura-se Um Amor que Goste de Cachorro'.
- Que escolhinha hein, mas deixa isso pra lá. Terror: Resident Evil 1, 2 e 3.
- Nossa, isso tudo? Comédia vai ter que ser Táxi 1, 2, 3 e 4. - Olhou para ele com uma olhar de quem estava competindo.
- Ah é? Então um clássico: De Volta Para o Futuro 1, 2, 3, 4 e 5.
- Não existe de volta para o futuro 5! - Ela falou com um ar de quem ganhou.
- Quem disse que não? O cinco foi tão bom que não foi lançado...
- Mentira.
- Verdade, mas só eu que sei que existe o 5. - falou rindo e ao mesmo tempo uma carinha de quem perdeu.
- Vamos mudar os filmes porque são muitos. - olhou para a mão e viu filme que não acabava mais.

- You and I are walking on a street... The street is beautiful with you through it... (você e eu estamos andando em uma rua... a rua é linda com você passando por ela...) - começou a inventar uma música na hora, o que fez a morrer de rir.
- Just your eyes, my dear... but whoever is beautiful it's you... (são seu olhos, meu querido... e sim, quem é lindo é você...) - A menina também inventou uma música para completar.
- Muito bem, até parece que é uma cantora profissional. - Ele falou com um ar de indireta.
- , se eu te falar um segredo você me promete que não vai falar pra ninguém? - pegou no braço dele e o puxou para frente dela, que ficaram de frente uma para o outro.
- Prometo, mas eu já sei o que você vai falar. - Ele olhou bem em seu olho.
- Sabe? - Perguntou surpresa.
- Eu sei que você e as tuas amigas têm uma banda e que está aqui por querer fazer uma faculdade e só voltar a cantar quando terminassem. - Ele falou numa calmaria que se sentiu bem ao falar para ela tudo que ele guardava.
- Mas como você sabe de tudo isso?
- Internet, minha cara. - Ele falou rindo e olhando mais fundo pra ela.
- Safado, sabia de tudo e não falou nada, obrigada por não ter falado, tá? - Ela ficou toda vermelha ao o chamar de safado.
- De nada. Mas agora eu vou ser safado. - Ele a puxou para perto e roubou lhe um beijo, ficaram se beijando por horas. Até que depois lembraram que tinha que ir comprar as pizzas.

- , eu compro os doces frios e você os normais, tá? - foi em direção à parte dos sorvetes.
- Ok! Mas os quentes são o quê? - coçou a cabeça sem entender.
- Meu fofuxo... - Apertando as bochechas dele, ela explicou. - Normais são : Chocolate, biscoitos recheados, tudo que não é gelado.
- Obrigada, minha fofuxa. - Ele fez o mesmo, agradecendo a menina, que ficou vermelha pelo aperto em suas bochechas ou por ele ter a chamado de "minha fofuxa".
- Quem terminar de pegar as coisas primeiro vai até quem não terminou para não ter um desencontro.
- Então tá, até mais tarde, meu fofuxo.

O silêncio tomava conta do quarto de , deitada em sua cama e o sentado em uma cadeira que ficava de frente para o PC.
- Por que você me escolheu e não uma de suas amigas para ficar com você? - cortou o silêncio se virando pra ela.
- Porque foi você que me salvou, e não elas. - Ela olhou para os pés.
- Mesmo assim, isso não é uma explicação.
- , quer dizer, . - Ela se consertou, o que fez o menino rir de leve. - Foi porque eu tava querendo saber se você é ou não mal educado como daquele dia.
- Naquele dia eu estava cansado por ter feito muitos shows e tava com dor de cabeça. - Ele se explicou se sentando na ponta da cama da menina.
- Mas precisava ser tão grosso assim? - Ela se sentou pra ficar de frente pra ele.
- Ah, também tem uma coisa, você estava em cima de mim, o sangue talvez não tava indo pro meu cérebro. - Ele falou, frisando a testa e sorrindo de leve.
- Tudo bem, eu te perdôo, ah, agora que eu sou tua amiga pode me chamar de . - Ela o abraçou e sentiu alguma coisa em seu estômago por ter o abraçado mas não ligou.
- E eu deixo você me chamar de . - Ele falou rindo no ouvindo dela.
- , quando eu estava desacordada eu sonhei que você falou que me ama. - Eles ainda estavam abraçados. Quando a menina terminou de falar, a empurrou assustado. - Imagina, falar que me ama...
- , eu estou aqui, tá? - Ele falou levantando o dedo.
- Ah é, eu me esqueci. - Ela coçou a cabeça.
- Posso te fazer uma pergunta? - Ele se arrastou até ficar novamente perto da menina.
- Pode, é claro.
- Você queria ou não que o seu sonho se realizasse? - Ele perguntou, olhando profundamente em seus olhos.
- Eu, tipo... - Ela foi interrompida pela cambada, que voltou e não a deixou responder.
- Deixa, depois você me responde. - Ele sorriu pra ela e foi pro lado de .

- Meninas, eles já sabem que temos uma banda. - gritou e apontou para os garotos que ficaram espantados.
- O quê? - Elas falaram juntas.
- Que tal deixarmos pra outro dia a gente ver o filme? A precisa repousar. - falou, indo em direção a porta e os amigos também o acompanhariam mas foram impedidos por .
- Conta tudo o que vocês sabem sobre nós? - perguntou apontando pra eles se sentarem.
- A gente quer saber porque a mídia não falou tudo corretamente, eu acho. - falou.
- A gente sabe que vocês pararam de tocar porque querem fazer faculdade e depois vão voltar. - falou se sentando.
- Continua...
- E que vocês queriam fazer faculdade e só, é o que sabemos. - falou.
- A gente parou de tocar para ajudar a a tentar esquecer-se da tragédia, porque as pessoas e a mídia ficavam a lembrando de tudo. - falou olhando para as meninas.
- E tipo, ela, depois do que aconteceu, não era mais a mesma e tal e nos reunimos e resolvemos parar de tocar por um tempo e aproveitar e fazer a faculdade. - completou a amiga.
- Me desculpa por perguntar, mas o que houve com a ? - perguntou todo sem jeito.
- Ela e a avó sofreram um acidente em um barco de passeio e a avó dela morreu afogada e a foi a única que sobreviveu sendo que eram vinte pessoas nesse barco que virou. - falou com os olhos cheio de lágrimas.
Elas ficaram um tempo se explicando se conhecendo totalmente.

- Vamos ver o filme, não é pra isso que estão aqui? Então vamos ver. - prendia o choro para não chorar perto deles, todos se entreolharam e viram que ela não estava mais querendo falar sobre esse assunto.
- Vamos. - Falaram todos juntos.
- Então, qual filme você alugaram? - perguntou com a voz fraca porque não tava querendo chorar.
- Alugamos vários, mas todos do gosto da . - falou mostrando a sacola com os filmes.
- Não! Por favor, vocês não fizeram isso com a gente... - e faziam um drama que fez rodos rirem.
- Menina, se acalma e explica o motivo desse drama. - perguntava sem ar por ter rido muito.
- Porque essa doida, maluca, e sem noção da vida, só gosta de filme de terror ou filme de criança. - As duas se abraçavam e apontavam para a coitada da menina.
- Mentira, eu não gosto de filme de crianças tá? - cruzou os braços e fez uma carinha de quem tava zangada, adorou a carinha dela, ficou olhando por minutos pra ela.
- Vamos ver o filme, ali estão as pizzas, ali os doces frios e normais, e aqui, as pipocas. - mostrou tudo e riu para mostrando que aprendeu.
, , e estavam deitados na cama, , , e estavam sentados no chão um do lado do outro.
- Olha só isso. - cochichou no ouvido de para ela ver uma pegação que tava entre e . - Vamos fazer o mesmo?
- Sai pra lá, vou mandar você sentar ali no chão se continuar falando essas coisas, hein? - empurrou o garoto que fazia uma cara engraçada de safado.


Capitulo 8

Era um sábado e as meninas não tinham nada pra fazer a não ser ficar em casa jogando e vendo filmes, elas estavam muitos contentes por não esconderem mais nada para os garotos. Elas não acreditavam que passaram uma sexta feira à noite com os McFly.
Os meninos estavam ensaiando para um show que iam fazer quando anoitecesse então eles não foram a casa delas.
- Eu não acredito que o ficou com a . - falava com .
- Fazer o quê, eu posso e tenho coragem de chegar perto. - deu uma indireta para todos, que deram língua para ele.
- Hoje, quando acabar o show, vou direto pra casa das meninas porque vou falar que eu estou afim da . - estufava o peito mostrando que tem coragem.
- Eu também. Dude, vou junto com você e vou fazer o mesmo. - falou, batendo a mão na mão de .
- Vão mesmo, mostrem que são homem, meus amigos, porque eu vou voltar pra casa e descansar. - falou olhando para os amigos que não gostaram nem um pouco de ouvir o que ele falou.
- Nada disso, o senhor vai pra casa com a gente. - falou, fazendo um gesto que era uma ordem.

- Agora conta tudo: Como e quando vocês se pegaram? - falou, olhando para , que tava sentada vendo TV.
- Tipo, a gente estava andando na calçada e depois ele inventou uma música na hora e eu fiz o mesmo e depois, eu sei lá, acho que chamei ele de safado por não nos contar sobre a nossa banda e ele falou que seria safado se fizesse uma coisa, quando eu fui ver o que era, ele me agarrou e me beijou. - falava com os olhos brilhando.
- Ai, que lindo, tipo, eu acho que está rolando um clima entre mim e o , de amanhã não passa, eu vou falar pra ele que eu to afim dele. - falou com uma voz de decisão.
- Vai mesmo, miga, fala com fé, porque eu também vou falar pro que eu estou afim dele. - falou, colocando a mão no ombro da amiga.
- Eba! As minhas amigas estão apaixonadas, que lindo, isso me emociona. - falou verdadeiramente. - Vou torcer que dê tudo certo lá do meu quarto, tá?
- Nada disso, você também vai falar pro que está afim dele. - Todas falaram ao mesmo tempo.

Era 23h e as meninas estavam vendo um filme de terror que nem a própria pôde conter o medo. O medo era tanto que não tinham coragem nem de ir ao banheiro.
- Eu to apertada, quem vai ao banheiro comigo? - pediu com uma voz estremecida.
- Eu vou, também estou apertada, mas vamos no que fica aqui embaixo. - apontou por banheiro e elas foram.
- Voltamos. Só uma coisa, me lembra de bater na por ter tido a idéia de apagar todas as luzes da casa. - falou e todas riram.
Os garotos já tinham acabado o show e foram direto pra casa das meninas sendo que o tinha uma copia da chave, a deu pra ele por ela achava que cinco era muito para uma casa com quatro garotas.
- Não vai tocar a campainha não? - perguntou com uma carinha fofa.
- Não porque eu tenho a chave... tcharam! - mostrou a chave para eles.
- Meninas, eu juro que ouvi a porta abrindo. - falou cobrindo a cabeça.
- Eu também ouvi. Será que o cara do filme...? - falou abraçando a amiga.
- Não sei, mas qualquer coisa, a gente grita. - falou, também abraçando as duas.
- Só uma coisa: no filme, o assassino primeiro liga, antes de entrar na casa. – falou como se estivesse tudo "normal". Quando ela termina de falar, o telefone toca.
- AAaaaaIiiiiiiiiii, a culpa é toda tua, , porque abriu essa boca, agora vamos morrer e só quero que saiba que você não vai ficar quieta porque nós vamos te perturbar por toda eternidade. - Elas gritavam histericamente e nem perceberem que os garotos estavam rolando no chão de tanto rir.
- Obrigada por ser você e não um psicopata. - agradecia abraçando e beijando o rosto de , que adorou, pra falar a verdade.

Já era 00:00h e os garotos finalmente arranjam coragem pra falar o que realmente foram fazer lá.
- A gente veio aqui pra falar o que estamos sentindo por vocês. - foi o primeiro corajoso.
- , eu to afim de você, pronto, falei. - olhou pro chão ao terminar de falar.
- Eu também estou afim de você. - ele terminou de falar e a beijou.
- Ah, quer saber? Vem aqui, minha fofa. - agarrou , que estava vendo a amiga beijar o .
- Vai vir aqui ou quer que eu vá até aí? - fez uma dancinha estranha.
- Eu vou aí, meu fofo. - imitou a dança estranha e o agarrou.
- Vamos lá pra sala de jogos, não estou nem um pouco afim de ver eles se beijando. - falou todo sem jeito e foi até a sala que o seguiu.
- Quer fazer o quê? Sem ser me beijar. - Ela perguntou, soltando uma piadinha que riu falsamente porque ela queria que ele a beijasse. riu pelo canto da boca e levantando um das sobrancelhas.
- Poxa, então vamos jogar.
- , eu queria que o meu sonho se realizasse, sabia? - falou do nada.
- Ahn? Sonho? Que sonho? - Ele fingiu que não se lembrava.
- Depois a desligada sou eu... então, eu explico. Lembra-se do dia que eu me afoguei? Então, depois eu sonhei que você falava que me amava e depois eu te falei e você me perguntou e não respondi, então estou respondendo agora. - ela falava e ao mesmo tempo ficava jogando.
- Se eu te falar que você não sonhou? - parou de jogar, olhou firmemente para ela que também parou de jogar.
- Eu... Eu... Vamos andar de skate? - gaguejava e nem sabia mais o que estava falando.
- Vamos, mas você não sabe andar. - ele falou olhando para ela que pegava o skate.
- Se eu me machucar você me salva, você sempre me salva. - Ela falou sem perceber que falou alto e saiu, adorou ouvir isso, ele ficou parado a observando tentar abrir a porta com o skate na mão e com a chave em outra. Ele riu e foi ajudá-la.
- A GENTE JÁ VOLTA. - Ela berrou para os que estivessem na sala ouvissem.
- Tomara que eles se resolvam. - falou abraçando .

Eles estavam andando pelo quarteirão e conversando sobre tudo que imaginavam, eles perceberam que tinham quase tudo em comum, até a cisma do mp8 que não tinha o mp7 ou algo desse tipo.
- Engraçado... uma coisa que eu acabei de perceber... - falava olhando profundamente nos olhos de .
- O quê? - perguntou se sentando na pista de skate e a menina fez o mesmo mas mesmo assim um não tirava o olhar do outro.
- Em uma pista de skate eu falei que te odiava, e em uma pista de skate eu vou falar que te amo. - Ela ficou vermelha ao terminar de falar.
- É mesmo, só quem que ia falar isso era eu tá? - Ele terminou de falar e a beijou lentamente para sentir o beijo dela. A primeira vez não contava, ela estava desacordada.
- Eba, o meu sonho não era sonho. - ela parou de beijar porque só agora que ela percebeu que não era.
- Muito tapadinha, hein? - Ele falou a beijando.

Voltaram pra casa abraçados, ele com o skate dela em sua mão, chegou e viu todos parados olhando para eles, era uma cena boa de ver. Todos os amigos abraçados com o seus devidos pares.
Ficaram um bom tempo conversando e nem perceberam que já tinha amanhecido.
- Só uma coisa: vocês ainda vão cantar junto com a gente. - falou e olhou para os amigos que confirmavam.
- Um dia. - Falaram juntas.

_____FIM_____


N/A: Eba segunda fic na minha vida{draminha}, tiupo eu quero agradecer o meu PC por não ter travado nenhuma hora e ter apagado ela.Agradecer a minha miguxa Thata ela eh muito fod*** e mais quem a minha beta pow sem ela eu {fic} naum estaria aqui.


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