Suando evidentemente, ele caminhava com pressa pelo corredor daquela grande empresa multinacional com vidros impecavelmente limpos. Tinha destino certo: sala de seu amigo, .
- Cara! – Ele disse antes mesmo de abrir a porta de madeira da sala do dono da mesma. – Sexo, eu preciso de sexo! – comentou, passando as mãos pelos cabelos desesperadamente, puxando-os para trás e deixando sua face um pouco avermelhada, enquanto seu amigo o encarava ainda com as mãos no teclado do computador com a expressão completamente assustada e confusa.
suspirou fundo, contando até cinco mentalmente enquanto seu amigo se descabelava.
- O que te faz vir à minha sala, não dizer um bom dia e ainda comentar desnecessariamente que precisa de sexo? – O amigo perguntou incrédulo, colocando as mãos na borda da mesa e fazendo impulso pra que a cadeira giratória chegasse pra trás.
- Aquela secretária é muito gostosa, cara! – Ainda tinha desespero no tom de voz, apontando para porta atrás de si.
- Sua namoradinha não está dando conta do recado? – já tinha um meio sorriso sacana no canto dos lábios, aproximando-se de com os braços cruzados sobre o terno.
- Cala a boca, seu idiota. – Ele suspirou inconformado com a frase sem noção do amigo. – Vou fazer um abaixo assinado pra tirarem ela. Parece que tenho orgasmos toda vez que ela entra na minha sala para dar algum recado... – Continuou, os olhos presos ao chão e a mão na cintura sob o paletó.
- Relaxa. Vamos tomar um café pra acalmar os nervos. – O outro disse num tom de riso, descruzando os braços e colocando uma mão no ombro do amigo, fazendo-o virar-se para sair.
- Tudo bem – concordou, tocando a maçaneta e a girando em seguida –, mas não quero passar pelo corredor dois. – Avisou, abrindo a porta enquanto ouvia a risada baixa do amigo atrás de si. – Porque, senão, eu não me responsab... – E calou-se ao ver de longe uma figura ultrapassar a grande porta de vidro no final do corredor, acompanhada do chefe, Paul Hooke.
Este aparentava ter trinta anos, ou um pouco mais. Seus cabelos frisados eram bem contrastados, graças a sua pele branca, tão branca que chegava a ser avermelhada em algumas partes do corpo (como a bochecha, a orelha...). Seus olhos azuis eram tapados sempre pelo óculos preto, que ele insistia em usar, mesmo não havendo nenhum problema de vista. Andava sempre bem vestido; a cor de seu paletó era sempre cinza claro, apenas mudava o modelo.
Já a moça que o acompanhava, possuía cabelos negros, tão negros que chegavam a brilhar quando o sol forte da tarde, que entrava pelas frestas da persiana branca, adentravam o estabelecimento. Suas madeixas estavam presas num rabo-cavalo baixo, algumas mechas jogadas sobre o ombro casualmente, enquanto a franja um pouco grande tapavam seus olhos castanhos, assim como o óculos vermelho quase fundo de garrafa. Não usava maquiagem, apenas um brinco de pérola branca bem pequeno. Nos pés, tinha uma rasteirinha cinza, prateada... não soube definir. A calça jeans parecia que tinha comprado no inverno passado, tamanha as falhas que havia nelas. E sua blusa completamente larga batia um pouco abaixo da cintura, a deixando um pouco mais alta do que provavelmente era. Agarrava os papéis com força nos seios, com o olhar atento ao chão, ouvindo claramente o que seu chefe dizia.
não pôde evitar uma careta ao reparar na garota.
- Anda, ! – estava cansado de pedir passagem, mas o cidadão a sua frente não cedia, apenas encarava com aquela mesma careta a garota sumir pelo outro corredor com seu chefe. Mas antes disso, ele pôde notar que seu olhar se cruzou com o dela, e um sorriso extremamente malicioso proveio dos lábios grossos da garota.
- Meu Deus! – Aéreo, se virou lentamente pro amigo. – Você viu aquilo? – Quis saber de olhos arregalados, vendo rolar os olhos e bufar com vontade. – Retire o que eu disse. Se aquela... – Procurou um adjetivo mentalmente para o que acabara de vir. – Filhote de cruz credo ser nossa nova secretária, eu... Eu... Cara! – Colocou as mãos no cabelo novamente. – Eu quero a Kathy de volta! – E deu as costas, procurando a secretária gostosa com os olhos.
- Pare de falar merda, vamos logo tomar o café porque eu tenho mais o que fazer. – dizia, passando por e seguindo pelo corredor. O amigo deu um longo suspiro, rezando pra que a novata não fosse a nova secretária.
Foram conversando sobre assuntos aleatórios até chegar ao corredor principal, onde era a sala do chefe e sala de espera.
Conversando sobre um assunto sem importância, chegaram ao pequeno espaço com um sofá preto completamente cômodo e espaçoso, onde tinha uma mesa pequena do lado com biscoitos e uma garrafa térmica, uma porta branca ao lado.
Pararam ao verem senhor Hooke, no lado oposto a essa porta, conversando com a tal novata. Ela estava de costas aos dois, somente ele viu os funcionários ali.
- , ! – Ele disse alto, chamando a atenção dos dois que estavam fitando os cabelos negros da garota de costas. – Que bom que estão aqui. Quero que conheçam a minha nova assessora. – Disse com um sorriso, colocando a mão no ombro da menina, fazendo-a girar lentamente. Ela, novamente, abriu um sorriso maligno, fazendo suspender a sobrancelha, por notar tal ato, e fazer uma pequena representação do que é levar um susto. – O nome dela é .
- Bom dia. – Ela mal esperou que o chefe a apresentar e estendeu a mão para os dois, que estava há uns cinco metros de distância, encarando-a incrédulos, com as mãos na cintura sob o paletó. Vendo que eles a olhavam estáticos, ela abaixou a mão, mas não parecia ter se comovido com tal ato dos meninos.
- Ela trabalhará na sala quatro, porq...
- Quê?! – olhou rapidamente para Hooke, fazendo-o arregalar os olhos pelo tom alto de voz que seu empregado usou com si. – Quero dizer...
- Ela trabalhará lá, porque não há mais espaço na empresa. – O superior disse. Não a fim de dar satisfações; ele queria apenas terminar a frase que tinha começado.
- Tu-tudo bem... – Sussurrou. não tinha reação, pouco se importava. Apenas estava assustado com o estilo e beleza estranha da garota a sua frente. – Estou voltando pra minha sala, eu... – Não conseguiu terminar a frase, já tinha os olhos grudados no chão, dando as costas a quem estava presente e caminhando com rapidez e precisão a sua sala. – Merda, que saco! Logo eu, tudo eu! – Reclamava, batendo a porta com tudo atrás de si. Passou as mãos pelos cabelos novamente, suspirando alto. – Concentre-se, , concentre-se. Aproveite os poucos minutos de boa visão que você tem por aqui. – Repetia, caminhando até sua mesa, ao lado esquerdo, e se jogando sobre a cadeira giratória. Esta girou com o peso do dono e ele relaxou a cabeça pra trás, fechando os olhos.
Relaxou por alguns segundos e, instantaneamente, abriu um sorriso safado ao pensar nas pernas da secretária. Mas precisaria parar de pensar nela; ora, ele tinha namorada!
O barulho da maçaneta girando rapidamente o fez abrir os olhos arregalados e mirar logo a porta, ouvindo vozes adentrar sua sala:
- Fique a vontade, . – E ela entrou; o chefe apenas segurava a maçaneta, esperando que ela entrasse por completo para fechar a porta. Ela assentiu ao que o homem disse, entrando na sala visivelmente tímida, ainda agarrando com força as folhas no peito.
A porta se fechou e ele encarou a menina com uma careta, a qual desfez ao ouvir sua companhia pigarrear. embalançou a cabeça negativamente, voltando sua atenção ao computador com a foto de uma loira desconhecida como plano de fundo, numa pose sensual – de acordo com ele.
Não sabia definir se o cheiro que dominava aquele ambiente aos poucos era puro perfume que provinha dela, ou se era apenas o cheiro de seus cabelos negros, presos num rabo de cavalo, um penteado completamente chulo.
Ela colocou as duas pernas sobre a mesa, uma típica posição de pessoa folgada, deixando transparecer certas partes de seu corpo que, definitivamente, não queria ver. Ou talvez sim. Ela não se importou; apenas deixou o computador ligar enquanto reforçava o penteado, sem se importar com o olhar confuso e caloroso que sentia sobre si.
Ele tentava se concentrar, mas uma parte de seu corpo implorava pra olhá-la; já a outra, o condenava por fazer tal ato. Não sabia, ao menos, porque olhava. Acabou olhando, condenando-se mentalmente por isso e ao ver as pernas de suspensas, engoliu a seco.
- O que foi? - Ele ouviu sua voz perguntar, ignorando o leve deboche que sentiu nas palavras.
- Você quem estava me olhando. - Ele disse indefeso e, ao invés de uma frase de argumentação, ele ouviu a risada provir dos lábios da garota, irritando-o de certa forma. - O que foi? Está rindo do quê?!
- Eu te olharia pra quê, ? - Ela perguntou ainda num tom de riso, enquanto ele ficava vermelho aos poucos.
- Já sei! Você tem uma apaixonite por mim. Sim, claro! – Disse sarcástico a fazendo formar uma expressão tediosa, incrédula. – Mas olha aqui, eu não quero ter nada com você. Nunca! Está entendendo? – Concluiu preciptadamente, voltando sua atenção a tela do computador.
Tentou se concetrar, sem se importar com as risadinhas baixas que ouvia do outro lado da sala.

Passaram metade do dia sem, ao menos, se olhar. Aos poucos, ele estava acostumado com a ideia de trabalhar na mesma sala que ela.
O toque repetidos e rápidos na porta, fê-lo olhar pra esta rapidamente, assim como . Os dois na sala se encararam brevemente, escolhendo por pensamentos quem atenderia. Aos poucos, o olhar dela se tornou autoritário, o fazendo bufar e levantar, indo até a porta com certa pressa.
Abriu e logo sentiu uma leve excitação.
- Bom dia, . – A loira disse com sua típica expressão inocente, passando as mãos pelos cabelos em sinal de provocação. Ele se pôs atrás da porta; apenas a cabeça era visível a ela. Deu um sorriso safado, olhando-a dos pés a cabeça.
- Bom dia, Kathy. – Disse num tom sombrio, porém sexy, fitando descaradamente os seios dela ainda com um sorriso tarado no canto da boca.
- Então - Logo apareceu ao pouco espaço que tinha entre a porta e o batente –, deseja algo, querida? – Finalizou no seu melhor tom cínico, fazendo questão de pôr a mão na cintura, e encarando com sarcasmo a loira a sua frente, sem se importar com o olhar incrédulo e desdenhoso que esta lhe lançou, ou com o olhar reprovador que sentia sobre si, vindo do cidadão ao seu lado.
- Hm - ela começou, olhando dos pés a cabeça no mesmo olhar de desdém –, o chefe lhe chama na sala dele. – Disse por fim, olhando-a nos olhos e não pôde deixar de notar o sorriso indescritível que nasceu nos lábios de quem ela se dirigia.
Sem dizer nada, ela saiu de sala rebolando os quadris, fazendo rolar os olhos e Kathy a seguir com o olhar, encenando vômito em seguida.
- Mesquinha! – Reclamou mais pra si do que pra qualquer outro ser que pudesse ouvir quando avistou a silhueta de sumir pelo outro corredor. Se virou pra . – Boa sorte. – Disse numa tentativa bem sucedida de ser sexy. mordeu o lábio, vendo a loira dar as costas e andar, também rebolando, à sua mesa no corredor dois.
Se virou e fechou a porta, encostando a cabeça na mesma em seguida, sentindo o suor descer por sua testa, e a excitação o deixando aos poucos. Fechou os olhos.
- Essa mulher me deixa louco. – Murmurou pra si, tocando a porta com força.
Tomou vontade e abriu os olhos, voltando a caminhar em direção a sua mesa, sem deixar de notar algumas folhas jogadas sobre a mesa de sua companhia indesejada. Sentiu uma súbita curiosidade em saber o que uma mulher mal vestida como aquela tinha dentro da bolsa. Foi em direção à mesa de com a insegurança subindo a cabeça, na intenção de matar a tal curiosidade. Dividindo seu olhar entre a porta e a mesa, sentou-se na cadeira dela, remexendo rapidamente nas folhas espalhadas sobre a mesa.
Contas, contas, contas e contas. Todas com o logotipo da empresa multinacional.
Avistou um aparelho vermelho e preto jogado sobre a mesa de vidro, próximo a tela de plasma do computador. Lentamente, parou os movimentos nas folhas de papel ofício, e fitou com interesse aquele aparelho. Olhando para porta com receio, levou uma de suas mãos ao telefone celular e o pegou com pressa, apertando qualquer tecla em seguida. A luz acendeu e uma imagem de fundo se fez visível; seu queixo caiu levemente ao avistar uma mulher com cabelos longos, nem tão loiros, mas não eram pretos. Um tom bege, quase castanhos, com longos e perfeitos cachos. Os olhos brilhavam e estes eram grandes e redondos. Misteriosos e sensuais – de acordo com ele.
Não sabia se estava fascinado, ou assustado em relação aquela imagem, já que tinha uma semelhança extraordinária com . Por incontáveis minutos, ele ficou analisando cada traço daquele rosto, e aquela boca ele conhecia de algum lugar. Sabia de quem era.
Sua mente não permitia acreditar que aquela era ela. Era muito diferente, mas ao mesmo tempo tão igual!
Ouvindo vozes conhecidas, ele saiu do leve transe e olhou pra porta com desespero começando a transparecer pela expressão. Largou o aparelho de qualquer forma na mesa de vidro, causando um pequeno estrondo e em seguida girou a cadeira levemente para que pudesse sair da mesa alheia. Com mais precisão, causada pelo desespero de ser pego, foi em direção a sua mesa e jogou-se na cadeira e, em menos de um segundo, a luz forte do corredor adentrou a sala. Mas seus olhos estavam arregalados e fixos sobre a cadeira de , onde tinha deixado a chave cair. Olhou rapidamente pra porta e esta se fechou. A morena caminhava em direção a mesa com alguns papéis nas mãos, parecendo realmente interessada no que tinha escrito neles.
A respiração de ficara falha e precisava pensar em algo pra não fazê-la sentar-se à cadeira sobre sua chave, senão iria ser descoberto; ela saberia que seu companheiro havia mexido em suas coisas e deixado rastros.
Levantou-se sem pensar muito e, passando as mãos pelos cabelos, foi em direção a ela, a puxando pela cintura em seguida.
- Ei, ei. – Sussurrou, puxando-a mais pra perto. Ela não se moveu, apenas tirou os olhos das folhas e os levou até a janela, onde poucos vestígios da luz do sol entravam pela persiana. – Eu estava pensando... – Começou, sem acreditar no que estava prestes a dizer. – Bom, eu estava reparando em você, e... Está a fim de sair hoje à noite? – Fez a pergunta ao pé do ouvido da garota, mas esta não teve reação corporal alguma, como um arrepio. Estranhou. Todas as garotas costumavam ter tais reações, por quê ela não?
- O que te leva a me perguntar isso - se virou pra ele, o encarando com cinismo na expressão –, ? – Abriu um pequeno sorriso duvidoso.
- Bom, ér... – Gaguejou, olhando para os lados, mas sem deixar de soltar as mãos da cintura da garota. Fechou os olhos e suspirou fundo, abrindo-os em seguida. Ela ainda tinha aquela mesma expressão, aguardando pacientemente a resposta do cara.
Mordendo o lábio e ainda incrédulo com sua ideia idiota e petulante, ele apertou a cintura dela levemente, puxando-a mais pra perto até que a distância entre os corpos acabassem por completo. O sorriso de sumia a cada segundo, seu olhar brilhava de forma inexplicável. Encostou sua testa a dela, juntando os narizes em seguida.
– Se importa? – Sussurrou, mordiscando levemente o lábio inferior de . Como conseqüência, ela fechou os olhos. subiu uma das mãos pelo braço de levemente, passando a língua pelos lábios grossos da garota. Esta estava paralisada, sem realmente saber o que dizer, o que fazer. Ao alcançar a nuca da moça sob os cabelos negros, ela colocou a mão no braço de que estava suspenso por estar tocando sua nuca, e o fez baixá-lo até sua cintura novamente, soltando os papéis que estavam nas outras mãos em seguida. Não se importou.
Colocou uma das mãos entre os cabelos desalinhados do cara, sentindo a língua deste pedir passagem rapidamente. Ela cedeu, arranhando de leve a região onde seus dedos estavam, sentindo-o arrepiar. Ele se assustou, mas continuou com o beijo, começando a explorar agora cada parte do corpo da garota. Antes, não tinha vontade alguma de descobri-lo. Agora, tinha mais que curiosidade de desvendar aquela garota, de saber porquê sentiu um arrepio inesperado com seu toque. Apenas com seu toque. Surpreendendo-o, ela pôs as pernas em volta da cintura do rapaz, sem cessar o beijo, fazendo carinhos insistentes na cabeça de , enquanto este ainda tinha suas mãos tocando seu braço, sua cintura, suas pernas, suas coxas. Passou a mão pelo traseiro da garota, a arrastando (a mão) até a coxa, a apertando levemente, enquanto sua outra mão estava estacionada na cintura de . A intimidade desta tocando a ereção de , deixava-o estranhamente louco. Ele não entendia porque estava correspondendo ao beijo, um beijo que era apenas pra distraí-la e pegar uma chave. Apenas uma chave. Ridículo, pensou.
Sentindo a excitação e o desejo vir aos poucos, andou com precisão e pressa até a mesa, colocando-a sentada sobre ela em seguida sem cortar o beijo. Com uma mão, ela jogou os papéis que ali estavam pra longe, enquanto tinha urgência em saber como era a pele de sob a blusa larga. Alisava com certa força a extensão da barriga da garota, arrancando suspiros desta entre o beijo. Rapidamente, ele subiu as mãos e alcançou o sutiã, assustando . Não pensou que fosse passar determinado ponto.
- ... – Tentou alertá-lo, partindo o beijo de forma bruta.
- Sh. – Murmurou, puxando-a novamente para o beijo ainda de olhos fechados. Estava receosa, mas seu desejo também falava mais alto, então deixou levar e logo continuou fazendo o que fazia antes, tendo um pouco de dificuldade para tirar o sutiã vermelho de renda da garota. Assim que conseguiu, o objeto íntimo caiu sobre o colo de , enquanto alisava os seios desta. As mãos dela tiravam com pressa o paletó preto do cara, deixando-o cair no chão. Voltando a se ajeitar entre as pernas dela sem partir o beijo, ele ainda fazia carinhos no busto de , parando logo que sentiu que não estava podendo esperar. Estava sentindo um desejo incontrolável de sentir aquela mulher.
Esqueceu de suas roupas mal escolhidas, esqueceu de seus óculos quase fundo de garrafa, esqueceu de seus cabelos negros que parecia estar sempre naquele mesmo rabo de cavalo, esqueceu de quem realmente era. Ali, só havia uma que ele sabia que desconhecia completamente.
A fez deitar sobre a mesa de vidro, cortando o beijo e derrubando alguns arranjos que ali estavam e sem esperar que ela abrisse os olhos ou acalmasse a respiração, ele suspendeu a blusa de , encarando seus seios fartos em seguida. Nunca achou que sob aquela blusa horrorosa, cheia de paetês, houvesse algo tão desejável.
Passou a língua pelos lábios, enquanto ela abria um sorriso vitorioso e tirava o óculos, jogando-o de qualquer forma sobre a mesa. Inclinou-se sobre ela, alcançando o bico de seus seios e o sugando com vontade e desejo, enquanto suas mãos faziam movimentos circulares no outro. mordeu o lábio levemente para não dar gemidos altos, enquanto ele transformava seus movimentos em beijos, os descendo pela barriga da garota, fazendo esta contorcer-se com o toque quente dos lábios de . Quando chegou à bainha da calça jeans surrada que ela usava, embalançou a cabeça negativamente, abrindo um sorriso altamente safado, e não pensou duas vezes antes de puxá-la com os dentes – levando a calcinha junto. Caiu-se ao chão, e ele a jogou para trás com os pés. Seus olhos estavam bastante ocupados em fitar a intimidade da garota, que mostrava o quão excitava ela estava. Inclinou-se até tocar o órgão dela, sentindo sua ereção latejar de desejo. Em poucos segundos, ele sugava e lambia a intimidade de , deixando-a louca e a fazendo contorcer-se sobre a mesa de vidro. Ela levou um dedo à boca, evitando gritar de prazer; prazer diferente e estranho causado por ele.
Dando alguns grunhidos, ele desistiu de dar prazer a ela desta forma e então levantou-se por completo, tirando o cinto com pressa e fitando os olhos de , que mostravam luxúria a ele enquanto seus lábios estavam presos entre os dentes.
Quando terminou sua luta com o próprio cinto, ele apenas abaixou um pouco sua calça e sua cueca, colocando seu membro completamente pra fora. Não pensou, não perguntou, não se importou. Apenas a penetrou, inclinando a cabeça para trás com os olhos fechados, suspirando aliviado por finalmente sentir aquela mulher. E junto, soltou um gemido de prazer, que abafou o gemido mais baixo que deu ao sentir a investida forte do cara. Ele levou as mãos à cintura da garota, segurando uma de cada lado, e em seguida investiu com mais força, porém devagar. Queria sentir cada sensação que ela podia dar a ele. Queria saber se, ao menos, ela era capaz de dar novas sensações a ele. Para facilitar, colocou a perna esquerda sobre a mesa, deixando a outra pendurada.
Passou a gemer baixo o nome do rapaz, mesmo com o lábio entre os dentes, o deixando mais excitado, porém cansado. A adrenalina de ser pego por qualquer um, motivava ir mais rápido a cada segundo, dando mais e mais prazer a , já que nem as mãos grandes de conseguiam controlá-la pela cintura, assim como ele não conseguia controlar a própria respiração. O suor descia por sua testa e rosto, mas não se importava.
- Vo-você é... Muito gos-tosa! – Murmurou de olhos fechados e a cabeça inclinada pra trás, arrancando um sorriso tarado da garota.
- Ãw, , co-com mai-s força... – Ela sussurrou, mas ele pôde ouvir, aumentando a velocidade de suas investidas o mais rápido que podia, fazendo-a dar um grito alto e rápido. Ela o puxou pela gravata, chamando-o para um beijo.
Após várias investidas e novas sensações, após morder o lábio várias vezes e reprimir gemidos, sentiu algo bem conhecido por ele na ponta do estômago.
- Eu vou go-zar... – Disse pra si, segurando-se mais um pouco, já que vira que ela não havia gozado. Mais alguns segundos e ele tirou seu membro de dentro dela, gozando em seguida.
Ela soltou um gemido longo, relaxando a perna que estava sobre a mesa, e virando a cabeça pro lado. Fechou os olhos, sentindo seu suor misturar-se com os fios de cabelos espalhados pela mesa. Ela estava tão ocupada em acalmar os batimentos cardíacos, que não se preocupou em notar a presença de . Este, mesmo anestesiado pelo prazer, deu a volta na mesa e foi em direção a cadeira da garota, pegando sua chave silenciosamente e colocando o molho no bolso em seguida. Mas o cheiro de seus cabelos atrás dela o denunciou.
- O... O que está fazendo? – Ela quis saber num tom baixo, ainda de olhos fechados. entortou os lábios em desespero, suspendendo as calças. Como não havia nada na mente, sentou-se na cadeira após abotoar o cinto e, hesitante, levou uma das mãos até os cabelos negros da garota, na tentativa de fazer um cafuné. Mas ela abriu os olhos assim que ele começou os movimentos com os dedos, e então levantou-se, dando conta que estava praticamente nua. Puxou a calça jogada no chão com a ponta dos dedos dos pés, segurando firme na borda da mesa de vidro pra não cair, e disse no seu melhor tom cínico:
- Pra quem não queria nada comigo, até que você foi bem, . – Virou a cabeça a fim de ver sobre o ombro. Este bufou com vontade, começando a sentir raiva de si e dela. Ao ver o rosto de tomar a cor vermelha aos poucos – causada pela irritação-, ela deu um sorriso sarcástico e voltou sua atenção a calça, suspendendo-a até poder tocar suas mãos. Pôs sua roupa, ouvindo a voz ecoar:
- Dúvido que você também não queria, você até me bei... – Dizia com os olhos presos nas costas da garota.
- Você quem me beijou. – Ela o interrompeu com um tom tão simples, que irritou ainda mais ao cara, o qual planejava que ela se irritasse também.
- E você não o cortou. – Disse num tom alto. Ela não se abalou com o tom de voz; ela virou-se apenas para encará-lo incrédula.
- Eu tentei, seu idiota! – Revidou, ainda sem acreditar na cara-de-pau do cara a sua frente.
- Fala sério, vai dizer que você não queria? – Ele deu um sorriso cínico e debochado, altamente irritante a ela.
- Não! – respondeu alto, abotoando seu sutiã.
- Como não?! Seus gemidos me disseram tudo! – Disse-lhe convencido, levando-se da cadeira que não pertencia a ele. – Ãw, , vai , oh ! – Encenou com a voz afeminada e com gestos obscenos, fazendo a garota bufar.
Ela deu as costas, indo em direção a saída com pressa, pisando fundo.
- Ei, onde você vai? – Ele quis saber, transformando sua expressão divertida pra uma confusa.
- Pedir ao chefe que coloque a secretária no meu lugar. Talvez ela dê mais tesão e excitação a você do que eu. – Ela deu dedo feio pra ele, fechando a porta com tudo atrás de si em seguida.
Ele suspirou rolando os olhos, indo em direção a mesa com certa dificuldade. Sentou-se em sua confortável cadeira e mexeu no mouse para que a proteção de tela saísse. Tentou se concentrar, mas por algum motivo desconhecido a ele, aqueles minutos atrás não saiam de sua cabeça. E isso o intrigava de forma inexplicável. Só tinha uma conclusão na mente: ela dava novas sensações a ele.



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» Nota da Autora: Confesso: escrevi com o Jones.
MAS A CULPA NÃO É MINHA! Acontece que eu já tinha escrito esta, e ia ser continuada com minha amiga. Mas ela começou a escrever outra e então decidimos não continuar. Enrolei cinco dias pra escrever essa nc e espero que tenham gostado. :$
Escrevi porque meu sonho de consumo e ver o Danny trabalhando numa empresa de terno e gravata. Fica altamente hot -nst
Sério, espero que tenham gostado.
xx danie

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