O Vendedor


entrou apressada na sua loja preferida, , em busca do vendedor que sempre a atendia. Para aqueles que pensam que ela é uma daquelas mulheres que, apesar de serem magras, ainda procuram um defeito em seu corpo de dar inveja, acertaram em cheio! era o tipo de garota de 22 anos que, por mais que trabalhasse para manter seu manequim 38, nunca se satisfazia, e era o perfeito vendedor para entendê-la nessas ocasiões.
- , querido, ainda bem que te encontrei! – ela disse, correndo em direção a ele no meio da loja. Todos lá a conheciam muito bem, pois sempre torrava todos os seus cartões de crédito na loja. Deu dois beijinhos no amigo. – Preciso de sua ajuda! Quero encontrar o jeans perfeito para ir à festa de inauguração da galeria de minha amiga! – ela disparou a falar.
- Querida, como tem passado? – sorriu, fazendo gestos incrivelmente gays.
- Ah, desculpe, ótima e você? – ela passou as mãos pelo cabelo, respirando fundo.
- Tudo bem também!
- Você me ajuda? – ela tornou a ficar nervosa.
- Queridinha, sinto lhe dizer, mas eu fui promovido a supervisor. – ele disse, e a garota comemorou, já que sabia que aquilo era muito importante para ele.
- Parabéns! – eles se abraçaram. – Mas então, quem pode me atender? – olhou curiosa.
- Espere só um minutinho. ? – ele procurou pelo tal rapaz.
- Sim? – ele aproximou-se dos dois. mordeu os lábios. O que era aquele garoto que aparentava ter a mesma idade do que ela, tinha cabelos e , calça preta e blusa de gola pólo com uma mini-gravata amarela? “Provavelmente tão gay quanto !” pensou consigo mesma, afastando pensamentos pervertidos do atendente.
- Pode ajudar esta bela senhorita, - sorriu triunfante com o comentário. – a achar a calça certa para sua grande festa? – sorriu para o menino.
- Claro, me acompanhe. – ele sorriu tímido.
- Ele é bom? – perguntou no sentido de atendimento, mas depois se tocou que sua pergunta tinha dois sentidos, apenas pela cara pervertida que ela fazia.
- Ótimo! – disse e piscou à ela, empurrando-a para seguir o rapaz.
, na sua boa vontade de novo vendedor, mostrou a loja inteirinha à , todos os modelos de calça possíveis e impossíveis. A menina tentava evitar olhar para a bunda do rapaz quando ele subia na escada para pegar as calças, mas era inevitável, ele era gostoso demais, e o melhor: não havia dado nenhum sinal de ser gay. Depois de revirar a loja inteira, foi ao provador com milhares de peças jeans.
A cada peça ela perguntava a opinião de , que ria dos bicos e poses de modelo que ela fazia ao apresentar a peça provada. Felizmente todas as peças estavam servindo, mas nenhuma delas fazia o gosto de . Até que, na última, ela achou a peça que ela julgava ser perfeita, mas o problema era que ela não fechava.
- , vem me dar uma mãozinha aqui? – ela disse, do provador.
- Madame? – o garoto perguntou, assustado. Era proibido que qualquer vendedor do sexo oposto ao consumidor entrasse no provador.
- Por favor, preciso de sua ajuda! – ela choramingou. – Essa jeans que eu julguei perfeito não quer fechar!
- Deveria tentar um número maior então! – ele sugeriu, mal sabendo que ela iria explodir.
- COMO ASSIM UM NÚMERO MAIOR? EU NÃO SAIO DESSE MANEQUIM DESDE QUE EU TINHA 15 ANOS! EU NÃO POSSO TER ENGORDADO!! – ela começou a gritar. apareceu do lado de fora dos provadores e colocou a mão no ombro de .
- Vá ajudá-la, meu jovem, não há nada melhor do que ver um sorriso naquele rosto radiante! – sorriu e se retirou.
- Ok, ok, - ele disse. – eu estou entrando e espero que esteja vestida! – entrou com receio no provador e encontrou de braços cruzados apoiada na parede do cubículo, com a calça aberta deixando aparecer a renda de sua lingerie berinjela. Ele rapidamente perdeu o fôlego e pensou: “Que mulher!”.
- Finalmente! – disse, fazendo bico. – Ande, feche isso pra mim! – ela encolheu sua barriga, isso se ela tivesse alguma. a empurrou delicadamente até a parede e puxou os dois lados do jeans para tentar fechá-lo. – Pode ir que ele tem que fechar! – ela apoiou em seu ombro ao sentir que não seria fácil.
Depois de dez minutos tentando fechar a bendita calça, finalmente conseguiu, fazendo soltar um gemido ao sentir que ela estava muito apertada. Ela começou a ofegar em seu ouvido, dando-lhe arrepios. Seus rostos estava muito próximos, as respirações pesavam.
- Acho que seu trabalho foi incrível! – ela sussurrou e roçou seus lábios nos dele.
não agüentou a provocação e grudou seus lábios com veracidade nos da garota. Ela deu um grito abafado e envolveu o pescoço do menino com os braços, brincando com seus cabelos. A calça que tivera tanto trabalho de fechar fora ao chão no exato momento em que o beijo se aprofundou, permitindo o encontro das duas línguas. estava ofegante, o cubículo do provador estava ficando abafado demais, apesar do ar condicionado que estava ligado. Ela tratou de arrancar a gravata de , seguida da camisa, e soltou um gemido de satisfação ao espalmar suas mãos em seu peitoral definido. O garoto sorriu maroto ao ver a cara maliciosa de , puxou-a para perto e os dois recomeçaram a sessão de amassos.

Seis meses depois...

- , amor! – entrou correndo na loja da e foi ao encontro do namorado.
- Hey, minha linda! – ele a recebeu com um abraço e um rápido selinho.
- Arrumei um emprego pra você nessa loja! – ela estendeu um papel a ele.
- Mas meu trabalho é ótimo e... – ele começou a ler a carta. – mas essa é uma loja de grávidas! – olhou confuso para a menina.
- É porque... eu me tornarei a nova cliente VIP de lá! – ela saltou de alegria.
- Você... você está grávida? – um sorriso bobo surgiu no rosto de e a menina concordou. - Meu amor, que ótima notícia! – ele a abraçou e a girou no ar, fazendo com que todos na loja apreciassem e rissem do momento.
Aquele casal daria muito o que falar nas lojas!

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