Um pub, ETs, velhos tarados e um enorme vexame
Por: Nina Mar's



- , impressão minha, ou aquele cara está te paquerando?
- Que cara, ? – Perguntou a pequena, olhando mais atentamente para os lados.
- Ali, ô, vesga, perto do bebedouro... – Disse a castanha ao seu lado. e eram duas amigas inseparáveis, estavam em um pub não muito popular comemorando o aniversário de .
- Aonde? – Ela continuava a olhar para os lados a procura do tal garoto.
- Deixa quieto, você é uma míope mesmo... E, também, ele está vindo na nossa direção.
- Hein?
- , vira! – A menina obedeceu e, assim que virou, viu o garoto mais lindo que já conhecera. Ela reconhecia aqueles profundos olhos azuis, de algum lugar. Ela tinha certeza.
- O-oi... – “Ele é muito lindo, caramba, fala alguma coisa, , não fica olhando pra ele que nem uma idiota!”
- Oi. – “Putz, você é ótima em puxar assunto! Droga.” A menina bufou com seu próprio pensamento. O garoto a encarava, abobado, e, ao mesmo tempo, tentando segurar um riso. - Prazer, Dougie! – “Esse nome... da onde eu o conheço? Por que a tá me olhando pálida, ela viu um fantasma? Retardada.”
- ... E essa aqui é a...
- , prazer te conhecer!
- Okay, então, né, ?! – “Meu, sai fora, o bofe é meu!” Ela sussurrou pra amiga, que ainda continuava olhando psicoticamente para o garoto. “Ó, my god, é o Dougie, do McFLY... eu só posso ter bebido demais! Gosh...” Pensava a outra.
- O prazer é meu, meninas, então, eu, quer dizer, eu vim... Não, eu queria... É, sei lá... – Ele gaguejava, começando a ficar vermelho.
- Desengasga, querido! – Outro garoto chegou rindo e dando um tapa bem dado no amigo.
- Filho da p...
- Bem, meninas, meu nome é Tom, tudo bem? – Pow. desmaiou ao ver o garoto. Este se assustou com a expressão da garota e a segurou antes que caísse.
- Vejo que não...
- Meu Deus, , não morre, eu preciso de você! Como vou voltar pra casa, eu nem sei o endereço. Amiga, não me abandona! Tem um monte de velhos tarados na rua, eu não sei me defender, eu juro que, se acordar, eu prometo nunca mais, nunquinha, chamar o Tom Flecther de esquisito e...
- Gosh... WOOUW! – A Garota que choramingava, dando leves tapas na amiga, olhou pálida para os garotos e caiu dura no chão.
- Caramba! – Dougie, que até agora olhava assustado para as garotas, segurou a outra antes que caísse no chão, a pegando no colo.
- Putz, estamos fodidos, o que vamos fazer com essas duas desmaiadas?
- Tom, eu não faço a mínima! Eu só queria ter uma noite normal, em uma festa com gente normal...
“Bom, das duas uma: ou eu morri e fui pro céu, ou eu estou em estado de coma no hospital, com uma seringa de tarja preta no pulso e estou delirando. Eu estou ouvindo a voz do Tom Flecther, e, pelo que posso perceber, eu estou no colo dele. Cara, eu tô com medo de abrir os olhos.” Pensava , ela já estava consciente.
- Será que a gente deve esperar elas acordarem? Ou a gente pode levá-las pra nossa casa e, amanhã, quando elas estiverem melhor, podemos deixá-las onde elas moram... Sei lá, é só uma idéia... – Ele dizia, enquanto observava a castanha em seus braços.
- Dude, você pirou? Os meninos nos matam... E, ainda por cima, não sabemos se elas são de confiança... É nossa casa, e se elas forem uma dessas fãs psicopatas? Mesmo elas sendo lindas... Sei lá, é complicado... – Dougie tirava uma mecha de cabelo que caia no rosto de , quem segurava.
- Não podemos deixá-las aqui, como sua garota disse, existem muitos velhos tarados e até bêbados, é perigoso! – Tom deixou escapar um sorriso.
- ... Ela é linda, dude. Chamou-me a atenção assim que a vi ao longe com essa amiga dela... – “Gosh, deixa só a saber que o Dougie disse isso dela, vai ter um infarto!” aproveitava a sensação de estar nos braços de Tom e ao mesmo tempo prestava atenção à conversa.
- Dane-se os meninos, vamos levá-las... Acho que elas não acordam mais hoje! Parece que encheram a cara. - “Okay, eu te perdôo por ter me chamado de pinguça, e é óbvio que não vamos acordar hoje, quem sabe de madrugada?!” tentou conter um sorriso.
- Está certo, vamos logo, então! – Os meninos as acomodaram em seus braços e saíram do pub. Deitaram-nas no banco de trás do carro e foram para seus respectivos lugares.
acabou adormecendo de verdade.
- Onde elas vão dormir? – Tom perguntou, enquanto deitava em um dos sofás.
- Nas nossas camas, ué! – Dougie respondia, enquanto fazia o mesmo.
- Dude, elas estão desacordadas, não sou um cafajeste! – Tom respondeu incrédulo.
- Ô, sua anta, eu não estou falando nesse sentido, não sou um pervertido. Deixamos elas dormirem em nossas camas e dormimos na sala. – Dougie respondeu como se fosse óbvio. Tom suspirou aliviado.
Os dois pegaram-nas e levaram as garotas para seus respectivos quartos, deitaram-nas em suas camas, ficaram encantados pela beleza das garotas, tiveram de se controlar para não deitarem junto delas.

No dia seguinte...
- Puta que pariu, que dor de cabeça! – Resmungou , pressionando o travesseiro em sua cabeça. - Eu juro que vou contratar um terapeuta, tive o sonho mais louco da minha vida. HÁ, HÁ ate parece que eu ia conhecer os McGUYS... Viagem total. – Ela sussurrava pra si. Resolveu abrir os olhos, teria de levantar de qualquer jeito mesmo. - Opa, esse não é meu quarto. Essa não é minha cama, e, com toda certeza, essa roupa não é minha! – Ela começava a ficar desesperada ao perceber que estava de boxer e camiseta, olhava para o quarto apavorada. - AAAAHHHH! EU FUI SEQUESTRADA! SOCORRO, EU ESTOU NA CAMA DE UM ESTRANHO, CÉUS, EU DORMI COM UM VELHO TARADO! AAAAAHHHH! – Ela gritava histérica, começando a correr, desesperada, em círculos pelo quarto.
Dougie, ao ouvir os gritos da menina, correu para o quarto. Viu-a correndo em círculos e começou a se perguntar se ela era mesmo normal. De repente, ela parou e se jogou ajoelhada no chão.
- Eu tinha que me interessar por uma garota retardada? Eu sou um azarado mesmo... – Ele falou para si, enquanto ia em direção a garota. - Tudo bem? – Ele disse, se aproximando, ela continuava parada, olhando para o nada.
- Eu só queria passar meu aniversário longe de casa, só queria me divertir... Eu perdi minha virgindade com um velho tarado e eu nem me lembro... Graças a Deus, mas eu estou na casa dele, e provavelmente ele vai me esquartejar e vender meus órgãos pro mercado negro... Nem ao menos fui ao show do McFLY, nem ao menos beijei o Dougie... E a agora já deve estar morta... Eu nem ao menos disse o quanto ela tinha sido burra por me levar a um pub que nem aquele... ZUKIE! – Ela ainda não tinha percebido que alguém a observava. Começou a chorar. Ele começou a rir, a garota era louca... Mas, ainda sim, era linda.
- Nossa, ultimamente sua vida tem sido conturbada, não?! – Ele riu irônico. Ela olhou pra ele e, mais uma vez, começou a gritar e a correr em círculos.
- NÃO, EU FUI ABDUZIDA POR UMA NAVE ESPACIAL E ESTOU VENDO O CLONE DO DOUGLAS, ELE VAI ME LEVAR PRA VIA LÁCTEA E VAI CANTAR STAR GIRL, EU TÔ FODIDA! – Ele não agüentou se jogou no chão e voltou a rir; dessa vez pressionava a barriga e lágrimas saíam de seus olhos, era hilário demais.
- Calma! – Ele dizia em meio a risos exagerados. Ela o olhou confusa.
- Acabe logo com isso, se vai me matar, me mate! Eu sei que sou uma pervertida e mereço a morte! – Ela fez a encenação à lá Julieta, ele chorava de tanto rir. - PUTA QUE PARIU, SEU ET MALVADO, PARA DE RIR DO MEU SOFRIMENTO! VOU TE DENUNCIAR PRO SEU CHEFE, E VOCÊ VAI SER CONDENADO A PASSAR O RESTO DA SUA VIDA EM MARTE, SEU... SEU... SEU... SEU BODE VERDE! – Dougie quase morria de tanto rir, ela já estava perdendo a paciência.
- Putz, dá pra você e sua namorada aí calarem a boca, meu, eu quero dormir!
- AH, NÃO, É UMA GANGUE DE ET’S, ELES CLONARAM TAMBÉM O JUDD! É O FIM DO MUNDO!
- HEIN?
- AAAAHHHH! – Ela saiu correndo para fora do quarto, ainda gritando.
- Vou atrás dessa maluca! – Dougie saiu correndo atrás da menina, que, ao perceber que estava sendo seguida, apertou os passos e começou a correr mais rápido.
- Espera... – Ele gritava já ofegante.
Teve uma idéia, deu a volta. A garota sorriu, aliviada ao perceber que ele já não a seguia. Ate que um esbarrão a fez cair no chão, e algo ou alguém cair em cima dela.
- Por favor, me escuta... – Dougie disse, sorrindo para ela, que logo que o reconheceu começou a se debater tentando se soltar. - Eu não sou um ET, nem um velho tarado, sou eu o Dougie Poynter verdadeiro...
- Não acredito... – Ela bufou. Ele abriu ainda mais o sorriso.
- O que posso fazer para que acredite? – Ela fez pose de pensador e o encarou. “Ele é lindo demais, parece mesmo com o Douglas.”
- Beleza, então, me responde duas perguntas.
- Claro, qual a primeira?
- Se sua casa estivesse pegando o fogo, e nela estivessem sua vó e o Zukie, quem você salvaria? – “Dude, essa menina é doida.”
- Óbvio que... O Zukie. Qual a segunda? – “E se for mesmo ele?”
- O que cargas d’água eu estaria fazendo na sua casa? – Dougie abriu um enorme sorriso. Ele mirava a boca da garota constantemente.
- Bem... Eu fui para um pub não muito popular com o Tom, porque queria ter uma noite de diversão “normal” e os meninos preferiram sair com suas namoradas. Daí, eu te vi e te achei muito atraente, fui falar com você, daí o Tom veio e sua amiga desmaiou. Você falou algo como “eu vou ser perseguida por velhos tarados” e, então, desmaiou também. Como não acordaram, eu e o Flecther trouxemos vocês pra cá e aí a historia continua. Mais alguma pergunta? – Ele quase teve outro ataque de risos quando se lembrou da cena que a garota fez há pouco, mas se conteve ao ver a expressão séria no rosto da mesma.
- E se o que você falou é verdade, cadê as minhas roupas e cadê a ? – Ele se lembrou de quando tirou a roupa da garota para vestir algo mais confortável, ele, como qualquer outro homem em sua situação, ficou meio balançado, já que, segundo ele, o corpo dela era irresistível. Conteve-se novamente.
- Eu a tirei pra vestir algo mais confortável e a está no quarto do Tom. – “Dude, eu não acredito nisso! Douglas Lee Poynter me viu sem roupa! O que diria minha mãe se soubesse disso? Opa, tipo assim, se é ele mesmo, quer dizer que...”
- EU DEI O MAIOR VEXAME! GOSH, EU ME ODEIO!
- Tá, por favor, eu já estou ficando louco com esses ataques!
- Eu não disse nada sobre ETs ou velhos tarados, né? - Ela sorriu esperançosa, sabia que quando ficava nervosa falava coisas sem sentido.
- Já que tocou nesse assunto... – Ele começou a rir descontroladamente enquanto ela tapava o rosto com as mãos. DETALHE: ele ainda estava em cima dela.
- Okay, pode rir, eu sou mesmo um desastre ambulante... – Dougie parou de rir por um momento e tirou as mãos da garota de seu rosto, fazendo com que esta olhasse em seus olhos.
- Eu gosto disso... – Ele se aproximou lentamente. Estava morrendo de vontade de fazer isso desde que a conheceu. Tirou uma mecha de cabelo que insistia cair em seus olhos e roçou o nariz no dela, dando, assim, um beijo de esquimó. Ela fechou os olhos. Ele sabia que seria uma forma de ela dizer que também queria o mesmo... Selaram seus lábios acabando, assim, com a mínima distância entre ambos.
- Hã, Hã... – Partiram o beijo ao ver e Tom os observando. Ambos de lábios vermelhos e roupas amarrotadas.
- Vejo que não fomos só nos que saímos da estaca zero né, ? – Tom disse, apertando a cintura da garota. Esta corou e assentiu.
- Quem diria, hein, dona ?! Um pub, ETs, velhos tarados e os McGUYS! - Dougie e riram.
- Hein? – Tom e disseram.

FIM?


Nota da autora:

oKay concordo que a oneshot é completamente sem noção, mas eu escrevi mesmo assim. Meia noite e meia exatamente, eu estava entediada demais, coloquei star girl pra tocar e me veio essa idéia sem nexo, tentei botar mais romance, mas quando eu estava desenvolvendo essa idéia, uma barata, sim, uma barata enorme subiu nas minhas costa e eu estou tendo tique nervoso ate agora! Deu pra ver que isso acabou com todo meu romantismo neh? Bom Valeu mesmo por terem dado uma chance pra essa minha shortfic bicheira, e sorry se decepcionei, deixem comentários, sei lá, pra criticar ou elogiar, valeu pela atenção mesmo assim! Bjks povo! E quem sabe “Um pub, ET`s, velhos tarados e um enorme vexame” não tenha uma segunda parte?!

*Outra coisa, o titulo é relativamente grande concordo! =P

Gracias, meus amores, aos que preferem um draminha básico, leiam minha outra short “5:19”, vou indo!

Nina Mar's


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