Sim, mais uma vez estou aqui com a minha melhor amiga, Folha de Papel, para escrever como foi meu dia.
Depois daquele dia digno de entrar para o Guinnes, não tive dias piores. Também, vamos combinar que dias piores do que aquele só se eu fosse o Zé do Azar mesmo.
Tudo estava indo tranqüilo por aqui. Tive que me conformar que a estava mesmo namorando o James e tive que me controlar pra não rasgar todas as revistas idiotas de fofoca que eu encontrava nas bancas com a notícia: é trocado por Bourne”, isso era algo realmente chato, porque eu sabia que dessa vez aquelas malditas revistas estavam dizendo a verdade.
Mas não vou fugir do objetivo principal de fazer essa coisa bicha de diário. O terapeuta disse que eu tenho que escrever para diminuir minhas chances de virar mais tchongo do que eu já sou. Então, aqui estou eu, tentando ser menos tchongo.

Vou contar como foi meu final de semana... Digamos que... Inesperado.
O McFly estava de folga por dois dias. Nada de shows, nada de sessão de autógrafos, nada de social. Eram dois dias só pra gente! Fazia um tempo que eu vinha sonhando com esses dois dias e eles finalmente chegaram!
Eu e os meninos combinamos de alugar uma van e viajar até o sítio dos primos de , que não ficava tão longe assim de Londres, mas era num lugar tranqüilo e sem muitos flashs.
Até ai tudo bem, só que o inteligente do fez o incrível favor de convidar os caras do Son Of Dork. Isso não seria problema nenhum se o James não estivesse incluso. E talvez ele estar incluso também não seria problema se agora ele não fosse o namorado de . Mas ele estava incluso e ele era o namorado de .
É claro que resolveram me contar sobre o incrível feito do quando eu já estava com as malas prontas e provavelmente teria muita preguiça de desfazer tudo só pra evitar o casal vinte.
Engoli seco a minha vontade de matar . E engoli mais seco ainda a minha vontade de matar James e sua linda namoradinha.
Quando todos já estávamos reunidos (McFly, Son Of Dork e ), meu mau humor ficou enorme e eu quase não conseguia controlar meus pensamentos psicóticos de como matar o casal vinte E o , afinal, meu final de semana tão esperado estava sendo arruinado por causa da idéia de girico dele.
Combinamos de esperar pela van em nossa casa mesmo, assim evitava o vuco-vuco de repórteres se fossemos até algum lugar mais movimentado.
A hora marcada com a empresa da van foi 7 e 45 am, mas já eram 8 e 45 e nada da bodega chegar. Aquilo já estava me dando nos nervos. Só podia ter sido mais uma burrada do .
, foi você quem reservou a van?”
“Não. Foi o .”
, cadê o cara?”
“Não sei. Ele deve ter pegado algum trânsito. Relaxa dude, logo mais ele chega.”
É óbvio que eu não relaxei e é óbvio que o cara não chegou logo.
Esperamos mais uma hora até que a margarida resolveu aparecer pra nos buscar. Joguei minha mala num canto e me sentei no lugar mais fundo possível, liguei meu iPod no último volume e desencanei de todos os babacas e do casal de pombinhos que se encontravam naquela van. Pra minha sorte, ninguém resolveu me atrapalhar no meu momento emo.
Uma hora de viagem e chegamos ao sítio dos primos de . Não posso dizer que eles não eram simpáticos. Eu já os conhecia, mas fazia um tempo que não via ninguém.
Tudo estava indo bem quando de repente o céu ficou tão escuro que eu pensei que estava acontecendo um eclipse! Nunca vi nada igual.
A ventania era tão forte que todas as luzes se apagaram e a única coisa que conseguimos ouvir no rádio, antes que ele se desligasse também, era que um forte temporal estava chegando naquela região.
Tudo aconteceu rápido demais. As janelas se debatiam como loucas fugindo da camisa de força. Todos os copos começaram a cair das mesas. As bolinhas de bilhar foram arremessadas na parede (sim! as bolinhas de bilhar!). Eu corri e salvei meu violão, que logo ia virar madeira velha. Todos corremos em direção da casa, já que estávamos no salão de jogos. Mas foi tarde demais. A porta tinha se fechado e era daquele tipo que só abre por dentro ou com a chave.
O legal mesmo foi ver a cara de desespero de . Aquele oxigenado do James nem pra segurar a mão da garota. Pelo menos eu sabia que ele estava perdendo pontos com ela por causa disso.
Ninguém estava dentro de casa e todas as janelas estavam fechadas. Nós estávamos trancados pro lado de fora.
Eu e corremos para a piscina para tentar salvar as carnes do churrasco e as bebidas, mas quando chegamos tudo estava no chão e havia mais copos quebrados.
Voltamos todos para o salão de jogos, que a essa altura já estava em péssimas condições devido à ventania que fez com que metade das coisas fosse arremessada ao chão. A única coisa que pudemos fazer foi esperar aquele temporal passar dentro do salão de jogos.
Estava tudo escuro e barulhento lá fora, mas o sono foi maior. Ninguém estava completamente sóbrio, então todos acabamos dormindo pelo chão mesmo.
Quando acordei percebi que a chuva e a ventania já tinham passado, mas estava mais escuro ainda. Tinha anoitecido de verdade agora.
Acordei o porque sabia que ele era o único que carregava o celular para qualquer lugar que ele fosse e a única coisa que eu queria era ir embora daquele lugar.
“O que foi?”
“Acorda cara! Liga pro moço da van e fala pra ele vir hoje. Vai chover amanhã mesmo, então é melhor a gente ir embora antes de outro tornado.”
“Beleza.”
então ligou para o motorista e esse disse que estava pela cidade e que dentro de alguns minutos estaria no sítio.
Acordamos todo mundo, demos uma arrumadinha na bagunça do salão de jogos e fomos para fora tentar abrir a porta da casa para pegar nossas coisas. Tentativa em vão. Estávamos realmente trancados para o lado de fora.
Os donos do sítio disseram que ligariam logo para o chaveiro e que mandariam nossas coisas no dia seguinte.
Todos pegaram o que estava conosco antes da tempestade, nos despedimos e fomos para a beira da estradinha de terra onde a van nos deixou, já que o acesso até a casa era apenas a pé depois daquela estradinha.
Mais uma vez aquela mula de motorista demorou uma hora e meia para chegar. Só que estava frio e todos nós estávamos sem agasalhos. Parecíamos pingüins esperando pela van na beira da estrada.
Quando a van finalmente chegou o motorista já veio logo se desculpando pelo atraso. Ele explicou que enquanto se preparava para vir nos buscar, três malandros entraram na van e roubaram todo o seu dinheiro e o rádio. Era demais pra ser verdade, mas o rádio realmente não estava lá e o painel da van não estava em boas condições. A não ser que o cara fosse maluco e tivesse arrancado o rádio do painel com os dentes, o que ele estava contando era realmente verdade.
Depois de uma congelante espera, seguimos viagem. Todos frustrados pelo fim de semana que fora arruinado pela chuva e o vento.
Quinze minutos após o início da viagem, a van começou a falhar. Só podia ser pegadinha. Eu tava só esperando o Ashton Kutcher aparecer do nada e me avisar que eu estava participando do Punk’d! Mas, pro meu azar, ele não apareceu e eu não estava participando do Punk’d. A van realmente estava falhando e ela parou no meio da estrada.
“O que foi agora?”
“O óleo acabou.”
O motorista era o cara mais infeliz que eu já conheci. Primeiro porque ele era atrasado, segundo porque ele devia ser o único cara que consegue ser assaltado numa cidade tão pequena e com índice de violência zero, terceiro porque ele ESQUECEU DE COLOCAR ÓLEO NA VAN PRA FAZER UMA VIAGEM!!
Não tinha alternativa se não empurrar a van. Como era a única mulher presente, foi a única que não desceu para ajudar.
O esforço foi enorme, aquilo era realmente pesado e quando pensamos que ia funcionar, nossa felicidade não durou cinco minutos, pois a van parou de vez. Mais uma vez descemos e fomos empurrar aquele trambolho. Dessa vez paramos no acostamento e eu e fomos até o posto mais próximo buscar óleo e ajuda.
Uma hora depois, o “probleminha” havia sido resolvido e finalmente seguimos viagem. Todos mortos. Menos o casal vinte que continuava aos beijos.
Liguei meu iPod no volume máximo de novo e fiquei curtindo meu momento fossa sozinho até chegar em casa.
Já faz uma semana que isso aconteceu e o que era pra ser um final de semana tranqüilo e na paz, virou esse mar de imprevistos. Mas tudo bem, eu não me considero um cara azarado e nem tchongo mongo, afinal, segundo as revistas de fofocas dessa semana, Bourne foi abandonado e ainda não tem nenhuma outra vítima. Acho que vou parar de escrever e ver se a encontro em algum Starbucks da redondeza.

Fim.

Certooo certooo!Terceira fic =] que legall!
Dessa vez eu tenho um agradecimento a fazer: a todas as meninas que leram a Cuz I Had a Bad Day I e comentaram pedindo a continuação que eu achava que não ia fazer.
Eu fiz porque mta gente pediu e tbm pq podem acreditar, essa fic eh baseada em fatos reais! Ahuahauaha! Sim boa parte do que eu escrevi aconteceu comigo de verdade aahauha!
Mas enfim...queria agradecer de coração as 500 e poucas visitas que tinham na primeira fic (agora tem pouquinhas pq zerou td qdo arrumou o site eu acho) e gostaria de pedir um comentário de vcs nessa daki neh =]..Eh isso ai...se quiserem ler minha outra fic eh soh clicar no nome aki do lado --> I’m living a dream.

Bjookss =]

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