Última atualização: 12/01/2020

Capítulo Único

O dia começava mais uma vez cansativo para . Ela desligou o alarme do celular e virou para o outro lado, queria poder ter mais tempo e ficar em sua cama mas o escritório a chamava. Com o café da manhã já preparado deu um beijo em seus pais e pegou apenas um pedaço de bolo.
— Aqui está seu café. – Sua mãe entregou o copo térmico. – Sabe se vai ficar em casa este natal?
— Obrigada mãe. Sinceramente, eu não sei, tenho que esperar ainda, eles ficaram de avisar amanhã.
— Hm, é que eu e seu pai estamos pensando em ir para uma pequena casa na praia, e você poderia ir conosco.
— Acho que não vai dar. – Estava na frente da porta. – Queria tanto ir com vocês, mas agora eu tenho muito que focar no escritório preciso ser promovida. – Lembrou os pais.
— Certo, tudo bem se nós irmos? – Disse o homem.
— Claro pai, eu não me incomodo. – A moça sorriu. – Agora eu preciso ir, o escritório chama.
Ela mandou dois beijos no ar para seus dois grandes amores e foi para o ponto de ônibus com o seu café, ela já estava bem apta a fazer o trajeto e tomar seu café, tanto que não se incomodava com o agito do fretado. O escritório ficava uma hora e meia de sua casa; Ajeitou sua mesa colocando a bolsa no seu pequeno armário da sala e começou a ver os casos que iria passar para a advogada, e que um dia sonhava em serem seus. havia interrompido sua faculdade de advocacia por dois anos, precisou ajudar em casa até tudo voltar a ter a estabilidade. Quando seu pai conseguiu um emprego ela voltou a estudar conseguiu um emprego em uma agência de advogados. A advogada com quem ela trabalhava deixou como assiste e foi ensinando como lidar com os casos.
— Bom dia . – A advogada entrou.
— Bom dia, eu já organizei os casos na sua mesa.
— Obrigada. Ficou sabendo do sorteio da agência? – Sentou na cadeira de frente para ela.
— Não, eu estou tão concentrada lendo os casos que nem percebi o boato. – Foi sincera.
— Então deixa eu te explicar, eles começaram a dizer hoje e irão finalizar hoje, o principal objetivo é já dizer quem ganhou a promoção aqui dentro e com isso vai ter o sorteio para os promovidos.
— Isso é bem interessante, sabe qual é o prêmio? – Debruçou na mesa.
— Claro, se aproximou e cochichou. – Porém não irei dizer. – Riu.
— Isso é injusto, você não pode fazer isso agora estou curiosa. – Seguiu a chefe até o escritório dela.
— Não é, mas você vai gostar se for promovida, e se for promovida aquela mesa ali está vaga viu. – Apontou.
— Não sei não, acho melhor pegar uma outra sala, já que você não quer contar nada.
— Logo você vai descobrir, antes do expediente terminar você já vai ficar sabendo.
— Vou cobrar viu.
— É aquele ditado, the life snake. – As duas gargalharam.
— Você é o máximo! – comentou.
— Eu sei, eu vou analisar os casos e depois te chamo, quero te ensinar algumas coisas.
concordou e se retirou da sala com a garrafinha em mãos, se animou um pouco para essa promoção, seria bom ganhar entretanto não estava focada no prêmio, podia ser qualquer coisa que ela passaria, bom digamos que no momento sem saber o que é que seria realmente dela e não poderia negar, ela já tinha em mente em passar para frente, até porque seu sonho sempre foi ser advogada.
O mesmo sonho que a fez ficar naquela agência por dois anos consecutivos como secretária-advogada de senhora Marion, o mesmo tempo que trancou o curso, a senhorita Marion foi realmente compreensiva e a manteve com ela mesmo não se formando e muito menos cursando, afinal a mesma sabia muito bem como era querer ter sua faculdade dos sonhos e ter que trancar temporariamente.
O expediente foi bem puxado, aquela tarde, Marion ensinou alguns macetes para que a prestava com muita atenção, já no fim com todos na sala principal que aquele pequeno prédio havia, as mulheres se arrumaram para a promoção dos mais novos advogados para a equipe.
sentou-se na pequena mesa reservada para ela e mais três pessoas, e esperou a dona da agência anunciar. Antes de começar o evento a garota viu seu celular acender com uma mensagem de sua mãe.

“Filha, nós vamos viajar amanhã de tarde, já compramos a passagem para o Rio Grande do Sul.”
“Certo mãe, quando eu chegar em casa eu ajudo a senhora com as malas.”
“Estarei te esperando, cuidado na volta. Te amo.”
“Terei, também amo você.”

só queria que aquele momento terminasse logo, estava quase dormindo ali mesmo na cadeira, entretanto o som do teste do microfone a despertou um pouco, e viu a dona da agência em cima do pequeno palco.
— Mais um ano que se foi, tivemos um grande desempenho esse ano comparado com dois mil e dezoito, e isso realmente me deixou orgulhosa de todos vocês e também de seus respectivos ajudantes. E como sempre analisamos o desempenho de todos e entregamos o mérito a vocês, porém esse ano haverá uma pequena diferença, como muitos estagiários assistentes de advogados tive um grande potencial, irei promover dois assinantes avaliados por mim.
Então não haveria prêmio, concluiu, até porque a dona da agência não tinha comentado nada, talvez Marion havia dito aquilo só para dizer o quão boa advogada ela era e seria.
— Começaremos com a segunda promoção vai para Roberto Sanches. – Todos aplaudiram. – Obrigada Roberto, pelo seu desempenho para a nossa agência de advocacia. – Abraçou o homem. – Por favor, fique aqui ao meu lado. E agora, vamos a primeira e última promoção, dos assistentes é claro, é da .
O coração da garota quase saiu pela a boca, era indescritível a sensação que estava tomando conta de seu corpo todo. Não esperava ser uma das advogadas da Advocacia AP. A moça subiu no pequeno palco e agradeceu a senhora Ana Paiva, e ficou ao lado de Rodrigo que também a parabenizou.
— Muito bem, antes de continuar as promoções queria avisar os agrados que vocês dois receberam.
Então era real, Marion estava certa sobre o prêmio o mesmo prêmio que ela iria recusar e passaria para outra pessoa.
— Além de terem até o ano novo para descansar, assim como todos. – Os advogados riram. – Você Rodrigo ganhou duas semanas para passar em Campos de Jordão com tudo pago pela agência. – Ela disse longe do microfone, e um pouco longe de . – E você querida, como você foi a que mais teve desenvoltura dentro da nossa advocacia eu não pude deixar de dar um presente a sua altura. – Entregou o envelope.
— Uma casa na Europa, meu Deus Ana!
— Em Chamonix, França. – A mulher disse. – Espero que não se incomode, está tudo pago, até mesmo a casa, tudo para o natal e ano novo.
— Mas eu não posso aceitar.
— Pode sim, eu fiquei sabendo que você não tinha planos para o natal, já que ia passar trabalhando, isso é perfeito para você, Marion me contou tudo, você precisa dessas férias.
— Muito obrigada eu não sei como agradecer.
— E não precisa, seu voo é daqui dois dias, junto tem uma pequena instrução para você se orientar no processo todo.
— Ok, eu irei ler tudo, mais uma vez muito obrigada Ana. – Abraçou a moça brevemente.
Era muita novidade para poucos segundos, então Marion sabia tudo desde o começo por isso ela se referiu a que a mesa vaga seria de , realmente Marion era um anjo na vida da garota. A moça guardou o envelope em sua bolsa transversal e curtiu a festa de fraternidade que havia naquela mesma noite, a mesma que não pretendia ficar muito tempo, queria descansar não só para a viagem, mas para ter um bom desempenho em casa.


No dia seguinte levantou mais cedo, preparou o café da manhã para seus pais, e esperou os dois na cozinha, sua casa está tão bem decorada para o natal com alguns objetos natalinos da saga Star Wars que no fundo se arrependia de não poder passar a data olhando todos aqueles mimos que ela e o senhor e a senhora amava do fundo do coração.
— Já está acordada. – A senhora apareceu na cozinha. – Achei que iria dormir mais um pouco.
— Não, mãe, eu preciso resolver algumas coisas, bom dia.
— Bom dia, que coisas?
— Logo eu falo, o pai já está descendo?
— Estou aqui. Bom dia, pequena.
— Bom dia pai. – Se serviu de café. – Então eu não poderei passar o natal aqui. – Eles a olharam estranho. – Eu fui promovida a agência, e junto com a promoção eu ganhei uma viagem para Chamonix, França. Eu sei é muito longe e eu tentei negar mas a Ana, a minha chefe insistiu.
— E porque negar? Você trabalhou tanto para um reconhecimento, e olha ele ai junto de uma viagem.
— Eu sei pai, mas você não acha estranho?
— Não mesmo filha. – Sua mãe falava. – Se ela reconheceu o quão dedicada e boa advogada você é, então ela fez isso para lhe mostrar o quão grata esta.
— Certo. – Respirou fundo. – E a casa?
— Tínhamos planos de voltar dia vinte e seis, não precisa se preocupar, e sua viagem?
— Daqui um dia, eu envio uma mensagem para você avisando a hora que eu saí.
— Ok, então vamos tomar esse café da manhã, o último com todos envolta da mesa. – O homem fez as mulheres sorrirem.
ajudou sua mãe a arrumar as malas e conferir se tudo estava dentro da mesma. O tempo passou e levou seus pais para o aeroporto, o check-in foi feito rapidamente e se despediu de seus pais no portão de embarque, agora ela precisava arrumar tudo e verificar o tempo que o carro poderia ficar no estacionamento do aeroporto. Seria amanhã essa viajem e ela não estava nenhum pouco segura, melhor dizendo, ela sentia que algo daria errado e ela torcia no fundo do coração que pelo menos não fosse com o avião.


O grande dia chegou, com a casa em ordem, com tudo verificado se estava desligado e com o alarme de segurança ativado; colocou a última mala no carro e fechou o mesmo enviando uma mensagem para sua mãe. Seu coração batia desesperado por medo, não de altura mas sim pelo mal pressentimento, porém era semana de natal, o que é que pode acontecer de errado?
Já com a chave do carro como o segurança do estacionamento fechado – havia um pequeno lote para poder deixar o carro para quem fosse viajar, claramente e como é no Brasil a taxa era um tanto quanto salgada. Passou agradecendo a moça que verificou a passagem antes de entrar no avião. Seu assento era ao lado da janela, o que dava prioridade para sua imaginação de escritora. havia levado seu tablet e o pequeno Kindle, no tempo que estava no aeroporto ela havia abaixando informações da casa que ficaria na França.
Era tão linda e pequena, aparentemente só havia um quarto com uma grande cozinha e sala, além do grande deck que havia. Ela estava amando a casa, mesmo que não teve a intenção de ir para França.
passou pelo consulado respondeu algumas perguntas e depois foi liberada pelo o policial, passou na casa da moeda que havia dentro do aeroporto e trocou um pouco, assim teria o que comprar no mercado e levar para a casa.


— Você deve ser a moça que irá ficar aqui certo? – Um homem se aproximou do carro que acabava de estacionar.
— Isso, sou eu. . – Apertaram as mãos.
— Prazer sou Joshep, o dono da imobiliária, aqui está chave sinta-se a vontade, pode colocar suas despesas, usar as panelas que deseja, não precisa se preocupar. Aqui tem um pequeno manual sobre o aquecedor da casa.
— Muito obrigada, Joshep, qualquer coisa eu ligo para você e tiro alguma dúvida se surgir.
— Certo, boas festas.
— Obrigada.
Ela colocou tudo para dentro da casa e ajeitou suas roupas no closet que havia no quarto de casal. Pelo trajeto da casa, ficou atenta para ver se havia um pequeno mercado ou um lugar que poderia comprar algumas coisas mas antes, iria tomar um banho para se aquecer.

“Ois mãe e pai, já cheguei aqui, está tudo certo e já estou na casa que irei ficar.”
Alguns minutos depois, no grupo da família de três pessoas.
“Oi filha, que bom, estamos já aqui e seu pai está fazendo uma carne na churrasqueira, kkk.”
“Ai meu Deus.”
“Até mais filha vou ir lá ajuda-lo com o almoço, qualquer coisa envia mensagem para nós, beijos filha.”
“Ok mãe, beijo amo vocês!”

Aparentemente estava tudo certo, ela não encontrou dificuldade em compreender o aquecedor da casa, separou o dinheiro e uma boa roupa para andar nas ruas com neve; Sua sorte foi que a três anos atrás ela havia viajado com sua amiga para a Argentina no inverno e comprou algumas roupas de neve para usar, e agora usava as mesmas.
Ao mercado, pegou coisas mais rápidas para se fazer, já que não queria passar tanto tempo na cozinha apenas no natal para fazer sua pequena ceia. A verdade é que aquele dia seria mais calmo apenas para relaxar da viagem de avião e aproveitar as devidas férias que ela conquistou com muito esforço.
Mais tarde já deitada em sua cama com um grande cobertor quentinho, estava dormindo tranquilamente para acordar cedo amanhã e andar pela cidade e turistar devidamente, entretanto a porta principal foi aberta e fechada rapidamente, a neve lá fora caía com mais intensidade e pelo horário estava muita mais frio. A pessoa colocou as malas no chão sem importar de fazer tanto barulho, acendeu todas as luzes e procurou o aquecedor da casa.
Os passos fortes na escada acordou que a mesmo deu um pulo na cama e puxou mais ainda o cobertor para perto de si. A cada minutos o som se aproximava de seu quarto, ela sabia que a única pessoa que teria a cópia da chave era Joshep, será que? Não ela, não podia apensar nisso, nem todos são iguais. Porém não podia negar que estava domada pelo medo.
E quando a porta se abriu:
— Quem é você e o que quer aqui? – disse com ferro da lareira em suas mãos.
— Eu que faço essa pergunta, essa casa é minha.
— Como assim sua? Eu aluguei essa casa, você entrou aqui como?
— Eu tenho a chave, foi alugada para mim.
— Só tem uma pessoa que alugou e essa sou eu, Joshep veio até me receber.
— Quem é Joshep? – O cara arqueou a sobrancelha.
— O dono da imobiliária que alugou a casa.
— Esse nome não é estranho.
sentou-se na cama e pegou seu celular.
— Eu vou ligar para ele, não me incomodo de ser uma hora da manhã, quem alugou a casa para você? – Estava esperando o homem atender a ligação.
— Robert. Também irei ligar para ele.
E os dois ligavam para os respectivos “homens da casa” aquilo estava muito estranho, era impossível duas pessoas alugar a mesma casa, ou melhor, era impossível duas imobiliária tomar conta de uma única casa. Joshep e Robert não atenderam, aquilo estava deixando eles loucos, como podem ter cometido aquele erro?
— Nada. – O homem desligou o celular.
— Nada também, bom eu não vou fazer você sair e procurar um lugar para ficar, eu posso entregar um cobertor e um travesseiro e você fica na sala por essa noite.
— Pode ser. – Suspirou fundo. – Amanhã iremos resolver isso.
entregou para ele os cobertores e um travesseiro. O homem desceu novamente as escadas e se acomodou no sofá. A manhã surgiu com um solzinho fraco e a rua um pouco coberta pela a neve, o cheiro de café estava perfumando a casa juntamente de ovos mexidos e torada, colocou uma roupa aconchegante e desceu com seu celular na mão, ela ainda queria entender o que aconteceu.
— Bom dia, se você não se incomoda eu já preparei o café da manhã.
— Não, está tudo bem. Eu sou , depois que tudo se acalmou lembrei que não havia me apresentado. – Estendeu a mão.
— James. É verdade, mas iremos solucionar tudo. Você é daqui mesmo? – Se referiu a Europa.
— Não, sou do Brasil e você?
— Escócia. – Entregou a caneca para ela. – Eu consegui conversar com Robert, ele disse que iria vim aqui para conversamos.
— Eu ainda não falei com Joshep, farei isso após o café.
— Ok.
James a olhava discretamente, ela tinha uma beleza encantadora, seus olhos, os lábios bem desenhados com o gloss, suas curvas bem marcantes, era uma mulher muito atraente e maravilhosa, era como se fosse modelada pelo mar, de tão encantadora que era. Seria uma pena ter que sair da casa, pois por ele, James ficaria mais tempo admirando.
— Eu já volto. – Ela disse o despertando e apenas concordou com a cabeça. Foi bem rápido no telefone, McAvoy pode vê-la do lado de fora da casa, gesticulando com as mãos o que demonstrava que estava bem irritada com o problema, logo ela entrou dentro de casa. – Joshep já está a caminho também.
James sorriu para ela enquanto se servia de mais café puro. Aqueles olhos claros e o meio sorriso foi a carta certa para fazer o coração dela bater um pouquinho mais rápido, James era um estranho não fazia nem vinte e quatro horas que o conheceu. Chacoalhou suavemente sua cabeça e espantou os supostos pensamentos em sair com ele e conhecê-lo mais.
Por volta das dez horas, Robert e Joshep aparecerem na residência, ambos entraram com a mesma expressão de e Jay; Sentados no sofá eles discutiam o que havia acontecido e na verdade os dois hóspedes não esperavam pela a real verdade.
— Eu me atrapalhei. – Assumiu Robert. – Não esperava que a casa seria alugada afinal faz quase um ano que ela não saia do mercado, quando Joshep comentou que havia alugado uma casa eu não imaginei que seria essa, no mesmo dia não estávamos com sistema funcionando.
— Estava sendo anotado em papéis, eu havia colocado para ele do lado dele, mas meu irmão não a prestou atenção.
— Queria dizer que consigo outra casa, ou um hotel e devolver o dinheiro, entretanto por ser semana de natal não vai ser tão fácil assim, tudo já está ocupado.
— Isso é terrível, eu vim de muito longe só para descansar da correria do escritório, além de ser um presente da minha chefe. – se levantou. – O que fazemos? Você tem alguma ideia? – Questionou olhando para James que negou com a cabeça.
— Vocês podem ficar aqui, eu abaixo o valor do seu aluguel já que a da senhorita foi pago tudo de uma vez. – Robert deu a opção.
— O que você acha? – Dessa vez ele a questionou olhando para ela. – Voo para voltarmos para nossos países não vai ter, outro lugar acho impossível.
Dividir a casa com um estranho não era assim algo incrível de se dizer e muito menos de se aceitar, ela não conhecia nada dele, e sei lá vai se ele tinha um ritual maluco antes de dormir ou de tomar banho, entretanto não sabia da onde tirou tanta vontade conversar com ele a sós.
— Podemos conversar a sós?
— Sim. – Foram para a cozinha. – Pode dizer.
— Só tem um quarto aqui, e um único banheiro que é o da suíte, o cobertor é o de menos, o problema é onde vamos dormir.
— Não tenho passagem para Escócia infelizmente, eu vou ver se consigo um hotel, caso ao contrário, aqui continua sendo uma boa opção, o sofá é bem confortável.
— Ok então, mas qualquer coisa eu chamo a polícia.
— Fique a vontade, só entrarei lá para tomar um banho, eu uso o lavabo para outros afins.
James voltou para a sala enquanto tomava um copo d'água.
— Ficaremos aqui, acertamos tudo já.
— Muito bem, mais uma vez queria pedir desculpas pelo transtorno não era meu plano, nem de Joshep.
— Sem problemas, fica como um aprendizado. Até mais.
— Até senhorita e senhor McAvoy.
— Bom se você não se incomoda eu irei subir para tomar um banho e depois eu vejo se consigo um hotel.
— Está bem, vou comprar um pouco mais de comida.
— Leve esse dinheiro, não quero que você pague minha parte.
— Tem preferência? – Guardou o dinheiro na capinha como uma boa brasileira.
— Não, nada que seja fitness. – Eles riram.
pegou sua bolsa e saiu com um o cachecol da Lufa-Lufa pelas ruas de Chamonix. O lugar era tão encantador, no avião ela havia lido que a cidade é procurada mais pela a prática de esqui, além de fazer parte da junção da França, Suíça e Itália. Por um momento sentiu vontade de ir esquiar, queria aproveitar que estava naquele lugar frio, branquinho e magnífico.
Passou em um pequeno escritório de turismo onde havia algumas indicações de pontos para esquiar, pegou o papel depois de agradecer a orientação e foi fazer mais uma vez a pequena despesa para ela e agora seu mais novo colega de casa, James.

Mais tarde, James preparou o almoço para eles e comeram cada um em silêncio, sem trocar nem uma palavra, ainda era novidade para eles aquela ocasião. Porém Mcavoy foi o primeiro a quebrar aquele silêncio, ainda com o mesmo assunto daquela manhã.
— Eu não achei nenhum hotel, está complicado.
— James eu acho que está tudo bem a gente dividir a casa, falta pouco para o natal eu duvido que haverá uma casa ou hotel para você ficar.
— Não vai se incomodar mesmo? Eu não tenho problema em ceder e ir para outro lugar.
— Não está tranquilo, só quero colocar algumas regras. – Ele concordou enquanto comia. – Eu ainda tenho que colocar a árvore de natal com os enfeites, eu sou bem apaixonada por isso espero que não acha meio estranho.
— Então faz sentido ela não estar montada ainda. – Ele riu.
— Acho que o horário tranquilo para chegar em casa é às onze, se você não se importar.
— Acho ótimo. – Ele encostou na cadeira. – Não pode deixar a bota com neve no hall, isso é bem desnecessário.
— Está bem, até porque eu não deixo. – Sorriu. – E o aquecedor, a gente já mexeu nele umas, sei lá, quinze mil vezes? – Gargalhou.
— Precisamos achar uma temperatura boa para nós. – Levantou e segurou ela pela mão docemente. – Vem comigo. – Caminharam brevemente até o aquecedor, ele mexeu um pouco até uma determinada temperatura. – O que assim?
— É agradável. – Falou depois de alguns minutos. – E para você?
— Está ótimo.
— Ok, ninguém mais mexe nele. – Voltaram para a cozinha. – Irei esquiar hoje, sinta-se a vontade em casa, eu vi que há um pequeno closet no corredor, pode deixar suas malas e roupas por lá, mais fácil para você.
— Não havia percebido, irei levar mais tarde. Sabe esquiar?
— Negativo, estou indo aprender, na verdade quero vê se aprendo.
— Eu poderia ir com você, claro se não se importar.
— Talvez, sabe esquiar? – Fez ele rir.
— Sei, isso eu sei.
— Então vamos, eu vou sair daqui uma hora.
Ela disse saindo da cozinha deixando o homem lavar a louça. colocou as roupas mais quentes em cima da cama e deixou lá até o momento que fosse a hora de sair. James também fez o mesmo, porém havia levado para o lavabo, assim não invadia a privacidade da garota, a esperou sentado no sofá de frente para a lareira elétrica. Estava bem ansioso para sair com a garota, queria conhecê-la melhor, afinal iriam passar o natal juntos e talvez o ano novo.
— Pronta.
— Como é o nome do lugar que vamos?
— Eu deixo você escolher. – Entregou o panfleto. – Eu teria que questionar lá mesmo o melhor lugar para iniciantes.
— Vamos, eu te levo até uma montanha boa.
sorriu e seguiu o homem depois de colocar suas botas. Os dois foram conversando de assuntos banais até o teleférico.
— Pronta? – Estavam colocando os óculos de proteção.
— Eu não sei, é alto não?
— Tem montanhas mais altas que isso, se não quiser você fica aqui que eu desço.
— Não, eu vou.
— Muito bem...
McAvoy explicou calmamente para a garota, disse milhões de vezes que ele não a deixaria cair. olhou para aquela descida de neve e se perguntou por que teve que ter vontade de ir até lá e aprender a esquiar.
— Calma, não tenha pressa use os bastões para ir descendo. – Estava quase que ao lado dela.
— Isso é complicado.
olhou para o lado para conversar com o homem o que acabou causando um acidente, ela empurrou forte de mais o bastão contra a neve, ela desceu mais rápido perdendo o controle dos esquis; E o pior, não havia aprendido como parar nem passava em sua cabeça como poderia fazer aquilo. Tudo em sua volta passava como um borrão branco com leves pontinhos coloridos – que era as pessoas.
A cada momento ela ficava mais rápida e até mesmo acabou deixando os bastões para trás e sem saber o que fazer apenas fechou os olhos, a essa altura nem escutava mais a voz de James. Foi quando ela caiu, em cima de uma coisa fofa e um pouco desconfortado, abriu os olhos e viu realmente o que era aquela coisa fofa.
— Como você está? Sente alguma dor?
Ele não havia reparado do quão linda ela era, a beleza era bem nítida, mas não imaginava ser tanto. Ele poderia ficar olhando para aquele lábios, aqueles fios e aqueles olhos por um longo tempo. Os dois permaneceram naquela troca de olhares.
— Não, eu estou bem e com frio.
— Eu devia ter ido mais perto de você.
— Está tudo bem, eu não vou culpar você.
— Certeza que nada dói?
— Certeza, pode ficar calmo, eu só quero voltar para casa.
— Muito bem, então vamos. Eu te ajudo a levantar.
James estava sentido uma culpa gigante em seu coração, havia prometido que não deixaria ela cair, e no final, estava no chão e ainda precisaria ter a certeza se ela não machucou nada.


— Seu chocolate quente com marshmallow. – James entregou.
— Está bem melhor?
— Estou sim, eu só ralei um pouco meu joelho por conta do contato da calça, mas de resto estou bem.
— Bem perto do natal, eu devia ter tomado mais cuidado de você.
— Está tudo bem, acredite, você só vai ter que pegar os enfeites sozinhos, você sabe, estou um pouco dolorida.
— É para já.
De alguma forma ele queria compensar a besteira que havia feito.
— Pronto, do lado da lareira?
— Pode ser, ela é elétrica, ou você acha melhor em outro lugar?
— Sem problemas, eu fico atento a qualquer faísca, pronta?
— Bem mais do que pronta.
Era algo simples porém a melhor coisa que ela gostava de fazer, entretanto aquele momento estava tão diferente, por algumas horas James passou a ser uma pessoa que conhecia a anos. Para ele também era o mesmo, passou a ser uma velha conhecida, que conhecia todos os gostos e sonhos dele.
— Quer colocar a estrela?
— Pode fazer isso, eu sou baixinha. – Sorriu.
— Pronto. – E logo ligou as luzinhas.
— Eu sou muito apaixonada pelo o natal, eu não sei como consegue ser tão perfeito.
— Minha mãe sempre falou que o natal tem uma magia única, ele faz coisas estranhas acontecerem que no fim vemos que era a melhor coisa que devia ter acontecido. – Olhava para a árvore.
— Me pergunto, o que de estranho vai acontecer então. – Sentou-se ao chão.
— Houve um tempo que conheci um cara brasileiro, ele disse que sea é mar em português. – sorriu, ela sabia onde essa conversa ia chegar. – E o seu nome me lembra a palavra.
— Minha mãe sempre foi apaixonada pelo o mar, tanto que ela sempre morou perto do mar e quando ela descobriu que estava grávida de uma menina ela deu o nome de Mar-ina. – Pronunciou separadamente. – Por isso que é soa bem familiar.
— É um nome lindo, combina com você.
— Obrigada.
Se fazia apenas vinte e quatro horas – praticamente, que eles haviam se conhecido, mas o desejo de beijar aqueles lábios rosados, cantava alto em seus pensamentos. James se aproximou dela olhando fixamente para a íris dela, faltava apenas poucos minutos para poder sentir o sabor dos lábios da mulher quando o celular tocou e praticamente tudo foi por água abaixo.
— Eu preciso atender. – McAvoy se levantou.
— Meu Deus. – disse em um aliviou. Não queria beija-lo, não assim em apenas um dia conhecendo o rapaz. – Que loucura. – Riu consigo.
— Desculpe, era do trabalho.
— Sem problemas, eu vou preparar algo para jantarmos.
— Precisa de ajuda?
— Não. – Deu um meio sorriso.
— Ok, irei ao banho então. – Avisou pois o único banheiro era na suíte.
preparou um jantar básico, porém um maravilhoso que combinava com os pequenos flocos de neve caindo lá fora, imaginou que algo que os deixassem mais aquecidos seria perfeito. Quando terminou subiu as escadas pra poder trocar de blusa, como não estava acostumada dividir uma casa alugada com um hospede entrou sem bater na porta e ao olhar para a lareira James estava enfrente a ela terminando de abotoar a calça.
sentiu seu rosto esquentar e suas bochechas ficaram vermelhas, não sabia lidar com aquela situação. Ele estava apenas de calça e não podia deixar de olhar muito bem aquelas costas definidas iluminadas pelo o fogo sutil da lareira.
, eu não escutei você entrar. – Disse ao olhar por cima dos ombros.
— Desculpa, eu me esqueci que você estava aqui ainda.
— Sem problemas. – Colocou a blusa de manga comprida.
— Está pronto o jantar.
— Ok, irei ao banho então. – Avisou pois o único banheiro era na suíte.
preparou um jantar básico, porém um maravilhoso que combinava com os pequenos flocos de neve caindo lá fora, imaginou que algo que os deixassem mais aquecidos seria perfeito. Quando terminou subiu as escadas pra poder trocar de blusa, como não estava acostumada dividir uma casa alugada com um hóspede entrou sem bater na porta e ao olhar para a lareira James estava em frente a ela terminando de abotoar a calça.
sentiu seu rosto esquentar e suas bochechas ficaram vermelhas, não sabia lidar com aquela situação. Ele estava apenas de calça e não podia deixar de olhar muito bem aquelas costas definidas iluminadas pelo o fogo sutil da lareira.
, eu não escutei você entrar. – Disse ao olhar por cima dos ombros.
— Desculpa, eu me esqueci que você estava aqui ainda.
— Sem problemas. – Colocou a blusa de manga comprida.
— Está pronto o jantar. — Certo, logo eu desço. – Deixou um sorriso sexy nos lábios, afinal ele percebeu toda
a analise de .
havia até se esquecido da troca de blusa, ficou tão focada naquele corpo que por um tempo se esqueceu que logo o homem estaria junto a ela naquela mesa.
Entretanto, sua mente estava na décima imaginação com McAvoy, e isso incluía todos os cantos da casa. Era um pecado aquele escocês, um pecado que teria que se controlar para não cometê-lo.


E assim foi os dias, e James conversam, se conheciam mais e descobriram o que havia de igual; O mais engraçado era ver a expressão James contando sobre a Escócia, os olhos azuis brilhavam apenas em dizer o nome do lugar e sempre terminava as explicações com um “Você precisa ir lá”. E no fundo ela começou a pensar na hipótese, porque não? Mais uma viagem para seu passaporte, e dessa vez com o nome da Escócia.
Eles foram se aproximando mais, muitas vezes passavam horas conversando sentados e deitados na cama, e muitas vezes adormecia primeiro, houve uma noite que por vontade de poder tê-la mais perto, James se ajeitou ao seu lado e dormiu ao lado dela. Claro que para ela não desconfiar ele saia mais cedo e fingia que havia dormido no seu quarto improvisado.
Realmente aquela garota o conquistou de jeito.


Mesmo com o aquecedor ligado, aquela noite fazia muito frio, nem mesmo a lareira elétrica estava dando conta para aquecer James; O homem subiu as escadas com duas canecas de leite bem quentinho, bateu na porta depois de dar um pequeno jeito com as canecas e logo pôde ouvir um entre.
— Trouxe chocolate quente.
— Agradecida, o aquecedor da casa está ligado?
— Quase no máximo, você está bem agasalhada?
— Eu estou quase colocando roupa de passeio, e você?
— Estou levando, você se incomoda de ficar em frente a sua lareira? A da sala não está esquentando o máximo.
— Claro que não, mas precisa colocar mais lenha.
— Pegarei. – Caminhava até a porta.
— Não! – Ela quase gritou. – Você vai ficar doente, está muito frio lá fora, e a neve está espessa demais.
— Não se preocupe, eu volto logo, estou acostumado.
— James.
— Fique tranquila, tome conta do meu chocolate. – Entregou a ela e deu um beijo no canto da boca.
Rapidamente o McAvoy foi para a parte de trás ficou observando ele carregar aos pedaços de madeiras para dentro de casa, com uma quantidade de neve em sua roupa.
— Pronto. – Ele colocou o último pedaço de madeira e sentou-se na poltrona de dois lugares.
— Isso é ótimo, o quarto está tão aquecido. – Sentou-se ao lado dele. – Agradecida.
— Então, já está tudo pronto para a ceia?
— Todos os ingredientes já foram comprados só vou preparar amanhã.
— Ajudarei. – Passou o braço pela .
— Vai ficar aqui até o ano novo?
— Acho que sim e você?
— Vou. – Se ajeitou nele. – Eu só perguntei pois preciso saber se terei que fazer para mais de uma pessoa ou não.
— Então eu passo com você. – Afagava os fios da mulher.
— Certo, vou acrescentar mais ingrediente. – Sorriu.
Véspera da véspera de natal e os dois já estavam mais conectados do que muitos casais pelo o mundo a fora. Aquela noite realmente estava fazendo mais frio do que o normal, havia pego uma coberta para eles, que ficaram assistindo televisão da poltrona confortável.
E a neve só está a piorar, policiais e bombeiros pedem para que não esquiam e tomem cuidado ao sair de casa, a temperatura está caindo com mais rapidez, qualquer emergência nossos fiéis bombeiros estarão a postos para ajudá-lo. Uma nevasca está por vir, e terminará às onze horas da manhã do dia vinte e quatro.
— Inacreditável, nem na Escócia isso acontece.
— Teremos que ter muito cuidado então amanhã, as ruas vai estar um perigo.
— Vamos a pé. – Bocejou. – Vou colocar em algum filme da Netflix tem preferência?
— Tenho preferencia com a Vanessa.
Durante o filme, pegou no sono. James a pegou no colo com delicadeza e a levou até a cama, a cobrindo; Ele pensou por cinco longos minutos, não queria descer passaria frio, o quarto estava tão bem aconchegante que não queria sair dali tão cedo. Mesmo não sendo o certo e saindo do combinado, McAvoy tirou o casaco mais grosso e colocou na poltrona, e deitou-se ao lado dela.
Na manhã do dia vinte e quatro, acordou com a claridade da janela que havia esquecido de fechar, mas foi isso que chamou a atenção dela ao acordar, foi os braços envolvidos sobre ela; Ela sorriu acanhada, não imaginava que havia dormido no calor dos braços dele. não queria sair mais, queria ficar por um bom tempo.
— Bom dia. – Ele disse.
— Bom dia, por quanto tempo dormimos?
— Bastante, é quase dez horas. – Olhava o relógio de parede.
— Precisamos levantar, tenho que descongelar a comida.
— Calma. – A segurou. – Eu fiz isso, deixei você dormindo e depois voltei. – Acariciava o rosto dela. – Você tem mais um tempo livre.
E devagar ele encostou seus lábios, um beijo com desejo pela as duas partes. Realmente sua mãe sabia muito bem sobre o natal, entrar em uma casa alugada no domingo e descobrir que teria que dividir a mesma com uma brasileira era estranho, porém a melhor parte era ter conhecido ela e poder passar todos os momentos ao lado dela, podia ser muito precoce em dizer isso mas... James estava se apaixonando pela mulher.
— Vou tomar o café da manhã então.
— Claro, te espero lá embaixo.
foi sorrindo igual uma boba para o banheiro. Prendeu o cabelo em um coque e logo desceu com um casaco mediano e desceu as escadas devagar, James já havia terminado de colocar o café para ela.
— Aqui.
— Obrigada, vai me ajudar então? – Estava bem próxima dele.
— No que você precisar.
— Certo, você mexe no forno fazendo o favor. – Riu. – Pode parecer estranho mas eu tenho pavor de forno, e ajuda a cortar algumas coisas, nada de mais.
— Está bem, eu vou dar uma saída mas eu estou de volta antes das três.
— É bom, eu vi no celular que está para nevar mais.
— Mais? – Lavava a pouca louça. – Igual ontem?
— Similar, mas mesmo assim tome cuidado.
— Não se preocupe, estarei de volta sã e salvo. – A fez rir.

Antes das três, McAvoy já havia chego na casa e subido rapidamente para um banho, nem havia falado direito com a moça, a verdade é que ele estava um pouco estranho e misterioso como se estivesse escondido algo que havia feito.
— Baboseira minha, eu devo está imaginando coisas, afinal nem junto estamos. – Falou sozinha.
, no que precisa de ajuda? – James apareceu na cozinha.
— Pode ir cortando a cebola, eu vou terminar o doce aqui.
Ele ainda permanecia estranho, escondia algo dela e isso era nítido nos olhos azuis. Foi uma ceia simples, o chester bem temperado, um arroz com cenoura raladinha, salpicão pois era um dos pratos favoritos dela, James preparou uma torta de carne, já que era algo típico da sua família. Depois da ceia, McAvoy pegou o vinho e colocou no balde que havia deixado na sala, sentou-se ao lado dela e ficaram conversando e trocando carinho enquanto esperavam dar meia noite.
— Não achei que uma grande confusão se tornaria tão boa assim. – Ele comentou com um sorriso nos lábios.
— Acredite, nem eu, eu achei que iria ver mais desavenças, e que o fato de ter uma cama apenas nessa casa ia ser o maior problema.
— Foi muito bom, principalmente a parte de conhecer você, e passar todos esses dias ao seu lado, e esquiar também. – Riu. – Me perdoe mais uma vez sobre sua queda.
— Não tem problema, você amorteceu ela. É quase meia noite, vamos brindar. – Pegou as taças; James abriu o vinho e serviu ele e . – Que seja um natal cheio de amor, e sem confusões.
— Com muita luz, e seria muito egoísta pedir de presente ver você mais uma vez? – A puxou pela cintura.
— Essa parte é só com o destino. – Entrelaçou seus braços no pescoço dele. – Temos o ano novo ainda, e depois deixamos o destino nos encontrar novamente.
— Eu discordo, podemos mover alguns pauzinhos e fazer nosso encontro, só que dessa vez bem planejado.
mordiscou os lábios ao pensar na proposta do rapaz, era muita tentadora, ele era tentador.
— Nós vamos combinando, quando nossas feiras forem na mesma época a gente se encontra, eu anoto meu contato no seu celular, passo até o e-mail se for possível.
— Ok, vou me programar bem, e nós encontramos aqui ou em outro país.
— Desde que seja com você. – A beijou intensamente. – Espere aqui. – Bebericou o seu vinho e foi até a poltrona da sala. De dentro de seu casaco tirou uma pequena caixinha aveludada. – Para você.
— Jay, eu não comprei nada para você. – Colocou a taça vazia na mesinha de centro.
— Não há problema.
— Eu espero que goste.
Era um pequeno pingente de floco de neve em uma correntinha de prata, o mesmo estava com um pequeno diamante no centro do floco.
— É, eu não tenho palavras de dizer o quão lindo é, coloca em mim?
— Coloco. – tirou seu cabelo da nuca e deixou o mesmo colocar o colar. – É para você não se esquecer dessas férias. – Deu um beijo na nuca dela.
— Não tem como eu esquecer, principalmente de você.
E mais uma vez eles se beijaram sob o calor da lareira e as luzes da decoração de natal. e James estavam bem determinados em se encontrarem depois, não queriam ficar apenas na troca de mensagens e vídeo chamada. Naquela casa de natal, nasceu um amor entre, risos e até mesmo conversas sobre o tempo, tudo isso por um engano ao alugarem a casa.


Fim



Nota da autora: Ois, eu realmente tenho que parar de ter inspiração para fanfic de natal depois e durante o natal. kkk. Mas está ai mais uma fanfic com o James McAvoy, esse homem e lindo e maravilhoso. Espero que tenham gostado do tema e da fic.
Boas festas e um ano I-N-C-R-Í-V-E-L.
Realmente espero que tenham gostado da fanfic ❤
“Comentem o que acharam, obrigada pelo seu gostei, e nos vemos no próximo capítulo” – Alanzoka.

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